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  • Estudo de Harvard Revela Relação Entre Ambiente Tóxico e Turnover

    Estudo de Harvard Revela Relação Entre Ambiente Tóxico e Turnover

    Um estudo recente da Universidade de Harvard destacou a conexão entre ambientes de trabalho tóxicos e a alta rotatividade de funcionários. A pesquisa revela que líderes que sofreram traumas não tratados na infância tendem a ser mais reativos e intolerantes, criando um ambiente de trabalho estressante e improdutivo. Esse comportamento não apenas reduz a produtividade, mas também aumenta significativamente o turnover, ou seja, a rotatividade de funcionários.

    A especialista em neurociência Telma Abrahão tem se dedicado a promover práticas de liderança Neuroconsciente, que levam em consideração os traumas e o autoconhecimento. Segundo Abrahão, traumas no ambiente de trabalho, como conflitos, bullying e assédio, podem resultar em transtornos como ansiedade e depressão, impactando negativamente a performance das equipes.

    Pesquisas indicam que líderes com traumas não resolvidos são mais propensos a comportamentos explosivos e reativos. “Esse comportamento pode deteriorar a confiança e colaboração da equipe, aumentando os níveis de estresse no local de trabalho”, alerta Abrahão. Além disso, um relatório da McKinsey & Company mostra que 85% dos CEOs veem o medo de falhar, muitas vezes enraizado em traumas passados, como um obstáculo à inovação e ao crescimento.

    Abrahão enfatiza que o autoconhecimento é crucial para criar um ambiente de trabalho seguro e produtivo. Estudos sugerem que líderes que adotam uma abordagem Neuroconsciente podem aumentar a satisfação no trabalho, melhorar a performance dos funcionários e reduzir conflitos na equipe. “A implementação dessas práticas não é apenas uma questão de empatia, mas uma estratégia de negócios inteligente”, afirma a especialista.

    Para identificar e lidar com líderes tóxicos, é essencial reconhecer sinais de trauma, como comportamentos irritáveis ou agressivos. Abrahão recomenda criar um ambiente seguro para comunicação, onde os funcionários possam expressar suas preocupações sem medo de represálias. Oferecer recursos como serviços de saúde mental e programas de assistência ao colaborador também é fundamental.

    Abrahão sugere investir em treinamento contínuo para líderes, focando em práticas informadas sobre traumas e gestão emocional. “Desenvolver a alfabetização emocional e ensinar os líderes a gerenciar suas emoções de forma eficaz, especialmente em situações de crise, são passos essenciais para evitar que líderes se tornem uma fonte adicional de trauma para suas equipes”, conclui Telma Abrahão.

    A adoção de práticas de liderança Neuroconsciente pode transformar significativamente as relações no local de trabalho, promovendo um ambiente mais saudável, produtivo e inovador. Estudos como o da Universidade de Harvard sublinham a importância de abordar traumas e investir no autoconhecimento para reduzir a toxicidade e o turnover nas organizações.

  • Google volta atrás e mantém cookies de terceiros, trazendo alívio e frustração ao mercado publicitário

    Google volta atrás e mantém cookies de terceiros, trazendo alívio e frustração ao mercado publicitário

    Em uma reviravolta surpreendente, o Google anunciou no dia 22 de julho que não irá mais desativar os cookies de terceiros do Chrome, contrariando sua própria decisão divulgada repetidamente desde 2019. A mudança de posicionamento ocorre após anos de pressão do mercado publicitário, que temia o impacto negativo do fim dos cookies no sucesso das campanhas e na receita de milhões de empresas.

    Rafael Ataide, diretor de Data & Tech da agência full service Adtail, afirma que a reação ao anúncio tem sido um mix de sentimentos. “Há um certo alívio, já que muitos profissionais de marketing dependem dos cookies de terceiros para segmentação e eficácia de suas campanhas. Mas há também um sentimento de frustração, pois é um retrocesso nas iniciativas de proteção de dados”, declara.

    O Google planeja agora permitir que os rastreadores continuem em uso, prometendo desenvolver uma solução para o usuário decidir como será sua navegação, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil.

    Paralelamente, a bigtech segue com seu projeto Privacy Sandbox, uma iniciativa alternativa aos cookies que visa veicular anúncios programáticos sem revelar dados individuais. Apesar das críticas e desafios enfrentados, o projeto continua em fase de testes e busca aderência do mercado.

    Mesmo com a manutenção dos cookies, Rafael Ataide destaca que as estratégias e aprendizados desenvolvidos nos últimos anos para contornar um futuro sem eles ainda podem ser úteis. “Iniciativas de coleta de dados primários, fortalecimento do marketing orgânico e a necessidade de estratégias de marketing centradas no usuário continuarão em alta”, aponta.

    O diretor da Adtail ressalta que a privacidade de dados continua sendo um tema essencial para o marketing e a publicidade, e os profissionais da área devem se manter atentos. “Precisamos estar à frente das iniciativas que buscam o equilíbrio entre a proteção de dados e a viabilidade econômica das empresas. Mesmo com os cookies de terceiros ainda presentes, essa é uma jornada que não acaba aqui”, conclui.

  • Plataforma Laços do Agro Conecta Pequenos Produtores do Paraná ao Mercado Consumidor e Projeta Crescimento Sustentável

    Plataforma Laços do Agro Conecta Pequenos Produtores do Paraná ao Mercado Consumidor e Projeta Crescimento Sustentável

    A plataforma Laços do Agro, que conecta pequenos produtores de 50 cidades do Paraná ao mercado consumidor, acaba de completar dois anos de operação, destacando-se como uma ferramenta essencial para a integração de cooperativas e o estímulo ao crescimento sustentável dos pequenos produtores rurais. A iniciativa já vislumbra um faturamento milionário e melhorias significativas para o futuro.

    O agronegócio brasileiro, responsável por 21,1% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, é fortemente impulsionado pela agricultura familiar. Estima-se que 5% desse total tenha origem nas propriedades de pequenos empreendedores rurais, que fornecem hortaliças frescas, café moído e leite em garrafinhas. Dados da Agricultura Familiar e Cooperativismo reforçam o papel crucial desses pequenos agricultores na economia nacional.

    No Paraná, a plataforma Laços do Agro tem sido fundamental para conectar o campo ao mercado comprador. A iniciativa, que une produtores e cooperativas, encurta distâncias entre produção e compradores, facilitando a gestão de estoque, contratos de vendas e cronogramas de entrega.

    “O projeto da Laços do Agro tem alcançado excelentes resultados, com a participação de mais de 50 cidades e mais de 700 produtores que baixaram o aplicativo. Além disso, mais de 20 cooperativas estão utilizando as soluções oferecidas pela Laços do Agro para aprimorar a gestão do estoque de produção, dos contratos de vendas e do cronograma de entrega”, explica Leandro Scalabrin, CEO do grupo SWA, empresa de tecnologia com sede no Paraná, especializada em desenvolvimento de softwares.

    Para 2024, a Laços do Agro espera um faturamento superior a R$ 3 milhões, com a meta de alcançar 200 cooperativas e mais 20 mil produtores. “Estamos empenhados em aprimorar nossos painéis de indicadores para auxiliar os governos no desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a agricultura familiar. Com dados mais precisos e abrangentes, poderemos fornecer informações relevantes e atualizadas, permitindo que os governos tomem decisões mais assertivas e efetivas”, detalha Scalabrin.

    A Laços do Agro é uma plataforma acessível via celular que melhora a eficiência, transparência e comunicação entre produtores, cooperativas e técnicos em agricultura. Com recursos para gerenciar contratos de vendas, acompanhar cronogramas de entrega e controlar pagamentos, a plataforma permite identificar produtos já comercializados, possibilitando que agricultores interessados se manifestem para cultivá-los.

    “O layout claro e intuitivo permite que os trabalhadores visualizem com clareza suas datas de entrega planejadas e registrem cada etapa de suas atividades de produção. A plataforma também notifica a cooperativa sobre incidentes que possam afetar o cronograma de entregas”, conta Scalabrin.

    Os técnicos agrícolas, juntamente com representantes da Laços do Agro, agendam visitas, monitoram o cronograma de produção e atividades, geram relatórios de visitas individuais, rastreiam alocações contratuais e clientes, e recebem notificações imediatas sobre quaisquer incidentes na produção. Isso simplifica a gestão de todas as fases do processo produtivo.

    “Buscamos proporcionar uma venda garantida e empoderar os pequenos produtores, inserindo-os em mercados maiores. Queremos mostrar que não é necessário ser um produtor gigante para ter segurança na lavoura e alcançar bons resultados”, celebra Scalabrin.

    História de Empreendedorismo

    Leandro Scalabrin, filho de produtores rurais, viu na difícil situação enfrentada por sua família uma oportunidade de empreender e impulsionar o desenvolvimento da região onde morava, em Realeza, no Paraná. Com determinação e visão, ele iniciou um novo negócio que trouxe prosperidade para sua família e contribuiu para o crescimento econômico local.

    “Cada safra trazia os mesmos desafios: vamos vender? Qual será o preço? Como planejar? Mesmo que meus pais fossem pessoas simples, vindas do campo, sempre nos incentivaram, a mim e a meus irmãos, a estudar e aprender. Quando tive a oportunidade de ir para a cidade em busca de estudos, essas preocupações sempre tiravam meu sono”, explica Scalabrin.

    Com os estudos concluídos e atuação em tecnologia, Scalabrin procurou maneiras de transformar os problemas do campo em soluções. “Hoje, temos certeza de que a plataforma reúne vários pequenos produtores, os torna grandes, garante a qualidade do produto e a certeza de que o produtor rural vai comercializar cada pé de hortaliça”, destaca.

    A Laços do Agro continua a crescer e a se consolidar como uma ferramenta vital para a agricultura familiar no Paraná, promovendo a integração eficiente entre produtores e o mercado consumidor.

  • Frota própria X terceirizada: Dados revelam qual é mais vantajosa para as empresas

    Frota própria X terceirizada: Dados revelam qual é mais vantajosa para as empresas

    Economizar certamente é uma tarefa importante para todos, especialmente para empresas que precisam investir, planejar, equilibrar as finanças e manter um fundo emergencial. Sendo assim, para ter controle destas ações, é preciso certo rigor com as finanças e gastos, que são pontos mais observados por empresários de diversas companhias, especialmente as de pequeno e médio porte.

    Dentre estes gastos, podemos citar os custos em ter uma frota própria de veículos para utilização durante o expediente ou para transportar colaboradores no trajeto de ida e volta do trabalho ou em eventos e compromissos fora do ambiente corporativo.

    Segundo André Campos, CEO da For You Fleet, obter uma frota própria de veículos pode ser uma decisão estratégica importante. No entanto, é preciso avaliar criteriosamente os custos envolvidos, que segundo o executivo são:

    • Compra de Veículos: O investimento inicial na compra dos veículos pode ser significativo, especialmente se a frota for grande ou composta por veículos blindados ou equipados.
    • Taxas e Impostos: Incluem o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), taxas de licenciamento e emplacamento.
    • Manutenção e Reparos: Inclui manutenção preventiva (troca de óleo, pneus, etc.) e corretiva (reparos inesperados).
    • Seguros: Seguro obrigatório (DPVAT) e seguro contra danos, roubo e acidentes.
    • Depreciação: Perda de valor dos veículos ao longo do tempo.
    • Gestão de Frota: Salários de funcionários responsáveis pela gestão da frota, como gerentes de frota e motoristas.
    • Sistemas de Gestão: Investimento em software de gestão de frota para monitoramento e otimização da utilização dos veículos.
    • Documentação e Compliance: Custos associados à manutenção de registros, conformidade com regulamentações e auditorias terceirizadas.
    • Multas e Penalidades: Custos decorrentes de infrações de trânsito.

    “Ter uma frota própria pode oferecer vantagens como maior controle sobre a logística e utilização dos veículos. No entanto, é crucial realizar uma análise detalhada dos custos e benefícios, considerando outras alternativas, como por exemplo, a terceirização desta frota”, comenta.

    O posicionamento de André vai de encontro a dados da ABLA – Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis, que revelou que a terceirização de frotas pode gerar uma economia de até 47% para as empresas, que mensalmente podem ter gastos em torno de R$ 2 mil para cada veículo, dependendo do modelo, e sem contar as burocracias com documentação, emplacamento, seguros e gestão de multas.

    Neste ponto, André lista algumas vantagens que as empresas de diferentes portes e segmentos podem obter ao aderir ao serviço:

    • Compra: Investimento da locadora (empresa foca no Core Business)
    • Taxas e impostos: Todo o processo é gerido pela locadora
    • Manutenção e reparos: Responsabilidade da locadora com ponto focal na empresa
    • Seguros: Gestão de todo processo pela locadora, incluindo carro reserva
    • Atendimento: Concierge 24 horas por dia e 7 dias por semana
    • Depreciação: Não há depreciação. Após o período estipulado em contrato, o cliente pode trocar de carro
    • Gestão: Toda a gestão, incluindo de documentação e multas, é feita pela locadora.

    “Estima-se que a economia com manutenção possa variar de 15% a 30%, dependendo do tipo de veículo e da intensidade de uso. Sendo assim, dentro da eterna necessidade corporativa de fazer mais com menos, a terceirização de frotas tem sido uma estratégia utilizada pelas companhias para otimizar os custos do negócio sem abrir mão do conforto de ter os veículos à disposição. Além disso, ao deixarem de fazer a gestão desses automóveis, os colaboradores da organização têm mais tempo para se dedicar aos negócios da empresa”, finaliza o executivo.

  • PMEs online movimentam R$ 1 bilhão em vendas no Dia dos Pais

    PMEs online movimentam R$ 1 bilhão em vendas no Dia dos Pais

    O Dia dos Pais abre o calendário de datas especiais do comércio no segundo semestre com expectativas de bons resultados entre Pequenos e Médios Empreendedores (PMEs) que operam lojas virtuais. No ecossistema de soluções digitais, LWSA, que reúne empresas com soluções para e-commerce, os lojistas chegaram a movimentar quase R$ 1 bilhão, entre os meses de julho e agosto de 2023.

    O total, 6,7% maior que o aferido pela companhia em 2022 corresponde ao GMV em transações registradas pelas plataformas Tray e Bagy, que oferecem soluções para PMEs online, como criação de sites, integração com marketplaces, marketing, entre outros serviços, para operação de um e-commerce ou loja virtual. 

    O desempenho é maior que o volume geral de vendas do comércio no Dia dos Pais de 2023 que, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cresceu 2%. Para este ano, a estimativa da CNC é de que as vendas no período cresçam 4,7%. 

    Entre as categorias de produtos mais vendidas no período estão artigos de autopeças e ferramentas, roupas e calçados, acessórios, joias e eletroeletrônicos.  Segundo Thiago Mazeto, diretor da Tray, plataforma que oferece soluções de e-commerce como criação de lojas virtuais, marketing e integração com marketplaces, o Dia dos Pais é uma data importante porque mede a temperatura de como serão as vendas e desempenho do setor no segundo semestre.

    Além disso, é uma grande oportunidade para os empreendedores apostarem em promoções, criações de kits, entre outras iniciativas, para aquecerem suas vendas. “É uma data fundamental para sentirmos a temperatura do setor para o restante do ano e uma oportunidade de ouro para o lojista atrair o consumidor e alavancar suas vendas”, afirma. 

    Demanda logística aumenta

    As vendas maiores também impactam no crescimento da demanda por serviços logísticos pelas PMEs. O Melhor Envio, integrador de fretes que atende segmentos do e-commerce, registrou um aumento de 7,6% nos meses de julho e agosto de 2023, quando foram enviadas 130 milhões de encomendas, por intermédio da plataforma. 

    “Com diversos fornecedores, a plataforma permite ao empreendedor ofertar opções de frete atrativas para o cliente e sabemos que isso é importante porque o frete é um dos principais fatores de decisão de compra do consumidor”, explica Vanessa Bianculli, gerente de Marketing do Melhor Envio. 

    Cartão de crédito e Pix são mais utilizados

    O cartão de crédito segue sendo o meio de pagamento mais utilizado, por permitir parcelamento, mas há um crescimento das operações com Pix. “O consumidor sempre busca conveniência e facilidade e, ao se deparar com formas de pagamentos confusas ou que o transferem para outras páginas, ele pode acabar desistindo da compra”, explica Monisi Costa, diretora de Payments & Banking da Vindi. De acordo com ela, oferecer uma ampla gama de opções de pagamento que atenda às diversas preferências dos clientes reduz a taxa de abandono, quando o produto é deixado no carrinho virtual, sem que a compra seja concluída.

  • Mulheres negras continuam solitárias em suas lideranças

    Mulheres negras continuam solitárias em suas lideranças

    Cerca de 57% de mulheres dizem ser a única liderança negra feminina onde trabalham. É o que aponta a 4ª edição da pesquisa Mulheres Negras na Liderança, desenvolvida pela 99jobs, em parceria com o Pacto Global da ONU – Rede Brasil.

    A pesquisa também revelou que mulheres continuam sendo lideradas predominantemente por homens sem muitos sinais de evolução em comparação aos resultados das outras edições da pesquisa. Entre as entrevistadas, 70% dizem ser chefiadas por homens 60% afirmam trabalhar em uma empresa presidida por homens. Ao tratar sobre a trajetória de carreira, 72% apontaram ter tido mais líderes homens versus 28% líderes mulheres.

    Atitudes incisivas para mais aceitação

    Das respondentes, 73% disseram ter passado a falar mais alto, serem mais incisivas, em busca de mais credibilidade ou aceitação no mercado. Já 48% contam ter aberto mão de algum sonho ou valor para se tornarem líderes.

    Quase a totalidade, 96%, destaca que ainda existe preconceito em colocar mulheres em posições de liderança, sendo o racismo estrutural e o machismo institucional os principais pontos de dificuldade percebidos.

    Entre elas, 43% se sentem mais à vontade e com mais abertura quando lideradas por outras mulheres; 94% acreditam que a presença de uma mulher negra na liderança abre portas e incentiva outras mulheres a chegarem nessa posição, e 80% contam que as mulheres que as criaram foram inspirações para que se tornassem uma líder.

    Dificuldades na trajetória para a liderança

    Segundo as entrevistadas, as principais dificuldades encontradas no caminho até o cargo de liderança são:

    • 52% Racismo estrutural
    • 48% Machismo institucional
    • 43% Conciliar objetivos com atividades pessoais
    • 34% Acesso à experiências 
    • 30% Conciliar objetivos com atividades familiares
    • Outros itens da lista de opções: Xenofobia, Capacitismo, LGBTQIA+fobia, acesso a experiências, acesso à educação, questões de saúde pessoal.

    Fatores que ajudaram a chegar ao cargo de liderança?

    • 50% Muito tempo de experiência no mercado
    • 47% Qualificação acadêmica
    • 30% Indicação profissional
    • 28% Mentoras ou mentores
    • 11% Universidade de primeira linha
    • Outros itens da lista de opções: estudo ou trabalho no exterior, influência familiar, cara de pau, apoio de pessoas brancas, mudança de empresa, ter diretora mulher, conhecimentos de diversidade e inclusão, autodidatismo, apoio de colegas e aliados, resultados e competência.

    “As mulheres negras são uma representação minoritária em cadeiras de liderança. Há diversos atravessamentos estruturais que impedem esse crescimento e a conquista de postos ocupados, até então, majoritariamente por homens. Os resultados da pesquisa são cruciais para a construção de iniciativas efetivas que promovam a ruptura desse cenário”, destaca Priscila Salgado, diretora de Diversidade e Inclusão da 99jobs e responsável pelo levantamento.

    “A pesquisa nos traz dados alarmantes, mas que, infelizmente, também não são surpreendentes. O cenário entre as lideranças negras no mundo corporativo ainda precisa de muita atenção, iniciativas dedicadas e de longo prazo, para que possamos revertes esses números. Ouvir essas líderes para mapear as ausências, as dores, a solidão delas, é o primeiro passo que está sendo dado quando nos propusemos a escutá-las. Mas a caminhada é longa mesmo”, explica Verônica Vassalo, Gerente de Diversidade, Equidade e Inclusão no Pacto Global da ONU – Rede Brasil, que apoia a realização da pesquisa.

    Amostra: a pesquisa foi realizada com 331 mulheres negras, entre 25 e 44 anos, que ocupam cargos de Coordenadora (28%), Gerente (28%), Supervisão (12%); 9% (Diretora); 7% (Líder); 2% (C-Level); e 1% (Conselheira). Das respondentes, 13% são fundadoras de sua própria empresa. Grau de escolaridade entre pós-graduação/MBA (41%), Mestrado (10%) e Doutorado completos (2%). Principais setores assinalados: Terceiro setor 12%, Varejo e Comércio 12%, Sociais e Educação 9%, Serviços 8% e Saúde 8%.

  • 6 em cada 10 consumidores pagariam mais caro em marcas seguras, revela pesquisa da Serasa Experian

    6 em cada 10 consumidores pagariam mais caro em marcas seguras, revela pesquisa da Serasa Experian

    Uma pesquisa dedicada a compreender as preferências dos consumidores em meio digital revelou que 86% dos entrevistados afirmam que sempre ou geralmente escolhem comprar de marcas que julgam seguras e 62% são propensos a pagar mais caro por produtos de empresas que proporcionem segurança on-line e reduzam o risco de fraudes. O levantamento foi realizado pela Serasa Experian, datatech líder em soluções de inteligência para análise de riscos e oportunidades, com foco nas jornadas de crédito, autenticação e prevenção à fraude.

    A preferência por marcas mais seguras é uma reação a outro fato: a preocupação com fraudes, realidade de 71% dos entrevistados. “Esses números refletem uma tendência crescente de conscientização sobre segurança cibernética entre os consumidores, reforçando que a confiança é um fator significativo na decisão de compra. Além disso, destaca a importância de uma infraestrutura robusta de segurança on-line. As empresas devem investir em tecnologias de proteção em camadas avançadas e práticas transparentes de privacidade para atender às expectativas dos consumidores e fortalecer sua posição no mercado”, analisa o Diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude, Caio Rocha.

    “Isso mostra uma maior conscientização sobre segurança digital e indica que a confiança é essencial na hora de comprar. A presença de uma sólida segurança on-line também é crucial. Para alinhar-se às expectativas do consumidor e reforçar sua competitividade, as empresas precisam de medidas de segurança cibernética eficazes e de políticas claras de privacidade”, comenta Caio Rocha, Diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude.

    Comportamento on-line

    O estudo indicou, ainda, que existem 13 atividades mais comuns em ambientes on-line, das quais nove envolvem transações financeiras. E os métodos mais utilizados para os pagamentos são cartão de crédito (79%) e Pix (69%). Confira os dados completos nos gráficos a seguir:

    Segurança de dados pessoais, documentos digitais e físicos

    A pesquisa também registrou um dado preocupante: 21% dos respondentes declararam que já emprestaram seus dados pessoais para terceiros, seja para fazer uma compra on-line, abrir uma conta em banco ou conseguir empréstimo. Outro dado mostra que 14% dos respondentes declararam que já tiveram seus documentos físicos roubados ou perdidos, dos quais 4% foram usados em fraudes.

    “Emprestar dados a terceiros é uma atitude alarmante e destaca a necessidade de uma conscientização maior sobre os riscos associados a essa prática. De um lado, as instituições devem implementar medidas robustas de segurança e autenticação, mas do outro, é essencial que os usuários entendam os riscos dessa conduta e as melhores práticas para proteger suas identidades on-line e off-line. A segurança de dados não é apenas uma responsabilidade individual, mas uma questão coletiva que exige ação e atenção constantes”, alerta Caio.

    Como os consumidores se protegem?

    Quando perguntados sobre como se protegem em transações digitais, “ter senhas fortes” e “evitar abrir links ou arquivos em apps de mensagem” foram as opções mais escolhidas pelos respondentes. Veja o ranking completo das medidas mais comuns para evitar cair em golpes em ambientes digitais:

    Mais dados: golpes mais comuns

    Outras informações da pesquisa mostram que o tipo de golpe mais recorrente relatado pelos entrevistados foi o de “uso de cartões de crédito por terceiros ou cartão falsificado” (39%). Veja, no gráfico a seguir, o detalhamento de modalidades de fraude que os entrevistados mais foram vítimas:

    Metodologia

    Participaram da entrevista 804 pessoas físicas. Com margem de erro de 3,5% e intervalo de confiança de 95%, a pesquisa foi aplicada via painel on-line em novembro de 2023 e buscou entender o perfil das pessoas vítimas de fraude e seu sentimento em relação aos golpes.

    O perfil dos respondentes revelou que 51% eram homens e 49% mulheres, das classes sociais B (50%), C (32%) e A (18%). O local de moradia de 41% dos participantes é em Capital, 33% no interior do estado e 26% em regiões metropolitanas. Em relação às regiões, 45% dos entrevistados são da região Sudeste, 26% da Nordeste, 15% da Sul, 8% da Norte e 7% da Centro-Oeste.

    A média de idade dos respondentes foi de 39 anos, e o detalhamento revela 26% com 50 anos ou mais, 22% de 30 a 39 anos, 20% de 18 a 24, 19% de 40 a 49 e 13% de 25 a 29 anos.

  • CEO da Alphacode Revela Estratégias Cruciais para o Sucesso de Aplicativos no Brasil

    CEO da Alphacode Revela Estratégias Cruciais para o Sucesso de Aplicativos no Brasil

    Com o Brasil figurando entre os cinco países que mais baixam aplicativos, Rafael Franco, CEO da Alphacode, compartilha insights sobre como desenvolver soluções que se destacam entre os usuários. O mercado de aplicativos no Brasil tem experimentado um crescimento significativo, com o país registrando um aumento anual de 20% em downloads de aplicativos, alcançando a marca de 10 bilhões de apps baixados em 2023, segundo o relatório da App Annie.

    Rafael Franco, à frente da Alphacode, empresa responsável pelo desenvolvimento de aplicativos para marcas como Habib’s, Madero e TV Band, destaca que o sucesso de um aplicativo vai muito além de uma ideia genial ou da tecnologia utilizada. “É o resultado de uma execução meticulosa, adaptabilidade constante e uma equipe dedicada. É preciso entender as necessidades dos usuários e entregar soluções práticas e eficientes. A tecnologia é uma ferramenta poderosa, mas é a combinação de esforço humano e estratégia bem definida que realmente faz a diferença”, explica Franco.

    Seis Fatores Essenciais para o Sucesso de um Aplicativo

    1. Comprometimento e Esforço Contínuo: Desenvolver um aplicativo bem-sucedido exige dedicação constante em todas as etapas, desde a concepção até a manutenção.
    2. Plano de Negócios Sólido: Um plano de negócios bem estruturado, que inclua estratégias de monetização, análise de mercado e um modelo claro de crescimento, é crucial para a prosperidade do aplicativo.
    3. Resolução de Problemas Reais: O sucesso de um aplicativo está diretamente ligado à sua capacidade de resolver problemas reais enfrentados pelos usuários. Identificar essas necessidades e criar soluções eficientes é fundamental.
    4. Paciência e Persistência: O caminho para o sucesso é longo e repleto de desafios. Paciência e persistência são virtudes indispensáveis para superar obstáculos e alcançar os objetivos desejados.
    5. Agilidade e Adaptabilidade: O mercado de aplicativos é dinâmico e em constante evolução. A capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças e feedbacks dos usuários é um diferencial importante.
    6. Monitoramento Constante: Avaliar continuamente o desempenho e a satisfação do usuário é essencial para implementar melhorias necessárias e garantir a relevância do aplicativo no mercado.

    O desenvolvimento de um aplicativo de sucesso requer mais do que apenas uma boa ideia e tecnologia de ponta. “Uma abordagem estratégica, que envolva planejamento detalhado, comprometimento contínuo e a capacidade de se adaptar às demandas do mercado é fundamental. O verdadeiro diferencial para garantir relevância e longevidade nas lojas de aplicativos está na execução eficiente e na inovação contínua”, conclui Franco.

    Com o mercado de aplicativos em rápido crescimento no Brasil, seguir essas diretrizes pode ser a chave para criar soluções que realmente se destacam e atendem às necessidades dos usuários. A Alphacode, sob a liderança de Rafael Franco, continua a exemplificar como a combinação de estratégia, tecnologia e esforço humano pode levar ao sucesso no competitivo mercado de aplicativos.

  • Grupo P4C Anuncia Aquisição da The Alfred e Previsão de Crescimento de 30% no Faturamento

    Grupo P4C Anuncia Aquisição da The Alfred e Previsão de Crescimento de 30% no Faturamento

    O Grupo P4C, holding de empresas que inclui a agência de marketing digital Yooper e a SERI.E Design, anuncia a aquisição da The Alfred, especializada no desenvolvimento de soluções VTEX para grandes e-commerces, como nova membro da holding. Agora, o Grupo atende mais de 150 clientes, entre eles marcas como Stanley, We Pink, Sicredi, Grupo Lupo, Arezzo, Embelleze, Prudence, Unimed, CVC Corp, entre outros.

    De acordo com Leandro Gorzoni, Presidente do Conselho da P4C, a decisão de formalizar a aquisição da The Alfred foi impulsionada pela necessidade crescente de unir expertises em projetos de grande porte, onde a sinergia entre as empresas do grupo já se mostrou essencial.

    “A SERI.E, a Yooper e a The Alfred já vinham colaborando com sucesso em diversos clientes de grande porte nos últimos dois anos. A integração oficial da nova empresa ao nosso grupo é um passo natural para garantir a continuidade e o aumento da qualidade dos serviços prestados,” explica.

    “Com a criação do Grupo P4C, estamos prontos para abraçar novas oportunidades e crescer de maneira estratégica e organizada. A aquisição da The Alfred é um passo importante para consolidar nossa posição no mercado e oferecer soluções completas aos nossos clientes”, acrescenta Gorzoni.

    O Grupo P4C inclui outros sócios além de Leandro, como José Parelho, que ocupa a cadeira de CFO, Rodrigo Friano como COO e Rodrigo Augusto, fundador da SERI.E Design, como CBO. Agora, com a aquisição, Alfredo Vila Chã, fundador da The Alfred, assume a cadeira de sócio e CTO da SERI.E Design e será responsável por conduzir a operação da empresa.

    One Stop Shop

    O primeiro movimento pós aquisição é a integração da The Alfred à SERI.E Design em uma fusão estratégica que visa fortalecer a posição do grupo no mercado e consolidar seu objetivo de se tornar o MVP (Most Valuable Partner) no quadrante VTEX até 2025. Este é um primeiro movimento da holding que visa se posicionar como one stop shop no segmento de digital para grandes marcas. “O mercado enterprise apresenta desafios complexos que demandam uma diversidade grande de expertise. Estamos reunindo as melhores mentes e tecnologias e disponibilizando a solução completa para o mercado”, finaliza.  

  • Inner AI Lança Llama 3.1 no Brasil

    Inner AI Lança Llama 3.1 no Brasil

    Na última terça-feira, 23 de julho, a Inner AI se destacou no cenário de tecnologia ao se tornar a primeira startup brasileira a disponibilizar o modelo de inteligência artificial generativa Llama 3.1, desenvolvido pela Meta. O lançamento ocorreu no mesmo dia em que a Meta apresentou oficialmente a nova versão de seu modelo, que visa competir diretamente com o ChatGPT da OpenAI.

    Contexto Internacional

    A Meta, liderada por Mark Zuckerberg, anunciou que o Llama 3.1 inicialmente estaria disponível apenas nos Estados Unidos, com planos de expansão para outros países da América Latina, como Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru. No entanto, o Brasil não estava incluído nessa lista inicial devido a questões regulatórias. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) rejeitou a nova política de privacidade da Meta, que utilizava dados de usuários para aprimorar seu sistema de IA, alegando violações à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

    Desafiando as limitações impostas pela ANPD, a Inner AI anunciou a integração do Llama 3.1 em sua plataforma, tornando-se a primeira empresa no Brasil a oferecer essa tecnologia de ponta. Pedro Salles, co-fundador e CEO da Inner AI, explicou como a startup conseguiu essa façanha. “Os modelos da Meta, incluindo o Llama 3.1, são Open Source. Isso permite que qualquer pessoa baixe e rode o modelo em um servidor próprio”, afirmou Salles.

    A Inner AI utilizou suas próprias GPUs e infraestrutura avançada para operar o Llama 3.1, oferecendo o modelo a seus usuários no Brasil. “É um risco grande a população depender de um fabricante único de modelo de IA, e a Inner visa juntar o melhor do que cada modelo de IA tem de melhor. A Meta fez uma contribuição incrível de código aberto e para esse futuro que estamos construindo”, destacou o CEO.

    A iniciativa da Inner AI não só coloca a startup na vanguarda da tecnologia de IA no Brasil, mas também abre caminho para uma maior diversidade e independência no uso de modelos de inteligência artificial no país. A medida promete beneficiar empresas e desenvolvedores que buscam soluções inovadoras e personalizadas para suas necessidades de criação de conteúdo e outras aplicações.

    Com essa ação, a Inner AI reafirma seu compromisso com a inovação e a democratização da tecnologia, ao mesmo tempo em que se posiciona como um player relevante no competitivo mercado de inteligência artificial.