Author: E-Commerce Uptate

  • Cinco características de um site que causa boa impressão em quem está navegando

    Cinco características de um site que causa boa impressão em quem está navegando

    A atuação em redes sociais costuma ser entendida como o principal caminho (senão único) para uma marca ser reconhecida na internet. Não é bem assim. Desenvolver um site de alta performance e investir no tráfego pago são medidas indispensáveis para que uma empresa consiga chegar ao seu público pela internet.

    É o que explica o especialista Fabiano Quirino, CEO da Agk.Medical, agência de marketing direcionada a serviços e negócios na área de saúde. Em sua avaliação, ao dispor de um site bem elaborado e mantido, a empresa transfere o profissionalismo e a credibilidade da vida real para o universo digital, gerando Autoridade Digital.

    O tráfego pago vem para impulsionar a visibilidade do site. A estratégia é, inclusive, recomendada pelo Sebrae em materiais de orientação a pequenas e médias empresas. As plataformas mais utilizadas para publicar anúncios são Google Ads, YouTube Ads, Facebook Ads, Instagram Ads, LinkedIn Ads e TikTok Ads Manager.

    Todavia, não é o mero investimento em anúncios, por si só, que vai garantir acesso e, principalmente, permanência no site da empresa. “O site precisa ter conteúdo relevante, ter fácil navegabilidade para que o usuário possa encontrar o que busca, ser atraído pelo que a marca oferece”, sublinha Fabiano Quirino. “A geração de autoridade digital é fortemente influenciada pelo site de alta performance, e é por meio dele que o público acessa, de forma sistemática, todos os dados e informações”. 

    Nesse sentido, em conjunto com o time da Agk.Medical, o especialista cita cinco características que tornam um site eficiente e, portanto, são capazes de causar uma boa impressão em quem está navegando:

    1. Ter visual harmônico e moderno, com imagens de alta qualidade;
    2. Alta velocidade no carregamento da página;
    3. Fácil de navegar, com conteúdos relevantes e menus interativos;
    4. Ser totalmente responsivo, projetado para se adaptar a qualquer tipo de resolução do equipamento (notebook, celular, desktop), sem distorções;
    5. Passar por atualização e manutenção de segurança e backups, com a inclusão de novos elementos e conteúdos.

    Com características como essas, o site de alta performance transmite modernidade, humanização e credibilidade. “O site deve refletir, no ambiente digital, os valores da marca estabelecidos no ambiente físico”, acrescenta o especialista.

    Outro ponto fundamental é garantir a presença do site nos mecanismos de busca. Além de investir em anúncios, é essencial que o conteúdo seja elaborado levando em consideração os requisitos de SEO (Search Engine Optimization).

    “Hoje, oferecemos a especialistas da área da saúde nossa Consultoria em Autoridade Digital. Analisamos o cenário atual e onde ele deseja chegar. Com as metas definidas, traçamos o plano para ele conquistar a sua Autoridade Digital e conseguir chegar à sua meta no menor tempo possível, através de estratégias de anúncios on-line, que levam ao seu site de alta performance, onde o paciente se identifica com o especialista e agenda sua primeira consulta. Oferecemos também suporte de inteligência comercial com ferramentas de última geração, para que a equipe do especialista consiga converter e reter cada vez melhor os novos pacientes que chegam”, sublinha o profissional da Agk.Medical.

    No portfólio, estão sites criados para profissionais e clínicas médicas de várias partes do país, como Dr. Rodrigo Foronda, Glauce Cardoso Ubeid, Dr. Bruno Müzel, Dr. Luiz Venturini, Dra. Bruna Sanchis, Dr. Cristóvão Silva, Dra. Daniela Gracioli, Clínica Sanches e Fukubara, entre os mais de 100 sites criados pela Agk.Medical.

  • Produtores rurais brasileiros migram para compras online na hora de adquirir insumos agrícolas

    Produtores rurais brasileiros migram para compras online na hora de adquirir insumos agrícolas

    A digitalização está transformando diversos setores da economia brasileira, e a agricultura não é exceção. Cada vez mais, produtores rurais estão migrando para plataformas online para cotar, comprar e pagar por seus insumos agrícolas, buscando maior comodidade, agilidade e economia. Essa mudança de comportamento, antes comum apenas no varejo, vem ganhando força no campo e impulsionando a adoção de novas tecnologias.

    “A adoção de plataformas online para comercialização de insumos agrícolas ainda está em seus estágios iniciais, mas a tendência é de crescimento acelerado nos próximos anos. Com a crescente familiarização dos produtores rurais com as novas tecnologias e os benefícios que elas oferecem, a digitalização do agronegócio brasileiro deve se intensificar ainda mais”, comenta Ivan Moreno, CEO da Orbia.

    Experiências positivas impulsionam essa mudança de comportamento

    Um dos exemplos dessa mudança no comportamento e adoção das compras online é o caso do Renato Scariote, produtor de soja e milho no Mato Grosso, cuja família cultiva essas culturas há mais de 40 anos. Através da Orbia, ele já realizou compras de inseticidas para sua lavoura, serviços de mapeamento de fertilidade e nematoides no solo e elogia a variedade de produtos na plataforma. “A ferramenta é excelente, e te dá uma gama muito grande de produtos e serviços com a possibilidade de negociar, algo que às vezes acabamos não fazendo nas compras presenciais”, afirma Scariote.

    Outro exemplo é o de Iara Aparecida Kirsch, produtora rural em São Francisco de Paulo, Rio Grande do Sul. Ela também já compra insumos online e destaca a economia e a agilidade como os principais benefícios. “Consigo preços melhores para a minha lavoura no ambiente digital”, explica Kirsch. “Já comprei na Orbia adubo solar e até mesmo um fungicida excelente para inibir pinta nas verduras.” 

    Para ela, a compra online oferece praticidade e rapidez, desde a pesquisa até a entrega dos produtos na propriedade. “Opto pelas compras online pela agilidade no atendimento e chegada dos produtos até a minha lavoura que são mais rápidas que pelos meios convencionais”, ressalta a produtora.

    Escassez do crédito rural também aumenta comercialização online

    A escassez do crédito rural também vem impulsionando a comercialização de insumos no universo digital. Somente em 2023, a demanda por financiamento agrícola do Brasil foi de R$800 bilhões, segundo dados do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária). 

    Por este motivo, a antecipação de recebíveis, em especial em formato digital, tem se tornado um recurso valioso para a cadeia agrícola, uma vez que nesta modalidade, o produtor consegue aumentar o fluxo de caixa e a capacidade de produção, ao mesmo tempo em que realiza o pagamento dos insumos de forma muito mais prática, rápida e segura. 

    “A cessão de recebíveis de forma 100% online vem transformando a maneira como os distribuidores de insumos agrícolas gerenciam suas transações com os produtores rurais. Com a iniciativa, os distribuidores podem entregar os insumos adquiridos aos produtores rurais, eliminando os atrasos e os riscos associados aos métodos de pagamentos tradicionais. Essa modalidade beneficia o produtor rural, que passa a ter a possibilidade de fazer esse pagamento sem burocracia”, conta o CEO da Orbia, que também oferece essa possibilidade de antecipação de recebíveis em sua plataforma, por meio do Orbia Pag.

    Diferentemente do tradicional Barter – pagamento pelo insumo sem intermediação monetária e feita por meio dos grãos na pós-colheita – nesta modalidade, produtores rurais de qualquer localidade podem ter acesso imediato ao limite, caso possuam cadastro na plataforma da Orbia e sejam pré-aprovados, de acordo com a avaliação da empresa e dos bureaus de crédito. “Além de facilitar o acesso ao crédito, com o Orbia Pag, o produtor rural tem mais flexibilidade na hora de pagar suas compras em um período de até 12 meses. Isso traz alívio aos produtores sobre as obrigações de retorno da safra, ao mesmo tempo em que a transação não oferece risco ao distribuidor“, conta Moreno. 

    Lançado em março de 2023, o Orbia Pag vem crescendo mês a mês desde o seu lançamento. “A migração para comercialização online dos insumos agrícolas traz diversos benefícios para os produtores rurais que vão desde à comodidade, agilidade e maior variedade de produtos, até economia e acesso ao crédito, algo essencial para o agricultor no momento atual”, enfatiza Moreno.

    A preocupação com os recursos financeiros vai além e também movimenta a busca por retorno dos investimentos realizados na lavoura. “Sabemos que os investimentos em insumos agrícolas possuem alto valor agregado e por isso, buscamos meios de retornar esses investimentos aos agricultores por meio de programas de benefícios, como o Cashback, por exemplo”.

    Na prática, o produtor recebe parte do valor de suas compras de volta na forma de Cashback, que pode ser usado para novas aquisições na plataforma, como  a compra de insumos agrícolas, ou até mesmo para acumular pontos e trocar por diversos benefícios. Atualmente, essa modalidade está disponível para clientes Impulso Bayer.

    Agro 5.0 e uma nova experiência ao consumidor na plataforma da Orbia

    Completando cinco anos de atuação neste mês de junho, a Orbia tem como meta apresentar, ainda no segundo semestre deste ano, uma nova versão da plataforma para seus clientes e parceiros, visando aprimorar a experiência do produtor no ambiente digital. “Queremos oferecer uma vivência nova para os clientes e parceiros atuais e futuros, e estamos trabalhando fortemente para isso. Queremos nos tornar um parceiro cada vez mais estratégico dos produtores rurais, auxiliando-os a alcançar seus objetivos de forma mais eficiente, sustentável, e tecnológica. Acreditamos que o Agro 5.0 representa uma grande oportunidade para o agronegócio brasileiro, e estamos comprometidos em liderar essa transformação”, finaliza Moreno.

  • 5 razões pelas quais a IA generativa pode ser a grande aliada na gestão de dados

    5 razões pelas quais a IA generativa pode ser a grande aliada na gestão de dados

    Ainda que o cenário atual da Inteligência Artificial Generativa se mostre cada vez mais disruptivo, existem muitas empresas que não sabem ao certo qual a melhor forma de aproveitar a tecnologia para aprimorar seus processos. Segundo o relatório “Startups & Inteligência Artificial Generativa: Destravando o seu potencial no Brasil”, conduzido pelo Google e Box1824, 63% das startups de IA do Brasil ainda não possuem uma estratégia clara para o uso da IA Generativa. Além disso, 22% delas ainda não conseguem quantificar e mensurar os resultados do uso desse recurso.

    De acordo com Mathias Brem, sócio-fundador e CDO da Rox Partner, consultoria de tecnologia referência em dados e cibersegurança, o uso do recurso permite, por exemplo, que o data lake, como é chamado o repositório corporativo que armazena grandes volumes de dados estruturados e não estruturados, seja potencializado a um novo patamar a partir de uma abordagem data driven fortalecida pela novo recurso. “Este complemento tem impulsionado o mundo corporativo rumo a um futuro orientado por dados, abrindo novas fronteiras para análises e inovação em diversas frentes”, conclui. 

    Para ajudar as empresas a empregar a IA Generativa de forma mais eficaz, Mathias Brem elencou cinco mudanças de alto impacto que a sua adoção pode proporcionar. Confira:

    1. Geração Sintética de Dados

    A IA Generativa permite criar conjuntos de dados sintéticos realistas e de alta qualidade, ampliar data lakes com informações que representam cenários reais inexistentes. Isso é crucial para treinar modelos de machine learning mais robustos e precisos, suprindo a falta de dados reais e evitando vieses. “Os dados sintéticos podem replicar situações complexas, como fraudes ou comportamentos extremos de clientes, sem depender de dados reais. Isso eleva a acurácia  dos modelos preditivos”, observa Brem.

    1. Enriquecimento e Análise Avançada de Dados

    A IA pode enriquecer dados existentes, gerando descrições detalhadas de produtos, traduzindo textos, identificar informações relevantes de documentos não estruturados e criar novos atributos. Isso possibilita análises mais profundas, revelando insights e padrões anteriormente invisíveis. “Com a IA, podemos transformar dados brutos em informações ricas e acionáveis, permitindo decisões mais estratégicas e fundamentadas”, destaca o CDO da Rox Partner.

    1. Automação de Tarefas Repetitivas

    A tecnologia ainda permite automatizar tarefas repetitivas, como limpeza de dados e detecção de anomalias, a IA libera profissionais para se concentrarem em análises estratégicas e desenvolvimento de modelos de machine learning, aumentar a eficiência operacional. “A automação de processos rotineiros permite que a equipe de dados se concentre em atividades de maior valor agregado, o que impulsiona a inovação e a competitividade”, afirma.

    1. Desenvolvimento de Produtos e Serviços Inovadores

    A IA pode gerar ideias inovadoras para produtos e serviços, auxiliar na pesquisa e desenvolvimento de soluções sob medida. Ela também pode otimizar designs e gerar protótipos realistas, acelerando o processo de desenvolvimento. “A capacidade de gerar novos conceitos e protótipos rapidamente acelera o ciclo de inovação, mantendo as empresas na vanguarda do mercado”, comenta o executivo.

    1. Ampliação do Conhecimento e da Expertise

    A IA pode criar materiais de treinamento sob medida e, otimizar o aprendizado em diferentes funções e níveis de conhecimento. Chatbots, por exemplo, podem auxiliar funcionários em tarefas repetitivas, liberando tempo para atividades estratégicas. “A personalização do treinamento por meio da IA garante que os funcionários obtenham exatamente o conhecimento de que precisam, melhorando a eficiência e a produtividade”, conclui.

  • Decisão bilionária do Carf sobre ICMS abre caminho para empresas em regimes especiais de tributação

    Decisão bilionária do Carf sobre ICMS abre caminho para empresas em regimes especiais de tributação

    Em decisão unânime, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) reconheceu o direito de multinacional de bebidas excluir o ICMS da base de cálculo das contribuições para o PIS e a Cofins, mesmo sob o regime especial de tributação de bebidas frias. Essa decisão, formalizada no Acórdão nº 3302-014.106, representa um marco importante para empresas de diversos setores que operam sob regimes especiais de tributação, incluindo o setor bioenergético nas operações com etanol.

    A relatora do caso, Mariel Orsi Gameiro, destacou que o conceito de receita ou faturamento não deve ser limitado pela forma de tributação. “É de se afirmar que há inclusão do ICMS, e que a forma pela qual há o cálculo para tanto é o coeficiente das alíquotas de PIS e Cofins, que influenciarão o valor a ser exigido para as contribuições, conforme unidade de litro”, afirmou Gameiro. Ela reforçou que a adoção do regime especial, baseado na mensuração por unidade de litro e preços médios de mercado, não desconfigura o conceito constitucional de receita e faturamento, conforme jurisprudência firmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no RE 574.706.

    Otávio Massa, tributarista especializado pelo Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e CEO da Evoinc, comentou a importância da decisão: “Com a chancela do Carf nesse tema, a exclusão do ICMS no PIS/Cofins nas operações tributadas por alíquotas ad rem passa a ter maior segurança jurídica. Tanto a Receita Federal do Brasil (RFB) quanto o Judiciário têm proferido decisões equivocadas a respeito do tema, gerando medo e insegurança para os contribuintes. Era uma decisão muito aguardada por nós.”

    A decisão do Carf também criticou a Solução de Consulta nº 177 da Cosit, datada de 31 de maio de 2019, que havia sido utilizada como base para a autuação fiscal. De acordo com o acórdão, essa solução de consulta, inicialmente aplicada ao setor de combustíveis, tem sido contestada judicialmente por entendimento técnico equivocado, conforme outras decisões judiciais de primeira instância.

    Para a multinacional de bebidas, a decisão assegura uma economia bilionária nos valores pagos a título de PIS/Cofins, ilustrando como uma assessoria tributária eficiente pode identificar oportunidades de otimização fiscal, garantindo maior sustentabilidade financeira e competitividade para seus clientes. “Essa decisão do Carf traz um importante precedente para o setor de bebidas e outras indústrias submetidas a regimes especiais de tributação, consolidando uma interpretação mais justa e alinhada com os princípios constitucionais”, afirmou Massa.

    A repercussão dessa decisão é ampla e pode beneficiar inúmeras empresas que operam sob regimes especiais de tributação. Otávio Massa orienta que outras empresas interessadas em buscar esse direito devem primeiramente realizar uma análise detalhada de suas operações fiscais e, em seguida, ingressar com ações judiciais ou recursos administrativos. “Recomendo que as empresas consultem seus departamentos jurídicos e tributários para avaliar a viabilidade de pleitear a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins. Esse precedente do Carf fortalece a argumentação jurídica e aumenta as chances de sucesso nos tribunais,” concluiu Massa.

    A repercussão desse caso pode influenciar futuras decisões administrativas e judiciais, proporcionando maior clareza e segurança jurídica para as empresas brasileiras em relação à tributação de suas receitas e operações comerciais.

    Fonte: Otávio Massa, tributarista com especialização no Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e CEO da Evoinc.

  • IBCJ promove congresso para discutir impactos e aplicações da IA na comunidade jurídica

    IBCJ promove congresso para discutir impactos e aplicações da IA na comunidade jurídica

    O Instituto Brasileiro de Ciências Jurídicas (IBCJ), em parceria com o Centro de Estudos de Direito Econômico e Social (Cedes), realizará neste sábado (20), às 9h, o Congresso “Advocacia e Justiça na Era da Inteligência Artificial”. O evento, que contará com a participação de renomados especialistas, acontecerá no Teatro Gazeta, em São Paulo, e terá entrada gratuita. 

    A ferramenta de Inteligência Artificial (IA) já impacta o universo jurídico e o encontro vai debater suas possibilidades de aplicação e cuidados que inspira. Para Thomas Law, presidente do IBCJ e vice-presidente do Cedes, o Congresso trará uma visão mais clara para seus pares juristas de como a IA está sendo usada e seu potencial. 

    “Com esse evento queremos auxiliar o aperfeiçoamento de nossos colegas da advocacia sobre a Inteligência Artificial. É imperativo que este tema se dissemine, seja para ajudá-los na gestão do dia a dia, na automação de tarefas, na análise de dados e jurisprudência, no alcance de novos clientes etc, seja para discutirmos os desafios éticos e regulatórios que enfrentamos atualmente. Precisamos unir a classe para que ela caminhe com as transformações tecnológicas”, salienta. 

    Entre os temas em discussão, os painéis abordarão a inserção da IA no Poder Judiciário. O primeiro painel discutirá a digitalização do Tribunal Superior do Trabalho, com a participação dos ministros Guilherme Augusto Barros e Sérgio Pinto Martins. O terceiro painel tratará da aplicação da IA no Conselho Nacional de Justiça e nas Comarcas Paulistas, com a presença do membro do CNJ Guilherme Guimarães Feliciano, do desembargador Eduardo Azuma Nishi, e do juiz da 1ª VT de Caieiras, Rui César Publio Borges Correa. 

    Além dos cinco painéis com temas abrangentes para profissionais do Direito, haverá sorteio de bolsas integrais e com desconto para os cursos de pós-graduação na Legale Educacional, apoiadora do evento. Para os interessados, as inscrições são limitadas e podem ser realizadas neste link

    Programação  

    9h – Abertur com Aislan Queiroga Trigo e Thomas Law 

    *h15 – Palestra IA no Poder Judiciário – com Ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos (TST) e Ministro Sergio Pinto Martins (TST) 

    10h – 1º painel Impacto da IA nos crimes digitais, nos criptoativos e na investigação e processo criminal – com Prof. Dr. Luiz Flávio Borges D’Urso, Dr. Flávio Filizzola D’Urso e r. Luiz Augusto D’Urso 

    11h15 – 2º Painel Marketing digital para advogados – com Karina Taconi 

    12h – 3º Painel IA no Poder Judiciário, do Conselho Nacional de Justiça às comarcas paulistas – com Guilherme Guimarães Feliciano, Eduardo Azuma Nishi e Rui César Publio Borges Correa 

    13h30 – 4º painel Produção de conteúdo para as redes sociais – com Patricia Shimano  

    14h15 – 5º Painel Advogando para influencers e artistas: Aprendendo sobre a profissão com crescimento exponencial no brasil – com Adélia Soares  

    15h – Encerramento 

    Serviço 

    Congresso advocacia e justiça na era da IA  

    Dia/horário: 20 de julho de 2024, das 9h às 15h30 

    Local: Teatro Gazeta 

    Endereço: Av. Paulista, 900 – Bela Vista/São Paulo 

    Ingressos: Entrada gratuita através do Sympla 

  • Dia Mundial do Emoji: Quais são os preferidos dos consumidores em cada região do mundo

    Dia Mundial do Emoji: Quais são os preferidos dos consumidores em cada região do mundo

    Quem disse que uma imagem não vale mil palavras? Nesta quarta-feira, 17 de julho, é celebrado o Dia Mundial do Emoji. A história desses simpáticos símbolos teve início no Japão, no final da década de 1990, quando o designer Shigetaka Kurita criou os primeiros 176 ícones para um serviço de internet móvel da operadora NTT DoCoMo. Esses ideogramas simples rapidamente se tornaram populares, ganhando o mundo com a disseminação da tecnologia móvel. Hoje, os emojis são uma linguagem universal, presente em praticamente todas as plataformas de comunicação digital. Afinal, quem resiste ao charme de um rostinho sorridente ou de um coração apaixonado?

    Segundo uma pesquisa da Discovery, a maioria dos brasileiros (82%) prefere expressar suas emoções na internet usando os emojis. Mas não são apenas as pessoas comuns que utilizam os famosos símbolos, as marcas também estão de olho nessa preferência, utilizando-a como estratégia para despertar a atenção do consumidor. De acordo com um estudo da Adobe, 60% dos usuários globais de emojis provavelmente abrirão um e-mail ou notificação push que contenha esses ícones, enquanto 42% dessas pessoas são mais propensas a comprar produtos que os utilizam. Pensando nisso, a CleverTap, plataforma de marketing digital especializada em retenção e engajamento de usuários, produziu um relatório com os emojis mais utilizados globalmente: o CleverTap Art of Emoji

    O relatório descobriu que as notificações contendo emojis geram uma taxa de cliques surpreendentemente 12% maior em comparação com aquelas que não utilizam os símbolos. Segundo o estudo, na América Latina, os preferidos são: 👋📲🛒🔴🔺💸😂💡👇🧊🍇🥳📱🐰🤪🆕👑🎧😉🥰🏆😏👉🏃. Como mostra a imagem abaixo:

    Além dos ícones com o melhor desempenho entre os sul americanos, ou seja, aquelas que geram a maior taxa de clique, o estudo também analisou quais são os mais utilizados e aqueles que devem ser evitados pelas marcas. 

    “Emojis são como temperos mágicos na despensa de qualquer profissional de marketing. Quando usados corretamente, esses pequenos símbolos podem dar vida a qualquer mensagem. Mas, assim como na gastronomia e na vida pessoal, jogá-los em qualquer lugar pode confundir quem recebe” explica Marcell Rosa, Gerente Geral e Vice-Presidente de Vendas na América Latina da Clevertap. “As empresas devem brincar com vários emojis, descobrir quais funcionam melhor para seu público-alvo e usá-los apenas quando fizerem sentido no contexto. Senão, perdem seu poder. Lembre-se de que a comunicação deve ser moderna, reconhecível e, acima de tudo, culturalmente sensível quando se usa uma ferramenta tão poderosa”

    Abaixo, os dados de outras regiões do mundo:

    Além disso, o relatório mostra que, independentemente da região, as marcas de comércio eletrônico incorporam apenas 20% dos emojis de melhor desempenho em suas mensagens; enquanto em algumas regiões, até 30% dos emojis mais usados apresentam desempenho insatisfatório.

    Falando sobre o futuro dos emojis no engajamento com clientes, Rosa acrescenta: “Com os avanços na MarTech, as marcas vão conseguir hiperpersonalizar essa experiência, descobrindo quais emojis funcionam melhor para cada usuário. Eventualmente, esses símbolos serão ajustados dinamicamente com base no sentimento e no contexto da conversa, aumentando a profundidade emocional da comunicação. Além disso, integrações mais abrangentes com AR/VR (como os Animojis da Apple) vão permitir que os clientes se expressem de forma mais vívida em ambientes imersivos. Isso pode redefinir como os clientes interagem com produtos e serviços, melhorando suas experiências de compra em geral.”

    Metodologia

    Para construir a pesquisa, a Clevertap analisou 10 bilhões de pontos de dados em 40 milhões de notificações push enviadas por plataformas de comércio eletrônico em todo o mundo, com objetivo de entender as preferências dos clientes, o impacto dos emojis e como os profissionais de marketing os estão utilizando.

  • Advogados migram para área da segurança de dados

    Advogados migram para área da segurança de dados

    A disseminação da Inteligência Artificial Generativa e o movimento em busca de regulações devem acelerar o crescimento do mercado global de tecnologia jurídica. Segundo o Gartner, nos próximos três anos, este setor estará movimentando cerca de US$ 50 bilhões em todo o mundo. De olho nas oportunidades que esta tendência oferece, os advogados estão buscando cada vez mais aprofundar o conhecimento em TI e proteção de dados e um número significativo já começa inclusive a intensificar uma migração de carreira, buscando se especializar em setores chave para este ecossistema.  De acordo com um estudo feito pela DeServ Academy, vertical educacional da DeServ Tecnologia & Serviços, a carteira de alunos dos cursos de especialização da instituição já conta com 23,1% de profissionais de direito. O número corresponde a 50%, do percentual de trabalhadores da área de TI (46,15%).

    A sócia da DeServ Academy, Bruna Fabiane da Silva, eleita no final do ano passado uma das 50 Melhores Mulheres em Segurança Cibernética das Américas pela WOMCY (LATAM Women in Cybersecurity), argumenta que a participação crescente dos advogados nestes cursos está diretamente relacionada à percepção de que o mundo corporativo precisa cada vez mais de mão de obra especializada em segurança da informação e proteção de dados.

    Segundo ela, os advogados podem se especializar em áreas de nicho dentro da privacidade e segurança, como gestão de risco, resposta a incidentes, e governança de dados. “A integração crescente da tecnologia em todos os setores significa que a proteção de dados se torna uma prioridade, e advogados com conhecimento em TI podem se destacar”, afirma.

    A especialista comenta ainda que a consolidação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), por exemplo, aumentou exponencialmente a necessidade de as empresas contratarem pessoas que conhecem a fundo todos os aspectos desta legislação, assim como as tecnologias e melhores tendências para sua observância. Neste sentido, de acordo com ela, advogados especializados em segurança da informação se destacam no mercado por oferecerem serviços de consultoria jurídica e conformidade para empresas que precisam proteger dados sensíveis. 

    “A captação nesta área do conhecimento permite ampliar o portfólio de serviços, incluindo auditorias de conformidade e treinamento em segurança da informação. Além disso, é possível prestar assessoria na criação e revisão de políticas de segurança da informação, alinhando as organizações às melhores práticas do mercado. Finalmente, o profissional de direito especialista em TI soma às suas competências uma habilidade avançada para defender empresas em casos de litígios relacionados a violações de segurança da informação”, completa.  

    A executiva chama a atenção para outra área cuja presença de profissionais tem crescido nos cursos da empresa. De acordo com o estudo, os participantes das aulas que trabalham no setor de Compliance já respondem por 11,54% do total. O estudo revela que 40,4% dos alunos da DeServ se encontram na faixa etária de 35 a 44 anos, enquanto outros 27% estão na faixa entre 45 e 54 anos.  O público masculino é predominante, com 67% do total. Em relação ao nível educacional, todos os alunos têm ou estão cursando nível superior, sendo 61,5% pós-graduados, 28,8% graduados e 9,62% superior incompleto ou cursando.

    Com um corpo docente formado por profissionais reconhecidos no mercado, a DeServ Academy é especializada em formação e treinamento para a obtenção de certificações internacionais relacionadas EXIN, IAPP e CompTIA. Em 2022 a unidade havia sido responsável por 22,3% do faturamento da companhia. No ano passado este patamar subiu dez pontos percentuais, chegando a 32,3% com a perspectiva de avançar ainda mais em 2024 e se consolidar definitivamente como a principal fonte de receitas da empresa.

  • 34% dos brasileiros não se sentem incluídos financeiramente

    34% dos brasileiros não se sentem incluídos financeiramente

    Por mais que 78% da população afirme ter conta em algum banco, 1 em cada 3 brasileiros ainda não se sente devidamente incluído financeiramente, sendo a falta de acesso a crédito um dos principais motivos  (73%) para que exista essa percepção. Isso é o que mostra o estudo “Da cédula ao DREX: a evolução do dinheiro em 30 anos”, produzido pelo Mercado Pago em parceria com o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD). 

    Para Igor Castroviejo, diretor comercial da 1datapipe, plataforma de consumer insights via Inteligência Artificial, boa parte dos motivos para que tantas pessoas não consigam crédito se deve aos modelos tradicionais de avaliação por parte das instituições. “Infelizmente, as autarquias ainda se fiam em fontes de informações muito superficiais e ultrapassadas, de modo que muitos clientes potenciais passam despercebidos por falta de profundidade das próprias empresas”.

    O executivo traz, para exemplificar, alguns dados importantes, como o fato de mais de 38% da população trabalhar informalmente, de acordo com um levantamento da Statista, o que dificulta a detecção de capacidade de pagamento por parte das autarquias. “Além disso, um estudo do Instituto Locomotiva aponta que são mais de 4,6 milhões de brasileiros sem conta bancária e um outro material, chamado de Beyond Borders 2022/2023, apontou que apenas 40% dos adultos do país possuem um cartão de crédito. Com isso, são milhões de brasileiros invisíveis aos olhos dessas avaliações e, consequentemente, sem acesso a algo tão importante como o crédito”, pontua Igor Castroviejo.

    Como resolução do problema, o profissional sugere que as instituições financeiras invistam em soluções tecnológicas capazes de abranger esses grupos minoritários em suas análises. “Graças ao advento digital no nosso país, já existem no mercado soluções que fornecem às autarquias dados alternativos valiosos, como histórico de compras online, hábitos de consumo, profissão, histórico de emprego, média salarial e renda familiar desses potenciais clientes, o que pode trazer insights muito bons sobre o perfil de cada um”, pontua.

    Além disso, Igor Castroviejo chama a atenção para a boa utilização da Inteligência Artificial. “Ela tem um papel fundamental, tanto é que dados da Boston Consulting Group mostram que essa tecnologia traz ganhos de produtividade em até 80% nos bancos, melhorando tomadas de decisões relacionadas a crédito. Isso acontece porque, por meio dela, é possível fazer uma avaliação detalhada de informações, identificando padrões e tendências cruciais nessas avaliações”, pontua.

  • Levantamento revela perfil de empresas Travel Techs no Brasil

    Levantamento revela perfil de empresas Travel Techs no Brasil

    O mercado de viagens gerou R$189,5 bilhões de receita em 2023, no Brasil, segundo a FecomercioSP. Um aumento de 7,8% em relação a 2022. De acordo com um levantamento também da FecomercioSP, em parceria com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), somente as viagens corporativas movimentaram só em janeiro de 2024 cerca de R$7,3 bilhões – um aumento de 5,5% em relação a 2023. Os dados apontam que o segmento de turismo se prepara para retornar aos níveis pré pandemia.

    Neste contexto, as travel techs, como são chamadas as startups que oferecem soluções tecnológicas para a indústria de viagem e turismo, são responsáveis por ajudar a alavancar o setor e transformar digitalmente a experiência de viajar, seja a lazer ou trabalho. Com o objetivo de compreender o perfil destas empresas, a Onfly acaba de concluir a segunda edição do Mapa das Travel Techs Brasileiras.  

    Segundo o levantamento, atualmente o Brasil possui 205 travel techs em atividade, classificadas em um total de onze categorias. São elas: Tecnologia para outros players (24,4%), Mobilidade (17,6%), Experiências (13,2%), Agenciamento e reservas online (12,2%), Eventos (8,8%), Gestão de Viagens Corporativas (6,8%), Despesas corporativas (5,4%), Serviços para viajantes (4,4%), Hospedagem (3,4%), Programa de fidelidade (2,4%) e Benefício corporativo (1,5%).

    No que diz respeito ao tamanho e grau de maturidade das travel techs, mais de 70% do setor é composto por empresas com até 50 funcionários – dessas, 36,1% têm até 10 funcionários, muitas delas com uma operação liderada pelos fundadores. Empresas com 100 ou mais colaboradores representam apenas 14,2% dos negócios hoje em operação.

    “Temos um setor ativo, digitalizado e apto para escalar. Entre as empresas do país, as que oferecem soluções com tecnologia para o segmento de viagens ainda são poucas e, em sua maioria, jovens e tocadas por times mais enxutos. Dado o tamanho do mercado de turismo brasileiro e seu potencial de expansão, não seria exagero dizer que estamos diante de uma grande oportunidade de mercado”, destaca Marcelo Linhares, CEO e cofundador da Onfly, maior travel tech B2B da América Latina que oferece uma completa gestão de viagens e despesas corporativas. 

    Recorte regional

    Ainda de acordo com o Mapa das Travel Techs Brasileiras, o Sudeste é a região que concentra mais empresas e startups do setor, 72,2%, com o estado de São Paulo reunindo mais da metade (109) delas. Em segundo lugar, aparece o estado de Minas Gerais, com 24 travel techs. A região Sul vem na sequência, concentrando 16,6% das startups de turismo, com destaque para Santa Catarina (17), o terceiro estado com mais travel techs do país.

    “É essencial que adotemos tecnologias inovadoras em nossas operações, demonstrando aos investidores um compromisso com a modernização desse mercado”, completa Linhares. 

    Aportes em travel techs

    Segundo o Crunchbase, principal plataforma de dados sobre inovação do mundo, 2021 foi o ano que concentrou a maior parte dos investimentos em travel techs na América Latina. Só neste ano, as startups de turismo arrecadaram US$154,7 milhões. Entre 2019 e 2023, este dado chegou a um volume de US$290 milhões. No Brasil, entre 2019 e 2023, o setor recebeu US$185 milhões e cerca de 75% dos aportes ocorreram só em 2021.

  • Ataques cibernéticos a empresas tendem a exigir 24% da receita total às vítimas

    Ataques cibernéticos a empresas tendem a exigir 24% da receita total às vítimas

    Nos últimos anos, a crescente sofisticação dos crimes financeiros tem motivado cibercriminosos a buscarem brechas e realizar ataques cada vez mais inovadores. A promessa de ganhos financeiros substanciais faz com que esses criminosos virtuais desenvolvam novas técnicas e aprimorem métodos já conhecidos, resultando em um aumento significativo dos ataques cibernéticos de extorsão.

    De acordo com o relatório 2024 Data Breach Investigations Report da Verizon, aproximadamente um terço de todas as violações (32%) envolveu ataques de ransomware ou alguma outra técnica de extorsão. Os ataques de pura extorsão aumentaram no ano passado e agora representam 9% de todas as violações. Esses números reforçam o que tem se observado nos últimos três anos: a combinação de ransomware e outras violações de extorsão foi responsável por quase dois terços dos ciberataques com motivação financeira, oscilando entre 59% e 66% nesse período.

    Da mesma forma, nos últimos dois anos, um quarto dos ataques com motivação financeira (variando entre 24% e 25%) envolveu a técnica de pretexting, uma categoria de ataques de engenharia social, quando uma narrativa falsa ou um pretexto convincente é criado para persuadir a vítima a revelar dados pessoais ou sensíveis, sendo que a maioria delas representou casos de Business Email Compromise (BEC), que envolvem o envio de mensagens falsas de e-mail em nome da empresa.

    “Os ataques de ransomware têm um impacto devastador nas corporações, tanto financeiramente quanto tecnicamente, além de danificar gravemente a imagem das empresas. Embora as consequências sejam grandiosas, esses ataques muitas vezes começam com incidentes de execução simples, como uma credencial vazada ou uma técnica de engenharia social. Estes métodos iniciais, muitas vezes ignorados pelas corporações, podem abrir as portas para invasões cibernéticas que resultam em prejuízos multimilionários e na perda de confiança dos clientes”, explica Maurício Paranhos, CCO da brasileira Apura Cyber Intelligence, que colaborou com o relatório da Verizon.

    Paranhos destaca que entender o cenário de extorsão cibernética é chave fundamental para que empresas como a Apura continuem desenvolvendo uma série de soluções e medidas para mitigar a ação dos criminosos. Por isso, é preciso observar os dados e tentar extrair deles o máximo de informações possível.

    Um dos custos mais fáceis de quantificar é o valor associado ao pagamento do resgate. Analisando o conjunto de dados estatísticos do Internet Crime Complaint Center (IC3) do FBI deste ano, descobriu-se que a perda mediana ajustada (após a recuperação de fundos por parte da fiscalização) para aqueles que pagaram resgate foi de cerca de US$ 46.000. Este valor representa um aumento significativo em relação à mediana do ano anterior, que era de US$ 26.000. No entanto, é importante considerar que apenas 4% das tentativas de extorsão resultaram em perda real este ano, em comparação com 7% no ano passado.

    Outra maneira de analisar os dados é observar as demandas de resgate como uma porcentagem da receita total das organizações vítimas. O valor médio do pedido inicial de resgate foi equivalente a 1,34% da receita total da organização, com 50% das demandas variando entre 0,13% e 8,30%. Esta ampla variação indica que alguns dos casos mais graves chegam a exigir até 24% da receita total da vítima. Essas faixas de valores podem ajudar as organizações a executarem cenários de risco com um olhar mais atento para os potenciais custos diretos associados a um ataque de ransomware.

    “Embora muitos outros fatores também devam ser considerados, esses dados fornecem um ponto de partida valioso para entender a dimensão financeira dos ataques de ransomware. A crescente incidência desses ataques e a diversidade das técnicas utilizadas pelos cibercriminosos reforçam a necessidade de uma vigilância constante e de estratégias robustas de cibersegurança para mitigar os riscos e os impactos financeiros associados a esses crimes.”, explica Paranhos.

    A intrusão de sistemas continua a ser o principal padrão das violações, em oposição aos incidentes, onde os ataques de negação de serviço (DoS) ainda reinam. Tanto os padrões de Engenharia Social como os de Erros Diversos aumentaram sensivelmente desde o ano passado. Por outro lado, o padrão Basic Web Application Attacks caiu drasticamente de sua posição no DBIR de 2023. O relatório DBIR também apresenta as técnicas mais relevantes do MITRE ATT&CK e os respectivos controles críticos de segurança do Centro de Segurança da Internet (CIS) que podem ser adotados para mitigar diversos desses padrões: intrusão de sistemas, engenharia social, ataques básicos em aplicações web, erros diversos, DoS, roubo ou perda de ativos, abuso de privilégios.

    “Com essas informações em mãos, as organizações podem aprimorar suas defesas e estar melhor preparadas para enfrentar os desafios impostos pelos cibercriminosos, garantindo assim uma proteção mais eficaz contra as ameaças cibernéticas em constante evolução”, diz o especialista.