Author: E-Commerce Uptate

  • Dez mitos e verdades sobre direitos e deveres dos estagiários

    Dez mitos e verdades sobre direitos e deveres dos estagiários

    Muitas questões importantes sobre a relação de trabalho e aprendizado entre estagiários e empresas não estão claramente contempladas na legislação vigente, Lei de Estágio (11.788/2008). Questões como se o estagiário tem direito a aumento, como funciona a dispensa para estudar e se há obrigatoriedade de plano de saúde frequentemente geram incertezas nas contratações de estudantes. Julio Caetano, advogado da Companhia de Estágios, responde estas questões e enfatiza a importância de acordá-las detalhadamente nos contratos de estágio para garantir segurança e transparência para ambas as partes. 

    Para esclarecer algumas das dúvidas mais frequentes, conheça dez mitos e verdades sobre o estágio. 

    1.Estagiários não podem receber aumento da bolsa-auxílio. Mito

    Geralmente, quando têm programas de estágio bem estruturados, as empresas costumam ter um plano de bolsa-auxílio de um valor no primeiro ano de contratação e atualizá-lo no ano seguinte. Porém, a legislação em si não prevê reajuste e as empresas podem manter o mesmo valor da bolsa durante todo o período do estágio. 

    Esta decisão cabe à estratégia do departamento de Recursos Humanos da organização, que costuma entender que o reajuste é um fator importante para a retenção de estagiários. Na prática, a maioria dos contratos tem duração de até um ano e podem ser renovados por mais um ano, ou seja, podem durar até 2 anos. Durante a renovação, pode ser feita uma nova negociação. 

    Ao mesmo tempo, é importante ressaltar que existe um salário mínimo no mercado de trabalho proporcional às horas trabalhadas, que se torna uma referência de trabalho adequado. Dessa forma, a recomendação de Caetano, é que o estagiário receba ao menos esse valor, além de ter a bolsa-auxílio atualizada anualmente.   

    2.Estagiários sofrem rescisão de contrato, não demissão . Verdade  

    O termo demissão presume uma série de procedimentos comuns aos funcionários em regime CLT, como necessidade de  aviso prévio e acesso ao fundo de garantia e ao seguro desemprego. Durante um programa de estágio, um supervisor ou líder pode sim encerrar o contrato a qualquer momento, mas isto caracteriza uma rescisão de contrato. O estagiário também pode solicitar a rescisão, embora a legislação não exija aviso prévio. Para formalizar o término, um relatório de atividades faz parte do procedimento.

    3.Não é permitido trabalho remoto para estagiários. Mito

    Estagiários podem sim trabalhar remotamente. Contudo, é essencial que esta modalidade esteja claramente estipulada no contrato de estágio e, independentemente do local de trabalho, a supervisão obrigatória continua sendo realizada. “Áreas como administração e contabilidade, por exemplo, se adaptam bem ao home office, enquanto setores como aviação civil e odontologia apresentam limitações práticas do exercício profissional e aprendizado direto. A dica é sempre observar as orientações dos Conselhos de Classe, que às vezes apresentam estatutos e regras específicas para os estagiários de cada área”, observa o especialista.

    4.Estagiários não são obrigados a bater ponto. Verdade

    Este é outro fator que não está especificamente detalhado na lei de estágio, por isso, é importante que as empresas tenham políticas internas sólidas e específicas para estagiários.  Estagiário não precisa bater ponto porque não é um funcionário CLT, mas um estudante em desenvolvimento.  A lei de estágio estabelece princípios e previsões para trazer segurança jurídica e determinar uma relação do estudante/estagiário com a empresa a partir da qual ele possa aprender e contribuir com a construção profissional do estudante. 

    5.Estagiários necessitam de recursos de segurança do trabalho de acordo com o segmento de atuação. Verdade

    A Lei de Estágio equipara os estagiários aos trabalhadores regidos pela CLT no que tange à saúde e segurança no trabalho. Ou seja, a empresa deve fornecer os itens de segurança, conforme a atividade a ser desenvolvida pelo estudante. A responsabilidade de implementação dessas medidas recai sobre a parte concedente do estágio, conforme o Art. 14 da Lei de Estágio.

    6.Contratos de estágio não são importantes. Mito 

    O termo de compromisso de estágio é obrigatório por lei e deve detalhar a jornada de trabalho, as atividades a serem desenvolvidas e a concessão de benefícios como bolsa-auxílio e seguro contra acidentes pessoais. As empresas devem garantir que este documento esteja em conformidade com a legislação vigente, proporcionando segurança jurídica para ambas as partes. Dessa forma, é papel das contratantes garantir o desenvolvimento e o ensino dos estagiários, bem como a entrega de feedback e relatório do estágio, por exemplo. 

    Para garantir a segurança e a eficácia dos programas de estágio, também é  recomendável que as empresas contem com o apoio de agentes de integração, que auxiliam na administração dos contratos de estágio e fornecem orientações valiosas sobre como estruturar um programa de estágios robusto e em conformidade com a legislação. Com o suporte adequado, empresas podem evitar riscos trabalhistas e assegurar que a experiência do estagiário seja enriquecedora e alinhada aos objetivos educacionais.

    7. Redução da jornada de trabalho durante as provas não é obrigatória. Mito 

    A lei estabelece que nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio seja reduzida pelo menos à metade para garantir o bom desempenho do estudante. É importante que a empresa tenha políticas específicas relacionadas ao estágio, para garantir um equilíbrio entre as atividades práticas do estágio e as atividades teóricas, sendo estas,  provas e atividades da instituição de ensino.

    Além disso, a empresa pode solicitar ao estagiário a entrega de uma declaração da faculdade. Em suma, é prática comum reduzir a carga horária à metade da jornada em períodos de provas e demais avaliações e, no limite, dispensar integralmente, se o estagiário conseguir fornecer justificativas suficientes.  

    8.Estagiários podem exercer atividades desvinculadas do curso. Mito 

    As empresas que optam por contratar estagiários devem ter clareza sobre a Lei do Estágio, bem como compreender que a função do estágio é proporcionar ao estudante a oportunidade de complementar sua formação acadêmica com experiência prática na área de estudo. 

    O estágio deve ser uma extensão do aprendizado teórico, permitindo o desenvolvimento de competências profissionais, portanto, o estagiário não deve exercer atividades diversas ou totalmente desvinculadas do curso em que está em formação,  como atuar com atividades genéricas e não relacionadas com seu curso. Por exemplo, estudantes de direito cuidar de atividades operacionais da empresa ou escritório que nada se relacionam com a formação etc. Essas atividades descaracterizam a sua função e podem render processos trabalhistas. Um bom programa de estágio, por sua vez, serve para ajudar formar profissionais que futuramente poderão ser efetivados para agregar ao ecossistema da empresa. 

    9.Estagiários têm direito a benefícios obrigatórios. Verdade

    .São obrigatórios por lei a bolsa-auxílio, o auxílio-transporte e o seguro de vida. É claro que a empresa pode acrescentar benefícios não previstos em lei, e é muito comum que façam isso. Entre os benefícios comumente acrescentados pelas empresas, podemos citar o plano de saúde, vale-refeição, vale-transporte, vale-alimentação, acesso à plataformas de desenvolvimento e programas como o Wellhub e Total Pass. 

    Estes benefícios, uma vez instituídos no contrato, não devem ser cortados, devendo ser mantidos até o final do estágio, pois, nestes casos, o que foi registrado no contrato de estágio deve prevalecer e ser mantido até o fim da vigência. 


    10. O regime de estágio não tem contribuição padrão para a aposentadoria. Verdade

    Como o estagiário recebe bolsa-auxílio e não salário, não se trata de um segurado obrigatório da previdência social. Ou seja, não é um funcionário que atua no regime CLT e transfere um percentual do salário para o INSS sobre a folha de pagamento. 

    É bastante incomum que o estagiário seja um contribuinte da previdência, mas o que poucos sabem é que a  legislação permite que ele seja um segurado facultativo, caso tenha interesse. 

    O desafio é fazer tudo por conta própria, sem contar com o apoio da empresa. Seria preciso procurar o INSS e fazer a inscrição. Na regra geral, a contribuição é de 20% do salário mínimo. O estagiário pode ser segurado e, assim, ter acesso a salário maternidade, auxílio-doença, auxílio-acidente. Importante frisar que para ter acesso ao salário-maternidade, é preciso ter realizado no mínimo 10 contribuições. 

  • Revolução Silenciosa: O Impacto dos Veículos Elétricos na Logística Moderna

    Revolução Silenciosa: O Impacto dos Veículos Elétricos na Logística Moderna

    A adoção de veículos elétricos (VEs) nas frotas logísticas está ganhando força rapidamente, impulsionada pela crescente conscientização ambiental, avanços tecnológicos e incentivos governamentais. Esta mudança representa uma revolução no setor de transporte e logística, oferecendo benefícios significativos em termos de sustentabilidade, eficiência operacional e redução de custos a longo prazo.

    Um dos principais impulsionadores dessa transição é a necessidade urgente de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O setor de transporte é um dos maiores contribuintes para as emissões globais de CO2, e a eletrificação das frotas logísticas oferece uma solução eficaz para mitigar esse impacto ambiental. Os VEs não apenas eliminam as emissões diretas durante a operação, mas também podem ser alimentados por fontes de energia renovável, reduzindo ainda mais a pegada de carbono.

    Do ponto de vista operacional, os veículos elétricos oferecem várias vantagens. Eles são significativamente mais silenciosos do que seus equivalentes a combustão, permitindo operações noturnas em áreas urbanas sem perturbar os residentes. Além disso, os VEs têm menos partes móveis, o que resulta em menores custos de manutenção e maior confiabilidade a longo prazo.

    A eficiência energética dos VEs é outro fator importante. Os motores elétricos convertem uma porcentagem muito maior de energia em movimento do que os motores a combustão interna, resultando em custos operacionais mais baixos por quilômetro rodado. Isso é particularmente vantajoso para empresas de logística que operam frotas grandes e percorrem longas distâncias.

    No entanto, a transição para frotas elétricas não é isenta de desafios. A infraestrutura de recarga ainda está em desenvolvimento em muitas regiões, o que pode limitar a operação de VEs em rotas longas. A autonomia das baterias, embora esteja melhorando constantemente, ainda pode ser uma preocupação para algumas aplicações logísticas. Além disso, o custo inicial mais alto dos VEs em comparação com veículos convencionais pode ser um obstáculo para algumas empresas, apesar das economias a longo prazo.

    Para superar esses desafios, muitas empresas estão adotando uma abordagem gradual, começando com a eletrificação de rotas urbanas e de curta distância. Isso permite que as organizações ganhem experiência com a tecnologia e desenvolvam a infraestrutura necessária de forma incremental. Parcerias com fornecedores de energia e fabricantes de VEs também estão se tornando comuns, facilitando a transição e compartilhando os custos de implementação.

    Os governos em todo o mundo estão desempenhando um papel crucial nessa transição, oferecendo incentivos fiscais, subsídios e regulamentações favoráveis para acelerar a adoção de VEs nas frotas comerciais. Algumas cidades estão implementando zonas de baixa emissão, onde veículos a combustão são proibidos ou fortemente taxados, criando um incentivo adicional para a eletrificação das frotas.

    A indústria automotiva está respondendo a essa demanda com o desenvolvimento de uma gama crescente de veículos elétricos comerciais, desde vans de entrega até caminhões pesados. Avanços em tecnologia de baterias estão continuamente melhorando a autonomia e reduzindo os tempos de recarga, tornando os VEs cada vez mais viáveis para uma ampla gama de aplicações logísticas.

    O impacto da eletrificação das frotas logísticas vai além da redução de emissões. Ela está impulsionando inovações em toda a cadeia de suprimentos, desde o design de armazéns equipados com estações de recarga até novos modelos de negócios baseados em energia limpa. Empresas que adotam VEs em suas frotas frequentemente relatam melhorias na imagem da marca e maior satisfação do cliente, pois consumidores cada vez mais valorizam práticas empresariais sustentáveis.

    À medida que a tecnologia continua a evoluir e os custos diminuem, espera-se que a adoção de veículos elétricos nas frotas logísticas se acelere nos próximos anos. Essa transição não apenas beneficiará o meio ambiente, mas também promete transformar fundamentalmente a eficiência e a economia do setor de logística.

    Em conclusão, a integração de veículos elétricos nas frotas logísticas representa uma mudança paradigmática no setor de transporte. Embora existam desafios a serem superados, os benefícios em termos de sustentabilidade, eficiência operacional e custos a longo prazo são substanciais. As empresas que lideram essa transição estarão bem posicionadas para prosperar em um futuro de transporte mais limpo e eficiente.

  • Pesquisa da Geotab: estratégias proativas de segurança reduzem colisões em 40%

    Pesquisa da Geotab: estratégias proativas de segurança reduzem colisões em 40%

    Geotab Inc, (“Geotab”), empresa de soluções de transporte conectado, anunciou o lançamento do “Liderando a jornada: acelerando o ROI por meio de insights orientados por dados”, seu segundo relatório sobre transporte comercial. Ampliada para uma análise global, essa edição abrange, tendências e insights valiosos sobre o cenário em evolução e fornece informações essenciais para enfrentar os desafios e aproveitar o potencial do setor.

    A edição de 2024 destaca o papel fundamental da telemática avançada na otimização das operações da frota. Ao aproveitar a inteligência de dados e os modelos de IA, grandes frotas comerciais podem aprimorar as medidas de segurança, melhorar a produtividade e reduzir os custos, em meio ao aumento dos preços dos combustíveis, às mudanças regulatórias e às incertezas econômicas.

    Os achados do relatório também reforçam que as iniciativas de sustentabilidade que visam reduzir o consumo de combustível são fundamentais, uma vez que os custos de combustível atingem cerca de 60% dos custos operacionais totais das frotas. Veja a seguir os principais insights e tendências.

    Segurança:

    • Em 2023, as frotas que usam os recursos de segurança da Geotab apresentaram uma redução de 40% nas taxas de colisão em relação às que não usam.
      • Com base nessa diferença, estima-se que mais de 3.500 colisões poderiam ter sido evitadas em 2023 se mais veículos tivessem adotado funcionalidades de segurança.
    • Neste período, os veículos das frotas no Brasil conectados à Geotab aumentaram em 4% o total de quilômetros percorridos antes de uma colisão. Isso sugere uma melhoria na segurança das frotas, já que os veículos estão conseguindo percorrer uma distância maior antes de se envolverem em um acidente.
      • Entre os países pesquisados, Brasil (4%), Itália (5,3%) e Espanha (5,7%) tiveram os aumentos mais significativos de quilômetros rodados antes de uma colisão. Já Alemanha (-27%), Portugal (-30%), Reino Unido (-19%) e Estados Unidos (-12,6%) registraram uma redução nessa distância, o que indica a necessidade de maior foco em ações de segurança.

    Sustentabilidade e uso de combustível:

    • Analisando globalmente os clientes da Geotab, os dados sugerem que as frotas devem se concentrar na redução do tempo parado com motor ligado, pois ele contribui significativamente para o desperdício de combustível e para as emissões de CO2.
      • Canadá e Estados Unidos reduziram com sucesso o tempo dos veículos parados com motores ligados de 2022 para 2023, com diminuições de 5,73% e 3,75%, respectivamente.
      • Já a Alemanha, o Reino Unido e o México registraram um aumento no tempo dos veículos parados com o motores ligados no mesmo período, indicando uma oportunidade de otimizar ainda mais essa área.
    • Em relação aos veículos elétricos (VEs), a Geotab oferece suporte de dados para uma variedade de fabricantes (OEMs) e mais de 300 modelos. a Geotab identificou em seu relatório que, de 2022 para 2023, a adoção aumentou globalmente:
      • Crescimento mais forte na África do Sul (796%); Peru (289%); México (248%) e Brasil (173%), indicando um forte estímulo para a adoção de VEs nessas regiões.
    • A pesquisa também revela que, em 2023, houve uma redução de 8,5% na intensidade das emissões (kg CO2/quilômetro) em todos os veículos de carga pesada.
    • E, de acordo com o relatório, a manutenção adequada do veículo, reforçada pela análise preditiva, não só garante a operação segura e eficiente de uma frota, mas também pode melhorar a economia de combustível em 5% a 10% para caminhões de Classe 8 – o que também contribui para a confiabilidade do veículo e aumenta a segurança e a satisfação do motorista.

    “O potencial transformador dos veículos conectados e o poder dos dados confiáveis são claros”, disse Mike Branch, vice-presidente de dados e análises da Geotab. “Nosso estudo fornece insights valiosos sobre o cenário dinâmico do setor de transportes. À medida que as empresas se esforçam para se adaptar às condições de mercado em evolução e adotar práticas sustentáveis, a Geotab continua comprometida em capacitá-las com ferramentas orientadas por dados e as recomendações necessárias para prosperar em um ambiente cada vez mais complexo.”

    O setor global de telemática é forte e continua crescendo. Espera-se que atinja US$ 172,4 bilhões até 2032, demonstrando um incrível crescimento de 17% entre 2023 e 2032. O relatório destaca as tendências que demonstram o papel fundamental que os dados e a IA exercerão para impulsionar o desempenho, a eficiência, a lucratividade e a sustentabilidade no setor de transportes nos próximos meses. Em meio a transformações econômicas, ambientais e tecnológicas complexas, a Geotab tem o compromisso de fornecer insights que capacitam as empresas a tomar decisões informadas.

    O relatório completo da pesquisa está disponível em: https://www.geotab.com/pt-br/relatorio-sobre-transporte-comercial2024/

  • R$ 205,11 bilhões em 2024! Como não cometer erros na Black Friday e vender bem com seu e-commerce

    R$ 205,11 bilhões em 2024! Como não cometer erros na Black Friday e vender bem com seu e-commerce

    A Black Friday de 2024 promete ser uma das maiores da história. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCComm) o faturamento neste ano deve chegar aos R$ 205,11 bilhões, índice, cerca de 10% superior em relação ao ano passado.

    Entretanto, o que se revela hoje como uma oportunidade incrível para crescimento do seu negócio pode acabar se tornando uma grande dor de cabeça caso seu site não esteja preparado para um aumento na demanda de tráfego.

    Entre os principais erros que um e-commerce deve evitar, os aspectos técnicos de uma página não devem ser deixados em segundo plano. Um site com ótimo conteúdo e ofertas imperdíveis será um fracasso caso o servidor não aguente a demanda ou as páginas carreguem de forma lenta.

    Quais são os principais erros que um e-commerce deve evitar durante a Black Friday?

    Não só durante a Black Friday, mas em todo o ano, um e-commerce deve evitar os seguintes erros para garantir uma experiência positiva para os clientes e aumentar as vendas.

    1 – Falta de preparação de estoque

    Um dos erros mais graves é não ter estoque suficiente dos produtos promovidos. Isso pode levar a frustração dos clientes quando descobrem que os produtos estão esgotados ou não estão disponíveis nas quantidades prometidas.

    2 – Problemas de performance do site

    A Black Friday geralmente gera um aumento significativo no tráfego do site. Se o e-commerce não estiver preparado para lidar com esse aumento de visitantes, pode resultar em lentidão no carregamento das páginas, tempo de espera longo e até mesmo quedas no sistema, o que afasta potenciais compradores. Esse, inclusive, é um dos maiores pontos de atenção entre os erros que você nunca deve cometer ao criar seu e-commerce.

    3 – Informações enganosas ou confusas

    É importante que todas as informações promocionais sejam claras e precisas. Isso inclui preços, descontos, condições de entrega e políticas de devolução. Qualquer informação enganosa pode levar a problemas de confiança com os clientes e a reclamações.

    4 – Não otimizar para dispositivos móveis

    Muitos consumidores acessam sites de e-commerce através de dispositivos móveis durante a Black Friday. Se o site não estiver otimizado para esses dispositivos, a experiência do usuário pode ser prejudicada, o que resulta em menor conversão de vendas.

    5 – Não planejar estratégias de marketing

    A Black Friday é altamente competitiva, e não planejar adequadamente suas estratégias de marketing pode resultar em baixa visibilidade e menor impacto das promoções. É fundamental ter campanhas bem planejadas de antemão, incluindo e-mail marketing, mídias sociais, anúncios pagos e parcerias estratégicas.

    6 – Atendimento ao cliente inadequado

    Durante períodos de alta demanda como a Black Friday, é preciso garantir que o atendimento ao cliente esteja preparado para lidar com um volume maior de consultas, reclamações e solicitações. Falhar em oferecer um suporte eficiente e ágil pode resultar em insatisfação dos clientes e até mesmo em perda de vendas.

    7 – Não monitorar e responder às críticas

    É comum que os clientes deixem feedbacks e críticas sobre suas experiências de compra. Não monitorar ativamente essas opiniões nas mídias sociais, em sites de avaliação e em outras plataformas pode ser um erro grave. É importante identificar problemas rapidamente e responder de forma adequada.

    8 – Não realizar testes prévios de promoções

    É essencial testar todas as promoções, códigos de desconto e funcionalidades do site antes do início da Black Friday. Erros técnicos ou promoções que não funcionam corretamente podem frustrar os clientes e prejudicar a reputação da marca.

    9 – Ignorar a segurança dos dados

    Com o aumento das transações online durante a Black Friday, a segurança dos dados dos clientes se torna ainda mais importante. Ignorar práticas de segurança como criptografia de dados e conformidade com normas de proteção de informações pessoais pode resultar em violações de segurança e perda de confiança dos clientes.

    10 – Não acompanhar métricas de desempenho

    Acompanhe de perto as métricas de desempenho do e-commerce, como taxas de conversão, número de visitantes, valor médio do pedido, entre outras. Não monitorar essas métricas de forma adequada pode resultar em oportunidades perdidas para ajustar estratégias de vendas e marketing em tempo real.

    11 – Não ter um plano de continuidade pós-Black Friday:

    A Black Friday não se resume apenas ao dia do evento. É importante ter um plano de continuidade para aproveitar o impulso das vendas, manter o engajamento dos clientes e continuar promovendo ofertas após o evento. Ignorar esse planejamento pode resultar em uma queda significativa nas vendas após a Black Friday.

    Evitar esses erros pode ajudar um e-commerce a aproveitar ao máximo a Black Friday, proporcionando uma experiência positiva aos clientes e aumentando as vendas de forma eficaz. Não basta ter boas ofertas e produtos de qualidade, é preciso oferecer uma plataforma que tecnicamente seja capaz de suprir o aumento da demanda sem sustos.

    É importante lembrar que deixar esses detalhes para a última hora não é uma opção. Quanto antes você deixar tudo funcionando corretamente, melhor.

  • Programa de Inclusão digital da Microsoft apoiado pela SoulCode Academy formam PCDs para o mercado de tecnologia

    Programa de Inclusão digital da Microsoft apoiado pela SoulCode Academy formam PCDs para o mercado de tecnologia

    O mercado de tecnologia segue em um crescimento exponencial, no entanto, ainda desponta como um dos menos diversos. Focada nisso, e buscando capacitar pessoas com deficiência a fim de garantir a empregabilidade, como também para promover a inovação e o desenvolvimento econômico do Brasil, a Microsoft contou com o apoio educacional da SoulCode Academy, edtech brasileira que tem como propósito democratizar a educação digital, gerando impacto social e inclusão digital, para ampliar a formação de PCDs para o mercado de tecnologia.

    A parceria integra o Microsoft Conecta+, portal que reúne todos os programas de capacitação e recapacitação gratuitos da empresa, e formou no fim de junho cerca de 30 alunos com deficiência em um Bootcamp focado em Conceitos de Nuvem e Inteligência Artificial na Nuvem da Microsoft. 

    “A iniciativa com a SoulCode está em linha com o objetivo da Microsoft de capacitar a população brasileira em tecnologia e ter em seu quadro de funcionários um time diverso, que traga diferentes perspectivas para o negócio e inove a partir das suas experiências individuais”, afirmou Cristiane Carvalho, diretora de recursos humanos da Microsoft Brasil.

    Capacitar com inclusão já tem transformado realidades

    Os alunos participaram de aulas 100% online e ao vivo, de segunda a sexta-feira, em período integral, das 8h às 18h, durante 12 semanas. Além da formação técnica, a capacitação também incluiu mentoria de profissionais da Microsoft, desenvolvimento de habilidades comportamentais e 1 hora de aula de inglês diariamente para cada participante por meio da plataforma Tech English da SoulCode.

    “O curso me deu a oportunidade de aprender tecnologia e ganhar uma carreira e também me tornaram uma pessoa melhor. Aprendi sobre técnicas importantes para o cenário da tecnologia, mas também melhorei minha capacidade de trabalhar em grupo e aprendi até sobre a importância da inclusão”, conta Alexandre Caus Haddade, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

    “Eu sempre fui deslegitimada e tinha medo do contato com outras pessoas, mas foi incrível como os professores foram receptivos e como fui respeitada. A formação me permite poder trabalhar e buscar dignidade, além da possibilidade de crescimento enquanto profissional”, relata Bruna Gago, mulher transexual, gaga e diagnosticada com TEA.

    “Pessoas que divergem da norma não têm oportunidade de ficar escolhendo emprego e, a partir do momento que conseguimos um trabalho digno pela nossa capacitação, passamos a ter perspectivas de crescimento profissional”, continuou Bruna.

    “Ao pensar em tecnologia, ainda pensamos em homens cis, brancos e sem deficiências. Enquanto PCD e ciente dos meus recortes sociais, eu sabia que precisaria me dedicar mais que os outros e recebi todo o suporte necessário para isso durante o bootcamp”, conta Bruna.

    “A inclusão ainda está começando no mercado de tecnologia e oportunidades de capacitação como essa da Microsoft e SoulCode são a demonstração dessa luta. Uma pessoa com o Transtorno do Espectro Autista não é melhor ou pior que ninguém, ela só é uma pessoa com uma visão diferente e isso pode ser muito importante para uma empresa”, afirma Alexandre.

  • Mais de mil e duzentas empresas dos EUA contrataram trabalhadores brasileiros em 2023

    Mais de mil e duzentas empresas dos EUA contrataram trabalhadores brasileiros em 2023

    A quantidade de empresas dos EUA que contrataram trabalhadores brasileiros subiu de 865, em 2022, para 1.271 no ano passado – alta de 46,9%. Entre as companhias que mais buscaram a mão de obra nacional estão nomes como Dakota Provisions, Microsoft, Google, Fogo de Chão, Amazon, McKinsey e Siemens. 

    Os dados fazem parte da edição de 2024 da pesquisa “As Empresas dos EUA que mais Contratam Brasileiros”, realizada anualmente pela AG Immigration, escritório de advocacia especializado em green cards

    De acordo com os números – coletados a partir de centenas de milhares de pedidos de contratação de novos estrangeiros feitos ao Departamento de Trabalho estadunidense –, o Brasil foi o sétimo país que mais teve cidadãos indo trabalhar nos EUA em 2023. A lista é liderada por Índia (26,6 mil), China (6,7 mil) e México (2,1 mil). 

    O estudo leva em conta os imigrantes recém-chegados aos EUA como residentes permanentes, sem considerar os que obtiveram o documento do green card em anos anteriores, aqueles que foram trabalhar em caráter temporário ou os casos em que a comunicação de contratação ao Departamento de Trabalho é dispensada. 

    Leda Oliveira, CEO da AG Immigration, explica que o fluxo imigratório para os EUA tem se intensificado bastante nos últimos anos, em razão da escassez de mão de obra no mercado americano e do baixo ritmo de crescimento da economia brasileira. “O acesso à educação superior no Brasil nas últimas duas décadas também contribuiu para esse fenômeno, especialmente no que diz respeito à contratação de profissionais com nível superior”, diz. 

    Em 2023, 28.050 brasileiros obtiveram o green card, que é o documento que concede a residência permanente ao estrangeiro. É o maior volume da história e o segundo recorde consecutivo. Desses, pouco mais de 11 mil foram para profissionais com habilidades extraordinárias, que em geral são aqueles com elevada formação acadêmica ou grande reconhecimento, nacional ou internacional, em sua área. 

    Empresas Que Mais Contrataram Brasileiros

    A indústria de produção de proteína animal e o ramo de serviços de limpeza e conservação predial foram os que mais contrataram brasileiros em 2023. A lista é liderada pela Dakota Provisions, de produção de carne, que admitiu 33 cidadãos do Brasil no ano passado, todos para a posição de embaladores e empacotadores.

    Em seguida, aparece a United Maintenance Company, especializada em fornecer serviços de limpeza e zeladoria. A companhia contratou 32 brasileiros para atuarem como faxineiros, zeladores e camareiros. Na terceira posição, está a West Liberty Foods, empresa do estado do Iowa que produz proteína bovina e de frango e que foi responsável por abrir 25 vagas para brasileiros trabalharem na operação de suas máquinas de processamento de carne.

    Como tem acontecido em outros anos, empresas de tecnologia dos EUA também se destacaram entre as dez que mais contratam brasileiros. Em 2023, por exemplo, o Google empregou 17 profissionais da área, sendo a grande maioria de desenvolvedores de software e analistas de sistemas. É a mesma situação da Microsoft, que levou 18 trabalhadores, para as mesmas funções.

    Um nome conhecido dos amantes da carne também entrou no ranking de empresas dos EUA que mais contratam brasileiros. A churrascaria Fogo de Chão, que hoje possui diversas unidades em solo americano, levou 13 profissionais para trabalhar na Terra do Tio Sam, todos para a posição de chefs de cozinha.

    A pesquisa mostra ainda que a maior parte dos brasileiros (278) foi contratada para trabalhar no estado da Flórida. Massachusetts (109), Califórnia (98), Texas (79) e Nova York (74) completam as cinco primeiras colocações de destinos.

    ´Nível Educacional dos Brasileiros nos EUA

    A pesquisa da AG Immigration mostrou que houve aumento na contratação de brasileiros de todos os níveis educacionais. De acordo com os números, 635 deles não tinham formação, 174 possuíam apenas o ensino médio, 22 eram tecnólogos, 319 tinham a graduação, 96 eram mestres e 24, doutores.

    “Ainda que as vagas de menor qualificação predominem, já que há muito mais demanda para elas, é notável como o perfil do brasileiro que migra para a América mudou nas últimas décadas. Eles ocupam, cada vez mais, posições que exigem conhecimento e formação especializados”, analisa Leda. 

    Dos brasileiros com ensino superior, a formação mais comum foi a de Administração de Empresas, com 98 profissionais com um diploma da área. Em seguida, aparecem Engenharia Elétrica (39), Ciência da Computação (38), Engenharia Mecânica (28) e Tecnologia da Informação (26). 

    O levantamento da AG Immigration também revelou onde esses profissionais se formaram. Como nos anos anteriores, a Universidade de São Paulo liderou a lista, com 23 ex-alunos contratados por empresas dos EUA em 2023. Atrás, estão Faculdade Estácio (16), Unicamp (15), Unesp (13) e Mackenzie (12). 

    Salários de Encher os Olhos

    O maior salário identificado pela pesquisa, entre os brasileiros contratados por empresas dos EUA em 2023, foi de um médico formado pela Universidade Gama Filho, que foi trabalhar como neurologista na Hartford Healthcare, empresa de saúde de Massachusetts. O especialista foi admitido com um salário equivalente a R$ 328 mil mensais, na conversão de 5,25 reais para cada dólar.

    Um oftalmologista da Innovis Health (R$ 262 mil/mês), um desenvolvedor do Goldman Sachs (R$ 131 mil/mês), um gerente financeiro do Burger King (R$ 131 mil/mês) e um gerente de RH da Syngenta (R$ 120 mil/mês) também se destacaram.

    O menor salário identificado pela pesquisa foi para uma babá contratada no Texas para ganhar R$ 7,6 mil por mês. Na média, a remuneração mensal do brasileiro ficou em R$ 29,2 mil – abaixo dos R$ 55,1 mil globais, considerando-se todas as nacionalidades dos 52.715 novos imigrantes contratados por empresas dos EUA em 2023. 

    “Números como esses mostram por que tem havido uma fuga de cérebros do Brasil. São salários muito superiores aos que existem no mercado nacional. Temos notado, particularmente, um êxodo mais acentuado de profissionais da área da saúde, como dentistas, médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, da engenharia, do direto, do marketing e de vendas”, pontua a CEO da AG Immigration, que há 14 anos vive nos EUA.

    A íntegra da pesquisa pode ser acessada no site da AG Immigration.

  • Sites de apostas são bloqueados após decisão da justiça; veja quais

    Sites de apostas são bloqueados após decisão da justiça; veja quais

    Após decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) começou a realizar o bloqueio de alguns sites de apostas.

    A determinação atende a um agravamento de instrumento por parte da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj), que havia pedido o bloqueio ou suspensão dos sites “que exploram irregularmente apostas de quota fixa”.

    Ao todo, a Loterj listou 115 empresas que atuam hoje no estado do Rio de Janeiro e não possuem a licença estadual para explorar apostas.

    Aposta Legal testou acesso às casas

    De acordo com a decisão, a Anatel deveria verificar a legitimidade operacional das empresas listadas pela Loterj e, em caso negativo, tomar as providências cabíveis, nos limites do estado do Rio de Janeiro.

    No entanto, a equipe do Aposta Legal Brasil já encontrou links de casas de apostas bloqueados em outros estados do Brasil, como Ceará e Minas Gerais. 

    Buscando trazer a informação de forma transparente a seus leitores, o Aposta Legal criou uma ferramenta interativa que traz a listagem completa de todas as casas de apostas que podem ser bloqueadas pela Anatel e a situação de cada uma atualmente. 

    A equipe está realizando testes com outras grandes casas de apostas e atualizará a matéria à medida que novos bloqueios forem encontrados.

  • A IA impulsionando a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho

    A IA impulsionando a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho

    A diversidade no local de trabalho tem se mostrado parte fundamental para que as empresas continuem inovando rumo ao sucesso. Equipes diversas refletem um espectro mais amplo de experiências e perspectivas e geram um ambiente mais inclusivo e empático, melhorando a dinâmica e a cultura corporativa. Nesse contexto, a Inteligência Artificial (IA) surge como uma ferramenta poderosa para nos ajudar a nos conectarmos de forma inclusiva, independentemente de diferenças de idade, origem étnica, gênero, capacidades físicas, orientação sexual, ou até mesmo neurodivergência.  

    No caso da neurodivergência, especificamente, já existem empresas, como a Microsoft, que buscam reconhecer o valor único que cada pessoa pode trazer. Programas como o Microsoft Neurodiversity Hiring não apenas adaptam processos de recrutamento para avaliar de maneira mais justa as habilidades desses candidatos, como ainda fornecem apoio contínuo quando integrados à equipe.  

    A neurodiversidade se refere à variabilidade no funcionamento neurológico que afeta como as pessoas interagem e compreendem o mundo. Inclui indivíduos com autismo, TDAH, dislexia, síndrome de Tourette e outras condições, cujos cérebros têm formas únicas de processar a informação. Para muitos desse grupo, encontrar e manter um emprego pode ser complicado devido às barreiras tradicionais nos processos de recrutamento e nas dinâmicas usadas nessas seleções.  

    No entanto, na realidade, o talento neurodivergente tem muito a oferecer. De acordo com um estudo da Deloitte, as equipes que incluem profissionais com essas características podem ser até 30% mais produtivas do que aquelas sem essa diversidade. Essa estatística destaca também a importância de incorporar diversas perspectivas e habilidades no ambiente de trabalho para a inovação e o sucesso empresarial.  

    Nesse contexto, a IA desempenha um papel crucial ao facilitar a integração e o desempenho diário de pessoas com esse tipo de condição. Atualmente, aplicativos como Word, OneNote e Outlook já possuem funções que ajudam a melhorar a compreensão da leitura, permitindo a personalização de formato de texto, narração em voz alta e tradução para diferentes idiomas. Para pessoas com dislexia ou outras dificuldades de leitura, esse tipo de solução tecnológica oferece um apoio inestimável, permitindo-lhes interagir com o conteúdo de maneira mais eficaz e confortável.  

    Além disso, plataformas de comunicação e colaboração como o Microsoft Teams incluem funcionalidades como a transcrição em tempo real de reuniões, o que pode ser extremamente útil para quem tem dificuldades auditivas ou déficit de atenção. Essa função permite aos usuários acompanharem o conteúdo das reuniões de maneira mais acessível, garantindo que todos os membros possam contribuir de maneira eficaz.  

    Sem dúvida, a capacidade da IA de personalizar experiências e se adaptar às necessidades individuais contribui para a criação de um ambiente de trabalho inclusivo e compreensivo. Além disso, a Inteligência Artificial pode desempenhar um papel importante na formação dos empregados neuro-típicos para que compreendam e apoiem melhor seus colegas neurodivergentes. Já existem programas de treinamento e sensibilização baseados em IA que podem ajudar a construir uma cultura de respeito e colaboração, na qual cada pessoa se sinta valorizada.  

    A adoção de ferramentas com apoio da tecnologia pode ter um impacto positivo na moral e na coesão das equipes de trabalho. Quando todos os membros de um time se sentem valorizados e compreendidos, cresce a satisfação no trabalho e, consequentemente, a produtividade geral. Além disso, as empresas que se destacam por seu compromisso com a diversidade e a inclusão tendem a atrair um grupo mais amplo de talentos, fortalecendo ainda mais suas capacidades e vantagens competitivas.  

    Em geral, as organizações que reconhecem e abraçam a diversidade de inteligências não estão apenas fazendo a coisa certa do ponto de vista ético, mas se posicionando estrategicamente para o sucesso, apoiadas com o uso da IA como uma ferramenta essencial nessa jornada rumo à inclusão. 

  • O Futuro do Varejo Digital: Desvendando o Poder das Experiências Imersivas de Marca no E-commerce

    O Futuro do Varejo Digital: Desvendando o Poder das Experiências Imersivas de Marca no E-commerce

    As experiências imersivas de marca estão redefinindo o panorama do e-commerce, oferecendo aos consumidores uma forma completamente nova de interagir com produtos e serviços online. Estas experiências vão além da simples visualização de produtos em um catálogo digital, criando ambientes virtuais envolventes que permitem aos clientes experimentar a essência da marca de maneira mais profunda e memorável.

    No coração das experiências imersivas de marca está a tecnologia. Realidade Virtual (VR), Realidade Aumentada (AR), vídeos 360°, e até mesmo ambientes 3D interativos estão sendo utilizados para criar experiências de compra únicas. Essas tecnologias permitem que os consumidores “toquem”, “experimentem” e “interajam” com produtos de maneiras que antes eram impossíveis no ambiente online.

    A importância dessas experiências para o e-commerce não pode ser subestimada. Em primeiro lugar, elas ajudam a superar uma das principais barreiras do comércio eletrônico: a incapacidade de tocar e experimentar produtos antes da compra. Com AR, por exemplo, os consumidores podem ver como um móvel ficaria em sua sala ou como uma peça de roupa se ajustaria ao seu corpo, reduzindo significativamente a incerteza da compra online.

    Além disso, as experiências imersivas de marca criam uma conexão emocional mais forte entre o consumidor e a marca. Ao envolver múltiplos sentidos e criar narrativas envolventes, essas experiências vão além da simples transação, transformando a compra em uma jornada memorável. Isso não apenas aumenta a satisfação do cliente, mas também fomenta a lealdade à marca.

    Do ponto de vista do marketing, as experiências imersivas oferecem oportunidades únicas para a diferenciação da marca. Em um mercado online cada vez mais saturado, a capacidade de oferecer uma experiência de compra única e envolvente pode ser um fator decisivo para atrair e reter clientes.

    As experiências imersivas também têm o potencial de aumentar o tempo que os consumidores passam interagindo com uma marca online. Quanto mais tempo um cliente passa explorando um ambiente virtual de marca, maior a probabilidade de ele fazer uma compra e maior o valor médio do pedido.

    Para o e-commerce de moda e beleza, as experiências imersivas estão provando ser particularmente valiosas. Marcas estão usando AR para permitir que os clientes “experimentem” maquiagem virtualmente ou vejam como diferentes roupas ficariam em seus corpos. Isso não apenas melhora a experiência do cliente, mas também reduz as taxas de devolução, um problema significativo no e-commerce de moda.

    No setor de móveis e decoração, empresas estão usando AR e VR para permitir que os clientes visualizem produtos em seus próprios espaços. Isso elimina a incerteza sobre como um item se encaixará em um ambiente específico, facilitando a decisão de compra.

    As experiências imersivas de marca também estão transformando o e-commerce B2B. Fabricantes estão usando VR para oferecer tours virtuais de suas instalações, enquanto empresas de software estão criando ambientes 3D interativos para demonstrar seus produtos de maneira mais eficaz.

    No entanto, a implementação de experiências imersivas de marca no e-commerce não é sem desafios. O desenvolvimento dessas experiências pode ser caro e tecnicamente complexo. Além disso, é crucial garantir que essas experiências sejam acessíveis em uma variedade de dispositivos e que não comprometam a velocidade e a usabilidade do site.

    A privacidade e a segurança dos dados também são preocupações importantes. Muitas experiências imersivas requerem acesso a câmeras e outros sensores dos dispositivos dos usuários, o que levanta questões sobre a coleta e o uso de dados pessoais.

    Apesar desses desafios, o futuro do e-commerce parece estar inexoravelmente ligado às experiências imersivas de marca. À medida que a tecnologia continua a evoluir e se tornar mais acessível, podemos esperar ver experiências cada vez mais sofisticadas e envolventes.

    As marcas que conseguirem implementar com sucesso essas experiências imersivas estarão bem posicionadas para se destacar em um mercado online cada vez mais competitivo. Elas não apenas oferecerão aos clientes uma experiência de compra mais rica e satisfatória, mas também criarão conexões emocionais mais fortes que podem se traduzir em lealdade à marca a longo prazo.

    Em conclusão, as experiências imersivas de marca representam uma evolução significativa no e-commerce, oferecendo uma solução para muitos dos desafios tradicionais do comércio eletrônico e criando novas oportunidades para engajamento e diferenciação de marca. À medida que essas experiências se tornam mais comuns e sofisticadas, elas têm o potencial de redefinir completamente o que significa fazer compras online.

  • Pagamentos por PIX no WhatsApp: Meta e Infobip já comemoram resultados

    Pagamentos por PIX no WhatsApp: Meta e Infobip já comemoram resultados

    O uso do celular é uma realidade para 87% da população brasileira que prefere fazer compras online, de acordo com um levantamento divulgado esse ano pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas. Tornar este processo ainda mais prático para os usuários foi um dos motivos para a VaideBus, empresa de recarga para bilhetes de transporte urbano, ter adotado o WhatsApp Payments. O novo recurso da Meta já está disponível no Brasil e a Infobip, plataforma global de comunicação em nuvem, é a primeira empresa a realizar a integração técnica e expansão da novidade, incluindo o PIX como meio de pagamento para as empresas. Para a integradora, empresas deverão vender acima da média com esse novo meio de pagamento e a automatização das conversas.

    O que muda, na prática, é que  os pagamentos de serviços contratados podem ser 100% processados via cartão de crédito, débito ou pix por meio do WhatsApp, de forma nativa, diminuindo os entraves na jornada de pagamento. 

    “Como exemplo do primeiro serviço que já integramos, os clientes da VaideBus conseguem fazer compras de bilhetes de transporte urbano por meio do WhatsApp de forma segura, prática e rápida. Funciona da seguinte maneira: o consumidor digita em uma conversa com a empresa que gostaria de realizar uma recarga e qual o valor. Em instantes, ele recebe um pedido de confirmação se deseja pagar com o cartão de crédito ou débito previamente cadastrado em sua conta do WhatsApp, ou por pix. Isso tudo é feito de maneira muito rápida e automatizada, o que torna a transação mais prática para o consumidor e também para as empresas”, explica Caio Borges, country manager da Infobip. A VaideBus é a primeira empresa no mundo integrada ao WhatsApp Payments pela Infobip — e até o momento já nota ótimos resultados de adesão. Em apenas um mês foram transacionadas mais de 150 mil vendas de passagens de ônibus nesta modalidade em algumas das cidades em que a startup opera. 

    O Brasil é um ótimo exemplo de sucesso quando se trata de ferramentas que funcionam pelo WhatsApp devido sua grande popularidade. Assim como em território nacional, com a VaideBus sendo pioneira, na Índia, outro país onde o app é popular, o Payments já está em funcionamento desde o segundo semestre de 2023. “O Brasil é um país onde a população rapidamente adere a novas tecnologias e isso faz com que esse seja um local interessante para essas inovações. Além disso, a Infobip tem como missão auxiliar empresas a melhorar a experiência de seus consumidores. Tornar transações mais ágeis, seguras e práticas está em linha com esse objetivo e isso faz com que a população compre mais com maior satisfação e que os negócios cresçam e possam ter ganho de performance com os seus times, uma vez que chatbots conseguem interagir 100% nesse processo de venda de serviços pelo WhatsApp”, detalha Borges.

    Para o executivo, os pequenos negócios também irão se beneficiar muito da novidade, uma vez que poderão transacionar via aplicativo sem os custos de maquininhas de cartão, oferecendo a possibilidade do PIX, modalidade de transferência sem cobrança de tarifas. “Além disso, veremos o crescimento nas vendas desses pequenos negócios, já que a barreira geográfica não será mais um impeditivo para que algo comercializado em um bairro ou município tenha que fazer o consumidor se deslocar a outro apenas para realizar o pagamento, quando quiser utilizar o cartão de débito ou crédito”, destaca. Outro ponto positivo é que com as interações 100% automáticas com o cliente, será possível vender mais sem a necessidade de investir em equipes para isso, o que auxilia muito as empresas de menor porte, que ainda não possuem caixa para contratações de pessoal.

    O aplicativo funciona por meio de APIs, ou seja, mecanismos que fazem com que mais de um componente de software se comunique utilizando um conjunto de definições e protocolos. Desta forma, é criada uma lógica e interação para que um chatbot realize a compra de um serviço de forma automática, após uma curta troca de mensagens com o consumidor.

    No caso das vendas da VaideBus, os créditos no cartão de transporte ficam disponíveis logo após o pagamento. A empresa conta que em 100% de todos os atendimentos o WhatsApp Payments vem sendo utilizado como formato de pagamento, sendo que 92% das vendas de recargas de bilhetes são concluídas com os seus usuários.

    “Os chatbots conseguem dar um ótimo suporte para vendas por meio do WhatsApp Payments. Sem a necessidade de falar com um atendente humano, os clientes fazem a compra respondendo a perguntas simples. O objetivo é expandir essa tecnologia para outras empresas e serviços conseguirem inovar e oferecer boas experiências de compra para seus clientes. Já estamos em novas negociações para integrar esse novo formato de pagamento para diversos outros setores no Brasil e nos próximos meses veremos uma expansão vertiginosa dessa modalidade”, finaliza Borges.