Author: E-Commerce Uptate

  • O varejo vende sem o WhatsApp?

    O varejo vende sem o WhatsApp?

    A plataforma de mensagens WhatsApp é uma das mais utilizadas no Brasil. Dentro dela, além da comunicação direta, surgiram outras funcionalidades, como a venda de produtos e serviços. Nesse sentido, os comerciantes fora desse aplicativo tendem a retardar ou perder o crescimento no mercado. 

    Por que empresas de varejo precisam do WhatsApp? 

    De acordo com os dados da We are Social, em 2023 o WhatsApp foi a rede social mais acessada pelos brasileiros. Segundo a pesquisa, 93,4% dos usuários de Internet no país, de 16 a 64 anos, tinham o aplicativo, o número equivale a 169 milhões de indivíduos. “As empresas precisam estar junto ao seu público. Essa ferramenta permite comunicação rápida e assertiva. Ao estar presente em algo comum do dia a dia, a organização torna-se próxima do seu cliente”, diz Carlos Henrique Mencaci, presidente da Total IP. 

    Conforme outra análise, agora da Opinion Box, 79% dos indivíduos no Brasil já entraram em contato com uma empresa pelo app. Entre os motivos, estavam: tirar dúvidas (77%) e pedir suporte técnico (67%). Além disso, a plataforma também demonstrava potencial para as vendas, 66% dos entrevistados já contrataram um serviço, e 62% compraram algo pelo “zap”. “O ’Whats’, não só aproxima a organização de potenciais compradores, como oferece ferramentas para potencializar a venda”, observa o especialista.

    Como vender mais com o WhatsApp?

    O representante da Total IP, conhece o potencial da ferramenta, não só para a troca de informações, mas como uma maneira de deixar a sua marca sempre à mão dos clientes. Nesse sentido, ele mostra quatro estratégias para vender mais com o WhatsApp: 

    Ofereça promoções exclusivas: use a função “canais” para compartilhar cupons, promoções relâmpago ou até mesmo condições especiais para os participantes daquele grupo.

    Envie lembretes: o WhatsApp tem uma grande taxa de abertura nas mensagens enviadas, segundo a Meta, era uma média de 98%. Isso serve para notificar os compradores sobre produtos em estoque ou acionar o “gatilho da urgência” com mensagens de contagem regressiva para descontos limitados.

    Vincule a conta business ao sistema de chatbot: configure um chatbot para responder a perguntas frequentes, coletar dados iniciais dos consumidores, direcionar para o atendimento humano e gerar pesquisas de satisfação. “A Total IP oferece essa automação por meio do Robô Chat. Com uma simples configuração de arrastar e soltar, é possível personalizar o acolhimento”, complementa. 

    Monitore o desempenho da equipe e converta em estratégias: não existe estratégia sem métricas. Monitorar tanto o desempenho do atendimento, como das próprias vendas em si, é essencial para alavancar o negócio. “Com a ferramenta Gestão do WhatsApp Corporativo, da Total IP, o gestor tem acesso aos celulares corporativos em uma única tela. O mecanismo grava as conversas, gera filtros e exporta relatórios para o execel”, completa o executivo. 

    Para Mencaci, usar uma ferramenta digital integrada a outros softwares é uma maneira efetiva de tornar um negócio produtivo. “Olhar esse espaço de mensageria de uma outra forma, como vendedor e não somente como usuário, pode potencializar os resultados de um comércio”, concluí.

  • Pesquisa da Koin revela que pix adulterado e perfis falsos de lojas carnavalescas lideram os golpes no carnaval

    Pesquisa da Koin revela que pix adulterado e perfis falsos de lojas carnavalescas lideram os golpes no carnaval

    O carnaval é um dos momentos mais aguardados do ano, mas também um período de alto risco para fraudes e roubos. Uma pesquisa recente da fintech Koin, revelou que 90% dos entrevistados já tiveram o celular roubado durante o carnaval.

    O levantamento identificou que 18,4% dos entrevistados já foram vítimas de golpes ou fraudes durante o carnaval. Os golpes mais comuns incluem Pix ou QR code adulterado somando 46,4%, perfis falsos vendendo produtos ou serviços carnavalescos tem 35,7%, clonagem de cartão ou cobranças indevidas em transporte 21,4%, roubo de celular seguido de acesso a contas bancárias ou clonagem de WhatsApp 17,9%, ingressos falsos 14,3% e golpes em hospedagens, como anúncios falsos ou cobranças indevidas 10,7%.

    Os prejuízos financeiros também chamam a atenção: 28,6% das vítimas perderam entre R$ 100 e R$ 500, 21,4% tiveram um prejuízo acima de R$ 1.000 e apenas 17,9% conseguiram evitar perdas financeiras. 

    “Em meio ao crescente número de golpes cibernéticos, é essencial reforçar a conscientização sobre segurança digital. Investir em campanhas educativas consistentes e contínuas se configura como uma estratégia imprescindível para reduzir esses riscos e proteger os usuários,”, destaca Gabriela Jubram, Head de Marketing da Koin.

    Apesar dos golpes e dos potenciais ameaças associadas ao uso do celular durante o carnaval, impulsionadas pelo elevado fluxo de pessoas, 72% dos foliões afirmam adotar medidas de proteção contra fraudes, 12,5% o fazem ocasionalmente e apenas 15,1% continuam vulneráveis, tornando-se alvos fáceis para criminosos.

    A pesquisa da Koin aponta que 15,1% dos entrevistados dizem que às vezes tomam precauções no carnaval; enquanto 12,5% não costumam se preocupar com fraudes. 

    Os foliões que se protegem contra fraudes no carnaval adotam diferentes estratégias: 66,4% dos respondentes evitam fornecer dados pessoais ou bancários para desconhecidos; 51,3% não sacam dinheiro em caixas eletrônicos próximos a eventos, 46% ativam a autenticação em dois fatores no celular e em aplicativos bancários e 36,8% conferem QR codes antes de realizar pagamentos e verificam a autenticidade de anúncios de hospedagem. 

    Além disso, 68,4% evitam tirar o celular do bolso em locais movimentados; 53,9% ativam o rastreamento do aparelho; 44,7% usam senhas fortes e biometria para desbloqueio; e 32,9% desativam o Pix ou reduzem os limites transacionais nos dias de folia.

    Ainda assim, há o risco de furtos e roubos. No levantamento, os participantes foram questionados sobre quais atitudes tomam em caso de furto ou roubo de celular. Do total de respondentes, 34,9% afirmaram que registram um boletim de ocorrência, outros 34,9% bloqueiam o aparelho de forma remota; enquanto 22,4% preferem priorizar o aviso do banco para bloquear transações e evitar prejuízos financeiros. 

    A pesquisa também avaliou a percepção de segurança dos foliões sobre pagamentos digitais no período de festa. O levantamento mostra que 38,2% evitam ao máximo fazer pagamentos digitais, 34,9% se sentem muito seguros ao pagar digitalmente; 19,7% se sentem razoavelmente seguros; e apenas 7,2% se consideram inseguros ao realizar pagamentos digitais.

    “Por conta da alta concentração de pessoas nos blocos e eventos típicos, o carnaval se tornou um período crítico para golpes e fraudes. A educação financeira e digital é essencial para que as pessoas aproveitem a festa sem prejuízos. O uso de boas práticas de segurança, como uso de senhas fortes, biometria facial e controle de acesso aos aplicativos, podem reduzir fraudes e garantir mais tranquilidade para os foliões”, ressalta a executiva.

    A pesquisa foi realizada na primeira quinzena de fevereiro e ouviu 250 pessoas em todas as regiões do Brasil, com questões de múltipla escolha.

  • Velocidade do roubo de dados triplicou em relação a 2021, aponta estudo

    Velocidade do roubo de dados triplicou em relação a 2021, aponta estudo

    A Unit 42, unidade de pesquisa em ameaças à segurança cibernética da Palo Alto Networks, divulgou hoje seu Relatório Global de Resposta a Incidentes 2025, revelando que 86% dos principais incidentes cibernéticos em 2024 resultaram em paralisação operacional, danos à reputação ou perdas financeiras. 

    O relatório, baseado na resposta a 500 grandes incidentes em 38 países e em todos os setores da economia, destaca uma nova tendência: grupos criminosos, com motivação financeira, passaram a priorizar o dano deliberado, destruindo sistemas, bloqueando clientes e provocando paralisações prolongadas para maximizar o impacto e pressionar as vítimas a pagar resgates.

    A velocidade, sofisticação e escala dos ataques atingiram níveis sem precedentes, impulsionadas por ameaças baseadas em inteligência artificial e invasões multifacetadas, tornando o cenário de segurança cibernética de 2024 ainda mais volátil.

    Ameaças cibernéticas estão mais rápidas e destrutivas

    À medida que os atacantes reescrevem as regras do jogo, as equipes de defesa lutam para acompanhar o ritmo. O relatório aponta várias tendências:

    • Ataques mais rápidos do que nunca: em 25% dos incidentes, os invasores exfiltraram dados em menos de cinco horas, três vezes mais rápido do que em 2021. O cenário é ainda mais alarmante em 20% dos casos, onde o roubo de dados ocorreu em menos de uma hora.
    • Ameaças internas em ascensão: o número de incidentes internos ligados à Coreia do Norte triplicou em 2024. Grupos patrocinados pelo Estado têm se infiltrado em empresas, se passando por profissionais de TI, conquistando empregos e, em seguida, instalando backdoors, roubando dados e até alterando códigos-fonte.
    • Ataques multifacetados se tornaram padrão: em 70% dos casos, os invasores exploraram três ou mais superfícies de ataque simultaneamente, forçando as equipes de segurança a proteger endpoints, redes, ambientes em nuvem e fator humano ao mesmo tempo.
    • Phishing está de volta: após ter sido superado por vulnerabilidades no ano passado, o phishing voltou a ser o principal vetor de acesso inicial para ataques cibernéticos, representando 23% das invasões. Com o uso de IA generativa, as campanhas de phishing estão mais sofisticadas, convincentes e escaláveis do que nunca.
    • O crescimento dos ataques à nuvem: quase 29% dos incidentes envolveram ambientes em nuvem, e 21% resultaram em danos operacionais, com invasores explorando configurações incorretas para mapear redes inteiras em busca de dados valiosos.
    • IA como catalisadora do ciclo de ataques: os criminosos estão utilizando inteligência artificial para criar campanhas de phishing mais convincentes, automatizar o desenvolvimento de malware e acelerar sua progressão dentro da cadeia de ataque. Em um experimento controlado, pesquisadores da Unit 42 descobriram que ataques assistidos por IA podem reduzir o tempo para exfiltração de dados para apenas 25 minutos.

    Por que os ataques cibernéticos continuam bem-sucedidos?

    O relatório destaca três fatores principais que estão permitindo que os invasores tenham sucesso:

    • A complexidade compromete a eficácia da segurança: em 75% dos incidentes, havia evidências nos logs, mas silos operacionais impediram a detecção.
    • Falta de visibilidade facilita ataques: 40% dos incidentes em nuvem foram causados por ativos não monitorados e shadow IT, permitindo que os invasores se movimentassem lateralmente sem serem detectados.
    • Excesso de privilégios amplifica os danos: em 41% dos ataques, os invasores exploraram permissões excessivas para facilitar movimentação lateral e escalonamento de privilégios.

    Os agentes maliciosos estão reformulando suas estratégias, combinando IA, automação e táticas multifacetadas para contornar defesas tradicionais. O tempo entre a invasão inicial e o impacto total está diminuindo rapidamente, tornando a detecção, resposta e mitigação mais críticas do que nunca.

    Para se manter à frente das ameaças em 2025, as organizações precisam fortalecer proativamente a segurança de redes, aplicativos e ambientes em nuvem, além de capacitar suas operações de segurança com soluções baseadas em IA para detecção e resposta mais ágeis e eficazes.

  • 91% dos colaboradores brasileiros dizem gostar de realizar viagens a trabalho, aponta pesquisa inédita realizada pela Onfly

    91% dos colaboradores brasileiros dizem gostar de realizar viagens a trabalho, aponta pesquisa inédita realizada pela Onfly

    Viajar a trabalho é uma prática valorizada por 91% dos profissionais brasileiros, segundo o “Perfil do Viajante Corporativo”, uma recente pesquisa da Onfly, maior travel tech B2B da América Latina, realizada em parceria com a Opinion Box. O estudo, que nasceu com o objetivo de ajudar as empresas a organizarem melhor sua gestão de viagens, melhorar a experiência dos colaboradores e otimizar as políticas de viagem de maneira mais estratégica e embasada, ouviu 1.021 profissionais em todo o país.

    Os dados mostram que 64% dos viajantes corporativos já estão há mais de cinco anos em suas empresas atuais e que 55% estão em cargos de liderança. O estudo revela ainda que os principais motivos das viagens corporativas acontecerem são devido a treinamentos e capacitações (47%), eventos e feiras (45%) e visitas de campo (32%). 

    No que diz respeito à frequência das viagens, 15% dos profissionais responderam que realizam viagens uma vez ao ano, 22% uma vez por semestre e 28% viajam uma vez a cada três meses.

    Setores que mais proporcionam viagens a trabalho

    A pesquisa também aponta os segmentos que mais realizam viagens corporativas: organizações de serviços lideram essa lista, representando 16%, seguidas por outros, com 15%. Saúde aparece em terceiro lugar, com 11% e tecnologia em quarto, com 10%. 

    Contudo, 53% dos profissionais que viajam a trabalho disseram que as empresas onde atuam não têm uma área específica responsável pela organização das viagens. “Este resultado mostra como as empresas no Brasil ainda podem investir em inovação quando o assunto é a experiência dos seus colaboradores com viagens corporativas, visando simplificar a vida de quem viaja a trabalho, garantir uma maior transparência para os gestores e economizar no final do mês”, comenta Marcelo Linhares, CEO e co-fundador da Onfly. 

    Gastos com viagens

    Os principais gastos associados a essas viagens são voltados à alimentação (87%), hospedagem (79%) e transporte local (60%).

    Políticas de viagem

    A pesquisa da Onfly aponta que 89% dos viajantes corporativos têm clareza sobre as políticas de viagem de suas empresas, com acesso às diretrizes principalmente por meio de documentos online (49%), reuniões com os setores responsáveis (27%) ou via plataformas (27%). Marcelo Linhares avalia que, com a transparência das políticas de viagem, os profissionais que viajam têm todas as ferramentas necessárias para cuidarem de suas viagens de forma autônoma. “Como os dados mostram, se a maioria das pessoas tem essa clareza sobre as viagens, a reserva desse tipo de compromisso não precisaria ser feita por terceiros. Elas poderiam gerenciar isso com liberdade, de acordo com suas próprias preferências”, avalia.

    O estudo também apresenta dados com relação aos meios de pagamento utilizados nas viagens corporativas: 37% dos profissionais disseram que realizam pagamentos via cartão corporativo, enquanto 35% ainda pagam despesas em viagens por conta própria e depois recebem o reembolso. Quando se fala em prestação de contas, 39% dos respondentes mostraram que esse processo é realizado de forma automatizada, enquanto 32% ainda precisam fazer isso via documentos em papel.

    “A tecnologia é uma ferramenta essencial para todos os setores atualmente, mas, infelizmente, ainda vemos empresas que realizam processos de reembolso de gastos em viagens corporativas de modo arcaico, onde os funcionários precisam guardar os recibos e apresentar no retorno da viagem para ter o seu reembolso e, muitas vezes, este retorno financeiro demoram dias, semanas e até meses para cair na conta”, diz Linhares, que complementa que esse hábito das companhias prejudica tanto o colaborador, que precisa arcar com os custos e pode enfrentar dificuldades financeiras pessoais, quanto a gestão da empresa, que perde visibilidade e enfrenta um risco maior de fraudes e problemas na conciliação das contas.

    Rotina fora de casa

    Estar fora de casa durante as viagens corporativas impacta diretamente o cotidiano dos profissionais: 60% dos viajantes que participaram da pesquisa relataram que a prática de exercícios físicos é a rotina mais afetada, enquanto 57% disseram ser a alteração no tempo pessoal e outros 57% assumem ter dificuldades em manter uma alimentação equilibrada. Esses desafios são ainda mais sentidos pelas mulheres, que registram índices superiores aos dos homens nesses aspectos, com destaque para a prática de exercícios: 64% contra 57%. 

    As preferências dos viajantes

    Quando o assunto são os canais de atendimento preferidos pelos viajantes para solucionar questões relativas às viagens a negócios, o WhatsApp é o mais utilizado (65%), seguido pelo e-mail (60%). Isso reforça a necessidade de canais rápidos e acessíveis para atender às demandas durante as viagens.

    Já sobre preferências de check-in, 44% dos viajantes optam pelo check-in online, enquanto 20% preferem o check-in no balcão e 16% o autoatendimento. 

    O CEO da Onfly acredita que os resultados da pesquisa endossam as oportunidades que as companhias têm para melhorar o bem-estar dos colaboradores, auxiliando os gestores de viagem a organizarem esse tipo de demanda de forma mais estratégica. “O viajante corporativo busca cada vez mais flexibilidade e praticidade em sua jornada. Proporcionar soluções que atendam a essas demandas é fundamental para empresas que desejam valorizar seus profissionais, otimizar os resultados das viagens e seguir suas políticas e compliance à risca” afirma.

  • Logística Reversa: Lockers dos Correios Agora Aceitam Devolução de Encomendas

    Logística Reversa: Lockers dos Correios Agora Aceitam Devolução de Encomendas

    A devolução de produtos adquiridos online acaba de ficar mais prática. Desde 22 de janeiro, os Correios expandiram a funcionalidade de seus armários inteligentes, conhecidos como lockers, para incluir o serviço de logística reversa. A novidade permite que consumidores devolvam suas encomendas aos vendedores de forma simples e rápida, sem a necessidade de enfrentar filas em agências.

    A iniciativa, que funcionava como projeto-piloto na capital federal desde agosto de 2023, agora está disponível em todos os 184 terminais da estatal. O serviço atende consumidores no Distrito Federal, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, além das regiões metropolitana e interior de São Paulo.

    Para utilizar o serviço, o consumidor deve primeiro entrar em contato com a loja ou vendedor para comunicar sua intenção de devolução. O vendedor fornecerá um e-ticket ou código específico para o processo de logística reversa. Com esse código em mãos, o cliente deve embalar adequadamente o produto, deixando o código visível, e anexar a declaração de conteúdo.

    No locker, basta selecionar a opção “envio”, inserir o código fornecido e depositar o pacote no compartimento que se abrirá automaticamente. Após fechar a porta, o sistema enviará um e-mail confirmando o depósito. A confirmação oficial da postagem chegará por e-mail em até 24 horas.

    Uma das principais vantagens dos lockers é sua localização. Instalados em pontos de grande circulação como shoppings e terminais de transporte público, oferecem horários de acesso mais amplos que as agências convencionais dos Correios. Isso torna o serviço particularmente útil para pessoas que não conseguem estar em casa para receber entregas, não contam com porteiro em seus condomínios ou residem em áreas com restrição de entrega.

    É importante ressaltar que alguns serviços adicionais, como checklist ou envio de múltiplos objetos, não estão disponíveis nos lockers por exigirem interação humana. Para esses casos, o atendimento nas agências continua sendo a opção recomendada.

    A expansão do serviço de logística reversa para os lockers representa mais um passo na modernização dos Correios, alinhando-se às crescentes demandas do comércio eletrônico no Brasil.

  • Folia sem fraude: como o e-commerce deve se preparar para essa época do ano

    Folia sem fraude: como o e-commerce deve se preparar para essa época do ano

    Com a chegada do Carnaval, grande parte dos foliões veem nas lojas online uma alternativa para comprar suas fantasias, efetuar reservas em hoteis ou até mesmo adquirir passagens para aproveitar o feriado prolongado. De acordo com uma pesquisa conduzida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o feriado deve movimentar mais de R$ 12 bilhões de reais e, caso a estimativa seja concretizada, as atividades econômicas relacionadas ao período vão atingir um volume financeiro 2,1% superior ao de 2024. 

    Com essa projeção, as empresas devem se atentar ao risco de fraudes durante esse período, uma vez que a quantidade de transações financeiras cresce de forma exponencial e aumenta as chances de perdas sensíveis no faturamento. Para lidar com esses desafios, é necessário adotar estratégias de otimização e facilitação de transações financeiras, para que o controle sobre pagamentos feitos e recebidos seja assegurado e que seus clientes tenham uma experiência de compra simples, objetiva e, principalmente, segura ao longo da jornada de compra. Outro estudo conduzido pela ClearSale mostrou que, em 2024, existia a estimativa de que os golpistas pudessem lucrar até R$ 10,6 milhões com fraudes online. O que indica que, neste ano, o alerta deve ser recobrado. 

    Algumas soluções foram desenvolvidas para auxiliar os profissionais não apenas nesta época do ano, mas em todo cronograma de operações desses empreendedores. Um importante exemplo disso está nas ferramentas de orquestração de pagamentos, por meio das quais é possível reunir, em apenas uma interface, todos os meios de pagamentos habilitados dentro de cada estabelecimento. O recurso cria impacto positivo na jornada de compra, sobretudo por atuar de forma inteligente e integrada para identificar e bloquear comportamentos suspeitos de compra.

    Sua implementação permite a criação de listas personalizadas de usuários, que ajudam a reconhecer e reduzir os riscos de atividade fraudulenta com o bloqueio de pagamentos feitos por usuários específicos e a permissão de pagamentos de origem confiável, dispensando a necessidade de triagens e garantindo uma experiência personalizável para os lojistas . Além disso, a orquestração de pagamentos viabiliza a criação e gerenciamento de regras de velocidade em transações adaptadas para cada modelo de negócio, o que ajuda a reduzir estornos e custos operacionais.

    Para Walter Campos, General Manager da Yuno, a principal plataforma de orquestração de pagamentos do mundo, o uso dessa tecnologia durante as festas de Carnaval pode representar um divisor de águas para lojistas, comerciantes e prestadores de serviço. “Tecnologias como essa permitem que as empresas assumam o controle total das estratégias de segurança operacional e que possam orquestrar uma série de parceiros de prevenção de fraudes, garantindo que aumentem suas taxas de conversão enquanto reduzem os riscos durante as transações”, destaca o executivo.

    Felizmente, a experiência adquirida com edições anteriores do Carnaval nos permite investir e usufruir destes recursos com mais facilidade e de forma mais simples e customizada. Ainda não é possível assegurar que as tentativas de fraude serão extintas ou reduzidas em curto prazo, mas a aplicação de tecnologias como a orquestração de pagamento oferecem a total capacidade de evitar que a maior parte desses golpes sejam concretizados em uma época estratégica para as vendas online.

  • BoaConsulta e Asaas anunciam parceria para simplificar a gestão financeira de clínicas e consultórios

    BoaConsulta e Asaas anunciam parceria para simplificar a gestão financeira de clínicas e consultórios

    O BoaConsulta anuncia uma parceria estratégica com o Asaas, plataforma operacional especializada em soluções de automação financeira e gerencial para PMEs. A colaboração tem como objetivo otimizar a gestão financeira e contábil de clínicas e consultórios de pequeno e médio porte, unindo expertise tecnológica e inovação no setor de saúde.

    Com a integração do Asaas, que possui mais de 180 mil clientes em diversos segmentos e regiões do Brasil, e foi eleita a startup do ano pelo Startup Awards 2024, o sistema de gestão de clínicas e consultórios amplia as funcionalidades financeiras disponíveis para os clientes. Entre os benefícios estão o repasse de valores aos profissionais da saúde, o controle do fluxo de caixa em tempo real e a emissão de notas fiscais integradas, o que reduz custos operacionais e melhora a eficiência administrativa. 

    A parceria facilita a gestão contábil ao permitir que contadores acessem dados de maneira simplificada. Isso aumenta a eficiência administrativa e fortalece o relacionamento com os clientes do BoaConsulta, que é uma empresa do portfólio da Pixeon, empresa de tecnologia em sistemas de gestão para a saúde.

    “Estamos unindo forças com uma empresa especializada em desenvolver soluções de automação financeira para PMEs que já é referência no mercado financeiro, ampliando o valor que entregamos aos nossos clientes. Agora, a plataforma potencializa a gestão de clínicas ao unir essas soluções financeiras ao nosso sistema de agendamento online de consultas. E também conseguirmos oferecer menores taxas de cartão de crédito aos nossos usuários. Essa integração permite maior conveniência tanto para profissionais quanto para pacientes, otimizando a operação e melhorando a experiência no atendimento”, explica Adriano Inácio, Gerente Comercial do BoaConsulta.

    O Asaas foi criado para otimizar a gestão financeira de pequenas e médias empresas (PMEs), incluindo clínicas de saúde, ao automatizar os processos de cobrança e reduzir o tempo dedicado a essas tarefas. Atualmente, mais de 180 mil empresas de diversos setores, incluindo profissionais da saúde, utilizam a plataforma. Antes da automação, os processos de cobrança consumiam até 18 dias úteis por mês de um funcionário. Com a plataforma, esse tempo foi reduzido para apenas 5 minutos diários. De acordo com dados internos da empresa, no último ano, os clientes do Asaas apresentaram uma taxa de sobrevivência de 78%, bem superior à média de mercado, que é de 56% no período de 12 a 34 meses.

    “Nosso sistema automatiza funções essenciais, como a emissão de boletos, pagamentos via cartão e PIX, além de realizar a comunicação das cobranças. Isso permite que nossos clientes se concentrem no que realmente importa: o crescimento do seu negócio. A automação não só simplifica a administração financeira, mas também reduz os erros humanos e os custos operacionais”, explica Marcelo Vital, Diretor de Vendas do Asaas.

    Com soluções variadas para PMEs, operadoras de saúde e farmacêuticas, já foram mais de 7 milhões de consultas marcadas e 4 milhões de pacientes atendidos pelo BoaConsulta. Desta forma, a aliança também reforça o compromisso do BoaConsulta/Pixeon em atender clínicas de pequeno e médio porte, um segmento que demanda soluções práticas e acessíveis. 

    Planos para 2025Com o crescimento do segmento de fintechs na saúde, a parceria entre BoaConsulta e Asaas é uma aposta para impulsionar ainda mais a digitalização no setor. “Nosso objetivo para 2025 é evoluir o sistema BoaConsulta, tornando-o cada vez mais robusto e próximo das soluções mais completas do mercado. A integração com o Asaas é um passo essencial nesse caminho, e temos grandes expectativas para o impacto positivo nos nossos clientes e no mercado de saúde como um todo,” complementa Inácio.

    A parceria reflete o DNA inovador do BoaConsulta e do Asaas, demonstrando o poder das colaborações entre tecnologia e serviços financeiros para impulsionar a sustentabilidade e a competitividade dos negócios.

    “A parceria com o BoaConsulta é um passo importante para a digitalização e automação financeira no setor de saúde”, afirma Marcelo Vital, Diretor de Vendas do Asaas. “Nossa plataforma facilita a gestão financeira de clínicas e consultórios, permitindo que os profissionais de saúde foquem no atendimento e no crescimento de seus negócios. Acreditamos que essa colaboração não só irá otimizar a operação do BoaConsulta, mas também trazer benefícios significativos para a eficiência e sustentabilidade do setor como um todo.”

  • 12 Dicas para Evitar Fraudes no Carnaval: Proteja seu Negócio e suas Compras Online

    12 Dicas para Evitar Fraudes no Carnaval: Proteja seu Negócio e suas Compras Online

    Com a chegada do Carnaval, em março, cresce o volume de transações financeiras online e físicas com o uso de cartão de crédito/débito por aproximação e Pix, aumentando o risco para fraudes e golpes. Entre as situações mais comuns para empresas e consumidores estão clonagem de cartões, transações bancárias fraudulentas com roubo de dados online e sites falsos.

    Segundo Monisi Costa, diretora de Payments & Banking da Vindi, “as medidas de proteção são fundamentais tanto para empresas quanto para clientes. No online e no físico, é essencial redobrar o cuidado para evitar compartilhamento de dados em sites falsos ou pagamentos por aproximação sem consentimento.”

    A especialista do Vindi, hub de soluções financeiras da LWSA, reuniu 12 dicas essenciais para as empresas protegerem seus e-commerces e para consumidores se prevenirem contra fraudes.

    Empresas: proteção para o e-commerce e clientes

    1. Utilize um sistema antifraude: é preciso ter um investimento cuidadoso em segurança. Utilize soluções com inteligência artificial para analisar comportamentos de compra e identificar transações suspeitas. 
    2. Tenha certificações de segurança: os certificados como SSL são importantes para criptografar os dados dos clientes, que desta forma ficam protegidos. Além disso, sites com “https” são mais confiáveis e transmitem segurança ao consumidor. 
    3. Evite redirecionar pagamentos: tenha um checkout simples e seguro, evitando redirecionamentos que podem expor os clientes a sites falsos. O checkout transparente, por exemplo, permite a conclusão da compra no mesmo ambiente, tornando-se mais seguro. 
    4. Monitore as transações: o monitoramento em tempo real é essencial para identificar possíveis fraudes como compras com padrões incomuns, como várias compras seguidas de valores elevados ou pedidos vindos de IPs suspeitos. 
    5. Políticas de pagamento e devolução: seu e-commerce precisa manter, em fácil acesso, uma página com informações claras sobre as políticas de trocas, devoluções e cancelamentos de pedidos pelo cliente. Dessa maneira, evitam disputas e fortalecem a confiança do consumidor. 
    • Esteja em conformidade com as normas de segurança: é imprescindível que seu e-commerce siga os regulamentos de segurança como o PCI-DSS, pois dessa forma, garante-se a proteção de dados financeiros dos clientes e evita-se penalidades e riscos reputacionais a sua empresa. 

    Consumidores: evite golpes e fraudes

    Já para os consumidores que vão curtir o Carnaval na rua ou em espaço fechado é preciso redobrar os cuidados com carteiras e celulares a fim de evitar furtos e uso indevidos de seus cartões e celular para pagamentos e transferências. 

    1. Cuidado na rua: evite o uso de celular e levar inúmeros meios de pagamento durante os blocos de ruas. Confira recibos e valores cobrados ao realizar pagamentos em maquininhas, além de tomar cuidado com pagamentos indevidos por aproximação do celular ou do cartão. Uma possibilidade é desabilitar essa opção de pagamento. 
    2. Furto / Perda: em caso de furto ou perda de cartões e celulares, contate seu banco e operadora do celular e bloqueie tudo imediatamente, além de registrar um boletim de ocorrência. 
    3. Se for comprar online: pesquise a reputação da loja, se a empresa possui CNPJ e canais de atendimento. Desconfie de ofertas muito atraentes e vantajosas com produtos a preços muito abaixo do mercado. Também vale consultar reclamações em sites como Reclame Aqui. 
    4. Senhas e acessos: utilize senhas fortes, bloqueie o celular e aplicativos, tenha verificações de dois fatores e outras medidas de segurança podem evitar uso indevido do seu celular e aplicativos, bem como troca de senhas por terceiros em posse de seu celular.
    5. Redes seguras, sites e links: evite realizar compras e transferências por Pix por meio de redes Wi-Fi públicas e sempre conte com dispositivos com antivírus atualizado. Verifique se o site ou link que vai acessar é seguro antes de inserir dados financeiros. Sites com domínio “https” e Selos de Segurança são mais confiáveis.

    Guarde comprovantes e acompanhe as transações: salvar ou imprimir os comprovantes das compras online é essencial, principalmente, se houver algum problema posteriormente. Além de manter esses comprovantes, monitore suas movimentações bancárias após realização de compras online para detectar possíveis cobranças indevidas.

  • Mercado Livre, Dove e Kwai lideram o share de engajamento dos últimos dias no Big Brother Brasil 25

    Mercado Livre, Dove e Kwai lideram o share de engajamento dos últimos dias no Big Brother Brasil 25

    A casa mais vigiada do Brasil é um dos maiores palcos para marcas que querem capturar a atenção do público. Mas nessa temporada, quais patrocinadores estão realmente conquistando engajamento, visualizações e presença de conteúdo? 

    Winnin, plataforma que usa IA proprietária para mapear tendências culturais a partir do consumo de vídeos na internet, mapeou resultados de 10 a 18 de fevereiro, do principal reality show brasileiro e trouxe insights exclusivos sobre as marcas participantes do reality que lideram o engajamento. A empresa analisou mais de 20 mil vídeos sobre o programa nas redes sociais e identificou que as marcas Mercado Livre, Dove e Kwai estão à frente em share de engajamento nos seus próprios canais. 

    Quando olhamos para o share de engajamento em User-Generated Content (UGC), o destaque vai para Kwai, Pantene e MRV, sugerindo que suas campanhas e ativações focam em conteúdo gerado pelo usuário.

    Por outro lado, no share de engajamento em publicidade, vemos uma mudança: Downy, Betnacional e Kwai estão entre as marcas que mais se destacam em propagandas.

    “Estar atento ao que acontece na cultura é essencial para ser relevante. O reality é um motor de trends, e as marcas que sabem se conectar com o que as pessoas estão falando – sem forçar a barra – conseguem ganhar espaço de maneira natural e autêntica”, afirma Sara Cristine, analista de marketing da Winnin.

    Durante os três meses do programa, a Winnin oferece dados semanais por meio da página oficial Big Insights Brasil e de um dashboard exclusivo com um cadastro simples. Os relatórios dão destaque aos momentos de maior engajamento, à performance das patrocinadoras, ao comportamento do público e trazem insights sobre as melhores oportunidades para as marcas que estão fora do reality.

    *Recorte analisando o engajamento de 10 a 18 de fevereiro. 

    **Mensuração a partir dos conteúdos em vídeo sobre o reality.

  • Herança digital: é possível ceder ou doar acessos e receitas de redes sociais e direitos autorais?

    Herança digital: é possível ceder ou doar acessos e receitas de redes sociais e direitos autorais?

    Com o advento das redes sociais e de diversas plataformas que permitem a remuneração a partir de um determinado número de seguidores, visualizações e engajamento, criou-se a discussão sobre a chamada herança digital. Além disso, algumas delas possibilitam a criação de conteúdo que pode configurar direito autoral. No caso da morte do titular dos perfis, quem fica responsável por gerenciar os conteúdos e, se for o caso, receber os dividendos? É possível fazer a doação, em vida ou após a morte, da receita desses perfis? Especialista em questões sucessórias e patrimoniais, o advogado Jossan Batisute, do Escritório Batistute Advogados, explica as possiblidades.

    “Infelizmente ainda não existe uma legislação específica no Brasil que defina o destino do acesso a perfis de redes sociais, portanto, é um tema que fica à mercê de decisões em tribunais. Alguns defendem que esses acessos sejam destinados diretamente aos herdeiros, conforme prevê a legislação em relação aos bens materiais. Entretanto, permitir o acesso pode esbarrar em leis específicas relacionadas à proteção de dados. Além disso, nem todo perfil de rede social é lucrativo ou gera receita. E os que não rendem podem não ser de interesse de herdeiros”, afirma Jossan. De acordo com o especialista, é um tema bastante complexo que necessita de uma discussão mais profunda e de uma legislação própria.

    Por isso, o advogado aponta alguns caminhos que podem ser tomados para especificar quem herdará não apenas o acesso às redes sociais, mas, também, os lucros advindos desses perfis e suas atividades. “Em primeiro lugar, destinar e especificar essa questão em testamento é uma maneira segura e eficaz de transmitir esse acesso, definindo exatamente quem poderá gerenciar. Isso porque, hoje em dia, muitos perfis empresariais e até pessoais são gerenciados por terceiros que, se não houver uma especificação legal, poderão se apossar desse direito sem tê-lo, de fato”, ressalta Jossan. Ainda mais se o perfil em questão for lucrativo.

    Quanto à questão de algum conteúdo produzido e compartilhado especificamente em uma rede social, como uma plataforma de streaming ou de venda de livros, é preciso levar em conta, além do acesso, o direito autoral. “Será preciso realizar, mesmo em testamento, a cessão dos direitos autorais de uma música ou de um livro para que, além de gerenciar o perfil ou a plataforma de venda, a pessoa tenha acesso à renda daquele conteúdo.” A cessão pode ser, inclusive, para uma entidade ou instituição beneficente. “É possível transferir para pessoas físicas ou pessoas jurídicas e, dentro desse contexto, é preciso celebrar e ter todas as formalidades para que o titular possa, então, exercer os seus direitos.”