Author: Guilherme Martins

  • Entenda as razões para apostar no mercado de varejo mobile em 2025

    Entenda as razões para apostar no mercado de varejo mobile em 2025

    O varejo mobile tem se consolidado como um dos segmentos mais promissores do comércio digital. Com consumidores cada vez mais conectados, o uso de aplicativos para compras cresceu exponencialmente nos últimos anos, tornando-se um canal essencial para varejistas que desejam expandir sua presença e competitividade.  

    Segundo o relatório State of Mobile 2025, da Sensor Tower, o segmento continua evoluindo, impulsionado por mudanças no comportamento do consumidor, avanço da inteligência artificial (IA) e globalização do e-commerce. Considerando o cenário, investir nesse tipo de negócio não é apenas opção, mas uma necessidade para empresas que buscam inovar e crescer. 

    Crescimento contínuo do mobile commerce 

    Em 2024, os consumidores gastaram cerca de US$ 150 bilhões em aplicativos, aumento de 12,5% em relação ao ano anterior. Além disso, o tempo médio diário por usuário subiu para 3,5 horas, e o total de horas gastas em aplicativos ultrapassou 4,2 trilhões, aumento de 5,8%. Os dados indicam que as pessoas não apenas passaram mais tempo em dispositivos móveis, como aumentaram os gastos em plataformas digitais.  

    Outro fator relevante é a expansão global de marketplaces focados nos dispositivos móveis. Empresas como Temu e Shein demonstram como é possível escalar um negócio globalmente a partir da estratégia digital bem estruturada. No entanto, o sucesso desses modelos exige uma experiência de usuário aprimorada e integração eficiente entre os canais físicos e digitais. 

    Inteligência artificial como diferencial competitivo 

    O relatório da Sensor Tower aponta ainda que os aplicativos de IA generativa atingiram US$ 1,3 bilhão em receita global, crescimento significativo em comparação aos US$ 455 milhões em 2023. O número total de downloads de apps de IA disparou, chegando a 1,5 bilhão em 2024. No varejo, a IA permite personalização avançada, recomendações de produtos mais assertivas e experiências interativas que aumentam o engajamento do consumidor. A tecnologia também melhora a eficiência operacional, otimizando a logística e a gestão de estoques com base em dados preditivos. 

    Brasil: mercado promissor  

    O Brasil é destaque entre os mercados emergentes mais promissores, atraindo o interesse de grandes marcas internacionais. Apesar da forte concorrência, ainda há muitas oportunidades para empresas que compreendem as particularidades do consumidor brasileiro e conseguem adaptar suas estratégias para atender tanto às compras online quanto ao varejo físico. A integração entre canais – físico, web e dispositivos móveis – já não é mais um diferencial, mas necessidade estratégica. Companhias que conseguem unir essas experiências e oferecer serviços adicionais com os apps, como atendimento personalizado, programas de fidelidade e conteúdos exclusivos, saem na frente. 

    O varejo digital focado em dispositivos móveis representa uma grande oportunidade para empresas que desejam inovar e expandir em 2025. O crescimento no tempo de uso dos aplicativos, o avanço da IA e a ampliação dos marketplaces globais são fatores determinantes para a evolução do setor. No Brasil, a crescente demanda e a transformação digital do comércio tornam o cenário ainda mais propício para investimentos. Para varejistas que ainda não consolidaram a presença nesse ambiente, o momento de agir é agora. Adaptar-se a essa realidade não é apenas uma tendência, mas um requisito essencial para manter a competitividade. 

  • Apps móveis usam IA e análise de dados para facilitar o comércio eletrônico

    Apps móveis usam IA e análise de dados para facilitar o comércio eletrônico

    O comércio eletrônico tem evoluído significativamente no Brasil, impulsionado pelo crescimento do uso de aplicativos móveis como principal meio de consumo. De acordo com o Relatório Expectativas do Consumidor 2024, da Appdome, 84,5% dos brasileiros realizam compras por meio de apps, superando em 53% a média global. A adesão reflete a praticidade e a eficiência dessas plataformas. O aumento do uso de apps não é apenas uma mudança comportamental de consumo, mas também uma oportunidade para empresas se destacarem em um mercado cada vez mais competitivo. Neste cenário, a Inteligência Artificial (IA) e a análise de dados emergem como ferramentas indispensáveis para criar experiências personalizadas, melhorar a eficiência das operações e fortalecer o relacionamento com os clientes.

    Evolução do comércio eletrônico por meio dos apps

    Nos últimos anos, os apps se consolidaram como um dos principais canais de vendas online. Além de simplificarem a jornada de compra, eles proporcionam a interação mais direta e personalizada entre marcas e compradores. No entanto, nem todas as companhias conseguem aproveitar o potencial dessas ferramentas. Muitos varejistas ainda lançam versões que funcionam apenas como catálogos digitais, sem funcionalidades que incentivem o acesso contínuo. Para ganhar destaque, um app precisa oferecer mais do que o básico. Grandes varejistas têm investido em integrações que ampliam o valor percebido pelos consumidores, como serviços financeiros embutidos. Esses recursos incluem consulta de faturas, pagamento de contas, programas de pontos e atendimento integrado, criando múltiplos pontos de contato com os clientes e incentivando o uso recorrente.

    Personalização e marketing digital

    A personalização da experiência do usuário é um dos principais diferenciais oferecidos pelos apps. Por meio da IA e da análise de dados, é possível mapear o comportamento dos users e criar campanhas adaptadas às suas necessidades e preferências. Os apps mais bem-sucedidos utilizam registros como histórico de compras, localização e horários de uso para oferecer recomendações precisas e conteúdos relevantes. Ademais, notificações push personalizadas mantêm os compradores engajados com ofertas específicas e atualizações sobre produtos de interesse. Essa estratégia não só aumenta o tempo médio de uso, como também eleva o valor médio das transações realizadas.

    O marketing contextual é outra tendência impulsionada por apps móveis. Ao utilizar informações como a localização atual do usuário e seus padrões de consumo, as marcas podem oferecer promoções georreferenciadas e direcionadas, aumentando as chances de conversão. Porém, é fundamental que essa abordagem respeite a privacidade dos compradores, seguindo as regulamentações da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) no Brasil.

    A usabilidade é outro fator decisivo. Interfaces intuitivas, carregamento rápido e processos simplificados de checkout são considerados pelos usuários. Além disso, funcionalidades como a sincronização de informações entre dispositivos e o armazenamento seguro de informações de pagamento tornam a experiência mais fluida e conveniente. Apps que facilitam a devolução de produtos e oferecem suporte integrado também se destacam no mercado.

    Estratégia omnichannel

    Os apps desempenham um papel central na consolidação das estratégias omnichannel. Eles permitem que compradores iniciem a compra em um dispositivo e a finalizem em outro, além de integrarem programas de fidelidade que conectam experiências físicas e digitais. Essa integração garante uma transição suave entre diferentes pontos de contato, fortalecendo a relação do consumidor com a marca. Também fornecem registros valiosos sobre o comportamento dos usuários, como padrões de navegação, momentos de maior engajamento e pontos de atrito na jornada de compra. Tais informações são indispensáveis para otimizar continuamente a experiência do cliente e ajustar estratégias de marketing.

    Tendências para o futuro: IA e engajamento social

    Chatbots e assistentes virtuais estão se tornando cada vez mais sofisticados, oferecendo respostas naturais e contextualizadas, além de aprendizado contínuo com base nas interações. Já o engajamento social, por meio de avaliações, fóruns e conteúdos gerados pelos usuários, cria comunidades em torno das marcas, fortalecendo a lealdade dos consumidores. Os apps móveis têm o potencial de transformar a maneira como as empresas se conectam com seus clientes, mas o sucesso depende de uma execução estratégica e clara. É fundamental priorizar a usabilidade, a segurança e a simplicidade, ao mesmo tempo em que se oferece personalização e integração eficiente com outros canais de comunicação e venda.

    Os aplicativos podem representar uma evolução importante na forma como empresas se relacionam com consumidores, mas apenas quando bem executados e com propósito claro. O investimento em um app precisa ser estratégico e considerar toda a jornada do usuário. À medida que mais consumidores adotam os smartphones como principal meio de acesso à Internet, os apps continuarão sendo um canal relevante para vendas e marketing. As empresas que conseguirem desenvolver aplicações que realmente facilitem a vida de seus usuários, sem excesso de funcionalidades ou comunicações invasivas, tendem a construir relacionamentos mais duradouros com seus clientes.

  • Apps para e-commerce: saiba como desenvolver, lançar e manter

    Apps para e-commerce: saiba como desenvolver, lançar e manter

    O mercado de e-commerce no Brasil está em franca expansão, impulsionada por consumidores cada vez mais conectados e adeptos às compras pelo celular. Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o faturamento do segmento alcançou R$ 185,7 bilhões em 2023; a expectativa para 2025 é de R$ 224,7 bilhões. Em um cenário tão competitivo, investir em aplicativo mobile é a estratégia que pode diferenciar empresas, oferecendo conveniência e experiências personalizadas aos clientes. No entanto, criar, lançar e gerenciar um app eficaz exige planejamento e decisões importantes.

    Desenvolvimento: opções disponíveis

    • In-house (equipe interna): Trata-se do modelo que exige a contratação ou manutenção de um time dedicado dentro da empresa, com desenvolvedores experientes e liderança técnica qualificada, como um CTO. A vantagem é o controle total sobre o projeto, além da integração com a cultura da empresa. Por outro lado, os custos são elevados e a complexidade do gerenciamento de pessoas e tecnologia é alta.
    • Terceirização: Empresas podem optar por contratar agências especializadas ou freelancers para criar o app. A abordagem é ideal para projetos pontuais, e ainda traz agilidade e expertise externa. Contudo, é muito importante escolher parceiros confiáveis e garantir um contrato que preveja suporte contínuo, já que manutenção e atualizações podem se tornar caras caso o fornecedor original não atenda mais às expectativas.
    • Soluções SaaS fechadas: Para negócios com orçamento limitado, plataformas prontas para uso oferecem uma alternativa rápida e acessível. Tais soluções permitem a personalização de cores, banners e produtos, mas limitam a flexibilidade de funcionalidades, resultando em apps padronizados que podem não atender completamente todas as necessidades da empresa.
    • Soluções SaaS customizáveis: É a opção que combina agilidade com personalização. Algumas plataformas oferecem apps customizáveis, que permitem ajustes técnicos e envolvimento de diferentes fornecedores, ampliando a concorrência e reduzindo custos. É uma alternativa viável para quem busca equilíbrio entre flexibilidade e praticidade.

    Lançamento: planejando o sucesso no mercado

    Antes de disponibilizar o app ao público, é essencial realizar testes rigorosos para identificar falhas e garantir que ele funcione corretamente em diversos dispositivos e sistemas operacionais. A validação de aspectos como navegação intuitiva e clareza das ofertas também é indispensável para proporcionar uma experiência satisfatória. Além disso, o lançamento deve ser acompanhado de campanhas de marketing digital eficazes, incluindo anúncios no Google Ads, redes sociais e materiais promocionais para incentivar o download do app. Criar uma landing page no site da empresa pode ser ótima estratégia para destacar o aplicativo, suas funcionalidades e os benefícios que oferece. Para aumentar o engajamento, também é interessante oferecer incentivos exclusivos, como cupons de desconto, cashback e promoções especiais. Essas estratégias incentivam o uso contínuo da plataforma, ajudando a manter os usuários ativos.

    As comunicações transacionais, como e-mails, notificações push e mensagens dentro do app, também desempenham um papel importante nesse processo. Elas devem ser claras e objetivas, reforçando a confiança dos clientes ao acompanhar pedidos, rastrear entregas ou acessar promoções, garantindo uma experiência mais personalizada e eficiente.

    Acompanhamento: monitoramento e evolução contínua

    O acompanhamento contínuo é essencial para garantir o sucesso em longo prazo. O monitoramento de métricas, como número de downloads, usuários ativos (diários, semanais e mensais), taxa de conversão e retenção, e o valor médio dos pedidos (AOV), são fundamentais para entender o desempenho do app. Esses dados ajudam a identificar oportunidades de melhoria e alinhar o aplicativo com as expectativas e necessidades dos clientes. Para analisar as métricas, plataformas como o Google Analytics com Firebase são ferramentas indispensáveis, pois oferecem informações detalhadas sobre o comportamento dos usuários. Com os dados, as empresas implementam atualizações e novas funcionalidades. A retenção dos usuários pode ser promovida por meio de notificações personalizadas e funcionalidades exclusivas, como a criação de agendas personalizadas.

    Desenvolver, lançar e gerenciar um aplicativo para e-commerce é um processo estratégico que combina planejamento técnico, ações de marketing e monitoramento contínuo. Empresas que investem em apps bem estruturados podem oferecer experiência diferenciada aos users e aumentar a fidelização, destacando-se, assim, no mercado competitivo. Com os recursos e práticas certas, o mobile commerce se torna uma ferramenta poderosa para impulsionar negócios.