Author: Richard Kenj

  • Tecnologia, bem-estar e produtos eco-friendly: tendências e estratégias para o mercado de eletrônicos em 2025

    Tecnologia, bem-estar e produtos eco-friendly: tendências e estratégias para o mercado de eletrônicos em 2025

    O mercado de eletrônicos está passando por uma transformação rápida, impulsionada por avanços tecnológicos e mudanças no comportamento do consumidor. Segundo uma pesquisa feita pela PwC em parceria com o Instituto Locomotiva, o setor de eletrônicos cresceu significativamente nos últimos 10 anos. Em 2024, 45% dos entrevistados disseram que consumiram mais eletrônicos nesse período, mostrando não apenas uma maior demanda por dispositivos, mas também uma mudança nas expectativas dos usuários.

    Diante disso, vejo que uma das estratégias mais promissoras para 2025 é criar produtos eletrônicos que atendam às reais necessidades do dia a dia do usuário, como equipamentos que ajudem no bem-estar do consumidor. Dispositivos como smartwatches, pulseiras fitness, anéis inteligentes e até headphones com cancelamento de ruído estão ganhando espaço no mercado. Essa tendência mostra a maior preocupação com a saúde mental e física, intensificada pelos desafios da vida sempre conectada.

    Investir em tecnologia para o bem-estar é trazer soluções que equilibram produtividade e qualidade de vida. Aplicações que monitoram o sono, ajudam na meditação ou acompanham os níveis de estresse se tornaram atrativas em um momento em que as pessoas buscam equilibrar trabalho e autocuidado.

    Além do foco no bem-estar, a sustentabilidade é outro ponto importante. Apesar de ser um desafio, as marcas de eletrônicos podem contribuir com esse cenário ao priorizar a durabilidade dos produtos e incentivar o consumo consciente. Investir em materiais de qualidade, oferecer garantias mais longas e promover a educação do consumidor sobre como prolongar a vida útil dos dispositivos são medidas práticas e eficazes.

    Essas iniciativas conquistam um público mais exigente em termos ambientais e ajudam as marcas a cumprirem regras de preservação que estão ficando mais criteriosas em vários países. Esse é um momento importante para o setor, que precisa equilibrar lucro com responsabilidade em ESG.

    Outra tendência forte é a personalização e a conexão entre os dispositivos eletrônicos. Os consumidores preferem soluções que funcionem bem juntas. Tecnologias que utilizam inteligência artificial para criar experiências personalizadas, como assistentes virtuais e dispositivos conectados, estão se tornando grandes diferenciais.

    Embora o crescimento da área seja claro, é preciso que as empresas acompanhem não apenas as novidades tecnológicas, mas também as expectativas dos consumidores e as regras do mercado. O segredo para se destacar será equilibrar inovação, sustentabilidade e bem-estar.

    Por isso, investir em estratégias que combinem tecnologia moderna, responsabilidade ambiental e foco no consumidor é o caminho para as empresas continuarem relevantes em um nicho tão dinâmico e cheio de oportunidades.

  • O Brasil no centro das transformações do e-commerce global em 2024

    O Brasil no centro das transformações do e-commerce global em 2024

    Em 2024, o Brasil se destacou no cenário global de e-commerce, registrando um crescimento de 16% nas vendas on-line, superando mercados tradicionalmente fortes como a América do Norte (12%) e Europa Ocidental (10%), segundo relatório da Atlântico. Esse avanço revela muito mais que números: reflete um movimento de adaptação e inovação que redefine o mercado brasileiro e mostra seu potencial em um setor tão concorrido. Mas o que está por trás desse crescimento e quais são os desafios e oportunidades que surgem?

    Embora o dado seja motivo de comemoração, há nuances que merecem atenção. Isso porque o crescimento acelerado do e-commerce no Brasil não é apenas resultado de um mercado em expansão, mas também de um cenário que equilibra avanços tecnológicos e desafios estruturais. O varejo físico, por exemplo, registrou uma queda de 3,3% no faturamento em setembro, já descontada a inflação, em comparação ao mesmo mês de 2023, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Ou seja, de um lado temos avanço, mas do outro observamos uma queda tendenciosa, afinal este foi o sétimo mês consecutivo sem crescimento no setor. Em contraste, o e-commerce brasileiro demonstrou resiliência, com um crescimento de 0,9% em setembro.

    Ao abordar esses números, precisamos também mencionar que esse é um mercado que está em constante transformação, justamente por conta de o consumidor digital estar cada vez mais presente na jornada de compra. O perfil do cliente brasileiro também evoluiu. Se antes as compras on-line eram motivadas pela conveniência e pela necessidade, agora são guiadas por expectativas mais elevadas em termos de experiência.

    Os consumidores esperam uma jornada de compra que combine agilidade, personalização e confiança, exigindo das marcas maiores adaptações. No Brasil, onde as demandas regionais são tão variadas quanto a extensão geográfica, atender a essas expectativas pode se tornar uma prova de fogo para as empresas que desejam manter a competitividade e qualidade.

    Ao mesmo tempo, a convergência entre o mundo físico e digital é um fato. É neste cenário que necessitamos fazer uma análise criteriosa, pois o Phygital também vem evoluindo a jornada de compra do consumidor, que pode até ser finalizada de forma digital, mas tem parte da mesma no ponto de venda, influenciando diretamente a experiência do cliente e o processo de aquisição de um produto.

    Além disso, a diversidade socioeconômica do país apresenta um paradoxo interessante: ao mesmo tempo em que há um mercado ativo por inovações, existe um espaço significativo de acesso a infraestrutura tecnológica em algumas regiões. Isso reforça a importância de se investir em soluções que tornem o e-commerce mais inclusivo, como meios de pagamento diversificados e estratégias logísticas adaptadas a diferentes contextos urbanos e rurais.

    Por isso, o crescimento do e-commerce no Brasil não deve ser visto apenas como um indicador econômico positivo, mas como uma oportunidade para o país assumir um papel mais influente no que diz respeito ao comércio digital. Diferente dos mercados mais maduros, onde a inovação muitas vezes se limita a otimizações, o Brasil oferece um terreno fértil para a criação de soluções disruptivas.

    Porém, para alcançar esse potencial, é necessário que os players do mercado, incluindo empresas de tecnologia, varejistas e startups, tenham um papel ativo no fortalecimento de um ecossistema colaborativo. Isso envolve desde o desenvolvimento de novas tecnologias de automação e inteligência artificial até a capacitação de profissionais para lidar com as especificidades do e-commerce local. A partir do momento em que o Brasil se posicionar não apenas como um mercado consumidor, mas como um inovador no setor, ele pode redefinir a relevância no cenário das vendas digitais.

    Dessa forma, o crescimento do e-commerce no Brasil nesse ano é um indicativo de que há um terreno fértil para a inovação no mercado digital do país. No entanto, o desafio agora é transformar esse momento em um ciclo de desenvolvimento, que traga benefícios tanto para as marcas quanto para os consumidores. Mais que números, o que está em jogo é a capacidade do país de se reinventar e se afirmar como um líder em um cenário em constante mudança. E essa trajetória não depende apenas de manter o ritmo de crescimento, mas de construir as bases para um futuro digital ainda mais robusto.

  • Como o consumo de dispositivos eletrônicos está convergindo para atender diferentes demandas

    Como o consumo de dispositivos eletrônicos está convergindo para atender diferentes demandas

    Cada vez mais lidamos com a convergência digital em todas as áreas da nossa vida. Eficiência e produtividade foram otimizadas pelo acesso e compartilhamento de informações em tempo real, independentemente do local. Além disso, segundo um estudo da Accenture de 2023, a integração entre os mundos físico e digital está permitindo que agências governamentais e empresas reorientem suas operações para alcançar maior sucesso. Com facilidade, profissionais e estudantes realizam videochamadas, participam de reuniões virtuais e assistem a webinars utilizando dispositivos eletrônicos, ferramentas indispensáveis no ambiente corporativo e acadêmico.

    Já quando pensamos nos momentos de lazer, diversos equipamentos, como smartphones e smart TVs, bem como seus acessórios, podem oferecer experiências imersivas e personalizadas para o consumo de conteúdos digitais. Assistir a filmes, jogar videogames e ouvir músicas se tornam atividades enriquecedoras graças à qualidade sonora aprimorada e à conectividade sem fio, por exemplo. De acordo com a DataReportal, em 2023, a média de tempo gasto on-line por usuários da internet foi de 6 horas e 37 minutos por dia, evidenciando a importância desses dispositivos em nossa rotina diária.

    Tendo esse histórico evidenciado, a convergência digital é o principal motor da transformação, integrando diversas tecnologias e plataformas em um único dispositivo ou sistema. A tecnologia Bluetooth, por exemplo, permite que dispositivos como smartphones se conectem ao mesmo tempo a vários outros gadgets, como fones de ouvidos e smart watches. Essa integração também se estende aos assistentes virtuais e plataformas de streaming, acessíveis diretamente de dispositivos como os smart speakers, que se tornaram centrais de comando em muitas residências.

    Inovações tecnológicas, como o cancelamento de ruído ativo e a qualidade de som de alta definição em dispositivos de áudio, aumentam ainda mais a versatilidade desses aparelhos, permitindo o uso em diferentes cenários, conciliando o uso doméstico ao corporativo. Caixas de som, por exemplo, podem ser usadas em reuniões corporativas e em momentos de festa e diversão.

    Podemos dizer que a pandemia acelerou drasticamente a convergência digital. Antes de 2020, a maioria das interações e atividades eram predominantemente presenciais – o home office tinha uma presença ainda tímida, mas em evolução. A partir de 2020, o uso de dispositivos híbridos disparou, permitindo a continuidade das atividades em um ambiente remoto. Estudo do Pew Research Center do ano passado indica que, apesar do trabalho remoto ter recuado, continua cinco vezes maior que no pré-pandemia e o formato híbrido está crescendo no mercado, mostrando o quanto o período trouxe mudanças.

    Essa transformação dos dispositivos eletrônicos reflete uma tendência de nossa sociedade – buscamos por tecnologias que não apenas atendam a uma necessidade, mas que funcionem em diversos momentos, sendo exploradas no lazer, durante as atividades físicas, na hora do trabalho e estudo. A convergência digital é a chave para essa transformação, e seu impacto continuará a moldar o futuro da tecnologia de consumo, também trazendo uma melhor relação custo x benefício ao seu usuário. Segundo a Grand View Research, o mercado global de dispositivos conectados deve crescer a uma taxa de 12% ao ano até 2026, impulsionado pela integração contínua de novas tecnologias.

    A versatilidade dos dispositivos eletrônicos, impulsionada pela convergência digital é uma realidade que veio para ficar. O desafio está em encontrar equilíbrio no uso da tecnologia, aproveitando os benefícios sem deixar que ela domine as relações e rotinas. A consciência sobre o tempo de uso dos dispositivos, o incentivo a atividades offline e a criação de momentos de desconexão são passos importantes para garantir que a ferramenta seja uma aliada e não uma inimiga das relações familiares.

    Conforme os dispositivos eletrônicos se tornam fundamentais em diversos ambientes do dia a dia, facilitando desde reuniões virtuais até o consumo de conteúdo digital, a convergência digital surge como um alimento dessa transformação. Enquanto inovações integram diversas plataformas, a versatilidade desses aparelhos promete redefinir como interagimos no trabalho, estudos e lazer.