Author: user

  • Desperdício de R$ 1,57 bilhão: marcas perdem dois terços do seu orçamento ao investir em creators sem apoio da tecnologia

    Desperdício de R$ 1,57 bilhão: marcas perdem dois terços do seu orçamento ao investir em creators sem apoio da tecnologia

    Imagine pedir uma pizza no fim de semana, esperar ansiosamente pela comida e, quando abrir a caixa, se deparar apenas com um terço das fatias? Essa é uma analogia para a situação que o mercado publicitário enfrenta quando falamos de investimento em campanhas com creators, de acordo com um estudo realizado pela BrandLovers

    Segundo o levantamento, feito com base no banco de dados da plataforma, do total de R$ 2,18 bilhões por ano movimentado pelo setor — segundo dados divulgados por Kantar Ibope Media e Statista —, até R$ 1,57 bilhão pode estar sendo jogado fora. “Na realidade de hoje, na qual o marketing de influência se consolidou como uma das principais estratégias de publicidade digital no Brasil, a identificação dessa perda deve servir como um alerta para as marcas”, reforça Rapha Avellar, CEO da BrandLovers. 

    A partir da ampla base da plataforma, que conta hoje com mais de 220 mil creators e realiza em média quatro pagamentos por minuto, o levantamento analisou dados de campanhas com nano, micro e macro produtores de conteúdo para fazer o diagnóstico. Com isso, além de identificar o montante perdido pelos anunciantes e profissionais de marketing, foi possível identificar a raiz do problema. “Falta uma abordagem orientada por dados, tecnologia e escala.” 

    Avellar destaca que muitas marcas ainda tomam decisões baseadas em percepções subjetivas ou na mera popularidade dos criadores, sem uma análise aprofundada de impacto e desempenho. Ele aponta a necessidade urgente de um modelo mais estruturado, fundamentado em dados e tecnologia. “A mídia de influência é tão central para a geração de demanda em 2025 que precisa ser tratada como mídia de verdade – um jogo de ciência exata, e não de achismos.” Ele reforça que essa mudança de mentalidade poderia maximizar o retorno sobre investimento, garantindo que uma parcela significativa dos orçamentos fosse aplicada de forma mais estratégica e eficiente.

    As 3 grandes causas do desperdício

    A pesquisa foi além da identificação do problema no orçamento e buscou compreender as causas por trás dele. São três os principais fatores de ineficiência no trabalho com creators, que contribuem diretamente para o cenário de desperdício:

    1. Escolha inadequada do perfil de creators

    A escolha entre nano, micro ou macro creators, baseada no tamanho do perfil (em número de seguidores), tem impacto direto na eficiência das campanhas em relação ao potencial de alcance e custo-benefício. O levantamento mostra que, para uma mesma campanha, com um orçamento de R$1 milhão, os micro creators apresentam um custo médio por visualização (CPView) de R$ 0,11 e geram, em média, 9,1 milhões de visualizações. Já os macro creators possuem CPView de R$ 0,31 e alcançam cerca de 3,2 milhões de visualizações.

    Isso significa que campanhas que utilizam micro creators conseguem um alcance 65% mais eficiente por real investido, maximizando o impacto da campanha sem aumentar o orçamento.

    1. Falta de Precificação Individual e Multifatorial

    A ausência de um método multifatorial para precificação de creators é uma das principais causas da ineficiência dos investimentos em marketing de influência. Embora o número de seguidores seja uma métrica relevante, ela precisa ser analisada em conjunto com outros fatores para garantir uma precificação justa e eficiente. Atualmente, grande parte do mercado ainda define valores baseando-se apenas nessa métrica isolada, desconsiderando indicadores essenciais como impacto, alcance efetivo, segmentação de audiência e otimização do custo por visualização.

    Esse modelo de precificação gera três grandes problemas:

    1. Pagar por unidade de creator, e não por impacto e alcance
      Muitas marcas precificam os creators com base em faixas de seguidores e engajamento médio. No entanto, essa abordagem simplificada muitas vezes faz com que um creator de 40 mil seguidores receba o mesmo valor que um de 35 mil. O mesmo acontece com creators de 60 mil seguidores, onde um pode ter 6% de engajamento e outro apenas 4%, mas ambos recebem o mesmo pagamento. Essa prática destrói a otimização da mídia e reduz a eficiência dos investimentos.
    2. Excesso de intermediários entre marca e creator
      As agências são parceiras estratégicas na comunicação das marcas, mas existem cadeias de pagamento mal desenhadas que chegam a ter 4 ou até 5 intermediários e podem aumentar drasticamente os custos. Em algumas estruturas, o mesmo creator pode custar até 6 vezes mais, devido à ineficiência tributária e às margens adicionadas por intermediários desnecessários. Esse modelo de repasse de custos reduz a verba destinada ao que realmente importa: comprar a mídia, entregar impacto e gerar conversas genuínas sobre a marca.
    3. Pagar o valor errado por falta de opção
      Encontrar o creator certo pode se tornar um gargalo, e, na pressão para decidir rapidamente, muitas marcas acabam escolhendo creators subótimos. Sem acesso a um grande volume de opções qualificadas, campanhas podem acabar pagando o mesmo valor para creators que entregam menos resultado, prejudicando o retorno sobre o investimento.

    Uma análise comparativa demonstrou o impacto da mudança para um modelo de precificação com algoritmo mais eficiente:

    • Antes: Uma campanha tradicional baseada apenas no número de seguidores resultou em um custo por visualização de R$ 0,16, gerando 3,1 milhões de visualizações.
    • Depois: Aplicando um modelo de precificação inteligente, que considera múltiplos fatores (impacto real, segmentação e otimização de mídia), o custo por visualização caiu para R$ 0,064, permitindo alcançar 7,75 milhões de visualizações com o mesmo orçamento.
    • Resultado: Um aumento de +150% no alcance da campanha, otimizando o investimento em mais de 60%.

    Os dados deixam claro que erros na precificação não apenas aumentam os custos desnecessariamente, mas também limitam o potencial da mídia de influência como um canal estratégico de awareness e consideração. Ajustar a forma como as marcas compram essa mídia pode trazer ganhos exponenciais, garantindo que cada real investido gere impacto real e maximizado.

    1. Segmentação errada 

    Outro erro crítico identificado é a escolha de creators cuja audiência não está alinhada aos objetivos da ação. A pesquisa revelou que campanhas com baixo fit entre o creator e a marca resultam em um CPView de R$ 0,30, enquanto aquelas com alto fit alcançam um CPView de apenas R$ 0,09. Ou seja, campanhas mal direcionadas são 3,33 vezes menos eficientes.

    Além disso, o aumento de custos pode se tornar ainda mais crítico quando a audiência do creator não está alinhada ao público-alvo da campanha. Esse problema ocorre porque muitas marcas ainda escolhem creators com um mindset de associação de imagem, e não com uma abordagem estratégica de planejamento de mídia. O creator que aparenta ser a “cara da sua marca” pode, na prática, ter uma audiência que não reflete o perfil do seu consumidor ideal, reduzindo drasticamente a efetividade da campanha.

    A falta de alinhamento, portanto, pode significar um desperdício de até 72% do orçamento de algumas campanhas. Isso caso a segmentação não seja feita com base em dados concretos sobre o perfil da audiência, engajamento real e afinidade com a marca.

    Como evitar a perda de orçamento?

    “As marcas precisam adotar um mindset mais analítico no marketing de influência, assim como já fazem em outras frentes de mídia”, afirma Avellar. “O que vemos hoje é que muitas decisões são tomadas com base em fatores subjetivos, sem uma avaliação mais profunda do potencial de impacto de cada creator.”

    Para evitar uma análise baseada em um único critério e o prejuízo causado por essa prática,  o estudo indica a adoção de um planejamento feito a partir de dados e critérios bem estruturados. Isso inclui:

    • Decisões orientadas por dados além de seguidores e engajamento – Utilizar tecnologia para análises preditivas que identifiquem os criadores mais eficazes para otimizar KPIs essenciais, como impactos, alcance e frequência.
    • Pensar como mídia – Definir o target da campanha antes de selecionar os criadores, priorizando a entrega de resultados em vez de escolhas baseadas apenas na associação de imagem.
    • Precificação estratégica e eficiente – Evitar distorções de custo que elevam o investimento sem proporcionalidade no retorno, garantindo que os pagamentos sejam otimizados para maximizar a escala e o impacto das campanhas.

    “A chave para o futuro do marketing de influência está na precisão”, conclui Avellar. “As marcas que souberem usar tecnologia e dados no centro de suas estratégias, conseguirão evitar desperdícios. Mais do que isso, elas serão capazes de maximizar o impacto real de suas ativações com creators. No final, o sucesso do marketing de influência não depende apenas de investir mais dinheiro, mas sim de investir com mais inteligência”.

  • Microsoft anuncia agentes Microsoft Security Copilot e novas proteções para IA

    Microsoft anuncia agentes Microsoft Security Copilot e novas proteções para IA

    A Microsoft anunciou hoje, durante o evento Secure 2025, diversas inovações em cibersegurança, entre elas os novos agentes do Microsoft Security Copilot, que automatizam a segurança cibernética e as proteções avançadas para IA. Além disso, foram realizadas atualizações no Microsoft Purview para acelerar investigações de segurança de dados e novas funcionalidades no Microsoft Defender XDR e Microsoft Sentinel. Essas atualizações visam fortalecer os setores de segurança das organizações em um cenário de ameaças cada vez mais complexo e dinâmico. 

    Confira as novidades anunciadas no Source da Microsoft BrasilMicrosoft anuncia agentes Microsoft Security Copilot e novas proteções para IA

  • Juliette foi surpresa em evento com grandes varejistas brasileiros

    Juliette foi surpresa em evento com grandes varejistas brasileiros

    A influenciadora Juliette, marcou presença no primeiro dia da 14ª edição do Acelera Fujioka na cidade de Goiânia. O evento que reuniu cerca de 600 pessoas, entre executivos, representantes de empresas parceiras de mais de 16 estados brasileiros e as maiores marcas do mundo do setor de tecnologia e informática, iniciou no dia 19 de março e seguiu no dia seguinte com as tradicionais rodadas de negócios que acontecem duas vezes por ano.

    Na abertura do evento, a influenciadora, que é embaixadora da linha de beleza da Mondial, subiu ao palco ao lado do fundador da marca, Giovanni Marins Cardoso. Ele falou sobre as novidades e destacou que, como distribuidor, o Fujioka é o número um do Brasil para a empresa. Foram apresentados números do mercado, lançamentos e tendências, além de condições especiais em marcas como Samsung, Epson, Motorola, Lenovo, JBL, HP, LG, TCL, Mondial, Huawei, Acer, Aiwa, Philips, Level, Alltek e várias outras.

    Após a programação com palestras, os convidados seguiram para as rodadas de negócios no salão com diversos estandes com as novidades expostas. “Mais uma vez, recebemos empresas, clientes do Fujioka Distribuidor, que vieram de todas as regiões do país em busca de bons negócios e, quando se trata da indústria, são mais de 50 fornecedores apostando no evento. A cada edição, percebemos um crescimento de mais de 20% nas vendas e, neste Acelera os resultados não foram diferentes.”, comenta Dvair Borges, diretor comercial do Grupo Fujioka.

  • Plataforma brasileira impulsiona marketing digital de destino turístico nos EUA

    Plataforma brasileira impulsiona marketing digital de destino turístico nos EUA

    A Coevo.co, plataforma de marketing especializada em hotelaria, turismo e destinos, com sede em Joinville (SC), foi escolhida para desenvolver um projeto estratégico para a Discover DeKalb Convention & Visitors Bureau (DDCVB), organização de marketing de destino (DMO) responsável por promover DeKalb County, na região metropolitana de Atlanta, Geórgia (EUA). O projeto tem como foco modernizar a infraestrutura digital da entidade, aprimorando a coleta e análise de dados para campanhas de marketing mais assertivas.

    A iniciativa inclui a otimização da performance do site discoverdekalb.com, implementação de uma nova estrutura de mensuração de dados via Google Tag Manager e Google Analytics 4, além da integração com plataformas de mídia paga, como Google Ads e Meta Ads. O objetivo é garantir que a DMO tenha acesso a dados mais qualificados e insights estratégicos para fortalecer suas ações de promoção turística.

    “Esse projeto reforça a capacidade da Coevo.co de atuar globalmente e contribuir para que destinos turísticos tenham mais eficiência na tomada de decisão baseada em dados. Trabalhamos para que organizações de turismo maximizem seu impacto digital, e o case de DeKalb County é um exemplo do que podemos fazer”, destaca André Farias, sócio da Coevo.co e responsável pelas áreas Comercial e de Marketing.

    Futuro do marketing de destinos: dados e interação com o público

    Além das melhorias técnicas, o projeto da Coevo.co para a Discover DeKalb abrirá caminho para a adoção de estratégias inovadoras, como o marketing conversacional. Com a proximidade dos grandes eventos da FIFA em Atlanta — incluindo o Mundial de Clubes em 2025 e a Copa do Mundo em 2026 —, a DMO busca explorar canais diretos de comunicação, como WhatsApp e chatbots, para interagir com visitantes internacionais.

    “Sabemos que a experiência digital é um fator decisivo na escolha de um destino. Ao otimizar a infraestrutura digital da Discover DeKalb e explorar novas possibilidades de engajamento, queremos criar um impacto real na forma como turistas interagem com o destino”, explica André Farias.

    A atuação da Coevo.co no projeto destaca o potencial das empresas brasileiras no mercado internacional de marketing turístico. Com expertise em estratégias digitais para o setor, a plataforma busca expandir sua atuação para outros destinos dentro e fora do Brasil, oferecendo soluções que combinam tecnologia, análise de dados e inovação no relacionamento com o público.

  • Como precificar seu negócio em 2025: 5 dicas essenciais para crescer com saúde financeira

    Como precificar seu negócio em 2025: 5 dicas essenciais para crescer com saúde financeira

    custos e valor percebido pelo cliente; a variação dos preços de insumos; a concorrência; e as expectativas do mercado. “No setor de panificação, por exemplo, a oscilação no preço da farinha e outros ingredientes pode impactar diretamente a margem de lucro”, destaca.

    Para auxiliar empreendedores na tarefa de precificação, a especialista compartilha cinco dicas baseadas em sua trajetória de sucesso:

    1. Analise detalhadamente seus custos. “É essencial considerar todos os custos envolvidos na produção, desde matéria-prima até despesas operacionais. Somente com uma visão clara desses valores é possível estabelecer um preço que cubra os gastos e proporcione lucro”, começa.

    2. Estude o mercado e a concorrência. “Entender o posicionamento dos concorrentes e as tendências do mercado permite ajustar seus preços de forma competitiva, sem comprometer a qualidade ou a percepção da marca”, elenca.

    3. Considere a percepção de valor do cliente. “O preço deve refletir o valor que o cliente enxerga no produto. Investir em qualidade e diferenciais justifica preços mais altos e fideliza o público-alvo”, diz.

    4. Utilize a tecnologia a seu favor. “Ferramentas de gestão financeira e análise de vendas são fundamentais para entender o comportamento do consumidor, prever demandas sazonais e ajustar preços de forma estratégica. Por exemplo, usar relatórios detalhados para monitorar o impacto das mudanças de preços pode ajudar a garantir as decisões sejam baseadas em dados concretos”, explica.

    5. Revise e ajuste os preços periodicamente. “O mercado é dinâmico, e fatores como inflação, custos de insumos e mudanças no comportamento do consumidor exigem revisões constantes na estratégia de preços. Manter-se atualizado é crucial para a sustentabilidade do negócio”, finaliza.

    Em suma, implementar uma estratégia de precificação bem fundamentada é o cerne do sucesso empresarial. “A principal lição é que a precificação não deve ser baseada apenas em concorrência ou intuição, mas sim em uma análise cuidadosa de custos, valor agregado e posicionamento de marca. Testar diferentes abordagens e manter um monitoramento constante são práticas essenciais para manter um negócio rentável e em crescimento”, conclui Marcela Fernandes.

  • Mês do Consumidor: Lei do SAC descomplicada direito a atendimento eficiente e sem burocracia

    Mês do Consumidor: Lei do SAC descomplicada direito a atendimento eficiente e sem burocracia

    Esperar horas no telefone para resolver um problema, ser transferido de um atendente para outro sem solução ou não conseguir cancelar um serviço são situações frustrantes e comuns para muitos brasileiros. Para melhorar esse cenário, a Lei do SAC (Decreto nº 11.034/2022) estabeleceu regras que obrigam empresas a oferecer um atendimento mais ágil, eficiente e acessível aos consumidores. 

    Agora, com a minuta mais recente da legislação, que está em andamento no Congresso desde dezembro do ano passado, é reforçada a necessidade de um atendimento rápido e efetivo, simplificando o acesso aos canais e reduzindo o tempo de espera.

    A legislação determina que os serviços de atendimento ao consumidor devem ser mais transparentes, com canais integrados, acessibilidade para pessoas com deficiência e, principalmente, um atendimento humanizado. Empresas de setores regulados, como telefonia, bancos, planos de saúde e companhias aéreas, são obrigadas a seguir essas diretrizes.

    Em plena semana do consumidor, é importante relembrar de que forma a lei obriga as empresas a darem maior atenção a quem for utilizar seus canais de atendimento ao cliente. Entre os principais direitos garantidos pela Lei do SAC e suas novas atualizações, estão:

    • Atendimento humanizado: o consumidor tem direito a falar com um atendente humano e não ser limitado a chatbots ou gravações;
    • Cancelamento sem complicação: as empresas devem facilitar o processo de cancelamento, sem empurrar obstáculos ou insistir em manter o cliente;
    • Tempo de resposta reduzido: pedidos de consumidores devem ser resolvidos em até 7 dias, e o atendimento telefônico deve estar disponível 24 horas por dia para cancelamentos;
    • Multicanais e integração: o consumidor pode iniciar um atendimento por um canal (como WhatsApp) e continuar por outro (como telefone ou e-mail) sem precisar repetir as informações;
    • Acessibilidade e navegação simplificada: com a nova minuta, o objetivo é que todos os consumidores, independentemente de sua familiaridade com tecnologia, consigam acessar os canais de atendimento de forma intuitiva e eficaz.

    Para Rômulo Balga, CEO da Maxbot, plataforma omnichannel especializada em atendimento ao cliente, a legislação reflete a necessidade de adaptação das empresas à era digital e à exigência de um atendimento mais eficiente. “Os consumidores estão cada vez mais conectados e exigentes. Se uma empresa dificulta a comunicação ou não resolve problemas rapidamente, o cliente simplesmente muda para a concorrência. A Lei do SAC garante que o consumidor tenha voz e que as empresas sejam mais ágeis e respeitosas no atendimento”, explica.

    Ainda de acordo com Balga, tecnologias como Inteligência Artificial (IA) e atendimento multicanal podem ser grandes aliadas para que as empresas cumpram a lei sem comprometer a qualidade do suporte. “A automação é uma ferramenta poderosa, mas precisa ser usada de forma estratégica, sem prejudicar a experiência do cliente. O segredo é equilibrar tecnologia com atendimento humanizado”, afirma o especialista.

    Em tempos nos quais a IA se desenvolve rapidamente e, na visão de Balga, muitas empresas estão dando menos atenção para seus setores de atendimento, o executivo faz um último apelo às marcas: “A IA no atendimento não é uma pílula mágica. Chatbots pouco eficientes e confusos ainda são fonte de irritação para o consumidor. Por isso, se você quer mesmo oferecer um atendimento satisfatório, use a tecnologia, mas não deixe de lado a parte humana”, destaca o CEO da Maxbot.

    CX Trends 2025 revelou que, atualmente, 69% dos consumidores brasileiros preferem um atendimento personalizado, que leve em consideração seu histórico de compras anterior e preferências pessoais. O cliente está cada vez mais exigente e as novas tecnologias se apresentam como ferramentas úteis que podem ajudar os gestores e atendentes a melhorar a experiência dos consumidores. No entanto, se a equipe é mal preparada, não é atenciosa e os canais de atendimento estão desorganizados, o risco de perder compradores é grande. Não há tecnologia que possa curar uma falha humana, que é o cerne do atendimento ao cliente.

  • Maxbot levanta R$ 2 milhões junto a FAPEMIG para desenvolver CRM/Helpdesk

    Maxbot levanta R$ 2 milhões junto a FAPEMIG para desenvolver CRM/Helpdesk

    Maxbot, plataforma omnichannel especializada em otimizar o atendimento ao cliente, acaba de  conquistar um investimento de R$ 2 milhões, fruto de sua participação no programa Hub MG Gov da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG). O recurso será utilizado para implementar novas funcionalidades de inteligência artificial (IA) e desenvolver um CRM (Customer Relationship Management), que será integrado à plataforma da Maxbot. Com isso, quase 400 clientes da empresa em todo o Brasil serão beneficiados.

    O Hub MG Gov é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais que mobilizou startups para resolver desafios de diferentes áreas governamentais. Com um orçamento total de R$ 40 milhões, o programa distribui até R$ 2 milhões para cada desafio aprovado, fomentando a inovação no estado e impulsionando o ecossistema de startups. “É uma tremenda oportunidade para qualquer startup local ter a chance participar e desenvolver um projeto que traga um impacto positivo pro dia-a-dia do estado. É um prazer termos sido selecionados”, afirma Rômulo Balga, CEO da Maxbot.

    O projeto em questão, desenvolvido pela Maxbot, terá duração de 24 meses de acordo com o contrato, com a expectativa de ser lançado por volta do início de 2026.

    Investimento em Inovação e Produto
    O investimento recebido pela Maxbot está exclusivamente destinado ao desenvolvimento do produto, conforme as diretrizes do programa. Com isso, a empresa planeja expandir significativamente suas capacidades tecnológicas, integrando novas funcionalidades baseadas em IA.

    “A implementação de mais inteligência artificial dentro da plataforma trará ganhos de eficiência e personalização para nossos clientes. O foco é criar ferramentas que automatizem processos e melhorem a experiência do usuário, tanto no setor público quanto no privado”, afirma Rômulo.

    O CRM que será desenvolvido como parte do projeto promete centralizar e otimizar o gerenciamento de interações com clientes, proporcionando mais agilidade e controle às empresas que utilizam a Maxbot.

    Tecnologia para Setores Públicos e Privados
    O projeto da Maxbot foi um dos aprovados no Hub MG Gov, iniciativa que conectou startups a desafios governamentais do Estado de Minas Gerais. A empresa atendeu a uma demanda da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), que busca uma interface inteligente para facilitar a comunicação entre as diferentes prefeituras mineiras, que totalizam 853 municípios. 

    A solução da Maxbot foi escolhida por apresentar a inclusão de IA para automatizar respostas a questões simples, com uma instalação pouco complicada e que é intuitiva no atendimento ao cliente, liberando servidores públicos para tarefas mais complexas.

    Além de cumprir esse desafio, o investimento também terá impacto direto nos atuais clientes da Maxbot. “Essa iniciativa fortalece nosso compromisso de entregar soluções inovadoras e eficientes para todos os nossos clientes. É um marco que irá beneficiar todo o ecossistema da Maxbot”, finaliza Rômulo.

  • Programa de aceleração de startups está com inscrições abertas

    Programa de aceleração de startups está com inscrições abertas

    A Ciser, maior fabricante de fixadores da América Latina, o Hub #Colmeia, centro de inovação do Grupo H. Carlos Schneider, o Sebrae Startups, plataforma que fortalece startups em estágio inicial de maturidade fomentando o empreendedorismo,  e a SCM Group, líder no setor de processamento de madeira, realizam o Desafix 4.0. O programa receberá inscrições até 6 de abril e tem o objetivo de impulsionar startups em estágio inicial de maturidade (early-stage), que buscam conexões estratégicas com grandes indústrias e aceleração para seus negócios.

    Atenta às tendências das indústrias globais, a quarta edição do Desafix vai selecionar até 20 startups e oferecerá uma jornada gamificada e totalmente personalizada voltada ao desenvolvimento de soluções tecnológicas e inovadoras para o setor industrial.

    Com metodologia proprietária, parceria da Walbert Group e da FGM Dental Group, o programa permitirá que os participantes interajam com executivos das empresas do Grupo H. Carlos Schneider e de outras indústrias parceiras.

    Benefícios

    As startups selecionadas terão acesso a mentorias e conteúdos personalizados, além de oportunidades para ampliar sua presença no ecossistema industrial. O programa oferece conexões com grandes empresas e a possibilidade de testar soluções em projetos reais por meio de provas de conceito (POCs), garantindo visibilidade para a marca e acesso à infraestrutura do Hub #Colmeia.

    Os participantes contarão também com o apoio de mais de 450 mentores do mercado e outros benefícios, como o acesso à plataforma Sebrae Startups, que agrega iniciativas de capacitação, conexão e fortalecimento de empresas.

    Podem participar startups que desenvolvem soluções inovadoras e estratégicas para a indústria, estejam na fase de desenvolvimento de novas tecnologias ou operem produtos e processos inovadores. O programa abordará seis linhas temáticas: Fixação Inteligente, Manufatura Inteligente, Tecnologia Digital, Indústria 4.0, Logística e ESG.

    As inscrições para o Desafix 4.0 podem ser feitas até 6 de abril no site: https://materiais.hubcolmeia.com.br/desafix-4-0

  • Setor de Wearables e apps integram inteligência artificial e gamificação para incentivar um estilo de vida mais saudável 

    Setor de Wearables e apps integram inteligência artificial e gamificação para incentivar um estilo de vida mais saudável 

    Segundo estimativas da Fortune Business Insights, o setor global de wearables deve alcançar US$ 118,16 bilhões até 2028, impulsionado pela demanda crescente por tecnologias de bem-estar e saúde preventiva. Por esse motivo, o mercado de dispositivos vestíveis segue em plena ascensão.

    Com avanços tecnológicos e uma integração cada vez maior com aplicativos móveis, além de monitorar sinais vitais e atividades físicas, a solução também promove hábitos saudáveis por meio de gamificação e inteligência artificial.

    Empresas do segmento têm investido em experiências que vão além do simples rastreamento de passos ou batimentos cardíacos. Novos aplicativos oferecem desafios personalizados, recompensas e até competições entre usuários para aumentar o engajamento e a aderência a hábitos saudáveis. 

    “A gamificação tem se mostrado uma ferramenta poderosa para motivar usuários, tornando a experiência de monitoramento mais interativa e envolvente”, explica Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa especializada no desenvolvimento de aplicativos para o setor de saúde, fintechs e delivery.

    Gamificação e inteligência artificial na experiência do usuário

    A estratégia, amplamente adotada em aplicativos de aprendizado e produtividade, também se consolidou no universo dos wearables. Plataformas como Fitbit e Strava utilizam desafios diários, rankings de desempenho e recompensas digitais para estimular os usuários a manterem uma rotina ativa. Segundo um estudo da Health Enhancement Research Organization, usuários que participam de desafios em grupo têm 50% mais chances de atingir suas metas de condicionamento físico.

    Outro fator que impulsiona esse mercado é o uso de inteligência artificial para análise e personalização dos dados coletados pelos wearables. Modelos preditivos ajudam a identificar padrões de comportamento e oferecem sugestões personalizadas, como lembretes para alongamento ou ajustes na intensidade dos treinos com base nos batimentos cardíacos e no histórico do usuário. “A inteligência artificial permite uma abordagem mais estratégica no monitoramento da saúde, tornando as recomendações mais assertivas e eficientes”, destaca Franco.

    Novas oportunidades para empresas e startups do setor

    O segmento abre novas oportunidades para empresas que desejam inovar no setor. Grandes players como Apple e Samsung já investem na expansão de funcionalidades de monitoramento de saúde, incluindo sensores para medir níveis de oxigenação do sangue e detectar arritmias cardíacas. Além disso, startups têm apostado em integrações com planos de saúde e programas de bem-estar corporativo, criando soluções que ajudam empresas a monitorar e incentivar hábitos saudáveis entre seus colaboradores.

    Para Rafael Franco, o futuro do setor passa por uma maior personalização e integração entre aplicativos e dispositivos. “As empresas que souberem oferecer experiências imersivas, combinando gamificação, inteligência artificial e personalização, terão uma vantagem competitiva nesse mercado”, conclui.

    Com o avanço da tecnologia e a crescente conscientização sobre saúde e bem-estar, wearables e aplicativos conectados continuarão a transformar a forma como as pessoas monitoram suas atividades e cuidam da saúde. O desafio das empresas será garantir que essas inovações sejam acessíveis e tragam benefícios reais para o dia a dia dos usuários.

  • Como potencializar o uso do WhatsApp Business no varejo

    Como potencializar o uso do WhatsApp Business no varejo

    Um estudo revelou que 95% das empresas brasileiras utilizam o WhatsApp, consolidando-o como o chat mais popular do país. Essa estatística reflete a eficiência e praticidade da ferramenta, que facilita uma comunicação direta e ágil entre marcas e clientes, fortalecendo relacionamentos e ampliando possibilidades de interação. O levantamento foi realizado pela Yalo.

    A versão Business do aplicativo oferece funcionalidades que superam o básico, mas é a API Oficial do WhatsApp que oferece uma solução mais prática e profissional. Com ela, as empresas conseguem não apenas atender seus clientes de forma rápida, mas também incorporar funcionalidades essenciais, como pagamento integrado, suporte automatizado e gerenciamento do pós-venda. Essas ferramentas tornam a API Oficial do WhatsApp um recurso estratégico para empresas que buscam otimizar processos e melhorar a experiência do cliente.

    São as chamadas soluções de automação inteligente, personalização avançada e integração multicanal, avanços que trazem novas possibilidades para os negócios.

    “Existem tecnologias como os chatbots que integram canais como site e redes sociais — Facebook Messenger e Instagram Direct — ao atendimento via WhatsApp, tornando tudo mais prático e rápido, por exemplo. E ainda realizam o atendimento automaticamente”, conta Alberto Filho, CEO da Poli Digital.

    No Brasil, cerca de 164 mil chatbots estão em operação, segundo o Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots. Esses sistemas vão além do básico: utilizam inteligência artificial para simular interações quase humanas, solucionando dúvidas, realizando agendamentos e até concretizando vendas.

    Integração

    Alberto Filho conta que hoje é possível integrar chatbots avançados com sistemas como CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente), ERP e plataformas de e-commerce. Com essas integrações, tarefas rotineiras, como a atualização de boletos, confirmações de pedidos ou mudanças no status de entregas, podem ser automatizadas, permitindo que as equipes humanas foquem em atividades mais estratégicas.

    “Essa estratégia oferece aos consumidores a possibilidade de iniciar uma conversa em um canal e continuar em outro, sem perder o histórico de interações. Essa continuidade é importante para marcas que lidam com altos volumes de interação, permitindo uma visão centralizada de todos os pontos de contato com o consumidor”, comenta o CEO da Poli Digital.

    Pagamento 

    Além do atendimento, utilizar uma plataforma que integra à API Oficial do WhatsApp também oferece a possibilidade de pagamentos automatizados diretamente pela plataforma. Um exemplo dessa funcionalidade é o Poli Pay, uma solução desenvolvida pela Poli Digital. Com ela, os consumidores podem realizar pagamentos diretamente no chat enquanto estão sendo atendidos, tornando o processo de compra mais prático e integrado.

    Essa funcionalidade tem ganhado espaço no mercado e está em plena expansão. Os valores movimentados pelo Poli Pay já ultrapassaram 6 milhões de reais, o que demonstra sua eficácia em simplificar transações e aumentar a conveniência para empresas e clientes. 

    Alberto conta que a Poli Pay possibilita a criação de catálogos de produtos e serviços ilustrados com fotos, e a criação e envio de “carrinhos de compras” com a opção de link de pagamento. Tudo integrado ao Mercado Pago e PagSeguro.

    “O objetivo é proporcionar uma experiência de compra fluida, eliminando barreiras e ampliando as chances de conversão”, explica Alberto Filho. Essa abordagem é respaldada por dados: um estudo da Poli Digital revela que a taxa de conversão utilizando a solução Poli Pay pode ser até quase 3 vezes superior ao comércio eletrônico tradicional.

    Segurança

    Para empresas que ainda não fazem parte dessa tendência e desejam começar, Alberto destaca a importância de escolher um chatbot que seja fornecido por uma empresa parceira oficial do Grupo Meta, que oferece uma série de benefícios importantes e acima de tudo: segurança.

    A integração oficial garante que todas as interações realizadas por meio do WhatsApp sejam feitas de maneira segura, protegendo os dados do usuário e evitando práticas que violem as diretrizes da plataforma. Isso reduz significativamente o risco de suspensão ou cancelamento dos meios de contato, um problema comum para empresas que utilizam soluções não homologadas.

    “Com o avanço da API Oficial do WhatsApp como plataforma central para vendas, atendimento e marketing, as marcas que aderirem a essas tendências estarão alinhadas às práticas globais de comunicação e inovação em 2025. Isso permitirá a oferta de experiências diferenciadas e a conquista de uma fatia maior em um mercado cada vez mais competitivo”, conclui o CEO da Poli Digital.