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  • Com multibenefícios corporativos, Ecx Pay movimenta R$ 115 milhões em TPV no primeiro ano de operação e mira concorrentes

    Com multibenefícios corporativos, Ecx Pay movimenta R$ 115 milhões em TPV no primeiro ano de operação e mira concorrentes

    Fundada com o propósito de simplificar e unificar a gestão de todos os benefícios flexíveis, prêmios, adiantamento salarial e gastos corporativos em um só aplicativo, a Ecx Pay completa um ano de operação com a marca de R$ 115 milhões em volume total de pagamentos (TPV).

    A startup de cartões multibenefícios corporativos processa atualmente R$ 24 milhões por mês em transações e atende uma base de 1.200 empresas e 50 mil usuários. O plano de expansão prevê quadruplicar esse volume até o final de 2025, movimentando R$ 400 milhões anualmente.

    “O mercado de benefícios movimenta cerca de R$ 150 bilhões por ano no Brasil, e algumas empresas já atingiram R$ 1 bilhão em TPV mensal em menos de cinco anos. Vamos competir de frente, trazendo como diferencial a unificação de todos os benefícios financeiros essenciais para o RH em uma única plataforma”, afirma João Henrique Innecco, cofundador da Ecx Pay.

    Além de concentrar os benefícios corporativos em um único cartão, que pode ser físico ou virtual – opção que reduz os custos de implementação e logística para os gestores de RH e também para o colaborador, que pode acessar o benefício desde o primeiro dia de trabalho. 

    A opção virtual vem agradando também por cumprir com objetivos ESG dentro das empresas clientes – a plataforma da Ecx Pay também oferece o AnteciPay, uma solução de antecipação salarial que permite a empresa liberar até 30% do salário como crédito para compras no cartão. O gestor de RH define o limite e os tipos de loja que o cartão pode ser utilizado. O benefício tem custos geridos pela plataforma e é integrado à folha salarial, permitindo compras com até 45 dias de antecedência.

    A antecipação de salário é uma solução que resolve uma dor bastante comum do brasileiro. De acordo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do consumidor, a cada quatro brasileiros, três não têm R$ 200 de sobra entre os ciclos de salário. “Nós apuramos que 87% das compras feitas com o AnteciPay pelos nossos usuários são de necessidades básicas como alimentos e saúde, em um ticket médio de R$ 219 reais. É uma solução que por um lado impede que colaboradores acumulem dívidas ou juros abusivos e, por outro, melhora o fluxo de caixa da empresa e aumenta a satisfação dos funcionários”, explica João Henrique Innecco.

    Todos os usuários da Ecx Pay têm acesso a descontos exclusivos de até 70% em redes parceiras como Pague Menos, Drogasil, Droga Raia, Daki, Petlove e Chefs Club. A plataforma também firmou parcerias em alguns estados para oferecer abatimentos de até 15% em despesas como energia elétrica. Outro benefício para os usuários é o programa de pontos junto à Mastercard, em que o usuário acumula 1 ponto a cada compra.  Uma outra opção que o cartão dá é possibilitar a retirada de prêmios e bônus para os colaboradores direto pelo cartão.

    Em 2025, a Ecx Pay pretende lançar duas novas funcionalidades. Uma delas é transformar o cartão de benefícios em um cartão corporativo, ajudando as empresas a gerir com mais facilidade os gastos dos colaboradores com viagens e despesas do escritório e do dia a dia. Dentro dessa modalidade, a Ecx Pay deseja oferecer uma funcionalidade específica para auxiliar empresas na gestão de frotas de veículos, apoiando no controle de gastos com manutenção e abastecimento dos veículos. 

    Com operação em todo o Brasil, a Ecx Pay tem como público-alvo empresas com 50 a 2.000 colaboradores e inclui no portfólio marcas como a MRV, Fini, V4 Company e Unipar. A startup foi idealizada dentro da Ecx Card, empresa com mais de 30 anos de mercado que oferece soluções de cartão convênio e já atendeu mais de 7 mil companhias, movimentando mais de R$ 4 bilhões de reais.

  • A importância da logística eficiente na economia da experiência

    A importância da logística eficiente na economia da experiência

    Costumamos tratar a logística como uma engrenagem operacional, ou seja, necessária, mas invisível. Erro crasso.

    Na economia da experiência, cada entrega é um touchpoint emocional, e cada interação com o cliente, um momento de verdade capaz de impulsionar ou destruir reputações. Além disso, um estudo da McKinsey revela que empresas que aliam eficiência operacional a experiências memoráveis crescem 2 vezes mais rápido que a média do mercado.

    A experiência de entrega deixou de ser apenas sobre receber uma encomenda. Ela abrange desde a pontualidade e a condição em que o item chega, até a comunicação realizada durante o processo. E, se houver falhas, é preciso ser transparente e aproveitar as oportunidades para reconquistar a confiança do cliente.

    As expectativas dos clientes evoluíram de “entrega rápida” para experiências integradas que combinam velocidade e personalização.  Dados da PwC revelam que 73% dos consumidores consideram a experiência pós-compra tão crucial quanto o produto em si, sinalizando uma mudança estrutural na equação de valor das organizações.

    As expectativas dos clientes evoluíram de “entrega rápida” para experiências integradas que combinam velocidade e personalização.  Dados da PwC revelam que 73% dos consumidores consideram a experiência pós-compra tão crucial quanto o produto em si, sinalizando uma mudança estrutural na equação de valor das organizações.

    Estudos de mercado demonstram que a ineficiência logística custa às empresas brasileiras até 12% do faturamento anual, considerando devoluções, substituições e perda de clientes. Em contrapartida, operações otimizadas geram: aumento de 18% na taxa de recompra; redução de 40% nos custos com atendimento ao eliminar retrabalhos; crescimento de 25% no lifetime value por fidelização eficaz.

    Com a mudança de expectativa por parte dos clientes, a obsessão por prazos curtos virou commodity. O diferencial está em orquestrar surpresas positivas: um entregador que antecipa o horário de chegada via SMS personalizado, embalagens que contam a história da marca, ou até um voucher de desconto após um imprevisto são pequenas atitudes que encantam.

    Imagine o seguinte: uma encomenda chega com avarias no cliente. A reação mais comum seria pedir um reembolso imediato. Mas, mesmo com o problema, há uma bela oportunidade ali. Por que não enviar um novo item junto com um sincero pedido de desculpas? Esse simples gesto poderia transformar detratores em embaixadores – e custa bem menos do que investir em campanhas publicitárias, por exemplo.

    Portanto, sempre há oportunidade para ganhar a confiança do cliente para não perdê-lo. É preciso sempre estar atento a esse tipo de situação.

    Outro ponto fundamental é saber ouvir o cliente. Monitorar OTIF (On Time In Full) é básico. Empresas realmente preocupadas em atender bem devem medir: quantos clientes elogiam espontaneamente o processo de entrega? Qual é o impacto financeiro de uma reclamação mal resolvida nas redes sociais? Como o NPS (Net Promoter Score) se correlaciona com a taxa de recompra?

    Algumas atitudes para um bom atendimento podem ajudar a reter clientes. Mesmo podendo parecer algo óbvio, muitas vezes são ignoradas pelas empresas. Veja três delas:

    1. Seja rápido em dar retornos: clientes valorizam quando suas dúvidas são respondidas rapidamente. Para isso, é fundamental usar sistemas de rastreamento de pedidos e manter os clientes informados, além, é claro, de treinar a equipe para responder rapidamente às dúvidas equestionamentos;
    2. Sempre se coloque no lugar do cliente: ter empatia é fundamental. Mostrar que você se importa faz toda a diferença. Isso demonstra que ele é realmente importante para a empresa;
    3. Tenha foco na resolução de problemas: proponha soluções para resolver contratempos de forma eficaz. Mas, sempre tenha em mente que um bom atendimento ao cliente não serve apenas para resolver problemas, ele deve ser encarado como algo para criar vínculos com os clientes.

    Com certeza, um dos principais desafios, agora, é fazer com que todos na empresa saibam e entendam a importância do seu trabalho para o negócio como um todo, buscando a todo momento ter como objetivo final encantar o cliente.

    Em mercados altamente competitivos como o de Varejo e de Logística, o atendimento pode ser aquilo que fará a sua empresa ser mais atraente do que o seu concorrente.

    Portanto, não dá mais para encarar o atendimento ao cliente como algo operacional. É estratégico!

  • Com 42 startups e 14 grandes empresas líderes de mercado, Passo Fundo sediará a 11ª edição do Startup Day, sábado (22/03)

    Com 42 startups e 14 grandes empresas líderes de mercado, Passo Fundo sediará a 11ª edição do Startup Day, sábado (22/03)

    Passo Fundo, um dos principais polos econômicos e tecnológicos da região Norte do Rio Grande do Sul, sediará um dos maiores eventos de inovação e empreendedorismo do País. Neste sábado (22/03), a Arena UPF Parque será palco do Startup Day Passo Fundo – Impulsionando Conexões e Negócios, promovido pelo Sebrae Startups em parceria com o ecossistema de inovação local.

    Com a presença de 42 startups, empresas inovadoras e de tecnologia, além de 14 grandes empresas líderes de mercado, o evento será uma oportunidade para empreendedores ampliarem suas redes de contato e explorarem novas parcerias estratégicas. A sessão de negócios será um dos destaques da programação, permitindo que cada empresa apresente seus produtos e serviços em um formato dinâmico e interativo.

    A 11ª edição do Startup Day faz parte de um movimento nacional de incentivo às startups e às soluções inovadoras. Com a expectativa de superar a edição anterior, que impactou mais de 26 mil participantes em 184 municípios, o evento visa expandir ainda mais sua atuação, chegando a mais de 300 cidades em 2025.

    “Vale destacar a importância estratégica do Startup Day Passo Fundo para o desenvolvimento do nosso ecossistema de inovação regional. Acreditamos que o futuro se consolida com colaboração e este evento foi cuidadosamente planejado para conectar empresas de tecnologia a líderes de mercado, fomentando a colaboração e abrindo portas para novas oportunidades”, afirma Niege Canabarro, Gestora de Projetos de Inovação e Ecossistema do Sebrae RS Regional Norte.

    Empresas líderes impulsionando negócios

    Entre as grandes empresas confirmadas para o evento estão Cavalleti SA, Grupo Grazziotin, Grupo FotoSul, Stara, Grupo J2M, Instituto Aliança Empresarial, Mercadados, Robustec, Voa Hub e Sicredi, além da Prefeitura de Passo Fundo. Essas corporações estão prontas para interagir com startups e fomentar parcerias que impulsionem a economia e a inovação da região.

    Como participar

    O evento será totalmente presencial e destinado a startups, empresas de tecnologia e negócios inovadores que desejam expandir suas conexões e explorar novas oportunidades de mercado.

    O Startup Day Passo Fundo é uma realização do Sebrae Startups, em parceria com o UPF Parque e conta com o apoio da Prefeitura de Passo Fundo, por meio da Secretaria de Inovação, além da Comunidade Vértice, Instituto Aliança Empresarial, Voa Hub e Polo Sul.

  • Varejo e rentabilidade: como otimizar o bottom line?

    Varejo e rentabilidade: como otimizar o bottom line?

    O custo de aquisição de clientes (CAC) tornou-se um dos maiores desafios do varejo. Com a concorrência cada vez mais acirrada, a saturação do mercado e as mudanças nos algoritmos das plataformas de anúncios têm encarecido a captação de novos consumidores, o que exige estratégias mais eficazes para otimizar o retorno sobre o investimento (ROI) a longo prazo.

    A ascensão do comércio digital intensificou essa disputa por atenção e espaço publicitário. Hoje, lojistas competem não só com grandes players do varejo tradicional, mas também com marketplaces como Amazon e Mercado Livre, que impõem taxas altas para vendas nas plataformas e investem pesado em marketing. Somado a isso, o custo das ferramentas digitais, essenciais para conversão e personalização, também impactam o orçamento das empresas, deixando a conjuntura ainda mais desafiadora.

    Qual é o resultado de uma equação tão complexa como essa? A margem de lucro final — o chamado bottom line — tem sido cada vez mais pressionada no varejo, à medida que gestores buscam equilibrar investimentos em crescimento com eficiência operacional. Logo, as marcas enfrentam custos operacionais elevados, maior concorrência e um consumidor em constante transformação, o que dificulta a manutenção de operações viáveis. 

    No entanto, é possível obter margens mais lucrativas com estratégias que aumentem a conversão e reduzam o custo de aquisição de clientes. Um dos caminhos mais eficazes para isso é a combinação inteligente de mídia paga e estratégias orgânicas, como SEO e marketing de conteúdo. Mas nesse ponto é preciso atenção: a forma como essas abordagens são utilizadas faz toda a diferença nos resultados. A mídia paga, quando mal direcionada, pode se tornar um investimento caro e pouco sustentável.

    Gosto de trazer uma analogia do mundo fitness: a dependência exclusiva de anúncios pagos é como um atleta que usa anabolizantes sem uma rotina adequada de treino e alimentação.O crescimento pode ser rápido, mas não sustentável, e o custo no final é bem alto. No varejo, isso se traduz em investimentos excessivos em Google Ads e patrocínios nas redes sociais, sem um controle eficiente, resultando em um CAC elevado e comprometendo a rentabilidade, tanto a curto como longo prazo. 

    Por outro lado, o marketing orgânico é uma estratégia de longo prazo que visa crescimento sólido, eficiente e sustentável. Investir em SEO, conteúdo relevante e ranqueamento orgânico permite atrair clientes qualificados sem os custos elevados da mídia paga, reduzindo o CAC e gerando um fluxo contínuo de leads, o que resulta em uma conversão mais eficiente – como aquela pessoa que resolve mudar seu estilo de vida e adota uma rotina constante de exercícios e uma dieta saudável.

    Em suma, quando falamos de um mercado tão competitivo como o varejo, um modelo de investimento focado na eficiência e sustentabilidade é a chave para um crescimento constante e lucrativo. Para isso, os gestores devem  estar cientes que comunicação personalizada, uso de dados e automação para otimizar a jornada do consumidor, além de estratégias de retenção, como programas de fidelidade são essenciais para reduzir desperdícios em campanhas publicitárias e maximizar o bottom line de forma equilibrada. A busca por rentabilidade pode ser desafiadora, mas com os métodos certos é possível de ser alcançada e ampliada. 

  • A sua marca está alinhada ao que deseja o consumidor?

    A sua marca está alinhada ao que deseja o consumidor?

    Nos últimos anos, a digitalização acelerada, impulsionada pelos avanços tecnológicos e mudanças sociais, mudou a forma como as pessoas se relacionam com as marcas e produtos. Logo, o nosso comportamento no papel de consumidor passou por uma transformação sem precedentes. O fácil acesso à informação atrelado a possibilidade instantânea das compras online e a multiplicidade de canais tornaram o processo de consumo muito mais dinâmico e exigente. Nesse novo cenário, apenas oferecer um produto ou serviço de qualidade já não é o bastante, tornando a experiência, junto com a jornada de compra, como o verdadeiro diferencial competitivo.

    O crescimento do e-commerce e a adesão a serviços por assinatura são reflexos dessa nova realidade. A expectativa e demanda por parte do público em relação à conveniência e agilidade nunca foi tão alta. Uma boa prova disso é o fato do consumidor de hoje não mais diferenciar o digital do físico. Ele quer uma experiência integrada, fluida e personalizada em qualquer canal. Segundo dados da Salesforce, 75% dos clientes esperam consistência na jornada de compra, independentemente do ponto de contato. Isso significa, por exemplo, que as marcas precisam ir além da venda e buscar construir conexões mais inteligentes e estratégicas, seja pelo caminho que for. 

    Até por isso, a omnicanalidade deixou de ser tendência e se tornou urgência. Empresas que falham ao oferecer uma jornada coesa e fluida entre lojas físicas, sites, aplicativos e redes sociais perdem espaço para concorrentes mais preparados. Além disso, a automação e a responsividade imediata acabam sendo fundamentais para garantir interações ágeis e sem fricção, aumentando também a fidelização. A prova disso é que 73% dos consumidores consideram a experiência um fator decisivo para seguir comprando de uma marca, de acordo com a Forbes.

    A economia da experiência também transformou o varejo, com as pessoas buscando cada vez mais interações memoráveis, alinhadas a seus valores. Um levantamento da PwC revela que 86% dos consumidores revelaram estar dispostos a pagar mais caro em troca de uma experiência de compra superior. A diferenciação competitiva hoje muitas vezes passa mais pela personalização e atendimento eficiente em si do que a comparação entre a qualidade do produto.

    A personalização é outro ponto crítico. Marcas que entendem as preferências de seus clientes e oferecem interações sob medida conseguem elevar suas receitas entre 6% e 10%, segundo estudos da BCG. Graças ao avanço cada vez mais evidente da inteligência artificial, a falta de dados não pode servir mais como desculpa. A diferença está no uso inteligente dessa informação, bem como na capacidade de traduzi-los em estratégias eficientes, capazes de impactar o público certo, no momento ideal e com a narrativa correta.

    Um tópico mais recente, mas não menos importante, é o impacto social, ambiental e na governança das marcas – mais conhecido como ESG. Marcas que não transparecem tais valores em seu discurso e atitudes estão sendo deixadas de lado para quem faz o seu dever de casa e o expõe de forma atrativa. Lembrando que não vale ficar só no posicionamento ou frases de efeito, mas a prática nesse caso conta muito mais para que uma marca seja efetivamente vista como socialmente e ambientalmente responsável. 

    É evidente que o comércio está passando por mudanças significativas, em que a ênfase pela experiência do cliente ganha cada vez mais relevância. Marcas que investem em novidades como a oferta e comunicação multicanal, assim como iniciativas ESG passam a construir relacionamentos mais sólidos com clientes a longo prazo. Tanto é que é possível dizer que o varejo hoje se encontra diante de uma encruzilhada em que: ou se reinventa ou a sua fatia de mercado deve diminuir. 

  • Cinco passos para aumentar a lucratividade de um e-commerce

    Cinco passos para aumentar a lucratividade de um e-commerce

    Com o crescimento acelerado do comércio eletrônico, tornar um e-commerce mais rentável exige estratégias que vão além do simples aumento de vendas. A otimização de processos, a gestão eficiente de estoque e a precificação estratégica são fatores determinantes para garantir margens mais saudáveis e um crescimento sustentável. Confira cinco passos fundamentais para melhorar a lucratividade do seu e-commerce.

    1. Gestão estratégica de produtos com a Curva ABC

    A Curva ABC é uma metodologia essencial para classificar os produtos com base na receita que geram para o negócio. Ela divide os itens em três categorias:

    • Categoria A: produtos responsáveis pela maior parte do faturamento, que exigem atenção especial em estoque e marketing.
    • Categoria B: itens intermediários, com potencial de crescimento e que podem ser alavancados com estratégias específicas.
    • Categoria C: produtos de menor impacto financeiro, mas que ajudam a diversificar o mix de ofertas.

    Ao concentrar esforços nos produtos das categorias A e B, o e-commerce melhora a gestão de estoque e investe de forma mais eficiente, garantindo um aumento significativo na rentabilidade.

    1. Sortimento inteligente para maximizar o faturamento

    Ter um portfólio bem planejado evita desperdícios com produtos de baixa saída e assegura que os itens mais procurados estejam sempre disponíveis. Algumas ações fundamentais incluem:

    • Análise de dados de vendas: entender o desempenho de cada item para otimizar as decisões de compra.
    • Foco na margem de lucro: equilibrar produtos de alta demanda e giro rápido com itens de maior margem.
    • Promoções estratégicas: campanhas que impulsionam o tráfego e direcionam clientes para produtos mais rentáveis.

    Manter um mix de produtos alinhado às tendências de consumo e às necessidades do público-alvo faz toda a diferença para garantir um crescimento sustentável.

    1. Otimização do frete para reduzir abandono de carrinho

    O custo e o prazo de entrega são fatores críticos para a decisão de compra. Uma estratégia eficiente de frete pode ajudar a reduzir abandonos no checkout e melhorar a experiência do consumidor. Algumas abordagens eficazes incluem:

    • Parcerias com múltiplas transportadoras: amplia as opções e otimiza os custos de envio.
    • Frete grátis estratégico: oferecido para compras acima de determinado valor, incentivando um ticket médio maior.
    • Automação da logística: plataformas que calculam as melhores opções de envio de forma automática.

    Encontrar o equilíbrio entre custo e benefício é essencial para aumentar as conversões sem comprometer a margem de lucro.

    1. Precificação inteligente com a curva de elasticidade

    A definição de preços impacta diretamente a rentabilidade de um e-commerce. A curva de elasticidade de preço ajuda a entender como pequenas variações no valor de um produto influenciam sua demanda. Produtos com alta elasticidade precisam de ajustes estratégicos para garantir competitividade, enquanto itens de baixa elasticidade podem ter margens maiores sem afetar significativamente as vendas.

    Aliar essa análise a um checkout eficiente garante uma experiência de compra fluida e melhora os resultados financeiros.

    1. Aumento do ticket médio com order bump

    Uma das estratégias mais eficazes para aumentar a lucratividade é o uso do “order bump”, que consiste em oferecer produtos complementares no checkout, sem interromper a experiência do cliente. Itens de baixo custo e alto valor agregado têm maior aceitação, tornando essa abordagem uma forma simples e eficiente de elevar o faturamento.

    Entre os benefícios do order bump, destacam-se:

    • Aumento do ticket médio: incentivo ao cliente para adicionar itens extras ao pedido.
    • Facilidade de compra: inclusão com apenas um clique, sem fricção na jornada de compra.
    • Melhoria na experiência do consumidor: sugestões personalizadas tornam o processo mais relevante e atrativo.

    Manter clientes recorrentes é essencial para um e-commerce sustentável. Estratégias como programas de fidelidade, ofertas personalizadas e cashback ajudam a fortalecer o relacionamento com o consumidor e a aumentar o volume de compras ao longo do tempo. A implementação dessas cinco estratégias pode fazer toda a diferença na performance do seu e-commerce. Para potencializar esses resultados, contar com um checkout otimizado é essencial. 

  • Mercado global de outsourcing de TI deve crescer 6,7% em 2025

    Mercado global de outsourcing de TI deve crescer 6,7% em 2025

    O outsourcing de profissionais de TI tem se consolidado como uma estratégia essencial para empresas que buscam eficiência, inovação e competitividade. É o que apontam os dados de um estudo recente da Gartner,  que espera um crescimento de  6,7% no mercado global em 2025, atingindo um valor estimado de US$ 470 bilhões. Somado a isso,  a pesquisa mostra ainda que os gastos com tecnologia da informação devem alcançar US$ 5,74 trilhões este ano, representando um aumento de 9,3% em relação a 2024.

    Além disso, um relatório da plataforma Statista indicou que 70% das empresas globais planejam aumentar seus investimentos em terceirização de serviços tecnológicos. Isso porque a adoção do outsourcing de TI permite otimizar processos internos, reduzir custos operacionais, acesso a especialistas e acessar tecnologias avançadas sem a necessidade de grandes investimentos em infraestrutura e treinamento. 

    Mesmo com o cenário de aumento de investimentos na área, outro levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) aponta que existe uma lacuna significativa entre a oferta e a demanda por esses profissionais. Para se ter uma ideia, os dados mostram que o Brasil forma cerca de 53 mil profissionais de TI por ano, enquanto a demanda anual gira em torno de 159 mil vagas.

    Sylvestre Mergulhão, CEO da Impulso, People Tech que, há 14 anos, é orientada ao aumento de capacidade e produtividade de médias e grandes empresas, explica que “outsourcing não é mais só uma opção, é uma estratégia de sobrevivência. Empresas que adotam esse modelo ganham acesso a especialistas de ponta, infraestrutura moderna e metodologias que realmente funcionam. O grande diferencial não está só na tecnologia: está em focar no que importa e deixar o resto com quem sabe fazer. Por que perder tempo tentando reinventar a roda se você pode contar com quem já domina o jogo?”, comenta.

    Em um mercado com um déficit significativo de profissionais qualificados, o grande diferencial na abordagem está em utilizar inteligência artificial e uma metodologia de dados robusta. Isso permite que as empresas identifiquem e recrutem melhores talentos e que estejam alinhados às necessidades da companhia, garantindo não apenas qualidade técnica, mas também a adaptação cultural e a capacidade de inovação, essenciais para o sucesso no ambiente digital.

    Além disso, soluções híbridas, que combinam talentos internos e terceirizados, estão sendo cada vez mais adotadas por empresas que buscam maior flexibilidade e otimização de processos. Desde 2020, cerca de 50% das empresas adotaram políticas híbridas e investiram em tecnologias de suporte para essa modalidade, segundo pesquisas do ISG. Dentre elas, 76% relataram benefícios como aumento da produtividade, redução de custos e maior satisfação de funcionários e clientes com modelos de trabalho flexíveis.

    “O outsourcing é capaz de viabilizar soluções completas e catalisar o crescimento. Com a corrida desenfreada por talentos da área, muitas empresas já sentiram na pele o desafio de encontrar profissionais com a qualificação certa no prazo necessário. É a combinação da experiência certa com inovação que faz o outsourcing ser algo tão fundamental hoje em dia”, afirma Mergulhão.

    Dessa forma, o outsourcing não apenas resolve a lacuna, mas se torna essencial, para que as empresas se concentrem em suas competências primárias enquanto contam com profissionais capacitados e infraestrutura de ponta para garantir inovação, eficiência e competitividade no mercado global. 

    “No ritmo frenético em que o mundo dos negócios se move, as empresas estão começando a perceber que o outsourcing não garante só competitividade, mas também abre espaço para inovação, simplifica decisões e conecta as peças certas para sair na frente”, conclui.

  • O blockchain não é apenas uma tendência

    O blockchain não é apenas uma tendência

    Com o avanço da transformação digital impactando todos os setores da economia, o blockchain está se consolidando como uma ferramenta indispensável para empresas que buscam competitividade e segurança. Esse sistema, que permite a criação de registros imutáveis e descentralizados de transações, oferece uma proteção robusta contra fraudes e ataques cibernéticos.

    A tecnologia opera através de uma rede de participantes que validam e registram cada transação em blocos encadeados. Essa abordagem descentralizada não apenas minimiza o risco de manipulação de informações, mas também aumenta a confiança entre as partes envolvidas, o que é vital em um mundo onde a credibilidade é um ativo precioso.

    De acordo com Ariel Scaliter, CTO da Agrotoken, a infraestrutura também promove maior eficiência operacional. “Processos burocráticos, como auditorias e verificação de contratos, são simplificados, economizando tempo e recursos. Em um cenário onde a agilidade é um atributo fundamental, o blockchain garante a otimização das operações e a redução de custos.

    “Além disso, organizações que adotam a solução também estão na vanguarda da inovação, criando uma imagem de modernidade e confiabilidade no mercado. Ao integrar essa tecnologia aos seus processos, as organizações conseguem melhorar a experiência de seus clientes e garantir maior conformidade regulatória e proteção contra violações de dados”.

    Isso porque a conformidade com regulamentações e a proteção contra violações de dados são aspectos críticos no ambiente empresarial. O blockchain oferece uma solução robusta para essas necessidades. A transparência e a segurança inerentes ajudam as companhias a atender aos requisitos legais e proteger informações sensíveis, reduzindo riscos e fortalecendo a confiança dos stakeholders.

    Atentos a este potente mercado, Eduardo Novillo Astrada e Ariel Scaliter lançaram em julho deste ano a Justoken, uma empresa de infraestrutura global de blockchain. A Justoken oferece soluções para transformar ativos reais e digitais em diversos setores, promovendo uma economia mais ágil, transparente e segura.

    Presente no Brasil e na Argentina, a marca se diferencia ao reunir um conjunto de empresas que oferecem soluções inovadoras baseadas em ativos do mundo real (RWA – Real-World Assets), destacando-se como uma plataforma estratégica para o Mercado Global. Entre as principais iniciativas estão: Agrotoken, Landtoken, Pectoken, Enertoken e SAYKY.

    “A hora de agir é agora. Com benefícios que vão desde a segurança até a eficiência operacional, o blockchain não é apenas uma tendência; é uma estratégia que as empresas não podem ignorar. A adoção dessa tecnologia prepara as corporações para o futuro e as posiciona como líderes em seus setores”, finaliza Scaliter.

  • Mês do Consumidor: como a integração entre online e offline impulsiona vendas, segundo especialista

    Mês do Consumidor: como a integração entre online e offline impulsiona vendas, segundo especialista

    Varejistas que apostam na integração omnichannel proporcionam experiências mais fluidas e reduzem barreiras na decisão de compra. Bruno Almeida, CEO da US Media, hub de soluções de mídia líder na América Latina, destaca: “O digital impulsiona visitas às lojas físicas, enquanto dados offline refinam estratégias online. Na US Media, observamos essa convergência entre clientes de Compra de Mídia Internacional, que investem tanto em OOH e DOOH quanto no Digital. Essa sinergia potencializa resultados e fortalece a fidelização do consumidor.”

    As grandes redes, como Amazon, Magalu e Mercado Livre, já estão investindo fortemente nessa integração, operando ecossistemas omnichannel que conectam lojas físicas, e-commerce, aplicativos e redes sociais, aplicando estratégias que estão impulsionando esse movimento, como:

    • Retail Media e Data Intelligence: personalização de ofertas e monetização de canais de venda;
    • Modelos híbridos de compra: opções como “clique e retire” e “ship-from-store” que ampliam a conveniência;
    • Live Shopping e Social Commerce: experiências interativas que transformam redes sociais em canais diretos de conversão.

    “O futuro da publicidade está na integração total dos canais, combinando AI, personalização e experiências imersivas para cobrir diferentes momentos da jornada do consumidor e prova disso é que empresas que estruturam uma estratégia omnichannel eficiente conquistam maior eficiência em mídia e aumentam o lifetime value dos clientes, de acordo com o executivo”, completa CEO.

  • Transportadora implementa programa para aprimorar segurança e reduzir riscos na operação

    Transportadora implementa programa para aprimorar segurança e reduzir riscos na operação

    De acordo com um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego em MG (Abramet) e divulgado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), no primeiro semestre de 2024, o Brasil registrou 29.435 mil sinistros de trânsito envolvendo 85.549 pessoas. No mesmo período, foram registradas 8.993 colisões envolvendo caminhões, o que equivale a aproximadamente um acidente a cada meia hora. As principais causas dessas ocorrências incluem a falta de reação do condutor devido a sono ou reações tardias e ineficientes.

    Para prevenir que seus motoristas entrem para a estatística, a West Cargo, empresa com quase 30 anos de experiência no transporte rodoviário de cargas, deu início ao Programa Acidente Zero (PAZ), implementando sistemas de telemetria e câmeras de Inteligência Artificial (IA) que identificam sinais de risco externo como alerta de pedestre, distância do veículo a frente, desvio de faixa, risco de colisão e sinais de fadiga, que avisam o operador emitindo alertas sonoros dentro da cabine do caminhão. 

    Como explica Fabiano Perazzoli, diretor de operações da transportadora, a ideia de implementar os equipamentos com IA nos caminhões surgiu da necessidade de aumentar a segurança, melhorar a eficiência operacional e aprimorar o monitoramento em tempo real da frota. “Agora podemos analisar os comportamentos de direção, detectar situações de risco e gerar insights que contribuem para a prevenção de acidentes, garantindo mais segurança viária. Toda nossa frota já está com as câmeras e, por protocolo, veículos novos só podem operar após estarem com todos os itens instalados.”

    O mercado de transporte e logística, segundo o diretor de operações, está cada dia mais conectado e integrado. Novos desafios acompanham esta evolução e demandam uma atuação socialmente responsável de transportadores, embarcadores e operadores logísticos. Para ele, a tecnologia de videomonitoramento é o ponto certo de integração entre a competência da operação e o aumento de segurança para a sociedade e o motorista.

    “Nosso objetivo principal é elevar os padrões de segurança e eficiência, utilizando a tecnologia como aliada para decisões mais rápidas e assertivas. Esta é uma tendência que deve ser adotada por todo o setor, não apenas para aprimorar as operações da empresa, mas também para melhorar a segurança viária e preservar a saúde dos colaboradores e da sociedade”, conclui Perazzoli.