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  • Sompo lança websérie que apresenta as soluções voltadas ao segmento de Logística & Transporte

    Sompo lança websérie que apresenta as soluções voltadas ao segmento de Logística & Transporte

    Sompo, subsidiária da empresa responsável pelas operações de seguro e resseguro do Grupo Sompo Holdings fora do Japão, acaba de lançar a websérie “Soluções para Cada Movimento do Seu Negócio“, que aborda as soluções da companhia para o segmento de Transporte & Logística. Sob o conceito “especialistas em proteger suas responsabilidades”, a seguradora enfatiza em seis capítulos como pode contribuir com a gestão de riscos e coberturas de seguro características desse segmento. O primeiro episódio da webserie já está no ar no canal do Youtube da Sompo e pode ser assistido por meio do link: https://bit.ly/4bfIwsS.

    Ao longo dos episódios, serão apresentados temas como a expertise em consultoria de gerenciamento de riscos e a Central própria de Monitoramento de Carga da companhia, estratégias de utilização do Seguro Garantia para a gestão de fluxo de caixa, a importância da proteção de estruturas físicas e de Máquinas e Equipamentos, entre outros aspectos.

    Para dar suporte à iniciativa, a Innocean, agência de publicidade da Sompo, desenvolveu um plano de mídia com a divulgação dos episódios da websérie em mídias digitais e sites de notícias setoriais do segmento de Logística & Transporte durante o primeiro semestre de 2025.

    “Estamos entusiasmados em lançar esta websérie que reflete nosso compromisso em oferecer soluções eficazes para o segmento de Transporte & Logística. Nosso compromisso é proteger as operações e garantir a continuidade dos negócios com a expertise de quem é líder no segmento desde 2017”, afirma Celso Ricardo Mendes, Diretor Executivo da Sompo. “Ao contrário do que comumente acontece no mercado, que trabalha os ramos de seguros isoladamente, a Sompo tem uma perspectiva em sua comunicação e relacionamento com corretores e clientes de apresentar todas as soluções para cada atividade econômica, para que sejamos a companhia parceira dos gestores na administração dos riscos inerentes ao dia a dia de seu negócio”, complementa.  

    “A campanha foi desenvolvida para disseminar a proposta de valor criada especialmente para este segmento. Queremos enfatizar aos nossos clientes e parceiros corretores de seguros que estamos ao lado deles em cada movimento do seu negócio, disponibilizando soluções personalizadas, que antecipam e mitigam riscos e que são essenciais para a proteção financeira e sustentabilidade da operação”, ressalta Aline Telis, gerente de Marketing da Sompo. “Queremos fortalecer ainda mais nosso relacionamento com nosso público e ressaltar que, mais do que uma seguradora, somos um verdadeiro parceiro estratégico para o crescimento sustentável dos negócios de Transporte & Logística”, conclui.

    Expertise e Liderança

    A Sompo tem feito investimentos significativos para incrementar os serviços que agregam valor ao seguro. Desde 2017, a companhia é líder no segmento de Seguro de Transporte, por meio do qual disponibiliza um serviço especializado de Gerenciamento de Riscos de Transporte, que tem um modelo único e reconhecido pelo mercado. Em 2023, foi a primeira seguradora a superar a marca de R$ 1 bilhão em prêmios emitidos nesse ramo, consolidando ainda mais sua posição de destaque. No início de 2024, foram investidos R$ 5 milhões na expansão da infraestrutura da Central de Monitoramento própria, a primeira do mercado sob esse modelo de gestão, que dobrou a capacidade de atender clientes na área de monitoramento de carga em tempo real e agora ocupa uma área de cerca de 655,72 m². Só em 2024, foram monitoradas cerca R$ 132 bilhões em cargas transportadas em mais de 230 mil viagens.Também foi implementada uma nova ferramenta de Inteligência Artificial que presta suporte no fornecimento de dados históricos que auxiliam os especialistas na tomada de decisão para a subscrição assertiva dos riscos. A companhia conta com o Fast Track de Sinistro de Transporte de Mercadorias, que agiliza processos e permite a indenização de sinistros em 11 dias, em média. Também é disponibilizado o Sompo Service Fast, serviço que viabiliza fornecimento ágil de ferramentas tecnológicas de Gerenciamento de Risco, tais como iscas, imobilizadores e carrocerias blindadas, entre outros. 

    Mercado

    Segundo o levantamento Perfil dos Operadores Logísticos, feito pela Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL) sob encomenda do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS), as 1,3 mil empresas que atuam nesse setor movimentam cerca de R$ 192 bilhões e geram cerca de 2,3 milhões em empregos diretos e indiretos. Os Operadores Logísticos (OLs) atendem mais de 20 diferentes setores econômicos no País e se posicionam em diferentes elos da cadeia de suprimentos.

    Em comparação com 2020, os setores que mais cresceram em presença de OLs em 2024 foram Bebidas, Automotivo e Autopeças, Metalmecânico e Vestuário e Têxtil. O estudo mapeou cerca de 30 atividades dentro das funções logísticas realizadas pelos OLs, entre as quais transporte em todos os modais, armazenagem, controle de estoques, abastecimento de linhas de produção, entre outros. 

    Dados da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) indicam que o ramo de Seguro de Transportes movimentou mais de R$ 6,2 bilhões em Prêmios de Seguros no período de janeiro a dezembro de 2024, o que representa um crescimento de 6% frente aos R$ 5,8 bilhões registrados no mesmo período de 2023.

    Cabe ressaltar que o ramo de seguro de Transporte está relacionado apenas às apólices que visam a indenização por eventuais prejuízos causados aos bens segurados durante o seu transporte em viagens aquaviárias, terrestres e aéreas, em percursos nacionais e internacionais (seguro do Embarcador, dono da carga) ou que cobrem prejuízos pelos quais o transportador seja responsável, como colisão, capotagem, abalroamento, incêndio ou explosão do veículo transportador (seguro do Transportador).

    No rol de coberturas a serem considerados nos Planos de Seguros dos OLs, ainda estão modalidades como Seguro Garantia (voltado a dar garantias judiciais ou proteção em contratos), Patrimonial (voltado às instalações), Máquinas & Equipamentos (voltado a maquinários como empilhadeiras, paleteiras, esteiras etc.), entre outros.

  • Bets, endividamento e fraude: o outro lado da ampliação do crédito consignado

    Bets, endividamento e fraude: o outro lado da ampliação do crédito consignado

    A proposta do governo federal de criar uma plataforma para empréstimo consignado voltada para trabalhadores com carteira assinada (CLTs) – que pode sair do papel ainda esse ano, traz consigo a promessa da democratização do crédito e também joga luz sobre uma série de questões que podem agravar o endividamento da população brasileira e aprofundar problemas estruturais relacionados à oferta desenfreada de crédito de baixo custo – e as famosas “bets”, ou site de apostas, representam um dos maiores desafios nesse sentido.

    Soma-se a isso, também, o fato de que a plataforma pode aumentar ainda mais o número de casos de golpe usando o mecanismo do crédito consignado – embora essa informação não tenha sido contabilizada nos últimos dois anos, em 2022 os Procons brasileiros registraram um volume de 57.874 queixas de golpes envolvendo empréstimos consignados – o que equivalia a mais de seis denúncias por hora.

    Nessa receita perigosa, adicionamos ainda o problema do endividamento das famílias brasileiras. Ainda que tenha recuado 0,9 ponto percentual em um ano, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgados no final de janeiro, a maior exposição dos trabalhadores ao crédito pode criar uma espiral de endividamento ligada, justamente, às bets.

    O problema das bets: longe de acabar

    As “bets” são como ficaram conhecidos os sites de apostas esportivas, que acabaram, também, abrindo caminho para um novo tipo de site de apostas, os cassinos online – comumente chamados como “Jogo do Tigrinho”. O problema é que a lei 13.756/2018, que autorizou as empresas de apostas, também previa um prazo máximo de quatro anos para que o Ministério da Fazenda regulamentasse a atividade, o que não aconteceu. O resultado é que essas empresas operam dentro de um “limbo regulatório”, sem regras claras. 

    Sem regras claras, e com um considerável alcance publicitário, principalmente em mídias sociais, os jogos de apostas viraram uma epidemia. Em 2024, as famílias brasileiras apostaram em torno de R$ 240 bilhões nas bets – levando mais de 1,8 milhão de pessoas à inadimplência por conta das apostas virtuais. As famílias de menor renda, segundo a CNC, foram as mais impactadas: em janeiro do ano passado, representavam 26% – em dezembro, esse número chegou a 29%.

    Em um contexto no qual a oferta de crédito é amplamente facilitada e a análise de risco nem sempre é aprofundada, muitos trabalhadores podem ser levados a utilizar o empréstimo consignado para apostar nos jogos online. Obviamente, isso pode levar a um aumento ainda maior do endividamento, com trabalhadores recorrendo a novas operações de crédito para saldar dívidas anteriores, criando uma espiral negativa de dependência financeira. Pesquisa recente do SPC Brasil, em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), aponta que o percentual de inadimplência entre consumidores que recorrem repetidamente a esse tipo de empréstimo tem aumentado significativamente, reforçando a ideia de que a facilidade de acesso, sem uma gestão financeira responsável, pode transformar o crédito em um instrumento de risco elevado.

    Mais do que isso, algumas pesquisas apontam que até 60% dos usuários das plataformas de jogos de azar podem usar dinheiro de crédito, incluindo o consignado, para as apostas. E para tornar a situação ainda mais dramática, o volume inadimplente no crédito consignado para trabalhadores do setor privado aumentou 0,8 ponto percentual entre 2023 e 2024, segundo o Banco Central. 

    Fraudes e crédito consignado

    Dados recentes do Banco Central indicam que o volume de operações de crédito consignado tem crescido de forma acelerada nos últimos anos, atingindo níveis que exigem um monitoramento mais rigoroso das instituições financeiras e das plataformas intermediárias. 

    A questão se agrava quando se leva em consideração que, para que a plataforma de empréstimo consignado opere em larga escala, os bancos e instituições financeiras serão obrigados a adotar medidas antifraude cada vez mais robustas.

    O cenário de digitalização dos serviços financeiros tem mostrado, nos últimos anos, um aumento expressivo nos casos de fraudes eletrônicas, muitas vezes sofisticadas e difíceis de detectar. Assim, a necessidade de investir em tecnologia e em sistemas de segurança cibernética se torna imperativa para mitigar riscos que podem comprometer não apenas a saúde financeira dos consumidores, mas também a estabilidade do sistema financeiro como um todo. 

    Além disso, a centralização das operações em uma única plataforma pode criar um ambiente propício para a ocorrência de fraudes internas e a manipulação de dados. A automatização e a integração dos sistemas, quando não acompanhadas de um robusto controle interno, abrem espaço para que agentes mal-intencionados explorem vulnerabilidades, oferecendo um cenário onde o prejuízo pode ser duplo: por um lado, o trabalhador se vê envolvido em dívidas que comprometerão sua renda, e, por outro, a instituição financeira pode ser vítima de fraudes que aumentam os custos operacionais.

    Além da tecnologia, os bancos precisarão contar também com serviços de formalização de crédito bancário, nos quais a concessão e a gestão desses empréstimos sejam realizadas de maneira transparente e segura. A formalização do crédito consignado envolve a verificação minuciosa dos dados dos solicitantes, garantindo que os empréstimos sejam concedidos apenas a trabalhadores que atendam a critérios específicos de elegibilidade. Esse processo inclui a análise de documentos, como comprovantes de renda e histórico de crédito, para assegurar que os beneficiários tenham capacidade de honrar com os pagamentos.

    Em última análise, o caminho a ser seguido deve ser pautado pela transparência, pela responsabilidade e pela busca de um equilíbrio entre a inovação tecnológica e a proteção dos direitos dos consumidores. 

    A plataforma de empréstimo consignado pode, sem dúvida, oferecer benefícios significativos, mas esses benefícios não podem ser alcançados à custa do bem-estar financeiro dos trabalhadores. É imperativo que cada operação seja acompanhada de uma análise criteriosa, que as medidas antifraude sejam constantemente revisadas e atualizadas e que os consumidores tenham acesso a informações claras e precisas sobre os riscos e as condições do crédito contratado. 

    Dessa forma, poderemos transformar o acesso facilitado ao crédito em uma ferramenta de inclusão e de desenvolvimento, e não em um instrumento que, inadvertidamente, aprofunda o endividamento e a instabilidade econômica. A construção de um ambiente financeiro mais seguro e sustentável passa necessariamente pelo diálogo entre todos os envolvidos e pela implementação de medidas que estejam à altura dos desafios impostos pela era digital.

  • Presas no hype, 45% das empresas ainda não exploraram o potencial máximo da IA

    Presas no hype, 45% das empresas ainda não exploraram o potencial máximo da IA

    Apesar de a inteligência artificial (IA) continuar sendo um dos temas centrais nas discussões empresariais em 2025, quase metade das companhias (45%) não possui uma estratégia específica voltada à ferramenta, como indicado por uma pesquisa recente publicada pela ISC², organização especializada em treinamento para profissionais de segurança cibernética.

    “Isso significa que, na prática, essa defasagem impede a maioria das empresas de transformar a IA em uma vantagem competitiva. Cria-se um ciclo de inovação limitado, que pode ser vulnerável aos concorrentes mais avançados”, comenta Vera Thomaz, CMO (Chief Marketing Officer) da Unentel, distribuidora de soluções tecnológicas para o mercado B2B.

    Entre os fatores que levam a esse cenário podemos destacar a capacitação e a qualificação profissional, já que a IA exige mão de obra especializada para ser implementada e efetivamente aproveitada. Outra barreira é a dificuldade de integrar a IA ao longo da cadeia de suprimentos, principalmente devido à infraestrutura tecnológica limitada.

    “Sem uma base tecnológica sólida e adaptável, torna-se desafiador processar grandes volumes de dados e implementar soluções avançadas de forma eficaz. A falta de padronização e consistência nas bases de dados, aliada à dependência de sistemas antigos e pouco flexíveis, também torna a inserção da IA demorada, complexa e cara”, continua Vera.

    Além disso, ainda existem dúvidas e incertezas acerca da regulamentação e ética para esse tipo de tecnologia, com uma preocupação voltada para o risco de vazamento de dados, gerando hesitação em parte dos empresários brasileiros. Mas, ao contrário do que se pensa, a segurança digital é outra área aprimorada por meio da IA. Atualmente, existem múltiplos modelos de inteligência artificial no mercado que conseguem facilitar a detecção de fraudes e ameaças cibernéticas em tempo real, protegendo tanto os dados da empresa quanto dos clientes. 

    Esse tipo de tecnologia também tem o potencial de otimizar processos complexos, fazer análises preditivas, identificar riscos, padronizar e estruturar informações de forma dinâmica, representando uma forte vantagem competitiva, principalmente em termos de produtividade.

    “Empresas que estão investindo na capacitação, modernização e integração da IA em suas operações estarão um passo à frente da concorrência, conquistando mais agilidade, inovação e rentabilidade no mercado”, conclui a CMO.

  • ‘Agente de IA’ desponta como evolução da inteligência artificial e pode resolver até 80% dos problemas no atendimento ao cliente

    ‘Agente de IA’ desponta como evolução da inteligência artificial e pode resolver até 80% dos problemas no atendimento ao cliente

    No universo da inteligência artificial, uma nova onda se aproxima rapidamente. Trata-se dos agentes de IA, que executam tarefas cada vez mais complexas e tomam decisões de forma autônoma. No atendimento ao cliente, essa evolução é vista com bons olhos. Até 2029, essa tecnologia resolverá 80% dos problemas comuns de atendimento sem intervenção humana, de acordo com uma projeção recente da consultoria Gartner. 

    Enquanto chatbots tradicionais, por exemplo, são mecânicos e seguem roteiros predefinidos, o agente de IA consegue agir de maneira autônoma, para realizar compras online por conta própria a partir do comando humano, por exemplo. 

    Para o setor de atendimento ao cliente, isso significa uma nova forma de engajamento, facilitando o serviço dos atendentes com produtividade e automação das interações, e redução de custos operacionais para as empresas. Porém, também mudará a comunicação feita pelos consumidores. 

    “Essa transição impactará a forma que o próprio cliente se comunica com a empresa, pois ele também poderá ter acesso ao agente de inteligência artificial. Os consumidores poderão usá-la para sanar dúvidas, solicitar trocas e devoluções e fazer reclamações em seu nome. Esse cenário demanda uma adaptação estratégica de ambos os lados, para que o relacionamento não seja afetado e a resolução de problemas seja prática”, comenta Oswaldo Garcia, CEO da NeoAssist, plataforma referência em atendimento omnichannel e detentora da inteligência artificial Núb.ia.

    Assim, o estudo da Gartner também aborda que, a partir desse novo comportamento, será necessário adaptar o atendimento não só para clientes humanos, mas também para “clientes máquina”. Isso implica diretamente em priorizar a automação, dado que o volume de interações poderá mudar. Esse pode ser o início de uma grande mudança na IA conversacional, que está deixando de ser apenas um recurso para o suporte ao cliente e permeando outros níveis operacionais e de relacionamento.

    “A aposta do mercado é que o agente de IA seja a próxima evolução da tecnologia, e a previsão para daqui a quatro anos é que já seja possível sentir os resultados do seu uso. Até lá, nossa missão é preparar o terreno para entregar a melhor experiência aos clientes, eles usando ou não a IA durante suas jornadas de compra”, complementa o CEO da NeoAssist.

    Inovação e IA marcam palestras do Web Summit Rio

    Os próximos passos da IA têm sido destaque em eventos de peso. Entre os dias 27 e 30 de abril, será realizado o Web Summit Rio e, entre as palestras, não faltam temas envolvendo inteligência artificial. Desde finanças e ESG até design, além do papel dos agentes de IA.

    De olho no que há de mais novo em tecnologia, customer experience e inteligência artificial, a NeoAssist é uma das empresas que estará presente no evento. Os visitantes poderão conversar com a equipe e os executivos da marca para realizar networking, debater a importância da visão omnichannel no atendimento e conhecer a Núb.ia — IA proprietária que sugere, resume e analisa sentimentos de consumidores no atendimento.

    Web Summit Rio

    Data: 27 a 30 de abril

    Local: Riocentro Convention & Events Center – Rio de Janeiro (RJ)

    Site: Link

  • A bolha do venture capital estourou, e agora, startups?

    A bolha do venture capital estourou, e agora, startups?

    Por Alberto Azevedo, especialista em investimentos e CEO da Alby Foundation

    Nos últimos anos, o mercado de venture capital no Brasil passou de euforia à retração. Se antes havia um excesso de liquidez impulsionando investimentos em startups promissoras, hoje o cenário é outro. A alta da taxa Selic e a maior seletividade dos investidores impuseram um freio no ecossistema, tornando a captação de recursos um desafio crescente. Dados da LAVCA mostram que os investimentos caíram de US$ 3,2 bilhões em 2022 para US$ 2,1 bilhões em 2023, e despencaram para apenas US$ 225 milhões nos primeiros três trimestres de 2024. Essa nova realidade obriga os empreendedores a repensarem suas estratégias de financiamento e a explorarem caminhos menos convencionais, mas muitas vezes mais sustentáveis.

    O ecossistema de startups foi cativado pela ideia de que um negócio inovador precisa, obrigatoriamente, de investidores tradicionais para existir. Rodadas de venture capital, valuations inflados e a obsessão por captar milhões logo no início se tornaram quase um rito de passagem. Entretanto, o questionamento que fica: e se estivermos comprando um mito que beneficia mais o mercado financeiro do que os próprios empreendedores?

    Construir um MVP – versão mais simples de um produto que pode ser lançada no mercado – e validar uma ideia são desafios cruciais, mas o capital de risco não é a única, e talvez nem a melhor opção para essa etapa. Na ânsia por dinheiro rápido, muitos fundadores acabam diluindo sua participação cedo demais e perdem o controle sobre a empresa antes mesmo de entenderem seu verdadeiro potencial de crescimento. O modelo de captação impõe uma pressão por escalabilidade artificial, o que pode ser fatal para negócios que precisam de tempo para amadurecer.

    Empresas como Mailchimp, Amazon e Duolingo seguiram caminhos diferentes, explorando alternativas como bootstrapping, rodadas com familiares, grants crowdfunding. O Mailchimp, por exemplo, nunca recebeu um centavo de capital de risco e foi vendido por US$ 12 bilhões. O Duolingo garantiu suas primeiras fases de desenvolvimento com bolsas de pesquisa. Já Jeff Bezos deu os primeiros passos da Amazon com um investimento da própria família.

    O modelo tradicional de investimento cria um ciclo vicioso, onde startups captam para crescer, crescem para captar mais e, no processo, perdem identidade e propósito. Muitas organizações acabam reféns de investidores que exigem retornos acelerados, forçando pivôs desnecessários e decisões que podem comprometer a longevidade do negócio. A cultura do crescer ou morrer levou gigantes como WeWork e Peloton a queimarem bilhões antes de perceberem que o crescimento sustentável deveria ter sido a prioridade desde o início.

    Existem alternativas. O bootstrapping garante controle total. O crowdfunding valida o mercado e gera caixa sem diluição. Grants e subvenções oferecem dinheiro sem necessidade de reembolso. Programas de aceleradoras podem ser um atalho para conexões estratégicas, e a pré-venda de produtos permite que clientes sejam os verdadeiros investidores iniciais. O Airbnb começou vendendo caixas de cereal para se manter até validar seu modelo de negócio. A Pebble arrecadou mais de US$ 10 milhões no Kickstarter antes de fabricar um único smartwatch.

    Empreendedores precisam se libertar da narrativa de que só existe um caminho. O capital de risco pode ser uma ferramenta útil, mas deve ser encarado como uma escolha estratégica, não como um pré-requisito. Startups que entendem suas opções aumentam suas chances de construir negócios sólidos, sustentáveis e alinhados à visão de seus fundadores. O dinheiro está aí, só precisamos parar de olhar sempre na mesma direção.

  • IAB Brasil lança Manual de Conformidade e Boas Práticas sobre Inteligência Artificial na Publicidade Digital

    IAB Brasil lança Manual de Conformidade e Boas Práticas sobre Inteligência Artificial na Publicidade Digital

    O IAB Brasil anuncia o lançamento do “Manual de Conformidade e Boas Práticas sobre Inteligência Artificial na Publicidade Digital”. O material, elaborado pelo Comitê de Assuntos Regulatórios e Jurídicos do IAB Brasil, tem como objetivo apoiar anunciantes, agências, mídias e plataformas digitais na adoção responsável da IA, garantindo que suas campanhas sejam conduzidas de acordo com as regulamentações e boas práticas do setor.

    O manual é um complemento ao Guia de Uso da Inteligência Artificial na Publicidade Digital, lançado no ano passado pelo IAB Brasil, e aborda tópicos fundamentais como o cenário atual de regulação de IA, conformidade com leis de proteção de dados pessoais, brand safety em publicidade programática, além de questões éticas relacionadas à mensuração publicitária impulsionada por IA.

    O lançamento acontece em um momento com importantes iniciativas em andamento para regular o uso de Inteligência Artificial no Brasil. Entre elas, o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) 2024-2028, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e o Projeto de Lei 2338/2023, que está em discussão no Congresso Nacional e visa estabelecer um marco legal para o uso responsável da IA, com foco em privacidade e transparência.

    “O IAB Brasil atua como ponte entre o setor e o governo, assegurando que as políticas públicas sejam reflexo da realidade do mercado. Nossa prioridade é que qualquer regulação proteja os consumidores, promova um ambiente digital saudável e, ao mesmo tempo, preserve a inovação e a sustentabilidade do nosso setor. Este manual, com certeza, é mais um passo importante para que todos façam bom uso da IA, de forma ética, segura e responsável”, afirma Denise Porto Hruby, CEO do IAB Brasil.

    O conteúdo do manual foi estruturado em duas partes. A primeira aborda a regulamentação atual da IA no Brasil, o direito autoral relacionado à IA, e as diretrizes para conformidade legal e proteção de dados. A segunda parte traz discussões sobre brand safety, ética e transparência na utilização de IA para mensuração publicitária, finalizando com sugestões para a implementação de boas práticas.

    Para acessar o manual completo, clique aqui.

  • Mais da metade das empresas brasileiras planejam aumentar os investimentos em mídia paga em 2025

    Mais da metade das empresas brasileiras planejam aumentar os investimentos em mídia paga em 2025

    Visualize uma competição acirrada em um circuito automobilístico, onde cada carro é uma empresa disputando a atenção do consumidor. No centro dessa corrida, o tráfego pago é como um turbo que impulsiona os veículos para a frente, proporcionando a velocidade necessária para superar os concorrentes. Sem essa injeção de energia, as chances de destaque diminuem, e a meta de conquistar o público-alvo se torna uma tarefa mais desafiadora. No universo do marketing digital, aqueles que utilizam, de maneira estratégica, a mídia paga não apenas aceleram sua presença no mercado, mas também se posicionam como líderes, alcançando rapidamente os clientes ideais.

    E os números não mentem: 51,7% das empresas planejam aumentar os investimentos em mídia paga em 2025, segundo uma pesquisa da Conversion. O motivo? O retorno sobre investimento (ROI) que esse canal proporciona. De acordo com um levantamento da HubSpot, empresas que investem em tráfego pago veem um crescimento médio de 40% na geração de leads qualificados. Além disso, o Google Ads, sozinho, gera um ROI médio de 200% para anunciantes, segundo dados da WordStream. Esse crescimento não é à toa. Em um cenário digital saturado, não basta apenas estar presente; é preciso ser visto.

    Para João Paulo Sebben de Jesus, proprietário da PeakX, assessoria de marketing digital especializada em soluções personalizadas, já se foi o tempo em que bastava publicar um post e torcer para que ele alcançasse o público certo organicamente. “Hoje, o tráfego pago é a bússola que direciona a mensagem ao usuário ideal, no momento perfeito e com a oferta mais relevante. Seja no Google Ads, onde captamos a intenção de compra, ou no Instagram e TikTok, onde o conteúdo gera desejo, cada plataforma tem seu papel estratégico”.

    João Paulo explica que o Google Ads é ideal para conversões diretas, captando consumidores que já estão buscando um produto ou serviço específico, normalmente de necessidade, já que o nível de consciência é alto a respeito da solução que buscam. “O Meta Ads (Facebook e Instagram) é excelente para construção de marca, engajamento e para trabalhar produtos que despertam desejo, nos dando a oportunidade de segmentar nosso público para despertar esse desejo. Até para produtos de necessidade é interessante, já que conseguimos trabalhar conteúdos persuasivos, evidenciando um problema, sua implicação e a necessidade de solução. O TikTok Ads é poderoso para alcançar um público segmentado, gerar viralização e vendas, e o LinkedIn Ads é a melhor opção para empresas B2B que querem alcançar tomadores de decisão.”

    Assim, a escolha da plataforma é decisiva para os resultados das campanhas. “Buscamos sempre um equilíbrio entre alcance e engajamento para fortalecer a marca, custo-benefício e retorno sobre investimento. Unir as plataformas estrategicamente como Meta Ads (Facebook e Instagram), TikTok Ads e Google Ads é ideal para criar um ecossistema que se alimenta, cercando o possível cliente de várias formas, respeitando as características dessas frentes e criando comunicações complementares para levar a pessoa do topo ao fundo do funil, transformando-a em um lead extremamente qualificado.”

    Cada uma dessas ferramentas permite que empresas segmentem seus anúncios de forma extremamente precisa, considerando idade, localização, interesses, intenção de compra e até mesmo comportamento online.

    Um exemplo prático: imagine uma loja de roupas esportivas que quer vender mais tênis de corrida. Com o tráfego pago, ela pode segmentar anúncios para: pessoas que pesquisam por “melhor tênis para corrida” no Google; impactar no Instagram usuários que demonstraram interesse no tipo de produto; e pessoas que interagiram recentemente com conteúdos sobre esportes no TikTok.

    Essa precisão aumenta drasticamente as chances de conversão, garantindo que cada real investido gere retorno real.

    Com o mercado de publicidade digital projetado para atingir US$ 870 bilhões até 2027, segundo a Statista, a pressão para que as empresas se adaptem e adotem estratégias de tráfego pago só tende a aumentar.

    Mas não se engane: não é só sobre gastar mais, é sobre investir melhor. As empresas que saem na frente não são necessariamente as que têm os maiores orçamentos, mas sim aquelas que usam dados, testes A/B e inteligência artificial para refinar campanhas continuamente.

    A segmentação bem aplicada permite que as empresas compreendam melhor seu público-alvo, identificando suas dores, desejos e gatilhos de decisão. Isso resulta em uma comunicação mais eficaz e persuasiva, aumentando a conversão de clientes. De acordo com uma pesquisa da Ebit/Nielsen, 70% das lojas virtuais já utilizam IA para análise de dados e automação de processos.

    O uso da IA permite otimizações avançadas, como testes A/B inteligentes, ajuste dinâmico de orçamentos e reconhecimento de público. “Aplicamos tecnologia em diversas etapas, desde a criação de landing pages otimizadas até a análise preditiva de comportamento. Isso garante que cada mensagem seja entregue ao público certo no momento ideal”, destaca.

    A PeakX vê essa tecnologia como uma grande oportunidade para otimizar campanhas. “O futuro do tráfego pago está na fusão entre dados e criatividade. De um lado, algoritmos analisam comportamentos, otimizam lances e ajustam anúncios em tempo real. Do outro, estratégias criativas garantem que cada visual, cada copy e cada chamada para ação sejam irresistíveis”, explica João Paulo.

    “No fim das contas, o que realmente importa não é apenas quantos cliques foram gerados, mas sim quantas conversões, quantos novos clientes e, acima de tudo, quanto crescimento real foi alcançado”, finaliza.

  • Bipa e Mastercard lançam cartão de crédito com cashback em Bitcoin

    Bipa e Mastercard lançam cartão de crédito com cashback em Bitcoin

    A Bipa, plataforma de vanguarda que integra Bitcoin, dólar digital e real em uma única conta bancária, firmou uma parceria com a Mastercard para lançar um cartão de crédito com cashback em Bitcoin e o design Mastercard Touch Card, introduzindo um padrão de cartão acessível para pessoas cegas ou com baixa visão, aumentando a segurança, inclusão e independência dos titulares do cartão Bipa no Brasil.

    O novo cartão da Bipa, uma das inovações mais recentes do mercado financeiro brasileiro, oferece cashback em Bitcoin em todas as compras para os clientes. Além disso, membros do Bipa Turbo têm acesso exclusivo à funcionalidade de utilizar seus criptoativos como garantia para aumentar o limite de crédito, possibilitando transações diárias sem a necessidade de vender esses bens digitais.

    Esse lançamento representa uma mudança significativa para investidores de Bitcoin e dólar digital. Com o cartão da Bipa, os usuários podem realizar pagamentos em qualquer estabelecimento que aceite Mastercard, utilizando Bitcoin, dólar digital ou real como garantia. Antes dessa novidade, esses ativos frequentemente ficavam inativos em corretoras ou carteiras. Agora, podem ser utilizados como garantia, agregando mais valor e praticidade ao dia a dia dos usuários.

    De acordo com uma pesquisa da Mastercard, cerca de 89% dos brasileiros estão dispostos a adotar novos ou não convencionais meios de pagamento. “Essa inovação da Bipa oferece uma alternativa valiosa aos métodos tradicionais de uso de criptoativos, promovendo maior flexibilidade e controle financeiro para seus usuários”, afirma Luiz Parreira, CEO da fintech.

    Cartão Bipa e Bipa Turbo

    O cartão Bipa transforma a experiência de usar crédito, oferecendo benefícios atrativos para todos os clientes. Além do cashback, com a funcionalidade de autoabastecimento, não é necessário ter um limite pré-aprovado nem realizar um depósito em reais para garantir limite de crédito. Basta possuir Bitcoin ou USDT para realizar compras no crédito, inclusive parceladas.

    Vale ressaltar que, ao utilizar o autoabastecimento, ocorre a venda do Bitcoin ou USDT para executar a compra no crédito. Essa funcionalidade é opcional para todos os clientes e se diferencia da garantia em USDT/BTC do Bipa Turbo, que não realiza a venda dos ativos. Assim, todos têm flexibilidade para escolher a melhor opção de acordo com suas necessidades e estratégias.

    O Bipa Turbo oferece ainda mais vantagens, pois além de permitir o uso de Bitcoin (BTC) ou USDT como colateral para obter um limite de crédito, ele também oferece o dobro de cashback. Essas funcionalidades exclusivas oferecem maior flexibilidade e otimização financeira, tornando-se ideal para quem busca maximizar os ganhos e integrar criptomoedas no dia a dia.

    “Ao unir o poder do Bitcoin e do dólar digital à praticidade do crédito, estamos redefinindo o conceito de flexibilidade financeira e criando novas possibilidades para nossos usuários”, pontua Guilherme Kenworthy, CFO da Bipa.

    O Cartão Bipa Mastercard também apresenta uma inovação no design do cartão físico: o primeiro Touch Card de crédito do Brasil. Com um entalhe exclusivo Mastercard, o cartão permite que pessoas cegas ou com visão parcial identifiquem facilmente que trata-se de um cartão de crédito, apenas pelo toque. Essa inovação, desenvolvida pela Mastercard, promove mais segurança, inclusão e independência para pessoas cegas, como parte das iniciativas de inclusão e acessibilidade da Mastercard.

    Nova Parceria de Cartão

    O novo cartão é resultado de uma colaboração estratégica entre a Bipa e a Mastercard, empresa global de tecnologia do setor de pagamentos. “Juntos, estamos unindo o alcance global e a expertise tecnológica da Mastercard com a inovação e agilidade da Bipa, para criar um produto que não só atende às necessidades dos nossos clientes, mas também reformula o mercado de pagamentos”, afirma Luiz Parreira, CEO da fintech.

    Grande demanda e interesse

    Desde o anúncio da parceria, mais de 70 mil usuários já se inscreveram na lista de espera para obter o novo cartão de crédito, evidenciando a alta demanda e o interesse pelo produto.

    Disponibilidade e acesso

    O cartão de crédito da Bipa pode ser solicitado diretamente pelo aplicativo, disponível para dispositivos iOS e Android. Essa conveniência oferece uma experiência financeira prática e inovadora. A liberação do cartão será realizada seguindo a ordem da fila de espera, mas é possível acelerar o acesso convidando amigos e familiares para se cadastrarem na plataforma da Bipa. Quanto mais convites forem aceitos, mais rápido será o avanço na lista.

  • Setor de Varejo perde R$ 31,7 bilhões ao ano por falta de investimentos em IoT

    Setor de Varejo perde R$ 31,7 bilhões ao ano por falta de investimentos em IoT

    A ausência de investimentos em tecnologias de Internet das Coisas (IoT) tem causado perdas significativas em diversos setores da economia brasileira. No varejo, por exemplo, a falta de automação e monitoramento inteligente resulta em um prejuízo bilionário. De acordo com a Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe), em parceria com a KPMG, o índice médio de perdas no varejo cresceu de 1,21% em 2021 para 1,48% em 2022, totalizando um impacto financeiro de R$ 31,7 bilhões ao ano.

    Essas perdas são atribuídas a quebras operacionais e erros de inventário. A falta de adoção de tecnologias avançadas, como sensores de rastreamento, identificação por radiofrequência (RFID) e inteligência artificial, dificulta o monitoramento do estoque e a identificação de riscos operacionais, reduzindo a eficiência e aumentando os custos das empresas. No entanto, empresas que já adotaram soluções tecnológicas para prevenção de perdas registraram reduções expressivas nos prejuízos operacionais.


    Mas o varejo não é o único setor impactado pela baixa adoção de IoT. Além do comércio, outras áreas da economia deixam de obter ganhos expressivos devido à falta de digitalização e automação.


    ● Administração Pública: A maioria dos prédios governamentais e órgãos públicos ainda opera com manutenção corretiva, sem sensores para controle de climatização e consumo energético, o que resulta em desperdício de recursos e custos elevados de operação.


    ● Indústria e Manufatura: Apesar dos avanços da Indústria 4.0 em linhas de produção, a gestão de facilities dentro das fábricas ainda é defasada. Muitas plantas industriais não utilizam sensores para manutenção preditiva de equipamentos prediais, monitoramento ambiental ou gestão automatizada de climatização, impactando a produtividade e a segurança do ambiente de trabalho.


    ● Transporte e Mobilidade: Estações de metrô, trem e terminais rodoviários enfrentam desafios na adoção de tecnologias para otimizar a higienização e manutenção, o que compromete a experiência dos usuários e gera custos operacionais desnecessários.


    A pesquisa da Associação Brasileira de Facility Management, Property e Workplace (ABRAFAC) destaca o avanço da digitalização no setor hospitalar, onde 52,7% das instituições já possuem sistemas de alertas e alarmes para monitoramento de processos e equipamentos em tempo real, e 57,1% utilizam paineis de visualização para gestão operacional. Esse progresso tem garantido maior segurança e previsibilidade na infraestrutura hospitalar, reduzindo desperdícios e melhorando a experiência dos pacientes.


    A EVOLV, especializada em soluções de IoT, tem sido uma das empresas responsáveis por essa transformação no Brasil. Com cases em hospitais, indústrias, estatais e mais de 25 aeroportos, a empresa desenvolve tecnologias que auxiliam na digitalização e automação da gestão predial, reduzindo custos e aumentando a eficiência operacional. No varejo, a adoção dessas soluções pode representar uma economia expressiva de 40% e um aumento na competitividade do setor.

  • Levantamento exclusivo da Daki aponta que delivery de mercado pode devolver até 60 horas anuais aos consumidores

    Levantamento exclusivo da Daki aponta que delivery de mercado pode devolver até 60 horas anuais aos consumidores

    Um levantamento exclusivo realizado pela Daki, aplicativo de mercado online especializado em entregas ultrarrápidas, aponta que os brasileiros podem economizar até 60 horas por ano ao optarem pelo delivery de supermercado. Os dados corroboram a busca por conveniência e soluções mais práticas de uma população que já gasta, em média, mais de uma hora por dia em deslocamentos, e tem impulsionado a adoção de compras online como uma solução prática para otimizar o tempo e equilibrar a rotina.

    Para se ter uma ideia da preferência, de acordo com dados da Statista, plataforma especializada em coleta e visualização de dados,  mais da metade dos consumidores (58%) preferem pedir entrega de supermercado online principalmente para economizar tempo, enquanto 35% optam por essa opção por ser uma solução menos estressante. Além disso, 53% dos brasileiros valorizam a praticidade de não precisar sair de casa para fazer suas compras, enquanto 33% escolhem essa modalidade para evitar o incômodo de carregar as sacolas.

    “O tempo é um dos recursos mais valiosos para o consumidor moderno, e o delivery de mercado pode ajudar a otimizar esse tempo de forma significativa. Com a rotina cada vez mais acelerada, as compras online se consolidam como uma alternativa eficiente para quem busca praticidade sem abrir mão da qualidade e variedade. Nosso compromisso na Daki é oferecer uma experiência de compra ágil e positiva, permitindo que as pessoas usem esse tempo ganho para o que realmente importa em suas vidas, comenta Rafael Vasto, CEO da empresa.

    Delivery: uma forma de recuperar o tempo do engarrafamento

    O tempo gasto em deslocamentos diários também é significativo. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), 36% dos trabalhadores brasileiros passam mais de uma hora por dia no trânsito, sendo que 8% gastam mais de três horas. Esse cenário impacta diretamente na qualidade de vida e na disponibilidade de tempo para outras atividades. 

    Nesse contexto, as compras online em supermercados com entregas ultrarrápidas surgem como uma alternativa eficaz para otimizar o tempo dos consumidores. Ao evitar deslocamentos e filas, os usuários podem direcionar as horas economizadas para outras atividades, como lazer, descanso e até mesmo trabalho.

    “O modelo é vantajoso, pois proporciona praticidade e eficiência aos consumidores. Sabemos que o tempo é um recurso valioso e oferecer uma experiência que permita realizar as compras do dia a dia de forma rápida e segura auxilia não só  a melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, mas também coloca o cliente no controle do seu próprio tempo”, destaca Vasto.

    Com a crescente adoção de soluções digitais, a tendência é que cada vez mais consumidores optem por plataformas online para suas compras, beneficiando-se da conveniência e eficiência que elas oferecem. Para se ter uma ideia, dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) indicam que o consumo nos lares brasileiros fechou o último ano com alta de 3,09%, refletindo um aumento na frequência de compras de supermercado. 

    “À medida que os consumidores buscam otimizar seu tempo e simplificar suas rotinas, o delivery de mercado ultrarrápido se consolida como uma solução indispensável. Receber as compras em casa sem enfrentar trânsito ou filas não é apenas uma comodidade, mas uma nova forma de viver o dia a dia com mais qualidade e controle sobre o próprio tempo,” conclui ele.