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  • Livro de Philip Kotler é lançado oficialmente em São Paulo

    Livro de Philip Kotler é lançado oficialmente em São Paulo

    A Livraria da Vila Fradique Coutinho recebeu o lançamento dos livros ‘Marketing H2H: A Jornada Para o Marketing Human To Human‘ e ‘Branding: Como Fazer na Prática (2ª edição)‘, ambos escritos por Marcos Bedendo, Doutor em Administração de Empresas, professor da ESPM, e especialista em marketing e branding. O evento contará com a presença do autor para um bate-papo com o público.

    Em um mundo em constante transformação, marcado pelas disrupções tecnológicas e pelas novas demandas dos consumidores, as empresas precisam se adaptar para se manterem competitivas. Nesse contexto, o marketing e o branding assumem papéis ainda mais estratégicos, exigindo uma visão atualizada. As obras de Marcos Bedendo chegam em um momento crucial para auxiliar as corporações nesse processo de adaptação.

    O livro “Marketing H2H: A Jornada Para o Marketing Human To Human”, escrito por Philip Kotler, Waldemar Pfoertsch, Uwe Sponholz e Marcos Bedendo, apresenta uma abordagem focada na construção de relações autênticas com os clientes. Coloca o ser humano no centro da estratégia de marketing, reconhecendo suas necessidades, expectativas e valores individuais. Através de exemplos práticos, estudos de caso e discussões sobre adaptação às mudanças tecnológicas e ambientais, o livro enfatiza a importância de uma abordagem humanizada e estratégica.

    Um dos principais diferenciais deste livro é a participação de Philip Kotler, considerado o “pai do marketing” e um dos maiores especialistas deste segmento no mundo. Kotler contribui com sua vasta experiência para oferecer uma visão abrangente e profunda sobre o futuro do marketing.

    Já “Branding: Como fazer na prática (2ª edição)” é um guia que destaca o branding como um modelo de gestão fundamental para empresas de todos os portes e segmentos. Marcos Bedendo, utilizando exemplos reais, explora como o branding deve ser integrado, indo além das estratégias de marketing tradicionais. A obra explora desde a criação inicial da marca até a administração estratégica do portfólio, oferecendo templates e orientações práticas para aumentar as vendas em mercados altamente competitivos.

    Marcos Bedendo, autor dos livros e palestrante do evento, é um especialista com mais de 20 anos de atuação em marketing e branding. Trabalhou em empresas como Unilever, Whirlpool, Bauducco e Parmalat, além de ser professor universitário na Pontifícia Universidade Católica (PUC), Ibmec, Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa) e na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Bedendo também é fundador da BrandWagon, consultoria que presta serviços para outras empresas.

    O evento de lançamento dos livros será uma oportunidade para os profissionais de marketing, branding e comunicação se atualizarem sobre as últimas tendências do mercado e aprenderem com um dos maiores profissionais da área. Além do bate-papo com o autor, os participantes também poderão adquirir os livros e participar da sessão de autógrafos.

    “Ficamos muito animados em proporcionar um evento que não apenas celebra o lançamento dessas obras impactantes, mas também oferece uma oportunidade única para discussões sobre os desafios e inovações neste campo vasto, que é o marketing”, comenta Fernando Penteado, Gerente Editorial da Saraiva Educação.

  • ExpoAgas: gaúcha Fernanda Tochetto fala sobre liderança e transformação dos negócios na Arena do Conhecimento da Agas Mulher

    ExpoAgas: gaúcha Fernanda Tochetto fala sobre liderança e transformação dos negócios na Arena do Conhecimento da Agas Mulher

    A ExpoAgas 2024, maior evento do setor supermercadista do Cone Sul, contará com a participação especial de Fernanda Tochetto, psicóloga autoridade em saúde emocional para transformação de negócios por meio da performance empreendedora e ambiência. A 41ª edição é um marco não só porque deve movimentar 63 mil visitantes e R$700 milhões em negócios, batendo os recordes dos últimos anos, mas porque será a primeira após a maior catástrofe climática ocorrida no Rio Grande do Sul. 

    “Este evento é uma demonstração poderosa de superação e resiliência”, conta Fernanda, orgulhosa por dividir com outras mulheres o palco da Arena do Conhecimento da Agas Mulher. Cynthia Requena e Manuela Bordasch também estarão no painel sobre liderança e carreira, que ocorrerá no dia 21 de agosto, às 14h, no Centro de Eventos Fiergs, em Porto Alegre,  cidade cuja população é formada por 53,99% de mulheres, de acordo com dados do último Censo Demográfico de 2022, divulgado pelo IBGE.

    Segundo Fernanda, trazer mulheres para falarem de inteligência de negócios é valorizar as particularidades e potências dessas empreendedoras, e seus papéis na recuperação da economia do Estado. “Desde minha formação, acredito na democratização do conhecimento como ferramenta de transformação de vidas e negócios”, explica. “Nesse sentido, a ExpoAgas 2024 não é apenas uma feira de negócios, mas um símbolo de como, juntos, podemos transformar desafios em oportunidades, reconstruir nossa carreira e negócios e seguir em frente, mais fortes do que nunca”.

    Fernanda Tochetto, que já impactou mais de 100 mil pessoas com seus 23 anos de trabalho voltados à saúde emocional e performance empreendedora, se junta a um ciclo de palestrantes de renome, como Maju Coutinho, Rubens Barrichello e Fabricio Carpinejar, trazendo uma perspectiva única. A psicóloga trabalha com metodologia própria, registrada no best-seller de mesmo nome, “Saia do Rascunho”, e traz, como ponto de partida, o desbloqueio de travas mentais que impedem o crescimento dos negócios. 

    Para a ExpoAgas 2024, que traz como tema “Superação é a nossa marca”, Fernanda Tochetto promete trazer uma abordagem inovadora de negócios, com dicas para criar e aproveitar o melhor da ambiência – peça-chave para o crescimento empresarial – a começar pelo próprio evento.

    Serviço: 

    Expoagas 2024 – Agas Mulher: Painel sobre liderança e carreira

    21 de agosto, às 14h

    Com Fernanda Tochetto, Cynthia Requena e Manuela Bordasch

    Expoagas 2024 – 41ª Convenção Gaúcha de Supermercados

    De 20 a 22 de agosto

    Palestras das 8h30 às 12h

    Feira das 12h às 21h

    Centro de Eventos Fiergs, em Porto Alegre (Av. Assis Brasil, 8787)

    Informações: www.agas.com.br 

    Inscrições abertas em www.agas.com.br 

  • Cultura organizacional vence estratégia nos dias mais desafiadores, diz executiva

    Cultura organizacional vence estratégia nos dias mais desafiadores, diz executiva

    Descrita como um conjunto de valores, crenças, normas, atitudes e práticas que caracterizam a forma como uma organização funciona, a cultura organizacional reflete a identidade de uma empresa e influencia como os colaboradores se comportam, tomam decisões e se relacionam uns com os outros e com os clientes.

    De acordo com Carla Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas, sendo referência nas áreas contábil, jurídica, educacional e de tecnologia, a cultura organizacional é um ponto-chave no crescimento das empresas e precisa ser implementada com estratégia. “No próprio SERAC, o trabalho com a cultura organizacional foi uma ferramenta essencial para o nosso crescimento, pois nos possibilitou formar um time. Antes éramos apenas uma empresa que fazia um bom trabalho, mas depois formamos um time que passou a lutar pelos mesmos sonhos e abranger os mesmos valores”, conta.  

    De acordo com a executiva, foi a construção de uma cultura organizacional forte que permitiu ao SERAC passar por desafios grandes, inclusive na pandemia de covid-19. “A cultura vence a estratégia nos dias mais desafiadores, isso porque se houver um grande problema e todos estiverem engajados, esse problema será enfrentado mais facilmente. Durante a pandemia, conseguimos continuar atendendo com maestria mesmo remotamente”, exemplifica Carla. 

    A vice-presidente do SERAC ressalta que uma cultura organizacional forte tende a unir os membros da empresa em torno de objetivos comuns, enquanto uma cultura fraca pode levar à desunião e falta de direção. “Cultura é tudo que o colaborador faz enquanto o dono não está. Ela pode ser voltada ao cliente e ao bem estar, mas também pode permitir fofocas e falta de qualidade no trabalho, por isso é fundamental que os empresários estejam atentos para construir uma cultura organizacional que faça sentido”, explica. 

    Confira quatro passos para implantar uma cultura forte na empresa, segundo Carla Martins:

    1º) Definir a cultura desejada e trabalhar em sua modelagem – Para isso, vale buscar referências em empresas do seu segmento ou até de outros segmentos e listar quais os valores que deveriam fazer parte. “Muitas vezes será preciso fazer adaptações e avaliar se o segmento e os clientes combinam com aquilo que está sendo modelado. Você quer uma empresa igual à Apple, mas seus móveis são antiquados? Quer algo mais formal, mas seu segmento é super disruptivo? Será preciso buscar um equilíbrio”, orienta Carla.  

    2º) Treine as pessoas – Líderes e pessoas de confiança precisam ser treinadas o tempo todo para respirarem a cultura da empresa, pois uma vez que estejam treinados, repassarão a cultura aos liderados. “E se o time for pequeno, o próprio empresário pode ser o líder master e precisa se colocar como espelho. Por exemplo, se existe uma cultura de otimismo na empresa, ele precisa se mostrar otimista. Se estiver num dia não muito bom, é melhor sair de perto das pessoas do que refletir emoções contrárias às que deseja repassar para o time”, sugere a executiva. 

    3º) Comunique e respire cultura o tempo todo – Segundo a vice-presidente do SERAC, todos os elementos da comunicação da empresa podem ajudar a disseminar cultura, desde a imagem de tela do computador até o branding da marca. “Até mesmo os grupos no whatsapp podem compartilhar os valores da empresa e estimular tarefas que ajudem a promover cultura”, afirma Carla Martins. 

    4º) Avalie e reavalie – A executiva explica que  é preciso avaliar periodicamente se valores repassados estão de acordo com o que se quer na cultura da empresa. “Para isso, é importante ter ferramentas nos feedbacks, sempre considerando que uma cultura demora pelo menos alguns anos para ser implantada”, diz Carla. Ela ressalta que, quando uma empresa tem uma cultura forte, isso ajuda a atrair semelhantes e repelir os que não se encaixam, o que ajuda no enfrentamento dos desafios diários e estimula o crescimento. 

  • Menos de 20% dos MEIs recorrem aos serviços de contadores, revela pesquisa

    Menos de 20% dos MEIs recorrem aos serviços de contadores, revela pesquisa

    Uma pesquisa realizada pela MaisMei mostrou que apenas 17% dos gestores que optam por esse regime de tributação buscam serviços de profissionais de contabilidade. Os serviços mais demandados são a declaração de impostos (53,22%), seguido de emissão de nota fiscal (22,63%). Embora menos demandados, dicas de negócios (8,62%) e planejamento financeiro (5,71%) também aparecem como uma oportunidade de mercado para Contadores e escritórios de contabilidade.

    O levantamento analisou 5.640 microempreendedores cadastrados no aplicativo da empresa, que é destinado a auxiliar e realizar tarefas de gestão do MEI, para entender o perfil médio destes gestores.  

    Kályta Caetano, head de Contabilidade da MaisMei, avalia que o cenário pode ser positivo, dependendo do ponto de vista, mas que a baixa procura por profissionais que auxiliam na hora de organizar as finanças é preocupante. “Sabemos que o regime de tributação do MEI foi pensado para ser mais acessível em termos de custos e tarefas burocráticas simplificadas. Considerando isso, podemos entender que a maioria dá conta de realizar essas tarefas por conta própria, porém é sempre mais prudente ter o auxílio de um profissional para avaliar aspectos como média mensal de faturamento, para não ultrapassar o teto anual (atualmente em R$81 mil); e regularização de contribuições em atraso”, explica.

    Dentro do recorte dos microempreendedores que recorrem aos serviços contábeis, 66% só o fazem quando necessitam.

    “Percebemos que os MEIs, em geral, são mais reativos. Ou seja, ainda não veem os serviços de contadores como uma parceria contínua e estratégica para antecipar desafios e aproveitar oportunidades. Um bom profissional de Contabilidade pode ajudar na melhoria de estratégias de negócios, como ter uma reserva de emergência, e até mesmo aproveitar melhor os benefícios previdenciários do MEI”, reforça Kályta Caetano, relembrando o desconhecimento de boa parte dos gestores neste último quesito.

    De acordo com o mesmo levantamento, 23,49% dos microempreendedores individuais (MEI) do país, quase um quarto, não sabem que possuem benefícios previdenciários como auxílio por incapacidade temporária e até mesmo o direito à aposentadoria.

  • Como a escolha de sócios pode impulsionar o crescimento de startups 

    Como a escolha de sócios pode impulsionar o crescimento de startups 

    Iniciar uma startup é uma jornada desafiadora que exige não apenas uma ideia inovadora, mas também a colaboração de pessoas com habilidades complementares. Em todo a trajetória de sua startup, os colaboradores serão essenciais para o desenvolvimento da proposta de valor que sua empresa pretende oferecer ao mercado.  

    No entanto, além dos colaboradores, há outras pessoas indispensáveis no crescimento de sua startup: seus sócios. A escolha dos sócios pode parecer algo simples, muitas vezes intuitivo, outras, apenas conveniente, mas não se engane: o sócio é um fator determinante no sucesso ou fracasso de uma startup.   

    Dados da plataforma PitchBook, destacam que 90% das startups lançadas no ano passado faliram. Com isso, pouco mais de US$ 27 bilhões em capital de risco foram investidos em 3,2 mil startups que faliram em 2023, segundo o estudo. Então, para que sua startup não entre nessa estatística, escolher um bom sócio é fundamental.  

    1. Complementaridade de habilidades 

    A escolha de sócios com habilidades complementares é imprescindível para o sucesso de qualquer startup. Enquanto um sócio pode ser um gênio da tecnologia, o outro pode ter habilidades excepcionais em marketing ou finanças. Essa complementaridade permite que a startup aborde diferentes aspectos do negócio com expertise, aumentando a eficiência e a eficácia nas operações.  

    Considere uma startup de tecnologia. Um sócio pode ser responsável pelo desenvolvimento do produto, enquanto o outro se concentra em estratégias de mercado e captação de recursos. Essa divisão de responsabilidades baseada em habilidades específicas garante que todos os aspectos críticos do negócio sejam gerenciados de forma eficaz.  

    Um exemplo disso é o caso do Airbnb. Os cofundadores Brian Chesky e Joe Gebbia trouxeram habilidades complementares para a empresa. Chesky, com sua formação em design, e Gebbia, com sua expertise em marketing e experiência do usuário, complementaram-se perfeitamente. A eles se juntou Nathan Blecharczyk, um engenheiro de software muito habilidoso. Essa combinação de habilidades foi crucial para o desenvolvimento de uma plataforma inovadora e para a criação de uma marca globalmente reconhecida.  

    1. Alinhamento de valores e visão

    Para que uma parceria seja bem-sucedida, é essencial que os sócios da startup compartilhem valores e visão semelhantes. Diferenças substanciais na ética de trabalho ou na direção estratégica podem causar conflitos prejudiciais à startup.  

    Sócios com visões alinhadas tendem a trabalhar melhor juntos, tomar decisões mais coesas e navegar por todos os desafios que envolvem o lançamento, crescimento e expansão da startup. Um alinhamento claro ajuda a definir a cultura da companhia desde o início, o que tende a atrair talentos e investidores que compartilham da mesma visão.  

    A startup Quirky, fundada em 2009, é um exemplo de como a falta de alinhamento entre sócios pode levar ao fracasso. Quirky era uma plataforma que permitia que inventores submetessem ideias de produtos, que então eram desenvolvidos e vendidos pela empresa. No entanto, os sócios tinham visões divergentes sobre a direção estratégica do negócio. Enquanto um sócio queria focar em um crescimento rápido e na diversificação de produtos, o outro acreditava que a organização deveria concentrar-se em um número menor de produtos de alta qualidade.  

    1. Confiança e transparência 

    A confiança é a base de qualquer relacionamento de negócios bem-sucedido. Portanto, para que sua startup cresça, os sócios precisam ter confiança. Sócios que confiam uns nos outros podem delegar tarefas com mais eficácia, focar em suas respectivas áreas de especialização e se sentir seguros em suas decisões.  

    A transparência nas comunicações e nas operações é essencial para construir e manter essa confiança. Reuniões regulares e discussões abertas sobre o estado da empresa, os desafios e as oportunidades são práticas recomendadas para fomentar um ambiente de confiança.  

    Um exemplo bem-sucedido em que a confiança entre os sócios foi fundamental para o crescimento da companhia é o caso do WhatsApp. A startup foi fundada por Jan Koum e Brian Acton em 2009. Koum e Acton haviam trabalhado juntos no Yahoo! por quase uma década antes de fundar o WhatsApp, o que lhes proporcionou uma base sólida de confiança mútua que ajudou a startup a crescer e se tornar um dos maiores apps de mensageria do mundo.  

    1. Resiliência e suporte mútuo 

    O caminho de uma startup é repleto de desafios e reviravoltas. Uma hora seu negócio pode estar a um passo de decolar, e na outra a um passo de fechar. Sócios resilientes que oferecem suporte mútuo são mais propensos a superar esses obstáculos. A resiliência em equipe fortalece a capacidade da startup de adaptar-se a mudanças e continuar crescendo.  

    Em momentos de crise, sócios que se apoiam mutuamente podem fazer a diferença entre a superação de um obstáculo ou o colapso do empreendimento. Essa parceria forte proporciona a força necessária para persistir e encontrar soluções inovadoras.  

    A história da Netflix é um excelente exemplo de como a resiliência e o suporte mútuo entre sócios podem levar ao sucesso. Fundada por Reed Hastings e Marc Randolph em 1997, a Netflix começou como um serviço de aluguel de DVDs pelo correio. No início dos anos 2000, a empresa enfrentou desafios significativos, incluindo a bolha das pontocom e uma intensa concorrência da Blockbuster, a gigante do setor na época.  

    Hastings e Randolph demonstraram uma incrível resiliência e capacidade de adaptação. Em 2000, Hastings sugeriu vender a companhia para a Blockbuster por US$ 50 milhões, mas a oferta foi recusada. Em vez de desistir, eles pivotaram o modelo de negócios da Netflix para o streaming de vídeo em 2007, antecipando uma mudança tecnológica que transformaria a forma como o conteúdo era consumido.  

    A resiliência dos fundadores foi primordial em momentos de adversidade. Eles mantiveram o foco na inovação e na adaptação às mudanças do mercado. Essa capacidade de superar obstáculos e continuar a evoluir foi um fator-chave para o crescimento explosivo da empresa.  

    Além disso, Hastings e Randolph ofereceram suporte mútuo em decisões estratégicas e operacionais, fortalecendo a equipe e garantindo que a organização permanecesse unida durante os períodos de crise. Hoje, a Netflix é um dos líderes mundiais em streaming de vídeo, com milhões de assinantes em todo o mundo.  

    1. Rede de contatos e recursos 

    Sócios conectados podem trazer contatos valiosos e recursos para a startup. Isso inclui acesso a potenciais investidores, clientes, mentores e parceiros estratégicos.  

    Sócios com redes de contatos complementares podem expandir consideravelmente o alcance da startup. Um sócio pode ter conexões importantes na indústria tecnológica, enquanto outro pode ser bem-relacionado no setor de marketing ou vendas, criando um ecossistema robusto de suporte e oportunidades.  

    O PayPal, cofundado por Peter Thiel, Max Levchin e Elon Musk, é um exemplo perfeito de como a união de sócios com uma rede de contatos extensa apoia o crescimento da startup. Peter Thiel trouxe uma rede de contatos extensiva no setor financeiro e em venture capital. Ele é bem-relacionado no Vale do Silício e tem experiência em investimentos e estratégia financeira, o que ajudou a PayPal a obter financiamento e credibilidade no mercado.  

    Max Levchin, por outro lado, é um gênio da tecnologia com um profundo entendimento de criptografia e segurança. Sua rede de contatos está centrada em tecnólogos e desenvolvedores, o que foi crucial para construir a infraestrutura técnica robusta da PayPal. Elon Musk tem uma forte rede de contatos no setor tecnológico e uma habilidade excepcional para atrair atenção midiática e de investidores. Sua visão ambiciosa e capacidade de criar buzz ajudaram a posicionar o PayPal como uma empresa inovadora e de alto crescimento.  

    1. Distribuição de carga de trabalho 

    A escolha de sócios permite uma distribuição equilibrada da carga de trabalho. Iniciar e operar uma startup é uma tarefa monumental, e dividir responsabilidades pode evitar o burnout e aumentar a produtividade.  

    Sócios que dividem a carga de trabalho de maneira equilibrada conseguem se concentrar melhor em suas áreas específicas, garantindo que nenhum aspecto do negócio seja negligenciado. Isso resulta em uma operação mais eficiente e em um crescimento mais sustentável.  

    Zirtual era uma companhia que oferecia serviços de assistentes virtuais para clientes ocupados. No entanto, a divisão de responsabilidades entre os fundadores e a equipe de gestão não era equilibrada. Maren Kate Donovan assumiu muitas das responsabilidades críticas sozinha, incluindo gestão financeira, operações diárias e liderança estratégica. Isso levou a uma sobrecarga de trabalho e a uma falta de foco em áreas essenciais como finanças e controle de custos.  

    Em 2015, a Zirtual precisou suspender suas operações abruptamente devido a problemas financeiros graves, e só continuou funcionando porque foi comprada pela Startups.co. A falta de uma divisão equilibrada da carga de trabalho resultou em erros de gestão e falhas operacionais que poderiam ter sido evitados com uma equipe de liderança mais estruturada e responsabilidades distribuídas de maneira mais equitativa.  

    Portanto, a escolha de sócios é uma das decisões mais críticas na formação e crescimento de uma startup. Sócios com habilidades complementares, valores alinhados, confiança mútua, resiliência e redes de contatos robustas podem impulsionar significativamente o crescimento e o sucesso de uma startup. Em um ambiente empresarial altamente competitivo, a parceria certa pode ser o diferencial que leva uma startup à liderança do mercado.  

  • Gamificação no Mobile Marketing: Upstream dobra vendas em e-commerces Brasileiros

    Gamificação no Mobile Marketing: Upstream dobra vendas em e-commerces Brasileiros

    A Upstream, especialista em soluções de mobile marketing, tem se destacado por sua abordagem inovadora, que vem transformando o cenário do e-commerce no Brasil. No recente Fórum E-commerce Brasil, a empresa demonstrou sua crescente influência no setor, resultado de uma estratégia focada em mensageria mobile, incluindo SMS, RCS e WhatsApp. Desde 2022, a empresa tem ampliado significativamente sua atuação em tecnologia para e-commerces no mundo todo, no Brasil a empresa de origem grega tem se consolidado como  parceria de grandes empresas no setor de comércio eletrônico e tem sido fundamental na otimização das operações de e-commerces brasileiros, ajudando os lojistas a melhorar a navegação dos seus usuários, aumentar a receita, elevar as taxas de conversão e recuperar carrinhos abandonados, por meio da plataforma Grow.

    Além de consolidar sua presença no mercado de e-commerce, a Upstream tem se destacado por suas soluções inovadoras que vão além da simples comunicação. Durante o Fórum E-commerce Brasil, a empresa apresentou algumas das estratégias mais eficazes para engajar e converter usuários, com foco especial na gamificação como uma ferramenta poderosa para aumentar as taxas de opt-in e fortalecer a relação com os clientes.

    Inovações em gamificação e conversão de opt-in

     Patrick Marquart,  Head de Vendas Corporativas da Upstream  compartilhou insights sobre como aumentar as conversões de opt-in através de soluções gamificadas. “Construir uma base ativa de clientes não é um desafio simples, mas a gente tem solução para isso,” explicou ele. “Nossos clientes hoje, naturalmente, utilizando a nossa solução, convertem em torno de 5% a 6% do tráfego que chega mensalmente dentro do e-commerce, ou do blog, ou da página de conteúdo que possui.” Esclarece

    A gamificação é uma das estratégias mais eficazes da Upstream, dobrando as taxas de conversão ao engajar os usuários de maneira divertida e interativa. “A nossa solução possui pop-ups que podem ser gamificados e, inclusive, segmentados para que o cliente tenha uma estratégia única de como capturar e, da melhor forma, o lead dentro do site,”destacou Marquart.

    Ferramentas de gamificação de sucesso

    Entre os modelos mais bem-sucedidos estão a roleta, a raspadinha e a caixa de surpresas. “O primeiro modelo que converte muito é a roleta. O usuário se cadastra e, para poder rodar a roleta, ele tem que dar o número de telefone e celular para a gente. No momento que ele faz o cadastro, ele pode rodar a roleta e a roleta vai entregar para ele um cupom de desconto, um frete grátis ou alguma outra coisa que possa dar mais relevância e venda para aquilo,”explicou Marquart.

    A transformação de e-commerces com a Upstream

    Uma das maiores dores dos e-commerces é o abandono de carrinho. Michely Ramos,  analista em performance de CRM, da ZZ MALL,  compartilha como a Upstream auxiliou nesse processo.

     “A gente conheceu a Upstream através de um ponto de dor: o abandono de jornada e carrinho. Implementamos estratégias de pop-ups para comunicação antes e após o abandono, com duas frentes de atuação através de SMS em dois steps, além de disparos no WhatsApp.A Upstream nos ajudou a entender os pontos de conexão da jornada do cliente, identificando os motivos de abandono e como trazê-los de volta. Os clientes chegam ao nosso site por diversas origens, incluindo mídias pagas, área na qual atuo, e muitas vezes abandonam a navegação na própria home.

    Michely, destaca que com a Upstream,  foi adotado  estratégias para incentivar a coleta de dados dos clientes, os retirando do anonimato, o que é crucial devido à LGPD e proteção de dados.

    “Antes, pagávamos por clientes que nunca se converteram. Graças à Upstream, reduzimos em 20% a taxa de abandono de carrinho e aumentamos a participação de canais de CRM em quase 16% desde março. Conseguimos segmentar e-mails e SMS para trabalhar melhor os clientes potenciais e enviar jornadas personalizadas.Consideramos a Upstream um parceiro essencial para costurar essa jornada 360°, entendendo o momento do cliente, seja na fase de aquisição ou retenção. Isso traz mais inteligência para o nosso negócio e nos mantém presentes na vida do usuário. Quem não é visto não é lembrado, por isso, precisamos estar em todos os lugares, comunicando de maneira consistente em redes sociais e canais proprietários.” Comemora a Analista.

    Já Caio Velasco, do time de CRM da Granado, avalia a parceria com a Upstream essencial para entender melhor os clientes e melhorar a comunicação através de canais diversos.

    “Temos mais de 150 anos de atuação no Brasil, com mais de 100 lojas espalhadas pelo país, além de presença na Europa e nos Estados Unidos. No meu papel de CRM, atuo tanto nessas lojas quanto nos sites B2C e B2B, incluindo um site internacional que abrange toda a Europa e os EUA. Recentemente, em 2024, começamos a conversar com a Upstream sobre um desafio que tínhamos: captar e converter clientes de maneira eficaz. Embora conseguíssemos alcançar muitas pessoas, nossa taxa de conversão não era satisfatória. A Upstream foi o toque final que precisávamos, trazendo uma mudança significativa. Eles nos ajudaram a entender quem são nossos clientes e como impactá-los no momento e canal certos”.

    Ele complementa que por meio das estratégias junto a Upstream foi possível aumentar significativamente o número de novos clientes e identificar melhor esses clientes para trabalhar estratégias de recompra. 

    “A Upstream nos proporcionou uma visão completa do processo, desde a captação até a fidelização, transformando nossos clientes em seguidores assíduos que acompanham todas as nossas novidades e promoções.A parceria com a Upstream tem sido essencial, especialmente na questão de carrinhos abandonados, onde já trabalhamos juntos há algum tempo. Acreditamos que há muito potencial para desenvolver e aprofundar ainda mais nossos projetos com a ajuda deles, aproveitando todas as novas possibilidades e inovações que trouxeram para a Granado”.  Pontua.

    Impacto no mercado e participação em eventos

    A Upstream participou de três edições do Fórum E-commerce Brasil e também do VTEX Day, destacando-se como uma empresa inovadora que atende clientes entreprise com um olhar sempre voltado para novidades e melhorias. “A gamificação vem mudando o jogo, a gente vem convertendo mais usuários e isso vem trazendo cada vez mais receita para os lojistas,” concluiu Marquart.

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  • Pesquisa revela que 87% dos consumidores utilizam PIX para compras online

    Pesquisa revela que 87% dos consumidores utilizam PIX para compras online

    A pesquisa E-commerce Trends 2025, realizada pela Octadesk em parceria com a Opinion Box, destaca uma tendência marcante no cenário dos pagamentos digitais: a ampla adoção do PIX. Em pouco mais de dois anos de operação, o método de pagamento instantâneo tornou-se extremamente popular, com 87% dos brasileiros recorrendo ao PIX para suas compras online.

    Rodrigo Ricco, Fundador e Diretor da Octadesk, ressalta que o PIX atende perfeitamente às exigências dos consumidores modernos por agilidade e eficiência. “Para o consumidor contemporâneo, a prioridade não é apenas escolher um produto e colocá-lo no carrinho, mas recebê-lo em casa o mais rápido possível. O PIX acelera esse processo, reduzindo o tempo de espera e antecipando a entrega de valor. Em outras palavras, ele não só agiliza o pagamento, mas também ajuda a atender melhor às expectativas dos consumidores,” explica Ricco.

    Além do PIX, o QR Code também está ganhando destaque, com 64% dos entrevistados utilizando-o para compras online. Embora 34% conheçam o QR Code sem utilizá-lo, sua crescente aceitação sugere uma tendência positiva para as tecnologias de pagamento baseadas em códigos de resposta rápida. As carteiras digitais, como PayPal e Apple Pay, são conhecidas por 50% dos consumidores, mas 44% ainda não as utilizam.

    A oferta de uma variedade de opções de pagamento não só melhora a experiência de compra, mas também impacta diretamente na retenção e no crescimento dos negócios. “Empresas que se adaptam rapidamente às novas tecnologias de pagamento estão melhor posicionadas para conquistar e manter clientes, promovendo uma jornada de compra mais eficiente e satisfatória,” destaca Ricco.

    O especialista ainda afirma que compreender quais meios de pagamento são mais valorizados pelo público é essencial para se manter competitivo. “Cada consumidor tem suas próprias preferências e necessidades, mas ao se adaptar às preferências do seu público, seu e-commerce não só demonstra um compromisso com a experiência do cliente, mas também aumenta as chances de fidelização. Facilitar o processo de pagamento torna a jornada de compra mais agradável e satisfatória, o que, por sua vez, faz com que os clientes voltem e recomendem sua empresa para outras pessoas,” conclui Rodrigo.

    Para mais informações sobre o estudo e insights detalhados, acesse: www.commercetrends.com.br

  • Zendesk anuncia webinar sobre o futuro da experiência do cliente com IA generativa

    Zendesk anuncia webinar sobre o futuro da experiência do cliente com IA generativa

    A Zendesk, especializada em soluções de atendimento ao cliente, acaba de anunciar um webinar especial intitulado “IA e o futuro do CX: redefinição da experiência do cliente até 2027”. O evento online, realizado em parceria com a CCW, acontecerá no dia 22 de agosto, às 10h no horário do Pacífico (PT) e às 13h no horário do Leste (ET).

    Segundo o CX Trends Report de 2024, 70% dos líderes de experiência do cliente planejam integrar a IA generativa aos seus pontos de contato com o cliente nos próximos dois anos. Diante dessa perspectiva de transformação, o webinar promete discutir o impacto da IA nos agentes de CX e apresentar medidas práticas que as organizações podem adotar desde já em sua jornada rumo à automação por meio da inteligência artificial.

    O evento surge como uma oportunidade única para profissionais e empresas se prepararem para o futuro do atendimento ao cliente, explorando as possibilidades oferecidas pela IA generativa. A Zendesk convida todos os interessados a participarem deste webinar exclusivo, que certamente trará insights valiosos para aprimorar a experiência do cliente nos próximos anos.

    Não perca a chance de se antecipar às tendências e descobrir como a IA pode revolucionar o relacionamento com seus clientes. Inscreva-se agora para o webinar “IA e o futuro do CX: redefinição da experiência do cliente até 2027” e junte-se à Zendesk e à CCW nessa jornada rumo ao futuro do atendimento ao cliente.

    Para realizar sua inscrição, clique aqui

  • O futuro da logística: como o Ship From Store revoluciona a experiência do cliente

    O futuro da logística: como o Ship From Store revoluciona a experiência do cliente

    Bem-vindos ao futuro da logística. Estamos no meio de uma revolução silenciosa que está transformando a forma como pensamos sobre varejo e entrega. Falo, é claro, do modelo Ship From Store (SFS). Imagine um mundo onde suas compras online são atendidas diretamente das prateleiras das lojas físicas mais próximas, e não de centros de distribuição distantes. Esse é o poder do SFS: aproveitar estoques locais para oferecer uma experiência de entrega rápida e eficiente. 

    De acordo com a McKinsey, a implementação eficaz do SFS pode reduzir os custos operacionais em até 30%, além de proporcionar uma experiência do cliente incomparável. Isso não é apenas uma melhoria; é uma reinvenção total da logística de varejo. 

    O que torna o SFS tão revolucionário? Em primeiro lugar, é a otimização do inventário. Ao utilizar os produtos das lojas físicas para atender pedidos online, os varejistas podem reduzir o excesso de estoque e diminuir despesas de armazenamento. É como transformar cada loja em um mini centro de distribuição. E não é só isso – com distâncias de entrega menores, os custos de transporte caem e as emissões de carbono são reduzidas. É uma vitória para os negócios e para o planeta. 

    E não para por aí. A experiência do cliente também dá um salto gigantesco. Segundo a PwC, 73% das pessoas consideram a experiência de entrega um fator crucial na decisão de compra. 

    Com o SFS, podemos oferecer prazos de entrega mais curtos e flexíveis, superando as expectativas dos consumidores. A opção de Clique e Retire, onde o cliente compra online e retira na loja física, adiciona mais uma camada de conveniência, combinando o melhor do e-commerce com o varejo tradicional. 

    Mas nem tudo são flores. Implementar o SFS exige um investimento significativo em tecnologia. Precisamos de sistemas avançados de gestão de estoques e algoritmos de roteirização para coordenar os pedidos e otimizar as rotas de entrega. Além disso, as equipes devem estar bem-treinadas para utilizar essas ferramentas de forma eficaz. A sincronização de estoques entre os canais online e offline também é um desafio. Sem visibilidade em tempo real, corremos o risco de erros de inventário e atrasos nas entregas. 

    Em resumo, o Ship From Store não é apenas uma estratégia – é uma revolução. Ele oferece inúmeros benefícios para varejistas e consumidores, desde a otimização de estoques e redução de custos até uma experiência de compra superior. A chave para o sucesso está na adoção de tecnologias avançadas, na integração eficiente dos sistemas e no treinamento adequado das equipes. Estamos prontos para enfrentar esses desafios e aproveitar as oportunidades do mercado moderno. 

    Vamos transformar a logística juntos. 

  • M&As: um jogo de perguntas, análises e desafios 

    M&As: um jogo de perguntas, análises e desafios 

    As startups que almejam crescimento acelerado costumam ter no caminho alguns objetivos importantes e ferramentas para chegar até eles. Um deles é o ganho de market share e aumento da velocidade de oferta de produtos. Uma das maneiras de alcançá-los são M&As, ou seja, as aquisições de empresas.

    Para um M&A ter sucesso, é essencial começar por responder algumas perguntas-chave. Por que realizar uma fusão e aquisição? Como isso atende aos objetivos e estratégias da empresa? Este é o momento certo para dar esse passo? Posso garantir que ‘minha casa está em ordem’ para passar por essa reforma de expansão? O que vou precisar fazer para garantir uma boa integração de sistemas e times? Tudo isso requer muita lição de casa. 

    A pressão externa à empresa também desempenha um papel importante. Investidores frequentemente têm expectativas altas e demandam resultados rápidos, o que pode acrescentar um nível adicional de complexidade aos M&As. 

    De acordo com um levantamento da ACE Ventures, que entrevistou mais de 200 empreendedores de startups, 57% dos respondentes planejam vender ou realizar uma fusão com outras empresas nos próximos cinco anos, mostrando como essa estratégia ainda é prioritária no mercado. De todo modo, o momento ainda é de aposta em eficiência operacional, economia de recursos e busca incessante por soluções e tecnologias, sendo as mais procuradas as de inteligência artificial. Aqui também cabe a questão: devo seguir esse movimento do mercado ou o meu negócio possui outras urgências e oportunidades? Será que, antes de trazer IA para o business, temos coisas mais básicas para resolver?

    Uma vez definidas as prioridades de negócio e estratégias da empresa, é hora de avaliar o momento atual. Para começar, vale lembrar que um dos piores momentos para se realizar um M&A é quando a empresa vai mal, e a fusão e aquisição é pensada como tábua de salvação. É como ter a economia doméstica em crise e trazer mais uma família para dividir a casa. A compra de uma nova empresa traz novos colaboradores, cultura, produtos e diversos fatores que precisam ser equilibrados para uma situação que já estava complicada. 

    Um bom cenário para realizar um M&A é um pouco antes do momento que “sobra dinheiro”. A empresa está em uma posição financeira relativamente estável, mas vê a oportunidade de melhorar ainda mais sua situação antes de atingir um pico financeiro. Isso permite que a empresa aproveite ao máximo a aquisição, investindo de maneira estratégica para crescer e expandir suas operações.

    Além da parte econômica, a decisão deve alinhar o Go to Market (GTM), ou seja, qual será a estratégia da empresa para integrar os novos produtos, serviços ou mercados da companhia adquirida em seu modelo de negócio. Por ser uma jogada ousada, pode exigir um investimento significativo. Mas, quando feita corretamente, ela posiciona a empresa à frente dos concorrentes, possibilitando um crescimento acelerado e novas oportunidades de mercado.

    Em algumas situações, esperar que os riscos se dissipem antes de tomar uma decisão pode resultar na perda de uma oportunidade valiosa. No contexto de M&As, uma empresa por vezes hesita em fechar um acordo devido a incertezas ou riscos percebidos, mas essa hesitação pode abrir espaço para que concorrentes capturem a oportunidade primeiro.

    Antes de bater o martelo, não subestime a importância de uma due diligence minuciosa e abrangente. Este processo é a espinha dorsal de qualquer transação de fusão ou aquisição bem sucedida. Todo o tempo investido para avaliar detalhadamente os aspectos financeiros, legais, operacionais e culturais da empresa alvo é bem gasto. Uma due diligence rigorosa não só protege o investimento, como também dá a clareza necessária para tomar decisões estratégicas bem fundamentadas, aumentar significativamente as chances de uma integração harmoniosa e alavancar um crescimento sustentável a longo prazo.

    No que diz respeito à fase da fusão (merge, em inglês), reconhecida como grande choque de realidade e o maior desafio dos M&As, o conselho é realizar um bom planejamento, delegando tarefas claras aos C-Levels, sem nunca se esquecer de priorizar e manter os talentos. Comprar empresas e tecnologias é só o começo. Priorizar a integração das pessoas e lideranças é a grande chave aqui, pois são elas que fazem a inovação acontecer. No fim das contas, o jogo pede um pouco de risco, muito preparo, casa arrumada, diálogo com os stakeholders e o entendimento de como mesclar e fortalecer culturas corporativas e talentos diversos.