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  • Em crescimento, carteiras digitais movimentam US$14 trilhões no e-commerce e lojas físicas

    Em crescimento, carteiras digitais movimentam US$14 trilhões no e-commerce e lojas físicas

    As carteiras digitais são a principal escolha de pagamento das pessoas no e-commerce, e no último ano, representaram 50% dos gastos globais (> US$ 3,1 trilhões) e 30% dos gastos globais em pontos de venda (> US$ 10,8 trilhões). Ainda como o método de pagamento que mais cresce no mundo, até 2027 as carteiras digitais deverão representar mais de 25 trilhões de dólares em valor transacionado globalmente (49%) no e-commerce e nos PDVs. As informações são do novo estudo realizado pela Worldpay, LLC ®, líder global em soluções de meios de pagamento, o “The Global Payments Report 2024”.

    O relatório está em sua 9ª edição e traz um mapeamento de 40 mercados que representam 88% do PIB (Produto Interno Bruto) global. Desenvolvido em 5 regiões do mundo, o estudo destaca não apenas o atual cenário dos meios de pagamentos em todo o mundo, mas também aborda projeções para os próximos quatro anos.

    “Com um crescimento exponencial, as carteiras digitais já se tornaram o meio de pagamento preferido na Ásia, Europa e América do Norte. Até 2027, esse método deverá liderar os pagamentos em e-commerce em todas as regiões do mundo”, afirma Juan Pablo D’Antiochia, Vice-presidente Sênior da Worldpay para a América Latina.

    • E-commerce: US$ 3,1 trilhões
    • Ponto de Venda: US$ 10,8 trilhões
    • Total de US$14 trilhões

    Previsão de crescimento para as carteiras digitais entre 2023-2027:

    • E-commerce: 15% CAGR (Taxa de crescimento anual composta)
    • Ponto de venda: 16% CAGR (Taxa de crescimento anual composta)

    Mas o que são as carteiras digitais?

    As carteiras digitais são aplicativos que armazenam com segurança as credenciais de pagamento, permitindo que os consumidores paguem por bens e serviços no e-commerce e nas lojas físicas de forma simples, rápida e segura. A classificação da Worldpay inclui amplamente carteiras digitais de passagem que facilitam transações com cartão, carteiras de valor armazenado e carteiras de dinheiro móvel, e inclui marcas globais como Alipay, Apple Pay, Google Pay,M-Pesa e PayPal, bem como carteiras digitais locais e regionais. Em 2023, as carteiras digitais representaram 50% dos gastos globais em e-com (> US$ 3,1 trilhões) e 30% dos gastos globais em PDVs (> US$ 10,8 trilhões).

    América Latina – Destaques em meios de pagamento:

    · A Argentina lidera a região em pagamentos de comércio eletrônico com as carteiras digitais – quase o dobro de transações do Brasil; e o dinheiro físico é o método mais usado nos pontos de venda. No último ano, 31% das transações de e-cmmerce foram realizadas por este meio na Argentina. No Brasil, o número é de 16%.

    · O Chile tem um dos menores índices de desbancarizados na América Latina, com o Banco Mundial relatando que 87% dos consumidores chilenos pesquisados (2021) que tinham algum tipo de conta financeira. Esta forte inclusão financeira ajuda a diferenciar o país no uso de cartões de débito – hoje, o principal método de pagamento online (31%) e em PDVs (37%).

    · Já na Colômbia, os pagamentos “A2A” (Conta a Conta) representaram 25% do valor do e-commerce em 2023, e devem crescer 20% CAGR entre 2023-2027.

    · No México, a previsão de crescimento do A2A, de 19% CAGR de 2023-27, veria a participação deste meio de pagamento aumentar de 6% para 8% dos gastos online, dependendo da escolha do consumidor em um mercado historicamente muito estável.

    · O Banco Central do México, Banxico, está tentando pela segunda vez criar um sistema de pagamentos em tempo real bem-sucedido, voltado para o consumidor.

    · Em março/2023, o Banxico lançou o DiMo (Dinero Móvil), um serviço de A2A que funciona no SPEI, o sistema de liquidação bruta em tempo real do México. DiMo tem uma experiência de usuário aprimorada e, embora a participação dos bancos não seja obrigatória, os principais bancos e prestadores de serviços financeiros do país parecem entusiasmados com o novo esquema. Enquanto o CoDi usava QR codes, o DiMo é baseado em números de telefone.

    Global – Destaques

    · As carteiras digitais lideram o e-commerce na Europa em geral, e em cinco mercados (Dinamarca, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido). Representando 30% do valor transacionado no e-commerce em 2023, deverão crescer 17% CAGR até 2027, quando representarão cerca de 40% do valor do e-commerce.

    · A adoção de carteiras digitais está acelerando nos PDVs na Europa.

    · Os cartões de débito são esmagadoramente preferidos pelos europeus no PDV e representam 41% do valor transacionado nos PDVs em toda a Europa em 2023 – mais de 2,7 trilhões de dólares (quase o dobro da participação dos cartões de crédito, 21%).

  • Botmaker anuncia integração dos chatbots com a Meta Ads

    Botmaker anuncia integração dos chatbots com a Meta Ads

    A automação dos processos de vendas por meio de chatbots é uma estratégia cada vez mais utilizada pelas empresas para melhorar a eficiência e o atendimento ao cliente. A Botmaker, líder em soluções de automação conversacional com IA generativa, reforça seu papel como Meta Business Partner com o recente lançamento da nova funcionalidade que permitirá que seus clientes integrem suas contas de Meta Ads à plataforma de gerenciamento dos chatbots, permitindo a notificação de conversões e conversas de chat gerados a partir de anúncios de cliques no WhatsApp, Instagram e Messenger.

    “Através do CAPI (conversations API), a Botmaker está totalmente integrada aos anúncios da Meta entregando total controle das campanhas publicitárias aos clientes por meio dessa implementação graças à sua capacidade de gerar dados qualitativos e quantitativos de conversões dos clientes dentro de cada bot e correlacionado a cada campanha específica. Graças à parceria de longa data que temos com a Meta, temos acesso mais rápido a novas funcionalidades, como a integração de anúncios em nossa plataforma, o que nos permite seguir na liderança  deste mercado  sempre oferecendo tecnologia de ponta aos nossos parceiros em tempo recorde.” afirma George Mavridis, Head of Global Strategic Partnerships da Botmaker.

    Benefícios para os clientes:

    1. Anúncios mais eficientes

    Ao integrar chatbots com anúncios da Meta, os clientes podem otimizar seus investimentos em publicidade. Isso se traduz em anúncios mais eficazes e um melhor retorno sobre o investimento (ROI).

    A automação de processos, como gerenciamento de leads e resposta a consultas frequentes, permite um atendimento mais rápido e preciso, o que, por sua vez, melhora a eficiência das campanhas publicitárias.

    1. Personalização

    Com os chatbots, os usuários podem definir quais ações são consideradas conversões ou eventos relevantes para seus negócios.

    Por exemplo, um cliente pode configurar seu chatbot para registrar como uma conversão quando um usuário conclui uma compra ou se inscreve em uma lista de e-mails. Isso permite que as métricas sejam adaptadas aos objetivos específicos da empresa.

    1. Otimização

    A integração com o Meta Ads não apenas automatiza tarefas, mas também melhora a segmentação de anúncios.

    Por exemplo, se um chatbot detectar que os usuários estão se envolvendo mais com determinados tipos de anúncios, essas campanhas podem ser priorizadas para maximizar o desempenho.

    1. Clareza

    A visualização dos resultados é essencial para a tomada de decisões informadas. Os clientes podem acessar métricas específicas diretamente da plataforma Meta Ads. Isso permite que eles avaliem o desempenho de suas campanhas, identifiquem áreas de melhoria e ajustem estratégias com base nos dados disponíveis.

    Essa funcionalidade agora está habilitada para todos os usuários da Botmaker. Para começar, os clientes precisarão integrar manualmente a conta de anúncios à plataforma da Botmaker na visualização de integrações, escolhendo Meta Ads.

    Em suma, a integração de chatbots com anúncios da Meta oferece uma poderosa combinação de eficiência, personalização, otimização e clareza na tomada de decisões no setor empresarial hoje.

  • Kearney e Rimini Street divulgam panorama de uso de ERP no mercado brasileiro

    Kearney e Rimini Street divulgam panorama de uso de ERP no mercado brasileiro

    A Kearney, uma das maiores consultorias globais de gestão de Negócios, e a Rimini Street, fornecedora global de produtos e serviços de software corporativo, acabam de divulgar os resultados do Benchmark Nacional de ERPs. Realizado entre os meses de abril e maio de 2024, a primeira edição do estudo ouviu mais de 60 empresas brasileiras, criando um panorama da relação destas com seus sistemas de gestão, das principais dores enfrentadas aos obstáculos enfrentados durante os processos de implementação.

    As dores, aliás, se mantêm similares ao que o mercado se acostumou a ver nos últimos anos. Entre as três principais questões apontadas pelos executivos ouvidos, estão o excesso de customizações, com difícil manutenção (64%); o alto volume de sistemas satélite integrados aos ERPs (43%); e a dificuldade de gestão do grande número de integrações existentes (26%). A lista inclui ainda versões desatualizadas sem suporte, módulos básicos que não atendem às necessidades, insatisfação das áreas de negócio com o sistema de gestão e o alto número de ocorrências em produção.

    “Mesmo assim, 47% das empresas ouvidas consideram que seus sistemas de gestão são estratégicos e críticos para seus negócios”, afirma Guilherme Silberstein, diretor especialista da Kearney, lembrando ainda que, mesmo convivendo com as dores, a maioria das empresas considera seus sistemas de gestão estáveis: 80% delas consideram o nível de estabilidade alto; 18%, médio; e apenas 2% o consideram baixo. 

    Em relação ao suporte AMS (Application Management Services), o estudo constatou que, independentemente do tamanho, a maioria das empresas prefere o suporte terceirizado. Aqui, o percentual entre as grandes empresas foi de 64%, caindo para 58% entre pequenas e médias. Do mesmo modo, as pequenas são as que mais apostam em suporte com equipes próprias (42%), seguidas pelas médias (33%) e grandes empresas (29%).

    A infraestrutura utilizada por estas empresas foi outro ponto de interesse da pesquisa, que constatou que a grande maioria delas (63%) ainda mantêm seus sistemas fora da nuvem pública (AWS, Azure ou GCP) e em infraestrutura on-premise ou dedicada/nuvem privada. “Deste total, no entanto, apenas 8% não têm intenção de movimentar seus sistemas para nuvem”, explica Edenize Marondiretora-presidente da Rimini Street na América Latina. Ainda sobre a infraestrutura, 27% utilizam a nuvem no modelo “Bring Your Own License” e apenas 10% utilizam nuvem no modelo SaaS (Software as a Service). Entre estas, os principais critérios apontados para a escolha do hyperscaler foram localização (46%); aceleradores (46%); valor oferecido como crédito (42%); negociação de outros serviços (38%); e percentual de uso (19%).

    Dificuldades na implementação

    O estudo também procurou traçar uma visão histórica dos projetos de implementação de ERPs no Brasil e, nesse sentido, constatou que 72% dos sistemas de gestão em operação foram implementados antes de 2017. Seguindo a linha do tempo, 12% foram implementados entre 2017 e 2019; 6% entre 2020 e 2022; 8% em 2023; e somente 2% em 2024. Na média, estas implementações duram entre 18 e 24 meses, com custo médio de mais de R$25 milhões, resultando em um nível de padronização que varia de 50% a 75%; e respectiva customização entre 25 e 50%. 

    Nestes projetos, foram identificados obstáculos com impacto direto no custo e na qualidade da entrega. No primeiro caso, os principais foram grande quantidade de pedidos de mudança (38%); atrasos no cronograma (27%); e alterações no escopo ao longo do projeto (21%). Já em relação à qualidade, os principais obstáculos apontados foram usuários chave pouco preparados (46%) e difícil gestão da mudança organizacional (40%). Nestes casos, as principais estratégias utilizadas para mitigar estes obstáculos foram desenho e implementação de governança estruturada, contratação do PMO global à parte do implementador e a escolha de representantes para acompanhar as atividades do PMO do programa.

    Diante do cenário apresentado pelas empresas, a Kearney e a Rimini Street sugerem cinco pontos de atenção nos quais o mercado de ERP deve se concentrar no futuro próximo:

    • Endereçar os principais desafios do dia a dia – é necessário avaliar quais são os desafios enfrentados e posicionar quais opções mais alinhadas ao objetivo do negócio. Aqui, novas contratações e migrações podem ser opções ideais para algumas empresas, mas outras estratégias podem estar mais alinhadas aos objetivos de outros negócios; 
    • Mitigação de riscos de implementação – com base em lições aprendidas, é importante preparar-se para novos projetos com atenção para uma governança forte e objetivos de negócio claros;
    • Migração do SAP ECC para o S/4HANA – o fim do suporte da SAP para o ECC em 2027 é um fator para tomada de decisão sobre migração para S/4HANA ou outro ERP não SAP que deve impactar o mercado nos próximos anos;
    • Escolha do ERP – existe grande consolidação no mercado e nos players convidados para novos processos, daí a importância de realizar estudos detalhados das opções de sistemas disponíveis, com destaque para fornecedores nacionais;
    • Ecossistema de implementadores – é altamente complexo e por isso são necessárias análises e qualificações criteriosas para decisão antes de processos de concorrência. Apesar de uma significativa consolidação em grandes fornecedores, é preciso um alinhamento entre o implementador e a cultura da empresa para uma relação de sucesso. 
  • Wellhub/Gympass alcança a marca de 500 milhões de check-ins e 3 milhões de assinantes

    Wellhub/Gympass alcança a marca de 500 milhões de check-ins e 3 milhões de assinantes

    O Wellhub, a plataforma de bem-estar corporativo que oferece aos colaboradores assinaturas completas com os melhores parceiros de fitness, mindfulness, terapia, nutrição e sono, anuncia hoje que atingiu um marco significativo de crescimento: 500 milhões de check-ins e três milhões de assinantes desde sua fundação em 2012. Esse feito destaca o reconhecimento crescente entre as empresas sobre a importância de oferecer benefícios de bem-estar abrangentes de bem-estar para sua força de trabalho.

    Com 93% dos colaboradores afirmando que valorizam o bem-estar tanto quanto o salário, as empresas estão investindo cada vez mais em suas pessoas e escolhendo o Wellhub como seu parceiro confiável de benefícios de bem-estar. O Wellhub levou dez anos para alcançar seus primeiros 100 milhões de check-ins, mas no último ano, os check-ins de colaboradores na plataforma dobraram de 250 para 500 milhões. É considerado um check-in qualquer atividade que um usuário realiza na plataforma Wellhub, como participar de uma aula de yoga, visitar uma academia local ou fazer uma aula online via um aplicativo parceiro. O crescimento significativo de assinantes e check-ins de usuários impulsionou uma taxa média de crescimento anual de mais de 75% nos pagamentos aos parceiros de 2021 a 2024, destacando a eficácia do Wellhub em promover a adoção e o engajamento.

    “Há 12 anos, iniciamos uma missão para capacitar todas as empresas a serem empresas de bem-estar, onde os colaboradores podem se conectar com o bem-estar todos os dias. Hoje, ao alcançarmos 500 milhões de check-ins e três milhões de assinantes, podemos ver o impacto dessa missão em pleno vigor. As empresas estão investindo em seu ativo mais importante – as pessoas – para melhorar tanto a saúde dos colaboradores quanto o desempenho do negócio”, diz Priscila Siqueira, líder do Wellhub no Brasil. “Obrigada aos nossos clientes corporativos, nossos parceiros de bem-estar, nossos colaboradores e aos milhões de assinantes do Wellhub ao redor do mundo. Vocês nos inspiram a continuar inovando, garantindo que nossa plataforma evolua para atender às necessidades individuais de uma força de trabalho cada vez mais diversificada”.

    Quase 60.000 parceiros de bem-estar crescem com o Wellhub

    O Wellhub não só apoia a força de trabalho global, mas também opera um ecossistema mutuamente benéfico. Além de melhorar o bem-estar dos colaboradores e o desempenho das empresas, o Wellhub apresenta novos clientes à sua rede de parceiros, com 90% dos seus membros sendo novos alunos para as academias que visitam e aplicativos que utilizam.

    Isso gera receita adicional para os parceiros do Wellhub, que estão cada vez mais escolhendo a plataforma de bem-estar corporativo para ajudar a impulsionar o seu crescimento. Em 2024, mais de 8.000 novas academias, estúdios e aplicativos se juntaram à rede do Wellhub, 3.500 apenas no Brasil, incluindo apps como Apple Fitness+, FitDance, Tembici e Utreino, além das academias e studios mais populares do país, como Bodytech, Cia Athletica,  Pure Pilates, Rede Gaviões, 26 Fit, Body Coach, Contorno do Corpo, Corpo e Saúde, Hammer, Live, Max Forma,Rede Pratique, Redfit Academia, Usina do Corpo, entre muitas outras. 

    Como o Wellhub não possui academias ou estúdios próprios, não compete com seus parceiros; em vez disso, concentra-se exclusivamente em oferecer benefícios de bem-estar holísticos para empresas e seus colaboradores. Em 2024, os parceiros exclusivos do Wellhub receberam investimentos adicionais e cresceram 20% mais rápido do que aqueles que não eram exclusivos.

    “O Wellhub identificou uma verdadeira necessidade no mercado e desempenha um papel crítico em ajudar parceiros corporativos e suas bases globais de funcionários a priorizarem a saúde e o bem-estar. Esse marco de crescimento significativo mostra a repercussão da plataforma”, disse Alex Crisses, Chefe Global de Sourcing de Novos Investimentos e Co-chefe de Crescimento Emergente na General Atlantic. “Temos orgulho de servir como um parceiro de investimento de longa data para o Wellhub e esperamos continuar apoiando a visão da plataforma de promover o acesso a benefícios de bem-estar abrangentes por meio da tecnologia.”

    “No final das contas, esse feito não se trata apenas de números; trata-se de pessoas reais transformando suas vidas, seja em um desafio de yoga corporativo que despertou uma nova paixão pelo fitness, uma sessão de meditação que ajudou alguém a gerenciar o estresse ou um programa de nutrição que incentivou uma alimentação mais saudável. Estamos ansiosos para continuar inovando em nossa plataforma para servir nossos clientes corporativos, seus funcionários e nossos parceiros de bem-estar”, conclui Priscila Siqueira, do Wellhub.

  • A Inteligência Artificial na logística: transformando negócios e operações

    A Inteligência Artificial na logística: transformando negócios e operações

    A inteligência artificial (IA) está emergindo como uma força transformadora no setor de logística, revolucionando como as empresas gerenciam suas operações e serviços. Empresas de todos os tamanhos estão adotando soluções de IA para otimizar processos, melhorar a eficiência e reduzir custos, criando uma vantagem competitiva significativa.

    Impacto da IA na Logística

    1. Otimização de Rotas e Gestão de Frotas: A IA está aprimorando a eficiência no transporte de mercadorias através de algoritmos de otimização de rotas que analisam padrões de tráfego, condições das estradas e capacidade dos veículos. Por exemplo, a FedEx melhorou a eficiência de suas rotas em 700 mil milhas por dia utilizando IA. Esses algoritmos também permitem uma manutenção preditiva, monitorando veículos em tempo real e identificando possíveis problemas antes que se tornem críticos.
    2. Automação de Armazéns e Gestão de Inventário: A automação em armazéns é uma das áreas onde a IA mais se destaca. Robôs habilitados por IA são usados para tarefas de picking e movimentação de inventário, melhorando a precisão e a velocidade das operações. Ferramentas como as da Locus Robotics podem navegar autonomamente e colaborar com trabalhadores humanos, facilitando a operação 24/7 e compensando desafios laborais .
    3. Previsão e Planejamento: A IA permite previsões mais precisas ao analisar grandes volumes de dados históricos e atuais. Isso é essencial para ajustar a oferta à demanda, especialmente em um cenário pós-pandemia onde os padrões de consumo mudaram drasticamente. Empresas podem integrar dados de inventário, fornecedores e redes de distribuição para criar modelos de previsão resilientes.
    4. Atendimento ao Cliente e Chatbots: Sistemas de IA, como chatbots, estão transformando o atendimento ao cliente, oferecendo assistência em tempo real, atualizações de pedidos e resolução de problemas. Isso reduz significativamente o tempo de espera e melhora a experiência do cliente. Empresas como a XPO Logistics implementaram chatbots para melhorar a visibilidade dos pedidos e a satisfação do cliente.

    O Papel do Transvias na Transformação Logística

    O Transvias, uma editora que conecta transportadoras e clientes para cargas compartilhadas, está aproveitando a IA para melhorar suas operações. “A adoção de IA tem sido crucial para nós. A capacidade de prever demandas, otimizar rotas e automatizar processos não só nos ajudou a reduzir custos, mas também a melhorar significativamente o atendimento ao cliente,” afirma Célio Martins, gerente de novos negócios do Transvias.

    Estatísticas e Dados

    A adoção da IA está gerando resultados impressionantes na logística:

    • Aumento na Produtividade: Empresas que adotam IA em armazéns registraram um aumento de 130% na produtividade de picking e precisão de inventário de 99,9%. Isso se deve ao uso de robôs e algoritmos avançados que automatizam e otimizam tarefas repetitivas e críticas.
    • Redução de Custos: A otimização de rotas e a automação de processos podem reduzir os custos logísticos em até 30-50%. A IA permite uma melhor utilização dos recursos, minimizando desperdícios e melhorando a eficiência operacional.
    • Crescimento do Mercado: O mercado global de robótica de armazém está crescendo a uma taxa anual de 14%, impulsionado pela adoção de IA . Esse crescimento reflete a crescente demanda por soluções automatizadas e inteligentes que podem lidar com a complexidade e a escala das operações logísticas modernas.

    “Implementar IA na logística apresenta desafios, como a integração de novos sistemas com infraestruturas existentes, a necessidade de expertise técnica e preocupações com a privacidade e segurança dos dados. No entanto, com planejamento estratégico e colaboração entre stakeholders, as empresas podem superar esses obstáculos e desbloquear o potencial completo da IA”, finaliza Célio.

  • Como os millennials estão moldando a agenda ESG nas corporações

    Como os millennials estão moldando a agenda ESG nas corporações

    Os princípios ESG, ou seja, as práticas ambientais, sociais e de governança desenvolvidas pelas empresas tem uma importância cada vez maior entre investidores, consumidores, comunidades e o poder público. Isso porque a necessidade de conservação ambiental, boa governança e responsabilidade social favorecem uma sociedade mais justa e equilibrada. 

    O número de empresas brasileiras que têm adotado esses princípios, ou pelo menos declaram ser adeptas, vem crescendo nos últimos anos. O levantamento Panorama ESG Brasil 2023 examinou a adoção de práticas ESG no mercado brasileiro. Um dos destaques mostra por que as empresas aderem aos pilares ESG: para 61% dos entrevistados, as práticas têm o objetivo de fortalecer a reputação da marca no mercado e apenas 40% afirmaram que o ESG tem a finalidade de reduzir os riscos ambientais, sociais e de governança. 

    Examinar os negócios quanto à sustentabilidade e boas práticas sociais e de governança é uma tendência, principalmente entre os mais jovens. Nesse sentido, mais de 60% dos millennials – aqueles nascidos entre os anos 1981 até 1996 –  afirmam que se sentiriam mais inspirados em uma empresa que tenha uma boa política de ESG, assim como são mais fiéis a essas empresas. É o que mostra uma pesquisa organizada pela consultoria Korn Ferry sobre o futuro do Trabalho.

    Isso porque as gerações de consumidores mais jovens observam todos os processos das marcas até que o produto chegue em mãos, considerando o impacto social e ambiental para escolher um produto ou empresa. O mesmo ocorre no momento de escolher trabalhar em determinada companhia.

    Para Andrea Moreira, CEO da Yabá Consultoria, que atua na área de Gestão Sustentável e Engajamento Social, conquistar, engajar e aprender a trabalhar com os millennials é um desafio e uma oportunidade que contribui para potencializar o propósito das empresas, revisitar e simplificar o jeito de trabalhar, rumo ao desenvolvimento.

    Para além disso, a geração representa desafios para a maioria das lideranças empresariais, pois os funcionários estão, cada vez mais, buscando empresas flexíveis e que, ao mesmo tempo, tenham uma estrutura organizacional que valoriza o social e preza pela boa governança. Isso significa que é essencial as companhias terem condutas éticas, transparentes e responsabilidade com toda a cadeia produtiva. 

    ESG e a troca entre diferentes gerações

    O ‘S’, de ESG, diz respeito à diversidade social, incluindo iniciativas que eliminem preconceitos. Logo, a relação intergeracional, que é a troca entre gerações, dentro das empresas traz benefícios tanto para os profissionais mais experientes quanto aos millenials.

    “A questão do etarismo é urgente na sociedade e nas empresas. É uma pauta estratégica, pois, no anseio de manter as marcas jovens ou até mesmo pelas questões de inovação, as pessoas acima de 50 anos são, muitas vezes, desconsideradas em processos seletivos. Por outro lado, as empresas também perdem com a completa “juniorização” da equipe. Quando as empresas não valorizam a integração intergeracional há de fato perdas internas significativas e que impactam o público externo também”, avalia Andrea.

    Cada geração tem uma visão diferente sobre vários aspectos e, obviamente, tais vivências impactam em como esses profissionais aderem e valorizam a cultura adotada pelas empresas.

    Diferentes visões são fundamentais para a expansão da organização e da sociedade. Conhecer as tradições e receber as novas ideias é importante para as empresas, já que o futuro é resultado de como as diferenças dialogam e caminham juntas.

  • Empresa aumenta faturamento em mais de 40%, contribuindo para a formalização do segmento de marketing de influência

    Empresa aumenta faturamento em mais de 40%, contribuindo para a formalização do segmento de marketing de influência

    A Airfluencers, empresa que oferece soluções tecnológicas para o marketing de influência, registrou um crescimento de 41% entre os anos de 2022 e 2023. Entre 2021 e o ano seguinte, o aumento foi de 83%. Esses resultados refletem a crescente expansão do mercado de criadores de conteúdo, que promete movimentar US$ 470 bilhões até o fim de 2024, de acordo com o Goldman Sachs Research. 

    Fundada em 2011, a Airfluencers tem se destacado pelo seu papel fundamental na transformação do setor de marketing de influência, impulsionando a formalização e a transparência nas relações entre marcas e figuras públicas.

    A profissionalização dos criadores de conteúdo é uma tendência crescente no segmento. Dados do Meta e do IAB Next 2023 afirmaram que 23,7% deste público não possui empresa aberta, e 50,7% ainda não emitem notas fiscais. Essa falta de conhecimento visível pode impactar negativamente a sustentabilidade das parcerias dos criadores, além de dificultar o cumprimento de obrigações fiscais e contábeis. Nesse contexto, ferramentas como o Propozall, do Grupo Airfluencers, focadas  na gestão de propostas e contratos entre marcas e influenciadores, podem garantir a oficialização das contratações e reduzir os riscos para ambas as partes.

    Ainda pensando nos criadores de conteúdo, a plataforma Airsearch, da Airfluencers, permite, através do preenchimento de um formulário, a aquisição de um mídia kit personalizado, contendo dados qualitativos e quantitativos sobre o desempenho, a audiência e o engajamento do influenciador. Com essas informações em mãos, os criadores podem demonstrar de forma clara o valor de suas parcerias e fortalecer sua imagem perante as marcas. “A transparência e a credibilidade são fundamentais no marketing de influência. Com o nosso AirKit, os criadores de conteúdo têm acesso a um recurso poderoso, capaz de agregar valor ao seu trabalho, fornecendo insights relevantes e confiáveis para potenciais parceiros”, destaca Rodrigo Soriano, CEO da Airfluencers

    Além disso, a plataforma Airsearch também está transformando o mercado de marketing digital ao fornecer visibilidade a dados e métricas essenciais de 5 milhões de influenciadores brasileiros cadastrados. Com essas informações, marcas e agências podem fazer escolhas mais seguras e criar campanhas mais eficazes, otimizando a seleção de influenciadores e fundamentando suas estratégias em dados precisos e relevantes.

    A Creator Economy tem apresentado um crescimento exponencial nos últimos anos, impulsionado pela ascensão das redes sociais. Ainda segundo o Goldman Sachs Research, o mercado movimentou US$ 250 bilhões globalmente em 2023, evidenciando o potencial econômico deste cenário e a relevância dos desenvolvedores de conteúdo como agentes de transformação cultural e de consumo. No entanto, a profissionalização e a gestão empresarial continuam sendo desafiadoras. A falta de conhecimento sobre questões contábeis, tributárias e legais, aliada à ausência de recursos e suporte especializado, pode prejudicar o desenvolvimento de carreiras ligadas ao mercado digital.

    Nesse contexto, a Airfluencers desempenha uma responsabilidade crucial ao oferecer soluções práticas e orientações que contribuam para a construção de um ecossistema online mais transparente e profissional. Com a crescente adoção de tecnologias como inteligência artificial e análise de dados, espera-se que os criadores e marcas possam otimizar suas estratégias de conteúdo, potencializando ainda mais seu impacto na indústria e obtendo melhores resultados. 

  • Na Connex – Saiba como acelerar as vendas através do WhatsApp

    Na Connex – Saiba como acelerar as vendas através do WhatsApp

    Promoções são grandes atrativos de vendas em qualquer época do ano. Se forem planejadas, construídas de forma estratégica e segmentada, elas elevam significativamente o faturamento das empresas, especialmente em datas sazonais potenciais para o varejo. Segundo resultado da pesquisa Panorama de Marketing, 72% do fechamento e atendimento comercial feito pelas empresas se dá no WhatsApp. O levantamento mostra, ainda, que o pós-venda contabiliza 55% das interações no aplicativo. O segmento que mais usa a plataforma é o varejo (74%), acompanhado pelo mercado imobiliário (70%), saúde e estética (67%) e tecnologia (40%).

    Por isso, Rafael Jakubowski, CEO da Sanders Digital e master em gestão comercial pela Business School São Paulo, especialista em vendas pelo WhatsApp, ressalta a importância de profissionalizar o uso do aplicativo, treinar as equipes de atendimento e fortalecer os processos de comunicação para que sejam diferenciados e eficientes. Segundo ele, “o WhatsApp é uma das mais potentes ferramentas de relacionamento e conversão de vendas, se utilizado com estratégia e segmentação pelas empresas”, ressalta o executivo, que também é CMO as a Service em grandes companhias brasileiras.

    O executivo também abordará como acelerar as vendas pelo WhatsApp durante a Connex 2024, maior evento de marketing do Sul de Santa Catarina, que está em sua terceira edição e acontecerá no dia 3 de agosto no Centro de Eventos de Criciúma.

    Jakubowski destaca outro dado de pesquisa que indica o aplicativo de mensagens como essencial em conversão de vendas: 65% das pessoas preferem receber promoções e interagir com as empresas por meio do WhatsApp, ao invés e-mail, SMS ou ligação. Esses dados são de um levantamento realizado pela Buen Fin 2023 da Meta, que mostram, ainda, 75% dos consumidores interessados em se comunicar com as marcas de maneira semelhante à qual falam com amigos e familiares, ou seja, por meio do aplicativo de mensagens.

    Diante desse cenário, Jakubowski elenca três dicas infalíveis para começarem a ser aplicadas pelas empresas, visando acelerar as vendas a curto prazo. São elas:

    1. Segmentação de produto para seu público-alvo: não adianta enviar aquela mesma imagem de oferta para todos os clientes no WhatsApp! Divida os clientes por grupos, por exemplo: quem gosta de roupas da cor verde, aqueles que compraram bermudas, e assim por diante. Com isso, é possível oferecer um produto que se encaixe melhor nas necessidades daquele grupo de clientes, o que faz a conversão em vendas aumentar.
    2. Foque na recompra: conquistar um cliente é um desafio e muitas vezes o atendente acaba não dando atenção para a recompra desse cliente! Portanto, sempre que um cliente comprar, é estratégico criar uma rotina para abordá-lo com novidades e ofertas que combinem com o perfil dele. Se possível, apresente algum tipo de benefício.
    3. Crie um cupom de desconto mais agressivo para atrair clientes antigos que não compraram mais: estabeleça uma base de clientes, isso vale ouro. Quanto mais se aprende a vender para essa base, mais lucrativo o negócio fica. É importante criar um cupom de desconto com uma vantagem que realmente faça os clientes que não compraram mais sentirem vontade de consumir, aproveitar a oportunidade. Isso vai reaquecer a chama das vendas com esses perfis. Além disso, mantenha a comunicação com ele depois dessa venda, o atendimento pós-venda é fidelizador.

    “Atuo com mentoria, treinamentos e palestras para pequenas, médias e grandes companhias de diferentes segmentos e, somente nos últimos 12 meses, com adequações nos processos de abordagem, geramos mais de R$ 100 milhões em faturamento para os clientes através de estratégias pelo WhatsApp”, enfatiza o especialista em gestão comercial.

    Jakubowski acrescenta que, apesar da inteligência artificial e de tantas outras ferramentas facilitadoras, os consumidores querem ser atendidos por pessoas quando se trata de WhatsApp, querem falar com alguém, obter opiniões. Esse é o perfil do consumidor que prefere atendimento humanizado pelo aplicativo e que efetivamente compra, se fideliza. “É o que chamo Concierge Commerce”, explica o especialista.

  • ANYTOOLS lança, no Fórum ECBR 24, relatório com dados de Q2 e revela tendência dos consumidores: procura por descontos e produtos com baixo ticket

    ANYTOOLS lança, no Fórum ECBR 24, relatório com dados de Q2 e revela tendência dos consumidores: procura por descontos e produtos com baixo ticket

    O segundo trimestre do ano, Q2/2024, trouxe os principais indicadores para o setor de marketplaces no Brasil, desde uma visão de vendas, operação, atendimento até os acontecimentos relevantes no ecossistema em Q2, assim como os marketplaces destaques e uma perspectiva geral de calendário de vendas que vem por aí.  

    De acordo com dados da plataforma ANYTOOLS, que concentra mais de 10% do faturamento dos marketplaces no país, o período de abril a junho revelou tendências importantes para vendedores que buscam otimizar sua performance de vendas e impulsionar a eficiência nas operações para o próximo semestre do ano. 

    No relatório é possível conferir que os marketplaces registraram um aumento significativo no número de pedidos, com crescimento de mais de dois dígitos, sendo 16,24% para o trimestre em questão. Entretanto, houve uma redução na importância de 9,20% no valor do ticket médio, refletindo um comportamento de compra focado na aquisição de mais itens de menor valor, em vez de poucos itens caros. 

    Para o CEO do ANYTOOLS, Victor Eduardo Cobo, as rápidas mudanças no cenário de vendas digitais, a interferência econômica e o comportamento do consumidor, exigem cada vez mais do seller. “Os dados mostram um ecossistema de marketplaces em constante evolução, sendo expressivo a ponto de já ser um negócio específico; e percebemos nele a adaptação dos consumidores às novas realidades econômicas. Nosso objetivo com este relatório é fornecer, aos sellers, informações estratégicas que os ajudem a otimizar suas operações e maximizar suas vendas, colocando energia onde faça sentido. O ANYTOOLS produz o relatório, a cada trimestre para todo mercado, enquanto nossos clientes possuem essas informações diariamente, para que todos possam atuar com esses dados em mãos. Juntos, podemos impulsionar o crescimento e a excelência no ecossistema de marketplace”, relata. 

    Segundo o PhD em Economia, João Ricardo Tonin, “podemos notar a busca dos consumidores por descontos e por produtos com baixo ticket. Ainda fruto dos efeitos pós-pandemia, temos notado consumidores mais endividados e com um poder de compra mais limitado. Essa condição não é exclusiva do Brasil, sendo uma tendência global.  Nesse contexto, é natural que os consumidores estejam mais atentos às promoções, busquem produtos com preços mais acessíveis e optem por parcelar suas compras em prazos mais longos”. 

    O economista ainda pontua que “embora haja expectativas de uma leve melhora nesse cenário no segundo semestre, é sempre recomendado manter-se vigilante. O destaque foi o avanço das grandes varejistas asiáticas que oferecem produtos com preços mais baixos e direcionados a consumidores em mercados emergentes, como o Brasil. A necessidade dessas empresas de conquistar market share alinha-se com a busca dos consumidores por descontos e por produtos com baixo ticket. É provável que esse movimento continue ganhando força nos próximos meses, dado que a condição financeira dos consumidores não mudará no curto prazo”, explica. 

    Mas como sair na frente? 

    O diretor comercial do ANYTOOLS, André Gonçalves Pereira, destaca que o diferencial para os sellers é a possibilidade de ter, com o relatório, uma visão detalhada dos principais indicadores de mercado e comparar com a realidade da sua operação para tomada de decisões estratégicas.  

    “Gostamos de ver sempre ‘o copo meio cheio’. Isso significa que os sellers têm, em mãos, não só os detalhamentos de indicadores, mas o padrão de compra que o consumidor tem tido nesse cenário atual. Tudo isso faz com que o seller invista em novas estratégias, de acordo com o perfil do consumidor, começando por exemplo, refinando a estratégia de vendas para alinhar-se com o perfil de compra do cliente. Produtos eletrônicos e de maior valor são comprados com menos frequência e demandam um atendimento mais consultivo. Por outro lado, produtos de menor valor e compras frequentes demandam não apenas um preço mais baixo, mas também atenção ao custo do frete e prazo de envio da compra”, sugere. 

    Logística e Comportamento do Consumidor 

    A dica dos especialistas é para que o seller foque em oferecer frete grátis ou condições vantajosas de envio para produtos, e como conseguir isso também para os de ticket baixo, especialmente aqueles que são compras recorrentes, garantindo que os clientes recebam seus produtos rapidamente, sem frustrações. 

    Ticket Médio e Performance de Subcategorias 

    É fundamental acompanhar e comparar os tickets médios dos subprodutos dentro de cada categoria. Uma diferença no ticket médio não necessariamente indica maior volume de vendas, mas pode sinalizar uma performance melhor em relação ao preço médio. Assim como se o mercado está praticando um ticket médio maior que o do seller e mostrando se ele está perdendo margem. 

    Importância do Atendimento ao Cliente 

    Um atendimento ao cliente eficiente é crucial para aumentar a conversão de vendas. Responder rapidamente às dúvidas dos consumidores pode reduzir a hesitação na hora da compra e até arrependimentos após a compra. A dica é usar a Inteligência Artificial para acelerar o atendimento ao cliente, respondendo fora do horário comercial e nos fins de semana, a exemplo da Mia, que consegue atender dentro do contexto e de forma humanizada. Respostas rápidas aumentam as chances de conversão e são importantes para a reputação no marketplace, principalmente quando evitam cancelamentos. 

    Planejamento para a Black Friday e Datas especiais 

    O Q2 nos mostrou que os dias com maiores vendas aconteceram nos dias que antecederam o Dia das Mães e o Dia dos Namorados. Então, quais datas especiais os sellers precisam se preparar neste Q3 e segundo semestre de 2024? Apesar de a Black Friday ocorrer apenas em novembro, o planejamento deve começar já.  

    As tendências de compra do primeiro semestre, como a preferência por produtos de ticket médio mais baixo, são indicadores valiosos para a Black Friday. Nesse sentido, o sellet ter esse sortimento é importante, mas também observar as formas de pagamentos, com parcelas que caibam nos bolsos. Outra dica é estreitar o relacionamento com fornecedores para garantir estoque durante a Black Friday e considerar prolongar as promoções para uma semana inteira, aproveitando o décimo terceiro salário dos consumidores. 

    Estratégias de Crescimento 

    Garantir investimentos em tecnologia e treinamento de colaboradores, bem como ficar atento às novidades do mercado e ajustar estratégias para se manter competitivo. Para aumentar as chances de sucesso no varejo online, os sellers devem monitorar regularmente seu desempenho, compará-lo com o mercado e manter suas estratégias atualizadas. Conectar-se aos marketplaces por meio de hubs, manter a conciliação financeira em dia e adotar tecnologias de Inteligência Artificial para ajudar nos atendimentos e para cuidarem da sua reputação são práticas essenciais para aprimorar o atendimento ao cliente e garantir a satisfação do consumidor, com isso, garantindo crescimento sustentável. 

  • O Marco Legal das Stock Options pode garantir um futuro próspero aos startupeiros

    O Marco Legal das Stock Options pode garantir um futuro próspero aos startupeiros

    Nos últimos anos, o ecossistema de startups no Brasil vem ganhando cada vez mais destaque, impulsionado por um ambiente cada vez mais favorável ao empreendedorismo. No entanto, apesar do crescimento acelerado do setor, as empresas de tecnologia do país ainda enfrentam desafios, especialmente na fase de implementação. Nesse contexto, o Marco Legal das Stock Options surge como uma medida fundamental para expandir o mercado de inovação e fortalecer a economia brasileira como um todo.

    As stock options, ou opções de compra de ações, são um instrumento de remuneração amplamente utilizado por empresas de tecnologia em todo o mundo, especialmente nos Estados Unidos. No Brasil, a então falta de regulamentação tornou as stock options uma alternativa pouco acessível para a maioria das startups, limitando sua eficácia como ferramenta de segurança jurídica. 

    De acordo com um levantamento realizado pela Comp, plataforma que reúne dados em tempo real, apenas 25% das empresas brasileiras de tecnologia oferecem stock options para a maioria de seus funcionários. Esse número, embora represente um avanço em relação ao passado, ainda está aquém do potencial que esse recurso tem para impulsionar a evolução do setor de tecnologia. 

    A implementação de um marco legal, portanto, é um passo crucial para corrigir essa disparidade e criar um ambiente mais favorável ao desenvolvimento das startups no Brasil. Ao estabelecer regras claras e previsíveis para a concessão das stock options, a legislação proporcionará segurança jurídica tanto para as empresas quanto para os colaboradores, ampliando as oportunidades de participação nos resultados das empresas. 

    Além de beneficiar os funcionários, essa aprovação também terá um impacto positivo no mercado em geral. Ao permitir que os negócios ofereçam participação acionária a seus colaboradores de forma acessível, o marco contribuirá para a redução do efeito tributário na implementação dessas empresas, o que é essencial para uma indústria mais madura, atraindo investimentos, fomentando o desenvolvimento de novas tecnologias e impulsionando o crescimento de todo o ecossistema de inovação.

    À medida que o debate sobre o Marco Legal das Stock Options avança, é fundamental que as vozes do segmento sejam ouvidas e que as experiências de outros países sejam consideradas para garantir que a legislação promova o crescimento sustentável das startups no Brasil. Com uma implementação alinhada às melhores práticas mercadológicas, a alternativa pode promover um avanço significativo para o setor no país. Essa é a oportunidade perfeita de formar um futuro próspero e competitivo.