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  • Estudo de Harvard Revela Relação Entre Ambiente Tóxico e Turnover

    Estudo de Harvard Revela Relação Entre Ambiente Tóxico e Turnover

    Um estudo recente da Universidade de Harvard destacou a conexão entre ambientes de trabalho tóxicos e a alta rotatividade de funcionários. A pesquisa revela que líderes que sofreram traumas não tratados na infância tendem a ser mais reativos e intolerantes, criando um ambiente de trabalho estressante e improdutivo. Esse comportamento não apenas reduz a produtividade, mas também aumenta significativamente o turnover, ou seja, a rotatividade de funcionários.

    A especialista em neurociência Telma Abrahão tem se dedicado a promover práticas de liderança Neuroconsciente, que levam em consideração os traumas e o autoconhecimento. Segundo Abrahão, traumas no ambiente de trabalho, como conflitos, bullying e assédio, podem resultar em transtornos como ansiedade e depressão, impactando negativamente a performance das equipes.

    Pesquisas indicam que líderes com traumas não resolvidos são mais propensos a comportamentos explosivos e reativos. “Esse comportamento pode deteriorar a confiança e colaboração da equipe, aumentando os níveis de estresse no local de trabalho”, alerta Abrahão. Além disso, um relatório da McKinsey & Company mostra que 85% dos CEOs veem o medo de falhar, muitas vezes enraizado em traumas passados, como um obstáculo à inovação e ao crescimento.

    Abrahão enfatiza que o autoconhecimento é crucial para criar um ambiente de trabalho seguro e produtivo. Estudos sugerem que líderes que adotam uma abordagem Neuroconsciente podem aumentar a satisfação no trabalho, melhorar a performance dos funcionários e reduzir conflitos na equipe. “A implementação dessas práticas não é apenas uma questão de empatia, mas uma estratégia de negócios inteligente”, afirma a especialista.

    Para identificar e lidar com líderes tóxicos, é essencial reconhecer sinais de trauma, como comportamentos irritáveis ou agressivos. Abrahão recomenda criar um ambiente seguro para comunicação, onde os funcionários possam expressar suas preocupações sem medo de represálias. Oferecer recursos como serviços de saúde mental e programas de assistência ao colaborador também é fundamental.

    Abrahão sugere investir em treinamento contínuo para líderes, focando em práticas informadas sobre traumas e gestão emocional. “Desenvolver a alfabetização emocional e ensinar os líderes a gerenciar suas emoções de forma eficaz, especialmente em situações de crise, são passos essenciais para evitar que líderes se tornem uma fonte adicional de trauma para suas equipes”, conclui Telma Abrahão.

    A adoção de práticas de liderança Neuroconsciente pode transformar significativamente as relações no local de trabalho, promovendo um ambiente mais saudável, produtivo e inovador. Estudos como o da Universidade de Harvard sublinham a importância de abordar traumas e investir no autoconhecimento para reduzir a toxicidade e o turnover nas organizações.

  • Google volta atrás e mantém cookies de terceiros, trazendo alívio e frustração ao mercado publicitário

    Google volta atrás e mantém cookies de terceiros, trazendo alívio e frustração ao mercado publicitário

    Em uma reviravolta surpreendente, o Google anunciou no dia 22 de julho que não irá mais desativar os cookies de terceiros do Chrome, contrariando sua própria decisão divulgada repetidamente desde 2019. A mudança de posicionamento ocorre após anos de pressão do mercado publicitário, que temia o impacto negativo do fim dos cookies no sucesso das campanhas e na receita de milhões de empresas.

    Rafael Ataide, diretor de Data & Tech da agência full service Adtail, afirma que a reação ao anúncio tem sido um mix de sentimentos. “Há um certo alívio, já que muitos profissionais de marketing dependem dos cookies de terceiros para segmentação e eficácia de suas campanhas. Mas há também um sentimento de frustração, pois é um retrocesso nas iniciativas de proteção de dados”, declara.

    O Google planeja agora permitir que os rastreadores continuem em uso, prometendo desenvolver uma solução para o usuário decidir como será sua navegação, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil.

    Paralelamente, a bigtech segue com seu projeto Privacy Sandbox, uma iniciativa alternativa aos cookies que visa veicular anúncios programáticos sem revelar dados individuais. Apesar das críticas e desafios enfrentados, o projeto continua em fase de testes e busca aderência do mercado.

    Mesmo com a manutenção dos cookies, Rafael Ataide destaca que as estratégias e aprendizados desenvolvidos nos últimos anos para contornar um futuro sem eles ainda podem ser úteis. “Iniciativas de coleta de dados primários, fortalecimento do marketing orgânico e a necessidade de estratégias de marketing centradas no usuário continuarão em alta”, aponta.

    O diretor da Adtail ressalta que a privacidade de dados continua sendo um tema essencial para o marketing e a publicidade, e os profissionais da área devem se manter atentos. “Precisamos estar à frente das iniciativas que buscam o equilíbrio entre a proteção de dados e a viabilidade econômica das empresas. Mesmo com os cookies de terceiros ainda presentes, essa é uma jornada que não acaba aqui”, conclui.

  • Plataforma Laços do Agro Conecta Pequenos Produtores do Paraná ao Mercado Consumidor e Projeta Crescimento Sustentável

    Plataforma Laços do Agro Conecta Pequenos Produtores do Paraná ao Mercado Consumidor e Projeta Crescimento Sustentável

    A plataforma Laços do Agro, que conecta pequenos produtores de 50 cidades do Paraná ao mercado consumidor, acaba de completar dois anos de operação, destacando-se como uma ferramenta essencial para a integração de cooperativas e o estímulo ao crescimento sustentável dos pequenos produtores rurais. A iniciativa já vislumbra um faturamento milionário e melhorias significativas para o futuro.

    O agronegócio brasileiro, responsável por 21,1% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, é fortemente impulsionado pela agricultura familiar. Estima-se que 5% desse total tenha origem nas propriedades de pequenos empreendedores rurais, que fornecem hortaliças frescas, café moído e leite em garrafinhas. Dados da Agricultura Familiar e Cooperativismo reforçam o papel crucial desses pequenos agricultores na economia nacional.

    No Paraná, a plataforma Laços do Agro tem sido fundamental para conectar o campo ao mercado comprador. A iniciativa, que une produtores e cooperativas, encurta distâncias entre produção e compradores, facilitando a gestão de estoque, contratos de vendas e cronogramas de entrega.

    “O projeto da Laços do Agro tem alcançado excelentes resultados, com a participação de mais de 50 cidades e mais de 700 produtores que baixaram o aplicativo. Além disso, mais de 20 cooperativas estão utilizando as soluções oferecidas pela Laços do Agro para aprimorar a gestão do estoque de produção, dos contratos de vendas e do cronograma de entrega”, explica Leandro Scalabrin, CEO do grupo SWA, empresa de tecnologia com sede no Paraná, especializada em desenvolvimento de softwares.

    Para 2024, a Laços do Agro espera um faturamento superior a R$ 3 milhões, com a meta de alcançar 200 cooperativas e mais 20 mil produtores. “Estamos empenhados em aprimorar nossos painéis de indicadores para auxiliar os governos no desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a agricultura familiar. Com dados mais precisos e abrangentes, poderemos fornecer informações relevantes e atualizadas, permitindo que os governos tomem decisões mais assertivas e efetivas”, detalha Scalabrin.

    A Laços do Agro é uma plataforma acessível via celular que melhora a eficiência, transparência e comunicação entre produtores, cooperativas e técnicos em agricultura. Com recursos para gerenciar contratos de vendas, acompanhar cronogramas de entrega e controlar pagamentos, a plataforma permite identificar produtos já comercializados, possibilitando que agricultores interessados se manifestem para cultivá-los.

    “O layout claro e intuitivo permite que os trabalhadores visualizem com clareza suas datas de entrega planejadas e registrem cada etapa de suas atividades de produção. A plataforma também notifica a cooperativa sobre incidentes que possam afetar o cronograma de entregas”, conta Scalabrin.

    Os técnicos agrícolas, juntamente com representantes da Laços do Agro, agendam visitas, monitoram o cronograma de produção e atividades, geram relatórios de visitas individuais, rastreiam alocações contratuais e clientes, e recebem notificações imediatas sobre quaisquer incidentes na produção. Isso simplifica a gestão de todas as fases do processo produtivo.

    “Buscamos proporcionar uma venda garantida e empoderar os pequenos produtores, inserindo-os em mercados maiores. Queremos mostrar que não é necessário ser um produtor gigante para ter segurança na lavoura e alcançar bons resultados”, celebra Scalabrin.

    História de Empreendedorismo

    Leandro Scalabrin, filho de produtores rurais, viu na difícil situação enfrentada por sua família uma oportunidade de empreender e impulsionar o desenvolvimento da região onde morava, em Realeza, no Paraná. Com determinação e visão, ele iniciou um novo negócio que trouxe prosperidade para sua família e contribuiu para o crescimento econômico local.

    “Cada safra trazia os mesmos desafios: vamos vender? Qual será o preço? Como planejar? Mesmo que meus pais fossem pessoas simples, vindas do campo, sempre nos incentivaram, a mim e a meus irmãos, a estudar e aprender. Quando tive a oportunidade de ir para a cidade em busca de estudos, essas preocupações sempre tiravam meu sono”, explica Scalabrin.

    Com os estudos concluídos e atuação em tecnologia, Scalabrin procurou maneiras de transformar os problemas do campo em soluções. “Hoje, temos certeza de que a plataforma reúne vários pequenos produtores, os torna grandes, garante a qualidade do produto e a certeza de que o produtor rural vai comercializar cada pé de hortaliça”, destaca.

    A Laços do Agro continua a crescer e a se consolidar como uma ferramenta vital para a agricultura familiar no Paraná, promovendo a integração eficiente entre produtores e o mercado consumidor.

  • Frota própria X terceirizada: Dados revelam qual é mais vantajosa para as empresas

    Frota própria X terceirizada: Dados revelam qual é mais vantajosa para as empresas

    Economizar certamente é uma tarefa importante para todos, especialmente para empresas que precisam investir, planejar, equilibrar as finanças e manter um fundo emergencial. Sendo assim, para ter controle destas ações, é preciso certo rigor com as finanças e gastos, que são pontos mais observados por empresários de diversas companhias, especialmente as de pequeno e médio porte.

    Dentre estes gastos, podemos citar os custos em ter uma frota própria de veículos para utilização durante o expediente ou para transportar colaboradores no trajeto de ida e volta do trabalho ou em eventos e compromissos fora do ambiente corporativo.

    Segundo André Campos, CEO da For You Fleet, obter uma frota própria de veículos pode ser uma decisão estratégica importante. No entanto, é preciso avaliar criteriosamente os custos envolvidos, que segundo o executivo são:

    • Compra de Veículos: O investimento inicial na compra dos veículos pode ser significativo, especialmente se a frota for grande ou composta por veículos blindados ou equipados.
    • Taxas e Impostos: Incluem o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), taxas de licenciamento e emplacamento.
    • Manutenção e Reparos: Inclui manutenção preventiva (troca de óleo, pneus, etc.) e corretiva (reparos inesperados).
    • Seguros: Seguro obrigatório (DPVAT) e seguro contra danos, roubo e acidentes.
    • Depreciação: Perda de valor dos veículos ao longo do tempo.
    • Gestão de Frota: Salários de funcionários responsáveis pela gestão da frota, como gerentes de frota e motoristas.
    • Sistemas de Gestão: Investimento em software de gestão de frota para monitoramento e otimização da utilização dos veículos.
    • Documentação e Compliance: Custos associados à manutenção de registros, conformidade com regulamentações e auditorias terceirizadas.
    • Multas e Penalidades: Custos decorrentes de infrações de trânsito.

    “Ter uma frota própria pode oferecer vantagens como maior controle sobre a logística e utilização dos veículos. No entanto, é crucial realizar uma análise detalhada dos custos e benefícios, considerando outras alternativas, como por exemplo, a terceirização desta frota”, comenta.

    O posicionamento de André vai de encontro a dados da ABLA – Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis, que revelou que a terceirização de frotas pode gerar uma economia de até 47% para as empresas, que mensalmente podem ter gastos em torno de R$ 2 mil para cada veículo, dependendo do modelo, e sem contar as burocracias com documentação, emplacamento, seguros e gestão de multas.

    Neste ponto, André lista algumas vantagens que as empresas de diferentes portes e segmentos podem obter ao aderir ao serviço:

    • Compra: Investimento da locadora (empresa foca no Core Business)
    • Taxas e impostos: Todo o processo é gerido pela locadora
    • Manutenção e reparos: Responsabilidade da locadora com ponto focal na empresa
    • Seguros: Gestão de todo processo pela locadora, incluindo carro reserva
    • Atendimento: Concierge 24 horas por dia e 7 dias por semana
    • Depreciação: Não há depreciação. Após o período estipulado em contrato, o cliente pode trocar de carro
    • Gestão: Toda a gestão, incluindo de documentação e multas, é feita pela locadora.

    “Estima-se que a economia com manutenção possa variar de 15% a 30%, dependendo do tipo de veículo e da intensidade de uso. Sendo assim, dentro da eterna necessidade corporativa de fazer mais com menos, a terceirização de frotas tem sido uma estratégia utilizada pelas companhias para otimizar os custos do negócio sem abrir mão do conforto de ter os veículos à disposição. Além disso, ao deixarem de fazer a gestão desses automóveis, os colaboradores da organização têm mais tempo para se dedicar aos negócios da empresa”, finaliza o executivo.

  • PagBank anuncia novas soluções

    PagBank anuncia novas soluções

    O PagBank, reconhecido como o melhor banco digital para contas PJ pelo portal iDinheiro e o segundo melhor banco brasileiro pela Forbes, anunciou o lançamento de duas novas soluções integradas ao seu Link de Pagamento: Envio Fácil e Carteira Digital. As novas funcionalidades foram desenvolvidas para otimizar a gestão financeira dos empreendedores e oferecer recursos práticos e eficientes para o comércio online.

    O Link de Pagamento do PagBank é uma solução que facilita as vendas online para vendedores que não possuem maquininha de cartão. Com apenas alguns cliques, é possível gerar um link personalizado que pode ser enviado via redes sociais ou WhatsApp, permitindo que os clientes paguem de forma segura e conveniente, sem a necessidade de um site próprio.

    A solução de logística Envio Fácil agora está totalmente integrada ao Link de Pagamento. Esta funcionalidade oferece acesso a opções de fretes competitivos e descontos exclusivos, sem necessidade de contratos ou mensalidades. Os empreendedores podem comprar etiquetas dos Correios ou contratar outras transportadoras com até 70% de desconto, comparado aos preços de balcão, com a segurança adicional de proteção contra avarias, perdas, furtos ou extravios.

    Outra inovação é a carteira digital ‘Pagar com PagBank’, que oferece aos vendedores mais uma opção de pagamento no momento do checkout, aumentando as chances de conversão de vendas. A carteira digital permite o recebimento imediato do dinheiro e a venda com apenas um clique, aproveitando a base de 31,4 milhões de clientes do PagBank. Para o cliente final, a experiência de pagamento é simplificada, eliminando a necessidade de digitar os dados do cartão e garantindo segurança e praticidade.

    “Somos um parceiro dos empreendedores amplamente conhecido por processar pagamentos, e agora vamos ajudá-los na conversão, conectando-os aos nossos 31,4 milhões de clientes. Cuidamos do negócio do empreendedor de ponta a ponta, oferecendo soluções para venda de forma integrada e facilitada, desde o pagamento até a entrega, para que ele possa focar no crescimento do seu negócio”, afirmou Angelo Aguilar, Diretor Executivo de Produtos e Adquirência do PagBank.

  • Private equity: setor atinge estabilidade, mas volume de dry powder ainda é significativo

    Private equity: setor atinge estabilidade, mas volume de dry powder ainda é significativo

    O declínio vertiginoso no volume de deals ao longo dos últimos dois anos estabilizou no início de 2024 e os fundos de buyouts parecem caminhar para terminar o ano de forma estável em relação a 2023. Por outro lado, a maioria dos fundos ainda patina para levantar novo capital, indica o mais recente relatório global de Private Equity da Bain & Company. 

    Apesar de 2024 apresentar deals com valores próximos aos dos anos pré-pandemia, o volume de dry powder acumulado atualmente segue muito acima dos padrões históricos. Os valores de deals neste ano devem corresponder aproximadamente ao total de 2018, mas o volume de dry powder disponível corresponde a mais de 150% do que havia naquela época. 

    A Bain & Company entrevistou mais de 1.400 players do mercado para saber quando eles esperavam que a atividade se recuperasse. Cerca de 30% disseram que não veem sinais de recuperação até o quarto trimestre e 38% previram que isso levaria até 2025 ou mais. No entanto, discussões informais da consultoria com general partners (GP) em todo o mundo sugerem que os canais de negociação já começam a ser restabelecidos e muitos vêem indícios de recuperação no setor.

    “A indústria de PE parece já ter passado de seu pior momento. É esperado que o volume de transações de 2024 seja equivalente ou superior ao de 2023 e temos um montante significativo de dry powder disponível. O desafio agora é obter mais saídas para que os investidores voltem a se capitalizar e participar de novos fundos, o que vem ocorrendo de forma limitada em razão dos baixos valores distribuídos para capital realizado (DPI). Encontrar maneiras de gerar DPI estrategicamente em todo o portfólio está se tornando um ponto de diferenciação competitiva”, esclarece Gustavo Camargo, sócio e líder da prática de Private Equity da Bain na América do Sul.

    Investimentos

    A Bain projeta que o valor global de deals deva fechar o ano em US$ 521 bilhões, um aumento de 18% em relação aos US$ 442 bilhões registrados em 2023. No entanto, o ganho é atribuível a um valor médio de negócio mais alto (que passou de US$ 758 milhões para US$ 916 milhões), e não a mais negócios. Até 15 de maio, o volume de deals caiu globalmente 4% em uma base anualizada em comparação com 2023. O mercado ainda está se habituando ao fato de que as taxas de juro podem permanecer mais elevadas durante mais tempo e que as avaliações obtidas num ambiente fiscal muito mais favorável terão, em última análise, de ser ajustadas.

    Saídas

    A pressão sobre as saídas é ainda maior. O número total de saídas apoiadas por aquisições está essencialmente estável numa base anualizada, enquanto o valor de saídas tende a terminar em US$ 361 bilhões, um aumento de 17% em relação ao total de 2023. Um dado positivo, mas que ainda assim posiciona 2024 como o segundo pior ano em valor de saída desde 2016.

    Um ponto de otimismo é a reabertura do mercado de ofertas públicas iniciais (IPOs), desencadeada pelo aumento das ações nos últimos seis meses, mas a  desaceleração geral das saídas está tornando a vida dos GPs mais complicada. Uma análise da série de fundos das 25 maiores companhias de aquisição mostra que o número de empresas nas carteiras duplicou na última década, enquanto as altas taxas de juros aumentaram os riscos de manter um ativo por mais tempo. 

    Cada dia de espera leva a questionamentos importantes: vale a pena correr o risco de alienar os LPs, que estão cada vez mais ávidos por distribuições, em busca do próximo aumento de múltiplos? Como isso pode afetar o relacionamento e a capacidade de arrecadar o próximo fundo?

    Captação de recursos

    Para a indústria em geral, e especialmente na área de aquisições, o número de fundos fechados continua a cair vertiginosamente à medida que os LPs concentram novos compromissos numa faixa cada vez menor de gestores de fundos. Nas aquisições, os 10 maiores fundos fechados absorveram 64% do capital total levantado, e o maior deles (o fundo EQT X de US$ 24 bilhões) respondeu por 12% desse total. Hoje, pelo menos um em cada cinco fundos de aquisição está fechando abaixo da sua meta e é comum que os fundos não cumpram esses objetivos em mais de 20%.

    Além disso, a captação de recursos não se recupera imediatamente quando as saídas e as distribuições melhoram. Normalmente são necessários 12 meses ou mais para que um aumento nas saídas produza uma reviravolta nos totais de captação de fundos. Isso significa que, mesmo que as negociações sejam retomadas este ano, poderá demorar até 2026 para que este setor realmente melhore.

    Para se adaptar ao ambiente atual, a Bain & Company recomenda quatro passos que vão ajudar a compreender como os LPs realmente veem o seu fundo e traduzir esses insights em desempenho mais forte e posicionamento de mercado mais competitivo.

    Avaliação: identificar de forma clara como o fundo se apresenta ao mercado ‒ não o que os LPs dizem e sim o que eles realmente pensam. Para entender o que precisa ser ajustado, é imprescindível obter insights precisos sobre o que realmente importa aos investidores estratégicos na escolha de um fundo.

    Portfólio: analisar onde está o valor dentro do seu portfólio e avaliar como ações individuais se somam ‒ e se o conjunto está atendendo às métricas específicas que os LPs valorizam. Também é fundamental implementar a governança correta para tomar decisões em relação ao momento de saída ou à alocação de recursos.

    Criação de valor: para o bem ou para o mal, a expansão dos múltiplos tem sido um fator-chave do desempenho há anos. Contudo, em um ambiente de taxas elevadas, o foco se torna a margem de lucro e o crescimento de receita. Recursos para impulsionar o desempenho, o acompanhamento eficaz do portfólio e a governança também são críticos para a criação de valor de forma holística e tomar decisões que equilibrem os melhores interesses da empresa como um todo.

    Relação com investidores: desenvolver os movimentos comerciais certos para vender a sua narrativa. Isso significa segmentar o mercado por “cliente”, determinar níveis de compromisso e conceber estratégias direcionadas. Uma boa taxa de renovação é de cerca de 75%, portanto, mesmo para os principais fundos, há quase sempre uma lacuna a preencher e a necessidade de conquistar novos LPs. 

    A prioridade no mercado atual é demonstrar aos LPs que a sua companhia é uma administradora responsável, com um plano disciplinado e racional para gerar retornos e distribuir capital no prazo. Não há porque esperar que o mercado fique mais fácil com a volta do capital privado. A captação do próximo fundo depende de um plano para se tornar mais competitivo e provar isso aos investidores agora.

  • Maior companhia brasileira de logística da novo passo rumo à Transpes do Futuro

    Maior companhia brasileira de logística da novo passo rumo à Transpes do Futuro

    O Projeto Transpes do Futuro tem como premissa colocar em prática uma série de estratégias para modernizar processos e engajar ainda mais os colaboradores, gerando propósito e o desejo de fazer parte de um legado. Como um dos passos desse projeto, os sócios Sandro, Alfonso e Tarsia Gonzalez trazem o executivo Roberto Senna para aprimorar o time, presidindo o Conselho de Administração da Transpes.

    Roberto traz consigo 43 anos de experiência em construção pesada, telecomunicações, habitação popular, infraestrutura, portos, construção pré-fabricada e shopping centers. Desde 2012, atua exclusivamente como Conselheiro, tendo sido CEO de 3 empresas e atualmente Presidente do Conselho  de outras 3, dentre elas a Jope ISB, consolidadora das SPEs Inova -BH e Saúde-BH, PPPs de Infraestrutura Social. Roberto é Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal da Bahia com MBA pela FGV e especializações pela Wharton School e University of California, Conselheiro Certificado pela BRA Certificadora e pelo IBGC e Membro do IBGC, Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.

    Senna também será convidado a participar do processo de Planejamento Estratégico da Transpes, liderado por Tarsia Gonzalez, e que está a cargo da empresa ADIGO, mais de 35 anos de mercado e uma lista de cases de sucesso. O processo já entrou em fase de devolutivas, para que seja possível iniciar as mudanças necessárias rumo a mais uma década de grandes resultados.

    Escolhida por três anos consecutivos como uma das melhores empresas para se trabalhar no país, a Transpes S/A, uma das maiores companhias brasileiras de logística, tem o trabalho com as pessoas e seu legado uma das características mais fortes de seu DNA.

    Hoje, as operações da companhia movimentam, diariamente, mais de 5 mil pessoas, espalhadas em 22 filiais. Para ampliar os pontos fortes da Companhia, Tarsia lançou lives com o tema A Vida nas Estradas, com foco nos caminhoneiros carreteiros, motoristas de escolta e profissionais de içamento. “são essas pessoas que estão no dia a dia da operação, longe do escritório e das estratégias, elas são a ponta da cadeia, dirigem equipamentos ultrassofisticados, trabalham para grandes indústrias, termoelétricas, parques eólicos, carregam turbinas, guindastes”, lembra a gestora, que enfatiza: “estamos trabalhando para que eles também possam deixar seu legado”. 

  • Brasil-China: cinco benefícios de uma parceria tecnológica para as empresas

    Brasil-China: cinco benefícios de uma parceria tecnológica para as empresas

    Firmas parcerias internacionais de negócios é uma ação estratégica para despontar a marca em seu segmento e se tornar referência no ramo atuado. Dentre uma gama extensa de territórios vantajosos para estreitar esse relacionamento, muito vem sendo explorado as relações comerciais com a China, em uma aproximação que pode gerar frutos enormes para a expansão da marca e seu destaque competitivo.

    No final de 2023, em uma visita do presidente Lula ao país, cerca de 15 acordos foram fechados em cooperação com o governo chinês, dos quais se destacam nas áreas de comércio, tecnologia e agronegócio. Mesmo havendo um interesse nítido da China em exportar suas soluções ao nosso território, ambas as partes têm muito a ganhar com essa aproximação, principalmente, em termos de aprendizado, networking e expansão de negócios.

    Poucos ainda conhecem, de fato, a gama de benefícios que podem ser adquiridos nessa relação empresarial. Por isso, veja abaixo quatro vantagens que podem ser adquiridas pelos empreendimentos que se aprofundarem nessa estratégia:

    #1 Sair do eurocentrismo: a ideia de que a Europa ou, até mesmo, os Estados Unidos são os centros do mundo e referência em todos os aspectos, é algo que precisa ser deixado para trás. Existem muitas outras potências, como a própria China, que podem oferecer enormes benefícios de negócios às empresas que desejarem firmar relações sólidas e prósperas. Como prova disso, em 2022, o volume de comércio bilateral chegou a US$150,5 bilhões segundo dados governamentais, o que evidencia uma relação em ascensão que precisa entrar no radar dos empreendedores.

    #2 Contar com um dos maiores PIBs do mundo: a China é, atualmente, a nação com o segundo maior PIB global, no valor estimado de US$ 17,70 trilhões – o que a torna uma região altamente vantajosa para se investir e firmar relações comerciais. Isso faz com que as empresas que decidirem se aproximar em termos de negócio com os empreendimentos locais tenham uma maior segurança financeira na determinação das estratégias a serem seguidas, principalmente nas áreas em maior crescimento como o tecnológico.

    #3 Acesso a tecnologias de ponta: em uma estimativa compartilhada pelo presidente chinês, o país pretende injetar 371 bilhões de yuans (o equivalente a, aproximadamente, R$ 262,7 bilhões) em ciência e tecnologia (C&T) este ano. Esse é um momento excelente para estreitar as parcerias comerciais entre as nações, visto que as empresas brasileiras poderão ter acesso não apenas a recursos tecnológicos de ponta e sofisticados, como também a um exército de desenvolvedores locais prontos para auxiliar nessas demandas tecnológicas. Tudo isso, por um custo-benefício bem mais em conta do que se compararmos com outras nações.

    #4 Investimentos em cloud: complementando o tópico anterior, o cloud é uma das tecnologias que mais vêm sendo investida pela China e que apresenta um grande potencial de ser também priorizado pelas empresas brasileiras. Afinal, no mundo corporativo, esse recurso traz uma maior flexibilidade, confiabilidade, desempenho e eficiência nos processos, auxiliando na redução de custos e na maior produtividade. Segundo o governo local, a meta é que seu plano “Eastern Data and Western Computing” nessa área gere cerca de US$ 56,3 bilhões em investimentos por ano – incluindo, em suas ações, a expansão deste modelo para outros países no fomento a tais parcerias, incluindo o Brasil.

    #5 Apoio de parceiros especializados: por mais que a tecnologia já seja uma realidade amplamente difundida no mercado, há, ainda, muitas empresas que enfrentam dificuldades em incorporar tais recursos em seu dia a dia. Por isso, para acompanhar o ritmo dessa movimentação e não deixar que seu negócio fique para trás, é importante contar com o apoio de parceiros especializados no ramo que forneçam uma equipe qualificada para conduzir este processo tecnológico internamente. Hoje, já existem empresas dedicadas a essa missão por aqui, capazes de prestar todo o apoio preciso para destravar o potencial tecnológico da marca em seu segmento.

    Atualmente, optar por conduzir um negócio isoladamente não é algo inteligente. Vivemos em meio a um mercado dinâmico onde firmar essas relações comerciais traz enormes vantagens para o crescimento e destaque competitivo, as quais permitem a troca de experiências, conhecimentos e recursos que irão impulsionar a marca e elevar seu desempenho.

    As relações entre o Brasil e a China vêm sendo construídas há anos e demonstrando resultados cada vez melhores. Há muito o que ser explorado pelas partes nesse sentido, o que precisa ser seguido pelas empresas que desejarem se diferenciar e alcançar voos cada vez mais altos, se tornando verdadeiras referências em suas áreas.

  • Criteo e Microsoft Advertising Firmam Parceria para Impulsionar Mercado de Retail Media Global

    Criteo e Microsoft Advertising Firmam Parceria para Impulsionar Mercado de Retail Media Global

    A Criteo, empresa global de commerce media, anunciou uma parceria estratégica com a Microsoft Advertising, plataforma de publicidade digital da Microsoft, com o objetivo de impulsionar o segmento de retail media em todo o mundo. A colaboração permitirá conectar a ampla demanda por espaços de mídia das marcas anunciantes na plataforma com a rede global de 225 varejistas da Criteo. Além disso, a Microsoft pretende tornar a Criteo sua parceira preferencial de mídia onsite, estendendo a tecnologia de monetização da Criteo para seus clientes varejistas.

    O segmento de retail media é um dos que mais cresce na publicidade, com previsão de movimentar US$ 150 bilhões globalmente até 2026, segundo estimativas do GroupM. No entanto, 93% dos profissionais de marketing veem a fragmentação do segmento como um desafio significativo. A parceria entre Criteo e Microsoft Advertising visa superar essa fragmentação, oferecendo experiências de compra mais unificadas para anunciantes globais através da vasta rede de varejistas da Criteo.

    A colaboração expande o relacionamento de longa data entre Criteo e Microsoft, com potencial para gerar novas receitas para os parceiros de retail media da Criteo. Para a Microsoft, a aliança permitirá que seus mais de 500.000 clientes ativos, em 187 mercados globais, obtenham desempenhos mais fortes e mensuráveis em suas campanhas publicitárias online.

    “Estamos empolgados com a expansão da parceria com a Microsoft Advertising, que facilitará ativações de retail media pelas marcas e ampliará a demanda pelas soluções de mídia oferecidas pelos varejistas,” afirmou Tiago Cardoso, Managing Director para a América Latina da Criteo. “Estamos animados em seguir desenvolvendo nossa colaboração e impulsionar a expansão da retail media.”

    A Criteo também poderá aproveitar o potencial de liderança da Microsoft Advertising em inovações, como a plataforma Retail Media Creative Studio. Esta plataforma facilita a criação e otimização de anúncios digitais de maneira escalável, com o auxílio da IA generativa. “Juntas, a Microsoft Advertising e a Criteo poderão traçar um novo rumo para a retail media, capacitando o ecossistema com simplicidade, inovação e escalabilidade,” disse Lynne Kjolso, vice-presidente de parcerias globais e retail media da Microsoft Advertising. “Temos a satisfação de promover nossa integração com a Criteo, líder em retail media e publicidade de alto desempenho, e estamos ansiosos para explorar oportunidades futuras.”

    A integração e a colaboração de mídia onsite entre as duas empresas estão previstas para começar no segundo semestre de 2024. Para mais informações sobre as soluções e o ecossistema de retail media da Criteo, clique aqui.

  • ApexBrasil e Amazon Expandem Parceria para Qualificar Empresas Brasileiras no Mercado Digital Internacional

    ApexBrasil e Amazon Expandem Parceria para Qualificar Empresas Brasileiras no Mercado Digital Internacional

    A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Amazon.com Brasil anunciaram a expansão de sua parceria visando qualificar mais empresas brasileiras para conquistar o mercado digital internacional. Um Memorando de Entendimento (MOU) será assinado durante o E-xport Meeting 2024, evento que ocorrerá em São Paulo de 30 de julho a 1º de agosto. As inscrições já estão abertas para empresas interessadas em vender para o mercado norte-americano através da plataforma da Amazon.

    Assinatura do Memorando

    Na próxima quarta-feira, 31 de julho, ApexBrasil e Amazon.com Brasil formalizarão o MOU para a realização do programa E-xport edição Amazon.com 2024. A assinatura acontecerá durante o E-Xport Meeting 2024, parte do maior evento de e-commerce da América Latina, o Fórum E-commerce Brasil. Este evento reúne especialistas, autoridades e líderes de mercado para discutir e planejar o futuro do e-commerce global.

    Desde 2021, a ApexBrasil e a Amazon.com Brasil têm colaborado para apoiar a criação de mais de 60 lojas de empresas brasileiras nos Estados Unidos através do e-commerce. Nesta nova fase, o programa chega reestruturado e pretende capacitar cerca de 200 empresas brasileiras interessadas em expandir seus negócios para os EUA. Além da capacitação, 20 empresas selecionadas receberão até vinte mil reais para implementar seus planos de negócios.

    O programa E-xport edição Amazon.com 2024 inclui mais atividades práticas de planejamento e apoio estratégico, além de descontos da rede de fornecedores e incentivos da Amazon.com. O ciclo do projeto começa com um treinamento básico no E-Xport Meeting e se estende até o fim do ano, com a operação das lojas brasileiras no mercado americano.

    “Ao renovar esta parceria, ApexBrasil e Amazon.com Brasil abrem espaço para empresas interessadas em operar de maneira competitiva em uma das principais plataformas de comércio eletrônico do mundo,” afirmou Clarissa Furtado, gerente de Competitividade da ApexBrasil.

    “Com o Programa de Vendas Internacionais da Amazon, tornamos todo o processo mais fácil e eficiente para quem quer exportar seus produtos, fornecendo suporte especializado. Estamos comprometidos em apoiar os empreendedores e empreendedoras do Brasil, fortalecendo seus negócios em âmbito nacional e possibilitando uma expansão além das fronteiras,” ressaltou Ricardo Garrido, diretor de marketplace na Amazon Brasil.

    A Amazon.com está presente em todos os continentes e envia produtos para mais de 200 países e territórios. Valentina Neves, gerente de Projetos e Parcerias para América Latina da Amazon, destacou que cerca de 75% dos compradores utilizam a Amazon para descobrir novas marcas e produtos, beneficiando os vendedores brasileiros com a alta movimentação da plataforma.

    Segundo Camila Paschoal, analista da Coordenação de Competitividade da ApexBrasil, a proposta é promover a internacionalização das empresas brasileiras através de uma inserção sustentável no comércio eletrônico mundial e melhorar sua presença digital. A Amazon, por sua vez, busca ampliar o número de empresas brasileiras exportando via plataforma, fornecendo treinamento e democratizando a exportação via e-commerce internacional.

    Inscrições Abertas

    Pequenas e médias empresas com marca própria que desejam vender para os Estados Unidos através da Amazon.com já podem se inscrever no programa E-Xport Edição Amazon.com 2024. Recomenda-se a participação de empresas que:

    • Sejam de pequeno porte, com faturamento mínimo superior a R$ 360 mil e máximo de até R$ 4,8 milhões por ano.
    • Tenham experiência em exportação ou e-commerce nacional.
    • Tenham interesse em vender seus produtos via Amazon.com nos Estados Unidos dentro de 3 a 6 meses.

    Para mais detalhes e inscrições, acesse o regulamento e o link de inscrição.

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