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  • Treinamentos transformam o mercado de eventos no Brasil

    Treinamentos transformam o mercado de eventos no Brasil

    O mercado de coaching no Brasil experimenta um crescimento exponencial em número de profissionais e de eventos. De acordo com a International Coach Federation (ICF), maior associação global de coaches, de dez anos para cá, o aumento de especialistas no País chegou a 300%. No ano passado, foram realizados mais de 500 eventos em nível nacional, incluindo congressos, workshops, seminários e sessões de treinamento relacionados a coaching em diversas cidades brasileiras. E o Expo D. Pedro, um dos maiores espaços multiuso do interior de São Paulo, está nesta rota, recebendo até este mês 12 eventos com este perfil. Mais 10 encontros estão programados até o final do ano.

    “A demanda por este tipo de evento no espaço tem sido alta, e cresceu principalmente no pós-pandemia com uma busca cada vez maior dos participantes por temas como autoconhecimento e desenvolvimento pessoal”, afirma Marceli Oliveira, superintendente do Complexo Expo D. Pedro. A executiva observa que também as empresas vêm investindo em coaching para aprimorar as competências de lideranças e o desempenho no ambiente corporativo.

    O perfil dos eventos de coaching no Brasil comporta desde encontros intimistas para pequenos grupos em sessões personalizadas, até grandes programações. Nestas configurações, a superintendente do Expo D. Pedro observa aumentos significativos em áreas como coaching de vida e coaching de carreira, e ressalta que “os organizadores buscam cada vez mais espaços flexíveis, que comportem práticas personalizadas, como salas para mentorias, e áreas maiores para levar conforto a até 2 mil ou mesmo até 5 mil pessoas simultaneamente”.

    Acontecem, no mês de julho, dois grandes eventos no espaço ligados ao despertar da mente e inteligência emocional, entre eles o treinamento “Desperte o seu melhor: Imersão de inteligência emocional e neurociência” (27 e 28/07). “Estas programações reúnem um público bastante diversificado”, destaca Marceli. “São executivos, empreendedores, profissionais liberais e até estudantes com interesse em desenvolver habilidades e alcançar metas específicas.”

    O Complexo

    Um dos maiores espaços multiuso para eventos do interior de São Paulo, o Expo D. Pedro, localizado em Campinas (SP), tem estrutura planejada para eventos corporativos de médio e grande portes, feiras, eventos religiosos, congressos, conferências, palestras, formaturas e shows.

    Os espaços modulares no Centro de Convenções se adaptam a eventos de pequeno, médio e grande portes, chegando a uma área total de 5.000 m². Já o Centro de Exposições tem 7 mil m2 de área totalmente horizontal. Ambos os espaços são integrados de forma horizontal, facilitando a logística de organização de eventos dos mais diversos.

    A versatilidade do espaço, a segurança, a localização no Parque Dom Pedro e a comodidade de acesso pela Rodovia D. Pedro I são grandes atrativos do Complexo.

  • Gestão de pessoas: qual o melhor formato de contratação de colaboradores para o seu negócio?

    Gestão de pessoas: qual o melhor formato de contratação de colaboradores para o seu negócio?

    Na gestão de pessoas, a escolha entre contratação via CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) ou por prestadores de serviço é uma decisão estratégica que pode impactar diretamente a sustentabilidade de um negócio. 

    De acordo com dados do IBGE, o Brasil conta com aproximadamente 33 milhões de trabalhadores formais contratados via CLT, enquanto cerca de 24 milhões atuam como autônomos ou prestadores de serviço. Ambas as modalidades possuem vantagens e desvantagens que devem ser cuidadosamente analisadas.

    Segundo Daiane Milani, empresária especialista em branding e desenvolvimento humano, a escolha entre CLT e prestadores de serviço deve ser guiada pela estratégia da empresa e pelo tipo de trabalho a ser realizado. “É essencial considerar o perfil dos projetos, a cultura organizacional e o custo-benefício a longo prazo. A flexibilidade e a especialização dos prestadores de serviço podem ser uma vantagem competitiva em determinados cenários, enquanto a segurança e a estabilidade da CLT são fundamentais para empresas que buscam construir um time coeso e engajado”, explica. 

    Contratação CLT: vantagens e desvantagens

    • Estabilidade: oferece uma relação de trabalho mais estável e segura tanto para o empregador quanto para o empregado.
    • Benefícios trabalhistas: direito à férias remuneradas, 13º salário, FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), licença-maternidade/paternidade, entre outros.
    • Engajamento e fidelidade: Promove maior engajamento e fidelidade dos colaboradores, assegurando que todos os direitos trabalhistas sejam cumpridos.
    • Custos elevados: Pode ser onerosa para a empresa, devido aos encargos trabalhistas e à burocracia envolvida, principalmente para empresas pequenas e médias.

    Contratação de prestadores de serviço ‘PJ’: vantagens e desvantagens

    • Flexibilidade: Permite a contratação para projetos específicos, sem a necessidade de vínculo empregatício e os respectivos encargos.
    • Redução de custos: Pode ser uma opção interessante para empresas que buscam mais flexibilidade e redução de custos.
    • Riscos jurídicos: É importante que o contrato de prestação de serviços esteja bem definido para evitar problemas jurídicos futuros, como a caracterização de vínculo empregatício disfarçado.

    Milani também reflete sobre o assunto na esfera do branding da empresa contratante. “É fundamental alinhar a escolha à identidade da marca e aos valores corporativos. A contratação via CLT pode reforçar a cultura de estabilidade e compromisso, essencial para marcas que valorizam a lealdade e o desenvolvimento a longo prazo”, pontua

    Já sobre os contratos conhecidos como “PJ”, a especialista acredita que os prestadores de serviço oferecem a flexibilidade e a inovação necessárias para marcas que operam em mercados dinâmicos e precisam de soluções rápidas e especializadas. “A chave está em entender como cada modelo de contratação pode fortalecer a proposta de valor da marca e a experiência oferecida ao cliente”, relata. 

    Para que o empregador tome uma decisão, é importante avaliar não apenas os custos imediatos, mas também o impacto a longo prazo na cultura organizacional, na satisfação dos colaboradores e na capacidade de inovação e adaptação do negócio. “Com uma análise criteriosa e alinhada aos objetivos estratégicos, as empresas podem tomar decisões mais assertivas, garantindo uma gestão de pessoas que contribua para o crescimento sustentável da organização”, finaliza.

  • Buscando expandir marketshare, Alloyal, startup mineira, anuncia novo diretor de marketing

    Buscando expandir marketshare, Alloyal, startup mineira, anuncia novo diretor de marketing

    Para fortalecer o reposicionamento da marca e expansão de mercado, a Alloyal, empresa especializada em soluções de programas de fidelidade, anuncia a chegada de Pedro Filizzola para o time como novo diretor de marketing (CMO). Com mais de 15 anos de experiência em comunicação e marketing, Pedro possui um histórico sólido na criação e consolidação de marcas no ecossistema de inovação e track record comprovado em geração de demanda.

    Antes de ingressar na Alloyal, o executivo ajudou a construir a Sambatech, marca líder em soluções de vídeos e uma das startups mais inovadoras da América Latina, onde trabalhou ao lado do CEO Gustavo Caetano, um dos principais empreendedores e comunicadores do país.

    Após uma trajetória de quase 14 anos, Pedro assumiu um novo desafio na Doctoralia, uma multinacional polonesa reconhecida como a “Uber dos médicos”. Durante quase três anos, liderou iniciativas de Marketing Brasil e Chile buscando construir uma máquina de aquisição de médicos e clínicas previsível e escalável em ambos os mercados.

    Sua experiência com lead generation, assessoria de imprensa e construção de marca foram o que chamou a atenção do conselho e do CEO, aliando a bagagem do executivo com a necessidade atual da empresa de rápido crescimento do negócio.

    “Vivemos numa era onde a dura realidade para as empresas é que com um mercado cada vez mais volátil, dinâmico e competitivo está cada vez mais difícil reter o cliente – que dirá fidelizá-lo. Ter um bom produto e resolver problemas reais do mercado é premissa. Só que existem algumas alavancas que podem influenciar muito nesse processo de retenção: os programas de loyalty. Eu acredito nesse mercado e acredito que iniciativas como essa podem ser decisivas num processo de relação com o cliente, esticando o LTV e agregando valor à experiência e conexão com a marca”, diz Filizzola. E ainda completa “A Alloyal me chamou a atenção pela proposta ousada, cases sólidos, tecnologia robusta e capacidade de se mover rápido. Meu objetivo é ajudar nesse crescimento, agregando o meu know-how ao que já foi construído. Estou confiante e animado”.

    Além de ocupar uma cadeira na diretoria da Alloyal, Pedro é um influenciador de marketing digital e frequentemente convidado para participar de podcasts sobre o tema. Atualmente, ele concorre pelo segundo ano consecutivo ao Prêmio iBest na categoria Influenciador de Marketing Digital.

  • NAVA destaca dez tendências que o mercado financeiro deve incorporar nos próximos anos

    NAVA destaca dez tendências que o mercado financeiro deve incorporar nos próximos anos

    Para as instituições financeiras, a tecnologia é essencial para acelerar o crescimento dos negócios, criar novos produtos e serviços e automatizar processos. Segundo uma pesquisa da Febraban, os bancos devem investir aproximadamente R$ 47,4 bilhões em tecnologia durante 2024, refletindo um avanço significativo na adoção de novas ferramentas, como o PIX. Isso destaca o Brasil como um dos líderes globais na transformação digital do setor financeiro, prometendo um futuro promissor. Neste panorama, a NAVA Technology for Business, empresa especializada em serviços e soluções de tecnologia, lista dez tendências que esse mercado deve incorporar nos próximos anos.

    1- Segurança da informação e proteção de dados: Com a digitalização crescente, a proteção contra ameaças cibernéticas é crucial. Em 2024, 25% dos bancos projetam aumentar o número de profissionais na área de segurança cibernética, e 79% das organizações planejam investir em arquitetura, infraestrutura e ferramentas tecnológicas.

    2- Integração de tecnologias emergentes: Apesar dos avanços digitais, há desafios na adoção eficaz de tecnologias como blockchain e inteligência artificial.

    3- Competição de fintechs e novos modelos de negócios: Fintechs desafiam com soluções disruptivas, forçando a adaptação rápida e a diferenciação de serviços pelas instituições tradicionais.

    4- Experiência do cliente: Os consumidores estão cada vez mais exigentes em relação à experiência do cliente no setor financeiro. Por isso, percebe-se uma crescente demanda por experiências digitais interativas e personalizadas.

    5- Investimento em infraestrutura tecnológica: Algumas instituições financeiras ainda enfrentam desafios com infraestrutura tecnológica desatualizada, necessitando de atualização de sistemas legados para oferecer serviços digitais de alta qualidade.

    6- Maturidade do uso da cloud: segundo pesquisa da Febraban, 79% dos entrevistados pretendem aumentar o investimento em cloud, essa ampliação tem promovido escalabilidade, eficiência operacional, flexibilidade no armazenamento e agilidade para mudanças.

    7- Tokenização: a tokenização emerge como um meio de democratizar o acesso a investimentos em diferentes áreas, como agronegócio e energia renovável, facilitando também o financiamento dessas atividades. O Banco Central estabeleceu a tokenização e as criptomoedas como áreas prioritárias para regulamentação em 2024.

    8- Maior adoção de criptomoedas: O Brasil se destaca como o sexto país com maior adoção de criptomoedas no mundo, segundo uma pesquisa feita pela Triple A, com uma base de 26 milhões de investidores. Essa tendência reflete a rápida aceitação dos brasileiros em relação a novas formas de transação financeira.

    9- DREX: As expectativas para a implantação da moeda digital nacional são elevadas, com o sistema atualmente em fase de testes.

    10- Open Finance: O sistema ultrapassou 42 milhões de consentimentos ativos, alta de cerca de 97% na comparação com o ano anterior em 2023. Os investimentos realizados pela Estrutura do Open Finance Brasil somaram R$ 95 milhões, 53% superior ao montante registrado em 2022.

    Obstáculos para adoção

    Apesar dos avanços e possíveis implementações dessas tendências, o Brasil ainda enfrenta desafios como inclusão digital e capacitação profissional. Investimentos contínuos e regulamentação robusta são fundamentais para consolidar a liderança do país na transformação digital do setor financeiro.

    Adriana Viali, CEO da NAVA, entende que, mesmo com os obstáculos, o futuro permanece promissor. “Com investimentos contínuos em infraestrutura e uma regulação sólida, o Brasil não apenas superará os desafios atuais, mas também fortalecerá sua posição como líder global na transformação digital do setor. A inovação constante e a melhoria das práticas operacionais garantirão serviços financeiros mais seguros, eficientes e acessíveis a todos.”

  • ESPM oferece aulas abertas remotas e gratuitas em agosto sobre Gestão empresarial e Marketing

    ESPM oferece aulas abertas remotas e gratuitas em agosto sobre Gestão empresarial e Marketing

    A ESPM, escola referência em Marketing e Inovação voltada para negócios, está com inscrições para as aulas abertas, remotas e gratuitas, com início em 01 de agosto. Os interessados em participar podem realizar a inscrição no site da instituição.

    O portfólio de aulas abertas da ESPM para o oitavo mês do ano conta com três cursos envolvendo trade marketing, gestão empresarial e marketing. São eles: Inovação e Inteligência Artificial; Construção de Marcas Relevantes; e O papel do Shopper Marketing. Confira a programação completa abaixo:

    • Aula aberta: O papel do Shopper Marketing no dia a dia do Trade Marketing

    Data: 01/08/2024 

    Horário: Às 19h30

    Descrição: Aula faz parte do curso de pós-graduação em Gestão de Trade Marketing – Indústria, Varejo e Serviços da instituição e tem como objetivo apresentar estratégias para dominar o conhecimento do shopper e sua dinâmica de comportamento de compra.

    Modalidade: Online, via Linkedin

    Inscreva-se aqui 

    • Aula aberta: Construção de Marcas relevantes

    Data: 06/08/2024

    Horário: Às 19h30

    Descrição: Aula faz parte do Prime MBA em Marketing e Branding da instituição e tem como objetivo explorar como o branding pode ser um super poder de diferenciação no mundo de marcas iguais.

    Modalidade: Online, via Zoom

    Inscreva-se aqui 

    • Aula aberta: Inovação e Inteligência Artificial

    Data: 07/08/2024 

    Horário: Às 19h30

    Descrição: Aula faz parte do curso de pós-graduação em Gestão Empresarial da instituição e tem o objetivo de abordar como tirar negócios do papel usando ferramentas e cultura de gestão da inovação. 

    Modalidade: Online, via Linkedin

    Inscreva-se aqui 

  • “Taxa das Blusinhas”: os impactos da taxação de compras internacionais

    “Taxa das Blusinhas”: os impactos da taxação de compras internacionais

    A “taxa das blusinhas” está cada vez mais perto de se tornar uma realidade no Brasil. A partir de agosto, deve passar a haver taxação sobre pequenas encomendas internacionais de até US$ 50.00. O Imposto de Importação, estabelecido à alíquota de 20% sobre tais operações deverá impactar diretamente sites estrangeiros de vendas B2C.  

    Com a iminente vigência da taxação, é importante tentar entender todos os vetores e impactos dessa medida, sobretudo no que diz respeito a elementos concorrenciais, aduaneiros e consumeristas. 

    Reflexos da taxação  

    É difícil antecipar os efeitos da taxação das pequenas encomendas sobre o mercado. No entanto, sem dúvidas, a revogação da isenção do imposto de importação vai encarecer as operações e o custo adicional será repassado aos consumidores. Somando-se à incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a carga tributária aproximada será de 40% — montante que não é desprezível —, compatível com a carga tributária atual sobre o consumo de grande parte dos produtos e superior à alíquota de referência do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS) conjugados.  

    E-commerce e logística  

    Com a mudança na tributação, a principal preocupação — que talvez esteja sendo subdimensionada — está na logística e nos processos aduaneiros no Brasil. Isso porque existe a possibilidade de aumento nos custos operacionais para empresas de e-commerce. A política atual de isenção, chamada de Minimis, existe não para desonerar algum setor, mas sim por uma questão aduaneira, já que o imposto arrecadado costuma ser inferior ao custo de controle alfandegário para assegurar a arrecadação. A maior parte dos países desonera esse tipo de operação, embora o avanço das operações cross border no e-commerce venha fazendo alguns países revisitarem suas políticas.  

    Positivo ou negativo? 

    A taxação de compras internacionais é um tema complexo que envolve aspectos econômicos, sociais e políticos. A taxação é positiva em termos concorrenciais, pois fortalece a indústria local frente à concorrência estrangeira. Ou seja, ao taxar produtos importados, o governo pode proteger indústrias locais da concorrência desleal de produtos estrangeiros mais baratos, promovendo o desenvolvimento econômico interno. 

    Porém, há colaterais aduaneiros e consumeristas que não podem ser desprezados. A taxação pode resultar em aumento de preços para os consumidores, que passam a pagar mais por produtos que poderiam ser mais baratos se fossem importados sem a incidência do Imposto de Importação. Também pode haver uma redução na variedade de produtos disponíveis no mercado, caso o encarecimento decorrente da oneração seja suficiente a inibir de fato consumo via plataformas estrangeiras.  

    Por fim, a decisão de taxar compras internacionais deve considerar um equilíbrio entre proteger a economia nacional e evitar impactos negativos significativos sobre consumidores e empresas locais. Políticas bem-planejadas e medidas compensatórias podem ajudar a acalmar os efeitos prejudiciais, enquanto potencializam os benefícios econômicos. 

  • 8º Fórum de Manufatura discutirá a digitalização e os impactos no dia a dia das empresas

    8º Fórum de Manufatura discutirá a digitalização e os impactos no dia a dia das empresas

    A eficiência e qualidade da manufatura estão intimamente ligadas à digitalização, responsável por impulsionar a competitividade, a sustentabilidade e a inovação nas empresas e instituições. Pauta essencial para debates, os aspectos relacionados à digitalização serão amplamente abordados durante do 8º Fórum de Manufatura, o principal evento do setor do País, que acontecerá em São Paulo, entre os dias 26 e 27 de agosto próximo, no Novotel São Paulo Center Norte. O fórum terá como tema central “IA, modelos preditivos e analíticos e pessoas no centro da digitalização, impulsionando a indústria brasileira”.

    No painel de abertura intitulado “Prospecção, modelo estratégico e operação alinhados para garantir uma gestão da produção segura, equilibrada e competitiva” será apresentado como o  segmento farmacêutico, independentemente das diferenças de perfis das indústrias nacionais, busca maior eficiência, otimização de recursos e competências para se adaptar à Indústria 4.0. A quarta revolução industrial que se caracteriza pelo desenvolvimento de sistemas totalmente interligados e colaborativos, utilizando tecnologias emergentes  (Big Data, Internet of Things, Cyber-Physical Systems, Digital Twins e Inteligência Artificial) com potencial para revolucionar o mercado farmacêutico, as cadeias de distribuição e a qualidade dos produtos farmacêuticos.

    “Tenho confiança de que a transformação digital no nosso setor será determinante para uma saúde sustentável. É preciso focar na saúde digital, em especial, na formação dos profissionais em tecnologia, na integração de sistemas, alocação eficiente de recursos, união de setores com diretrizes convergentes, conduta ética e em conformidade com a legislação”, especifica Shirley Meschke M. Franklin de Oliveira, Senior Executive Legal Director of Brazil & Legal Counsel for Global Access & Value (Ex-US) da Pfizer. Segundo ela, as novas tecnologias estão mudando a atuação de parceiros, clientes, consumidores da indústria farmacêutica e, consequentemente, impactando as relações entre as organizações do setor.  “A partir do momento em que os parceiros da indústria têm acesso às novas tecnologias, passam a ter demandas/necessidades diferentes, resta à indústria repensar o seu modelo de negócio, ou seja, a criação, entrega e captura do valor”, sintetiza Shirley.

    Na palestra “Digitalização e a Inteligência Artificial”, João Maia, diretor de estratégias em IA da Venturus, desenvolvedora de soluções tecnológicas, irá esclarecer o porquê da criação dos LLMs trouxe muito poder aos usuários. LLMs (Large Language Models) são os tipos de modelos de inteligência artificial criados para entender e gerar texto. De acordo com Maia, atualmente não é mais necessário recorrer a milhares de ferramentas para capturar, entender e transformar dados em informações. A IA reduz tarefas burocráticas e foca no que interessa: criação de diferenciais competitivos. “Compreender o funcionamento da IA Generativa irá proporcionar insights valiosos sobre otimização produtiva, além de ser um importante fator no desenho de estratégias de curto e médio prazo”, explica Maia.

    Nas sessões paralelas “Manufatura Estratégica”, Luiz Egreja, executivo de clientes sênior da Dassault Systemes, irá discorrer sobre a complexidade em operações industriais e o significativo aumento na complexidade dessas operações, devido a uma série de fatores que envolvem a cadeia de suprimentos, proliferação de novos produtos, falta de Recursos Humanos para atuar em processos produtivos e complexos. Todas essas situações somam-se ao impacto em todas as atividades das empresas, do marketing aos Recursos Humanos. “Vamos dar ênfase nos aspectos que impactam as operações de manufatura das empresas, avaliando também outras áreas afetadas. Para concluir, para cada área dentro da manufatura, afetada pelo aumento da complexidade, iremos fornecer algumas ideias e recomendações baseadas na nossa experiência na Dassault, a fim de evitarem um impacto negativo nas suas operações e finanças”, informa Egreja.

    Ariadne Garotti, VP & Managing Director da Efeso, vai apresentar a importância atual da integração de todos os elos da cadeia de valor de ponta a ponta. No passado, existia apenas o foco na fábrica ou em processos industriais; no entanto, hoje a preocupação está direcionada desde o início da cadeia com a definição clara da estratégia do negócio até a chegada do produto no cliente, de forma totalmente integrada e sincronizada. “Também iremos expor como a plataforma digital pode ser uma grande aliada na eficiência da cadeia de valor, trazendo agilidade, dados em tempo real e o conceito de “menos papel” dentro das operações”, reitera Ariadne.

    Inovação – Na sessão paralela “Boosting Order-to-Delivery Excellence”, Rüdiger Leutz, CEO, e Fabrício Sousa, Mobility Partner, ambos da Porsche Consulting apresentarão como o Order-to-Delivery é o principal processo de negócios multifuncional – de ponta a ponta – de uma empresa para atender às necessidades dos clientes, de modo mais eficiente e flexível. A interação entre vendas, produção & logística, compras, finanças e desenvolvimento é fundamental. No entanto, empresas de todos os setores enfrentam desafios semelhantes com o desempenho da entrega. “Uma pesquisa da Porsche Consulting mostrou que 48% das empresas gostariam de ter prazos de entrega mais curtos, enquanto 19% dos clientes estão insatisfeitos com a pontualidade na entrega. Ao mesmo tempo, até 12% da arrecadação anual é perdida em lucros, devido a dificuldades internas e turbulências decorrentes de ineficiências nos processos. As organizações também reclamam da ineficiência da tomada de decisões em todos os parceiros, especialmente vendas, produção e compras”, expõe Leutz.

    “Tais desafios exigem que as empresas se adaptem para reagirem às mudanças nos contextos de oferta e demanda. Na palestra focaremos na metodologia Order-to-Delivery, que permite voltar a manufatura aos requisitos de flexibilidade e customização de produtos, através de um modelo operacional estável e lucrativo”, complementa Sousa.

    A digitalização da indústria representa uma transformação na forma como as empresas operam e competem globalmente. Este será o assunto da palestra “Digitalização da produção: cases de aumento da competitividade industrial através da relação entre ICT e empresas”, por Carlos Alberto Fadul Corrêa Alves, diretor executivo da Fundação Certi. “Serão explorados exemplos práticos de projetos de sucesso da Fundação com empresas, demonstrando como a colaboração entre Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT) e indústrias impulsiona a competitividade através da implementação de projetos de Indústria 4.0. Como conclusão, pretendemos    demonstrar que a digitalização da indústria não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para as empresas que desejam manter sua competitividade no mercado global. Ressaltamos que o desafio tecnológico para implantação das tecnologias da I4.0 requer metodologias robustas, parceria e colaboração para alavancar a transformação digital, promovendo um futuro mais digital e eficiente para o setor industrial”, enfatiza Corrêa Alves.

    Jean Paulo Silva, COO – Chief Operating Officer da Dexco, abordará “Como treinar, desenvolver e reter talentos com habilidades digitais” no encerramento do 8º Fórum de Manufatura.  Segundo ele, treinar, desenvolver e reter talentos com habilidades digitais é crucial para qualquer organização que deseja ser competitiva e inovadora. “Para isso, temos alguns desafios que passam por um mapeamento das competências digitais necessárias (ou potenciais) à companhia, e pela identificação de talentos com potencial para o desenvolvimento dessas habilidades. Mais que o acesso a ferramentais e tecnologias, os profissionais com habilidades digitais precisam dispor de ambientes onde as mesmas possam ser exploradas, aproveitadas e reconhecidas”, explica Silva.

     O 8º Fórum de Manufatura reunirá os principais executivos do segmento e áreas afins, tais como: bens de consumo, aeroespacial, automobilísticas, alimentos, bebidas, farmacêuticas, têxteis, máquinas, peças e equipamentos, papel, indústrias de transformação e de processos. Contará, ainda, com a presença das empresas patrocinadoras: Beckhoff, Tetra Pak, Tivit, Dassault Systemes, Compass Uol, Porsche Consulting, Veolia, Westcon, Sick, Cogtive, Efeso, Venturus, Vockan, St-One, Iniciativa Aplicativos, Comprint, Labsoft e Vesuvius. Entre os apoiadores, figuram importantes entidades:  Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (ABIMEI), Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), Associação Brasileira das Indústrias de Vidro (ABIVIDRO), Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas Automotivos e Industriais (ABRAFILTROS) e Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ). Apoiadores de mídia: Revista Petro & Química, Revista C&I – Controle & Instrumentação, Centro de Informação Metal Mecânico (CIMM), Pacto de Promoção da Equidade Racial, Visite São Paulo, Berthas, Associação Brasileira da Indústria Materiais de Construção (ABRAMAT) e Abinee- Eletroeletrônico.

  • ANPD regulamenta atuação do DPO

    ANPD regulamenta atuação do DPO

    Desde a publicação da Lei Geral de Proteção de Dados, em 2018, havia muita expectativa quanto à regulamentação da atuação do Encarregado pelo Tratamento de Dados (o famoso “DPO”). A norma foi finalmente publicada no mês de julho de 2024 pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados – ANPD (Resolução CD/ANPD nº 18, de 16 de julho de 2024), trazendo pontos muito importantes sobre a designação do encarregado, seus deveres e atribuições legais, e sobre conflitos de interesses.

    Inicialmente, devemos recordar que a nomeação de um DPO somente não é obrigatória para microempresas, empresas de pequeno porte e startups – os chamados “agentes de tratamento de pequeno porte”. Porém, caso a empresa desenvolva atividades de alto risco para dados pessoais (com o uso intensivo de dados, tratamento de dados que possa afetar direitos fundamentais, ou por meio de tecnologias emergentes ou inovadoras – caso da Inteligência Artificial, por exemplo), deverá nomear DPO ainda que seja considerada um agente de pequeno porte – e isso somente pode ser descoberto mediante um assessment realizado por uma consultoria jurídica especializada.

    Para as empresas obrigadas a nomear um Encarregado, existem diversos cuidados que precisarão ser observados a fim de cumprir as novas regras editadas pela ANPD. O primeiro desses cuidados diz respeito à própria forma como o DPO é nomeado. Pela nova sistemática, é obrigatório que a nomeação seja realizada por meio de um documento escrito, datado e assinado – documento que deverá ser apresentado à ANPD caso haja solicitação nesse sentido. Essas formalidades também deverão ser observadas na indicação do substituto que atuará nas ausências do DPO (como férias ou afastamentos por questões de saúde). A recomendação da ANPD é de que esse “ato formal” seja, por exemplo, um contrato de prestação de serviços (caso o DPO seja externo à organização), mas também pode ser feito mediante aditivo ao contrato de trabalho caso o Encarregado seja um empregado que atua pelo regime da CLT.

    Além disso, a empresa deverá “estabelecer as qualificações profissionais necessárias para o desempenho das atribuições do encarregado”, o que também se recomenda que seja feita por meio de ato formal (como uma política interna), garantindo assim que seja nomeada uma pessoa com conhecimentos adequados sobre proteção de dados pessoais e segurança da informação.

    Um ponto muito importante da nova regulamentação, aliás, é o que autoriza que o DPO seja tanto pessoa física (podendo fazer parte do quadro de funcionários da empresa, ou externo a ela) quanto pessoa jurídica, encerrando uma dúvida com relação à atuação de empresas especializadas em DPO as a Service.

    Independentemente da natureza jurídica do DPO, a regra exige que sua identidade e suas informações de contato sejam divulgadas adequadamente (preferencialmente no site da empresa), com a indicação do nome completo (se pessoa física) ou nome empresarial e nome da pessoa física responsável (no caso de pessoa jurídica); além de informações mínimas de contato (como e-mail e telefone), que permitam o recebimento de comunicações de titulares ou da ANPD.

    Com relação às atividades do DPO, a norma traz uma série de novas atribuições, notadamente para prestar assistência e orientação à liderança da empresa sobre:

    I – registro e comunicação de incidente de segurança;

    II – registro das operações de tratamento de dados pessoais;

    III – relatório de impacto à proteção de dados pessoais;

    IV – mecanismos internos de supervisão e de mitigação de riscos relativos ao tratamento de dados pessoais;

    V – medidas de segurança, técnicas e administrativas, aptas a proteger os dados pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração, comunicação ou qualquer forma de tratamento inadequado ou ilícito;

    VI – processos e políticas internas que assegurem o cumprimento da Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, e dos regulamentos e orientações da ANPD;

    VII – instrumentos contratuais que disciplinem questões relacionadas ao tratamento de dados pessoais;

    VIII – transferências internacionais de dados;

    IX – regras de boas práticas e de governança e de programa de governança em privacidade, nos termos do art. 50 da Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018;

    X – produtos e serviços que adotem padrões de design compatíveis com os princípios previstos na LGPD, incluindo a privacidade por padrão e a limitação da coleta de dados pessoais ao mínimo necessário para a realização de suas finalidades; e

    XI – outras atividades e tomada de decisões estratégicas referentes ao tratamento de dados pessoais.

    Verifica-se que houve uma grande ampliação nas responsabilidades do DPO, de modo que a escolha deve necessariamente recair sobre um profissional capacitado, não mais sendo possível a prática comum de nomear um colaborador interno “por simples formalidade”. Assim, torna-se ainda mais interessante que as empresas avaliem a contratação de um DPO externo, especialmente quando não há em seu próprio quadro de funcionários um empregado com a qualificação ou disponibilidade para o exercício das tarefas do Encarregado.

    A disponibilidade, aliás, é outro fator importante para ser analisado quando da nomeação do DPO. As novas regras exigem que o Encarregado deverá evitar quaisquer conflitos de interesses, que podem surgir quando exerce outras funções internamente na empresa, ou quando acumula funções de Encarregado com aquelas relacionadas com decisões estratégicas dentro da organização.

    Por isso, é sempre recomendável que o DPO possa dedicar-se exclusivamente às atividades relacionadas a proteção de dados pessoais (especialmente quando há um grande volume de dados pessoais tratados pela empresa), a fim de reduzir ao máximo o risco de conflitos de interesses – o que poderá levar a aplicação de multas ou outras penalidades à empresa, caso seja detectado pela ANPD.

    Finalmente, é sempre importante ressaltar que, ainda que haja a nomeação de um DPO, quem é responsável pelo tratamento e proteção dos dados pessoais é a empresa, ou seja: em caso de falhas na atuação do DPO, é a organização – e não a pessoa nomeada – que responderá por multas ou indenizações decorrentes do mau uso de dados pessoais. Assim, a escolha do Encarregado deve ser realizada com muito cuidado, e preferencialmente com o apoio jurídico necessário para garantir que aconteça em conformidade com a LGPD  e com as regras da ANPD.

  • Gestão de marca requer combo de estratégias para obter sucesso

    Gestão de marca requer combo de estratégias para obter sucesso

    A gestão de marca ou branding consiste no planejamento e desenvolvimento de ações focadas em construir e posicionar uma empresa no mercado. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o reconhecimento da marca pelo público permite fidelizar clientes e agregar valor ao negócio.

    Atentas a isso, as empresas têm se movimentado para marcar presença na mente dos consumidores. De acordo com pesquisa encomendada pela Frontify, plataforma de gerenciamento de marca, 87% dos Chief Marketing Officer (CMOs) entrevistados disseram ter investido no trabalho de construção da marca no último ano. 

    As condutas para que uma marca tenha um bom posicionamento no mercado e se torne referência em determinado nicho englobam desde a criação da identidade visual até o posicionamento do site nos resultados de busca. 

    As ações desenvolvidas com esse objetivo devem estar alinhadas aos valores e à identidade da marca, conforme orienta o Sebrae. Criar uma essência única possibilita distinguir a empresa dos concorrentes e estabelecer um vínculo emocional com potenciais clientes. 

    Comunicação é estratégia para o reconhecimento

    A Serasa Experian, especialista em análises e informações, destaca que definir uma linguagem e as características de comunicação com os consumidores são estratégias essenciais para o desenvolvimento de uma personalidade distinta e de fácil reconhecimento.

    É preciso considerar o que se deseja transmitir ao público e atrelar essas ideias na escolha de formas, cores, logotipos, símbolos e embalagens. A padronização em todas as plataformas garante consistência e favorece a aderência dos elementos da marca na mente de quem busca por determinado serviço.

    A determinação de um público-alvo é necessária para personalizar ofertas e orientar decisões estratégicas, como o uso de técnicas de storytelling para contar histórias e gerar engajamento e conexão emocional. 

    Clientes que se tornam fiéis à marca garantem vendas repetidas e atuam como embaixadores ao indicá-la a familiares e amigos ou fazer postagens nas redes sociais.

    SEO garante maior visibilidade nos mecanismos de busca

    Somado às ações de branding, o trabalho de Search Engine Optimization (SEO) aumenta a  visibilidade de uma empresa, que passa a ranquear em posições mais altas nos resultados de busca e tem mais chances de atrair clientes, e fortalece a reputação on-line. 

    Entre as estratégias de SEO que podem ser adotadas para a otimização de um site estão a melhoria da usabilidade e experiência do usuário e a obtenção de backlinks de sites relevantes, responsáveis por aumentar a autoridade e atrair tráfego orgânico.

    O Sebrae alerta que não basta ter uma grande quantidade de links indicando para o seu site, é preciso qualidade: quanto mais autoridade tiver a página que está mencionando a outra, maior o peso dessa recomendação para o Google.

    A contratação de uma agência especializada em link building permite desenvolver técnicas para atender às necessidades específicas das empresas. Ela é a responsável por pensar no público-alvo, criar conteúdo de valor, identificar as oportunidades de linkagem e acompanhar a evolução do projeto.

    Redes sociais são o principal canal para construção da marca

    A pesquisa encomendada pela Frontify também revelou que o marketing nas redes sociais tem sido priorizado como canal para a construção da marca, seguido pelo marketing direto. 

    A estratégia consiste em identificar as plataformas mais utilizadas pelo público-alvo para desenvolver ações direcionadas. 

    As redes sociais favorecem a divulgação de conteúdos publicitários e a interação com consumidores. Segundo levantamento divulgado pela Hootsuite, 75% dos clientes compram produtos que visualizam em plataformas, como Instagram e TikTok. 

    O Sebrae sugere recorrer ao marketing de influência, estabelecer parcerias com influenciadores e investir em campanhas, de forma que as ações sejam conectadas com os valores e o propósito da organização.

    O influenciador exerce uma função de autoridade no meio digital para o público que o acompanha. A sua contratação como embaixador ou parceiro da marca pode ser realizada por uma assessoria especializada no desenvolvimento de estratégias de Digital PR.

    Uma das atribuições do PR no marketing digital é utilizar canais on-line para construir credibilidade e executar ações voltadas para o relacionamento com a imprensa e com públicos estratégicos. O release é uma das principais ferramentas para a divulgação de informações relevantes.

    A assessoria digital constrói ações de comunicação mais alinhadas com os interesses do público. Dessa forma, é possível estabelecer as melhores estratégias para a divulgação de um produto ou serviço e entender como promovê-lo por meio de revistas, sites e podcasts.

    Se adequar às novas tecnologias e tendências é uma vantagem frente à concorrência que amplia as oportunidades de negócios. O Sebrae evidencia que inovar é um pré-requisito para a sobrevivência de pequenas empresas, e não mais uma questão de escolha.

  • Datas comemorativas impulsionam mercado de brinquedos no Brasil

    Datas comemorativas impulsionam mercado de brinquedos no Brasil

    A Páscoa e o Dia dos Namorados se consolidam como momentos estratégicos para o mercado de brinquedos no Brasil, impulsionando significativamente as vendas de pelúcias durante o primeiro semestre, conforme dados da Circana, empresa global de data tech para análise do comportamento de consumo. Segundo o levantamento, as vendas unitárias de pelúcias cresceram 19% durante a semana da Páscoa em 2024 – entre dos dias 25 e 31 de março – em comparação ao mesmo período de 2023.

    Os dados indicam que as pelúcias com mecanismo, foram as que mais se destacaram, com um crescimento 92% em relação ao ano anterior. As pelúcias sem licenças também apresentaram um aumento notável de 79%, sendo que a licença da Turma da Mônica liderou o aumento na categoria, registrando 122% a mais de vendas no período.

    Já na semana do Dia dos Namorados de 2024, o faturamento das pelúcias registrou um aumento de 32%, em comparação com a mesma semana de 2023, e uma elevação de 26% em relação à semana anterior à data. O segmento de pelúcias tradicionais (sem mecanismos) teve um crescimento de faturamento de 28%, sendo o maior destaque para as pelúcias com mecanismo, que apresentaram um grande crescimento de 94%.

    Ainda de acordo com a Circana, na semana da Páscoa, o preço médio das pelúcias foi de R$ 32, enquanto na semana do Dia dos Namorados alcançou R$ 76. Apesar da diferença nos preços médios, a semana da Páscoa se destacou ainda mais em termos de faturamento, alcançando três vezes mais vendas do que a semana do Dia dos Namorados. Em termos de unidades vendidas, a diferença é ainda mais expressiva, com seis vezes mais pelúcias sendo comercializadas durante a Páscoa em comparação ao Dia dos Namorados.

    “A Páscoa e o Dia dos Namorados continuam sendo momentos cruciais para o mercado de brinquedos no Brasil, especialmente para o segmento de pelúcias”, comenta Nicole Neves, analista de contas da Circana. “Os dados de vendas deste ano refletem não apenas um aumento significativo no volume de vendas, mas também uma forte demanda por pelúcias com características especiais, como mecanismos e licenças específicas, como a Turma da Mônica.”