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  • Produtores rurais brasileiros migram para compras online na hora de adquirir insumos agrícolas

    Produtores rurais brasileiros migram para compras online na hora de adquirir insumos agrícolas

    A digitalização está transformando diversos setores da economia brasileira, e a agricultura não é exceção. Cada vez mais, produtores rurais estão migrando para plataformas online para cotar, comprar e pagar por seus insumos agrícolas, buscando maior comodidade, agilidade e economia. Essa mudança de comportamento, antes comum apenas no varejo, vem ganhando força no campo e impulsionando a adoção de novas tecnologias.

    “A adoção de plataformas online para comercialização de insumos agrícolas ainda está em seus estágios iniciais, mas a tendência é de crescimento acelerado nos próximos anos. Com a crescente familiarização dos produtores rurais com as novas tecnologias e os benefícios que elas oferecem, a digitalização do agronegócio brasileiro deve se intensificar ainda mais”, comenta Ivan Moreno, CEO da Orbia.

    Experiências positivas impulsionam essa mudança de comportamento

    Um dos exemplos dessa mudança no comportamento e adoção das compras online é o caso do Renato Scariote, produtor de soja e milho no Mato Grosso, cuja família cultiva essas culturas há mais de 40 anos. Através da Orbia, ele já realizou compras de inseticidas para sua lavoura, serviços de mapeamento de fertilidade e nematoides no solo e elogia a variedade de produtos na plataforma. “A ferramenta é excelente, e te dá uma gama muito grande de produtos e serviços com a possibilidade de negociar, algo que às vezes acabamos não fazendo nas compras presenciais”, afirma Scariote.

    Outro exemplo é o de Iara Aparecida Kirsch, produtora rural em São Francisco de Paulo, Rio Grande do Sul. Ela também já compra insumos online e destaca a economia e a agilidade como os principais benefícios. “Consigo preços melhores para a minha lavoura no ambiente digital”, explica Kirsch. “Já comprei na Orbia adubo solar e até mesmo um fungicida excelente para inibir pinta nas verduras.” 

    Para ela, a compra online oferece praticidade e rapidez, desde a pesquisa até a entrega dos produtos na propriedade. “Opto pelas compras online pela agilidade no atendimento e chegada dos produtos até a minha lavoura que são mais rápidas que pelos meios convencionais”, ressalta a produtora.

    Escassez do crédito rural também aumenta comercialização online

    A escassez do crédito rural também vem impulsionando a comercialização de insumos no universo digital. Somente em 2023, a demanda por financiamento agrícola do Brasil foi de R$800 bilhões, segundo dados do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária). 

    Por este motivo, a antecipação de recebíveis, em especial em formato digital, tem se tornado um recurso valioso para a cadeia agrícola, uma vez que nesta modalidade, o produtor consegue aumentar o fluxo de caixa e a capacidade de produção, ao mesmo tempo em que realiza o pagamento dos insumos de forma muito mais prática, rápida e segura. 

    “A cessão de recebíveis de forma 100% online vem transformando a maneira como os distribuidores de insumos agrícolas gerenciam suas transações com os produtores rurais. Com a iniciativa, os distribuidores podem entregar os insumos adquiridos aos produtores rurais, eliminando os atrasos e os riscos associados aos métodos de pagamentos tradicionais. Essa modalidade beneficia o produtor rural, que passa a ter a possibilidade de fazer esse pagamento sem burocracia”, conta o CEO da Orbia, que também oferece essa possibilidade de antecipação de recebíveis em sua plataforma, por meio do Orbia Pag.

    Diferentemente do tradicional Barter – pagamento pelo insumo sem intermediação monetária e feita por meio dos grãos na pós-colheita – nesta modalidade, produtores rurais de qualquer localidade podem ter acesso imediato ao limite, caso possuam cadastro na plataforma da Orbia e sejam pré-aprovados, de acordo com a avaliação da empresa e dos bureaus de crédito. “Além de facilitar o acesso ao crédito, com o Orbia Pag, o produtor rural tem mais flexibilidade na hora de pagar suas compras em um período de até 12 meses. Isso traz alívio aos produtores sobre as obrigações de retorno da safra, ao mesmo tempo em que a transação não oferece risco ao distribuidor“, conta Moreno. 

    Lançado em março de 2023, o Orbia Pag vem crescendo mês a mês desde o seu lançamento. “A migração para comercialização online dos insumos agrícolas traz diversos benefícios para os produtores rurais que vão desde à comodidade, agilidade e maior variedade de produtos, até economia e acesso ao crédito, algo essencial para o agricultor no momento atual”, enfatiza Moreno.

    A preocupação com os recursos financeiros vai além e também movimenta a busca por retorno dos investimentos realizados na lavoura. “Sabemos que os investimentos em insumos agrícolas possuem alto valor agregado e por isso, buscamos meios de retornar esses investimentos aos agricultores por meio de programas de benefícios, como o Cashback, por exemplo”.

    Na prática, o produtor recebe parte do valor de suas compras de volta na forma de Cashback, que pode ser usado para novas aquisições na plataforma, como  a compra de insumos agrícolas, ou até mesmo para acumular pontos e trocar por diversos benefícios. Atualmente, essa modalidade está disponível para clientes Impulso Bayer.

    Agro 5.0 e uma nova experiência ao consumidor na plataforma da Orbia

    Completando cinco anos de atuação neste mês de junho, a Orbia tem como meta apresentar, ainda no segundo semestre deste ano, uma nova versão da plataforma para seus clientes e parceiros, visando aprimorar a experiência do produtor no ambiente digital. “Queremos oferecer uma vivência nova para os clientes e parceiros atuais e futuros, e estamos trabalhando fortemente para isso. Queremos nos tornar um parceiro cada vez mais estratégico dos produtores rurais, auxiliando-os a alcançar seus objetivos de forma mais eficiente, sustentável, e tecnológica. Acreditamos que o Agro 5.0 representa uma grande oportunidade para o agronegócio brasileiro, e estamos comprometidos em liderar essa transformação”, finaliza Moreno.

  • 5 razões pelas quais a IA generativa pode ser a grande aliada na gestão de dados

    5 razões pelas quais a IA generativa pode ser a grande aliada na gestão de dados

    Ainda que o cenário atual da Inteligência Artificial Generativa se mostre cada vez mais disruptivo, existem muitas empresas que não sabem ao certo qual a melhor forma de aproveitar a tecnologia para aprimorar seus processos. Segundo o relatório “Startups & Inteligência Artificial Generativa: Destravando o seu potencial no Brasil”, conduzido pelo Google e Box1824, 63% das startups de IA do Brasil ainda não possuem uma estratégia clara para o uso da IA Generativa. Além disso, 22% delas ainda não conseguem quantificar e mensurar os resultados do uso desse recurso.

    De acordo com Mathias Brem, sócio-fundador e CDO da Rox Partner, consultoria de tecnologia referência em dados e cibersegurança, o uso do recurso permite, por exemplo, que o data lake, como é chamado o repositório corporativo que armazena grandes volumes de dados estruturados e não estruturados, seja potencializado a um novo patamar a partir de uma abordagem data driven fortalecida pela novo recurso. “Este complemento tem impulsionado o mundo corporativo rumo a um futuro orientado por dados, abrindo novas fronteiras para análises e inovação em diversas frentes”, conclui. 

    Para ajudar as empresas a empregar a IA Generativa de forma mais eficaz, Mathias Brem elencou cinco mudanças de alto impacto que a sua adoção pode proporcionar. Confira:

    1. Geração Sintética de Dados

    A IA Generativa permite criar conjuntos de dados sintéticos realistas e de alta qualidade, ampliar data lakes com informações que representam cenários reais inexistentes. Isso é crucial para treinar modelos de machine learning mais robustos e precisos, suprindo a falta de dados reais e evitando vieses. “Os dados sintéticos podem replicar situações complexas, como fraudes ou comportamentos extremos de clientes, sem depender de dados reais. Isso eleva a acurácia  dos modelos preditivos”, observa Brem.

    1. Enriquecimento e Análise Avançada de Dados

    A IA pode enriquecer dados existentes, gerando descrições detalhadas de produtos, traduzindo textos, identificar informações relevantes de documentos não estruturados e criar novos atributos. Isso possibilita análises mais profundas, revelando insights e padrões anteriormente invisíveis. “Com a IA, podemos transformar dados brutos em informações ricas e acionáveis, permitindo decisões mais estratégicas e fundamentadas”, destaca o CDO da Rox Partner.

    1. Automação de Tarefas Repetitivas

    A tecnologia ainda permite automatizar tarefas repetitivas, como limpeza de dados e detecção de anomalias, a IA libera profissionais para se concentrarem em análises estratégicas e desenvolvimento de modelos de machine learning, aumentar a eficiência operacional. “A automação de processos rotineiros permite que a equipe de dados se concentre em atividades de maior valor agregado, o que impulsiona a inovação e a competitividade”, afirma.

    1. Desenvolvimento de Produtos e Serviços Inovadores

    A IA pode gerar ideias inovadoras para produtos e serviços, auxiliar na pesquisa e desenvolvimento de soluções sob medida. Ela também pode otimizar designs e gerar protótipos realistas, acelerando o processo de desenvolvimento. “A capacidade de gerar novos conceitos e protótipos rapidamente acelera o ciclo de inovação, mantendo as empresas na vanguarda do mercado”, comenta o executivo.

    1. Ampliação do Conhecimento e da Expertise

    A IA pode criar materiais de treinamento sob medida e, otimizar o aprendizado em diferentes funções e níveis de conhecimento. Chatbots, por exemplo, podem auxiliar funcionários em tarefas repetitivas, liberando tempo para atividades estratégicas. “A personalização do treinamento por meio da IA garante que os funcionários obtenham exatamente o conhecimento de que precisam, melhorando a eficiência e a produtividade”, conclui.

  • Transformando grupos em equipes: a função da tecnologia na colaboração e eficiência dos profissionais

    Transformando grupos em equipes: a função da tecnologia na colaboração e eficiência dos profissionais

    Na era da digitalização acelerada, empresas estão buscando constantemente maneiras de aprimorar a colaboração e a eficiência entre suas equipes. Nesse cenário, as tecnologias entram como um propulsor, oferecendo ferramentas inovadoras que capacitam os profissionais a trabalharem de forma mais integrada e produtiva.

    Uma pesquisa realizada pela Deloitte revelou que 74% dos entrevistados acreditam que a tecnologia melhora significativamente a sinergia entre os colaboradores. Ferramentas como videoconferências, aplicativos de mensagens instantâneas e softwares de gestão de projetos são apontados como essenciais para quebrar as barreiras físicas e geográficas. Agora, times distribuídos globalmente podem contribuir em tempo real, compartilhar ideias e tomar decisões de forma ágil, independentemente da distância física.

    Além disso, soluções estão facilitando a organização e a gestão de projetos complexos. Com o uso de softwares de gerenciamento de tarefas e projetos, as equipes podem visualizar o progresso do trabalho, atribuir responsabilidades e acompanhar prazos de forma mais eficiente. Isso não apenas aumenta a transparência dentro da equipe, mas também ajuda a identificar e resolver potenciais gargalos antes que se tornem problemas maiores.

    A inteligência artificial (IA) e a automação também estão desenvolvendo um papel fundamental na construção de equipes mais eficientes. Por exemplo, chatbots e assistentes virtuais podem auxiliar os colaboradores na realização de tarefas rotineiras, liberando tempo para atividades mais estratégicas e criativas. Além disso, algoritmos de IA podem analisar grandes volumes de dados para fornecer insights valiosos sobre o desempenho da equipe e identificar áreas de melhoria.

    “Vale ressaltar que as tecnologias são apenas ferramentas; o verdadeiro diferencial está na forma como são utilizadas pelas equipes. Portanto, além de investir em soluções tecnológicas, as empresas também devem priorizar o desenvolvimento de habilidades interpessoais e promover uma cultura de colaboração e confiança entre os membros da equipe”, afirma Ricardo Nóbrega, sócio e diretor de Receita da Intelligenza IT.

    Um exemplo prático é a ferramenta SAP SuccessFactors, que integra tecnologia e cultura organizacional para promover a colaboração contínua. A solução permite que líderes atribuam projetos e atividades aos colaboradores e estes possam comentar e contribuir para essas tarefas – proporcionando um ambiente para a troca de ideias e informações. “Vale ressaltar, que sem uma cultura que valorize a colaboração e a participação ativa de todos os membros da equipe, a adoção do sistema pode ser comprometida e resultar em baixo engajamento”, pontua Nóbrega. “Investir no desenvolvimento de uma cultura colaborativa, onde a comunicação aberta, o trabalho em equipe e o compartilhamento de conhecimento são valorizados, é o verdadeiro segredo para construir equipes mais eficientes e colaborativas”.

  • IBCJ promove congresso para discutir impactos e aplicações da IA na comunidade jurídica

    IBCJ promove congresso para discutir impactos e aplicações da IA na comunidade jurídica

    O Instituto Brasileiro de Ciências Jurídicas (IBCJ), em parceria com o Centro de Estudos de Direito Econômico e Social (Cedes), realizará neste sábado (20), às 9h, o Congresso “Advocacia e Justiça na Era da Inteligência Artificial”. O evento, que contará com a participação de renomados especialistas, acontecerá no Teatro Gazeta, em São Paulo, e terá entrada gratuita. 

    A ferramenta de Inteligência Artificial (IA) já impacta o universo jurídico e o encontro vai debater suas possibilidades de aplicação e cuidados que inspira. Para Thomas Law, presidente do IBCJ e vice-presidente do Cedes, o Congresso trará uma visão mais clara para seus pares juristas de como a IA está sendo usada e seu potencial. 

    “Com esse evento queremos auxiliar o aperfeiçoamento de nossos colegas da advocacia sobre a Inteligência Artificial. É imperativo que este tema se dissemine, seja para ajudá-los na gestão do dia a dia, na automação de tarefas, na análise de dados e jurisprudência, no alcance de novos clientes etc, seja para discutirmos os desafios éticos e regulatórios que enfrentamos atualmente. Precisamos unir a classe para que ela caminhe com as transformações tecnológicas”, salienta. 

    Entre os temas em discussão, os painéis abordarão a inserção da IA no Poder Judiciário. O primeiro painel discutirá a digitalização do Tribunal Superior do Trabalho, com a participação dos ministros Guilherme Augusto Barros e Sérgio Pinto Martins. O terceiro painel tratará da aplicação da IA no Conselho Nacional de Justiça e nas Comarcas Paulistas, com a presença do membro do CNJ Guilherme Guimarães Feliciano, do desembargador Eduardo Azuma Nishi, e do juiz da 1ª VT de Caieiras, Rui César Publio Borges Correa. 

    Além dos cinco painéis com temas abrangentes para profissionais do Direito, haverá sorteio de bolsas integrais e com desconto para os cursos de pós-graduação na Legale Educacional, apoiadora do evento. Para os interessados, as inscrições são limitadas e podem ser realizadas neste link

    Programação  

    9h – Abertur com Aislan Queiroga Trigo e Thomas Law 

    *h15 – Palestra IA no Poder Judiciário – com Ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos (TST) e Ministro Sergio Pinto Martins (TST) 

    10h – 1º painel Impacto da IA nos crimes digitais, nos criptoativos e na investigação e processo criminal – com Prof. Dr. Luiz Flávio Borges D’Urso, Dr. Flávio Filizzola D’Urso e r. Luiz Augusto D’Urso 

    11h15 – 2º Painel Marketing digital para advogados – com Karina Taconi 

    12h – 3º Painel IA no Poder Judiciário, do Conselho Nacional de Justiça às comarcas paulistas – com Guilherme Guimarães Feliciano, Eduardo Azuma Nishi e Rui César Publio Borges Correa 

    13h30 – 4º painel Produção de conteúdo para as redes sociais – com Patricia Shimano  

    14h15 – 5º Painel Advogando para influencers e artistas: Aprendendo sobre a profissão com crescimento exponencial no brasil – com Adélia Soares  

    15h – Encerramento 

    Serviço 

    Congresso advocacia e justiça na era da IA  

    Dia/horário: 20 de julho de 2024, das 9h às 15h30 

    Local: Teatro Gazeta 

    Endereço: Av. Paulista, 900 – Bela Vista/São Paulo 

    Ingressos: Entrada gratuita através do Sympla 

  • Coursera confirma aumento anual de 1.091% e lança novos cursos de GenAI em sua plataforma

    Coursera confirma aumento anual de 1.091% e lança novos cursos de GenAI em sua plataforma

    No mês em que se é comemorado o Dia de Valorização da IA (16 de julho), a Coursera, plataforma de aprendizagem online, anunciou diversas novas iniciativas destinadas a capacitar estudantes e instituições em habilidades essenciais de IA generativa, preparando-os para aproveitar o poder transformador desta tecnologia. Entre as novas ações, estão novos conteúdos e credenciais focados em IA generativa, melhorias no portfólio existente de certificados profissionais com atualizações específicas de IA generativa, atualizações para o Coursera Coach e uma expansão da Academia de IA Generativa para ajudar as empresas a formar suas equipes com essas habilidades.

    De acordo com  O Futuro do Trabalho no Campo de Ciência de Dados e Inteligência Artificial no México 2024 , realizado pelo Observatório do Conhecimento da Universidade Internacional de La Rioja (UNIR), hoje há 95% mais vagas de emprego do que há um ano, a oferta relacionada à inteligência artificial está crescendo imparavelmente no país. Esses novos lançamentos visam atender à crescente demanda por competências de IA generativa em todo o mundo e no México. Até agora, houve mais de 2 milhões de inscrições globalmente em mais de 250 cursos e projetos de inteligência artificial generativa na Coursera e mais de 20 mil inscrições no México.

    “À medida que a revolução GenAI se desenrola, os profissionais no Brasil enfrentam desafios sem precedentes em termos de segurança no emprego, e as empresas estão lutando para acompanhar. Os trabalhadores devem agora demonstrar suas habilidades GenAI para garantir o emprego e avançar em suas carreiras”, disse Jeff Maggioncalda, CEO da Coursera. “Reconhecemos nossa responsabilidade coletiva de aproveitar o poder transformador da GenAI, transformando-a em um poderoso motor de oportunidades para todos no Brasil.”

    As novas iniciativas que a Coursera anunciou hoje incluem:

    • 7 novos cursos, especializações e certificados de IA generativa dos principais parceiros
      • Certificado de IA Generativa para Habilidades de Desenvolvimento de Software da DeepLearning.AI – projetado para desenvolvedores e engenheiros de software em todos os estágios de suas carreiras, este programa explorará como funcionam os grandes modelos de linguagem (LLMs), sua arquitetura e suas aplicações em várias tarefas de codificação.
      • Programação com IA Generativa curso do Indian Institute of Technology Guwahati – projetado para desenvolvedores de software, líderes de tecnologia ou entusiastas de IA, este curso prático explora como as ferramentas IA generativa podem transformar o fluxo de trabalho de codificação.
      • Certificado de Graduação em Inteligência Artificial da Universidade Boulder do Colorado – este programa abrangente ajuda os alunos a construir uma base sólida nos principais tópicos de IA, incluindo IA generativa, processamento de linguagem natural, visão computacional e ética.
      • IA Generativa em Marketing, Especialização da Darden School of Business (Universidade da Virgínia – USA) – esta série de quatro cursos explora como as estruturas, aplicações e considerações da inteligência artificial são essenciais para criar e sustentar uma solução de marketing de IA eficaz.
      • IA Generativa Responsável, Especialização na Universidade de Michigan –ao explorar as possibilidades e riscos da IA Generativa, os alunos serão capazes de identificar impactos relevantes para as operações de negócios, os consumidores, a sociedade e o meio ambiente.
      • Curso de Gestão de Mudanças para IA Generativa, curso na Universidade Vanderbilt –aprofundará as estratégias e estruturas necessárias para que as organizações implementem e se adaptem com sucesso à inteligência artificial generativa.
      • IA Generativa para Crianças, Pais e Professorescurso na Universidade Vanderbilt – projetado como um recurso para pais e professores, este curso gratuito ajudará as crianças a navegar em um mundo repleto de IA generativa. Ele ensinará as crianças a usá-la para inovar, resolver problemas, dar sugestões multimodais e envolver-se no pensamento criativo.
    • Aprimoramento de 8 certificados profissionais básicos da IBM, Microsoft e Meta com atualizações de IA generativa, incluindo atividades, leituras e vídeos:
      • Analista de Dados da IBM
      • Engenharia de Dados da IBM
      • Ciência de Dados da IBM
      • Desenvolvedor de Software Full Stack da IBM
      • Analista de Cybersegurança da Microsoft
      • Analista de Dados Power BI da Microsoft
      • Análise de Marketing do Meta
      • Marketing de Redes Sociais do Meta
    • Expansão da GenAI Academy com ‘GenAI for Teams’: este novo catálogo das principais instituições de pesquisa e empresas irá equipar as equipes com habilidades de IA Generativa  adaptadas às suas funções de negócios. Com aplicativos do mundo real e prática segura, as empresas podem usar a GenAI Academy para desbloquear inovação e produtividade em equipes funcionais.
      • IA Generativa para equipes de software e produto (mais de 100 cursos): simplifica tarefas rotineiras, como geração de código e documentação, liberando tempo valioso para criar e lançar ofertas diferenciadas e de maior valor.
      • IA Generativa para equipes de dados (mais de 70 cursos): otimiza tarefas complexas, como análise e visualização de dados, permitindo insights mais profundos e recomendações de negócios mais precisas.
      • IA Generativa para equipes de marketing (mais de 60 cursos): maximiza a vida útil do cliente com insights mais profundos, personalização de conteúdo e segmentação mais eficiente em escala.

    Lançada em janeiro de 2024, a Academia de IA Generativa (GenAI)  da Coursera foi projetada para capacitar executivos e seus funcionários com as habilidades necessárias para prosperar em um local de trabalho baseado em IA. Ela oferece uma combinação única de programas básicos de alfabetização e educação executiva das principais universidades de pesquisa e empresas na vanguarda da IA, incluindo Microsoft, Stanford Online, Vanderbilt University, DeepLearning.AI, Fractal Analytics, Google Cloud e AWS.

    • Apresentando o Coursera Coach como uma experiência complementar: o Coursera Coach, lançado em 2023, fornece orientação baseada em IA na experiência de aprendizagem. Estará disponível como uma funcionalidade extra dos cursos, tornando-se uma parte mais integrada da jornada do aluno. O Coursera Coach atuará como um guia interativo, permitindo que aos alunos:
      • Fazer perguntas para esclarecer o material e manter-se atualizado.
      • Resumir as principais conclusões para poder tomar notas de forma mais eficiente.
      • Usufruir de questionários e testes para solidificar o conhecimento e identificar lacunas.
      • Explorar como a aprendizagem está alinhada aos objetivos atuais ou futuros

    A Coursera está aproveitando o poder da IA generativa para transformar o aprendizado online. A plataforma agora oferece traduções baseadas em IA para mais de 4.600 cursos e 55 certificados profissionais em 21 idiomas, incluindo espanhol, tornando a educação mais acessível a um público global. O Course Builder com tecnologia de IA agiliza a criação de conteúdo, permitindo que instituições e empresas desenvolvam cursos personalizados com eficiência. Além disso, a Coursera está comprometida em manter a integridade acadêmica por meio de um novo conjunto de ferramentas baseadas em IA que fortalece os processos de avaliação e classificação, garantindo aprendizado genuíno e desenvolvimento de habilidades.

  • Ataques cibernéticos a empresas tendem a exigir 24% da receita total às vítimas

    Ataques cibernéticos a empresas tendem a exigir 24% da receita total às vítimas

    Nos últimos anos, a crescente sofisticação dos crimes financeiros tem motivado cibercriminosos a buscarem brechas e realizar ataques cada vez mais inovadores. A promessa de ganhos financeiros substanciais faz com que esses criminosos virtuais desenvolvam novas técnicas e aprimorem métodos já conhecidos, resultando em um aumento significativo dos ataques cibernéticos de extorsão.

    De acordo com o relatório 2024 Data Breach Investigations Report da Verizon, aproximadamente um terço de todas as violações (32%) envolveu ataques de ransomware ou alguma outra técnica de extorsão. Os ataques de pura extorsão aumentaram no ano passado e agora representam 9% de todas as violações. Esses números reforçam o que tem se observado nos últimos três anos: a combinação de ransomware e outras violações de extorsão foi responsável por quase dois terços dos ciberataques com motivação financeira, oscilando entre 59% e 66% nesse período.

    Da mesma forma, nos últimos dois anos, um quarto dos ataques com motivação financeira (variando entre 24% e 25%) envolveu a técnica de pretexting, uma categoria de ataques de engenharia social, quando uma narrativa falsa ou um pretexto convincente é criado para persuadir a vítima a revelar dados pessoais ou sensíveis, sendo que a maioria delas representou casos de Business Email Compromise (BEC), que envolvem o envio de mensagens falsas de e-mail em nome da empresa.

    “Os ataques de ransomware têm um impacto devastador nas corporações, tanto financeiramente quanto tecnicamente, além de danificar gravemente a imagem das empresas. Embora as consequências sejam grandiosas, esses ataques muitas vezes começam com incidentes de execução simples, como uma credencial vazada ou uma técnica de engenharia social. Estes métodos iniciais, muitas vezes ignorados pelas corporações, podem abrir as portas para invasões cibernéticas que resultam em prejuízos multimilionários e na perda de confiança dos clientes”, explica Maurício Paranhos, CCO da brasileira Apura Cyber Intelligence, que colaborou com o relatório da Verizon.

    Paranhos destaca que entender o cenário de extorsão cibernética é chave fundamental para que empresas como a Apura continuem desenvolvendo uma série de soluções e medidas para mitigar a ação dos criminosos. Por isso, é preciso observar os dados e tentar extrair deles o máximo de informações possível.

    Um dos custos mais fáceis de quantificar é o valor associado ao pagamento do resgate. Analisando o conjunto de dados estatísticos do Internet Crime Complaint Center (IC3) do FBI deste ano, descobriu-se que a perda mediana ajustada (após a recuperação de fundos por parte da fiscalização) para aqueles que pagaram resgate foi de cerca de US$ 46.000. Este valor representa um aumento significativo em relação à mediana do ano anterior, que era de US$ 26.000. No entanto, é importante considerar que apenas 4% das tentativas de extorsão resultaram em perda real este ano, em comparação com 7% no ano passado.

    Outra maneira de analisar os dados é observar as demandas de resgate como uma porcentagem da receita total das organizações vítimas. O valor médio do pedido inicial de resgate foi equivalente a 1,34% da receita total da organização, com 50% das demandas variando entre 0,13% e 8,30%. Esta ampla variação indica que alguns dos casos mais graves chegam a exigir até 24% da receita total da vítima. Essas faixas de valores podem ajudar as organizações a executarem cenários de risco com um olhar mais atento para os potenciais custos diretos associados a um ataque de ransomware.

    “Embora muitos outros fatores também devam ser considerados, esses dados fornecem um ponto de partida valioso para entender a dimensão financeira dos ataques de ransomware. A crescente incidência desses ataques e a diversidade das técnicas utilizadas pelos cibercriminosos reforçam a necessidade de uma vigilância constante e de estratégias robustas de cibersegurança para mitigar os riscos e os impactos financeiros associados a esses crimes.”, explica Paranhos.

    A intrusão de sistemas continua a ser o principal padrão das violações, em oposição aos incidentes, onde os ataques de negação de serviço (DoS) ainda reinam. Tanto os padrões de Engenharia Social como os de Erros Diversos aumentaram sensivelmente desde o ano passado. Por outro lado, o padrão Basic Web Application Attacks caiu drasticamente de sua posição no DBIR de 2023. O relatório DBIR também apresenta as técnicas mais relevantes do MITRE ATT&CK e os respectivos controles críticos de segurança do Centro de Segurança da Internet (CIS) que podem ser adotados para mitigar diversos desses padrões: intrusão de sistemas, engenharia social, ataques básicos em aplicações web, erros diversos, DoS, roubo ou perda de ativos, abuso de privilégios.

    “Com essas informações em mãos, as organizações podem aprimorar suas defesas e estar melhor preparadas para enfrentar os desafios impostos pelos cibercriminosos, garantindo assim uma proteção mais eficaz contra as ameaças cibernéticas em constante evolução”, diz o especialista.

  • FinTechs latino-americanas registram US$15,6 bilhões em volume de investimentos em 10 anos, aponta relatório de Distrito

    FinTechs latino-americanas registram US$15,6 bilhões em volume de investimentos em 10 anos, aponta relatório de Distrito

    As startups do setor financeiro na América Latina receberam US$15,6 bilhões em recursos com 1658 rodadas durante o período de 2014 até o primeiro semestre de 2024, de acordo o FinTech Report 2024 produzido pelo Distrito, a principal plataforma de tecnologias emergentes da América Latina. Durante a mesma temporada, ou seja, 10 anos, as FinTechs do Brasil, concentraram US$10,4 bilhões em investimentos (66,67% do total) e 1034 deals.  

    “O mercado de fintechs na América Latina não apenas resistiu aos desafios econômicos globais, mas também se reinventou com inovação e resiliência. Com um crescimento robusto, registrando um aumento de 75% nos investimentos no primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023, as fintechs estão liderando a transformação digital do mercado financeiro, democratizando o acesso aos serviços e impulsionando a inclusão financeira em toda a região,” explica Gustavo Gierun, CEO e co-fundador do Distrito. 

    O ano com maior investimento no setor foi 2021, que atingiu US$ 5,7 bilhões em captação, em 363 rodadas. Já o ano que registrou maior número de startups fundadas foi 2019, com 298 novas fintechs, totalizando 2214 empresas desse segmento em atividade na região naquele ano. Atualmente existem 2712 fintechs ativas, sendo que a maior concentração está no Brasil, com 58,7% das startups do setor, seguida pelo México, com 20,7% das empresas.  

    Volume de investimentos por trimestre: 2023 – 2024 

    Ano Trimestre Número de deals Volume de investimento (em bilhões US$) 
    2023 1T 36 0,2 
    2023 2T 41 0,2 
    2023 3T 28 0,3 
    2023 4T 37 0,4 
    2024 1T 42 0,3 
    2024 2T 41 0,4 

    O primeiro semestre de 2024 se destaca pelas operações de M&As. Esse ano, já foram realizadas 16 transaçõesna América Latina.  

    Top 5 rodadas de 2024 até o primeiro semestre: 

    Startup País Categoria Subcategoria Estágio Volume 
    QI Tech Brasil Plataformas financeiras integradas Banking as a Service Series B 250 
    Celcoin Brasil Plataformas financeiras integradas Banking as a Service Series D 125 
    Clip México Meios de Pagamento PdV Series D 100 
    Aplazo México Crédito Oferta Direta Series B 70 
    Conta Simples Brasil Backoffice Gestão Financeira Series B 41,6 

    *QiTech teve extensão da rodada em 2024 a qual a tornou unicórnio 

    Categorias em FinTechs na América Latina 

    Entre as categorias, o Crédito ocupa o primeiro lugar com 477 startups e 18% do total de fintechs na América Latina. Porém, se considerarmos o volume de investimentos, a liderança no período foi das fintechs de “Serviços Digitais”, que somaram US$5,3 bilhões em captação, seguidas daquelas especialistas em soluções de Crédito, que receberam US$3,1 bilhões em investimentos. 

    Top 5 maiores categorias: 

    Categoria Número de startups Participação (em %) 
    Crédito 477 18% 
    Meios de Pagamento 390 14,4% 
    Backoffice 323 11,9% 
    Plataformas financeiras integradas 308 11,4% 
    Serviços Digitais 287 10,6% 

    Investimento por categoria:  

    Categoria Volume de investimento ( US$ bilhões) Número de deals 
    Serviços Digitais 5,3 195 
    Crédito 3,1 380 
    Meios de Pagamento 2,3 192 
    Plataformas financeiras integradas 1,1 180 
    Backoffice 0,8 168 
    Outros* 3,0 543 

    Movimentos atuais no setor 

    O Banco Central do Brasil foi o responsável pelas principais mudanças no segmento. Entre as mais recentes está a transação por PIX por aproximação em parceria com Google Pay e Apple Pay, prevista para esse ano. 

    Outra ação do BC realizada em 2024 é a regulação do Banking as a Service (BaaS), consulta pública prevista para definir diretrizes dessa nova forma de oferecer serviços bancários. Além disso, a instituição tem atuado na implementação de programas de educação financeira nos bancos, com o objetivo de ampliar o conhecimento e a consciência de responsabilidade financeira dos cidadãos. O movimento foi mapeado pelo Distrito no EdTech Report 2024 como uma tendência crescente no setor educacional.  

    Junto com o sistema PIX, há também o Drex, sistema ainda em fase de testes pelo BC. As simulações envolvem um token RWA (Real World Assets) para operações entre indivíduos, empresas e transações B2B. Já na área legislativa, as últimas mudanças permitem que as fintechs brasileiras apurem o Imposto de Renda (IR) com base no lucro presumido, reduzindo potencialmente a carga tributária em até 50%, o que possibilita que o mercado financeiro nacional se torne mais competitivo para estimular a criação de startups de serviços financeiros. 

    O Open Finance foi outra mudança importante que chegou para orientar as instituições financeiras na implementação e supervisão do serviço. As novas interações no primeiro semestre deste ano, com integrações, personalização e segurança da informação, mostram os avanços e melhorias no processo de compartilhamento de dados financeiros. 

    Principais tendências 

    O setor de FinTechs desempenha um papel pioneiro na adoção de novas tecnologias, protagonizado, especialmente, pela adoção de IA. Entre as startups de IA na América Latina, 83 são fintechs, de acordo com o Emerging Tech Report 2024, realizado pelo Distrito. A IA Generativa é outra tendência recente e pode adicionar entre US$200 bilhões e US$340 bilhões ao setor bancário global anualmente, melhorando a personalização para decisões estratégicas.  

    As transformações do segmento também incluem a tokenização, mercado que deve crescer de US$ 6,8 bilhões em 2024 para US$ 23,4 bilhões até 2032, de acordo com a Market Research Future. A tendência segue no radar do BC que prioriza a regulação da tokenização de ativos.  

    Bancos e fintechs estão expandindo seus serviços para além das transações financeiras tradicionais. O Nubank, por exemplo, oferece o Shopping do Nubank, uma plataforma de compras online com descontos e cashback. “Ao acompanhar e adotar as tendências, o mercado nacional e latino-americano é estimulado para que se torne mais dinâmico e inclusivo, facilitando a criação de novas soluções inovadoras e personalizadas que possam surgir”, finaliza Gierun. 

  • 5 tendências de IA para o mercado financeiro no segundo semestre de 2024

    5 tendências de IA para o mercado financeiro no segundo semestre de 2024

    O mercado financeiro está em constante evolução e a Inteligência Artificial (IA) está desempenhando um papel cada vez mais significativo. À medida que as tecnologias avançam, as instituições financeiras buscam maneiras de se adaptar e inovar para manter a competitividade. Segundo uma pesquisa global recente da McKinsey, cerca de um terço das grandes e médias empresas já estão usando IA em suas operações rotineiras. Além disso, 40% delas aumentarão seus investimentos nessa inovação, devido aos avanços exponenciais observados em IA Generativa, principalmente.

    A IA oferece uma gama de soluções que vão desde a análise de grandes volumes de dados até a automação de processos complexos, aumentando a eficiência operacional. Com a capacidade de aprender e melhorar continuamente, os sistemas de IA estão ajudando a transformar a forma como os serviços financeiros são oferecidos e geridos.

    A aplicação da IA no mercado financeiro não se limita apenas à automação de tarefas. Ela também está sendo utilizada para melhorar a experiência do cliente, prever tendências de mercado, identificar fraudes e gerenciar riscos de maneira mais eficaz. As otimizações chamam a atenção dos investidores no mercado – a Gartner já prevê um aumento nas aquisições de negócios baseados em IA, além do uso da tecnologia para aprimorar processos, como indicado nas tendências de fusões e aquisições.

    O especialista Thiago Oliveira, CEO e fundador da Monest – empresa de recuperação de ativos através da cobrança de débitos por inteligência artificial –, explica que hoje a tecnologia tem sido muito bem aceita pelas empresas e proporcionado bons resultados nas aplicações. “Isso vem trazendo para o mercado um leque de possibilidades de novos negócios e novas criações de produtos. Hoje, tudo o que as empresas cogitarem fazer, elas pensarão em como usar a  IA para melhorar o processo e proporcionar uma melhor experiência para o usuário”, ressalta.

    Isso não é diferente no mercado financeiro. O setor está se tornando mais dinâmico e responsivo às mudanças, permitindo que as empresas se adaptem rapidamente a novas oportunidades e desafios como: eficiência operacional com otimização de processos internos, tomada de decisão assertiva, acessibilidade e conveniência para os clientes, inovação e criação de novos produtos, segurança cibernética e redução de custos e risco de fraudes.

    Entre as tendências de IA identificadas para o mercado financeiro, estão:

    • Automação de Processos Robóticos (RPA)

    A RPA está sendo amplamente adotada para automatizar tarefas rotineiras e repetitivas, como processamento de transações, verificação de conformidade e gerenciamento de contas. Essa automação não apenas aumenta a eficiência operacional, mas também reduz custos e minimiza erros humanos, permitindo que os funcionários se concentrem em atividades mais estratégicas.

    • Análise de Big Data e Machine Learning

    A análise de grandes volumes de dados usando técnicas de machine learning está ajudando as instituições financeiras a obter insights mais profundos sobre comportamentos de clientes, tendências de mercado e riscos potenciais. Isso permite uma tomada de decisão mais informada e estratégias de investimento mais precisas. Modelos preditivos avançados estão sendo utilizados para prever movimentos de mercado, identificar padrões de fraude e personalizar ofertas de produtos.

    • Assistentes Virtuais e Chatbots

    Os assistentes virtuais e chatbots baseados em IA estão se tornando uma parte essencial do atendimento ao cliente no setor financeiro. Eles podem responder a consultas de clientes em tempo real, fornecer assistência personalizada e executar transações simples, melhorando a experiência do cliente e reduzindo a carga de trabalho dos atendentes humanos.

    • Gerenciamento de Riscos e Detecção de Fraudes

    A IA está sendo utilizada para aprimorar os sistemas de gerenciamento de riscos e detecção de fraudes. Algoritmos de machine learning podem analisar grandes quantidades de dados em tempo real para identificar atividades suspeitas e anomalias que poderiam passar despercebidas pelos métodos tradicionais. Isso permite uma resposta mais rápida e eficaz a ameaças de segurança.

    • Trading Algorítmico

    O trading algorítmico, ou trading automatizado, utiliza algoritmos de IA para executar negociações no mercado financeiro com base em parâmetros predefinidos e análises de dados em tempo real. Esses algoritmos podem reagir a mudanças no mercado em frações de segundo, aproveitando oportunidades de negociação que seriam impossíveis para traders humanos detectarem e executarem com a mesma rapidez.

    Para as empresas que desejam iniciar as aplicações de IA nos processos, é preciso adotar uma abordagem estratégica e bem planejada, começando por identificar processos adequados para automação, selecionar ferramentas seguras, e desenvolver modelos robustos de IA para análise preditiva e detecção de fraudes. 

    O especialista Thiago Oliveira explica, ainda, que integrar essas tecnologias com sistemas existentes e monitorar continuamente seu desempenho garantirá não apenas eficiência operacional, mas também uma tomada de decisão mais informada e uma experiência do cliente melhorada através de interações automatizadas e personalizadas. “É certo que a IA está ditando o futuro. Cabe saber quais serão as empresas que aproveitarão essa onda de oportunidade de inovação. Quem não se adaptar, certamente ficará para trás nessa corrida tecnológica”, finaliza.

  • Neurotech anuncia dois novos diretores para expandir setor de Produtos

    Neurotech anuncia dois novos diretores para expandir setor de Produtos

    A Neurotech, empresa B3 especializada na criação de sistemas e soluções de inteligência artificial, machine learning e big data para os segmentos de crédito, seguros, varejo e saúde, acaba de anunciar a nomeação de dois novos diretores relacionados ao setor de Produtos. A nova estrutura do departamento passa agora a contar com Arthur Padilha no cargo de Diretor de Produtos, enquanto Fabiano Yasuda assume o cargo de Diretor de Parcerias e Pré-vendas.

    Segundo a empresa, desde o início de julho o setor de Produtos passa por uma reestruturação necessária para proporcionar maior autonomia e ampliação da atuação no mercado, além da co-criação de soluções personalizadas para os clientes.

    Rodrigo Cunha, Vice-presidente de Produtos da Neurotech e responsável pela criação deste novo nível organizacional, destaca o papel fundamental dos dois colaboradores em desafios recentes da empresa. “Ambos são profissionais com vasta experiência no mercado e, desde que integraram nosso time, pude acompanhar de perto seus esforços para superar resultados que elevaram o patamar da Neurotech em termos de receita e inovação nos últimos anos. Além de demonstrarem competência técnica de forma geral, eles se destacaram por suas habilidades de liderança e alinhamento com a cultura da empresa”, afirma.

    Arthur Padilha é formado em Engenharia da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco, onde também concluiu um mestrado em Realidade Aumentada. Com mais de uma década de experiência, ele foi CEO e cofundador de startups como a Aplicativos de Bolso, EdTech que foi adquirida em 2021, e professor de Empreendedorismo e Inovação na BAEX Executive Education. Possui vasta experiência em inovação e tecnologia atuando como mentor de mais de 100 startups de tecnologia em programas como MIT HackBrazil, Inovativa e outros. Na Neurotech desde 2021, como Superintendente de Produtos liderou a construção de novos produtos de Plataforma e de Analytics para toda jornada de crédito (concessão, cobrança, antifraude, etc.) e de liderar projetos complexos como o Desenrola Brasil junto à B3 em 2023.

    Já Fabiano Yasuda está na equipe de Produtos da Neurotech desde 2023, depois de uma carreira de sucesso na B3, sendo o responsável pela estratégia de parcerias, negócios e alianças de todas as verticais da Neurotech/B3. É formado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo e mestre em Economia e Finanças pelo Insper. No mercado há 17 anos, foi também responsável por diversas iniciativas de dados e analytics no Itaú-Unibanco no comando de uma das lideranças da área de modelagem e métodos quantitativos da instituição. É professor de estratégia de dados na pós-graduação do IBMEC-SP.

    Fundada em 2002, a Neurotech desenvolve soluções analíticas e apoia decisões de clientes que necessitam da análise de grande quantidade de informações estruturadas e não estruturadas em gestão de crédito, redução de riscos e de sinistros, prevenção a fraudes, vendas e marketing. Uma das referências do Porto Digital, em Recife, ela tem mais de 350 funcionários e mais de 150 clientes.

  • Como a IoT está Revolucionando o E-commerce

    Como a IoT está Revolucionando o E-commerce

    A convergência do comércio eletrônico (e-commerce) com a Internet das Coisas (IoT) está redefinindo a experiência de compra e revolucionando a maneira como as empresas operam no mundo digital. Esta integração promete criar um ecossistema de varejo mais inteligente, eficiente e personalizado, beneficiando tanto os consumidores quanto os varejistas.

    A IoT, que se refere à rede de dispositivos físicos conectados à internet, está tornando possível a coleta e análise de dados em tempo real em uma escala sem precedentes. Quando aplicada ao e-commerce, esta tecnologia oferece insights valiosos sobre o comportamento do consumidor, preferências de compra e padrões de uso do produto, permitindo que as empresas otimizem suas estratégias de marketing e vendas.

    Um dos aspectos mais promissores desta integração é o conceito de “compras contextuais”. Dispositivos IoT, como geladeiras inteligentes, podem monitorar o consumo de alimentos e fazer pedidos automaticamente quando os suprimentos estão baixos. Assistentes de voz como Alexa ou Google Home podem facilitar compras por comando de voz, tornando o processo de compra mais conveniente e integrado à vida cotidiana dos consumidores.

    A personalização é outra área onde a integração do e-commerce com IoT está fazendo grandes avanços. Sensores em dispositivos vestíveis podem coletar dados sobre as preferências e hábitos do usuário, permitindo que as plataformas de e-commerce ofereçam recomendações de produtos altamente personalizadas. Por exemplo, um smartwatch que monitora a atividade física pode sugerir equipamentos esportivos ou suplementos nutricionais adequados ao regime de exercícios do usuário.

    No âmbito da logística e gerenciamento de estoque, a IoT está transformando a eficiência operacional do e-commerce. Sensores em armazéns podem rastrear níveis de estoque em tempo real, automatizar reabastecimentos e otimizar o uso do espaço de armazenamento. Na entrega, dispositivos IoT podem fornecer rastreamento em tempo real de pacotes, melhorando a transparência e a satisfação do cliente.

    A integração também está impactando a experiência de compra em lojas físicas. Beacons e sensores podem detectar quando um cliente entra na loja e enviar ofertas personalizadas para seus smartphones com base em seu histórico de compras online. Espelhos inteligentes em provadores podem sugerir itens complementares ou permitir que os clientes solicitem diferentes tamanhos ou cores sem sair do provador.

    A manutenção preditiva é outro benefício significativo desta integração. Produtos conectados podem alertar os fabricantes sobre problemas potenciais antes que eles ocorram, permitindo intervenções proativas e melhorando a satisfação do cliente. Isso também fornece aos fabricantes dados valiosos sobre o uso do produto, que podem informar futuras melhorias de design e desenvolvimento.

    No entanto, a integração do e-commerce com IoT também apresenta desafios. A segurança e privacidade dos dados são preocupações primordiais, dado o volume e a sensibilidade das informações coletadas. As empresas precisam implementar medidas robustas de segurança cibernética e garantir a conformidade com regulamentações de proteção de dados.

    A interoperabilidade é outro desafio, pois diferentes dispositivos e plataformas precisam se comunicar de maneira eficaz. A adoção de padrões comuns e protocolos abertos será crucial para garantir uma integração perfeita.

    Além disso, há questões éticas a serem consideradas. A capacidade de influenciar as decisões de compra dos consumidores através de dispositivos IoT levanta questões sobre autonomia do consumidor e manipulação potencial. As empresas precisarão encontrar um equilíbrio entre conveniência e respeito pela escolha do consumidor.

    O futuro da integração do e-commerce com IoT promete experiências de compra ainda mais imersivas e personalizadas. Tecnologias emergentes como realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) poderão ser combinadas com dados IoT para criar experiências de compra virtuais altamente personalizadas. Imaginem provar roupas virtualmente em um avatar baseado em suas medidas exatas, ou visualizar como um móvel ficaria em sua casa antes de comprá-lo.

    A inteligência artificial (IA) desempenhará um papel cada vez mais importante nesta integração, analisando os vastos volumes de dados gerados por dispositivos IoT para prever tendências, otimizar preços em tempo real e personalizar a experiência de compra em um nível sem precedentes.

    Em conclusão, a integração do e-commerce com IoT está criando um novo paradigma no comércio digital, onde as fronteiras entre o físico e o digital se tornam cada vez mais difusas. Esta convergência oferece oportunidades emocionantes para melhorar a experiência do cliente, aumentar a eficiência operacional e criar novos modelos de negócios. No entanto, para aproveitar plenamente esses benefícios, as empresas precisarão navegar cuidadosamente pelos desafios técnicos, éticos e de segurança associados. Aquelas que conseguirem fazê-lo com sucesso estarão bem posicionadas para liderar a próxima era do comércio eletrônico.