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  • Como as marcas podem aumentar o desempenho dos Reels no Instagram e Facebook? IA responde

    Como as marcas podem aumentar o desempenho dos Reels no Instagram e Facebook? IA responde

    As plataformas de mídia social estão no radar de todos os profissionais de marketing. As marcas não apenas conseguem hiper-segmentar os consumidores utilizando dados das redes sociais para entender exatamente o perfil demográfico, como também podem facilmente alcançar e expandir qualquer audiência ao redor do mundo. Além disso, as empresas são capazes de rastrear o ROI, o que, por sua vez, possibilita a otimização de campanhas para futuras estratégias de marketing.

    Uma maneira de anunciar nas redes sociais é através dos cada vez mais populares Meta Reels. Inicialmente com 15 segundos de duração, os Reels foram expandidos para permitir vídeos mais longos com diferentes qualidades de produção. Essa evolução atraiu os profissionais de marketing que buscam se engajar com suas audiências de novas e criativas maneiras, seja através dos Stories dos Reels ou dos formatos no feed.

    Dados do site Statista indicam que o Brasil é o quinto maior mercado de mídias sociais do mundo e o maior da América Latina em audiência, com mais de 84% da população acessando diariamente as redes. De olho neste cenário, os profissionais de marketing precisam estar atentos a cada movimento do público.

    Com diferentes formatos de Reels gerando resultados variados, as marcas que desejam impulsionar o desempenho de suas campanhas precisam entender as nuances associadas não apenas aos diferentes orçamentos de produção, mas também aos diferentes canais. Um estudo da Vidmob, plataforma de IA líder global em desempenho criativo, realizou uma análise detalhada com o objetivo de entender a eficácia dos Reels para a publicidade. Desde conteúdos de baixa fidelidade (lo-fi) e conteúdos gerados por usuários (UGC) até a diferença de postar nos Reels do Facebook versus Reels do Instagram, o estudo mostrou que os resultados são específicos ao conteúdo e à plataforma.

    “Para melhorar o desempenho de suas campanhas, as marcas devem entender as nuances dos diferentes formatos de Reels, levando em conta tanto os variados orçamentos de produção quanto os distintos canais de distribuição, como Instagram e Facebook. As análises fornecidas por IA podem orientar os profissionais de marketing que buscam melhores resultados em suas campanhas”, diz Miguel Caeiro, Head Latam da Vidmob.

    Conteúdo “amador” se destaca

    Embora se assemelhe ao UGC, o conteúdo lo-fi pode ser criado de forma intencional por uma marca para passar uma sensação de produção “caseira”.

    O estudo da Vidmob descobriu que os usuários das redes preferem o conteúdo lo-fi que se assemelha ao UGC, em vez do conteúdo de alta fidelidade (hi-fi), que geralmente está associado a anúncios roteirizados vistos na televisão e em canais de streaming.

    O conteúdo lo-fi mostrou um aumento de 81% na taxa de cliques (CTR) e aumento de 13,6% na visualização nos primeiros 25% do vídeo (VT25%), em comparação com a média dos anúncios. Em comparação, o conteúdo hi-fi teve queda de 71% no CTR e uma diminuição de 14,5% no VT25% em comparação com a média.

    Instagram vs. Facebook

    Apesar de serem redes da Meta, o Instagram e o Facebook possuem estruturas diferentes. Porém, as estratégias bem-sucedidas de uma plataforma, aparentemente, influenciam o desempenho da outra.

    A análise da Vidmob revelou que utilizar imagens-chave de produtos ou presença humana no início de qualquer Reels é fundamental para o seu VTR, que é a taxa que representa a proporção de usuários que assistem a um anúncio em vídeo até o final, em relação às impressões totais do anúncio. Foi registrado um aumento de 8% na VT25% para imagens e de 10% para presença humana. Em comparação, os criativos com muito texto registraram queda de 60% na VT25%.

    Os dados revelaram ainda que o público de ambas as plataformas da Meta mostrou interesse nos diferentes tipos de conteúdo lo-fi. O Instagram proporciona uma experiência que permite aos espectadores seguir e se conectar com os influenciadores de forma mais íntima, enquanto o Facebook fornece um conteúdo mais funcional com uma sensação menos pessoal.

    A pesquisa confirmou que o conteúdo liderado por talentos teve resultados mais expressivos no Instagram, com um aumento de 20% na VT25%, mas uma diminuição de 33% na VT25% para Reels no Facebook.

    A eficácia criativa é fundamental para alcançar um ROI mais alto

    O estudo confirma que a execução criativa nas redes sociais é fundamental para impulsionar o desempenho de campanhas que, por sua vez, devem ser ajustadas à individualidade do conteúdo e canal – Instagram ou Facebook.

    Ainda segundo os resultados, a melhor chance para as marcas otimizarem seus resultados de Reels é analisando os dados criativos coletados com informações específicas da marca, que geram insights importantes para que suas equipes possam avaliá-las e transformá-las em estratégias viáveis.

    Ao analisar a produção criativa com um ponto de vista analítico, apoiado por dados criativos observados no dia a dia, as marcas podem otimizar sua criatividade e gerar melhores resultados.

    “O formato Reels cria uma forte conexão com o público nas redes sociais. Sua simplicidade, aliada ao grande potencial de compartilhamento, aproxima a marca das pessoas e aumenta a possibilidade de campanhas se tornarem virais”, diz Caeiro.

  • Pix transaciona mais de R$ 11 trilhões no primeiro semestre de 2024

    Pix transaciona mais de R$ 11 trilhões no primeiro semestre de 2024

    Dados recentes do Banco Central mostram que, no primeiro semestre de 2024, o método de pagamento Pix teve mais de 28 bilhões de transações, o equivalente a mais de R$ 11 trilhões transacionados. Tais cifras reforçam o quanto a plataforma se tornou essencial no país, facilitando tanto a vida dos usuários – que não pagam mais taxas para transferir dinheiro – quanto para os comerciantes, que têm encargos menores do que as maquininhas de cartão, por exemplo.

    Nathan Marion, gerente geral da Yuno, orquestradora global de pagamentos, aponta que o motivo para tamanho sucesso da plataforma vai além da economia com taxas bancárias. “O Pix é um método muito prático, que permite fazer uma transação com poucos cliques diretamente do celular. O dinheiro cai na conta do favorecido instantaneamente, sem a necessidade de se esperar vários dias úteis  como em outras modalidades. Por esses motivos, seu uso é incentivado pelos comerciantes, que concedem preços especiais a quem optar pelo método”, aponta.

    Tanto isso é verdade que um levantamento recente da Cielo mostrou que, no e-commerce, o Pix já bateu o cartão de crédito como o método favorito dos usuários, sendo o mais utilizado por cerca de 67% das pessoas. “O mesmo estudo mostra que, enquanto 92% dos varejistas veem um aumento na utilização do Pix, o dinheiro em espécie vem perdendo tração, com 80% dos comerciantes dizendo que seu uso caiu bastante”, pontua Nathan Marion.

    Para o executivo, a tendência é que o Pix esteja cada vez mais forte no país, que tem sido um dos líderes globais na utilização de métodos A2A (account-to-account, ou conta a conta, na tradução em português). “Além desses dados do Banco Central e da Cielo, o estudo The Global Payment Report, da Worldpay, mostrou que a modalidade tem capacidade de atingir metade do valor transacionado nos PDVs no Brasil até 2027”, explica.

    Exemplificando o porquê dessa propensão, Marion fala a respeito de novas modalidades do Pix, que está disposto a dominar também o mercado de compras parceladas. “Além da transferência padrão, que já é um sucesso, há o Pix Garantido, que pode abocanhar parte do mercado hoje dominado pelo cartão de crédito, já que um estudo da Serasa Experian aponta que 71% dos consumidores costumam parcelar suas compras sempre que possível. Esse novo serviço, além de vantajoso para quem não tem limite de crédito no banco, ainda pode evitar gastos com anuidades”.

    O mercado de compras recorrentes, como serviços de assinatura e streaming, também podem ser englobados pelo Pix. Isso porque está previsto, para o final deste ano, o lançamento do Pix Automático, modalidade que permite o agendamento de contas diversas por meio da plataforma. “Dados de um estudo da Fiserv já nos mostram que a Geração Z está disposta a abandonar o cartão de crédito em pagamentos de contas como luz e água (32%), ou então em transações recorrentes de assinaturas (19%). O Pix Automático pode chegar a essas pessoas, movimentando a economia em diferentes setores, pois mais serviços passarão a ser pagos pela plataforma, como, por exemplo, o agendamento de faturas de gás e luz e também outras finalidades como mensalidades escolares e até parcelamentos de consórcio”, pontua Nathan Marion.

    Dessa maneira, a ferramenta também ajuda com que mais pessoas façam parte do sistema financeiro nacional, pois a facilidade em seu uso e sua versatilidade englobam até mesmo aqueles indivíduos com pouca familiaridade com serviços bancários. “De acordo com o Banco Central, o Pix contribuiu para a inclusão financeira de mais de 71 milhões de brasileiros, sendo os estados com menos agências bancárias físicas os que mais utilizam a plataforma”, explica o executivo.

    Com cerca de três anos de existência, o Pix atingiu recentemente seu recorde de operações, chegando a 224 milhões de transações em um único dia. Em 2023, foi o meio de pagamento mais popular do Brasil, com quase 43 bilhões de operações, um crescimento de 75% em relação ao ano anterior, de acordo com dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). “Com tamanha penetração no mercado brasileiro e facilidade em seu uso, podemos afirmar que esses números tendem a aumentar cada vez mais, tornando o Pix como a opção favorita do brasileiro em qualquer transação”, finaliza Marion.

  • Empresas que valorizam a Diversidade e Inclusão têm melhores resultados comerciais e de produtividade

    Empresas que valorizam a Diversidade e Inclusão têm melhores resultados comerciais e de produtividade

    Cada dia mais as empresas estão buscando desenvolver e aplicar iniciativas que tragam Diversidade e Inclusão (D&I) para o ambiente de trabalho. De acordo com um estudo feito pelo Instituto Identidades do Brasil (IDBR), a diversidade, hoje, é sinônimo de inovação, melhores resultados, empatia, segurança psicológica, inclusão, igualdade e maior produtividade. Por conta disso, a Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Alemanha do Paraná (AHK Paraná) criou o Comitê de Diversidade & Inclusão que permite a troca de experiências, além de disseminar as estratégias que as empresas associadas estão adotando no combate a estereótipos de gênero e discriminação.

    Estimular um ambiente de trabalho que valoriza e respeita todas as pessoas, promovendo tanto o sucesso dos colaboradores quanto o da própria organização, é o desejo das empresas. Segundo o IDBR, a cada 10% de aumento na diversidade étnico-racial, acontece um salto de quase 4% na produtividade das empresas. O mesmo também foi registrado com a diversidade de gênero. Esse aumento também reflete no setor econômico da empresa. O estudo avaliou que para cada 1 ponto percentual no incremento da diversidade étnico-racial nas empresas de serviços, a produtividade dos negócios aumentou 0,19%. Em entidades comerciais o aumento foi de 0,16%.

    O Comitê criado pela Câmara é coordenado pelas associadas Melina Fachin, advogada da Fachin Advogados Associados, Claudia Cadenas, CEO da Via Humana Consultoria e pela coordenadora de Recursos Humanos da Schwan Cosmetics do Brasil, Carla Grolla, que irão promover encontros periodicamente para debater sobre etarismo no ambiente de trabalho, igualdade de gênero, inclusão LGBTQIA+, racismo e inclusão de pessoas com deficiência (PCD’s).

    “Os temas serão pautados para que as pessoas possam compreender as necessidades dos diferentes grupos e acolher pautas pertinentes que tragam mais conhecimento e informação para romper com o machismo, racismo, homofobia e outras formas de preconceito enraizadas na sociedade. Nosso objetivo é criar uma cultura de inclusão na qual todas as vozes sejam ouvidas e respeitadas, se sintam valorizados e tenham as mesmas oportunidades dentro das empresas”, explica Claudia Cadenas.

    Aplicar medidas para tornar uma empresa inclusiva não é simples, é necessário que os líderes tenham um compromisso genuíno com a igualdade e a inclusão, pois de acordo Melina Fachin, criar um ambiente realmente inclusivo trará mudanças em todos os processos da empresa, desde a contratação, até o convívio diário dos trabalhadores.

    “É necessário implementar práticas que garantam a contratação de pessoas de diversos grupos sociais, eliminando preconceitos e barreiras. Além de oferecer treinamentos regulares sobre diversidade e inclusão para todos os funcionários, para aumentar a conscientização e reduzir preconceitos para assim criar um ambiente onde todos os funcionários se sintam valorizados e respeitados, independentemente de suas diferenças. A empresa também precisa garantir que todos tenham as mesmas oportunidades de crescimento e desenvolvimento e estabelecer métricas para monitorar o progresso em termos de diversidade e inclusão e ajustar as estratégias conforme necessário”, afirma a advogada.

    Para Carla Grolla, o Comitê de Diversidade & Inclusão da AHK Paraná permite que os associados analisem a opinião de várias pessoas de diferentes áreas e com cases diversos, permitindo a troca e o trabalho a favor do processo de desenvolvimento. Além de fomentar o tema em empresas que ainda não têm o assunto abordado em seu contexto.  “O trabalho do Comitê da AHK é promover encontros com temas latentes no âmbito de diversidade aos associados e assim conseguir que isso se multiplique nas empresas, para que seja possível a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva”.

    Criado no início de 2024, o Comitê já realizou dois encontros: os quais tiveram um para debater a igualdade de gênero dentro das empresas e outro para debater sobre a inclusão de PCD’s, que tiveram uma grande participação dos associados da AHK Paraná. A ideia das coordenadoras é realizar mais dois encontros em 2024, que ainda não tem temas predefinidos.

  • Tokenização não é criar tokens: é revolucionar o mercado

    Tokenização não é criar tokens: é revolucionar o mercado

    Quando alguém fala sobre tokenização, logo se pensa em criar tokens, mas o conceito vai além da simples criação de ativos digitais. Ele é uma transformação profunda na maneira como os ativos são representados e negociados, abrindo novas possibilidades para liquidez e acessibilidade no mercado financeiro. Assim, criar tokens é apenas o produto mais simples da tokenização, já que toda a transformação que ela promove vem muito antes e é muito mais importante do que o ativo digital em si.  

    Tokenização, na essência, é a representação e conversão de direitos sobre um ativo em um token digital na blockchain. Esses tokens podem representar qualquer ativo, desde áreas para incorporação, crédito com colaterais como garantias, equity e commodities. A grande inovação da tokenização está em sua capacidade de descentralizar a oferta e trazer liquidez de maneiras que antes não eram possíveis sem a intermediação de instituições financeiras tradicionais como bancos e corretoras.   

    Enquanto alguns players de mercado enxergam na tokenização uma forma de prover liquidez descentralizando a oferta ou mesmo utilizando-se da oportunidade para servir bancos, outros veem a oportunidade de desempenhar novos papéis no mercado. Um exemplo disso é um escritório de agentes autônomos que aspira ser uma corretora ou um estruturador. Tradicionalmente, tornar-se uma corretora é um processo caro e exaustivo, que envolve altas contratações, análises de risco e operacional, além de tributos pesados. E tornar-se um estruturador traz consigo uma responsabilidade deixada antes apenas para quem tem o know-how.  

    Com a infraestrutura de tokenização, esses escritórios podem se tornar emissores de tokens, atuando de forma similar e completa, mas de maneira muito mais simplificada e econômica. Isso elimina a necessidade de se tornarem corretoras tradicionais, permitindo-lhes sentar à mesa com o tomador e oferecer diretamente produtos de investimento e serviços financeiros.  

    A infraestrutura de tokenização permite que agentes de mercado realizem funções que antes estavam fora de seu alcance devido a barreiras regulatórias e de custo. Ao se tornarem emissores de tokens, eles podem criar um ambiente onde a negociação de ativos se torna mais acessível e escalável. Esse processo envolve a pavimentação para que o gerenciamento e o token sirva apenas como como veículo da transação, substituindo ou complementando os métodos tradicionais de financiamento e investimento.  

    Assim, a tokenização faz para os agentes autônomos o que o Bank as a Service (BaaS) fez para as fintechs e empresas de pequeno e médio porte: cria um leque de oportunidades para que eles possam aproveitar sua base, expandir seus serviços e negócios de forma simples, rápida, barata e com a segurança de uma infraestrutura tecnológica robusta, pronta para escalar.  

    A tokenização atrai novos atores para o mercado, proporcionando autonomia e descentralização. Empresas que antes apenas consumiam os produtos financeiros que produziam, agora, podem se tornar participantes ativos na emissão e oferta desses produtos. Isso cria um ecossistema mais dinâmico e competitivo, onde a inovação é estimulada e as barreiras de entrada são reduzidas.  

    Por exemplo, uma empresa que anteriormente dependia de corretoras para distribuir seus produtos de crédito, agora, pode utilizar tokens para oferecê-los diretamente ao mercado. Isso não só reduz custos, mas também aumenta a eficiência e a transparência das transações. A tokenização permite que essas empresas se tornem estruturadores de mercado, criando e gerenciando seus próprios produtos financeiros com maior controle e flexibilidade.  

    Tokenização e liquidez 

    Embora a liquidez seja uma das grandes promessas da tokenização, ela não é o único benefício. A possibilidade de descentralizar a oferta de ativos e democratizar o acesso a investimentos é igualmente importante. Tokens podem ser facilmente negociados em plataformas digitais, aumentando a liquidez de ativos que antes eram difíceis de transacionar.  

    Além disso, a tokenização oferece uma solução operacional antes mesmo de trazer liquidez. Tokens podem ser usados para gerenciar ativos, rastrear propriedade e executar contratos de forma automatizada, reduzindo a necessidade de intermediários e aumentando a eficiência das operações.  

    A tokenização está mudando a paisagem financeira ao permitir que novos players entrem no mercado e ocupem posições anteriormente inacessíveis. À medida que mais players adotam essa tecnologia, veremos uma transformação contínua e um aumento nas oportunidades para todos os participantes do mercado.  

  • Primeira rede especializada em diaristas no Brasil surgiu de uma necessidade pessoal

    Primeira rede especializada em diaristas no Brasil surgiu de uma necessidade pessoal

    José Roberto Campanelli, 69 anos, é um engenheiro de alimentos com pós-graduação em marketing e finanças, que construiu uma carreira diversificada e bem-sucedida ao longo dos anos. Com passagens por negócios de fast food e joalheria, além de experiência em vendas em uma empresa de corretagem de algodão e fios têxteis, Campanelli se destacou por sua capacidade de adaptação a diferentes mercados.

    Sempre atento às oportunidades, o empresário identificou uma carência significativa no mercado de serviços domésticos ao enfrentar dificuldades para encontrar uma diarista. “Ficava pedindo indicações, os horários não batiam, foi bastante difícil. Justo em um momento que minha casa estava em obras”, conta Campanelli.

    Inspirado nesse episódio, ele fundou a Mary Help em 2011, a primeira rede de franquias de intermediação de serviços domésticos do Brasil. A empresa foi criada para intermediar, de forma segura e prática, serviços de limpeza, faxina, cuidados com idosos, babás, entre outros.

    O sucesso da Mary Help foi imediato em São José do Rio Preto, cidade de residência de Campanelli. Já no final do ano de sua criação, a empresa ingressou no ramo de franchising, com as primeiras unidades franqueadas iniciando suas operações em 2012. Ele, que até então conciliava diversas atividades, dedicou-se exclusivamente à Mary Help dois anos após sua fundação.

    Reconhecida pela excelência em seus serviços, a Mary Help conquistou quatro prêmios da Associação Brasileira de Franchising (ABF) e hoje possui 164 unidades franqueadas em todas as regiões do Brasil. A empresa se destacou no setor de limpeza e conservação, inspirando o surgimento de um novo segmento de mercado, posteriormente copiado por outras empresas.

    Seguro exclusivo

    Recentemente, a Mary Help lançou um seguro inovador para suas profissionais, com coberturas que incluem indenizações para despesas médicas e hospitalares, invalidez parcial e total, morte acidental e auxílio funeral. Além disso, oferece uma renda diária garantida em casos de afastamento temporário por acidentes. “Essa ação é um marco para a Mary Help, que inovou mais uma vez, trazendo proteção para as profissionais que, em sua grande maioria, infelizmente, não contribuem para o INSS. Estamos comprometidos em garantir o bem-estar dessa classe profissional e fortalecer ainda mais nossa posição no mercado”, afirma Campanelli.

    José Roberto Campanelli exemplifica o verdadeiro espírito empreendedor, transformando desafios em oportunidades e sempre buscando inovações que agreguem valor ao mercado e à sociedade.

  • Antecipando Necessidades: Desvendando o Poder do Atendimento Preditivo com Machine Learning

    Antecipando Necessidades: Desvendando o Poder do Atendimento Preditivo com Machine Learning

    O atendimento preditivo baseado em Machine Learning (ML) está revolucionando a forma como as empresas interagem com seus clientes, antecipando suas necessidades e oferecendo soluções personalizadas antes mesmo que os problemas surjam. Esta abordagem inovadora utiliza algoritmos avançados de aprendizado de máquina para analisar grandes volumes de dados e prever comportamentos futuros dos clientes, permitindo um atendimento mais eficiente e satisfatório.

    O coração do atendimento preditivo é a capacidade de processar e interpretar dados de múltiplas fontes. Isso inclui histórico de interações do cliente, padrões de compra, dados demográficos, feedback em redes sociais e até mesmo informações contextuais como hora do dia ou localização geográfica. Os algoritmos de ML são treinados com esses dados para identificar padrões e tendências que podem indicar futuras necessidades ou problemas dos clientes.

    Uma das principais vantagens do atendimento preditivo é a capacidade de oferecer suporte proativo. Por exemplo, se um algoritmo de ML detecta que um cliente está tendo problemas recorrentes com um produto específico, o sistema pode iniciar automaticamente um contato para oferecer assistência antes que o cliente precise solicitar ajuda. Isso não apenas melhora a experiência do cliente, mas também reduz a carga de trabalho nos canais de suporte tradicionais.

    Além disso, o atendimento preditivo pode personalizar significativamente as interações com os clientes. Ao analisar o histórico de um cliente, o sistema pode prever qual tipo de comunicação ou oferta terá maior probabilidade de ressonância. Por exemplo, alguns clientes podem preferir soluções de autoatendimento, enquanto outros podem valorizar mais o contato humano direto.

    O ML também pode ser usado para otimizar o roteamento de chamadas e mensagens. Ao analisar o problema previsto e o histórico do cliente, o sistema pode direcionar a interação para o agente mais adequado, aumentando as chances de uma resolução rápida e satisfatória.

    Outra aplicação poderosa do atendimento preditivo é na prevenção de churn (abandono de clientes). Algoritmos de ML podem identificar padrões de comportamento que indicam uma alta probabilidade de um cliente deixar o serviço, permitindo que a empresa tome medidas preventivas para retê-lo.

    No entanto, a implementação bem-sucedida do atendimento preditivo baseado em ML enfrenta alguns desafios. Um dos principais é a necessidade de dados de alta qualidade e em quantidade suficiente para treinar os modelos de ML de forma eficaz. As empresas precisam ter sistemas robustos de coleta e gerenciamento de dados para alimentar seus algoritmos.

    Além disso, há considerações éticas e de privacidade a serem levadas em conta. As empresas devem ser transparentes sobre como estão usando os dados dos clientes e garantir que estão em conformidade com regulamentações de proteção de dados como o GDPR na Europa ou a LGPD no Brasil.

    A interpretabilidade dos modelos de ML também é um desafio importante. Muitos algoritmos de ML, especialmente os mais avançados, funcionam como “caixas pretas”, tornando difícil explicar exatamente como chegaram a uma previsão específica. Isso pode ser problemático em setores altamente regulamentados ou em situações onde a transparência é crucial.

    Outro aspecto a considerar é o equilíbrio entre automação e toque humano. Embora o atendimento preditivo possa aumentar significativamente a eficiência, é importante não perder o elemento humano que muitos clientes ainda valorizam. A chave é usar o ML para aumentar e aprimorar as capacidades dos agentes humanos, não para substituí-los completamente.

    A implementação de um sistema de atendimento preditivo baseado em ML geralmente requer um investimento significativo em tecnologia e expertise. As empresas precisam considerar cuidadosamente o retorno sobre o investimento e ter uma estratégia clara para integrar essas capacidades em seus processos existentes de atendimento ao cliente.

    O treinamento contínuo e a atualização dos modelos de ML também são cruciais. O comportamento dos clientes e as tendências do mercado estão sempre evoluindo, e os modelos precisam ser regularmente atualizados para permanecerem precisos e relevantes.

    Apesar desses desafios, o potencial do atendimento preditivo baseado em ML é imenso. Ele oferece a possibilidade de transformar o atendimento ao cliente de uma função reativa para uma proativa, melhorando significativamente a satisfação do cliente e a eficiência operacional.

    À medida que a tecnologia continua a evoluir, podemos esperar ver aplicações ainda mais sofisticadas do ML no atendimento ao cliente. Isso pode incluir o uso de processamento de linguagem natural mais avançado para interações mais naturais, ou a integração com tecnologias emergentes como realidade aumentada para fornecer suporte visual em tempo real.

    Em conclusão, o atendimento preditivo baseado em Machine Learning representa um salto significativo na evolução do atendimento ao cliente. Ao aproveitar o poder dos dados e da inteligência artificial, as empresas podem oferecer experiências de cliente mais personalizadas, eficientes e satisfatórias. Embora existam desafios a serem superados, o potencial de transformação é imenso, prometendo um futuro onde o atendimento ao cliente é verdadeiramente inteligente, proativo e centrado no cliente.

  • Já ouviu falar em estágio rotativo? Nova tendência pode ajudar empresas a atrair talentos

    Já ouviu falar em estágio rotativo? Nova tendência pode ajudar empresas a atrair talentos

    Tendência que começou a ganhar força depois da pandemia, os programas de rotação interna ou “Job Rotation”, como são anunciados nas oportunidades, são um novo diferencial nas vagas de emprego. Na hora de atrair talentos para posições de estágio ou trainee, a prática se destaca por dar a chance de testar e aprender funções de diversas áreas. 

    De acordo com Roberta Saragiotto, Diretora de People & Strategy da Start Carreiras, plataforma que democratiza o acesso de universitários ao mercado de trabalho, programas de rotação trazem benefícios tanto para funcionários como para empresas: “o Job Rotation traz uma cultura de colaborativa onde as pessoas passam a se apoiar mais por entender melhor o impacto que uma equipe tem sobre a outra”, destaca Saragiotto. 

    Para a executiva, o Job Rotation pode ser uma das principais armas das áreas de RH para garantir melhores resultados de recrutamento e retenção de talentos, principalmente dos mais jovens. “É preciso ter em mente que quem se inscreve para uma vaga de estágio, está no começo da carreira e buscando entender qual direção seguir e que hoje em dia esse dinamismo é uma das principais características das novas gerações”, pontua a Diretora da Start Carreiras.

    Mas, como oferecer este processo dentro de estágios? 

    Segundo Roberta Saragiotto, o primeiro passo é reunir todas as informações sobre as oportunidades que pode oferecer: “Quais são as funções desempenhadas por estagiários em toda a empresa? De que forma podemos oferecer uma trilha de aprendizado rotativo? Quanto tempo de contrato pretende oferecer e quanto tempo deve durar cada uma das experiências?”, pontua.

  • Índice que acompanha o desempenho do varejo revela recuperação no Rio Grande do Sul após as enchentes

    Índice que acompanha o desempenho do varejo revela recuperação no Rio Grande do Sul após as enchentes

    O mês de junho sinalizou um crescimento significativo nos serviços prestados às famílias e uma leve contração no varejo, segundo dados do IGet, indicador do Santander, realizado em parceria com a Getnet, que acompanha o desempenho do comércio varejista brasileiro. O estudo sinaliza a desaceleração da atividade econômica no segundo trimestre deste ano e uma recuperação nos índices econômicos do Rio Grande do Sul, que sofreram fortes quedas em maio devido às enchentes.

    Os resultados de junho do IGet mostram uma alta de 2,8% ao mês no índice de serviços, mantendo a tendência de aumento observada no mês anterior, quando subiu 3,0%. Apesar do crescimento mensal contínuo, o desempenho interanual mostrou uma queda de 1,3%, uma desaceleração em relação ao aumento anual de 3,2% registrado em maio.

    Os dados de junho revelam uma dinâmica mista nos diferentes segmentos de serviços. Hospedagem e alimentação, por exemplo, registraram alta de 2,4%, marcando a segunda expansão consecutiva, após um aumento de 2,8% em maio. Por outro lado, o segmento de outros serviços, que incluem atividades de lazer, culturais, salão de beleza, academia de ginástica, educação, entre outras, apresentou uma queda de 0,8% em junho, um segundo declínio consecutivo, após uma diminuição de 2,3% em maio.

    Os serviços prestados às famílias mostraram uma nova aceleração no segundo trimestre de 2024. Esse crescimento é percebido após um início de ano marcado por grandes variações, que incluíram uma queda acentuada em janeiro seguida por estabilidade relativa até abril.

    Rio Grande do Sul

    O IGet analisou o desempenho do varejo no Rio Grande do Sul, após o período de enchentes, para avaliar o impacto econômico que o estado teve. Os dados fechados de junho mostram uma recuperação parcial das quedas registradas em maio.

    No setor de serviços, o IGet apontou no RS uma contração de – 11,7% na comparação com junho de 2023, um nível próximo ao observado em abril deste ano, antes das enchentes. No varejo ampliado, houve um aumento de 9,2%, em junho, em relação ao mesmo período do ano passado, sinalizando uma recuperação significativa.

    Queda no varejo

    No varejo, os dados de junho mostram uma queda de 0,2%, seguindo uma tendência observada nos meses anteriores. O índice restrito, que exclui as vendas de materiais de construção e peças automotivas, apresentou uma redução de 1,7%, o que representa a quinta contração consecutiva.

    A análise da composição da atividade varejista mostra sinais heterogêneos. No índice restrito, apenas o setor de móveis e eletrodomésticos não registrou retração no mês. Houve diminuição nos segmentos supermercados, vestuário e combustíveis. Outros itens pessoais continuaram em queda, embora este segmento tenha mostrado alta volatilidade em leituras anteriores.

    No índice ampliado, os setores de automóveis, partes e peças (+8,4%) e materiais de construção (+1,5%) cresceram, após os declínios registrados em maio.

    “Esses índices reforçam a expectativa de desaceleração gradual da atividade econômica no segundo trimestre, mas também indicam um potencial de recuperação a médio prazo, especialmente nas regiões afetadas por desastres naturais, como o Rio Grande do Sul”, avalia Fabio Coelho, Vice-presidente de Finanças da Getnet.

    Gabriel Couto, economista do Santander responsável pelo IGet, afirma que a análise mensal permite fornecer insights valiosos e atualizados sobre os setores de varejo e serviços no país. “O IGet utiliza informações de transações no mercado de adquirência nacional e tem o intuito de ampliar o conjunto informacional para análise da trajetória de atividade econômica no Brasil, principalmente com relação aos segmentos do varejo e dos serviços prestados às famílias. Acompanhamos em cada mês as receitas de uma amostra de estabelecimentos que utilizam, de forma recorrente, a Getnet como meio de pagamento. A amostra contém informações anonimizadas de estabelecimentos de diferentes tamanhos e regiões, sendo uma seleção bastante representativa desses segmentos no país”, explica o executivo.

  • Estudo mostra tendências nas relações sociais que se tornarão realidade no Brasil até 2030

    Estudo mostra tendências nas relações sociais que se tornarão realidade no Brasil até 2030

    A facilidade de acesso e velocidade da internet traz, cada vez mais, novas formas de interação humana no ambiente digital. O estudo inédito “Conexão do Futuro – Tendências de Socialização em 2030”, realizado pela Sensorama Design, foca exatamente no entendimento dessas tendências de socialização no Brasil que já caminham para se tornar realidade até o ano de 2030 e em como elas podem impactar a economia, as empresas e os negócios. Ele começa apontando o cansaço frente ao excesso de estímulos e demandas e concentra o futuro em três grandes fenômenos.

    Compartilhar experiências ganha um novo significado

    Muito se fala sobre as “experiências”, um conceito que no mundo do marketing e das love brands se tornou um mantra. E compartilhá-las, pelo menos por enquanto, tem o significado de vivê-las em companhia, valorizar momentos com quem realmente importa. Mas como isso será possível num mundo cada vez mais individualista e acelerado?

    No estudo, 58% dos entrevistados afirmaram que se relacionam com amigos e parentes mais no ambiente digital do que pessoalmente, com destaque para as atividades citadas para o lazer sem verbalizarem, em nenhum momento, a necessidade de uma companhia, seja para ver séries, viajar ou ir a shows e restaurantes.

    Sendo assim, compartilhar experiências, ganha um novo significado, que é utilizar os meios digitais para compartilhar o que vivemos com outras pessoas. Compartilhar a informação com alguém ganha uma posição tão importante quanto ter esse alguém por perto.

    Amizades 100% digitais e 100% genuínas

    Não encontrar alguém pessoalmente perde a cada dia sua importância na construção de relacionamentos genuínos e sólidos, talvez uma transformação que caminha num ritmo um pouco mais lento que a mudança do conceito de compartilhar experiências. Afinal, 65% dos entrevistados ainda acreditam que o encontro presencial é condição para que uma amizade se solidifique.

    Um destaque nessa tendência de comportamento apontada pelo estudo é que entre os entrevistados que se identificam como gamers, 60% afirmam que durante as partidas online, mesmo com estranhos, conversam sobre outros temas e questões pessoais sem relação com o jogo. Uma nova geração de jovens e crianças que já considera normal criar amizades no ambiente digital está chegando e ocupando seu espaço, mesmo que esse espaço seja no metaverso.

    Expressão de diferentes identidades

    O meio digital do futuro, assim como vimos acima, possibilitando um leque muito maior de possíveis experiências e possíveis novos amigos, também abre uma porta para que as pessoas possam expressar diferentes identidades. As “modas” e “tendências” serão cada vez mais rápidas e diversas e, tendo a oportunidade de sermos vários “eus”, todas elas poderão ser experimentadas de alguma forma. Será como um grande jogo de videogame no qual, a cada dia, podemos escolher diferentes skins e diferentes avatares.

    Expressar diferentes identidades e conviver com pessoas que as fazem pode parecer complexo, contudo, no futuro, é provável que esse processo se normalize devido à crescente oferta de experiências altamente imersivas. Entre as pessoas entrevistadas, 26,1% afirmaram que seu maior interesse em vivenciar o metaverso é mergulhar em ambientes virtuais, enquanto para 24,2% o que mais se destaca é a possibilidade de criar outra realidade para si.

    Um sinal no qual já percebemos isso é a velocidade com que a nova geração muda de emprego e tenta diferentes áreas e setores. Esse fenômeno viabiliza uma reinvenção da própria identidade e iniciar novos relacionamentos sem confrontar o passado. A cada novo círculo social, é possível começar do zero sem que isso seja problemático.

    Empresas devem se preparar para essas transformações

    Do ponto de vista empresarial, entender como as pessoas irão formar laços e interagir a partir de hoje e no futuro é fundamental para compreensão dos rumos que o consumo deve tomar. É imprescindível se preparar para as mudanças comportamentais do público e assim oferecer produtos e serviços que atenda novas demandas e necessidades.

    O estudo traçou exemplos de oportunidades que essas mudanças comportamentais proporcionam (e podem ser úteis) aos negócios, entre elas:

    • Criação de comunidades em torno de produtos e serviços das empresas, o que fomenta o consumo.
    • Promoção de espaços de interação que proporcionem imersão (experiências) onde as pessoas entrem em contato com a marca, serviço ou produto, seja individualmente ou em grupos.
    • Utilizar ambientes virtuais (como jogos online) para teste de novas iniciativas e identificação de novos negócios e oportunidades.

    “O objetivo dos estudos da Sensorama é sempre encontrar eventuais oportunidades para empresas. Como estamos em constante contato com diferentes mercados, conseguimos traçar paralelos entre eles, enxergando oportunidades de inovação nos serviços e produtos que eles propõem”, afirma Luisa Nogueira, sócia da Sensorama.

    Metodologia

    A metodologia para a realização do estudo focou em três tópicos:

    • Análise de relatórios de tendências, portais de notícias, análises comportamentais, perfis de mídias sociais e conteúdo relacionado a inovação e tecnologia. O objetivo foi captar sinais de mudanças sociais que poderiam ter impacto nos processos de socialização.
    • Entrevistas em profundidade com 25 indivíduos representando perfis extremos para explorar as questões observadas durante a pesquisa documental para compreender como esses perfis se socializam atualmente, o papel da tecnologia nesse processo e para gerar hipóteses baseadas em padrões identificados. As entrevistas incluíram jovens de até 24 anos, idosos, pais de crianças em idade escolar, gamers, nômades digitais e indivíduos com alto e baixo nível de socialização.
    • O questionário foi elaborado para validar algumas das hipóteses e quantificar padrões identificados durante as entrevistas aprofundadas e a pesquisa documental. O questionário foi composto por 31 questões cobrindo conexões pessoais, uso de tecnologia e mídias sociais, trabalho, comportamento social e digital das crianças, interação em jogos, pandemia, metaverso e perspectivas futuras. Foi distribuído organicamente por meio de plataformas de mídia social e promovido especificamente no Instagram. Foram obtidas 676 respostas, abrangendo de forma proporcional os perfis mencionados anteriormente.

    A pesquisa examinou o comportamento dos brasileiros residentes e não residentes no país e dados secundários foram coletados de fontes brasileiras e internacionais para capturar uma gama mais ampla de sinais e referências.

  • Suporte Instantâneo: Como os Aplicativos de Mensagens Efêmeras Estão Revolucionando o Atendimento ao Cliente

    Suporte Instantâneo: Como os Aplicativos de Mensagens Efêmeras Estão Revolucionando o Atendimento ao Cliente

    O suporte ao cliente está evoluindo rapidamente, acompanhando as tendências tecnológicas e as preferências dos consumidores. Uma das inovações mais recentes nesse campo é o uso de aplicativos de mensagens efêmeras para fornecer suporte ao cliente. Essas plataformas, como Snapchat, Instagram Stories e WhatsApp Status, oferecem uma abordagem única e dinâmica para interagir com os clientes.

    Os aplicativos de mensagens efêmeras se caracterizam pelo conteúdo temporário, que desaparece após um curto período. Essa natureza transitória cria um senso de urgência e exclusividade que pode ser aproveitado de maneira eficaz no suporte ao cliente.

    Uma das principais vantagens do suporte via aplicativos de mensagens efêmeras é a capacidade de fornecer assistência em tempo real de uma maneira mais informal e acessível. Os clientes podem enviar mensagens, fotos ou vídeos curtos descrevendo seus problemas, e os agentes de suporte podem responder rapidamente com soluções visuais ou instruções passo a passo.

    A natureza visual desses aplicativos permite que as empresas criem tutoriais rápidos e fáceis de entender para problemas comuns. Por exemplo, uma empresa de tecnologia pode usar o Instagram Stories para mostrar como resolver problemas de configuração em seus dispositivos, com cada etapa apresentada em um “story” separado.

    Além disso, o formato efêmero incentiva os clientes a agirem rapidamente. Se uma empresa anuncia um horário específico para sessões de perguntas e respostas ao vivo através desses aplicativos, os clientes são motivados a participar no momento, sabendo que a oportunidade é limitada.

    O suporte via aplicativos de mensagens efêmeras também pode ser usado para coletar feedback dos clientes de maneira rápida e envolvente. As empresas podem criar enquetes rápidas ou solicitar respostas curtas sobre a experiência do cliente, aproveitando a natureza interativa dessas plataformas.

    No entanto, é importante reconhecer que esse tipo de suporte tem suas limitações. A natureza temporária do conteúdo significa que as soluções não ficam permanentemente disponíveis para referência futura. Portanto, é crucial que as empresas tenham um sistema para arquivar e categorizar as questões e soluções mais comuns para uso interno e para criar uma base de conhecimento mais permanente.

    Além disso, nem todos os clientes se sentirão confortáveis usando esses aplicativos para suporte, especialmente para questões mais complexas ou sensíveis. Portanto, é essencial oferecer esse tipo de suporte como uma opção adicional, não como substituto completo dos canais de suporte tradicionais

    Para implementar com sucesso o suporte via aplicativos de mensagens efêmeras, as empresas devem treinar sua equipe de suporte para se comunicar efetivamente nesse formato. Isso inclui ser conciso, usar recursos visuais de maneira eficaz e entender as nuances de cada plataforma.

    As empresas também devem estabelecer diretrizes claras sobre quais tipos de problemas são adequados para esse canal de suporte e quais devem ser direcionados para canais mais tradicionais. Questões simples e rápidas são ideais para aplicativos de mensagens efêmeras, enquanto problemas mais complexos ou que exigem trocas de informações confidenciais devem ser tratados por outros meios.

    É crucial também que as empresas comuniquem claramente aos clientes quando e como esse suporte estará disponível. Isso pode incluir a criação de um cronograma regular de sessões de suporte ao vivo ou a designação de horários específicos para diferentes tipos de problemas.

    Por fim, as empresas devem monitorar de perto a eficácia desse canal de suporte, coletando feedback dos clientes e analisando métricas como tempo de resolução e satisfação do cliente. Isso permitirá ajustes contínuos para melhorar a experiência tanto para os clientes quanto para a equipe de suporte.

    Em conclusão, o suporte via aplicativos de mensagens efêmeras oferece uma oportunidade única para as empresas se conectarem com seus clientes de maneira rápida, visual e envolvente. Embora apresente desafios únicos, quando implementado corretamente, pode se tornar uma valiosa adição ao arsenal de ferramentas de suporte ao cliente de uma empresa, melhorando a satisfação do cliente e fortalecendo a lealdade à marca.