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  • Aperfeiçoar a estrutura de marketing ajuda e-commerce a alcançar resultados mais satisfatório

    Aperfeiçoar a estrutura de marketing ajuda e-commerce a alcançar resultados mais satisfatório

    À primeira vista, pode parecer óbvio, que ter um marketing bem estruturado auxilia as empresas no geral a alcançar resultados mais relevantes. Afinal, é esse o departamento da empresa responsável por aproximar a companhia do seu público consumidor, qualquer que ele seja. Claro, a premissa é válida no caso do e-commerce.

    É essencial que as equipes responsáveis pelo marketing das lojas online entendam as expectativas dos consumidores em cada período do ano para preparar ações assertivas para a ocasião. Se as lojas online não fizerem um movimento prévio de planejamento e preparo da estrutura do e-commerce para não perder oportunidades preciosas de vendas as chances de alcançar resultados diferenciados só diminui. 

    Pode parecer absurdo, mas ainda há casos de lojas que perdem vendas e a chance de cativar clientes simplesmente pela falta de estrutura e ausência de investimento em ferramentas de automação, que são fundamentais no mercado atual, em que a competitividade e a disputa por um cliente são altíssimas!

    Ter uma plataforma que automatize o marketing da loja online pode auxiliar o e-commerce a aumentar o volume de vendas em até 50%. Ou seja, esse é um investimento que efetivamente traz resultados e faz a diferença na hora de fomentar as vendas independente da época do ano.

    Ao adicionar novas tecnologias à operação da loja online, além de ganhar tempo, o lojista também alcança mais efetividade e assertividade na comunicação, sem deixar de dar a própria identidade e personalidade às mensagens encaminhadas aos clientes nos mais diversos momentos de compra – ou de desistência da aquisição dos produtos desejados.

    É claro, essas ferramentas de automação do marketing precisam ser utilizadas de maneira estratégica. Uma situação em que há eficácia na aplicação da tecnologia envolve a recuperação daquele cliente que enche seu carrinho virtual, mas por algum motivo não conclui a compra. Para essas situações, uma boa estratégia é adotar um recuperador de carrinhos abandonados, que permite acionar o cliente por um e-mail cadastrado anteriormente fazendo um lembrete dos itens já separados e até incentivando a conclusão da compra com um cupom de desconto, frete grátis ou outra ação especial.

    No caso do cliente que sequer colocou itens no seu carrinho de compras, a indicação é fazer uso de ferramentas que identificam e acompanham automaticamente o fluxo de navegação dos consumidores das lojas online. Essas soluções constatam qual era o item de interesse e iniciam uma jornada de automação de marketing, pela qual os produtos passam a ser sugeridos àquele cliente por e-mail, SMS, whatsapp e outros meios.

    Outros resultados interessantes podem ser conquistados com o uso de ferramentas que geram gatilhos para compras e por tecnologias que viabilizam a recompra de produtos de uso recorrente. A primeira apresenta conteúdos customizados ao consumidor, tomando por base seus interesses anteriores. A segunda, por sua vez, estima o tempo médio para o consumo de cada produto, baseado no intervalo de tempo entre as compras de um mesmo item por uma série de clientes, além de algoritmos.

    Avalie essas opções e, se possível, implemente-as na rotina do varejo digital. Isso pode trazer ganhos consideráveis e fazer total diferença na performance que o seu e-commerce vai alcançar durante este ano. Pense a respeito!

  • Como as inovações e tendências em IA impactam a rotina de líderes empresariais

    Como as inovações e tendências em IA impactam a rotina de líderes empresariais

    Os líderes empresariais têm um papel crítico no funcionamento das empresas. Nesse cenário, a IA não é apenas uma ferramenta de automação, mas um catalisador de mudanças. Estudos da McKinsey apontam que empresas que adotam IA de forma estratégica crescem até 50% mais rápido do que concorrentes que resistem à mudança. A PwC estima que a IA adicionará US$ 15,7 trilhões à economia global até 2030. Por isso, é necessário entender os impactos da IA na cultura organizacional e antecipar disrupções.

    Daniel Kahneman, ganhador do Nobel de Economia, demonstrou em seus estudos sobre viés cognitivo que resistimos ao novo por instinto de autopreservação, mesmo quando os benefícios são evidentes. Antonio Damasio, renomado neurocientista, explica que decisões são impulsionadas por emoções antes mesmo da razão atuar. Se não houver uma requalificação nas lideranças para compreender esses mecanismos, o medo da mudança será nosso maior inimigo

    O uso da Inteligência Artificial está transformando indústrias, desafiando modelos de gestão e redefinindo a própria essência do trabalho. Não basta entender IA, é preciso compreender como liderar em um mundo onde as máquinas ampliam a capacidade decisória dos humanos. Estudos em neurociência comportamental indicam que o medo da mudança ativa áreas do cérebro relacionadas ao instinto de sobrevivência, enquanto a curiosidade e o aprendizado contínuo ativam o córtex pré-frontal, responsável pelo pensamento estratégico.

    “No passado, liderança significava deter conhecimento e tomar decisões baseadas em experiência e intuição. Hoje, significa saber interpretar dados, identificar padrões invisíveis ao olho humano e, principalmente, garantir que a tecnologia seja uma aliada da estratégia empresarial, e não um substituto da inteligência humana. O verdadeiro valor da IA está em tornar sua empresa mais eficiente, com excelência e sem perda de tempo em processos operacionais que poderiam ser automatizados”, explica Evandro Lopes, especialista em Neurociência e CEO da SLComm.

    Empresas como Amazon e Google já provaram que a IA não é um diferencial, mas uma necessidade. Na Amazon, com a integraçãoa IA foi possível programar os algoritmos de IA para analisar o comportamento dos consumidores e oferecer recomendações personalizadas. Já o Google, por meio do seu RankBrain, conseguiu classificar resultados de pesquisa e entender a intenção do usuário. Por outro lado, a Kodak e a Blockbuster são exemplos de organizações que ignoraram sinais de disrupção e pagaram o preço da estagnação.

    A IA não se trata de empilhar tecnologias, mas de entender processos, identificar gargalos e redefinir fluxos para integrar mais inteligência à capacidade humana. O verdadeiro valor da IA está em tornar sua empresa mais eficiente, com excelência e sem perda de tempo em processos operacionais que poderiam ser automatizados. 

  • Redes sociais influenciam a compra de produtos nostálgicos para 92% das pessoas, aponta pesquisa

    Redes sociais influenciam a compra de produtos nostálgicos para 92% das pessoas, aponta pesquisa

    As redes sociais desempenham um papel decisivo na popularização de produtos  nostálgicos, segundo pesquisa realizada pelo Mission Brasil, maior plataforma de serviços recompensados do país.  O estudo revela que 92,3 % dos entrevistados percebem a influência direta dos conteúdos digitais no consumo de produtos vintage. Desses, 38,7% consideram o impacto das mídias sociais significativo, 34,6% sentem alguma influência e 19% se dizem pouco impactados. Apenas 7,62% afirmam não serem influenciados. 

    O estudo, que ouviu mais de 400 pessoas, também aponta que 62% acreditam que a tecnologia é um fator decisivo para o consumo de produtos nostálgicos, enquanto 38% discordam dessa afirmação. Segundo Julio Bastos, CCO do Mission Brasil, plataformas como Instagram, TikTok e YouTube são motores poderosos na disseminação dessas tendências de consumo, ainda mais se tratando de artigos saudosos. “Essas redes são projetadas para destacar conteúdos virais, logo, como a nostalgia e tendências do passado estão em alta, o algoritmo dessas redes sociais acaba ‘recomendando’ tais conteúdos, criando uma espiral onde o que já foi popular no passado acaba retomado de forma amplificada”, detalha. 

    Millennials e geração Z impulsionam o fenômeno vintage

    A pesquisa destaca que a maioria dos consumidores de itens nostálgicos pertence às gerações Y (millennials, nascidos entre 1981 e 1996) e Z (nascidos entre 1997 e 2012), representando 50% e 43% do público, respectivamente. Para Bastos a digitalização tornou essas referências mais acessíveis. “Hoje qualquer pessoa pode revisitar ou até reimaginar um estilo, uma música ou uma estética dos anos 90 e 2000, por exemplo. Isso faz com que as marcas estejam especialmente atentas a esses padrões de consumo e como trazer a tona tendências, e até produtos de tais períodos, que possam despertar o interesse do consumidor. 

    Nostalgia e consumo: videogames e moda lideram preferências

    Os dados da pesquisa ainda revelam que a influência das redes sociais sobre o consumo de itens nostálgicos reflete diretamente nas escolhas dos consumidores. Videogames aparecem no topo da lista de produtos vintage mais adquiridos, com 25% das respostas, seguidos por roupas (22%), alimentos e bebidas (17%), doces e chocolates (10%) e jogos de tabuleiro e brinquedos (8,5%). Calçados e celulares aparecem com 4% das indicações cada, já revistas/livros e maquiagens vêm logo após com cerca de 3% e 2,5% respectivamente. Por fim, câmeras fotográficas (2%), bolsas (1%) e óculos (1%) finalizam a lista. 

    Além das categorias mais consumidas, o levantamento indica que o design dos produtos é o fator mais atraente para quem busca itens nostálgicos, citado por mais de 35% dos entrevistados. A história da marca também pesa na decisão de compra, com 24% das menções, enquanto a funcionalidade e a exclusividade aparecem como fatores relevantes para 23% e 15% dos consumidores, respectivamente. Outros motivos não especificados são citados por quase 2% das pessoas. 

    Conexão emocional fortalece tendência retrô

    O estudo revela que a principal motivação para o consumo de produtos vintage está ligada à memória afetiva A ligação a uma memória feliz lidera o ranking das motivações, citada por 42% dos respondentes. Em seguida, vem o vínculo emocional com a marca, com 22,9%, e a sensação de conforto e proximidade, mencionado por 20% dos participantes. Já 7,62% alegaram que buscam se manter antenados a uma tendência, enquanto 6,9% disseram que o principal fator é o sentimento de pertencimento a um grupo ou período. 

    Para Bastos, o resgate de referências do passado vai muito além de apenas um modismo passageiro, “o marketing de nostalgia, por mais que seja alimentado pela digitalização, é movido especialmente pelo desejo de conexão emocional com experiências que marcaram gerações”, esclarece o CCO.. Ele completa dizendo que “as marcas que compreendem esse movimento e incorporam elementos nostálgicos de forma autêntica conseguem criar produtos e campanhas altamente engajadas nos dias de hoje”.

  • Pequenas empresas, grandes imagens: food styling transforma a apresentação e venda de alimentos

    Pequenas empresas, grandes imagens: food styling transforma a apresentação e venda de alimentos

    Com a crescente digitalização do setor alimentício, pequenas empresas estão descobrindo novas formas de destacar seus produtos no competitivo mercado online. A inteligência artificial (IA) vem se consolidando como uma ferramenta importante para otimizar o “food styling” e aprimorar a visibilidade de restaurantes, proporcionando imagens de alta qualidade.

    Um estudo recente da HostGator revelou que 61,41% das pequenas e médias empresas (PMEs) no Brasil já utilizam IA em suas operações, e 68,34% acreditam que essa tecnologia será fundamental para seu crescimento nos próximos cinco anos. No setor de alimentação, a IA está transformando a forma como pratos são apresentados em aplicativos de delivery e redes sociais, aumentando a conversão e a fidelização dos clientes.

    O food styling, a arte de criar cenários visuais atraentes para alimentos, sempre foi um elemento essencial para a venda de produtos gastronômicos. Agora, com algoritmos avançados, softwares de IA automatizam processos como ajustes de iluminação, correção de cores, remoção de imperfeições, simulação de diferentes ambientações para cada tipo de produto e imagens otimizadas para carregamento rápido nas plataformas digitais, para criar imagens profissionais rapidamente.

    Segundo uma pesquisa da Snappr, fotos de alta qualidade de alimentos podem aumentar os pedidos em aplicativos de entrega em até 35%. Isso reforça a importância de imagens bem produzidas para o sucesso dos negócios no setor.

    Democratização do acesso à tecnologia de ponta

    Antes da IA, a edição de fotos era um processo manual, exigindo tempo e habilidades técnicas específicas. Hoje, microempreendedores podem acessar ferramentas acessíveis e intuitivas que permitem criar imagens de alto nível em minutos, sem a necessidade de grandes investimentos em produção fotográfica.

    “A IA está nivelando o cenário para PMEs e empreendedores individuais. Pequenos restaurantes e negócios locais agora podem competir com grandes marcas, garantindo um padrão visual de excelência com muito mais rapidez e eficiência,” afirma Matthieu Rouif, CEO e co-fundador da Photoroom.

    À medida que a tecnologia avança, empreendedores que investirem na automação de suas imagens e estratégias visuais terão mais chances de se destacar e fidelizar clientes.

    “A combinação entre realismo e estética sempre foi um desafio para o setor alimentício. Com a IA, conseguimos criar imagens que não apenas despertam desejo, mas também transmitem a verdadeira qualidade dos produtos de forma acessível e inovadora”, complementa o CEO da Photoroom.

    Com o mercado de delivery e e-commerce gastronômico em expansão, integrar soluções de IA ao processo criativo se torna um diferencial competitivo essencial. “O futuro do food styling já chegou – e ele é inteligente” conclui Matthieu.

    Como a API da Photoroom potencializa a projeção de imagens de produtos perfeitos

    A Photoroom oferece um conjunto de ferramentas inovadoras baseadas em inteligência artificial para otimizar a apresentação visual dos pratos e aumentar o engajamento do público. Entre os principais recursos estão:

    • Remoção e personalização de fundos: garantindo um visual limpo, sem distrações e padronizado para marketplaces e redes sociais.
    • Aprimoramento automático de imagens: melhora de iluminação, nitidez, ajuste de cores para fotos mais atrativas e aplicação de sombras naturais para realismo. Além de ajuste automático das proporções de imagem para visuais de acordo com a medida de cada plataforma.
    • Geração de cenários personalizados com IA: além dos templates pré-definidos, os usuários podem criar imagens exclusivas baseadas em prompts inseridos, permitindo controle sobre estilos, cores e elementos visuais.
    • Produção em larga escala: ideal para grandes volumes de imagens, mantendo alta qualidade e consistência em edições simultâneas, e com a possibilidade de trabalhar em colaboração e editar em equipe.
    • Criação de logos com IA: para novas empresas ou negócios que desejam realizar um rebranding, permitindo a geração de logotipos personalizados de forma rápida e eficiente, garantindo identidade visual profissional e alinhada à marca.

    Com essas ferramentas, pequenos e médios empreendedores podem elevar a qualidade de suas imagens sem precisar de um estúdio profissional, fortalecendo sua identidade visual e melhorando sua competitividade no mercado.

  • Spotify lança Loud & Clear 2025

    Spotify lança Loud & Clear 2025

    site também inclui seções sobre pagamentos, processos e perguntas frequentes, mas você pode conferir os principais insights deste ano logo abaixo da minha assinatura.

    • Novos Milionários da Música: Em 2024, quase 1.500 artistas geraram mais de US$ 1 milhão em royalties somente do Spotify — e estima-se que mais de US$ 4 milhões em todas as fontes de receita registradas. Esta não é apenas uma história sobre nomes conhecidos: 80% desses artistas não tiveram uma música que chegou ao Spotify Global Daily Top 50 em 2024. Isso significa que músicos independentes, artistas menos populares e gêneros de nicho podem prosperar na nova economia de streaming. O sucesso na era do streaming não requer um hit no topo das paradas ou um catálogo que abrange uma década — trata-se de construir uma base de fãs leais que continua voltando.
    • A Música é Multilíngue: a música do mundo todo está prosperando como nunca antes — artistas em todos os lugares estão quebrando barreiras e alcançando novos patamares. Em 2024, os artistas que geraram pelo menos US$ 1 milhão no Spotify gravaram músicas em 17 idiomas diferentes. Isso é mais que o dobro de 2017. Os artistas que geraram pelo menos US$ 100 mil em royalties gravaram músicas em mais de 50 idiomas — também mais que o dobro do número de idiomas nesse limite em 2017.
    • Um pagamento recorde de US$ 10 bilhões: por mais um ano, o Spotify foi o varejista que mais pagou globalmente — pagando à indústria musical mais de US$ 10 bilhões em 2024. Isso eleva os pagamentos totais vitalícios para quase US$ 60 bilhões. O Spotify pagou mais à indústria musical do que qualquer outra empresa em 2024, mas isso não é tudo. Nosso pagamento de US$ 10 bilhões é o maior da história da indústria musical — mais do que qualquer outra empresa pagou em um único ano.
    • A Maré Crescente do Streaming: Na década de 2014 a 2024, os pagamentos anuais do Spotify para a indústria musical aumentaram 10x, de US$ 1 bilhão para mais de US$ 10 bilhões. O Spotify tem a missão de fazer o mundo valorizar a música novamente — e o sistema que construímos juntos está funcionando. Desde o ponto mais baixo da indústria musical de US$ 13 bilhões em 2014, a receita global registrada mais que dobrou para mais de US$ 28 bilhões em 2023 (IFPI).

    Aqui está um link com recursos visuais para a imprensa sobre os 10 principais destaques do relatório. Caso precise de mais informações ou tenha alguma dúvida, me avise e farei o possível para ajudar.

  • Busca visual revoluciona o e-commerce e traz mais resultados

    Busca visual revoluciona o e-commerce e traz mais resultados

    Para quem já se aventurou no e-commerce, essa experiência a seguir pode parecer muito comum. O usuário acessa uma plataforma em busca de um modelo específico de tênis, por exemplo. Porém, após digitar exatamente o que deseja na barra de buscas, o que acontece é um efeito curioso: ele é engolido por diversos resultados irrelevantes e que nada têm a ver com a mercadoria pretendida. Então, o consumidor é direcionado para sapatos não relacionados, recomendações vagas e imagens que não correspondem ao que imaginou.

    Além de frustrante, a experiência é lesiva para os comerciantes. De acordo com estudo da Hedgehog Digital, a falta de informação sobre os produtos desejados é a causa que faz com que cerca de 57% dos consumidores de e-commerce no Brasil desistam de suas compras. Com isso, as marcas precisam entender que essa rejeição acontece porque a experiência do usuário fica descompassada com isso, ainda mais no mundo digital, em que a informação é aguardada sempre de forma rápida e assertiva. 

    A busca baseada em texto tem suas limitações. Ela depende principalmente da correspondência de palavras-chave, o que significa que o algoritmo tenta encontrar as correspondências mais próximas com base nos termos inseridos. Mas esse método nem sempre entende o que o indivíduo realmente está procurando. Não capta as nuances que tornam uma busca verdadeiramente intuitiva, e certamente não aproveita o poder do que vemos. 

    Para termos um contexto, um estudo da Slyce aponta que 74% dos consumidores já consideram que as buscas por texto não são tão efetivas na hora de procurarem por seus produtos favoritos. Por conta disso, um novo modelo começa a ganhar corpo: a busca por imagens.

    A ascensão da busca visual

    Estamos no meio de uma revolução visual, que está mudando a maneira como as pessoas descobrem os produtos e interagem com lojas online. A busca visual aproveita o poder da IA para interpretar imagens, analisando características como cor, forma e padrões. Essa tecnologia abre uma ampla gama de possibilidades, facilitando desde a pesquisa por produtos até o reconhecimento de locais ou itens específicos.

    Um estudo da ViSenze aponta que 62% dos consumidores pertencentes às gerações Millenium e Z já utilizam recursos de busca por imagem nos EUA e também no Reino Unido. Além disso, dados da Rakuten mostram que 91% dos usuários se sentem mais atraídos por um produto quando a busca retorna com imagens.

    A verdade é que a IA está tornando a busca visual mais inteligente, intuitiva e precisa. Ela aprende com as imagens para identificar padrões e características de maneiras que jamais conseguiríamos com texto simples. O resultado disso é uma experiência de compra sem interrupções, que se alinha à forma como nos engajamos naturalmente com o mundo. 

    Estamos vendo uma mudança fundamental no comportamento do usuário. As pessoas não estão mais dispostas a digitar o que querem pesquisar e vasculhar páginas de resultados irrelevantes quando podem simplesmente mostrar exatamente o que desejam, compartilhando uma imagem. Gigantes do e-commerce como a Amazon já perceberam isso. Com uma câmera interativa de AR (Realidade Aumentada), ela oferece sugestões visuais e opções para ajustar consultas de pesquisa com texto, circular um objeto que gostaram e buscar produtos semelhantes com a opção “mais como este”.

    Como a busca visual está simplificando o marketing

    A busca visual é especialmente poderosa para o marketing. Hoje, as marcas estão investindo recursos na criação de visuais envolventes, desde fotos a vídeos, além de conteúdo de influenciadores, pegando todo esse material e transformando-o em uma ferramenta assertiva para o segmento.

    Com isso, os consumidores podem transformar uma imagem que encontram no Instagram ou em um blog em uma pesquisa instantânea que os conecta ao produto exato, diretamente no site da marca. Essa conexão entre marketing de conteúdo e vendas diretas está fechando o ciclo e tornando mais fácil do que nunca para as marcas medir o ROI do conteúdo.

    E não se trata apenas de compradores jovens. Um dos aspectos mais empolgantes da busca visual é como ela está ajudando a quebrar barreiras para falantes não nativos. Se alguém está fazendo compras em um país estrangeiro ou navegando por um site em um idioma que não fala, a barreira linguística pode ser um desafio real. 

    Com a busca visual, a linguagem se torna irrelevante. Não é necessário acertar os termos de pesquisa. A imagem se torna a comunicação universal, tornando a descoberta de produtos mais fácil para todos, em qualquer lugar. Aqui, vale um destaque para um estudo da Synecore, que mostrou que 40% das pessoas respondem melhor a imagens do que textos. Nesse ponto, podemos levar em conta também um levantamento da NeoMam Studios atestando que as pessoas costumam lembrar 80% do que veem e apenas 20% do que leem.

    O que vem a seguir para a busca visual no e-commerce?

    Olhando para o futuro, o potencial da busca visual no e-commerce é impressionante. Integrando-se a outras tecnologias emergentes, como busca por voz e realidade aumentada, a tecnologia de busca visual está prestes a evoluir rapidamente. Isso está longe de ser uma tendência passageira, atuando como um componente vital de sua estratégia de marketing de longo prazo e com visão de futuro.

    As marcas que adotarem a busca visual cedo ganharão uma vantagem competitiva ao oferecer jornadas de usuários mais ricas e envolventes. Ao abraçar a busca visual, as empresas poderão atender às expectativas dos consumidores de hoje, voltados para o visual, transformando imagens em insights acionáveis e tornando as compras mais fáceis, rápidas e agradáveis.

  • Profissionais de tecnologia discutem a presença e o impacto das mulheres no mercado de TI

    Profissionais de tecnologia discutem a presença e o impacto das mulheres no mercado de TI

    O mês de março chega como um lembrete poderoso da importância de celebrar a trajetória das mulheres e de refletir sobre os desafios que ainda persistem – especialmente no setor de tecnologia, onde a representatividade feminina tem sido, historicamente, limitada. Apesar de um crescimento expressivo – conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), a participação feminina em tecnologia cresceu 60% entre 2015 e 2022 – as mulheres ainda representam apenas 12,3% dos profissionais, enquanto os homens compõem cerca de 83,3% do mercado. Diante desse contexto, a Beyondsoft, consultoria global de TI, e o Senac-RJ, na voz de suas lideranças de Recursos Humanos e TI, enfatizam e discutem a presença feminina no mercado de tecnologia.

    De acordo com Alexandra Visconti, Gerente de RH para Brasil e Costa Rica da Beyondsoft, os números evidenciam não apenas o caminho trilhado até o momento, mas também a distância que ainda é preciso ser percorrida para que uma real igualdade de oportunidades seja alcançada. A gerente garante que, independentemente do gênero, benefícios e salários são direitos igualitários para todos os colaboradores da companhia. “Gênero não é uma questão para atuação na área de TI e ao longo de anos, tive a oportunidade de contratar homens e mulheres igualmente capazes. Cada vez mais mulheres se interessam por essa profissão, o que garante uma diversidade fabulosa para a empresa. Na Costa Rica também contratamos muitas mulheres com perfil técnico. Quanto mais candidatas aparecem, maior a oportunidade de contratarmos. Todos saem ganhando.”

    Entre os desafios enfrentados pelas mulheres no mercado de TI, a ausência de líderes femininas é um obstáculo significativo. De acordo com a pesquisa Women in Technology, da consultoria Michael Page (2021), em toda a América Latina, menos de 30% das posições de liderança nesse setor são ocupadas por mulheres. Betsy Ferreira, Head de Tecnologia do Senac-RJ e profissional com 40 anos de experiência no setor, pondera esta questão por meio de sua própria carreira. “Após seis anos de uma história de rápida evolução na empresa de software onde eu comecei a trabalhar, já ocupando uma posição sênior na área técnica, fui em busca de um novo capítulo profissional numa grande empresa. Nela, fui capaz de superar o que talvez tenha sido a maior dificuldade da minha história profissional: conquistar o cargo de gerente executiva numa companhia que até então nunca havia tido mulheres nesse tipo de posição. Tive o privilégio de ser a primeira, mas, para isso, tive que passar por um processo pelo qual nenhum dos demais gerentes executivos havia passado. Fiquei como interina por quase dois anos e, somente após uma minuciosa avaliação, fui finalmente oficializada na posição”.

    Em contraste aos desafios impostos, a expansão da liderança feminina tem se provado como um diferencial competitivo: de acordo com o relatório Diversity Matters Even More, divulgado pela McKinsey no final de 2023, empresas com maior representatividade feminina em seus times executivos têm 39% mais probabilidade de performarem melhor financeiramente do que suas concorrentes menos diversas. “A tecnologia é um campo que aprecia adaptabilidade e solução de problemas, e quando as mulheres são incluídas e valorizadas no setor, trazem consigo uma variedade de habilidades e conhecimentos que enriquecem o ambiente de trabalho e impulsionam o progresso tecnológico. É por isso que a diversidade nas equipes é um diferencial tão positivo”, afirma Alexandra.

    Para Betsy, o antigo perfil do líder hierárquico autoritário tem sido amplamente subvertido por lideranças facilitadoras que inspiram, desenvolvem e cuidam de suas equipes – um perfil novo que as mulheres, ao enfrentar e superar desafios significativos no âmbito profissional, conseguem desenvolver com precisão. “A presença feminina em posições de gestão traz práticas mais humanas e engajadoras para o ambiente corporativo. Tais práticas tendem a acelerar o ritmo da inovação no ambiente onde estão inseridas. As mulheres trabalham de forma colaborativa naturalmente e são capazes de construir laços e conexões que ampliam o poder criativo e a produtividade de suas equipes”, comenta a especialista.

    Entre as celebrações e reflexões suscitadas pelo Dia Internacional da Mulher, ambas as profissionais fazem um convite para as mulheres que gostariam de trabalhar com tecnologia, mas não conhecem a atuação na área ou encontram barreiras para acessá-la. Alexandra reforça a existência de muitos programas de incentivo à formação e inserção de mulheres no mercado de TI, onde voluntários e profissionais experientes atuam oferecendo mentorias e workshops. Já Betsy aconselha as mulheres de todas as idades a buscarem conexões e apoio, investirem em suas formações e seguirem em frente sem medo dos desafios. Com a diversificação do mercado de tecnologia, todos saem ganhando, e essa é uma afirmação que não deve ficar limitada ao mês de março. 

  • Amazon Oficializa o Fim do Home Office no Brasil e Retorno ao Trabalho Presencial

    Amazon Oficializa o Fim do Home Office no Brasil e Retorno ao Trabalho Presencial

    A Amazon anunciou oficialmente o fim do home office no Brasil, determinando o retorno ao regime presencial para seus 18 mil funcionários no país. A decisão segue a diretriz da matriz norte-americana, que já havia estabelecido o retorno aos escritórios desde setembro de 2024.

    Detalhes da Decisão

    Em comunicado, a Amazon afirmou que, embora a exigência do trabalho presencial seja a nova regra, casos específicos ainda podem ser analisados individualmente. “Atualmente, a empresa está retornando de acordo com as suas possibilidades estruturais locais, em conjunto com os funcionários e seus gestores, para casos particulares”, afirmou a companhia em nota.

    A Amazon opera no Brasil com 12 centros de distribuição em sete cidades, diversas estações de entrega e dois escritórios corporativos em São Paulo, além de administrar data centers e centros de tecnologia.

    Impacto e Expansão

    Além da reestruturação interna, a Amazon planeja expandir sua equipe este ano, abrindo 480 novas vagas nas áreas de tecnologia, finanças, marketing, recursos humanos e supply chain. A empresa também reduziu recentemente as taxas de comissão para vendedores parceiros, buscando atrair mais comerciantes e ampliar a oferta de produtos com preços mais competitivos.

    Concorrência no E-commerce

    O ajuste ocorre em um cenário de disputa acirrada no e-commerce nacional, especialmente com a Shopee, que superou a Amazon e se tornou o segundo marketplace mais acessado do Brasil em 2024, ficando atrás apenas do Mercado Livre. De acordo com um relatório do Itaú BBA, a Shopee faturou mais de R$ 60 bilhões no Brasil no último ano, o dobro da Amazon, consolidando-se como um forte concorrente.

    A empresa de Singapura tem apostado em preços acessíveis e novas estratégias de venda, como o live commerce, onde vendedores comercializam seus produtos durante sessões de streaming na plataforma, para impulsionar suas operações.

    Cenário do E-commerce no Brasil

    Apesar da concorrência, o setor brasileiro de e-commerce ainda apresenta espaço para crescimento. Enquanto nos países asiáticos as vendas online representam cerca de 40% do varejo, no Brasil essa fatia ainda não ultrapassa 12%. A Amazon conta com 78 mil parceiros de venda, sendo 99% deles pequenas e médias empresas (PMEs), que comercializam mais de 18,4 milhões de produtos listados no site.

    Com informações de SINDPD

  • Reforma Tributária: Sistemas fiscais são fundamentais para garantir conformidade e evitar prejuízos

    Reforma Tributária: Sistemas fiscais são fundamentais para garantir conformidade e evitar prejuízos

    A Reforma Tributária no Brasil, sancionada em 2024, trouxe diversas mudanças no sistema fiscal, impactando diretamente as empresas. Agora, elas precisarão ajustar contratos, sistemas, cálculos tributários, operações recorrentes e processos logísticos para garantir conformidade com as novas regras. Uma das principais mudanças é a criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que substituirá tributos como PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI. Essa unificação tem por objetivo reduzir a complexidade do sistema tributário e facilitar o cumprimento das obrigações fiscais.

    Com a transformação, a adaptação ao novo regime tributário se tornou uma das maiores preocupações das empresas. Segundo uma pesquisa realizada pela Deloitte, 60% das companhias que adotaram soluções tecnológicas para gestão tributária conseguiram reduzir em até 30% o tempo dedicado ao cumprimento de suas obrigações fiscais. A digitalização e a automação, por exemplo, são ferramentas-chave para garantir que elas se ajustem rapidamente à reforma e ainda reduzam riscos e custos operacionais.

    “Soluções complementares aos ERPs, como sistemas especializados em compliance fiscal, serão essenciais nesse processo, podendo auxiliar as empresas a automatizar o cálculo de tributos, garantir a atualização automática das alíquotas e reduzir erros em obrigações acessórias”, afirma Marcos Tadeu Junior, CEO da Invent Software.

    Além disso, o uso de inteligência artificial e machine learning em soluções fiscais pode otimizar ainda mais a análise tributária, tornando o processo mais eficiente e preciso, minimizando os riscos de erros e autuações. Essas tecnologias são essenciais para automatizar tarefas repetitivas e garantir que a empresa possa se adaptar às constantes mudanças na legislação tributária.

    Com a transição gradual entre 2026 e 2033, a Reforma Tributária busca corrigir distorções no sistema atual e aumentar a competitividade do Brasil, que, segundo o Banco Mundial, ocupa a 184ª posição no ranking de facilidade de pagamento de impostos.

    Marcos ressalta que o processo de aquisição dos sistemas e add-ons necessários para adaptar as empresas à nova legislação pode levar meses, dependendo da complexidade das soluções. Por isso, ele recomenda que as empresas comecem a se preparar quanto antes, visto que a Reforma Tributária começará a valer em 2026. “Investir em soluções tecnológicas complementares agora é fundamental para garantir a conformidade e eficiência das operações no longo prazo”, conclui.

  • Oriente Médio: O Oásis da Inovação no Deserto Digital

    Oriente Médio: O Oásis da Inovação no Deserto Digital

    Oriente Médio está rapidamente se consolidando como um dos principais centros globais de inovação e empreendedorismo, transformando-se em um verdadeiro oásis para startups e empresas de tecnologia no coração do deserto. Dubai, nos Emirados Árabes Unidos e o Catar têm demonstrado um compromisso com o futuro, investindo massivamente em infraestrutura, tecnologia e educação para criar um ecossistema de inovação vibrante e dinâmico.

    Um exemplo claro desse compromisso são o Dubai Step Conference e a Web Summit no Quatar eventos que aconteceram em fevereiro onde não apenas networking aconteceram, mas a criação de uma plataforma crucial para startups que buscam investimentos e parcerias estratégicas. Em ambas as feiras  foram abordados temas como: Fundadores e Financiadores, AdTech 2.0, Fintech para PMEs, e IA, LLMs e Nuvem. As feiras abordaram os temas mais quentes e relevantes do momento. Essa diversidade de tópicos reflete a amplitude do ecossistema de inovação do Oriente Médio, que não se limita a um único setor, mas abraça uma variedade de indústrias disruptivas.

    O governo de Dubai vem criando zonas econômicas especiais e oferecendo incentivos atraentes para empresas inovadoras. A Dubai Integrated Economic Zones Authority (DIEZ), por exemplo, através da Dubai CommerCity, está abrindo portas para startups brasileiras expandirem suas operações no Oriente Médio. Essa iniciativa não apenas facilita a entrada de empresas estrangeiras no mercado local, mas também promove a troca de conhecimentos e tecnologias entre diferentes regiões do globo.

    Esse influxo de talentos e capital tem alimentado o crescimento de setores como fintech, inteligência artificial, e comércio eletrônico, posicionando Dubai como um hub de inovação de classe mundial.Dubai está rapidamente se tornando um modelo de como uma cidade pode se reinventar e se posicionar sempre à frente quando o assunto é  inovação global. 

    Já o Catar,  representou 6% das negociações em toda a região do Golfo em 2023, com investimentos de capital de risco em suas startups totalizando 43 milhões de riais catarianos (US$ 11 milhões).

    Desde 2024 por meio do Banco de Desenvolvimento do Catar (QDB), criou um programa que oferece financiamento de até US$ 500.000 para startups em estágio inicial que buscam estabelecer uma presença no Catar e até US$ 5 milhões para empresas em estágio de crescimento que buscam para empresas em estágio de crescimento que buscam expandir suas operações no país do Oriente Médio. Além do apoio financeiro, o QBD também fornece às startups do portfólio acesso a mercados e expertise. O programa visa startups em mais de 15 setores, incluindo fintech, tecnologia limpa, agritech, B2B SaaS, saúde, marketplaces.

    Com eventos como a Step Conference 2025 e Web Summit Catar e iniciativas governamentais progressistas, a região está criando um ambiente onde startups podem florescer, inovar e acessar capital. O desafio agora é manter esse momentum e traduzir o burburinho atual em um legado duradouro de inovação e empreendedorismo. Se bem-sucedida, o Oriente Médio não será apenas um oásis no deserto físico, mas um farol brilhante no panorama digital mundial.