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  • De palavras-chave a respostas imediatas: o impacto da IA nos mecanismos de buscas

    De palavras-chave a respostas imediatas: o impacto da IA nos mecanismos de buscas

    A integração da inteligência artificial nos mecanismos de busca na web está revolucionando a forma como consumimos informação na era digital. Os motores de buscas, que por décadas se limitaram a interpretar palavras-chave e indexar conteúdos de forma linear, hoje evoluíram para sistemas complexos que conseguem compreender a intenção do usuário e oferecer respostas altamente personalizadas e contextuais.

    Tecnologias como o processamento de linguagem natural e o reconhecimento de padrões visuais tornaram possível que as máquinas “entendam” o que procuramos, mesmo quando nossas consultas são vagas ou mal estruturadas. Em vez de apenas listar páginas com palavras correspondentes, os sistemas de busca modernos utilizam algoritmos de aprendizado de máquina para prever nossas reais necessidades, baseando-se no contexto das buscas anteriores, localização e até no comportamento online. Essa evolução representa uma mudança de paradigma, colocando a IA como protagonista na experiência de busca.

    Entretanto, esse avanço traz desafios significativos. A automação das respostas e a entrega de resumos diretos, características dos sistemas baseados em IA, estão transformando a maneira como navegamos na internet. Antes, um clique em um site era essencial para acessar as informações; hoje, uma pergunta feita a um motor de busca equipado com IA pode oferecer uma resposta precisa sem que o usuário saia da página.

    Estudos do Gartner de 2024 indicam que o volume de buscas nos mecanismos tradicionais cairá 25% até 2026, à medida que o marketing de busca perde espaço para a crescente adoção de chatbots de IA. Esse cenário reflete uma mudança mais ampla no comportamento dos consumidores e nas estratégias de SEO, intensificada pela atualização do algoritmo Core Update de 2024 do Google. Essa atualização causou um impacto significativo, alterando profundamente a forma como os sites são classificados.

    Como resultado, muitos sites sofreram quedas acentuadas no tráfego orgânico, enquanto pequenos editores independentes, que se dedicam a criar conteúdos de alto valor, viram um crescimento inesperado. Esse novo panorama exige que as estratégias de SEO evoluam. Se antes as palavras-chave e backlinks eram os principais fatores, agora é essencial que os conteúdos sejam otimizados para interagir com os algoritmos de IA, levando em consideração aspectos como a semântica da linguagem e a estrutura dos materiais. Para se manterem competitivas, empresas e criadores de conteúdo precisam se adaptar a essa nova realidade digital.

    Outro ponto crucial é o impacto dessa evolução na experiência do usuário. Embora as respostas automatizadas economizem tempo e ofereçam conveniência, elas podem criar uma dependência excessiva dos algoritmos. Isso pode limitar a autonomia do usuário na busca por informações mais profundas ou alternativas, ao mesmo tempo em que consolida o poder dos grandes provedores de tecnologia.

    O futuro das buscas online com IA nos desafia a repensar nossa relação com a informação. Enquanto consumidores, é essencial que busquemos um equilíbrio entre a conveniência oferecida por essas tecnologias e a profundidade que a exploração ativa da web pode proporcionar. Já para as empresas, a adaptação às novas dinâmicas é mais do que uma necessidade; é uma questão de sobrevivência em um mercado digital que evolui em ritmo acelerado.

    As buscas com IA estão moldando a próxima geração da internet, e todos nós, como consumidores ou criadores de conteúdo, devemos estar preparados para navegar por essa transformação com estratégia, ética e inovação.

  • ABcripto propõe ajustes na regulamentação do Banco Central para garantir segurança jurídica e competitividade no mercado cripto

    ABcripto propõe ajustes na regulamentação do Banco Central para garantir segurança jurídica e competitividade no mercado cripto

    A Associação Brasileira da Criptoeconomia (ABcripto) enviou, no dia 28 de fevereiro, suas contribuições para as Consultas Públicas 109/2024, 110/2024 e 111/2024 do Banco Central do Brasil (Bacen), que estabelecem as bases da regulamentação das prestadoras de serviços de ativos virtuais (PSAVs). A entidade avalia positivamente as propostas, mas sugere ajustes para fortalecer a segurança jurídica, garantir proteção aos investidores e preservar a competitividade do Brasil no cenário global. 

    Para Bernardo Srur, CEO da ABcripto, a regulamentação do setor precisa equilibrar inovação e proteção ao consumidor, sem impor restrições excessivas às empresas. “O avanço regulatório é essencial para dar previsibilidade ao mercado e incentivar investimentos de longo prazo. Nossa prioridade é garantir regras que assegurem a segurança dos clientes, promovam a inovação e posicionem o Brasil como um ambiente competitivo para negócios digitais. O Banco Central tem conduzido um diálogo aberto e técnico, e seguimos comprometidos em contribuir para um marco regulatório moderno e eficiente”, afirma Srur. As contribuições da ABcripto foram elaboradas de forma colaborativa por seus associados, liderados pelo GT de Banco Central e GT de Tributação, Câmbio e Stablecoins, e incluem sugestões para aperfeiçoar a regulamentação do setor.  

    A íntegra das contribuições está disponível no site da ABcripto 

    Confira as principais contribuições da ABcripto ao Banco Central 

    Consulta Pública 109/2024 – Regulamentação das PSAVs 

    • Segregação patrimonial e gestão de riscos: Garantir a separação entre os ativos das PSAVs e os ativos dos clientes é essencial para a segurança do mercado. A ABcripto defende historicamente a prática e propôs aperfeiçoamentos nos requisitos. 
    • Preservação da confidencialidade e segurança da informação: O fortalecimento das normas de proteção de dados é fundamental para assegurar que informações financeiras e pessoais de clientes e empresas sejam resguardadas contra acessos indevidos e ciberameaças. 
    • Definição clara dos tipos de PSAVs: A proposta regulatória estabelece categorias distintas para os diferentes agentes do setor, como prestadores de liquidez, intermediadores, custodiantes e corretoras, garantindo regras adequadas para cada modelo de operação e evitando exigências desproporcionais. 
    • Competividade do mercado nacional e equilíbrio regulatório: As normas precisam ser compatíveis com as melhores práticas internacionais e equivalentes regulatoriamente para garantir que as empresas que mantenham seu desenvolvimento sustentável, preservando a dinâmica e inovação, reduzindo a possibilidade de arbitragem regulatória, sem adição de controles desnecessários que possam comprometer a competitividade do setor e a integração com mercados internacionais. 
    • Revisão da interconexão regulatória entre diferentes reguladores: A delimitação clara das competências dos reguladores é essencial para evitar sobreposições de papeis e efeitos de interdepências que possam acarretar lacunas regulatórias, insegurança jurídica e atrasos, garantindo um ambiente de negócios mais previsível e eficiente. 
    • Prazo adequado para adequação regulatória: Um período de transição bem estruturado permite que as PSAVs realizem ajustes necessários sem comprometer suas operações, garantindo adaptação progressiva às novas exigências. 

    Consulta Pública 110/2024 – Processos de Autorização para Funcionamento das PSAVs 

    • Processo de licenciamento eficiente: A criação de um fluxo de autorização ágil e proporcional ao porte das empresas e favorece a inovação no setor. 
    • Governança e compliance: O alinhamento das exigências de governança com as melhores práticas do mercado financeiro é essencial para garantir transparência, solidez operacional e mecanismos eficientes de prestação de contas. 
    • Transição regulatória estruturada: A regulamentação precisa ser implementada de forma gradual, permitindo que as PSAVs ajustem seus processos internos e estrutura operacional sem impactos negativos ao mercado e aos investidores. 
    • Flexibilidade para empresas de diferentes portes: A regulamentação deve levar em conta o porte e a complexidade das operações das PSAVs, garantindo que os requisitos regulatórios sejam proporcionais à sua escala de atuação. 

    Consulta Pública 111/2024 – Regras Cambiais para Ativos Virtuais 

    • Diferenciação entre operações de câmbio e transações com ativos virtuais: As stablecoins e outros ativos digitais possuem características próprias que precisam ser consideradas para evitar que sejam equiparados automaticamente às operações cambiais tradicionais, prevenindo distorções no setor. 
    • Evitar barreiras ao mercado internacional: A regulamentação deve permitir que empresas brasileiras atuem globalmente sem restrições que possam comprometer sua competitividade e inovação no setor de ativos digitais. 
    • Autocustódia e prevenção à lavagem de dinheiro: Um equilíbrio entre a prevenção a ilícitos e a viabilidade operacional das PSAVs deve ser mantido, garantindo que a autocustódia permaneça existente e que os controles aos diferentes tipos de prevenção a ilícitos possam ser incorporados de forma segura e eficiente. 
    • Clarificação do papel das stablecoins: A diferenciação entre os tipos de stablecoins e suas respectivas funções no mercado deve ser incorporada à regulamentação, evitando restrições genéricas que possam limitar seu uso. 
    • Adaptação às dinâmicas do mercado: O modelo regulatório deve levar em conta as especificidades da descentralização, da inovação tecnológica e da globalização do setor, garantindo que as normas sejam adequadas à realidade do setor. 
    • Competitividade do mercado nacional e integração com o mercado global: A revisão de obrigações que acarretam impacto ao mercado nacional é essencial para preservar a liquidez do mercado e garantir que a regulamentação não inviabilize modelos de negócios já consolidados no cenário global de criptoativos. 
    • Colaboração contínua com o Banco Central: A ABcripto reforça seu compromisso em trabalhar ao lado do regulador para construir um arcabouço normativo equilibrado, eficiente e voltado para o crescimento sustentável da criptoeconomia no Brasil.
  • O que jamais esquecer ao implementar um programa de fidelidade

    O que jamais esquecer ao implementar um programa de fidelidade

    Os números comprovam: programas de fidelização caíram no gosto dos brasileiros. Sejam eles consumidores em busca de descontos, benefícios e outras vantagens; sejam empresários e empresas que enxergam na fidelização uma forma de melhorar o relacionamento com seus clientes e trazer retorno positivo ao negócio. Dados da ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização) apontam que o número de inscrições em programas desse tipo no país cresce a cada ano. Já são 320 milhões de cadastros, segundo o último estudo divulgado pela associação (3T24). 

    Com essa ebulição do mercado, empresas que desejam investir em fidelização costumam se perguntar sobre qual caminho seguir. Que tipo de programa adotar? Como transformar, de fato, relacionamento em negócios? A resposta para todas essas perguntas é: depende. 

    Antes de implantar um programa de fidelidade, a recomendação é sempre estudar o seu negócio, traçar e compreender suas metas e objetivos e conhecer o perfil dos clientes que você tem e quer ter. Apesar das características de uma boa estratégia de fidelização serem particulares para cada negócio, há algumas regras gerais que podem auxiliar, e muito, quem está começando nessa jornada, ou mesmo quem já tem um programa de fidelidade e quer torná-lo mais eficaz. Listamos aqui alguns dos itens que não podem ser esquecidos pelo caminho.

    Engajamento – Um programa de fidelidade pode ter diversas metas. Levar mais pessoas à loja, aumentar a quantidade de itens em cada compra, ganhar em recomendações e promoção da marca nas redes sociais. O que todos eles têm em comum é resumido em uma palavra: engajamento. No fim das contas, o que um programa de fidelidade precisa fazer é engajar e direcionar comportamento, de forma que seja rentável ao negócio. Então, pense sempre no comportamento de seus clientes ao traçar estratégias de fidelização.

    Coleta e análise de dados – Com tanta tecnologia disponível, são inúmeras as ferramentas que podem ajudar uma empresa com dados, informações e insights sobre o negócio. Independentemente de quais plataformas você vai usar, tenha em mente que você não pode deixar de acompanhar o andamento e resultados do seu programa. Seu programa está mesmo mudando comportamento? Os clientes estão comprando mais? A recorrência aumentou? Quem são seus clientes mais fiéis? Quais são suas preferências? Todas essas são perguntas que não podem ficar sem respostas se você quer ter sucesso em seu programa de fidelidade. Além de medir impactos, esse tipo de informação pode ajudar a corrigir rotas em caso de falhas de estratégia. 

    Comunicação – Como em qualquer relacionamento, a presença e o diálogo são fundamentais para o sucesso de um programa de fidelidade. Lembre-se de que o engajamento é construído ao longo do tempo e precisa ser “alimentado”, por meio de interações frequentes, escuta, retornos. Mas não apenas isso. A comunicação precisa ser relevante. Use os dados que você coleta para estabelecer esse relacionamento. Mostre ao cliente que você o conhece, que preparou ofertas, condições e experiências personalizadas para ele, ou mesmo que está atento às suas necessidades e desejos. 

    Racional e emocional – A proposta de valor ideal da fidelização precisa reunir as duas coisas, o lado racional e o emocional. É importante, claro, que o cliente sinta “no bolso” as vantagens de participar do programa, por meio de descontos ou resgate de um produto com pontos/milhas, sem precisar gastar mais para isso. Mas também é essencial que ele se sinta reconhecido, faça parte de uma comunidade, perceba exclusividade e tenha boas experiências.

    Segmentação – Pessoas são diferentes umas das outras e têm comportamentos distintos. Não deixe de levar isso em consideração, e cuide da segmentação do seu programa. As possibilidades são muitas. Você pode considerar aspectos transacionais, demográficos e até geracionais. Mas nunca julgue seus consumidores como pessoas com um único perfil. 

    E uma última dica: nenhuma estratégia de fidelização pode ajudá-lo a corrigir problemas fundamentais do negócio. Não há programa de fidelidade que resolva se você tem um produto ou serviço ruim, se o atendimento ao cliente não funciona, ou se a marca não entrega o prometido. Então, atenção a esses pontos para não prejudicar o relacionamento com o público.

    *Paulo Curro é diretor executivo da ABEMF – Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização; Fábio Santoro e Leandro Torres são especialistas em fidelidade, responsáveis pelo curso de formação em fidelização, parceria da associação com a Loyalty Academy e On Target

  • Esquema de fraude de anúncios em aplicativos para Android é descoberto pela Integral Ad Science

    Esquema de fraude de anúncios em aplicativos para Android é descoberto pela Integral Ad Science

    IAS Threat Lab publicou um novo relatório que revela um extenso e sofisticado esquema de fraude de anúncios, denominado “Vapor Threat”, que utiliza aplicativos Android falsos para implementar anúncios de vídeo intrusivos de tela cheia infinitos. 

    Esta operação fraudulenta, denominada Vapor, tem este nome devido à sua capacidade de “vaporizar” qualquer funcionalidade real dos apps, deixando para trás apenas anúncios intrusivos. 

    No total, o Threat Lab identificou mais de 180 IDs de aplicativos como parte do esquema Vapor Threat, que acumularam mais de 56 milhões de downloads e geraram mais de 200 milhões de bids de publicidade diariamente desde 2024, sem que nenhuma funcionalidade real fosse entregue aos usuários.

    O IAS Threat Lab compartilhou as descobertas com a Google, que posteriormente removeu do Google Play todas as aplicações identificadas no relatório. No entanto, os fraudadores por trás da operação criaram várias contas de desenvolvedor, cada uma hospedando apenas um conjunto de aplicativos para distribuir sua operação e evitar a deteção. Esta configuração distribuída garante que a eliminação de uma única conta tenha um impacto mínimo na operação global.

    Para obter mais informações sobre como os aplicativos eram projetados para imitar aplicativos legítimos, o  impacto da fraude para os consumidores e nas marcas, a escala e o cronograma da operação, entre outros dados, o relatório pode ser baixado na íntegra (em ingles) por meio deste link.

    Para efeito de contextualização, o IAS Threat Lab é uma equipe dedicada de especialistas focados em identificar e derrubar operações sofisticadas de fraude usando análise de malware e engenharia reversa para descobrir ameaças emergentes antes que elas surjam.

  • ExpoEcomm chega ao Rio Grande do Sul em 2025 com expectativa de atrair 1.000 participantes

    A ExpoEcomm, a maior feira itinerante de e-commerce do Brasil, desembarca pela primeira vez no Rio Grande do Sul em 2025. A cidade de Canoas será palco dessa grande estreia, que promete reunir cerca de 1.000 participantes entre empreendedores, gestores e profissionais do setor.

    Marcada para 18 de março, no Centro de Eventos do ParkShopping Canoas, a ExpoEcomm Canoas 2025 terá uma programação intensa, com 8 horas de muito conteúdo de altíssimo nível e uma área de exposição com 30 empresas apresentando as mais recentes inovações e tendências em e-commerce, marketing digital e tecnologia.

    Entre os palestrantes confirmados estão grandes nomes do mercado:

    • Maurício Bastos, CTO da AREZZO&CO, que compartilhará como a gigante do varejo define suas estratégias digitais na palestra “Como a Arezzo Pensa Suas Estratégias de E-commerce”.
    • André Larentis, Diretor da VINHOS LARENTIS, apresentará a palestra “O Poder do Nicho: Lições de um E-commerce de Vinhos”, revelando segredos sobre como transformar um público específico em um mercado lucrativo.
    • Tiago Souto, Diretor de Digital da PANVEL, que trará insights poderosos de como a Panvel se tornou um case de sucesso no e-commerce nacional, ajudando lojistas do Rio Grande do Sul a pensar estratégias omnichannel.
    • Leonardo Silva, da SHOPEE, trará dicas valiosas na palestra “Como Criar Anúncios Campeões de Vendas”, ajudando lojistas a potencializarem seus resultados nas plataformas digitais.
    • Samuel Gonsales,da EXPOECOMM, que trará as principais “tendências e oportunidades regionais “em 2025, como forma de ajudar os lojistas locais com insights valiosos para suas operações.

    dentre outros  grandes nomes do e-commerce brasileiro e regionais.

    Além disso, os visitantes poderão explorar a área de exposição, onde grandes empresas do setor, como Nuvemshop, Shopee, Loggi, Olist, Bling, Allomni dentre muitas outras apresentarão soluções inovadoras para transformar o varejo digital.

    O evento também conta com o apoio de entidades nacionais como a ABCOMM (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) e entidades regionais como a CDL Canoas (Câmara de Dirigentes Lojistas de Canoas) e SEBRAE RS que fomentam o varejo e o e-commerce em todo o Rio Grande do Sul, além de várias outras entidades apoiadoras para todo o seu Circuito ExpoEcomm que terá eventos em outros 7 estados brasileiros, nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.

    Inscrições abertas

    As inscrições já estão disponíveis no site oficial da feira:

     www.expoecomm.com.br/canoas.

    Como parte de seu compromisso com o fomento ao e-commerce em todo o país a ExpoEcomm Canoas 2025 terá lotes de ingressos com valores acessíveis para garantir que todos os empreendedores, varejistas, distribuidoras e indústrias do estado possam participar do evento e obter conhecimentos valiosos para seus negócios.

    A ExpoEcomm Canoas 2025 é a oportunidade ideal para quem busca se atualizar, fazer networking e descobrir ferramentas práticas para alavancar seus negócios no ambiente digital.

  • Inovação e tecnologia a serviço da logística

    Inovação e tecnologia a serviço da logística

    A Intermodal South America 2025, o maior e mais completo evento de soluções logísticas da América do Sul, acontece de 22 a 24 de abril de 2025, no novo Distrito Anhembi, em São Paulo. A edição reunirá mais de 500 marcas expositoras, apresentando inovações tecnológicas e operacionais para os setores de logística, intralogística, transporte de cargas e comércio exterior.

    De acordo com a organização do evento, a edição de 2025 refletirá o crescimento de áreas estratégicas para a modernização da cadeia logística, como intralogística e galpões logísticos, que já registram um aumento de 20% no número de expositores confirmados. “Esses segmentos estão em plena expansão, impulsionados pela crescente demanda por agilidade e tecnologia nas operações de armazenamento e distribuição. Essa evolução acompanha o avanço do e-commerce e o novo perfil de consumo digital, que desafia o setor logístico a se adaptar constantemente”, destaca o head do portfólio de Infraestrutura e Tecnologias da Informa Markets, Fernando D’Ascola.

    Tecnologia: ferramenta indispensável

    Tradicional expositor da Intermodal South America, a Logcomex é um dos representantes do segmento de inovação tecnológica voltada para a logística internacional. A empresa oferece soluções que integram todos os segmentos do comércio exterior, fornecendo insights que baseiam tomadas de decisão e trazem maior controle das operações, aumentando o poder de negociação e a competitividade das empresas.

    Entre as tecnologias disponibilizadas pela empresa ao mercado, o LogManager permite ao operador planejar e monitorar informações confiáveis, atualizadas em tempo real, com previsibilidade de todas as etapas do embarque e alertas preditivos, de modo a otimizar toda a operação e mitigar custos extras. Por meio de processos automatizados, a solução agiliza a liberação aduaneira e reduz falhas humanas, aumentando a performance operacional.

    Comércio Exterior: desafios específicos

    O cofundador e CEO da Logcomex, Helmuth Hofstatter, avalia que participar do comércio internacional apresenta desafios específicos. “O comércio exterior é uma área muito dinâmica, e as normas e regras que regem o setor mudam constantemente, exigindo das empresas agilidade na adaptação aos processos regulatórios. As soluções da Logcomex facilitam a superação desses desafios por meio da automatização, com uso de IA, das diversas etapas de importação e exportação, incluindo a gestão de documentação dentro das exigências legais”, detalha.

    O executivo cita o Catálogo de Produtos, ferramenta lançada em 2024, que permite aos importadores automatizar o processo de criação, revisão e publicação de atributos de produtos em conformidade com o Novo Processo de Importação (NPI), com uso de IA. O LogOS utiliza IA para automatizar a criação de processos e fluxos de trabalho por meio da leitura de documentos complexos (ex: invoice, packing list, BL). A ferramenta permite reduzir em até 70% o tempo gasto com tarefas manuais, além de fornecer gestão financeira de operações de comércio exterior, trazendo mais transparência aos fluxos de caixa.

    Intralogística

    Outro segmento logístico que ganha expressão na Intermodal South America 2025 é o da intralogística, fortemente impactado pela inovação tecnológica. “A tecnologia tem revolucionado todas as áreas, e não seria diferente na intralogística. Com a AIoT (Inteligência Artificial + IoT), a gestão de frotas de empilhadeiras e pontes rolantes está passando pela maior revolução do mercado. Equipamentos eletrônicos coletam tudo o que acontece nessas máquinas, e a IA ajuda a trazer mais segurança às operações, tornando a gestão de frotas muito mais eficiente”, analisa o CEO da Softrack, Menotti Franchescini. A empresa é uma das mais de 500 marcas expositoras da Intermodal 2025.

    De acordo com o executivo, a tecnologia da Softrack resolve desafios enfrentados pelas empresas no gerenciamento de frotas de equipamentos como empilhadeiras e pontes rolantes. “Nosso sistema de telemetria próprio combina software e hardware com IoT, Cloud, Big Data, IA e automação. O equipamento eletrônico instalado diretamente na empilhadeira ou ponte rolante captura os dados da máquina e fornece informações detalhadas sobre a frota. Utilizando nossa telemetria, as empresas podem otimizar a gestão de equipamentos, capacitação dos operadores, sensores de impacto e identificação de melhorias na operação”, detalha.

    Essas e outras soluções para intralogística poderão ser conferidas na Intermodal South America, de 22 a 24 de abril, no Distrito Anhembi, em São Paulo.

    Serviço:

    Intermodal South America – 29ª Edição

    Data: 22 a 24 de abril de 2025.

    Local: Distrito Anhembi.

    Horário: das 13 às 21h.

    Mais informações:Clique aqui

    Credenciamento Imprensa: Clique aqui

  • Satisfação 360°: IA entende a voz do cliente, direciona os atendimentos e aprende com as interações

    Satisfação 360°: IA entende a voz do cliente, direciona os atendimentos e aprende com as interações

    A inteligência artificial (IA) já tinha capacidade de entender a linguagem dos clientes, avaliar suas demandas e encaminhá-las para os setores mais adequados, tornando o atendimento mais eficiente e ágil. Foi assim que ela virou um pilar para organizações do setor financeiro, como apontado em um relatório recente da Nvidia, que revela que 60% das empresas desse ramo estão investindo em IA voltadas para ouvidorias e atendimento. No entanto, com a ascensão da IA Generativa, a tecnologia já deu outro passo. 

    “Imagine um cenário onde o sistema detecta que boa parte dos clientes está insatisfeita com o tempo de espera, por exemplo. Ou que determinado problema causa mais irritação no tom de voz do que a média. Com essas informações tão específicas em mãos, a ferramenta pode sugerir uma abordagem mais empática dos atendentes ou outras melhorias que retenham esse consumidor. Como bônus, a empresa passa a ter acesso a um valioso banco de dados organizado, extraído de seus próprios atendimentos”, explica Carlos Sena, fundador da AIDA , uma plataforma de Inteligência Artificial Generativa (GenAI) focada em decifrar a Voz do Cliente. 

    Essa solução não se limita a interpretar as palavras ditas, como fazem os chatbots, mas analisa também os regionalismos, as emoções e o contexto daquela interação. Isso permite identificar padrões de comportamento e pontos críticos de melhoria, oferecendo insights para elevar a satisfação e a fidelização dos consumidores.

    A partir da análise dessas interações, é possível antecipar certos comportamentos e necessidades dos clientes, viabilizando o desenvolvimento de novos roteiros de atendimento, mais personalizados e mais atentos, para serem usados como referência. “Não se trata apenas de resolver problemas, mas de aprender com eles”, continua Sena.

    Ou seja: além de diminuir o tempo de resposta no atendimento, a IA também contribui para a capacitação dos profissionais. Prova da eficácia desse método no longo prazo é um estudo da McKinsey, em que empresas que utilizam IA para treinamento de colaboradores registraram um aumento na eficiência operacional. Dessa forma, a partir dos dados e insights coletados sobre o público estratégico, a plataforma pode ser utilizada como um auxiliar no treinamento do colaborador.

    “Com um atendimento mais eficiente, as taxas de retenção e satisfação tendem a aumentar, enquanto os custos operacionais são reduzidos. A IA não substitui o atendente humano, muito pelo contrário; entendemos que ele é extremamente necessário. Mas ela empodera estes profissionais com as ferramentas que faltavam para que possam oferecer as melhores soluções possíveis”, conclui Carlos Sena.

  • Futuro do design e do marketing: tendências para os próximos anos

    Futuro do design e do marketing: tendências para os próximos anos

    O design e o marketing passarão por transformações significativas impulsionadas por avanços tecnológicos e mudanças nas expectativas dos consumidores. Algumas tendências que ainda não estão amplamente implementadas em 2025, mas que serão essenciais até 2030, incluem o design para o metaverso, a integração total da inteligência artificial (IA) nos negócios e práticas sustentáveis avançadas. 

    Como especialistas na área, Thalles Santos, designer gráfico e analista de marketing fundador do Studio Arcora, e Myke Pereira, jornalista e analista de marketing, destacam que o sucesso das empresas dependerá da capacidade de adaptação a essas mudanças. O futuro do design e do marketing está sendo moldado agora, e aqueles que entenderem e aplicarem essas tendências sairão na frente na próxima década.

    “O design para o metaverso, por exemplo, ganhará força à medida que dispositivos como o Apple Vision Pro popularizem experiências imersivas. Criar ambientes digitais envolventes será um diferencial competitivo para marcas que buscam interação profunda com seus consumidores.

    Paralelamente, os designs gerados por IA, como logotipos e interfaces personalizadas, serão uma solução prática e acessível, permitindo que empresas economizem tempo e recursos sem comprometer a criatividade”, analisa Thalles Santos. 

    Outro ponto será a sustentabilidade no design. A pressão por práticas ecologicamente responsáveis incentivará empresas a adotarem o design circular, utilizando materiais recicláveis e reduzindo desperdícios. “Marcas que investirem nessa abordagem terão maior aceitação no mercado e agregarão valor aos seus produtos”, completa Thalles Santos. 

    Além do design, o marketing também evoluirá, explica Myke Pereira. A personalização de experiências, impulsionada por dados avançados e IA, será uma expectativa dos consumidores. “Empresas que ainda não integram completamente essas tecnologias em suas estratégias precisarão se adaptar rapidamente para se manterem competitivas. O uso do blockchain para garantir transparência nas campanhas e a aplicação de big data para prever tendências de consumo são exemplos de inovações que serão cada vez mais comuns”, acredita Pereira.

    No cenário do tráfego pago, anúncios em plataformas como Google Ads e Meta Ads continuarão sendo ferramentas essenciais para testar e validar essas novas tendências. Testes A/B poderão avaliar a aceitação de designs inovadores, enquanto a análise do comportamento do usuário fornecerá insights valiosos para a otimização de campanhas.

  • Como o Dia do Consumidor pode impulsionar os pequenos negócios

    Como o Dia do Consumidor pode impulsionar os pequenos negócios

    O Dia do Consumidor, celebrado em 15 de março, é uma das principais datas do varejo e uma grande oportunidade para pequenos negócios aumentarem suas vendas. No entanto, para aproveitar ao máximo esse período, é essencial que empreendedores estejam preparados para atender a demanda com organização, controle financeiro e estratégias inteligentes.

    Um dos principais desafios enfrentados por pequenos negócios é a falta de controle sobre o estoque e o fluxo de caixa. Estoques excessivos podem gerar desperdícios e capital parado, enquanto estoques baixos resultam em perda de vendas. Além disso, um acompanhamento financeiro inadequado pode levar a decisões precipitadas e dificuldades para lidar com picos de demanda.

    Outro fator essencial para uma data bem-sucedida é a logística. A experiência do cliente está diretamente ligada à eficiência na entrega, e a tecnologia pode ser uma grande aliada nesse processo. Soluções digitais para gestão de frete, por exemplo, ajudam a reduzir custos, otimizar prazos e aumentar a satisfação do consumidor. Segundo Victor Maes, CEO da SuperFrete, “Pequenos negócios que investem em logística eficiente conseguem competir com grandes empresas, fidelizando clientes e evitando desperdícios”.

    Para 2025, a tecnologia e a organização financeira seguem como pilares fundamentais para pequenos empreendedores que desejam crescer e se destacar no mercado. Aproveitar datas como o Dia do Consumidor com planejamento e ferramentas adequadas pode ser um diferencial competitivo para garantir sucesso ao longo do ano.

  • Ajuste de precificação e adoção de novas tecnologias aumentam lucros sem comprometer a qualidade

    Ajuste de precificação e adoção de novas tecnologias aumentam lucros sem comprometer a qualidade

    A busca por maior lucratividade não se resume a vender mais, mas a vender de forma mais eficiente. Empresas que analisam seus custos, ajustam a precificação com inteligência e eliminam desperdícios conseguem ampliar seus resultados sem comprometer a qualidade. De acordo com um relatório da OTRS Group, empresas que automatizam processos de negócios observam uma economia de tempo de até 23% e um crescimento mais rápido da empresa em 19%, demonstrando como a otimização operacional impacta diretamente na rentabilidade.

    Identificar produtos mais rentáveis e ajustar a precificação

    Segundo Lucas Codri, fundador da IZE Gestão Empresarial e criador do Método IZE de Crescimento Lucrativo, muitas empresas perdem dinheiro ao não entender quais produtos e serviços geram maior retorno financeiro. “Antes de pensar em vender mais, é fundamental saber se o que está sendo vendido realmente traz lucro. Uma análise detalhada da margem de contribuição e do ponto de equilíbrio é essencial para definir quais produtos ou serviços valem a pena manter e quais precisam ser ajustados ou descontinuados”, explica.

    A IZE trabalha diretamente com precificação estratégica, ajudando empresas a definir preços que garantam rentabilidade e competitividade. “Um erro comum é precificar apenas com base no custo, sem considerar fatores como posicionamento de mercado, percepção de valor pelo cliente e elasticidade de demanda. Empresas que adotam uma precificação estruturada conseguem aumentar suas margens sem afastar consumidores”, complementa Codri.

    Segundo um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), empresas que utilizam estratégias de precificação baseadas no valor percebido pelo cliente conseguem aumentar suas margens de lucro em até 15%, sem perder competitividade.

    Redução de desperdícios e uso de tecnologia para otimização

    Desperdícios operacionais são um dos principais fatores que corroem a rentabilidade das empresas. Processos ineficientes, retrabalho e falta de controle sobre custos fixos podem reduzir drasticamente as margens de lucro. De acordo com um relatório da McKinsey & Company, a implementação de tecnologias de automação pode aumentar a produtividade em até 20%, eliminando despesas desnecessárias e melhorando a eficiência operacional.

    “Softwares de gestão financeira, controle de estoque e análise de desempenho ajudam a tomar decisões mais embasadas. A digitalização permite um monitoramento preciso dos principais indicadores financeiros, garantindo um crescimento sustentável e previsível”, afirma o gestor.

    Empresas que aplicam essas estratégias mostram que é possível aumentar a rentabilidade sem comprometer a entrega ao cliente. “Ajustes na precificação, eliminação de desperdícios e uso inteligente da tecnologia são pilares essenciais para empresas que desejam crescer de forma sustentável”, finaliza.