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  • “Raio-X” da estratégia de vendas: o bote salva-vidas corporativo

    “Raio-X” da estratégia de vendas: o bote salva-vidas corporativo

    Nenhuma estratégia de vendas é uma receita de bolo. Ainda que, para um negócio, o caminho ideal para chegar ao êxito dependa exclusivamente das particularidades do mesmo, uma coisa é fato: compreender a estratégia de vendas é o primeiro passo para crescer de maneira sustentável. 

    Ter uma boa oferta de produtos ou serviços e atender bem os clientes é importante, mas sem processos bem estruturados e um verdadeiro “raio-X” do planejamento a ser aplicado, o dia a dia pode rapidamente virar um caos, comprometendo os resultados. Uma estratégia de vendas eficaz trata-se de entender o cliente, identificar o que gera valor para ele e entregar soluções de forma inteligente. Isso só é possível com uma análise detalhada dos processos.

    As etapas para garantir essa espécie de “checkup da estratégia” são: 

    1. Avaliar a equipe de vendas
    A equipe de vendas é o motor do crescimento. Analisar o desempenho individual e coletivo, identificar lacunas de habilidades e investir em treinamentos contínuos são ações indispensáveis. Equipes motivadas e bem preparadas entregam resultados consistentes.

    2. Revisar os processos de vendas
    Mapear cada etapa do funil de vendas para identificar ineficiências é essencial. Do contato inicial com o cliente ao fechamento, entender onde estão os gargalos permite implementar melhorias que aumentam a conversão.

    3. Monitorar indicadores de desempenho (KPIs)
    Indicadores de desempenho funcionam como uma bússola para o negócio, revelando se o direcionamento de tempo para uma tarefa está adequado, se a qualidade é satisfatória ou até se os clientes estão felizes com o atendimento.

    4. Adotar tecnologia
    Ferramentas como gestão de relacionamento com o cliente (CRMs) e automação de marketing não apenas trazem eficiência, mas também oferecem insights valiosos sobre a jornada e a gestão de leads. Empresas que utilizam tecnologia conseguem transformar dados em decisões estratégicas, criando um diferencial competitivo.

    5. Ouvir os clientes
    Compreender o que funciona e o que precisa ser otimizado só é possível a partir do feedback. As opiniões dos consumidores oferecem insights reais sobre a experiência com a empresa e indicam como ajustar abordagens de vendas e da própria operação.

    Avaliar, arrumar, corrigir e estruturar são os verbos necessários para construir uma base sólida para a expansão. Seja mapeando processos, coletando dados ou ouvindo equipe e clientes, cada passo na análise estratégica traz mais clareza para as decisões. Afinal, vender mais não significa apenas ter preço baixo em relação ao mercado, mas também adquirir processos alinhados, tecnologia adequada e um time preparado para transformar oportunidades em métricas concretas. 

  • Cocriação entre agências de mídia e parceiros de App Growth: a celebração do casamento possível

    Cocriação entre agências de mídia e parceiros de App Growth: a celebração do casamento possível

    No universo do marketing e da publicidade, parcerias estratégicas são essenciais para impulsionar resultados e promover a inovação. Um exemplo dessa dinâmica é a relação entre agências de publicidade e parceiros de App Growth – como a empresa que represento, que vai além de soluções tecnológicas para impulsionar os apps das marcas. Esse modelo de colaboração deve ser pautado na cocriação, sempre com foco no cliente, em um equilíbrio onde a autonomia de cada parte não comprometa os objetivos comuns.  

    A questão central é: como estruturar essa parceria para que a cocriação seja efetiva? Como essa “relação” ideal deve ser fomentada e incentivada para que funcione? Antes de tudo, é preciso que o compromisso seja genuíno e estratégico, e não apenas protocolar. O papel das agências precisa ir além da mera intermediação entre marcas e fornecedores de tecnologia – o mercado exige integração e soluções completas.  

    A cocriação pode ocorrer desde o momento de uma concorrência – na hora de estruturar uma proposta, passando por marcas que já são clientes da agência e estão no processo de criação de apps, bem como por aquelas que já possuem apps mas apresentam potencial para diversificar mais seu plano de mídia e escalar resultados. Ou seja, as possibilidades são infinitas, desde que a parceria seja fluída e honesta. 

    A ideia não é trazer mais um step para a contratação de serviços de marketing e mídia mobile, mas sim contar com um expert, com uma perspectiva e know how profundos do ecossistema mobile, para alcançar o máximo potencial de crescimento do aplicativo em questão. Ou seja, é mais uma “cabeça” que fará toda a diferença na criação de planos mais completos, versáteis e de impacto. 

    No âmbito de um App Growth Hub como a Rocket Lab, a missão é ampliar o alcance e a relevância de aplicativos móveis, fortalecendo a presença da marca e conectando-a ao público certo. Para que planos de mídias sejam eficazes, a diversificação e colaboração são palavras-chave, com uma combinação de estratégias, tecnologias, formatos e engajamento ativo para atender às expectativas da marca anunciante e do usuário final. 

    O processo de cocriar pode e deve testar novas abordagens e aprender com os resultados, garantindo que todos os envolvidos estejam comprometidos com os objetivos a serem alcançados e possíveis riscos. 

    Um exemplo relevante foi uma campanha digital desenvolvida para um grande varejista durante a última Black Friday com nossa solução de Apple Search Ads. A plataforma era relativamente nova no mercado brasileiro e era a primeira vez que a marca iria testá-lo. O projeto foi iniciado pela agência e, posteriormente, envolveu um trabalho integrado entre o time do cliente, a agência e nosso squad, com o suporte ativo de todos os envolvidos. O resultado? Performance acima das expectativas e cliente fidelizado, de modo que deu segmento conosco e com a agência, e continua explorando outras soluções da Rocket Lab. 

    Essa inovação viabilizada por novas parcerias evita que a relação entre marcas/empresas e suas agências caia no marasmo. Um executivo do setor me trouxe algo neste sentido, dizendo que depois de dois anos e meio de trabalho com um determinado produto os dois times (agência e cliente) estavam “travados” e não saiam mais do mesmo “platô” de resultados em campanhas digitais. Neste caso, a presença de um fornecedor de App Growth trouxe um sopro de novas possibilidades que arejou a relação. Claro que é essencial que esse processo aconteça de forma integrada, sem rupturas, garantindo que a agência continue sendo peça-chave na equação estratégica. 

    Em um mercado cada vez mais competitivo, onde as marcas demandam inovação e crescimento contínuo, a cocriação não é apenas uma vantagem, mas uma necessidade. E isso é especialmente importante em um mercado onde as tendências e as expectativas dos consumidores mudam rapidamente, pois além de impulsionar resultados, ela fomenta um ambiente de aprendizado constante, permitindo que todos os envolvidos troquem conhecimento e se adaptem às rápidas mudanças do setor. 

    No fim, a construção de relacionamentos sólidos e estratégicos gera valor duradouro. Parcerias bem estruturadas resultam em inovação, diferenciação e crescimento sustentável. E aí? Estando do lado das agências ou dos anunciantes, está na hora de começar a buscar os parceiros ideais para fazer isso acontecer! 

  • Inovação e eficiência: como a gestão inteligente de dados impulsiona o setor de Utilities no Brasil

    Inovação e eficiência: como a gestão inteligente de dados impulsiona o setor de Utilities no Brasil

    Em um setor onde a demanda por energia, água e gás não para de crescer, a gestão eficiente de dados tornou-se um fator essencial para a otimização de recursos e a sustentabilidade. As utilities no Brasil enfrentam o desafio de modernizar seus sistemas, aprimorar a tomada de decisões e garantir a qualidade do serviço. Nesse contexto, a implementação de estratégias avançadas de gestão de dados permite às empresas transformar suas operações e assegurar sua competitividade em um mercado em constante evolução.

    O setor de utilities engloba serviços essenciais, como energia, água, saneamento e gás, garantindo sua distribuição e gestão eficiente. Sua transformação digital é fundamental para melhorar a operação, reduzir custos e garantir a sustentabilidade.

    “As utilities geram grandes volumes de dados diariamente, mas sem uma estratégia inteligente de gestão, essas informações perdem valor. O segredo está em integrar, limpar e analisar os dados em tempo real para otimizar a distribuição e reduzir custos”, explica Ezequiel Pardo, Head de Transformação e Produtos de Gestão de Dados para a América Latina no SNP Group.

    Desafios do setor e o papel da gestão de dados

    As empresas de utilities no Brasil precisam enfrentar uma série de desafios que afetam sua eficiência e rentabilidade:

    • Sistemas legados desatualizados, que dificultam a integração de dados e tornam a tomada de decisões mais lenta.
    • Regulamentações rígidas, que exigem um gerenciamento preciso de informações sobre consumo, sustentabilidade e eficiência.
    • Crescente demanda por energia e água, que exige um planejamento baseado em dados confiáveis e em tempo real.

    Segundo a Statista, o mercado de utilities no Brasil deve crescer 5,71% entre 2022 e 2029, alcançando um volume de mercado de 64,43 milhões de euros em 2029.

    Para superar esses desafios, as utilities precisam adotar soluções avançadas de gestão de dados, permitindo operações mais ágeis e eficientes.

    Soluções tecnológicas para uma operação mais eficiente

    O SNP Group, líder em soluções de transformação digital e gestão de dados, recomenda:

    • Integrar dados de múltiplas fontes para obter uma visão unificada do negócio.
    • Automatizar processos-chave, reduzindo custos operacionais e erros humanos.
    • Garantir conformidade regulatória por meio de ferramentas que assegurem a qualidade e a segurança dos dados.
    • Otimizar a previsão de demanda, melhorando o planejamento e a alocação de recursos.

    “As empresas que modernizam suas estratégias de gestão de dados não apenas melhoram sua eficiência, mas também se posicionam melhor para enfrentar futuros desafios regulatórios e operacionais”, afirma o executivo da SNP.

  • IA aplicada a dados é fundamental para entender o consumidor

    IA aplicada a dados é fundamental para entender o consumidor

    Já se perguntou como algumas empresas parecem saber exatamente o que você deseja antes mesmo de pedir? Isso não é coincidência – é inteligência artificial aplicada à análise de dados. No cenário atual, compreender o comportamento do consumidor deixou de ser um diferencial e se tornou uma necessidade para as empresas que querem crescer de maneira sustentável , além de se manterem competitivas.

    A Inteligência Artificial Analítica (IAA) revolucionou a forma como os negócios interpretam os dados dos clientes. Métodos tradicionais, como pesquisas de mercado e relatórios de comportamento de compra, apresentam limitações significativas: os dados são coletados de maneira limitada e esporádica, a interpretação pode ser enviesada e, principalmente, o comportamento do consumidor muda rapidamente, tornando essas análises muitas vezes obsoletas.

    No Brasil, 46% das empresas já estão utilizando ou implantando soluções de IA Generativa. No entanto, apenas 5% delas acreditam estar aproveitando seu potencial ao máximo. Isso revela uma lacuna significativa e um enorme espaço para otimização estratégica.

    Agora, imagine um cenário onde sua empresa não precisa apenas reagir às mudanças no comportamento do consumidor, mas pode antecipá-las. A IAA permite processar milhões de dados em segundos, detectar padrões de comportamento e prever tendências com alto nível de precisão. Grandes empresas já utilizam essa tecnologia para obter resultados impressionantes:

    • Amazon: analisa compras e padrões de navegação para recomendar produtos de forma altamente personalizada, aumentando a conversão de vendas;
    • Netflix: 75% do que os usuários assistem na plataforma vem de recomendações feitas pela IAA, garantindo maior engajamento e retenção;
    • Magalu: personaliza ofertas e otimiza estoques, assegurando que os produtos certos estejam disponíveis no momento certo;
    • Claro: monitora a conexão dos clientes e antecipa possíveis problemas, resolvendo-os antes mesmo que sejam notados.

    Empresas que utilizam a IA na análise de dados estão liderando seus mercados, enquanto aquelas que ignoram essa tendência correm o risco de ficar para trás. O mundo já mudou e é hora de agir. Se sua empresa ainda não está adotando a IA para entender melhor seus clientes, você pode estar deixando dinheiro na mesa.

    O mundo já mudou, e empresas que adotam a IA estão liderando seus setores. Enquanto isso, aquelas que hesitam correm o risco de ficar para trás. Sua empresa está preparada para essa revolução ou continuará deixando dinheiro na mesa?

  • Bets, endividamento e fraude: o outro lado da ampliação do crédito consignado

    Bets, endividamento e fraude: o outro lado da ampliação do crédito consignado

    A proposta do governo federal de criar uma plataforma para empréstimo consignado voltada para trabalhadores com carteira assinada (CLTs) – que pode sair do papel ainda esse ano, traz consigo a promessa da democratização do crédito e também joga luz sobre uma série de questões que podem agravar o endividamento da população brasileira e aprofundar problemas estruturais relacionados à oferta desenfreada de crédito de baixo custo – e as famosas “bets”, ou as plataformassites de apostas online, representam um dos maiores desafios nesse sentido.

    Soma-se a isso, também, o fato de que a plataforma pode aumentar ainda mais o número de casos de golpe usando o mecanismo do crédito consignado – embora essa informação não tenha sido contabilizada nos últimos dois anos, em 2022 os Procons brasileiros registraram um volume de 57.874 queixas de golpes envolvendo empréstimos consignados – o que equivalia a mais de seis denúncias por hora.

    Nessa receita perigosa, adicionamos ainda o problema do endividamento das famílias brasileiras. Ainda que tenha recuado 0,9 ponto percentual em um ano, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgados no final de janeiro, a maior exposição dos trabalhadores ao crédito pode criar uma espiral de endividamento ligada, justamente, às bets.

    O problema das bets: longe de acabar

    As “bets” são como ficaram conhecidos os sites de apostas esportivas, que acabaram, também, abrindo caminho para um novo tipo de site de apostas, os cassinos online – comumumente chamados como “Jogo do Tigrinho”. O problema é que a lei 13.756/2018, que autorizou as empresas de apostas, também previa um prazo máximo de quatro anos para que o Ministério da Fazenda regulamentasse a atividade, o que não aconteceu. O resultado é que essas empresas operam dentro de um “limbo regulatório”, sem regras claras.

    Sem regras claras, e com um considerável alcance publicitário, principalmente em mídias sociais, os jogos de apostas viraram uma epidemia. Em 2024, as famílias brasileiras apostaram em torno de R$ 240 bilhões nas bets – levando mais de 1,8 milhão de pessoas à inadimplência por conta das apostas virtuais. As famílias de menor renda, segundo a CNC, foram as mais impactadas: em janeiro do ano passado, representavam 26% – em dezembro, esse número chegou a 29%.

    Em um contexto no qual a oferta de crédito é amplamente facilitada e a análise de risco nem sempre é aprofundada, muitos trabalhadores podem ser levados a utilizar o empréstimo consignado para apostar nos jogos online. Obviamente, isso pode levar a um aumento ainda maior do endividamento, com trabalhadores recorrendo a novas operações de crédito para saldar dívidas anteriores, criando uma espiral negativa de dependência financeira. Pesquisa recente do SPC Brasil, em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), aponta que o percentual de inadimplência entre consumidores que recorrem repetidamente a esse tipo de empréstimo tem aumentado significativamente, reforçando a ideia de que a facilidade de acesso, sem uma gestão financeira responsável, pode transformar o crédito em um instrumento de risco elevado.

    Mais do que isso, algumas pesquisas apontam que até 60% dos usuários das plataformas de jogos de azar podem usar dinheiro de crédito, incluindo o consignado, para as apostas. E para tornar a situação ainda mais dramática, o volume inadimplente no crédito consignado para trabalhadores do setor privado aumentou 0,8 ponto percentual entre 2023 e 2024, segundo o Banco Central.

    Fraudes e crédito consignado

    Dados recentes do Banco Central indicam que o volume de operações de crédito consignado tem crescido de forma acelerada nos últimos anos, atingindo níveis que exigem um monitoramento mais rigoroso das instituições financeiras e das plataformas intermediárias.

    A questão se agrava quando se leva em consideração que, para que a plataforma de empréstimo consignado opere em larga escala, os bancos e instituições financeiras serão obrigados a adotar medidas antifraude cada vez mais robustas.

    O cenário de digitalização dos serviços financeiros tem mostrado, nos últimos anos, um aumento expressivo nos casos de fraudes eletrônicas, muitas vezes sofisticadas e difíceis de detectar. Assim, a necessidade de investir em tecnologia e em sistemas de segurança cibernética se torna imperativa para mitigar riscos que podem comprometer não apenas a saúde financeira dos consumidores, mas também a estabilidade do sistema financeiro como um todo.

    Além disso, a centralização das operações em uma única plataforma pode criar um ambiente propício para a ocorrência de fraudes internas e a manipulação de dados. A automatização e a integração dos sistemas, quando não acompanhadas de um robusto controle interno, abrem espaço para que agentes mal-intencionados explorem vulnerabilidades, oferecendo um cenário onde o prejuízo pode ser duplo: por um lado, o trabalhador se vê envolvido em dívidas que comprometerão sua renda, e, por outro, a instituição financeira pode ser vítima de fraudes que aumentam os custos operacionais.

    Além da tecnologia, os bancos precisarão contar também com serviços de formalização de crédito bancário, nos quais a concessão e a gestão desses empréstimos sejam realizadas de maneira transparente e segura. A formalização do crédito consignado envolve a verificação minuciosa dos dados dos solicitantes, garantindo que os empréstimos sejam concedidos apenas a trabalhadores que atendam a critérios específicos de elegibilidade. Esse processo inclui a análise de documentos, como comprovantes de renda e histórico de crédito, para assegurar que os beneficiários tenham capacidade de honrar com os pagamentos.

    Em última análise, o caminho a ser seguido deve ser pautado pela transparência, pela responsabilidade e pela busca de um equilíbrio entre a inovação tecnológica e a proteção dos direitos dos consumidores.

    A plataforma de empréstimo consignado pode, sem dúvida, oferecer benefícios significativos, mas esses benefícios não podem ser alcançados à custa do bem-estar financeiro dos trabalhadores. É imperativo que cada operação seja acompanhada de uma análise criteriosa, que as medidas antifraude sejam constantemente revisadas e atualizadas e que os consumidores tenham acesso a informações claras e precisas sobre os riscos e as condições do crédito contratado.

    Dessa forma, poderemos transformar o acesso facilitado ao crédito em uma ferramenta de inclusão e de desenvolvimento, e não em um instrumento que, inadvertidamente, aprofunda o endividamento e a instabilidade econômica. A construção de um ambiente financeiro mais seguro e sustentável passa necessariamente pelo diálogo entre todos os envolvidos e pela implementação de medidas que estejam à altura dos desafios impostos pela era digital.

  • Aline Bak lança O Poder da Autoridade: Como elevar sua marca no digital com passo a passo para quem quer crescer e se destacar nas redes sociais

    Aline Bak lança O Poder da Autoridade: Como elevar sua marca no digital com passo a passo para quem quer crescer e se destacar nas redes sociais

    Vivemos conectados à tudo, pessoas, empresas, marcas, histórias, desejos, produtos, serviços e diversão. Tudo isso está disponível na palma da mão em uma velocidade imediata que alimenta nossa necessidade por informação, nossa curiosidade e a sensação de pertencimento à rede global que o universo digital nos proporciona.

    Dentro dessa teia de conexões, a necessidade de aparecer, se destacar, vender produtos ou serviços e se transformar em uma “marca” poderosa para atrair seguidores, ter reconhecimento e ser monetizado é um desafio constante atrelado à imagens, palavras, vídeos perfeitos e discursos que conquistam e transformam um perfil em referência para atrair novos seguidores e assegurar muitos likes.

    Para auxiliar quem quer iniciar uma jornada nesse caminho, a mentora, influencer e escritora Aline Bak vai lançar “O Poder da Autoridade: Como Elevar Sua Marca no Digital” no dia 25 de março, às 19h, na Livraria da Vila, no JK-Iguatemi (SP).

    Em seu primeiro livro, a autora usa sua própria metodologia, construída ao longo de 20 anos de experiência, para orientar pessoas que querem se transformar ou criar uma marca no Instagram, WhatsApp, TikTok, Youtube e em outros canais onde as possibilidades de interação são infinitas.

    O Brasil é um dos países líderes em acesso à internet e os brasileiros passam, em média, mais de 3 horas por dia online, acessando diversas plataformas e esperando por conteúdos que os engajem. Por isso, é preciso saber que, além de estar presente nas redes sociais, é importante entender que essas plataformas são diferentes e poderosas ferramentas para construir autoridade, alcançar novas audiências e conectar um perfil ou produto com quem realmente importa.

    Para mostrar esses caminhos Aline fornece ferramentas que vão auxiliar o leitor a marcar sua presença com estratégia, consistência e autenticidade para se destacar e não ser esquecido em meio à concorrência.

    No início do livro, a autora já propõem ao leitor que avalie seu próprio perfil, suas conexões, se seus seguidores são relevantes para seu objetivo ou negócio, fornecendo dicas para atrair novos seguidores, engajá-los, convertê-los em clientes e metrificar toda essa operação.

    No capítulo seguinte, Aline detalha quatro pilares para gerar autoridade nas redes sociais falando sobre posicionamento, reposicionamento, público-alvo, erros comuns e ensina a construir uma “persona digital”.

    O próximo tema abordado é a importância da história do “influencer” ou da sua marca ter consistência, por isso, a autora fala da necessidade de se ter um storytelling capaz de transmitir informações e criar conexões emocionais profundas, tornando as pessoas ou marcas mais humanas, relevantes e memoráveis para seus públicos.

    Segundo Aline é preciso criar narrativas que inspiram, engajam e ressoam com os valores e desejos das pessoas. Em um mundo repleto de mensagens e estímulos, o storytelling se destaca como a linguagem universal que toca o coração antes mesmo de alcançar a mente, despertando a curiosidade e criando um laço entre quem conta e quem ouve.

    Outro destaque é a descrição dos principais arquétipos que dominam as redes sociais, seus diferenciais e as dicas que vão orientar o leitor a definir seu perfil ideal por meio de exercícios e reflexões.

    Outro passo é organizar as informações para ser ter uma Bio de impacto e uma programação de postagens relevantes, com sugestões de imagens e diagramação, dicas para gravação de vídeos e uso de outros conteúdos que podem agregar valor e relevância ao perfil.

    Aline também propõe uma autoanálise para que o leitor consiga superar bloqueios, medos e crenças que o impedem de se expor e dá ferramentas para que ele possa explorar sua imagem, descobrir os seus melhores ângulos, além de dicas de iluminação, postura e outros detalhes essenciais para construir a sua imagem.

    No final, a autora aborda ferramentas para impulsionar o crescimento nas redes sociais, trazendo temas como parcerias, anúncios, métricas, investimentos e cases de sucesso capazes de inspirar quem quer ingressar nesse mundo comautoridade para realmente fazer a diferença.

  • Cinco dicas para uma operação de M&A bem-sucedida

    Cinco dicas para uma operação de M&A bem-sucedida

    No dinâmico mundo dos negócios, as fusões e aquisições (M&A) podem ser uma boa estratégia para a expansão de empresas e liquidação de ativos. Para que um M&A seja bem-sucedido, para além de questões econômicas, é necessário considerar diversos aspectos jurídicos que podem impactar diretamente o resultado da operação.

    “As discussões no mercado giram muito em torno das sinergias na conclusão das operações, impactos financeiros, valuation e garantias. São pontos famigerados em operações de M&A, são o propósito de qualquer negociação”, afirma Gustavo Michel Arbach, Especialista em Direito Empresarial e Societário. No entanto, Gustavo ressalta que a parte jurídica também tem um grande peso nesses processos. Por isso, é importante tomar alguns cuidados e estar juridicamente preparado para garantir o sucesso das operações.

    A seguir, Arbach destaca algumas dicas para que um M&A tenha mais segurança e eficiência:

    Conte com profissionais experientes e de confiança

    O sucesso de um M&A depende diretamente da qualidade da assessoria envolvida (principalmente jurídica e financeira). Ter ao seu lado profissionais altamente qualificados e confiáveis, que foquem exclusivamente no melhor acordo e na proteção dos seus interesses, mas nunca deixem de lado o objetivo de fazer negócio, é indispensável para evitar riscos e maximizar os ganhos.

    Projete cenários e sempre considere o pior deles

    Durante o processo de M&A, é importante efetuar análises detalhadas de risco e planejar diferentes cenários de forma propositiva. Um advogado sempre deve projetar e prever o pior deles, pois essa abordagem permite mitigar potenciais prejuízos e evitar surpresas desagradáveis ao longo do caminho.

    Atenção aos detalhes

    A complexidade dos trâmites que envolvem o M&A exige profissionais atentos e dedicados à operação. A falta de atenção e perfeccionismo pode resultar em cláusulas frágeis, ambíguas e juridicamente discutíveis. Mesmo em contratos com muitas páginas, todas as cláusulas devem estar completas e precisas e prevendo exatamente a intenção das partes no negócio. 

    Atenção ao Pós-Closing e integração

    O fechamento de um acordo não é o fim do processo. O Pós-Closing é uma fase importante e que pode impactar diretamente o valor da transação. Problemas na integração das empresas, falhas contratuais e disputas pós-fechamento podem comprometer todo o esforço do M&A. Sempre certifique-se que todo o processo está minuciosamente desenhado. 

    Negocie com quem você confia

    Um M&A não deve nem começar se não houver a mínima confiança entre as partes envolvidas. Mais do que um contrato bem elaborado e uma due diligence bem conduzida, é premissa que todas as partes envolvidas tenham sinergias e credibilidade.Isso é o melhor antídoto contra litígios e aumenta as chances de que os termos acordados sejam cumpridos de maneira transparente e benéfica para todos.

    “Seguir essas diretrizes pode ser a chave para um processo de M&A bem-sucedido, reduzindo riscos e aumentando as chances de uma transação vantajosa para todas as partes”, conclui Gustavo.

  • Projeto Comprador do Sebrae RS conecta pequenos negócios a grandes empresas na Expodireto 2025

    Projeto Comprador do Sebrae RS conecta pequenos negócios a grandes empresas na Expodireto 2025

    Com a participação de seis grandes empresas da Argentina e outros 20 grandes compradores nacionais, ocorre nos dias 11 e 12 de março de 2025, durante a Expodireto Cotrijal, mais uma edição do Projeto Comprador do Sebrae RS. Em 2024, a iniciativa contou com a participação de 25 compradores, 168 vendedores, 400 reuniões e um volume de negócios estimado em mais de R$ 8 milhões.

    Evento internacional que impulsiona negócios e fortalece o setor do agronegócio, a iniciativa cria oportunidades únicas para micro, pequenas e médias empresas expandirem seus mercados e fecharem negócios com grandes empresas do segmento metalmecânico.

    O evento acontecerá no estande coletivo do Sebrae RS, no período da tarde, e contará com rodadas de negócios voltadas para empresas do segmento metalmecânico e serviços industriais. Há dez anos no calendário anual do Sebrae RS, o Projeto Comprador atrai grandes empresas interessadas em estabelecer parcerias estratégicas com pequenos empreendedores.

    “Trata-se de uma excelente oportunidade para que a pequena empresa tenha acesso a organizações de grande porte e oferecer seus produtos serviços. É uma oportunidade de gerar conexões e fazer negócios. Muitas grandes indústrias do segmento participam das rodadas de negócios. É um ambiente muito propício para estimular as parcerias e evidenciar a expertise de cada empresa”, ressalta Jakson da Luz, especialista em competitividade setorial do Sebrae RS.

    Empresas interessadas em participar das rodadas de negócios ainda podem se inscrever por meio do site do Sebrae RS. Para mais informações e inscrições, clique aqui

    “A Expodireto é a grande oportunidade para que empreendedores se aproximem de grandes players do mercado do agronegócio e setor metalmecânico. Esse modelo de participação do Sebrae RS com empresas micro, pequenas e médias próximas de grandes organizações tem sido um sucesso. Os resultados de 2024 das rodadas de negócios do Sebrae RS provam isso. Desse modo, não temos dúvidas que os resultados em 2025 serão ainda melhores”, salienta Armando Pettinelli Neto, Gerente Regional Noroeste do Sebrae RS.

    A Expodireto Cotriljal, que acontece em Não-Me-Toque, na região do Alto Jacuí, de 10 a 14 de março, atingiu R$ 7,9 bilhões em negócios e público visitante de 377 mil pessoas. No total, foram 577 expositores e presença de mais de 70 países.

  • Gestão inteligente: 5 dicas tecnológicas que podem transformar a administração de equipes nas empresas

    Gestão inteligente: 5 dicas tecnológicas que podem transformar a administração de equipes nas empresas

    A tecnologia tem desempenhado um papel fundamental na transformação da gestão da força de trabalho, permitindo que empresas de diversos setores otimizem processos, aumentem a produtividade e proporcionem uma melhor experiência para os colaboradores. 

    Para José Pedro Fernandes, Vice-Presidente Global da SISQUAL® WFM – líder de mercado no desenvolvimento de soluções para gestão da força de trabalho –, a digitalização é um fator essencial para garantir eficiência operacional e manter a competitividade. “A adoção de ferramentas tecnológicas possibilita uma gestão mais estratégica, reduzindo desperdícios e otimizando a alocação de recursos”, afirma. 

    A seguir, confira cinco dicas tecnológicas do executivo para aprimorar a gestão de equipes e impulsionar resultados. 

    Automação de escalas e jornadas de trabalho 

    Gerenciar escalas de trabalho pode ser um grande desafio, principalmente em empresas que operam com diferentes turnos e demandas sazonais. Softwares de gestão automatizam esse processo, garantindo que a distribuição de turnos seja feita de forma equilibrada, considerando a legislação trabalhista e as necessidades da operação. Isso reduz erros, evita sobrecargas de trabalho e melhora a satisfação dos colaboradores.  

    Uso de Inteligência Artificial para previsão de demanda 

    Ferramentas de Inteligência Artificial (IA) podem prever a necessidade de mão de obra com base em dados históricos e padrões de comportamento. “A previsibilidade na alocação de equipes é fundamental para evitar falta ou excesso de profissionais, garantindo eficiência operacional e melhor atendimento ao cliente”, destaca Fernandes. Setores como varejo e saúde já utilizam essa tecnologia para otimizar suas operações.  

    Integração de soluções mobile para controle de ponto e comunicação 

    Aplicativos móveis facilitam o registro de ponto, a solicitação de folgas e o acesso a escalas de trabalho de qualquer lugar. Além disso, plataformas de comunicação integradas melhoram a troca de informações entre gestores e equipes, tornando o fluxo de trabalho mais ágil e eficiente. 

    Adoção de Open Shifts 

    O termo ‘open shifts’ está relacionado a uma nova forma de organizar turnos para os funcionários, e aumentas a produtividade para manter a equipe motivada. Em uma plataforma digital, o empregador disponibiliza os horários disponíveis a uma seleção de profissionais previamente cadastrados que, por sua vez, têm a liberdade de escolher as opções mais convenientes. Além de ser mais democrático, esse processo de gestão de escapas torna os horários mais flexíveis e adequados a esta nova realidade do mercado, ao mesmo tempo que atende às necessidades da empresa de forma escalonável.  

    Soluções avançadas de gestão da força de trabalho 

    A adoção de plataformas especializadas na gestão da força de trabalho tem sido um diferencial para grandes empresas. No Brasil, companhias como Amil, Dasa, Fleury e Petz, por exemplo, já utilizam a tecnologia para otimizar a administração de suas equipes.  

    Segundo Fernandes, investir em tecnologia para gestão da força de trabalho é um caminho com inúmeros benefícios para as empresas. “Adotar soluções inovadoras não só aumenta a produtividade, mas também garante um ambiente de trabalho mais organizado e colaborativo”, conclui.  

    Com a digitalização, a gestão da força de trabalho se torna mais ágil e eficaz, trazendo benefícios para empresas e colaboradores. O uso inteligente da tecnologia garante vantagem competitiva no mercado. 

  • Crescimento do mercado de tecnologia no Brasil impulsiona empresas na formação de profissionais

    Crescimento do mercado de tecnologia no Brasil impulsiona empresas na formação de profissionais

    O mercado de trabalho para profissões ligadas à tecnologia no Brasil tem apresentado uma expansão significativa, com um aumento de até 740% nos últimos dez anos, segundo dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em 2023, o país investiu cerca de US$ 50 bilhões em tecnologia da informação, conforme levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES). 

    Apesar desse crescimento acelerado e dos investimentos expressivos, a escassez de profissionais qualificados continua sendo um grande desafio. De acordo com a Gerente da Universidade Corporativa da Senior Sistemas, Aline Ras, diversos fatores explicam essa dificuldade. “O tempo necessário para que os profissionais adquiram experiência na área é um aspecto relevante, pois a geração criada com tecnologia ainda está ingressando no mercado de trabalho, o que reduz a disponibilidade de talentos mais experientes. Além disso, o avanço rápido da tecnologia dificulta a adaptação dos recém-chegados ao setor de TI às exigências das vagas”.

    Uma pesquisa do Google for Startups reforça esse cenário: 54% dos potenciais talentos consideram as vagas júnior no setor muito exigentes, enquanto 55% apontam a falta de condições adequadas para estudar tecnologia no Brasil como um obstáculo para a formação profissional.

    Para enfrentar a escassez de profissionais qualificados, algumas empresas têm adotado estratégias que vão além dos tradicionais planos de carreira, investindo na capacitação não apenas de seus colaboradores, mas também do ecossistema ao seu redor. A Senior Sistemas – uma das maiores empresas de software do Brasil – é um exemplo dessa abordagem, promovendo iniciativas que preparam profissionais de tecnologia para as demandas do mercado. A empresa investe na Universidade Corporativa, no programa GoDev e apoia a Junior Achievement, com o objetivo de oferecer oportunidades a entusiastas da tecnologia que estão ingressando na área, seja na busca pelo primeiro emprego ou na transição de carreira. Essas ações, alinhadas à crescente demanda do setor de tecnologia, ajudam a reduzir a lacuna de habilidades e  ampliar o acesso a profissionais qualificados.

    Universidade Corporativa

    Com o objetivo de capacitar profissionais, a Universidade Corporativa (UCS) potencializa o crescimento das pessoas por meio do conhecimento. Somente em 2024, a UCS registrou 71.643 matrículas, com a participação de 14.043 profissionais e mais de 200 mil horas de treinamentos. 

    Os programas são oferecidos em diferentes formatos, incluindo vídeo aulas, treinamentos presenciais e transmissões ao vivo, com apresentações de conteúdo, apostilas de apoio, testes de conhecimento, avaliações de reação e certificação. “O nosso catálogo está dividido em conteúdos sobre as soluções da Senior Sistemas, voltados a todo o nosso público; conteúdos de orientação organizacional para colaboradores do grupo e canais de distribuição; materiais focados na capacitação por área de atuação (Desenvolver, Conceber, Vender, Entregar, Suporte e Corporativo); além de conteúdos para a formação de líderes. Todos estão alinhados às melhorias das competências estratégicas estabelecidas pela organização”, explica o especialista em Treinamento e Desenvolvimento na Senior Sistemas, Jonas Galdino.

    As empresas podem contratar os cursos oferecidos pela Universidade Corporativa para capacitar seus colaboradores, ajudando-os a utilizar os sistemas de forma mais eficiente, maximizando suas capacidades e reduzindo o tempo gasto em tarefas rotineiras. “Com uma compreensão mais profunda dos sistemas, os funcionários podem executar suas atividades de maneira mais rápida e eficiente, resultando em um aumento geral da produtividade. Além disso, ao dominarem melhor os sistemas, têm menos probabilidade de cometer erros na entrada de dados ou na execução de processos, reduzindo a necessidade de retrabalho e correções. Já os gestores podem tomar decisões mais informadas e estratégicas para o negócio”, destaca Galdino. O especialista reforça ainda que oferecer cursos de capacitação demonstra o compromisso da empresa com o progresso profissional de seus funcionários, o que pode aumentar a satisfação no trabalho e a retenção de talentos. Essa iniciativa garante que todos tenham o mesmo nível de conhecimento sobre os sistemas, promovendo maior integração entre equipes e padronização de processos em toda a organização. 

    GoDev

    Lançado em 2021, o GoDev é um programa de formação de desenvolvedores e carreiras em tecnologia, com duração de 10 meses. No entanto, os participantes podem ser contratados antes da conclusão, com uma média de contratação de apenas três meses. O programa reforça o compromisso da Senior Sistemas com a formação de talentos, oferecendo suporte integral aos profissionais em início de carreira. Estruturado no formato de incubadora, permite que os participantes sejam capacitados por um time de especialistas, sob a coordenação da Universidade Corporativa. O treinamento é remunerado e inclui um pacote de benefícios, como vale-alimentação, vale-transporte e outras vantagens concedidas aos colaboradores da matriz da Senior.

    De 2021 a 2024, 215 profissionais passaram pelo programa, dos quais 154 continuam na Senior Sistemas. “Os participantes desenvolvem habilidades práticas em criação de software por meio de treinamentos conduzidos por orientadores e com suporte da equipe técnica. Eles também têm acesso a uma plataforma de estudos que complementa a capacitação com conteúdos teóricos e exercícios práticos. Além disso, trabalham de forma individual e em equipe, aprimorando tanto suas habilidades técnicas quanto comportamentais. Essa dinâmica estimula o aprendizado ativo, a colaboração e a resolução de problemas”, explica a Coordenadora de Desenvolvimento, responsável pelo GoDev, Silvia Gesser.

    A iniciativa abre portas para talentos que buscam os primeiros passos na carreira de tecnologia, como João Ricardo Puel, que ingressou no programa e, após quatro meses, foi efetivado como Software Developer na empresa. “Tive a oportunidade de participar do GoDev e, durante a formação, aprofundei meus conhecimentos em Java e Angular. Além disso, aprendi a adotar boas práticas de desenvolvimento e garantir a qualidade do código por meio de testes unitários e conceitos fundamentais. Essa experiência foi crucial para consolidar minha trajetória como desenvolvedor e me preparar para os desafios do mercado de trabalho”. Outro caso de sucesso é o de Nicole Bauchspiess, que hoje atua como Desenvolvedora na equipe de Plataforma da Senior. “Decidi me inscrever no programa porque sempre tive o sonho de seguir na área de desenvolvimento. Na época, estava migrando do suporte e enxerguei no programa uma oportunidade de evolução profissional. A iniciativa foi essencial para o meu aprimoramento técnico, permitindo-me aplicar boas práticas de programação e ganhar experiência com ferramentas como Jira e GitLab.”

    A empresa também patrocina programas de formação de base na região, como o Entra21, +Devs2Blu e Jovem Programador, ampliando o acesso de jovens talentos a oportunidades concretas no setor de tecnologia.

    Junior Achievement

    Desde 2010, a Senior Sistemas também é uma das empresas mantenedoras da Junior Achievement (JA), a maior e mais antiga organização mundial dedicada à educação prática em economia e negócios, estando presente em mais de 100 países. Fundada em 1919, seu objetivo é inspirar e preparar as novas gerações para o futuro por meio de programas que desenvolvem competências essenciais, como empreendedorismo, educação financeira e preparação para o mundo do trabalho. Em Santa Catarina, a JA conta com a colaboração de mais de 19 mil voluntários e a parceria de centenas de instituições de ensino em mais de 200 cidades. “O programa desenvolvido é o “Conectado com o Amanhã”, que proporciona aos estudantes um momento de reflexão sobre seu futuro, oferecendo perspectivas de carreira e informações sobre as competências comportamentais valorizadas no mercado de trabalho. Nesse contexto, nosso time de voluntários compartilha experiências sobre a área de tecnologia e aborda temas como mercado de trabalho, liderança, feedback, gestão de carreira, currículo, entrevista de emprego e empreendedorismo”, comenta a analista de Responsabilidade Social na Senior, Marilda Chiarelli. 

    Desde o início da parceria, 602 voluntários da Senior participaram dos programas, impactando 8.179 alunos em 66 edições realizadas em 31 escolas de Blumenau. Para 2025, a Senior planeja a implementação de uma nova iniciativa, o Innovation Camp, que proporcionará aos estudantes do Ensino Médio uma experiência prática na resolução de problemas complexos. O programa busca aprimorar habilidades socioemocionais indispensáveis para o futuro profissional, como trabalho em equipe, pensamento crítico, comunicação, experimentação e empatia, utilizando uma metodologia inovadora.

    Conexão com Instituições de Ensino

    Durante o ano de 2024, a Senior realizou 15 visitas técnicas em sua matriz, localizada em Blumenau, totalizando 728 participantes. Essas visitas proporcionam aos estudantes um contato direto com a realidade do mercado de tecnologia, permitindo que conheçam de perto a estruturada Senior, seus processos e as oportunidades disponíveis na área.

    Para a gerente executiva da Regional Vale do Itajaí da FIESC – SESI/SC, SENAI/SC e IEL/SC, Silvia De Pieri Oliveira, as parcerias com empresas como a Senior são primordiais para que os alunos compreendam o mercado de trabalho local, despertem o interesse em atuar na região e consigam estruturar seus projetos de vida com uma visão voltada para as oportunidades do setor. “Realizamos visitas técnicas com todas as turmas dos cursos técnicos, de graduação e para algumas turmas dos cursos de formação inicial e continuada. Muitos participantes são jovens que ainda não conhecem o mercado de trabalho, enquanto outros estão em transição de carreira e não têm familiaridade com empresas de tecnologia. Para ambos os perfis, essa experiência é essencial para que se reconheçam como futuros profissionais da área”, afirma Silvia. 

    Com iniciativas que vão além da capacitação técnica, a Senior Sistemas reafirma seu compromisso com a formação, inclusão e desenvolvimento de talentos, fortalecendo sua conexão com a sociedade e contribuindo para o crescimento sustentável do setor de tecnologia.