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  • Gigante do varejo expande galpões logísticos em 5.000% e aquece setor. Valorização deve chegar a 20%

    Gigante do varejo expande galpões logísticos em 5.000% e aquece setor. Valorização deve chegar a 20%

    O avanço do e-commerce no Brasil tem transformado o mercado imobiliário logístico e tornado galpões industriais em ativos estratégicos altamente disputados por gigantes como Shopee, Mercado Livre e Amazon. Com a taxa de vacância atingindo apenas 8,10% no último trimestre de 2024, segundo a Buildings, empresa referência em inteligência de mercado imobiliário, e investimentos bilionários em infraestrutura, o setor vive um boom que redefine a cadeia de distribuição no país. Há casos em que a taxa de vacância foi ainda menor, como a Sort Investimentos, especializada no setor, que teve percentual de, impressionantes, 0,5% no período e valor do metro quadrado que  ultrapassa R$ 5.500, com projeção de valorização de 20% até o final deste ano.

    A expansão acelerada das operações da Shopee, que em apenas cinco anos registrou crescimento de 5.000% na ocupação de espaços logísticos, é um reflexo direto dessa transformação. Ainda segundo a Buildings, a gigante do varejo já aluga 717 mil m² em 68 ocupações espalhadas pelo país, sendo 622 mil m² já em operação. Novas instalações em Itajaí, Guarulhos, Caxias e Distrito Federal mostram que a varejista tem ampliado sua malha de distribuição de forma agressiva.

    A Sort Investimentos tem forte atuação em todo o estado de Santa Catarina, especialmente nas cidades de Itajaí, Navegantes, Araquari e Garuva, consideradas estratégicas para a instalação de grandes centros de distribuição logísticos. A localização privilegiada dessas regiões, aliada à infraestrutura portuária e rodoviária de qualidade, tem atraído a atenção de grandes players do mercado.

    “O mercado logístico se tornou um dos setores mais estratégicos para investidores que buscam alta rentabilidade e segurança patrimonial. A projeção de aumento da demanda nos próximos meses indica que este é o momento ideal para investir, já que a tendência é de uma valorização ainda mais acelerada desses ativos. Estamos diante de uma oportunidade única, em que o crescimento do e-commerce, aliado à escassez de espaços disponíveis, deve impulsionar um novo ciclo de valorização no setor logístico”, afirma Douglas Curi, especialista na área e sócio da Sort Investimentos.

    No último trimestre, as negociações da empresa somaram mais de R$ 70 milhões, crescimento de 30% em relação ao período anterior. Atualmente, a empresa administra R$ 8 bilhões em ativos, sendo R$ 3,5 bilhões apenas de galpões logísticos que somam mais de 553 mil metros quadrados.

    A guerra pelos metros quadrados

    Se a Shopee corre para se consolidar, o Mercado Livre já domina esse segmento, com um estoque de 2,4 milhões de m² espalhados por 74 ocupações industriais no Brasil, conforme dados da Buildings. A gigante argentina tem expandido suas operações de forma contínua, investindo em novos centros logísticos para manter sua posição de liderança. 

    “Com o fortalecimento da infraestrutura e a chegada de novos players internacionais, estamos apenas no começo de uma reconfiguração completa da logística brasileira. Neste cenário, os galpões Triple A, com tecnologia avançada e alta eficiência operacional, devem se tornar os ativos mais valorizados da próxima década”, conclui.

  • Banco Central autoriza Magalu a oferecer serviços financeiros

    Banco Central autoriza Magalu a oferecer serviços financeiros

    O Banco Central do Brasil concedeu autorização ao Magazine Luiza (Magalu) para atuar como instituição financeira, permitindo à gigante do varejo expandir sua atuação para o setor de serviços financeiros. A decisão representa um marco importante na estratégia da empresa de se consolidar como um ecossistema completo de soluções para seus clientes e parceiros.

    Com a autorização, a Magalu poderá oferecer uma variedade de serviços financeiros, incluindo contas digitais, cartões de crédito, empréstimos e outros produtos bancários. A iniciativa faz parte de um movimento mais amplo da empresa para diversificar suas operações e agregar valor aos seus usuários, indo além do comércio eletrônico e do varejo físico.

    A entrada da Magalu no setor financeiro não é uma surpresa, dado o crescente interesse das grandes empresas de tecnologia e varejo em explorar novas áreas de negócios. A empresa já vinha dando sinais dessa ambição com o lançamento de sua carteira digital, a MagaluPay, que permite aos usuários realizar pagamentos, transferências e outras transações financeiras de forma prática e segura.

    Frederico Trajano, CEO da Magalu, destacou a importância da autorização do Banco Central para a estratégia da empresa. “Nossa missão é digitalizar o Brasil, e a inclusão financeira é uma parte fundamental desse processo. Com a oferta de serviços financeiros, poderemos atender melhor nossos clientes e parceiros, proporcionando mais conveniência e acesso a produtos e serviços essenciais”, afirmou Trajano.

    A decisão do Banco Central também reflete a tendência de maior abertura e inovação no setor financeiro brasileiro. Nos últimos anos, o órgão regulador tem incentivado a entrada de novos players no mercado, promovendo a concorrência e a inclusão financeira. A autorização da Magalu é um exemplo claro dessa política, que visa democratizar o acesso a serviços financeiros no país.

    Para os consumidores, a entrada da Magalu no setor financeiro pode representar uma série de benefícios. Além da conveniência de poder acessar serviços financeiros integrados à plataforma de e-commerce, os clientes poderão contar com uma experiência mais personalizada e ofertas competitivas. A empresa promete utilizar sua vasta base de dados e conhecimento do comportamento do consumidor para desenvolver produtos financeiros que atendam às necessidades específicas de seus usuários.

    Os analistas de mercado veem a movimentação da Magalu com otimismo, destacando o potencial de sinergia entre os serviços de varejo e financeiros. No entanto, também apontam que a empresa enfrentará desafios significativos, como a concorrência com bancos tradicionais e fintechs bem estabelecidas, além da necessidade de cumprir rigorosos requisitos regulatórios.

    A autorização do Banco Central para a Magalu oferecer serviços financeiros marca um novo capítulo na história da empresa e do setor financeiro brasileiro. Com a promessa de inovação e inclusão, a Magalu se prepara para transformar ainda mais o mercado, oferecendo soluções completas e integradas para seus clientes e parceiros.

    Com informações de E-Commerce Brasil

  • E-commerce brasileiro otimista: 77% dos lojistas preveem crescimento em 2025

    E-commerce brasileiro otimista: 77% dos lojistas preveem crescimento em 2025

    O comércio eletrônico no Brasil tem se mostrado resiliente e otimista, apesar dos desafios enfrentados nos últimos anos. De acordo com uma pesquisa recente, 77% dos lojistas de e-commerce brasileiros estão confiantes em um crescimento significativo do setor até o final de 2025.

    O estudo, realizado pela plataforma de e-commerce Nuvemshop em parceria com a consultoria Mandaê, ouviu mais de 500 lojistas de diferentes segmentos e portes. Os resultados apontam para uma visão positiva do futuro do comércio eletrônico no país, impulsionado por mudanças nos hábitos de consumo e pela adoção acelerada de tecnologias digitais.

    Entre os fatores que sustentam esse otimismo, destacam-se a expansão do acesso à internet, o aumento da confiança dos consumidores nas compras online e a diversificação das opções de pagamento. Além disso, os lojistas têm investido em melhorias na experiência do usuário, com sites mais intuitivos, páginas de produtos detalhadas e suporte ao cliente eficiente.

    A pesquisa também revelou que, para aproveitar todo o potencial de crescimento, os lojistas estão atentos às tendências do mercado. Cerca de 60% dos entrevistados pretendem ampliar seu catálogo de produtos e apostar em estratégias de marketing digital para atrair e fidelizar clientes. Já 45% planejam investir em soluções de logística e entrega para garantir a satisfação dos consumidores.

    Outro ponto destacado pelo estudo é a importância da presença em marketplaces. Mais da metade dos lojistas (53%) já vendem seus produtos em plataformas como Mercado Livre, Amazon e Magalu, e esse número tende a crescer nos próximos anos. Os marketplaces oferecem uma vitrine adicional para os produtos, além de facilidades logísticas e de pagamento.

    Apesar do otimismo, os lojistas também reconhecem os desafios a serem enfrentados. A concorrência acirrada, a necessidade de investimentos em tecnologia e a adaptação às mudanças no comportamento dos consumidores estão entre as principais preocupações. No entanto, a maioria acredita que, com planejamento e estratégias adequadas, é possível superar esses obstáculos e alcançar o crescimento almejado.

    O otimismo dos lojistas de e-commerce brasileiros reflete a confiança no potencial do setor e na capacidade de adaptação às demandas do mercado. Com a aceleração da transformação digital e a mudança nos hábitos de consumo, o comércio eletrônico tende a se consolidar como um canal fundamental para o varejo no país.

    Para aproveitar as oportunidades de crescimento, é essencial que os lojistas invistam em inovação, aprimorem a experiência do cliente e estejam atentos às tendências do mercado. Assim, poderão se destacar em um ambiente cada vez mais competitivo e atender às expectativas dos consumidores brasileiros, cada vez mais exigentes e conectados.

    Com informações do E-Commerce Brasil

  • Serasa seleciona oito startups para programa de aceleração

    Serasa seleciona oito startups para programa de aceleração

    Serasa acaba de selecionar oito startups para integrar seu programa de aceleração, uma iniciativa que busca impulsionar a inovação e o desenvolvimento de soluções tecnológicas no setor financeiro. Após a primeira fase, quatro startups serão selecionadas para a etapa final, onde cada uma receberá um investimento de R$ 120 mil, além de seis meses de mentoria e suporte estratégico para impulsionar seu crescimento e aprimorar seu modelo de negócio.

    O programa busca impulsionar startups de alto impacto, oferecendo não apenas recursos financeiros, mas também acesso a especialistas do mercado, mentorias exclusivas e networking estratégico. O objetivo é ajudar essas empresas a escalarem seus negócios e contribuírem para a transformação digital do setor.

    Como funciona a aceleração?

    As oito startups selecionadas passarão por uma fase intensiva de três meses de aceleração, onde terão suporte em gestão financeira, estratégia de negócios, tecnologia e captação de investimentos. Após esse período, as quatro que demonstrarem maior potencial de crescimento e inovação avançarão para a segunda etapa, onde contarão com mentoria personalizada e o aporte financeiro de R$ 120 mil para impulsionar suas soluções.

    O programa reforça o compromisso da Serasa em apoiar o ecossistema de startups, incentivando a criação de soluções inovadoras que melhorem a experiência do consumidor e contribuam para a digitalização do setor.

    Aposta no crescimento do setor

    A iniciativa da Serasa acontece em um momento de crescente digitalização dos serviços financeiros no Brasil, com startups desempenhando um papel fundamental na construção de soluções ágeis e acessíveis para o mercado. O programa visa não apenas fortalecer novos negócios, mas também aproximar empreendedores de investidores e potenciais parceiros estratégicos.

    Dentre 351 inscritas, tivemos oito escolhidas, que foram: Garrafa no Mar, Yolo Bank, Niiw e UP Vendas, Credere, Débito Direto, Minha Escola, Muda Meu Mundo.

    Com essa iniciativa, a Serasa reforça seu papel como uma das grandes incentivadoras da inovação no Brasil, oferecendo às startups selecionadas as ferramentas necessárias para estruturar suas operações e ganhar destaque no mercado.

    O programa de aceleração segue até o segundo semestre de 2025, quando as quatro finalistas serão reveladas. A expectativa é que o projeto não só abra novas oportunidades de negócios, mas também acelere o crescimento e a consolidação das startups participantes. Um passo importante para o ecossistema de inovação nacional.

  • Mercado Livre revela hábitos de consumo dos brasileiros na plataforma

    Mercado Livre revela hábitos de consumo dos brasileiros na plataforma

    O Mercado Livre, uma das maiores plataformas de comércio eletrônico da América Latina, divulgou recentemente um estudo que destaca os hábitos de compra dos consumidores brasileiros. A pesquisa, baseada em dados coletados pela empresa, revela insights valiosos sobre o comportamento dos usuários e traça perfis de consumo personalizados.

    De acordo com o estudo, os brasileiros estão cada vez mais adeptos às compras online, buscando praticidade, variedade e preços competitivos. A pandemia de COVID-19 acelerou ainda mais essa tendência, com muitos consumidores optando por realizar suas compras através de dispositivos móveis, como smartphones e tablets.

    O Mercado Livre identificou diferentes perfis de consumo entre os brasileiros, levando em consideração fatores como idade, gênero, localização geográfica e preferências de produtos. Entre os perfis destacados estão os “entusiastas da tecnologia”, que buscam constantemente as últimas novidades em eletrônicos e gadgets, e os “amantes da moda”, que acompanham as tendências e priorizam a compra de roupas e acessórios.

    Outro perfil identificado é o dos “pais e mães modernos”, que utilizam a plataforma para adquirir produtos para seus filhos, como brinquedos, roupas infantis e itens de cuidado do bebê. Já os “especialistas em casa e decoração” são aqueles que buscam móveis, eletrodomésticos e artigos para o lar.

    A pesquisa também revelou que os consumidores brasileiros valorizam a rapidez na entrega e a possibilidade de parcelamento das compras. O Mercado Livre tem investido em soluções logísticas para atender a essa demanda, como a expansão de seus centros de distribuição e parcerias com empresas de entrega.

    Além disso, a plataforma tem apostado em recursos de personalização, utilizando inteligência artificial para recomendar produtos com base no histórico de compras e navegação dos usuários. Essa abordagem visa proporcionar uma experiência mais relevante e assertiva para cada consumidor.

    O estudo do Mercado Livre reforça a importância de compreender o comportamento e as preferências dos consumidores no ambiente digital. Ao traçar perfis de consumo personalizados, a empresa busca oferecer uma experiência de compra cada vez mais satisfatória e adaptada às necessidades individuais dos brasileiros.

    Com informações de ABS da comunicação.

  • Fintalk apresenta cases de sucesso em IA Conversacional no Cubo Itaú

    Fintalk apresenta cases de sucesso em IA Conversacional no Cubo Itaú

    A Fintalk, startup pioneira no desenvolvimento de Inteligência Artificial conversacional no Brasil, apresentou os seus principais cases durante evento no Cubo Itaú nesta quinta-feira, 20.

    A Fintalk reuniu executivos de grandes empresas para discutir como a IA conversacional está redefinindo a relação entre empresas e clientes na área de cobranças. O case de sucesso com o C&A Pay destacou como a tecnologia da Fintalk automatiza processos críticos, melhora a experiência do cliente e impulsiona resultados financeiros, consolidando a empresa como referência no mercado de IA para operações empresariais.

    O Cubo Itaú é uma organização sem fins lucrativos que, desde 2015, realiza a curadoria de startups em fase de tração e com alto potencial de escalabilidade para impulsionar os negócios e a economia. “A parceria estratégica entre a Fintalk e o Cubo Itaú tem como objetivo impulsionar a adoção de soluções de IA em grandes corporações, oferecendo inovação com rapidez e eficiência dentro de um ecossistema mais conectado e dinâmico”, explicou Luiz Lobo, CEO e fundador da Fintalk.

    Em apenas dois anos, a Fintalk se consolidou como referência em IA conversacional no Brasil, atendendo clientes líderes do mercado como C&A, CIMED, Stone, Alloha e Avenue. O crescimento expressivo também reflete no time, que passou de 3 para 50 profissionais.

  • Sites de apostas podem ser responsabilizados pela participação de menores nas plataformas?

    Sites de apostas podem ser responsabilizados pela participação de menores nas plataformas?

    Desde 2023, as apostas esportivas online, popularmente conhecidas como “bets”, passaram a ser regulamentadas no Brasil com a sanção da Lei nº 14.790/2023. No entanto, o crescimento acelerado desse setor, impulsionado por influenciadores digitais, levanta preocupações que vão além do vício em jogos. A exposição de crianças e adolescentes às plataformas de apostas tem se tornado um problema crescente, especialmente devido às campanhas publicitárias e ao apelo dos jogos, muitas vezes sem a devida compreensão dos riscos envolvidos.

    Em resposta a essa realidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, por meio de decisão liminar do ministro Luiz Fux (ADI 7721 MC/DF), em novembro de 2024, a suspensão de qualquer publicidade de jogos de apostas online de cota fixa (bets) direcionada a menores de idade em todo o território nacional.

    A decisão também prevê restrições ao uso de recursos de programas assistenciais em apostas online, além da aplicação de multa diária de até R$ 50.000,00 em caso de descumprimento. O governo federal foi incumbido da implementação de medidas de fiscalização e controle, conforme estabelecido na Portaria 1.231/2024 do Ministério da Fazenda, regulamentando a Lei das Bets.

    Responsabilidade pela Participação de Menores nos Jogos

    As plataformas de jogos de azar online têm a obrigação legal de adotar medidas eficazes para evitar a exposição de crianças e adolescentes às suas atividades. Essa responsabilidade está fundamentada em diversas normas de proteção à infância e adolescência previstas no ordenamento jurídico brasileiro.

    Lei nº 14.790/2023 (Lei das Bets), em seu artigo 16, inciso IIIproíbe expressamente a publicidade direcionada ao público infantojuvenil. Além disso, o Código de Defesa do Consumidor (artigo 39) classifica como prática abusiva qualquer publicidade voltada ao público infantil, independentemente da natureza do produto ou serviço anunciado.

    No âmbito penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) estabelece pena de reclusão de 1 a 4 anos para o crime de corrupção de menores. Essa infração inclui incentivar a participação de crianças e adolescentes em apostas online, seja por meio do envolvimento direto nos jogos ou da divulgação feita por influenciadores digitais menores de idade.

    Já a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD – Lei nº 13.709/2018) impõe restrições rigorosas ao tratamento de dados pessoais de menores de idade. Qualquer coleta ou uso de informações sensíveis exige consentimento expresso dos pais ou responsáveis. O descumprimento dessa norma pode acarretar sanções administrativas e penalidades severas para as casas de apostas.

    Embora ainda não existam penalidades específicas para plataformas de apostas que falham na fiscalização do acesso de menores, cresce a necessidade de ampliar a responsabilidade dessas empresas. Medidas mais rigorosas de controle etário podem ser fundamentais para mitigar os impactos econômicos e sociais negativos das “bets”, promovendo a proteção de crianças e adolescentes contra a exposição precoce aos jogos de azar.

  • PagBank encerra 2024 com lucro líquido recorde de R$ 2,3 bi

    PagBank encerra 2024 com lucro líquido recorde de R$ 2,3 bi

    PagBank, banco digital completo em serviços financeiros e meios de pagamentos, cujo propósito é facilitar a vida financeira das pessoas e negócios, encerrou o quarto trimestre de 2024 (4T24) com uma receita líquida de R$ 5,1 bilhões, um avanço de 18% em relação ao mesmo período do ano anterior, e lucro líquido de R$ 631 milhões, refletindo um aumento de 21% ano contra ano, reafirmando a sua capacidade de crescimento sustentável e resiliência frente a um cenário macroeconômico desafiador. Ainda neste contexto, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) atingiu 15,2% em 2024, o que reforça a solidez dos resultados.

    “O desempenho do PagBank no último trimestre de 2024 comprova a nossa capacidade de navegar por diferentes ciclos econômicos com consistência. Mesmo diante de desafios como a alta da taxa de juros e a volatilidade do câmbio, mantivemos a nossa estratégia de crescimento, expandindo negócios, conquistando novos clientes e fortalecendo a nossa plataforma de serviços financeiros”, destaca Alexandre Magnani, CEO do PagBank.

    No 4T24, o PagBank atingiu a marca de 33,2 milhões de clientes, um crescimento de 2,1 milhões de clientes no ano. Já o volume total processado em pagamentos (TPV) alcançou R$ 146 bilhões, o que representa uma alta de 28% sobre o quarto trimestre de 2023. Já no ano, o TPV foi de R$ 518 bilhões, um crescimento de 32% em relação a 2023.

    A Companhia investiu R$ 2,3 bilhões em tecnologia ao longo de 2024, lançando novos produtos e serviços, melhorando a qualidade de atendimento aos nossos clientes e expandindo os negócios.

    A carteira de crédito expandida também se destacou, alcançando R$ 48 bilhões, um crescimento de 46% a/a. O volume de depósitos totalizou R$ 36,1 bilhões, um aumento de 31% a/a, refletindo a confiança dos clientes na Instituição.

    “O PagBank é um banco digital completo, oferecendo aos nossos clientes acesso à um portfólio diversificado de produtos e serviços financeiros e de pagamento que vão desde soluções de adquirência, bem como, produtos de créditos, investimentos, seguros, dentre outros. Estamos presentes em todo o país, atualmente contamos com a maior rede de aceitação de soluções de pagamentos, com 6,3 milhões de comerciantes. A robustez do nosso ecossistema financeiro também é evidenciada pelos quase 18 milhões de clientes ativos que escolhem o PagBank como sua principal plataforma de Banking”, pontua Gustavo Sechin, Diretor de RI, ESG, Inteligência de Mercado e Economia do PagBank.

    A disciplina financeira e a busca por uma maior eficiência operacional resultaram em uma expansão de 74 pontos-base na alavancagem operacional no trimestre. O programa de recompra de ações, que totalizou R$ 784 milhões em 2024, reforça o compromisso do PagBank com a geração de valor para os acionistas. “Seguimos focados em maximizar o retorno para os nossos investidores, combinando crescimento sólido com uma administração financeira disciplinada. Nesse sentido, o PagBank não apenas cresce em escala, mas fortalece a sua rentabilidade de forma consistente”, afirma Artur Schunck, CFO do PagBank.

    Perspectivas para 2025: de olho nos movimentos do mercado e foco no crescimento

    O PagBank mantém uma perspectiva positiva para 2025. O banco espera seguir expandindo a sua base de clientes, ampliando a oferta de produtos e aumentando a sua participação no mercado, sempre pautado pela solidez financeira e inovação.

    “Seguimos comprometidos com nosso propósito de facilitar a vida financeira de pessoas e negócios, entregando uma experiência que consolida e simplifica os relacionamentos financeiros dos nossos clientes. Nossa expectativa para 2025 é ampliar a nossa presença no mercado, reforçando o compromisso com nossos clientes, acionistas e parceiros de negócios”, conclui Magnani.

    Além da expansão nos negócios, o PagBank segue avançando em suas iniciativas de ESG, consolidando-se como referência no setor financeiro em boas práticas ambientais, sociais e de governança.

    Para ter acesso as demonstrações financeiras do PagBank no 4T24, clique aqui.

  • Pix, população jovem e gosto por inovação devem levar e-commerce brasileiro a US$ 585,6 bi em 2027

    Pix, população jovem e gosto por inovação devem levar e-commerce brasileiro a US$ 585,6 bi em 2027

    Sustentado pelo sucesso do Pix e por uma grande população jovem, entusiasta de tecnologia e aberta a uma cultura de inovação digital, o e-commerce brasileiro deve alcançar a marca de US$ 585,6 bilhões em 2027, o que representa uma alta de 70% na comparação com 2024. Esse avanço deve ser registrado mesmo sobre uma base forte, considerando que o comércio eletrônico local já tem crescido a taxas de dois dígitos nos últimos anos. As constatações são da 2ª edição do estudo “Guia de expansão global para mercados de alto crescimento, produzido pela Nuvei, fintech canadense de soluções de pagamento. O levantamento dá enfoque a Brasil e África do Sul, país emergente com características semelhantes e que também deve ampliar o e-commerce até 2027.

    O relatório faz parte de uma série de estudos que analisa o comércio eletrônico em oito mercados de alto crescimento mapeados pela Nuvei — Brasil, África do Sul, México, Hong Kong, Chile, Índia, Colômbia e Emirados Árabes Unidos.

    Ao mapear o cenário local e as características e preferências dos consumidores de Brasil e África do Sul, o relatório da Nuvei serve como uma espécie de guia de insights e estratégias para as empresas estrangeiras interessadas em vender online no mercado local, assim como para as brasileiras que queiram oferecer seus produtos em outros países de alto potencial de expansão. Em outras edições, a pesquisa se debruça sobre vários países com mercados de alto crescimento, capazes de capitanear o avanço do e-commerce global para superar a marca do trilhão de dólares em 2027 – chegando a estimados US$ 1,23 trilhão, uma marca inédita. A edição anterior abordou Colômbia e Emirados Árabes Unidos e as próximas vão se debruçar no México e Hong Kong e depois, Chile e Índia.

    De acordo com o estudo da Nuvei, o e-commerce no Brasil movimentou US$ 346,3 bilhões em 2024. Para se ter uma ideia do avanço recente, em 2018 esse volume era de US$ 85,5 bilhões. Com base em fatores como a alta aderência dos brasileiros a novas tecnologias e, consequentemente, a inovações em pagamentos – como mostra o sucesso do Pix, hoje usado por 90% da população adulta, segundo o Banco Central – o comércio eletrônico no País deve alcançar em 2027 uma alta de 585% sobre a marca 2018 – ou seja, em menos de dez anos.

    “Os mercados emergentes, como Brasil e África do Sul, não apenas acompanham as tendências globais do comércio eletrônico: na verdade, eles direcionam essas tendências, com suas grandes populações e o constante desenvolvimento de novas tecnologias de pagamento, como o Pix no Brasil e o PayShop na África do Sul”, afirma Daniel Moretto, vice-presidente sênior da Nuvei América Latina. A série de estudos analisa o comércio eletrônico em oito mercados de alto crescimento mapeados pela Nuvei. “São todos mercados com ecossistemas de pagamento inovadores e que estão na linha de frente do avanço do comércio eletrônico global”, acrescenta.

    Vendas transfronteiriças

    E não é só internamente que o Brasil tem crescido no e-commerce. Os dados da Nuvei mostram que as vendas transfronteiriças online (o chamado comércio online cross -border) devem saltar dos US$ 26,6 bilhões de 2024 para US$ 51,2 bilhões em 2027 – uma alta de 92,5% no período. Considerando o crescimento médio composto do comércio online cross-border para o intervalo de 2023 a 2027, o avanço é de 28%. Em 2023, o Brasil tinha uma fatia de 7% do mercado global de e-commerce. Entre os países emergentes, o Chile é o que concentra a maior parte das operações, com 23%, seguido por México, com 20%.

    Setores de destaque

    Olhando para o mercado interno, o segmento de varejo teve o maior volume de operações do comércio eletrônico em 2024, com US$ 137,3 bilhões. Na sequência, destaques para viagens (US$ 56,7 bilhões), apostas (US$ 39,3 bilhões), aplicativos de entrega e de transporte individual (US$ 16,8 bilhões) e serviços de streaming (US$ 10,7 bilhões). Categorias diversas somaram outros US$ 67,8 bilhões.

    Meios e instrumentos de pagamento

    Em termos de meios de pagamento, a estimativa da Nuvei é de que o Pix seja o escolhido dos consumidores em 50% das operações de e-commerce em 2027 – eram 40% em 2023. Interessante observar que os cartões de crédito nacionais, embora tenham perdido participação, ainda representam em torno de 30% dos pagamentos de compras online em 2024 (34%) e tendam a ficar em 27% em 2027. Essa resiliência dos cartões de crédito está relacionada à possibilidade de compras parceladas. Essa inclinação cultural ao parcelado no cartão limita a expansão do chamado BNPL (buy now, pay later), comum em outros países. Por aqui, o BNPL representa apenas 1% das transações, percentual que deve se manter nos próximos anos.

    Os smartphones são a ferramenta preferida dos brasileiros para compras online, com mais de 72% das operações em 2024 – ano a ano a facilidade do mobile vem desbancando as compras feitas em desktops e notebooks. “Os dispositivos móveis costumam ser a principal plataforma para compras, transações bancárias e pagamentos, refletindo a preferência dos consumidores brasileiros por experiências digitais perfeitas e em movimento”, observa Moretto.

    No caso brasileiro, assim como acontece em outros mercados, as empresas que operam com e-commerce devem atentar para os meios de pagamento preferidos dos consumidores. “Do ponto de vista de quem vende, oferecer as soluções de pagamento mais adequadas às preferências de cada mercado aumenta as chances de conversão de vendas. Por isso é essencial mapeá-los, para que as empresas consigam direcionar melhor seus esforços”, comenta Moretto. Nesse sentido, a Nuvei apoia empresas que precisam entender mercados em profundidade por meio de soluções de pagamento adequadas a cada mercado. Além disso, oferece serviços que conectam as empresas que vendem online com parceiros locais, a fim de evitar custos desnecessários com estruturas próprias fora do País.

    África do Sul

    Outro foco da segunda edição do relatório, a África do Sul também está em forte crescimento. No país, o e-commerce movimentou US$ 10,1 bilhões em 2024, volume que deve aumentar para US$ 15,8 bilhões em 2027 – um crescimento de 56,4%. A maior parte das compras foi paga, em 2024, com cartões de débito, representando 41% do total. Embora a expectativa seja que esse meio de pagamento mantenha essa fatia nos próximos anos, o estudo estima que devem ganhar terreno as transferências bancárias.

  • Startup brasileira acelera resultados no e-commerce com Inteligência Artificial Generativa

    Startup brasileira acelera resultados no e-commerce com Inteligência Artificial Generativa

    A Inteligência Artificial Generativa já é uma realidade transformadora para o e-commerce, e a ShopNext.AI vem provando isso com números concretos. Em apenas seis meses de operação, a startup já entrega resultados expressivos para varejistas online, consolidando-se como uma referência no uso de IA para personalização, engajamento e gestão no setor. 

    Desde sua estreia, a ShopNext.AI tem revolucionado o varejo digital com suas soluções avançadas. O destaque é a ShopNTalk, uma suíte de ferramentas conversacionais que melhora significativamente a experiência de compra e a eficiência operacional. A plataforma, que permite buscas por linguagem natural e integração com WhatsApp para recuperação de carrinhos e campanhas, já demonstrou um impacto direto no faturamento de seus clientes. 

    Os resultados falam por si: um ROI médio mensal de 28 vezes o investimento na ShopNTalk, um incremento médio de receita de 7% e uma redução de 70% no volume de atendimentos gerados via site. Além disso, a solução apresenta 95% de assertividade nas respostas, otimizando o atendimento ao consumidor e aumentando as taxas de conversão. 

    “Nosso objetivo sempre foi tornar a Inteligência Artificial acessível e efetiva para o varejo digital. Esses primeiros meses de operação nos mostram que estamos no caminho certo, entregando soluções que impactam diretamente as vendas e a eficiência operacional dos nossos clientes”, afirma Pedro Duarte, CEO e sócio-fundador da ShopNext.AI. 

    Além da ShopNTalk, a startup prepara novos lançamentos para 2025, incluindo ferramentas para gestão de catálogo, mídia digital e inteligência de dados. A expectativa é expandir a base de clientes e alcançar 2 mil varejistas até o final do ano, consolidando a ShopNext.AI como uma parceira estratégica para o setor. 

    Com um portfólio de soluções plug and play para plataformas como Vtex e Shopify, a empresa já conta com marcas como Ad Lifestyle, Parcelex e Dorel Juvenile entre seus clientes. E os planos não param por aí: a startup também está desenvolvendo projetos sob medida para grandes marcas, aplicando a IA Generativa para resolver desafios específicos do mercado. 

    “Estamos construindo o futuro do e-commerce com inteligência e inovação. A IA generativa pode se tornar o centro das operações de um varejista, conectando todas as áreas essenciais do negócio em uma única solução. Nossos resultados iniciais são apenas o começo do que podemos alcançar”, conclui Duarte.