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  • Sazonalidade e estratégia: Como datas especiais podem impulsionar vendas

    A sazonalidade é um fenômeno que alcança diversos setores do mercado e faturar em determinados períodos pode servir como um plano para os negócios. O primeiro passo é planejamento de datas que são importantes para o público-alvo e mapear as estratégias possíveis para aumentar as vendas, como o período do Carnaval, por exemplo. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em 2025 a data deve movimentar R$12,03 bilhões em receitas. Um dos setores beneficiados neste período é o da moda, que registra alta na procura de peças e fantasias. Negócios com foco na economia circular também se destacam e devem registrar aumento positivo nas vendas. Para Michelle Svicero, especialista em moda e diretora da Release, rede de brechó premium, é fundamental adiantar-se a estratégia de venda. “Para os meses de fevereiro e março estamos com uma projeção promissora, com aumento nas vendas de 20% comparado ao ano passado”, comenta.

    Para a diretora da rede, a antecedência permite ações com maior criatividade e organização, o que é um grande diferencial. “O timing perfeito faz com que o cliente já tenha você como primeira marca em mente, saindo na frente da concorrência. Para isso, sempre começar a trabalhar a data de 15 a 30 dias antes do evento. O correto é fazer um planejamento anual que ao mesmo tempo que seja planejado, é maleável a ocasiões que surjam ao decorrer dos meses. Planejamento e maleabilidade devem andar de mãos dadas, e não serem caminhos opostos”, explica.

    Para atrair o público, as redes sociais são uma das principais fontes de pulverização do marketing. Além de estar ao alcance das mãos o tempo todo, também possibilita métricas do resultado que especificam o público, possibilitando o teste de várias formas de comunicação. Para Michelle, a partir de uma análise certeira de público e do marketing bem aplicado, a consequência é o aumento da procura. “Outro ponto importante é utilizar-se do momento como forma de fidelizar os clientes para além das datas. A receita é fazer o simples bem feito. Ou seja, um atendimento excelente e humanizado fará com que o cliente volte a querer viver a experiência agradável que teve”, completa a empresária.

  • O futuro dos pagamentos: como a tecnologia está redefinindo a forma de comprar em 2025

    O futuro dos pagamentos: como a tecnologia está redefinindo a forma de comprar em 2025

    Há alguns anos, imaginar um mundo sem dinheiro em espécie parecia coisa de ficção científica. No entanto, hoje já nos acostumamos a pagar com um simples toque no celular ou até mesmo de maneira imperceptível, com transações acontecendo automaticamente em segundo plano. Em 2025, essa transformação continua acelerada, moldando novos hábitos de consumo e desafiando empresas a oferecer experiências mais rápidas, seguras e personalizadas.

    No Brasil, o impacto dessa evolução é evidente. O Pix, que rapidamente conquistou os consumidores, se consolidou como o método de pagamento preferido para compras online e presenciais. Com a chegada do Pix Automático, que permite pagamentos recorrentes sem a necessidade de autorização manual, e do Pix Internacional, que promete facilitar transações globais, a praticidade nunca esteve tão presente na rotina dos brasileiros. Essa mudança não apenas acelera o consumo, mas também força empresas a repensarem suas estratégias, garantindo que ofereçam opções compatíveis com essa nova realidade.

    Ao mesmo tempo, as carteiras digitais ganham ainda mais espaço. Com um simples gesto no celular ou até em dispositivos vestíveis, consumidores podem realizar pagamentos sem esforço. Além da praticidade, essas carteiras se tornam verdadeiros hubs financeiros, integrando serviços como crédito instantâneo, cashback e até investimentos. A experiência de compra se torna mais fluida, sem a necessidade de inserir cartões ou preencher longos formulários, eliminando barreiras que antes levavam ao abandono de carrinho.

    Outro fator determinante para o futuro dos pagamentos é o avanço da inteligência artificial e do aprendizado de máquina. Esses recursos não apenas otimizam a segurança das transações, identificando e prevenindo fraudes em tempo real, mas também personalizam a jornada do consumidor. Já é possível que um sistema de pagamento sugira a melhor forma de finalizar uma compra com base no histórico do usuário, oferecendo parcelamentos flexíveis, descontos em determinadas modalidades ou até mesmo crédito pré-aprovado no momento exato da necessidade.

    A expansão do “compra agora, paga depois” (BNPL) também reconfigura a relação das pessoas com o crédito. Esse modelo, que já se tornou popular entre os mais jovens, permite que consumidores adquiram produtos sem a necessidade de um cartão de crédito tradicional, dividindo o pagamento em parcelas sem juros e com aprovação instantânea. Em 2025, a tendência é que esse formato se diversifique, atendendo desde pequenos valores no e-commerce até compras mais robustas em setores como turismo e educação.

    Enquanto isso, o avanço das moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs) promete revolucionar ainda mais o sistema financeiro global. Países como Brasil, China e Estados Unidos já testam suas versões de moedas digitais oficiais, abrindo caminho para um futuro onde transações internacionais possam ser feitas sem intermediários e com custos reduzidos. Para empresas que operam no comércio exterior, isso significa mais eficiência e maior competitividade em mercados antes inacessíveis.

    Olhando para esse horizonte, uma coisa é certa: pagar nunca foi tão fácil, rápido e invisível. O futuro dos pagamentos não é apenas digital, mas inteligente, intuitivo e adaptável ao estilo de vida de cada consumidor. E para empresas que entendem esse movimento e se preparam para ele, as oportunidades são infinitas.

    Por Walter Campos, Gerente Geral da Yuno

  • Avanço de ciberataques no país leva empresas a adotarem medidas urgentes de proteção

    Avanço de ciberataques no país leva empresas a adotarem medidas urgentes de proteção

    Em um mundo cada vez mais digital, os ciberataques estão se tornando uma ameaça crescente para empresas de todos os tamanhos. Para se ter uma ideia, de acordo com informações da Check Point Research (CPR), o número de ciberataques no Brasil cresceu 95% no terceiro trimestre do último ano. Entre os tipos mais frequentes de invasões estão o ransomware, phishing e DDoS, que visam tanto grandes corporações quanto pequenas e médias empresas.

    Diante desse cenário, a segurança digital tornou-se uma prioridade estratégica para as organizações, exigindo investimentos contínuos em tecnologia, treinamento e monitoramento de ameaças.

    Para Evandro Ribeiro, Head de Segurança da Informação da Avivatec, ecossistema de soluções digitais e tecnologia de ponta a ponta para os negócios, “a maioria dos ataques cibernéticos explora vulnerabilidades básicas, como falhas de configuração e senhas fracas. Isso significa que, muitas vezes, a prevenção está ao alcance de todas as empresas, apesar de ainda existir uma carência de conscientização e de boas práticas de segurança nas empresas.”, comenta.

    As  estratégias para evitar ciberataques incluem a implementação de camadas robustas de proteção, que vão desde firewalls e antivírus até soluções avançadas de detecção de ameaças baseadas em inteligência artificial. Além disso, a capacitação dos colaboradores é essencial para mitigar riscos. Os ataques de phishing, por exemplo, ocorrem quando cibercriminosos se passam por fontes confiáveis para enganar usuários e induzi-los a revelar dados sensíveis ou baixar arquivos maliciosos, explorando a vulnerabilidade humana de forma muito eficaz. Sem um treinamento adequado, um único clique em um link malicioso pode abrir as portas para uma invasão sistêmica.

    Entre 2013 e 2015, Google e Facebook foram vítimas de um esquema fraudulento que resultou em uma perda de US$100 milhões. O golpista se fez passar pela fornecedora Quantum e emitiu faturas falsas, que ambas as empresas pagaram sem suspeitar da fraude. O crime foi descoberto posteriormente, levando à prisão do responsável, que acabou sendo extraditado da Lituânia. Após ações judiciais, as empresas conseguiram recuperar US$49,7 milhões, menos de 50% do montante desviado.

    Outro ponto crítico é a resposta rápida a incidentes. Muitas empresas não possuem um plano estruturado de contenção e recuperação, o que pode amplificar os danos de um ataque. “Ter um plano de resposta bem definido é fundamental para minimizar impactos e retomar a operação com segurança. Isso inclui backups atualizados, procedimentos claros para isolamento de ameaças e protocolos de comunicação eficientes”, comenta o especialista.

    Com o avanço das regulamentações sobre proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que estabelece diretrizes para a coleta, armazenamento e uso de informações pessoais, as companhias precisam reforçar seus esforços para garantir conformidade e segurança. A negligência nesse aspecto pode resultar não apenas em prejuízos financeiros, mas também em danos à reputação e perda de confiança dos clientes.

    “Hoje, a segurança cibernética não é mais uma opção, mas uma necessidade. Empresas que não priorizam essa questão correm um risco significativo de sofrer ataques que podem comprometer suas operações e sua credibilidade no mercado”, conclui Evandro.

  • Geração Z impulsiona demanda por galpões logísticos e acelera valorização do setor

    Geração Z impulsiona demanda por galpões logísticos e acelera valorização do setor

    O avanço do e-commerce e o crescimento da Geração Z como força dominante de consumo tem transformado o mercado logístico no Brasil. Essa geração, formada por jovens nascidos entre 1995 e 2010, que até 2030 representará 58% da força de trabalho global, tem hábitos de compra altamente digitais e imediatistas, o que tem impulsionado a necessidade de centros de distribuição mais eficientes e bem localizados. Esse movimento tem elevado a demanda por galpões logísticos e acelerado a valorização desses ativos. Em 2024, o setor de e-commerce no Brasil faturou R$ 205 bilhões, aumento de 10,5% em relação ao ano anterior, com mais de 418,6 milhões de pedidos e um ticket médio de R$ 490. Para 2025, a projeção é que as vendas online ultrapassem R$ 234 bilhões. Os dados são da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm)

    A Geração Z é a mais conectada da história, o que reforça seu impacto no crescimento do comércio eletrônico. De acordo com uma pesquisa da Kantar IBOPE Media, 98% dos indivíduos dessa geração acessam a internet regularmente, passando em média 6 horas e 45 minutos online por dia. Esse comportamento reflete diretamente nos hábitos de consumo, com compras cada vez mais frequentes e imediatas, acelerando a demanda por uma logística ágil e sofisticada. Por conta disto, a valorização desses ativos segue em ritmo acelerado, com projeção de crescimento de quase 20% até o final de 2025. 

    “A Geração Z está redefinindo o mercado de consumo e, consequentemente, o setor logístico. Esse público exige rapidez e conveniência, o que tem impulsionado o crescimento do e-commerce e aumentado a demanda por operações logísticas mais ágeis e eficientes. Como resultado, a procura por galpões modernos e bem localizados disparou, tornando esses ativos estratégicos para grandes varejistas e operadores logísticos. Esse movimento não apenas impulsiona a valorização do setor, mas também atrai investidores que enxergam nos galpões logísticos uma oportunidade segura e altamente rentável, especialmente em regiões próximas a centros urbanos e corredores de transporte”, destaca Renato Monteiro, CEO da Sort Investimentos.

    Atualmente, o preço do metro quadrado já ultrapassa R$ 5.500, mas pode chegar a R$ 6.500 até o final do ano,  devido ao aumento da procura por espaços logísticos de alto padrão, também chamados de Triple A, que são construções modernas que garantem eficiência e segurança para armazenagem e distribuição. Esse tipo de galpão possui pé-direito acima de 12 metros, pisos nivelados que suportam mais de 5 toneladas por metro quadrado, sistemas avançados de combate a incêndio (sprinklers J4) e localização estratégica próxima a rodovias, portos e aeroportos.

    A taxa de vacância dos galpões logísticos sob administração da Sort Investimentos caiu para 0,5% em 2024, com negociações que somaram mais de R$ 100 milhões, crescimento de 30% em relação ao ano anterior. “Com a ascensão da Geração Z e o avanço das tecnologias de automação, os galpões logísticos se consolidam como um dos investimentos mais estratégicos do mercado imobiliário, garantindo alta rentabilidade e valorização contínua nos próximos anos”, conclui Renato.

  • Grupo Havan alcança resultados recorde em 2024 e se consolida como potência do varejo

    Grupo Havan alcança resultados recorde em 2024 e se consolida como potência do varejo

    Extraordinário é a palavra que define os resultados financeiros do Grupo Havan em 2024. Com crescimento de 22,2%, a receita bruta atingiu a marca história de R$ 16 bilhões, consolidando-se como uma das maiores potências do varejo brasileiro.

    A margem bruta também apresentou uma melhora significativa de 3 pontos percentuais (p.p.), saltando de 37,9% em 31 de dezembro de 2023 para 40,9% no final de 2024. Já a margem EBITDA registrou um crescimento de 7 p.p., passando de 16,9% para 23,9% em 2024.

    Outro marco impressionante foi o lucro líquido, que atingiu R$ 2,7 bilhões, um aumento extraordinário de 82,4% em relação ao ano anterior, quando o grupo registrou R$ 1,4 bilhão. A margem líquida cresceu expressivos 6,7 p.p., alcançando 22,8%.

    O dono da Havan, Luciano Hang, faz questão de reconhecer que o sucesso de 2024 é reflexo do empenho e dedicação de toda a equipe.

    “O lendário técnico e comentarista de futebol americano, Jimmy Johnson, disse que ‘a diferença entre ordinário e extraordinário é aquele pequeno extra’. Não tem outra palavra que vem à mente quando olhamos o resultado de 2024 do Grupo Havan: extraordinário! Aproveitando a frase de Jimmy Johnson, foram todos os ‘pequenos extras’ que fizemos ao longo do ano que nos fizeram chegar em tamanho resultado”, diz.

    O empresário ressalta que cada uma das pequenas ações de cada um dos mais de 22 mil colaboradores, a dedicação e busca contínua por excelência foram essenciais para chegar aos resultados.

    “O sucesso da Havan não está apenas nas pessoas de ‘dentro de casa’, mas cada fornecedor, com cada um de seus colaboradores, também faz parte desse resultado. Por isso, quero agradecer aos nossos clientes, colaboradores e fornecedores pela entrega de 2024”.

    Em 2024, os esforços contínuos em busca de um negócio competitivo e rentável também foram recompensados por um reconhecimento importante: a nova classificação concebida pela agência internacional Fitch Ratings, que deu à Havan a nota máxima AAA. “O novo rating confirma a segurança e a força do crescimento da Havan, além de reafirmar nosso compromisso em crescer e inovar com sustentabilidade ”, destaca Hang.

    Com um desempenho financeiro sem precedentes e perspectivas promissoras, o Grupo Havan mira novos recordes para 2025, quando pretende superar a marca de R$ 18 bilhões de faturamento e chegar a 190 megalojas no Brasil.

  • Vale a pena manter documentos físicos no escritório?

    Vale a pena manter documentos físicos no escritório?

    Os aluguéis comerciais no Brasil tiveram a maior alta da década em 2024 – com o retorno das empresas à modalidade presencial, o setor imobiliário vai se recuperando dos anos de pandemia. Se é bom por um lado, por outro, os locatários corporativos têm que lidar com um aumento de 8% nos aluguéis, o que supera a inflação oficial do ano passado, que foi de 4,83%, segundo informações do índice FipeZAP, que monitora o custo de salas comerciais de até 200m2 em 11 grandes cidades.

    A demanda repentina por espaços comerciais maiores ou mais bem localizados pressionou os preços dos imóveis, criando um ciclo de alta que não deve se estabilizar tão cedo. Além disso, a busca por imóveis que atendam às novas exigências de segurança e bem-estar dos funcionários, como áreas de circulação mais amplas, sistemas de ventilação aprimorados e facilidades de acesso, contribuiu para a escassez de ofertas e, consequentemente, para o aumento dos preços.

    O ponto é que, nos anos subsequentes à pandemia, várias empresas reduziram drasticamente seu espaço físico. Voltar à operação presencial significa que as empresas precisarão realocar as pessoas sem redimensionar o espaço de maneira significativa, já que uma renegociação no preço do aluguel neste momento pode levar a um aumento expressivo. A saída para este impasse fica por conta da otimização do espaço existente, o que pode significar desde uma mudança de layout interno até a realocação de documentos físicos.

    Soluções para a falta de espaço

    De acordo com a AIIM – Association for Information and Image Management, entre 10% e 30% do espaço de um escritório pode estar ocupado por armazenamento de documentos físicos.

    Nesse contexto, temos visto que muitas empresas adotam como alternativa a terceirização da guarda de documentos. Historicamente, muitas empresas mantinham grandes arquivos físicos em seus escritórios – e, embora uma parte desses arquivos tenha sido digitalizada ou terceirizada após a pandemia, muitas organizações ainda mantêm esse arquivo físico. A busca por esses serviços continua alta.

    Empresas especializadas em gestão documental oferecem serviços robustos de digitalização, armazenamento e gerenciamento de documentos, garantindo segurança, acessibilidade e conformidade com regulamentações locais e internacionais. Além de liberar espaço físico nos escritórios, a terceirização da guarda de documentos proporciona uma série de benefícios adicionais, como a redução de custos com manutenção de arquivos, aumento da eficiência no acesso e compartilhamento de informações, e mitigação de riscos relacionados a perdas ou danos de documentos físicos.

    De fato, a transformação digital tem sido uma das maiores aliadas na otimização de espaços e na redução de custos operacionais. Com tecnologias cada vez mais avançadas, a digitalização de documentos não só facilita o acesso e o compartilhamento de informações, como também aumenta a segurança dos dados, minimizando o risco de perdas por desastres naturais, incêndios ou roubos. A implementação de sistemas eletrônicos de gestão de documentos (GED) permite que as empresas centralizem suas informações em plataformas seguras e acessíveis remotamente, promovendo um ambiente de trabalho mais ágil e colaborativo.

    Esses números são particularmente relevantes quando consideramos o impacto financeiro do aumento dos aluguéis. Ao liberar espaço anteriormente destinado a arquivos físicos, as empresas podem reduzir a necessidade de áreas maiores, optando por escritórios mais compactos e, consequentemente, mais econômicos.

    Benefícios da terceirização

    Além dos benefícios financeiros diretos, a terceirização da guarda de documentos contribui para a melhoria dos processos internos. O serviço de guarda pode também incluir a digitalização do acervo, permitindo que todos os documentos fiquem organizados e acessíveis via sistemas na nuvem, com a segurança necessária.

    Outro ponto importante a ser considerado é a conformidade normativa. Muitas empresas enfrentam desafios para manter-se em conformidade com as regulamentações de armazenamento e proteção de dados, especialmente com a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil. Um fornecedor está preparado para garantir que todos os requisitos legais sejam cumpridos, reduzindo o risco de penalidades e danos à reputação. A terceirização da guarda de documentos tem melhor custo-benefício e traz mais vantagem operacional que o aumento do espaço físico.

    Em resumo, a terceirização da guarda de documentos aliada à digitalização representa uma solução estratégica para as empresas que buscam otimizar espaço, reduzir custos e aumentar a eficiência operativa. Além de promover um ambiente de trabalho mais organizado e colaborativo, essas práticas contribuem significativamente para a conformidade regulatória e a segurança das informações, preparando as organizações para os desafios de um mercado cada vez mais competitivo e digital.

  • Muito além do hype: o consumidor está realmente disposto a interagir com máquinas?

    Muito além do hype: o consumidor está realmente disposto a interagir com máquinas?

    As ações de hype se tornaram uma constante, quando o objetivo é aproveitar um tema em voga nas redes sociais para ser capitalizado como estratégia de marketing. De fato, não dá para abrir mão desse movimento; entretanto, as soluções tecnológicas disponíveis podem e devem ser muito melhor aproveitadas para atrair consumidores, transformá-los em clientes engajados e fiéis. 

    O grande salto do momento, necessário para os negócios na internet, está em se apropriar das inovações para promover a personalização no relacionamento com o cliente. O fato de se tratar de um e-commerce não significa que o consumidor esteja disposto a interações mecanizadas, robotizadas, frias. 

    Nada disso. Centralização e automação de canais de contato não podem ser sinônimos de comunicação impessoal. A vantagem, atualmente, é que os recursos de inteligência artificial disponíveis já permitem o desenvolvimento de soluções que personifiquem as relações entre empresa e consumidor, promovendo uma completa e assertiva jornada do cliente. 

    Não se trata da famosa tecnofobia do “as máquinas vão substituir pessoas”. Os robôs podem e devem substituir o trabalho operacional, liberando a inteligência humana para tarefas estratégicas, de criatividade e inteligência propriamente dita. Mas os robôs podem e devem ser concebidos para uma interação com os consumidores que capte e responda às especificidades de cada consumidor. 

    Um exemplo da personalização no atendimento, proporcionada pela inteligência artificial, é o que pode reconfigurar o conceito de loja. Seja física ou virtual, o atendimento padronizado vai dar lugar à relação personalizada, viabilizada por algoritmos e análise de dados cada vez mais profunda e rápida, praticamente em tempo real. 

    Histórico de compras, interações nas redes sociais, as palavras utilizadas pelo consumidor tanto em sua fala como em suas buscas, como esse consumidor se comporta na loja – tudo isso fornece informações para a tecnologia devolver ao cliente respostas que vão ao encontro de suas preferências pessoais, específicas, de modo a satisfazer seus anseios e desejos. 

    Dessa forma, o varejo terá condições não apenas de atender ao que pede o consumidor, como, principalmente, de se antecipar a esse pedido e necessidade. Ocorre que a coleta, armazenamento e análise de dados, por meio da inteligência artificial, ampliam-se em escala exponencial; a capacidade generativa da tecnologia possibilita respostas segmentadas, personificadas, sob medida.

     A tendência é a de que, em um futuro não muito distante, as lojas de varejo se tornem tão personalizadas como são hoje os perfis de usuários em plataformas de streaming ou plataformas musicais, por exemplo, que já oferecem a esses consumidores cardápios de filmes e músicas que não só atendem às preferências como mantêm tais usuários conectados e fiéis. 

    Nesse sentido, apresentação de lançamentos, descontos e promoções poderão ser feitos sob medida para cada cliente. O comportamento do cliente em cada momento também é possível de ser compreendido. 

    Ou seja, apesar do histórico de buscas, compras e visualizações, a inteligência artificial acompanha eventuais mudanças de gosto ou mesmo o sentimento do consumidor naquele instante de interação. Desse modo, um chatbot com inteligência artificial detecta alguma variação de humor diante de uma frustração por não ter sua necessidade atendida, por exemplo. 

    O investimento em provedores de tecnologia que oferecem um ecossistema de soluções (gestão, atendimento ao cliente, venda) se mostra, então, imprescindível para que o varejista incorpore uma transformação digital plena. Afinal, de nada adiantam ações segmentadas e personalizadas se, na hora em que o cliente precisar dar sequência à sua jornada, o sistema não estiver estruturalmente preparado para comportar demandas e fluxos. 

    Por César Baleco, fundador e CEO do Grupo Irrah*, hub de tecnologia para gestão e comunicação de negócios

  • Cazoolo e iFood firmam parceria e desenvolvem embalagem retornável

    Cazoolo e iFood firmam parceria e desenvolvem embalagem retornável

    O Cazoolo, lab de design de embalagens circulares da Braskem, anuncia parceria estratégica com o iFood, empresa brasileira de tecnologia referência no delivery online, para o desenvolvimento de embalagens retornáveis. A iniciativa buscou diminuir o descarte de resíduos no delivery e incentivar o consumo consciente, sem deixar de lado a experiência do consumidor. O projeto visou validar a embalagem com um grupo de restaurantes e de consumidores, para, no futuro, chegar na fase de planejamento do piloto.

    Fabio Sant’Ana, responsável por Desenvolvimento de Mercado e Novos Negócios no Cazoolo, ressalta que o projeto tem grande potencial de impactar positivamente o mercado de delivery. E isso porque tudo foi desenvolvido com uma visão de design centrada no usuário, buscando entregar excelência na operação do restaurante, no consumo do alimento e na devolução da embalagem. “O desenvolvimento de embalagens retornáveis representa um passo significativo em direção à sustentabilidade na prática. Estamos constantemente em busca de promover o design circular das embalagens, melhorar a gestão de resíduos e minimizar o impacto em todas as etapas da cadeia”, afirma.

    O projeto teve como requisitos que a embalagem fosse de fácil reciclagem na cadeia pós-consumo, não vazasse durante o transporte e tivesse fácil limpeza para viabilizar novos ciclos de uso e alta eficiência (tanto na operação do restaurante quanto na logística de envio e retorno para o reuso). “Pesquisamos todos os requisitos de uma embalagem retornável e as maiores dores do delivery para criar um modelo ideal. Depois, rodamos o Circular Design Sprint – programa do Cazoolo focado em acelerar projetos circulares para criar, prototipar e refinar o projeto até termos a solução ideal, sempre em um curto espaço de tempo. Com o projeto finalizado, foi o momento de pegarmos a percepção dos restaurantes e consumidores, e tivemos respostas muito positivas”, comenta Sant’Ana.

    Teste com restaurantes e consumidores

    Os representantes do Cazoolo e do iFood realizaram uma pesquisa com proprietários de restaurantes e consumidores para desenvolver o design da embalagem retornável. Informações sobre a operação das entregas e as características ideias para uma embalagem, até o seu consumo, pós-consumo e visual foram avaliadas pelo time para o desenvolvimento da solução. “Este foi um processo fundamental na nossa jornada. Conseguimos identificar os pontos mais sensíveis e entender até onde o consumidor estaria disposto a mexer na sua jornada padrão, com embalagens descartáveis, para uma com embalagens retornáveis, em prol de um delivery com menos resíduos”, complementa Sant’Ana.

    Os resultados alcançados atenderam totalmente a expectativa do iFood. “A preocupação com as embalagens entregues aos consumidores sempre marcou presença em nosso negócio. Para alcançar nossos objetivos de sustentabilidade, buscamos parceiros inovadores e trabalhar lado a lado com o Cazoolo      representou um avanço rumo às soluções mais sustentáveis”, afirma Fabiane Staschower, coordenadora sênior de sustentabilidade do iFood.

  • Plataforma SupriJá, da Suzano, chega à capital paulista para fortalecer o comércio de materiais de escritório

    Plataforma SupriJá, da Suzano, chega à capital paulista para fortalecer o comércio de materiais de escritório

    Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, acaba de expandir a presença da plataforma SupriJá para a cidade de São Paulo. A solução online, que já opera em outras sete cidades paulistas, foi criada para conectar pequenos e médios comerciantes a potenciais clientes no segmento de materiais de escritório, fortalecendo os negócios locais e oferecendo um novo canal de vendas digital para parceiros especializados.

    Na capital paulista, a SupriJá possui 18 parceiros cadastrados com foco em atender os consumidores de forma mais digital e personalizada. Na plataforma, os clientes realizam até três cotações simultâneas de materiais, recebem seus produtos com rapidez, encontram variadas formas de pagamento (como pix e cartão de crédito) e um portfólio abrangente de itens, que incluem produtos Suzano, como o papel Report®, e demais materiais de escritório, como cadernos, pastas, produtos de impressão como cartuchos, toners, produtos de limpeza, entre outros. Os parceiros são responsáveis pela gestão dos estoques, oferta de produtos e entrega dos materiais aos clientes, contando com o suporte da plataforma para essa gestão.

    A SupriJá está em funcionamento desde o início de 2024 em municípios do estado de São Paulo e já conta com mais de 50 parceiros de médio e pequeno porte cadastrados. “Essa solução foi criada para manter os revendedores Suzano cada vez mais competitivos e melhorar a jornada de compra dos consumidores”, afirma Francisco Zambon, Gerente de Marketplace na Suzano. “Chegar à capital paulista, um dos maiores mercados do País, é um marco importante para a SupriJá, pois reforça nosso compromisso em apoiar empresas que, em muitos casos, atuam há décadas no segmento de materiais de escritório e são referências em suas localidades. Estar em São Paulo significa potencializar ainda mais a transformação digital desses negócios, preparando-os para atender a um público que valoriza a tradição, mas está cada vez mais exigente e em busca de comodidade”, conclui Zambon. 

    A escolha de atuação da plataforma considera o volume de comerciantes especializados em materiais de escritório nas respectivas localidades, a facilidade logística e de distribuição, além da base consolidada de clientes papeleiros da Suzano nessas regiões.

  • HelpKim: novo software com automação inteligente ajuda a gerenciar e qualificar leads

    HelpKim: novo software com automação inteligente ajuda a gerenciar e qualificar leads

    A geração eficiente de leads é, sem dúvidas, uma das dores mais intensas do mercado digital. O relatório Mercado de Vendas afirma que mais da metade dos profissionais de vendas possui dificuldades com essa etapa da captação de clientes. Pensando nisso, a Mazukim, empresa especializada em soluções integradas de marketing digital, acaba de lançar a HelpKim, uma plataforma inteligente focada na automação do gerenciamento e qualificação de leads

    “Entendemos que a geração de leads é uma das etapas mais morosas e complexas de uma estratégia de marketing. Nosso objetivo com a HelpKim é proporcionar uma plataforma que permita aos negócios não apenas organizar vendas, mas também fazer isso de maneira inteligente e automatizada”, afirma Danilo Mazuquin, CEO da Mazukim.

    Desenvolvida com uma metodologia própria, sem o uso de programação de terceiros, a HelpKim foi projetada para maximizar os resultados das empresas. Ao qualificar de maneira eficiente e descartando a manualidade, garante que a atração de usuários seja potencializada e, consequentemente, mais relevante para as corporações. Por meio de interação contínua, o sistema é capaz de treinar algoritmos do Google para tornar o processo ainda mais assertivo. 

    Sendo assim, a solução se adapta às necessidades de cada organização e se mantém constantemente atualizada. Com um design que permite mudanças simples de layout e segurança, garante que a versão utilizada do software seja sempre a mais moderna e segura. “Lidar com as primeiras etapas do funil é algo complicado, mas lidar com uma ferramenta que seja complexa de manusear também não representa uma grande ajuda. Queremos ser o apoio integral dos profissionais”, reflete Mazuquin. 

    A plataforma também inclui funcionalidades como a organização dos leads por etapa do funil de vendas, o monitoramento simples das equipes comerciais e o uso de inteligência artificial para sugerir melhorias nos fluxos. O objetivo é ajudar as empresas a superar etapas do funil abaixo da meta e a criar fluxos de cadência mais eficientes, sempre alinhados aos objetivos estratégicos do negócio.

    De otimização de tempo a melhoras na precisão das decisões, o software automatiza tarefas repetitivas e permite o acompanhamento, ajudando as equipes a se concentrarem nas interações que realmente fazem a diferença no fechamento de negócios. Com 94% das empresas já utilizando marketing digital no Brasil, de acordo com a pesquisa Resultados Digitais, a Mazukim busca empoderar organizações de todos os tamanhos a serem mais competitivas no dinâmico mercado atual.