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  • Gestão automática: IA consegue avaliar a qualidade do atendimento

    Gestão automática: IA consegue avaliar a qualidade do atendimento

    A central de atendimento é uma área fundamental, especialmente em negócios os quais lidam diretamente com o cliente. Essa etapa de contato vale muitos pontos na experiência proporcionada por uma empresa. Logo, para auxiliar os gestores a monitorarem a qualidade das ligações, a Inteligência Artificial (IA) pode ser uma ferramenta essencial. 

    O uso de inteligência artificial nos negócios 

    Segundo uma pesquisa realizada pela McKinsey & Company, 72% das organizações adotaram a IA em seus processos, em 2024. Isso demonstra um avanço significativo quando comparado com os 55% de adesão em 2023. A IA generativa também se mostra uma tendência em crescimento, aplicada por 65% das companhias este ano. 

    Giovane Oliveira, diretor de tecnologia da Total IP, explica a adesão dessa ferramenta entre as empresas. “A IA proporciona automação em inúmeras tarefas obrigatórias do dia a dia empresarial. Quando as atividades repetitivas são retiradas da rotina de um colaborador, o potencial pode ser aplicado em outra demanda, a produtividade aumenta e a satisfação, tanto do profissional quanto do usuário”, explica. 

    A inteligência artificial na central de atendimento

    A tecnologia é aplicada para aprimorar as tarefas e ampliar a produtividade de determinada área. Segundo Oliveira, o suporte às pessoas, especialmente pelo telefone, precisa desse apoio para potencializar a assistência humana. Conforme uma análise da Capterra, 81% dos consumidores ainda preferem atendimentos via ligação telefônica, pela possibilidade de conseguirem se explicar melhor ou de fazer mais perguntas.

    Nas centrais, o volume de chamas é alto e, apesar disso, devem manter um ótimo padrão. Assim, a gestão e a monitoria das ligações é uma ação indispensável para compreender o desempenho desse espaço nas empresas. “É preciso observar os colaboradores para traçar uma estratégia de feedback e treinamento. Porém, ouvir centenas de ligações diariamente, interfere na capacidade de avaliação íntegra da liderança”, diz o representante da Total IP.

    Assim, para ele, nessas situações cotidianas, a IA deve passar a ser parte da equipe. “Por meio da IA, desenvolvida pela Total IP, os gestores desse segmento conseguem transcrever as conversas para mensagem, no formato de chat. Além disso, a ferramenta atribui nota para o desempenho do atendente. Só essas funções já mudam a rotina de quem lidera grandes times” ressalta o especialista em tech. 

    A parceria entre a IA e os humanos deve ser recorrente para converter o tempo gasto em atividades repetitivas para tarefas análiticas e complexas. “Com a triagem da IA, o gestor consegue voltar apenas nas falas de com necessidade de atenção, dedicar-se a reverter as notas baixas e resolver o problema do mau atendimento com foco”, finaliza Oliveira. 

  • Mercado global de brinquedos se mantém estável em 2024 e reforça tendência para itens colecionáveis

    Mercado global de brinquedos se mantém estável em 2024 e reforça tendência para itens colecionáveis

    O mercado global de brinquedos mostrou resiliência em 2024, mesmo diante de um cenário econômico desafiador e o declínio da taxa de natalidade. As vendas nos 12 principais mercados globais (G12), que inclui Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, França, Alemanha, Itália, México, Holanda, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, registraram uma leve retração de apenas 0,6% em comparação a 2023, de acordo com dados do Retail Tracking Service da Circanaempresa global de data tech para análise do comportamento de consumo.

    Após quatro anos consecutivos de aumento, o preço médio dos brinquedos se manteve estável (-0,2%), refletindo um equilíbrio entre consumidores que buscam economia e aqueles dispostos a investir em produtos de maior valor agregado. Entre as 11 supercategorias monitoradas pela Circana, cinco registraram crescimento. Os conjuntos de construção lideraram pelo quinto ano consecutivo, com alta de 14%, seguidos por brinquedos exploratórios e outros (+5%), veículos (+3%), além de pelúcias, jogos e quebra-cabeças, que avançaram 1%.

    Ainda que, durante um ano com menos filmes de grande bilheteria, os brinquedos licenciados cresceram 8% e passaram a representar 34% do mercado global. Esse resultado demonstra o apelo contínuo de franquias clássicas e novas, além da força de produtos voltados ao público esportivo. Pokémon manteve sua posição como a propriedade de brinquedo mais vendida globalmente, enquanto Barbie, Marvel Universe, Hot Wheels e Star Wars seguiram no topo do ranking. Um dos destaques do ano foi a ascensão da linha LEGO Botanicals, que se tornou a propriedade com maior crescimento e reflete a tendência de brinquedos voltados para adultos, especialmente aqueles que promovem bem-estar e atenção plena.

    As vendas de colecionáveis cresceram quase 5%, representando 18% do volume total e 15% do faturamento do setor. Pequenos bonecos colecionáveis da moda, jogos de cartas e pelúcias impulsionaram esse crescimento, à medida que fabricantes atualizaram suas linhas para atrair fãs de todas as idades.

    Para Frédérique Tutt, consultora global da indústria de brinquedos da Circana, as vendas de brinquedos em 2024 refletem um forte contraste no comportamento do consumidor. “Enquanto alguns consumidores tomaram decisões muito racionais, comprando em promoções e conforme a necessidade, outros claramente se entregam a brinquedos que fazem bem para alimentar seu fandom ou para dar a si mesmos algum descanso. As vendas de brinquedos colecionáveis nunca foram tão altas quanto em 2024”, analisa.

    Nos Estados Unidos, que representam mais da metade das vendas globais do setor, o mercado apresentou um desempenho ainda mais estável, com queda de apenas 0,3% em relação a 2023, um resultado positivo considerando a forte retração de 7% registrada no ano anterior. Três das 11 supercategorias cresceram no país, lideradas pelos conjuntos de construção (+16%), impulsionados pela linha LEGO Botanicals. Brinquedos exploratórios e outros avançaram 10%, puxados pelo sucesso da NBA, enquanto os veículos cresceram 2%, com destaque para a linha Monster Jam.

    “As vendas de brinquedos experimentaram uma estabilização em 2024, à medida que a indústria passou de um estado de correção para a consistência”, afirma Juli Lennett, consultora da indústria de brinquedos da Circana nos EUA. “A estabilização dos ventos favoráveis, incluindo o crescimento no mercado de brinquedos para adultos, ajudou a equilibrar os ventos contrários, com preços mais altos de alimentos e aumento da dívida do consumidor. Em 2025, espero que vejamos a indústria de brinquedos passar da consistência para a criatividade. Temos uma programação mais forte de filmes, altamente esperados em 2025 e 2026, para estimular o crescimento da indústria”.

    “Este ano, esperamos que o mercado global de brinquedos seja impactado positivamente pelas bilheteiras e séries populares em plataformas de streaming, continuando a alimentar o apetite de consumidores jovens e maduros por brinquedos e mercadorias colecionáveis”, completa Tutt. “Esses fatores devem ajudar a compensar as taxas de natalidade em declínio na maioria das regiões e a incerteza econômica que impacta a mentalidade de gastos dos consumidores.”

  • Meu Sapato Preto cresce 35% com novas estratégias de marketing digital

    Meu Sapato Preto cresce 35% com novas estratégias de marketing digital

    A empresa gaúcha Meu Sapato Preto registrou crescimento de 35% no faturamento em 2024 em comparação a 2023, tornando-se um case de sucesso no segmento de e-commerce.  Apesar das adversidades (como as enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul nos meses de abril e maio), a marca conseguiu superar expectativas e registrou quatro recordes consecutivos de vendas desde maio.

    Segundo Mateus Barcelos De Menezes, CEO da Meu Sapato Preto, o crescimento é fruto de uma estratégia planejada ao longo de quatro anos, focada na experiência do cliente e no uso eficiente de ferramentas digitais.

    “Nosso objetivo sempre foi criar uma conexão autêntica com os consumidores, oferecendo produtos de qualidade e experiência de compra diferenciada”, afirma Menezes.

    Para impulsionar suas vendas, a Meu Sapato Preto investiu na compreensão aprofundada da jornada do cliente, utilizando o funil de vendas para personalizar mensagens e atingir os consumidores nos momentos e canais mais adequados.

    Entre os destaques das estratégias implementadas estão as lives no Instagram, onde a interação direta com os clientes permitiu apresentar novos produtos, tirar dúvidas em tempo real e fortalecer o vínculo com o público, e as campanhas de e-mail marketing, que ajudaram a criar um relacionamento mais próximo com os consumidores, oferecendo conteúdo relevante e promoções exclusivas.

    Menezes conta que a plataforma de automação de marketing da Dinamize foi essencial para a escalabilidade da startup ao permitir a personalização de campanhas e a segmentação do público de forma mais eficaz.

    “A Meu Sapato Preto explora de maneira inteligente os recursos de captação de leads e engajamento, tornando o crescimento das vendas uma consequência natural”, explica Carolina Branchi, diretora de integração da Dinamize.

    Soluções simples que impulsionam o faturamento

    As ações adotadas pela empresa incluíram e-mails de boas-vindas automatizados, com mensagens personalizadas para novos clientes destacando os diferenciais da marca, e a automatização de produtos visitados, com envio de lembretes para clientes que visualizaram itens na loja virtual, aumentando a taxa de conversão.

    Além disso, medidas como a recuperação de carrinhos abandonados, com fluxos automáticos que ajudaram a reduzir perdas e incrementar a receita online, e campanhas de cashback, com ofertas direcionadas a segmentos específicos, incentivaram a recompra e fidelização.

    A marca também se destacou pelo uso da hiperpersonalização em suas campanhas, indo além da segmentação básica. Utilizando dados detalhados sobre o comportamento dos clientes, além de criar estratégias altamente personalizadas, como e-mails de aniversário contendo ofertas especiais baseadas no histórico de compras do cliente, incentivando as compras antes, durante e depois da data.

    Outra aposta foi a segmentação por categorias visitadas, que direcionou campanhas com base nos produtos de maior interesse do cliente. Também promoveu a integração de dados da loja virtual, permitindo a personalização mais precisa das comunicações e ofertas. Segundo Carolina Branchi, essa abordagem é um grande diferencial competitivo.

    “A possibilidade de trabalhar com dados aprofundados, integrados à Dinamize, permite que as campanhas sejam muito mais eficientes e impactantes, aproximando os clientes de novas compras de forma espontânea”, afirma Carolina.

  • Noodle oferece R$ 50 milhões de crédito para influenciadores e espera processar R$ 500 milhões em 2025

    Noodle oferece R$ 50 milhões de crédito para influenciadores e espera processar R$ 500 milhões em 2025

    A Noodle, fintech que oferece soluções financeiras completas para influenciadores, prevê mais do que dobrar o volume financeiro processado em ‘publis’ neste novo ano. Com R$200 milhões movimentados em 2024, a startup tem como meta atingir R$500 milhões em 2025.

    Além disso, a empresa anunciou que irá antecipar R$50 milhões em crédito para influenciadores neste ano, frente aos 25 milhões registrados no ano anterior.

    Atualmente, com a chegada de novos clientes como Brasilera e Hello Group, a Noodle atende aproximadamente 7 mil influenciadores, oferecendo serviços financeiros que abrangem desde antecipação de recebíveis até o gerenciamento de fluxo de caixa.

    O aumento das movimentações financeiras da Noodle não é apenas reflexo do crescimento natural do setor de influenciadores, mas também está ligado a mudanças no cenário global que impactam diretamente a economia digital. A recente questão do banimento do TikTok nos Estados Unidos, por exemplo, tem gerado um clima de incerteza entre os influenciadores que dependem da plataforma para a geração de conteúdo e obtenção de receita. Não só isso, a sequência de alta do juro no Brasil é outro fator que também os afeta, pois a situação dificulta o acesso a crédito de grandes empresas e, para compensar, ampliam os prazos de pagamento – beneficiando o seu fluxo de caixa, mas prejudicando o influenciador. A Noodle, ciente deste cenário oferece um suporte fundamental para esse público, ajudando a mitigar os riscos associados a essas instabilidades.

    Além disso, o cenário de alta do dólar tem afetado diretamente o mercado global, com consequências para influenciadores e marcas que operam com contratos em moedas estrangeiras. A Noodle tem ajudado seus clientes a gerenciar essas flutuações cambiais, proporcionando soluções que permitem maior previsibilidade financeira e estabilidade nas operações – essenciais para os influenciadores que dependem de uma base de fãs e parcerias internacionais.

    A fintech também segue atenta ao cenário de mudanças nas plataformas sociais, oferecendo soluções adaptáveis para influenciadores que, além de precisarem de crédito e antecipação de pagamentos, buscam ferramentas financeiras que se ajustem à dinâmica das redes sociais, como a diversificação das fontes de receita e a dependência crescente de plataformas emergentes.

    Em 2025, a Noodle continuará a expandir suas operações, apostando na evolução do mercado de influenciadores e no aprimoramento de suas soluções financeiras para acompanhar o crescimento e as necessidades de seus clientes. Com o aumento das movimentações e o apoio contínuo aos influenciadores, a fintech se consolida como uma peça-chave no ecossistema digital, oferecendo estabilidade financeira e soluções práticas para quem vive e trabalha nas redes sociais.

  • O que o caso DeepSeek vs. ChatGPT nos ensina sobre aplicativos disruptivos no cenário mobile

    O que o caso DeepSeek vs. ChatGPT nos ensina sobre aplicativos disruptivos no cenário mobile



    Nos últimos anos, as lojas de aplicativos materializaram a concorrência entre gigantes da tecnologia e novos players disruptivos que desafiam seus modelos de negócio. Um exemplo recente e emblemático é o DeepSeek, um app de inteligência artificial que rapidamente conquistou espaço e se tornou uma alternativa ao ChatGPT, da OpenAI. O boom do DeepSeek não foi um acaso. Os chineses combinaram inovação, estratégia de mercado e execução precisa, o que pode desbancar até os players mais estabelecidos. Esse episódio reforça uma questão: Como aplicativos disruptivos conseguem ascender de maneira tão rápida?

    O primeiro passo pode ser a diferenciação tecnológica. Aplicativos disruptivos costumam oferecer algo novo ou resolver um problema de forma mais eficiente. No caso do DeepSeek, sua capacidade de rodar modelos avançados de IA em dispositivos com hardware modesto e seu apelo open source foram diferenciais. Essa abordagem não apenas atraiu usuários finais, mas também alguns desenvolvedores, que se tornaram embaixadores momentâneos do aplicativo.

    Além da tecnologia inovadora, a estratégia de marketing e distribuição também é determinante. No universo mobile, a App Store Optimization (ASO) — conjunto de técnicas para melhorar a visibilidade de um app nas lojas — pode ser um fator que potencializa as empresas. Aplicativos emergentes costumam explorar essa ferramenta de forma intensa, ajustando títulos, descrições e palavras-chave para destacar seu produto, o que ele entrega e ainda ganhar relevância nos rankings de busca. Pequenas mudanças nesses elementos podem gerar impactos significativos, facilitando a descoberta do aplicativo pelo público-alvo.

    O timing do lançamento também é uma variável crítica. O sucesso de muitos apps está diretamente ligado ao momento em que chegam ao mercado. Muitas vezes, o espaço para inovação surge antes que os grandes players consigam adaptar suas soluções. Se há uma demanda reprimida ou insatisfação latente entre usuários, novos entrantes podem rapidamente ganhar tração antes que gigantes do setor reajam.  Além disso, o marketing viral e o poder da comunidade também importam. O DeepSeek soube explorar bem sua natureza open source, atraindo desenvolvedores para contribuir com sua evolução e espalhar sua proposta. Em um ambiente onde a recomendação entre usuários tem um peso enorme, estratégias que incentivam o engajamento da comunidade e a divulgação orgânica podem ser decisivas para o crescimento de um aplicativo.

    Do outro lado, para empresas mais maduras, a chegada de concorrentes inovadores exige uma resposta ágil. A primeira medida fundamental é otimizar a experiência do usuário, garantindo que o aplicativo não só acompanhe as tendências do setor, mas também ofereça melhorias contínuas de interface, desempenho e funcionalidades. Apps bem estabelecidos possuem uma base de usuários consolidada, e mantê-los engajados é essencial para evitar migrações. Em alguns contextos, manter pode ser tão difícil quanto conquistar.

    Outro ponto relevante é a comunicação. Destacar os diferenciais competitivos — como segurança, confiabilidade e suporte técnico — pode fortalecer a percepção de valor do produto diante de novos concorrentes. Muitas vezes, um novo app pode chamar atenção por sua inovação inicial, mas carece da robustez que as empresas consolidadas podem oferecer. Tornar esses atributos visíveis para o público pode ser uma forma eficaz de conter a perda de usuários.

    A adaptação estratégica também passa por identificar e explorar nichos de mercado. Um app consolidado pode, por exemplo, direcionar esforços para atender segmentos específicos, diferenciando-se do concorrente emergente e garantindo maior retenção de usuários. Da mesma forma, estratégias de fidelização — como benefícios exclusivos para assinantes antigos ou funcionalidades premium — podem reduzir a tentação de experimentar alternativas.

    Além das respostas táticas imediatas, a sobrevivência no ambiente mobile exige vigilância contínua. Ignorar ou subestimar novos concorrentes pode ser um erro fatal. O monitoramento ativo do mercado, com análise constante de tendências, métricas de downloads e engajamento, é indispensável para antecipar movimentos da concorrência. Ferramentas de inteligência mobile permitem que empresas acompanhem lançamentos emergentes e reajam antes que se tornem uma ameaça real.

    O caso DeepSeek vs. ChatGPT não é um episódio isolado, mas sim um reflexo do dinamismo do setor mobile. O mercado de aplicativos opera sob uma lógica dinâmica, onde a inovação não pode ser esporádica, mas sim um processo contínuo. Grandes empresas que desejam manter sua relevância precisam não apenas oferecer um produto sólido, mas também se adaptar rapidamente às mudanças e tendências do setor. No fim, a corrida entre gigantes tradicionais e novos players não será vencida apenas pelo tamanho ou pela tradição, mas pela capacidade de evoluir na mesma velocidade em que o mercado se transforma e os consumidores ficam mais exigentes.

  • Selic alta é desafio e oportunidade para o varejo inovar no crédito

    Selic alta é desafio e oportunidade para o varejo inovar no crédito

    A alta consecutiva da taxa Selic, que agora está em 13,25% ao ano – com projeção de atingir 15% de acordo com o Relatório Focus do Banco Central – revela um fenômeno curioso: ela representa um desafio e também uma oportunidade para o varejo. Isso porque, com o aumento da taxa básica de juros, é natural que o crédito fique mais caro e, por isso, mais restrito a apenas uma parte da população; em simultâneo, essa situação dá ao varejo a oportunidade de sair na frente ao ser ele a oferecer boas opções de limite de crédito àqueles não contemplados pelas linhas tradicionais. Afinal, independentemente do valor das taxas de juros, da inflação ou da alta do dólar, as pessoas continuarão precisando ter necessidades atendidas, sejam elas as mais básicas ou não.

    Alguns fatores corroboram para este protagonismo do varejo: de acordo com a Febraban, a estimativa de crescimento no estoque de crédito para este ano deverá ser menor do que em 2024, ficando em torno de 9%. Além disso, o Índice de Confiança do Consumidor chegou ao menor número desde fevereiro de 2023, alcançando 86,2 pontos, de acordo com o FGV IBRE. E, em um cenário econômico como o que estamos vivendo agora, que exemplifiquei acima, é comum que itens que não sejam de primeira necessidade, como roupas e calçados, fiquem em segundo plano e a prioridade dos gastos seja com alimentação, medicamentos e combustível, por exemplo.

    Então, se o consumidor vai até uma loja de roupas, ele poderá precisar de uma linha de crédito que não comprometa o limite do cartão bandeirado que ele tem com o banco para comprar uma peça, pois essa quantia do limite está reservada para as compras de itens essenciais, como os citados anteriormente. Neste cenário, cria-se a necessidade de fornecimento de um crédito novo, seja para o cliente comprar itens de vestuário ou até mesmo uma TV ou geladeira, que também são necessários de acordo com cada contexto.

    Naturalmente, esse cliente vai usar a linha de crédito ofertada por varejistas que dispõem desse recurso. Desta forma, cria-se um elo muito importante de relação de confiança entre o consumidor e o varejo, fortalecido por um relacionamento elaborado anteriormente por meio do oferecimento de outros serviços de varejo, como os cartões Private Label e o CDC. Neste contexto, a janela de oportunidades é bem grande, porque o varejo passa a ser um dos principais canais de concessão de crédito para o consumidor final, visto que as instituições financeiras não têm bens de consumo para venda ou um balcão para relacionamento, característicos do varejo.

    O varejo pode até ter o desafio de lidar com a inadimplência dos consumidores, mas ainda assim ele precisa manter suas vendas em crescimento. Então, ele prefere correr esse risco e fazer a venda para o cliente, aumentando o ticket de compra, do que perder a oportunidade. Ao mesmo tempo, o varejista sabe que não deve cometer erros ao selecionar os clientes aptos a terem uma linha de crédito ou não, por isso deve contar com boas ferramentas de CRM, de gestão do crédito e de cobrança para cuidar de todo o ciclo de vida do cliente, avaliando qual é o tipo de consumo ele faz; qual valor, em média, ele costuma gastar; qual é o perfil daquele consumidor etc – essas informações ajudarão o varejista tanto na aprovação quanto no aumento de limite para que esses clientes possam fazer compras em suas lojas. E essa é uma das grandes oportunidades ante o desafio que o setor terá em 2025.

    Além disso, o varejo tem um diferencial muito importante quando comparado às instituições financeiras: em situações de inadimplência, as políticas de acordo são muito mais amigáveis, já que o setor se preocupa em encantar o cliente e em trazê-lo de volta à loja para que ele compre mais, porque não quer perdê-lo. Já a relação do consumidor com os bancos, muitas vezes, é apenas econômica. Essa troca faz parte do DNA do varejo, pois mesmo em situações adversas, a fidelização do cliente é necessária. Em meio a essa oportunidade, o varejo precisa ser muito eficaz, rápido, inteligente e cauteloso.

    Um modelo de pagamento bastante eficiente que o varejista pode oferecer como alternativa ao cartão de crédito é o CDC Digital/BNPL (Buy Now, Pay Later), que pode ser muito bem utilizado para a aquisição de bens duráveis, pois funciona como o antigo carnê. Existe um limite em que o cliente pode comprar de maneira recorrente quantas vezes quiser, mas ao mesmo tempo ele dá a possibilidade de aprovação de um limite de crédito por compra, de forma específica.

    Hoje, como as formas de pagamento estão simplificadas, este é um produto que vem a calhar, já que passou por uma transformação digital: as transações são tokenizadas e por biometria facial, sendo possível pagar as parcelas com boleto online dentro do aplicativo ou Pix etc. Estas modalidades de crédito, que citei anteriormente, mais do que ferramentas de acesso ao crédito, funcionam como importantes produtos capazes de promover campanhas assertivas e garantir a oferta de produtos direcionados especialmente para o perfil de cada cliente.

    Além disso, são instrumentos bastante estratégicos para ativar clientes que já estão na base do varejista, mas não têm realizado compras, ou seja, estão inativos. Então, é preciso que haja uma reativação da base de usuários e de consumidores antigos com ofertas direcionadas, baseadas em experiências novas e numa jornada sem atrito para o cliente em todas as etapas, desde a ativação dele até o pagamento das faturas.

    Outra tendência que, com base na minha expertise, vai se destacar este ano é a tokenização, inclusive o pagamento por token offline, fora do ambiente logado do aplicativo. Com as devidas autenticações de segurança, percebo que esse tipo de transação também será responsável por diminuir o atrito na hora da compra no varejo. Destaco ainda a consolidação do Pix, que alcançou 63,51 bilhões de transações em 2024, segundo o BACEN, mas que é uma agenda de pagamento importante para o varejista e o cliente final, porque traz vantagens para ambos os lados.

    Para o varejo, o dinheiro entra na conta imediatamente e não fica preso nas instituições financeiras ou nas intermediadoras de crédito. Para o cliente final, que precisa do crédito para comprar novamente, é possível ter os benefícios do cartão da loja, do desconto em produtos, mas fazer o pagamento da fatura por Pix, seja no aplicativo ou no totem do estabelecimento, e assim ter o limite restabelecido em uma fração de segundos. Para os dois lados, a jornada é facilitada. Dessa forma, percebo que o varejo toma a frente no cenário da concessão de crédito e no relacionamento com o cliente. Assim, ele fica responsável inclusive por protagonizar as transformações digitais que ocorrem no setor de meios de pagamento, jornada de compra e experiência do cliente.

  • O que faz o consumidor perder a confiança nas marcas?

    O que faz o consumidor perder a confiança nas marcas?

    Vivemos em uma era marcada pelo excesso de informação. São inúmeras mensagens chegando por todos os lados: ofertas, lembretes de pagamento, cobranças, convites e muito mais. Mas, ao invés de facilitar a vida do consumidor, essa enxurrada de comunicação, muitas vezes, causa o efeito inverso, gerando desconfiança, irritação e distanciamento entre o consumidor e as marcas. Sendo isso algo extremamente prejudicial para o destaque de qualquer empresa, e que deve ser uma prioridade internamente.

    Um dos maiores problemas que acaba ocasionando essas insatisfações está nas bases de contato desatualizadas, fazendo com que muitas dessas mensagens sejam enviadas para as pessoas erradas, em canais inadequados ou em horários inoportunos. Dados incorretos levam a inúmeras tentativas frustradas de contato, e qual o resultado disso? Um consumidor que não quer mais atender chamadas, abrir e-mails ou interagir com marcas de forma geral.

    Segundo um relatório da CX Trends, como prova disso, 65% dos consumidores já desistiram de comprar de uma marca após terem tido uma experiência ruim. Além disso, de tanto receber ofertas que não fazem sentido, o cliente simplesmente desliga da comunicação – algo que não ocorre apenas de uma ineficiência operacional.

    Quando uma marca aborda o usuário de forma inadequada, ela mina a credibilidade que levou tempo para construir, o que ocasiona em dinheiro perdido, campanhas ineficientes e ROI baixíssimo. Afinal, ao disparar uma comunicação em massa para pessoas erradas, o investimento nunca retornará. Algo que pode, certamente, ser evitado com alguns cuidados diários.

    Para reverter esse cenário, é essencial priorizar a relevância e a precisão na comunicação. Isso significa, antes de mais nada, que é preciso ter certeza de que a mensagem chegará à pessoa certa. Hoje, felizmente, já é possível cruzar os números de contato ao CPF do usuário através de ferramentas que certificam que o contato da marca será feito, exatamente, com quem ela quer falar.

    Além disso, investir em canais interativos e não invasivos é fundamental. O RCS, sistema de mensageria do Google, por exemplo, permite que as marcas interajam com seus clientes de forma criativa e eficiente, usando mensagens ricas em conteúdo que incluem o envio de texto, fotos, gifs, e um carrossel completoTudo isso, em uma caixa de entrada separada daquela que eles usam para assuntos pessoais no dia a dia.

    Quando uma empresa se preocupa em falar com a pessoa certa, os benefícios são claros. Para o consumidor, a maior assertividade neste contato com o apoio de tecnologias e sistemas que elevem a interação e riqueza na comunicação contribuem para uma menor quantidade de contatos indesejados e, consequentemente, um maior número de mensagens mais relevantes para seu perfil e necessidades.

    Para as empresas, esses investimentos permitirão uma maior eficiência nas campanhas, assertividade no contato com o usuário certo e uma maior economia ao evitar mensagens para pessoas erradas.

    A comunicação respeitosa, no final, sempre será a grande chave para que consumidores confiem nas marcas. Àquelas que estão enfrentando desafios nessa missão, é hora de repensar como se conectar com seu público e priorizar a construção de relações baseadas em relevância para o usuário, não só para marca. Isso é o que impulsionará a empresa como uma grande referência em seu segmento, fortalecendo e enriquecendo sua relação com seus clientes.

  • Hostinger transforma o mercado digital no Dia do Consumidor

    Hostinger transforma o mercado digital no Dia do Consumidor

    O Dia do Consumidor, 15 de março, representa uma oportunidade para celebrar a relação de confiança entre marcas e seus clientes. Para o empreendedor digital, esta é uma excelente chance de oferecer descontos atrativos e, ao mesmo tempo, destacar a importância da tecnologia e inovação como ferramentas essenciais para o sucesso de seus negócios. 

    Neste cenário, a Hostinger, uma das principais empresas de hospedagem web e serviços digitais, se destaca ao oferecer descontos e soluções tecnológicas que estão moldando e transformando o mercado digital. 

    Com um portfólio focado em facilitar a criação e o gerenciamento de sites, a Hostinger se posiciona como um aliado indispensável para pequenos e médios empreendedores que buscam não apenas reduzir custos, mas também melhorar a performance e presença online de seus negócios.

    O dia do consumidor vai além dos descontos convencionais, sendo vista como uma vitrine para as empresas se conectarem com seus públicos de forma estratégica e significativa, por meio de ofertas especiais e campanhas que tornam os produtos e serviços mais acessíveis. Para o empreendedor digital, é o momento ideal para fortalecer sua marca, engajar seus clientes e aproveitar promoções vantajosas que facilitem a transformação digital de seus negócios.

    Nos últimos anos, o mercado digital tem visto um crescimento exponencial. A aceleração digital, impulsionada pela pandemia e pela constante evolução tecnológica, fez com que empreendedores buscassem soluções mais práticas e acessíveis para criar e gerenciar seus negócios online. É aí que empresas como a Hostinger entram, oferecendo uma ampla gama de ferramentas que atendem às necessidades de quem está começando ou já possui um empreendimento digital.

    A Hostinger está se destacando como um agente transformador no mercado de hospedagem e serviços digitais. Através de sua visão inovadora, a empresa tem investido fortemente em inteligência artificial e tecnologias avançadas para tornar o processo de criação e gestão de sites mais simples, acessível e eficiente. Essas inovações não só reduzem o tempo e o esforço necessários para lançar um site, mas também ajudam a melhorar a experiência do usuário final, garantindo que pequenos e médios empreendedores possam competir em pé de igualdade com grandes empresas.

    Entre os dias 3 de março e 13 de abril, a Hostinger traz descontos especiais que tornam ainda mais acessíveis suas soluções de alta qualidade. Entre os principais destaques, estão:

    • Web Hosting – Plano Premium: R$ 9,99/mês (80% de desconto) para 48 meses (com meses extras).
    • Web Hosting – Plano Business: R$ 13,99/mês (78% de desconto) para 48 meses (com meses extras).
    • Website Builder – Plano Premium: R$ 9,99/mês (80% de desconto) para 48 meses (com meses extras).
    • Website Builder – Plano Business: R$ 13,99/mês (78% de desconto) para 48 meses (com meses extras).
    • VPS – KVM 2: R$ 32,99/mês (63% de desconto).
    • Managed WordPress – Plano Business: R$ 13,99/mês (80% de desconto) para 48 meses (com meses extras).

    Essas ofertas são ideais para quem deseja construir ou melhorar seu negócio online com qualidade, sem comprometer o orçamento. Além disso, as soluções de VPS e WordPress gerenciado atendem especialmente empresas que buscam uma infraestrutura robusta e escalável, com a garantia de um serviço confiável e otimizado. Em um mundo digital cada vez mais competitivo, a rapidez e a personalização são fundamentais. 

    A Hostinger se destaca ao proporcionar uma experiência única de usuário, que vai desde a criação simples de sites até a gestão de servidores VPS e sites complexos no WordPress, tudo com ferramentas inteligentes e práticas que eliminam a complexidade do processo.

    A empresa acaba de atingir o número de 600 mil usuários no Brasil. Segundo dados da Hostinger, nenhuma outra empresa tem tantos sites hospedados. O momento de comemoração incentivou a Hostinger a manter a promoção durante o mês do consumidor. 

    Para Rafael Hertel, Diretor de Marketing da Hostinger, o empreendedorismo digital é um dos principais fatores para este crescimento. “O empreendedorismo digital está evoluindo muito rápido, e algumas tendências já estão moldando a forma como os negócios se conectam com os consumidores. Primeiro, a gente vê um crescimento enorme no mercado de cursos digitais e infoprodutos – hoje, qualquer pessoa pode transformar conhecimento em um negócio escalável, vendendo aulas, mentorias ou workshops online. “ – afirma Rafael

    O que é Web Hosting e Website Builder?

    Web Hosting é o serviço que garante que seu site esteja sempre disponível e acessível na internet. Ele oferece o espaço necessário para armazenar os arquivos e dados do seu site, garantindo uma navegação rápida e sem interrupções. Os planos Premium e Business da Hostinger são ideais para quem busca performance e suporte técnico especializado. Já o Website Builder é uma ferramenta intuitiva que permite criar um site de forma simples, sem precisar de conhecimento técnico em programação. Com a funcionalidade de arrastar e soltar, qualquer empreendedor pode construir seu próprio site, seja para um portfólio, loja online ou blog, com alta qualidade e baixo custo.

  • Live commerce para o mercado B2B: entenda como grandes empresas têm potencializado suas vendas

    Live commerce para o mercado B2B: entenda como grandes empresas têm potencializado suas vendas

    O mercado Business to Business (B2B), que se refere às transações comerciais entre empresas, desempenha um papel importante na economia nacional. Estima-se que ele movimente R$2,4 trilhões no Brasil, segundo o índice Busines-to-business Online medido pela E-Consulting.

    Contudo, apenas 2,5% dessas transações são realizadas via e-commerce — portanto R$ 61 bilhões — apontando para um enorme potencial de crescimento de estratégias que aprimorem essa experiência agora no ambiente virtual. 

    Uma delas é a adoção de ferramentas digitais como o live commerce, que já transformou o setor B2C (venda de produto ou serviço para o consumidor final) e agora promete revolucionar as vendas entre empresas, otimizando interações e estabelecendo conexões mais significativas. 

    O live commerce é uma ferramenta poderosa para a apresentação de produtos, permitindo que as empresas não apenas exibam itens em tempo real, mas também respondam a dúvidas, mostrem usos práticos e gerem engajamento de maneira interativa e dinâmica. Essa abordagem, por ser mais envolvente e personalizada, aumenta as chances de conversão. Além disso, ao incorporar elementos de comunicação ao vivo, como chats, o live commerce estreita o vínculo entre as marcas e os consumidores, promovendo a confiança.

    A confiança é, sem dúvida, uma das questões centrais que o live commerce resolve, ressalta Victor Okuma, Country Manager da Indigitall, empresa especializada em plataformas omnichannel. Isso, porque, como ele explica, as transações B2B costumam envolver volumes maiores, negociações mais complexas e ciclos de vendas mais longos, além de priorizarem parcerias estratégicas de longo prazo. Nesse cenário, a confiança se torna um pilar essencial para o sucesso das negociações. “O live commerce traz transparência para o processo, aumentando a credibilidade das empresas e tornando as negociações e vendas mais ágeis, eficientes e seguras. Em um ambiente cada vez mais digital, onde a comunicação presencial é rara, essa ferramenta faz toda a diferença”, destaca.

    Além disso, esse modelo de negócio se adapta a novas tendências digitais, com o aumento de plataformas de e-commerce empresariais e soluções tecnológicas que facilitam a integração entre empresas. Estima-se que ao menos 65% das empresas utilizaram a Inteligência Artificial em 2024, segundo pesquisa da empresa Intelligenzia. 

    “A transformação digital permite uma maior personalização e automação de processos, resultando em uma experiência mais eficiente tanto para os fornecedores quanto para os compradores”, completa o executivo.

    Esse cenário reforça a importância de recursos visuais e interativos no ambiente digital. Segundo dados da Brightcove, apresentados na pesquisa “B2B Video Marketing: The Power Of Video In The B2B Buyer’s Journey”, 95% dos compradores apontam que o vídeo desempenhou um papel significativo na sua jornada de compra.

    Victor Okuma ressalta que, para o sucesso da estratégia de live commerce, é fundamental integrar outras tecnologias voltadas à atração e retenção do público, além da efetivação concreta das vendas. “Antes, durante e após as lives é importante a utilização das estratégias de omnichannel, com mensagens que atinjam o público em diferentes canais, de modo integrado. Pode-se, por exemplo, enviar notificações no celular dos convidados antes de cada entrada ao vivo e, durante elas, disparar lembretes de alguma promoção, por exemplo, no WhatsApp, impulsionando a conversão. Tudo de modo automático, lançando mão de inteligência artificial para isso”, explica.

    Segundo Guilherme Pimenta, Head de Novos Negócios e Inovação na Netshowme — empresa especialista em soluções de streaming para gerenciar, distribuir e monetizar conteúdos, o omnichannel no processo de compra é um fator determinante das vendas de uma empresa durante uma live. “Uma live bem amarrada, com a qual eu tenho pré-live e um pós-live bem feito via diversas ferramentas de comunicação, aumentam as taxas de conversão em mais de 20%” afirma.

    “Falamos de WhatsApp e notificações, mas é possível ir além, integrando toda essa comunicação das lives commerce com as redes sociais digitais. Isso permite criar verdadeiras comunidades, onde as empresas conseguem alcançar nichos específicos que, sozinhos, não atingiriam. Como resultado, vendem mais”, conclui Guilherme.

  • Regulamentação das apostas: 80% dos apostadores consideram essencial utilizar a biometria facial para acessar as plataformas, indica Serasa Experian

    Regulamentação das apostas: 80% dos apostadores consideram essencial utilizar a biometria facial para acessar as plataformas, indica Serasa Experian

    A biometria facial é uma tecnologia de autenticação de usuários em ambientes online para mitigar fraudes e é uma das exigências da “Lei das Apostas” (Lei Federal 14.790/23), resolução que estabelece regras para as bets atuarem no país. Cerca de 80% dos brasileiros usuários dessas plataformas consideram essencial utilizar a ferramenta no setor e 73% usariam sem problemas caso seja obrigatório, principalmente para resgatar valores (36%), logar (33%), realizar alterações na conta (30%), entre outros motivos. Os dados são de uma pesquisa da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil. Veja mais dados nos gráficos a seguir:

    O estudo também revelou que 68% dos respondentes já utilizaram a biometria facial em outras situações, indicando que existe familiaridade com a tecnologia. A regulamentação é conhecida por 49% dos pesquisados e, desde o início das comunicações sobre as obrigatoriedades das casas de aposta, para 65% deles, a percepção de segurança no segmento aumentou.

    “Quanto mais camadas de autenticação e prevenção à fraude forem usadas para proteger os apostadores e ajudar as empresas do setor a identificarem e banirem golpistas, melhor será o ambiente de apostas no Brasil. A nova regulamentação das bets já está exigindo que camadas de segurança façam parte da jornada do usuário para autenticá-los. Do nosso lado, ajudamos as empresas com a avaliação das camadas de autenticação, combinando nosso sistema big data com inteligência analítica para tirar o máximo proveito das soluções e, assim, potencializá-las ainda mais contra fraudes”, explica Rocha.

    Embora a maioria dos participantes da pesquisa reconheça a relevância da biometria facial para o setor das bets, o estudo também explorou as razões daqueles que rejeitam a funcionalidade. Entre as críticas, “dificultar o acesso aos aplicativos” (27%) e “possibilitar o surgimento de plataformas fraudulentas que não utilizam biometria” (27%) foram as principais. Por outro lado, os que aprovam a tecnologia destacaram que “vai ficar mais seguro para apostar” (36%) e “vão ter menos fraudes neste mercado” (30%). Veja o detalhamento dos motivos para gostar ou não do recurso no gráfico a seguir:

    O levantamento é um recorte do estudo da percepção dos apostadores sobre segurança nas casas de aposta, conduzido com mais de 2 mil participantes em agosto de 2024. O material completo com todos os dados acessado gratuitamente no site da Serasa Experian.

    Valida Bets: aposta da Serasa Experian para plataformas mais seguras

    Para acompanhar os esforços do Governo brasileiro que, desde dezembro do ano passado, toma medidas para regulamentar a atuação das “bets” no país, a Serasa Experian – que apoia toda e qualquer iniciativa que vise aumentar a segurança e a integridade nas transações entre empresas e consumidores – lançou o “Valida Bets”, iniciativa estratégica que fornece tecnologias antifraude para auxiliar as empresas do setor de apostas a se adequarem às novas normas ao mesmo tempo em que contribui para a segurança dos apostadores. Desta forma, a datatech assume nesse contexto um papel estratégico como aliada nos processos de prevenção a fraudes e proteção da identidade dos brasileiros, garantindo apoio em todas as etapas da jornada, que é composta por fases como o cadastro do apostador, sua autenticação, o momento da aposta e o resgate de bonificações.

    Metodologia 

    A pesquisa quantitativa “Apostas Esportivas”, feita pela Serasa Experian foi realizada com 2.008 entrevistados, sendo que todos fizeram apostas esportivas em sites ou aplicativos nos últimos 12 meses. Com margem de erro de 2,2% e intervalo de confiança de 95%, a pesquisa foi aplicada via painel online entre os dias 09 e 22 de agosto de 2024. A amostra foi equilibrada entre os gêneros feminino e masculino, com idades de 18 a 27 anos (15%), 28 a 43 anos (49%), 44 a 59 anos (29%) e 60+ (7%).