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  • O que esperar do metaverso para o marketing digital em 2025?

    O que esperar do metaverso para o marketing digital em 2025?

    Em 2021, Mark Zuckerberg, CEO e fundador do Facebook, surpreendeu o mundo ao anunciar a mudança de nome de sua empresa para Meta, tendo como principal objetivo passar a explorar esse novo mundo digital do metaverso. Na época, o conceito e a tecnologia foi apresentada ao público como uma das iniciativas mais poderosas e promissoras para o futuro, sendo capaz de gerar ambientes virtuais alternativos e imersivos, onde as pessoas podem interagir e realizar qualquer atividade .

    Passado alguns anos desde o boom inicial, o metaverso deixou de ser uma ideia futurista para se tornar uma realidade em construção. Apesar de ainda não ter alcançado o sucesso inicial esperado, o recurso hoje já abre portas para experimentos e iniciativas interessantes dentro dos mundos digitais. 

    Uma das áreas que têm explorado bem a tecnologia desde então é o marketing. Isso porque, marcas parecem ter percebido o potencial do metaverso para criar conexões mais profundas e interativas com os consumidores. Plataformas como Roblox e Decentraland hoje podem ser vistas como laboratórios vivos onde essas estratégias estão ganhando forma, comprovando que estes mundos paralelos podem ser uma alternativa interessante para aproximar o público de sua marca. 

    Todo esse potencial acaba ainda mais potencializado graças ao auxílio de tecnologias adjacentes, como é o caso da inteligência artificial. Por meio da integração com a IA, marcas começaram a perceber o metaverso como uma ferramenta interessante para a conquista de engajamento e novas receitas. 

    Diante deste cenário dúbio caracterizado pelo enorme potencial, ao mesmo tempo, que pouco explorado, venho compartilhar algumas tendências-chave e desafios que irão acompanhar o desenvolvimento do metaverso para 2025, com foco em auxiliar na forma com que profissionais de marketing podem se preparar para essa nova era.

    1. Experiências imersivas e interativas

    A imersão é a alma do Metaverso. Hoje, marcas como a Nike, com sua plataforma NIKELAND, inserida dentro do Roblox, já demonstram o poder dessa abordagem. A ferramenta vai além de um mero showroom virtual; consolidando um mundo onde os usuários podem criar avatares e interagir com a marca esportiva de forma lúdica, fortalecendo a conexão emocional do usuário com os produtos. A IA, por sua vez, potencializa essas experiências, permitindo a criação de avatares realistas com movimentos e expressões naturais, além de NPCs (personagens não-jogáveis) inteligentes que proporcionam interações personalizadas.

    1. Integração com o mundo real, facilitada pela IA

    A convergência entre o físico e o digital é uma tendência forte para 2025, e o metaverso pode ser uma solução prática a esse propósito. A Forever 21, por exemplo, hoje apresenta uma loja no metaverso que espelha sua coleção física para dentro do digital. Essa estratégia omnichannel oferece uma experiência de compra inovadora e também impulsiona as vendas, tanto online quanto offline. A IA novamente entra em cena ao analisar dados do mundo real, como preferências de compra e comportamento do consumidor, a fim de personalizar as ofertas e experiências.

    1. Hiperpersonalização com IA

    Utilizando novamente um trabalho prático como exemplo, a Coca-Cola recentemente utilizou NFTs para desbloquear experiências personalizadas, como acesso a eventos exclusivos e itens virtuais colecionáveis. Essa estratégia fortalece a fidelização do cliente e ajuda a criar um senso de comunidade em torno da marca. Por meio de sua capacidade de analisar grandes volumes de dados, a IA passa a ser crucial nesse meio para oferecer experiências personalizadas em escala, prevendo as necessidades e desejos dos usuários no Metaverso.

    1. Oportunidades de monetização

    Hoje, o Metaverso representa ainda uma nova forma de monetização para negócios. Marcas de luxo, como Balenciaga e Louis Vuitton, já comercializam roupas e acessórios virtuais, gerando novas fontes de receita e atingindo um público mais jovem e conectado.

    1. Metaverso como canal de atendimento com IA Conversacional

    Imagine resolver suas dúvidas com um assistente virtual em um ambiente 3D imersivo. Essa é mais uma das usabilidades possíveis dentro do metaverso com foco no vínculo da marca e o cliente. Além disso, graças ao uso da IA, as empresas poderão promover interações mais naturais e personalizadas, além de disponíveis 24/7, aprimorando a eficiência e a satisfação do cliente.

  • Personalização em escala e automação serão destaques no marketing digital em 2025

    Personalização em escala e automação serão destaques no marketing digital em 2025

    Para as empresas que desejam crescer e serem vistas em um mercado cada vez mais competitivo e digitalizado, os serviços de marketing digital são essenciais, pois permitem que as marcas se conectem diretamente com seus públicos, alcancem novos mercados e otimizem resultados com base em dados concretos. 

    Além disso, esses serviços digitais contribuem para que empresas de todos os tamanhos, mas principalmente as PMEs, que são em maior número no país, possam construir uma presença forte e consistente, indispensável para fidelizar clientes e se destacar no ambiente online.

    Marcus Calixto, CEO da Beelieve Group, empresa especializada em marketing digital para PMEs, acredita que o ano de 2025 continuará sendo impulsionado pela personalização em escala, combinada com a automação inteligente.

    “O consumidor online valoriza três pilares fundamentais: conveniência, confiança e personalização. Ele busca uma experiência de compra ágil, transparente e segura, além de ofertas e recomendações que estejam alinhadas às suas necessidades. O atendimento eficiente, desde a pré-venda até o pós-venda, também é um diferencial decisivo”, explica o executivo.

    Recentemente, a Beelieve passou a implementar uma nova metodologia em seus serviços denominada Blue Star. O método é composto por três pilares muito importantes dentro do digital: Squads Operacionais, Inteligência Artificial (IA) e Tecnologia Integrada. 

    “No caso da inteligência artificial, ela será ainda mais integrada às estratégias, permitindo prever comportamentos e criar campanhas hipersegmentadas. Para fortalecer ainda mais a personalização do serviço para o consumidor final e clientes em potencial”, destaca Calixto.

    O especialista reforça que para realizar uma compra online o consumidor final prioriza confiança e informação, e um dos primeiros passos é pesquisar as redes sociais da empresa.

    “Ele busca sinais de confiabilidade, como páginas atualizadas, interações com o público e avaliações positivas. Por isso, é fundamental que as empresas mantenham suas redes sociais e plataformas digitais otimizadas e constantemente atualizadas”, orienta o CEO da Beelieve.

    Calixto também aponta outros destaques do marketing digital que os PMEs e profissionais do digital precisam ter atenção.

    “As estratégias que resgatam o senso de comunidade e pertencimento, como os fóruns online e comunidades exclusivas, podem ganhar nova força com plataformas mais modernas. Produtos mais consolidados, como o e-mail marketing, continuará sendo uma grande ferramenta se utilizada como forma de promover mais personalização e interatividade. Além disso, formatos de conteúdo simples, como newsletters e blogs, podem retomar destaque à medida que o público busca conteúdos mais informativos e menos voltados para vendas diretas”, finaliza o especialista.

  • Do MS-DOS à IA: pioneira em softwares de gestão de frotas apresenta sete novos produtos ao mercado

    Do MS-DOS à IA: pioneira em softwares de gestão de frotas apresenta sete novos produtos ao mercado

    Se você não faz parte da Geração Z ou da Geração Alpha, pode não saber o que é um sistema operacional MS-DOS. Esse sistema foi o precursor da evolução tecnológica que vivenciamos hoje. Foi com base no MS-DOS que a Gestran, hoje uma das principais plataformas de gestão de frotas no Brasil, desenvolveu seu primeiro software, o Transdata, em 1999.

    Passados 25 anos desde a fundação da empresa, o Transdata – Sistema Sistran MS-DOS da Gestran – permanece na memória afetiva e faz parte da história de sucesso da logtech. Hoje, com a ascensão da inteligência artificial e do aprendizado de máquina, recursos que a plataforma incorporou às suas soluções, a Gestran continua a se alinhar com a revolução tecnológica e com as novas demandas do mercado de transporte e logística.

    A plataforma chega a um crescimento de 40%, em 2024. Os produtos e soluções da Gestran gerenciam atualmente 70 mil veículos em todo o país, abrangendo mais de 750 organizações de diversos setores econômicos, incluindo grandes redes do varejo, da indústria, do agronegócio e do setor de transporte propriamente dito.

    “Chegamos aos 25 anos implementando um processo que chamamos de IAlização – ou seja, desenvolver e integrar de maneira definitiva e sólida a IA [inteligência artificial] na plataforma”, afirma o CEO da Gestran, Paulo Raymundi.

    Para comemorar o aniversário de 25 anos, a Gestran concluiu um rebranding, atualizando a marca e a cultura da empresa. A identidade visual foi modificada e conceitos como o “Open Fleet” foram introduzidos, prática de inovação que integra tecnologias e dispositivos para a gestão de frotas. Nessa integração, incluem-se as soluções Pneu Fit (monitoramento em tempo real das condições dos pneus) e aplicativo de combustível (para gestão de abastecimento).

    Paralelamente ao rebranding, a Gestran trabalha no desenvolvimento de sete novos produtos que representam um avanço em relação às soluções existentes (ver box ao final desta matéria). “Com o Open Fleet e os novos produtos, o gestor contará com recursos tecnológicos que proporcionam uma administração e operação mais eficientes da frota, resultando em redução de despesas, economia de recursos e otimização da frota”, destaca o CEO.

    Raymundi ressalta que, além das inovações tecnológicas, a Gestran acompanhou a evolução do mercado de transporte e logística no Brasil e, em especial, do setor de gestão de frota. No final da década de 1990, biocombustíveis e a eletrificação da frota eram apenas objetos de experimentação e pesquisa, e a automatização dos veículos estava em seus estágios iniciais.

    “Os investimentos nesse mercado cresceram exponencialmente. Só entre 2022 e 2026, o montante previsto para investimento é de R$ 124 bilhões, segundo a Associação Brasileira da Infraestrutura e da Indústria de Base [Adib]. Transporte e logística são essenciais para o crescimento econômico, e otimizar e tornar eficiente as operações desse setor é igualmente essencial”, avalia o CEO da Gestran.

    SAIBA MAIS

    Conheça os principais marcos na trajetória de 25 anos da Gestran:

    • 1999: fundação, com sistema de controle de abastecimento e consumo de combustível por veículos.
    • 2003: primeira versão do sistema Gestran Delphi.
    • 2009: segunda versão Gestran Delphi.
    • 2015: a empresa passa a ter o nome de sua solução, Gestran.
    • 2019: início do projeto Sistemas SaaS.
    • 2022: investimentos e inovações em novos produtos.
    • 2024: expansão data driven, reposicionamento e digitalização da marca, criação do Open Fleet e Gestran Data.

    Os produtos que estão sendo lançados pela plataforma:

    • TMS: sistema ERP (Planejamento e Recursos Empresariais) para o gerenciamento de transportes e logística.
    • Frota: solução SaaS (Software como Serviço) para gestão de frotas, composta por módulos de abastecimento, pneus, manutenção, checklist, despesas, financeiro, compras e almoxarifado/estoque.
    • Gestran Data: hub de dados e relatórios com aplicação de inteligência artificial para visualização em tempo real, proporcionando mais visibilidade para a tomada de decisão.
    • Open Fleet: plataforma de APIs (Interface de Programação de Aplicações) conectadas a dispositivos e tecnologias relacionadas à gestão de frotas, como conexão com players de backoffice, tecnologias de abastecimento, telemetria e captura de dados de pneus, entre outros, facilitando a integração de dados da frota.
    • Gesto: hub para notificações e interações, com apontamento de exceções e alertas disparados para aplicativos de comunicação como e-mail, SMS, WhatsApp e Telegram, buscando uma comunicação assertiva e gerando alertas para a tomada de decisão.
    • Docs: integração de despesas e documentos fiscais por meio de inteligência artificial e aprendizado de máquina, permitindo automação e reconhecimento de recorrências, reduzindo o tempo de processamento e a intervenção manual.
    • PneuFit: equipamento coletor de dados que permite a leitura da condição do pneu, sulcos e calibração, identificando a vida útil e possíveis falhas, aplicando ações com as informações integradas do coletor para a frota.
  • Com previsão de superar PIB, faturamento das PMEs do Sul cresce 8,4% em 2024

    Com previsão de superar PIB, faturamento das PMEs do Sul cresce 8,4% em 2024

    O Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs) indica que o faturamento das pequenas e médias empresas (PMEs) da região Sul apresentou alta de 8,4% na comparação anual. O avanço do setor em nível nacional foi de 4,5% em 2024. No quarto trimestre, o índice mostrou elevação de 3,3% frente ao mesmo período do ano anterior.

    Além da região Sul, o IODE-PMEs sinaliza que o crescimento do mercado foi impulsionado, principalmente, pelo bom desempenho do Nordeste (+8,3%) e Sudeste (+3,7% ante 2023). As PMEs da região Centro-Oeste (+0,1%) ficaram estagnadas, e as do Norte (-10,4%) retraíram.

    Os dados do índice apontam performance superior ao PIB geral do país no último ano. Segundo o Boletim Focus do BCB, a mediana das perspectivas de mercado para o PIB de 2024 (cujo fechamento oficial ocorrerá em março/25) se encontra no patamar de 3,5%.

    O IODE-PMEs funciona como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$50 milhões anuais, consistindo no monitoramento de 736 atividades econômicas que compõem quatro grandes setores: Comércio, Indústria, Infraestrutura e Serviços.

    Figura 1: IODE-PMEs

    (Número índice – base: média 2023=100)

    Fonte: IODE-PMEs (Omie)

    A performance do mercado nacional, conforme Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, foi condicionada pela ampliação da demanda doméstica e indica perda de fôlego do segmento, especialmente nos setores de Indústria e Serviços. “Nos últimos anos, houve forte avanço da renda real disponível às famílias, em um contexto de expansão fiscal com programas de transferência de renda e pagamento de precatórios. Também devem ser levados em conta a sustentação do mercado de trabalho aquecido, o desemprego próximo ao reduzido patamar histórico de 6% da última década e rendimentos reais em ascensão e já mais elevados frente ao período pré-pandemia”, explica.

    Figura 2: IODE-PMEs – aberturas setoriais

    (2024 x 2023)

    Fonte: IODE-PMEs (Omie)

    Comércio

    O principal contribuinte para a melhora do mercado de PMEs em 2024 foi o Comércio, com avanço de 8,1% ante ao ano anterior. O economista lembra que as empresas desse setor engataram trajetória de recuperação a partir do segundo trimestre do ano anterior, após um 2023 bastante desafiador, refletindo o contexto de avanço do consumo no país. Em 2024, os resultados foram positivos para o atacado (+9,0% YoY) e para o varejo (+6,4% YoY), com destaque para ‘Alimentos’, ‘Bebidas’ e ‘Produtos de higiene, limpeza e conservação domiciliar’.

    Já no varejo, os sinais de recuperação se manifestaram mais consistentes para as PMEs no segundo semestre de 2024, evidenciados pela manutenção de alta do Comércio ao longo dos últimos seis meses. Entre as atividades com melhor performance, estão ‘Equipamentos para escritório’, ‘Produtos alimentícios’, ‘Produtos farmacêuticos com manipulação de fórmulas’ e ‘Materiais hidráulicos e elétricos’.

    Serviços

    Outro setor do mercado de pequenas e médias empresas que voltou expandir no ano anterior foi Serviços, com incremento de 2,5%, mesmo com a desaceleração dos últimos meses do ano (+1,2% no 4T2024). “A alta também impactou o mercado de trabalho, com a maior parte do aumento no saldo de trabalhadores formais concentrado em atividades do setor de Serviços ao longo de 2024”, reforça o economista. Destacam-se ‘Atividades financeiras e de seguros’, ‘Transporte e armazenagem’, ‘Saúde humana e serviços sociais’ e ‘Informação e comunicação’.

    Indústria

    As PMEs industriais desaceleraram no segundo semestre, com retração de 1,5% YoY no 4T2024. Ainda assim, o setor encerrou 2024 com faturamento 2,2% maior em comparação a 2023, segundo o IODE-PMEs.

    Neste contexto, o avanço do setor foi menos disseminado entre as diferentes atividades da indústria nos últimos meses. Dos 23 subsetores acompanhados pelo índice, apenas 11 manifestaram elevação no quarto trimestre de 2024 na comparação anual. São elas: ‘Impressão e reprodução de gravações’, ‘Equipamentos de transporte’, ‘Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos’ e ‘Máquinas, aparelhos e materiais elétricos’.

    Infraestrutura

    As pequenas e médias empresas de Infraestrutura encerraram o último ano com elevação de 0,8% ante 2023.  Após um primeiro semestre de quedas, a área voltou a apresentar expansão a partir de agosto.

    Beraldi acrescenta a influência do período das eleições municipais no setor. “Se por um lado, dinamiza algumas atividades, por outro, as taxas de juros elevadas tendem a inibir a evolução da construção civil. Com isso, a expansão de Infraestrutura foi impulsionada por ‘Coleta, tratamento e disposição de resíduos’, ‘Eletricidade’ e ‘Serviços especializados para construção’”, comenta. Já segmentos da construção civil, como ‘Obras de infraestrutura’ e ‘Construção de edifícios’, apresentaram faturamento inferior.

    PMEs devem crescer em 2025, mas em ritmo mais moderado

    As perspectivas, com base no IODE-PMEs, indicam crescimento de 2,4% em 2025, após avanço médio de 6,9% ao ano no biênio 2023-24. Segundo o economista, apesar dos desafios macroeconômicos e do aumento das incertezas na economia doméstica, há elementos que devem sustentar a continuidade da evolução da economia brasileira neste ano, mesmo que com alguma desaceleração.

    De modo geral, essa continuidade está apoiada em um contexto de sustentação da renda das famílias – desemprego no reduzido patamar de 6,1% e com ausência de sinais claros de reversão. Tal contexto tende, então, a favorecer alguns segmentos do mercado mais sensíveis à renda, como Serviços e alguns segmentos do Varejo (produtos alimentícios, artigos de higiene, produtos farmacêuticos, etc.).

    Por outro lado, as elevadas expectativas de inflação no país e o aumento da taxa básica de juros pelo Banco Central nos últimos meses devem restringir o ímpeto do consumo e dos investimentos, com reflexos sobre as PMEs, sobretudo a partir do segundo trimestre deste ano. Com isso, haverá, em 2025, desafios para o desempenho de segmentos mais dependentes da evolução do crédito, como atividades industriais, comerciais e na construção civil.

    O ambiente de negócios neste ano deve ser altamente suscetível a choques nos cenários nacional e internacional. “Internamente, há o endereçamento das questões fiscais (equilíbrio entre as receitas e os gastos do governo), além da aprovação da Reforma Tributária, que passa a valer a partir de 2026, mas é indicado que os empreendedores estimem os impactos das mudanças o quanto antes”, orienta Beraldi. “Já no âmbito externo, além do monitoramento das tensões geopolíticas pelo mundo, acompanhar a evolução política e econômica dos EUA no início do governo Trump é bastante relevante, diante dos reflexos significativos sobre a evolução da economia dos países em desenvolvimento, como o Brasil”, complementa.

  • Inovação e comércio aquecido: o que esperar do varejo neste 2025?

    Inovação e comércio aquecido: o que esperar do varejo neste 2025?

    Após um 2024 marcado por mudanças expressivas, impulsionadas principalmente pelo avanço de novas tecnologias, a integração de canais de compra e o aperfeiçoamento da inteligência artificial (IA) como ferramenta de vendas —, o varejo entra em 2025 com expectativas ainda mais elevadas. O entusiasmo é reforçado pelo relatório Consumer Goods and Retail Outlook 2025, da Economist Intelligence Unit (EIU), que projeta um crescimento global de 2,2% nas vendas, o maior percentual da década. Esses números refletem um mercado em expansão, transformado pelas mudanças estruturais na forma como compramos e vendemos.

    Uma das grandes protagonistas dessa transformação será a maior integração entre canais físicos e digitais. O modelo omnichannel, que já vem há um bom tempo ganhando espaço, deve consolidar ainda mais sua posição como estratégia essencial por parte dos lojistas. Segundo estimativas da Euromonitor International, as vendas online representarão 30% do total do varejo no Brasil até o final do ano. Essa preferência exige que varejistas invistam cada vez mais em experiências fluidas, que unifiquem o ambiente físico e digital, oferecendo conveniência e consistência em todas as etapas da jornada de compra.

    Ao mesmo tempo, a IA e a automação devem redesenhar as operações do setor. De chatbots no atendimento ao cliente até a previsão de demandas e a gestão eficiente de estoques, a tecnologia tem se mostrado uma aliada poderosa. Ela será responsável por mais assertividade, otimizando processos e antecipando necessidades, além de, claro, garantir uma maior agilidade. Em um cenário cada vez mais concorrido, varejistas que se debruçarem sobre essas ferramentas passarão a contar com um diferencial significativo em relação aos concorrentes.

    Outro ponto crucial passa pela personalização. O apoio de dados de consumo para criar  experiências únicas e relevantes será uma tendência irreversível. Os consumidores estão cada vez mais abertos a essa prática. Um estudo global da consultoria Cognizant aponta que, neste ano, o público tende a permitir que serviços de assistentes digitais, como chatbots, os auxiliem na identificação de ofertas relevantes. No entanto, é fundamental destacar que essa disposição para compartilhar informações pessoais só se mantém quando resulta em benefícios concretos, como descontos exclusivos e recomendações sob medida.

    Já a sustentabilidade também ocupa um lugar central no horizonte do setor. Hoje, os clientes, especialmente a geração Z, demandam transparência e responsabilidade ambiental das marcas. Um estudo da Nielsen revela que 65% dos brasileiros preferem comprar de empresas com práticas sustentáveis. Para 2025, o compromisso com a sustentabilidade deve representar muito além de um diferencial, mas um requisito básico para manter-se relevante. 

    Há de se destacar também que o social commerce segue  ganhando espaço. Redes sociais, influenciadores e afiliados desempenharão papéis fundamentais na promoção de produtos e campanhas dentro do ambiente digital. A capacidade de realizar comunicações diretas dentro desses canais está mudando a forma como as marcas se conectam com seu público. Prova disso é que, cada vez mais, as plataformas estão dispostas a oferecer um ambiente propício para experiências personalizadas e comercialização facilitada em massa, combinando a conveniência das compras digitais com a influência digital.

    Em resumo, 2025 será um ano em que o varejo se tornará mais conectado, eficiente e consciente. Tecnologias emergentes, somadas às crescentes demandas por personalização e sustentabilidade, moldarão o setor. Para os varejistas, a chave está em abraçar essas tendências e se adaptar às novas exigências dos consumidores o mais rápido possível. Afinal, hoje não se trata apenas de vender produtos, mas de criar experiências que realmente importem.

  • A evolução do ESG: software de Inventário de Gases de Efeito Estufa de Zaya permite cálculo prático e automatizado de emissões

    A evolução do ESG: software de Inventário de Gases de Efeito Estufa de Zaya permite cálculo prático e automatizado de emissões

    Segundo um estudo conduzido pela Ipsos Public Affairs & Corporate Reputation Brasil, apenas 23% do público brasileiro acredita que as companhias estão se saindo bem no cumprimento de ações sustentáveis. Por outro lado, um levantamento da Amcham Brasil aponta que 70% das instituições nacionais investem ativamente em práticas ESG. É justamente pensando em diminuir esta lacuna que a Zaya, greentech que elabora e simplifica o cálculo de impacto ambiental de companhias, disponibiliza a sua ferramenta de Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE) para o mercado.

    Com foco em tornar o cálculo de impacto ambiental mais prático e estratégico, a solução atua de forma intuitiva, desde a simplificação de etapas mais operacionais, como a coleta de dados, até a permissão para mensuração dentro do escopo 3 de emissões. Isso torna o software uma solução ideal para empresas dos mais diversos portes e setores que estão começando a reportar ou digitalizar seu cálculo no inventário.

    “Nós percebemos que as empresas evoluíram para softwares em diversas áreas, como RH, jurídico, marketing, mas que a sustentabilidade continuava estagnada, com a necessidade de planilhas, e-mails, pastas, e documentos. Isso demandou uma evolução para que a sustentabilidade seja realmente prioridade dentro das empresas”, diz Isabela Basso, fundadora da Zaya.

    Desenvolvido pela equipe de especialistas da greentech de acordo com a metodologia do Programa Brasileiro do GHG Protocol, o software possui funcionalidades para atender as principais dores relatadas por empresas, desde  : preenchimento e visualização de resultados por unidade da organização, identificação das principais fontes de emissões com gráficos em tempo real e inclusão de evidências para facilitar processos de auditoria até delegação de responsáveis para coleta interna de dados.

    De acordo com a executiva, o uso do software contribui para uma visão panorâmica e integrada em relação à sustentabilidade. “O software da Zaya traz três principais benefícios: ele é mais rápido do que planilhas internas, gera dados com maior qualidade e engaja pessoas das mais diversas áreas das empresas, tornando o inventário algo estratégico e que transcende a área de sustentabilidade”, detalha. 

    Mercado aquecido
    O lançamento do inventário GEE da Zaya acompanha um movimento de fortalecimento do mercado global de softwares para gerenciamento de sustentabilidade. Em 2024, 535 empresas reportaram publicamente suas emissões.

    Além da nova plataforma, recentemente a empresa já havia anunciado uma solução voltada para o diagnóstico do engajamento de fornecedores, permitindo que empresas atuem como catalisadoras de ações climáticas dentro das suas cadeias de valor, incentivando e permitindo que seus fornecedores e/ou clientes também façam o cálculo das suas emissões.. 

    Segundo Basso, os projetos vêm sendo desenvolvidos com foco em garantir uma visão cada vez mais ampla sobre o impacto ambiental do cenário corporativo. “Cada novo lançamento tem o objetivo de contribuir para que empresas avaliem estrategicamente o seu impacto ambiental. Estamos em uma era em que a sustentabilidade se tornou obrigação e atuamos com foco em simplificar os processos de cálculo e mitigação das emissões”, conclui.

  • Empresas que utilizam cartões de crédito têm até março para implementar novas medidas de segurança digital

    Empresas que utilizam cartões de crédito têm até março para implementar novas medidas de segurança digital

    No Brasil, onde o cartão de crédito é uma das principais formas de pagamento e os dados digitais possuem um valor comparável ao do dinheiro em espécie, os riscos de fraudes online tornam-se cada vez mais presentes, exigindo atenção redobrada dos consumidores e das empresas.

    Para se ter uma ideia da dimensão do problema, quatro a cada dez brasileiros já foram vítimas de golpes e fraudes financeiras no país, o que representa 42% dos brasileiros. Os dados são do “Relatório de Identidade Digital e Fraude 2024”, um levantamento feito pelo Serasa Experian.

    Outro estudo, agora da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae, mostra que cerca de 8,4 milhões de consumidores relataram fraudes em instituições financeiras nos últimos 12 meses. Entre os golpes, a clonagem de cartões de crédito e débito figura como o principal tipo de fraude. 

    Embora aproximadamente 70% dos brasileiros possuam três ou mais cartões, conforme aponta a Serasa, a percepção de risco ainda é baixa. Cerca de 69% dos brasileiros continuam subestimando o perigo de cadastrar dados financeiros em sites e aplicativos, o que deixa uma enorme parcela da população exposta a golpes digitais e ataques cibernéticos. 

    Em meio ao crescente alerta sobre segurança digital, boas notícias surgem: novas iniciativas e avanços tecnológicos estão tornando o ambiente online mais seguro a cada dia. 

    Recentemente, a PCI Security Standards Council (PCI SSC) propôs novas diretrizes para o desenvolvimento contínuo e aprimoramento dos padrões de segurança, aplicáveis a empresas que armazenam, processam ou transmitem dados de pagamento, bem como a desenvolvedores e fabricantes de software e dispositivos usados nas transações. A PCI é uma organização global, que reúne os principais atores da indústria de pagamentos para impulsionar o uso de recursos para transações seguras. 

    “À medida que as ameaças e a tecnologia evoluem, os padrões PCI DSS também se atualizam. Assim, é preciso ficar atento, agora, às novas exigências e realizar as adequações necessárias”, alerta Wagner Elias, CEO da Conviso, desenvolvedora de solução para segurança de aplicações.

    Entre as atualizações estão as do Padrão de Segurança de Dados do Setor de Cartões de Pagamento (PCI DSS), criado para proteger toda a cadeia de valor dos pagamentos com cartão. Seus requisitos de conformidade abrangem desde o armazenamento de dados dos titulares de cartão até a segurança no acesso a informações sensíveis de pagamento.

    “Resumidamente, é preciso reforçar a proteção dos dados dos clientes, implementando medidas adicionais para prevenir acessos não autorizados”, diz o especialista.

    Assim, as empresas precisarão se adaptar e investir em novas tecnologias. Para se ter uma ideia, algumas dessas soluções são capazes de fornecer uma visão completa dos riscos relacionados a cada aplicativo. “Essas ferramentas integram diferentes sistemas, centralizando informações e auxiliando na priorização das ações, tudo de forma contínua”, explica o CEO da Conviso, sobre sua plataforma Conviso Platform Application Security Posture Management (ASPM), lançada em 2010.

    Contudo, o especialista destaca que muitas empresas ainda adotam uma postura reativa em relação à segurança de seus sistemas, só priorizando o tema após sofrerem um ataque. Esse comportamento, segundo ele, é preocupante, pois falhas de segurança podem acarretar prejuízos financeiros expressivos e danos irreparáveis à reputação da organização, que poderiam ser evitados com medidas preventivas.

    Para ele, ao considerar a criação de um novo software, é essencial que a empresa incorpore a segurança em cada fase do ciclo de criação, indo desde o levantamento de requisitos (primeira fase que analisa o que o app irá realizar) até o deploy (produção e entrega final). 

    “Para evitar esses riscos, o grande diferencial é adotar práticas de Application Security (Segurança de Aplicações) desde o início do desenvolvimento do novo aplicativo. Isso garante a inserção de medidas de proteção em todas as fases do ciclo de vida do software. Além de ser significativamente mais econômico do que remediar os danos após um incidente, investir em segurança preventiva é muito mais eficaz. Isso permite prevenir ataques, proteger dados sensíveis, assegurar conformidade com legislações e diretrizes, e garantir que a aplicação seja segura e confiável para os usuários desde o começo”, diz o especialista.

    Wagner explica que a empresa desenvolve soluções que integram segurança ao DevOps, permitindo que cada linha de código seja desenvolvida com práticas de proteção, além de serviços como testes de invasão e mitigação de vulnerabilidades. “Realizar análises contínuas de segurança e automação de testes permite que as empresas atendam às normas sem comprometer a eficiência”, destaca Wagner.

    Além da implementação de tecnologias robustas, o CEO da Conviso enfatiza a importância das consultorias especializadas, que auxiliam as empresas a se adaptarem às exigências do PCI DSS 4.0 e outras regulamentações. Serviços ofensivos como Penetration Testing, Red Team e avaliações de segurança de terceiros promovem uma abordagem de segurança proativa e abrangente, identificando e corrigindo vulnerabilidades antes que elas possam ser exploradas. 

    Investimentos devem acelerar 

    Essa transformação na segurança digital não só reforça a confiança dos consumidores em um ambiente online seguro, como também acompanha o crescimento acelerado do mercado de segurança de aplicações, que deve expandir de US$ 11,62 bilhões em 2024 para US$ 25,92 bilhões até 2029, segundo a Mordor Intelligence. “Implementar tecnologia de ponta marca uma virada na proteção digital e reforça a confiança em um mercado que depende, mais do que nunca, de segurança para prosperar”, conclui Wagner. 

    Confira a lista dos 12 requisitos do PCI DSS que a verificação de conformidade 4.0 deve atender: 

    1. Instalar e manter um firewall
    2. Eliminar a configuração padrão do fornecedor
    3. Proteger os dados armazenados do titular do cartão
    4. Criptografar a transmissão de dados de pagamento
    5. Atualizar regularmente o software antivírus
    6. Implantar sistemas e aplicativos seguros
    7. Restringir o acesso aos dados do titular do cartão conforme necessário
    8. Atribuir identificação de acesso do usuário
    9. Restringir o acesso físico aos dados
    10. Rastrear e monitorar o acesso à rede
    11. Testar processos e sistemas continuamente em busca de vulnerabilidades
    12. Criar e manter uma política de infosec

    A implementação das diretrizes do PCI DSS 4.0 está sendo feita em duas fases: 

    • A primeira fase, com 13 novos requisitos, teve como prazo final 31 de março de 2024.
    • A segunda fase, com 51 requisitos adicionais, deve ser implementada até 31 de março de 2025.
  • Levantamento revela os aplicativos de maior destaque em 2024

    Levantamento revela os aplicativos de maior destaque em 2024

    A RankMyApp, especializada em otimização e gestão em mídia de performance, revelou os resultados da pesquisa sobre os aplicativos que obtiveram um maior destaque em 2024. O levantamento define os apps favoritos dos consumidores nas categorias de gastronomia, compras, educação, entretenimento, finanças, mapas e navegações, saúde e fitness e social, considerando as principais lojas de aplicativos: Google Play e App Store.

    “O ranking foi construído com base na presença dos apps no top 10 de suas categorias nas principais lojas de aplicativos. A estratégia valoriza a constância e a posição ocupada no ranking, atribuindo maior relevância para aqueles que permanecem mais tempo nas melhores colocações”, explica Leandro Scalise, CEO da RankMyApp.

    O estudo não leva em consideração downloads ou reviews, já que essas métricas fazem parte das classificações nas lojas de aplicativos. Os critérios escolhidos permitem identificar os aplicativos que realmente se destacaram e são prioridades para os usuários, servindo como referência para profissionais de marketing que desejam entender o comportamento dos públicos-alvo no ambiente mobile.

    Em alimentação, o iFood ocupa a primeira posição. Em compras, a Shopee lidera em ambas as lojas, mas a surpresa vem com a Temu, que ranqueia na quarta posição. Já em educação, o Duolingo foi Top 1 nas duas lojas de aplicativos. Aos amantes de entretenimento, Max (Google Store) e TikTok (App Store) foram os apps de destaque, com a Netflix na segunda posição.

    Na categoria de finanças, o Nubank foi o líder em ambas as lojas, a segunda posição foi ocupada pelo PicPay (Google Play) e pelo FGTS (App Store). Já em mapas e navegação, o 99 se sobressaiu na loja do Google, à frente da Uber, com o Google Maps sendo o primeiro na loja da Apple. Em saúde, o Ciclo Menstrual Flo é o líder nas duas, com o GymRats obtendo 9° posição da App Store. O Instagram (Google Store) e o WhatsApp (App Store) se complementam em social, com o Threads na segunda posição em ambas as lojas – demonstrando o domínio do Meta na categoria.

    “Essa é uma ferramenta muito valiosa para não só entender, mas utilizar como estratégia a preferência dos usuários. Assim, é possível definir os melhores caminhos para realizar campanhas, promover produtos e serviços ou firmar parcerias”, ressalta Scalise.

  • Empreendedorismo e inovação: seis lições que aprendi no Vale do Silício

    Empreendedorismo e inovação: seis lições que aprendi no Vale do Silício

    Em uma recente passagem pelo Vale do Silício, foi possível vivenciar um ambiente estimulante, com a inovação sempre presente. Lá, o sucesso resulta de uma cultura empreendedora e colaborativa, com foco na resolução de problemas complexos por meio da  tecnologia de ponta.

    O apetite maior para abraçar o risco e a valorização de uma cultura de feedback contínuo que não crucifica o erro, mas aprende rapidamente com ele, são alguns dos “costumes” que fomentam a inovação e o crescimento sustentável. Seja na BAY Area (região que engloba os principais polos de inovação na Califórnia), ou em qualquer outro lugar, o diferencial está na capacidade de transformar desafios em oportunidades.

    E de todas as grandes lições, quais podem ser aplicadas no Brasil?  Compartilho aqui seis delas: 

    1) Não tenha medo de expor suas ideias: não há receio de que alguém possa se apropriar delas. As ideias são trocadas livremente, pois as pessoas entendem que, quanto mais discutem seus projetos, maiores são as chances de validá-los, obterem feedbacks, ou ainda conectarem-se com potenciais investidores ou até cofundadores. Esse processo cria oportunidades valiosas para acelerar o desenvolvimento da ideia, uma vez que agrega habilidades essenciais para seu sucesso.

    2) Foque em grandes desafios: a maioria das pessoas presentes ali estudam e trabalham em iniciativas de grande impacto, com alcance global. Ideias que realmente possam mudar ou revolucionar a forma como as coisas funcionam. O mindset é ambicioso, sempre voltado para o “Moonshot” — um termo usado para se referir a ideias grandiosas, quase como um “tiro na lua”.

    3) Não crie um produto, construa uma indústria: A disrupção geralmente ocorre quando uma solução inovadora surge para resolver um problema ou atender a uma necessidade existente, transformando a maneira como lidamos com aquela questão. Exemplos disso são as redes sociais, que revolucionaram a forma como as pessoas interagem, passam o tempo e acessam informações, conferindo maior poder de decisão ao público. Outro caso é o Uber, que revolucionou seu setor criando um modelo de ride-sharing através de uma plataforma de tecnologia, impactando o modelo tradicional de táxis, sem ser uma empresa de transporte. 

    4) Vá para a rua entender o seu cliente: Ainda é muito comum observar empresas tomando decisões em suas salas de reuniões e sem antes “irem para a rua” para entender as reais necessidades de seus clientes. Isso não se aplica apenas no lançamento de um produto ou solução; essa abordagem é válida para qualquer fase ou etapa de um negócio. 

    Nesse contexto, é pertinente citar Steve Blank em seu livro The Four Steps to the Epiphany: “Não existem fatos dentro do seu prédio, então vá para fora.” Em vez de criar produtos com base em suposições, ele argumenta que os empreendedores devem sair e testar suas ideias diretamente no mercado.

    5) Não tema criar soluções para outras indústrias A maior parte das grandes transformações no mercado foram originadas por players que não atuam especificamente na área. A Apple construía computadores e revolucionou a indústria da música com o lançamento do Ipod e do Itunes, além de entrar na indústria de telecomunicações com o IPhone, redesenhando completamente esses mercados.

    A Amazon começou como uma livraria online e revolucionou o varejo global ao expandir o mercado eletrônico e inovar na logística. Anos depois, entrou no setor de nuvem com a AWS. Já o Airbnb transformou a hospitalidade ao criar uma plataforma que conecta proprietários a hóspedes, sem construir um único hotel. Esses exemplos mostram que focar apenas nos concorrentes diretos é arriscado, pois a disrupção pode surgir de onde menos se espera. Apaixonar-se pelos problemas que deseja resolver e ampliar seu repertório técnico e de negócios permite uma visão inovadora para transformar seu setor.

    6) Aposte em IA, é a nova corrida do ouro:  Todas as empresas que visitei estão voltadas para inteligência artificial. Estar presencialmente naquele lugar reforça que o futuro está muito mais perto do que se imagina.  Aliás, ele já chegou. Isso foi exemplificado em um centro de robótica onde foi possível aprender sobre diversos modelos de robôs avançados que, muito em breve, começarão a ser comercializados. Neste sentido, discussões profundas sobre ética, proteção de dados, impacto no mercado de trabalho e até sobre as interações humanas precisarão estar frequentemente em pauta. 

    O mercado de tecnologia vive uma nova revolução, um cenário que exige reinvenção constante, visão ousada e confiança na capacidade de transformar o mundo. Por isso, é necessário adotar um mindset atento às mudanças em andamento, assumindo um papel ativo nesse processo. Com conhecimento e protagonismo, é possível acompanhar essa evolução e atuar como agentes significativos dessa transformação.

  • Vivo tem mais de 1.200 vagas abertas

    Vivo tem mais de 1.200 vagas abertas

    A Vivo está com mais de 1.200 vagas abertas em várias cidades do país. As oportunidades são para atuação em áreas como atendimento ao cliente, comercial, lojas, tecnologia, programas de jovens talentos, entre outras. A companhia procura profissionais com habilidade de adaptação, curiosidade e empatia e que sejam motivados à geração e experimentação de ideias.

    O salário é compatível com o oferecido no mercado. Os selecionados contarão ainda com o VIBE, o programa de benefícios flexíveis da companhia, que possui uma extensa lista de vantagens adaptáveis às necessidades de cada colaborador, como vale-refeição e alimentação; plano de saúde e odontológico, seguro de vida, benefício academia, benefício farmácia e reembolso educação. Além disso, a empresa oferece outros diferenciais como day off de aniversário; smartphone com plano de voz e dados ilimitados; auxílio creche/babá, oferta exclusiva com descontos em linha fixa, banda larga, TV e apps gratuitos. Os interessados a concorrer a uma das oportunidades podem se candidatar no site.