Author: Vinicius Pessin

  • 2025:o que podemos esperar do setor logístico?

    2025:o que podemos esperar do setor logístico?

    Com a dinâmica acelerada do e-commerce e o aumento das expectativas dos consumidores por entregas rápidas e eficientes, o setor logístico tem sido constantemente desafiado a se reinventar. As demandas por soluções mais ágeis, sustentáveis e tecnologicamente integradas impulsionam transformações profundas, que devem se intensificar em 2025. Avanços como o uso da Inteligência Artificial (IA), a automação e a sustentabilidade estão no centro das previsões para o futuro próximo da logística.

    A implementação de IA e machine learning nas operações logísticas está crescendo de forma rápida. De acordo com o relatório DHL Logistics Trend Radar, aproximadamente 50% das empresas já utilizam IA de alguma maneira em suas operações, e essa tendência deve se consolidar ainda mais em 2025. Os avanços permitem maior eficiência na previsão de demandas, na otimização de rotas e na gestão de armazéns, trazendo benefícios tanto para as companhias quanto para os consumidores.

    Sustentabilidade em foco

    A logística verde é outro ponto importante entre as expectativas para 2025. Os clientes estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das organizações; por isso a área logística tem investido em soluções como otimização de rotas, veículos elétricos e redução de emissões de carbono. O comprometimento com metas de sustentabilidade também fortalece a reputação das empresas, que seguem se alinhando às exigências regulatórias e às expectativas dos consumidores.

    Lições da Black Friday 2024

    Datas promocionais, como a Black Friday, continuam a ser um grande teste para as companhias. Em 2024, os principais desafios envolveram a gestão de picos imprevisíveis de demanda, congestionamentos urbanos e limitações na base de entregadores. Ainda assim, com planejamento estratégico, muitos desses obstáculos foram superados. Reuniões detalhadas com clientes para projeções de crescimento, preparação das equipes e a ágil resolução de problemas tecnológicos foram fundamentais para garantir a eficiência das operações.

    Um destaque positivo foi a capacidade de adaptação às adversidades, como chuvas intensas e competição acirrada por entregadores. Ações como bonificações e a manutenção de um bom relacionamento com os profissionais de entrega ajudaram a resolver os principais problemas.

    Datas comemorativas, como Natal e Dia das Mães, também desafiam as empresas de entregas. O crescimento expressivo no volume de envios exige um trabalho de planejamento e estratégias eficazes para manter o fluxo das operações. Uma das principais questões enfrentadas é lidar com a menor disponibilidade de entregadores, que também desejam aproveitar os feriados. Para mitigar os desafios, bonificações e incentivos são frequentemente utilizados, mantendo o comprometimento da equipe.

    Já para as entregas de fim de ano, o setor logístico aproveita o ritmo acelerado herdado da Black Friday. Com o time de operação ainda em alta produtividade, a adaptação ao pico sazonal tende a fluir com mais tranquilidade. O planejamento conjunto entre empresas de logística e varejistas é essencial para que os clientes recebam seus produtos em tempo hábil.

    Em 2025, o setor logístico deve ser marcado pela adoção crescente de tecnologias como IA, automação e soluções sustentáveis, que visam aumentar a eficiência operacional e atender às demandas de consumidores por entregas rápidas e responsáveis. Desafios sazonais, como os enfrentados na Black Friday, continuarão testando a capacidade de adaptação das companhias, mas o planejamento estratégico e a inovação permanecem como pilares para superar adversidades.

  • 5 dicas para transformar a demanda da Black Friday em diferenciação competitiva

    5 dicas para transformar a demanda da Black Friday em diferenciação competitiva

    A cada ano, a Black Friday não apenas fortalece sua presença no calendário do varejo global, mas também redefine as expectativas dos consumidores. No Brasil, a tradição americana encontrou um terreno fértil, especialmente em 2024, quando, de acordo com pesquisa da Wake e Opinion Box, aproximadamente 66% dos brasileiros planejam aproveitar a data para realizar suas compras. O volume e a rapidez nas entregas se consolidaram como parâmetros cruciais de experiência do cliente, exigindo que empresas integrem planejamento robusto e tecnologia de ponta para lidar com picos de demanda e competitividade acirrada.

    Com base nas melhores práticas de mercado, destacamos cinco pilares fundamentais que podem orientar as empresas na construção de uma estratégia Black Friday que vá além do volume de vendas e agregue valor para o consumidor:

    1. Planejamento Proativo e Inovador

    No ambiente volátil da Black Friday, o planejamento não pode ser reduzido a uma simples organização logística; ele deve ser parte de um processo mais amplo de antecipação de demandas e inovação operacional. Analisar dados históricos e avaliar o comportamento do mercado global permite que as empresas adaptem suas táticas conforme as novas tendências emergem. O exemplo de grandes players internacionais como Amazon e Alibaba reforça a necessidade de previsibilidade e flexibilidade no planejamento para eventos de alta demanda, permitindo ajustes de rota de acordo com o fluxo de informação.

    2. Inteligência de Dados como Catalisador Estratégico

    A Black Friday é um dos momentos mais desafiadores para o uso de big data e machine learning no setor de varejo. Empresas devem trabalhar com modelos preditivos e insights gerados por dados para não apenas responder, mas antecipar-se ao comportamento dos consumidores. Aprendendo com o sucesso de líderes globais, como o Walmart, que integrou análise preditiva para otimizar estoques e prever necessidades regionais, as empresas brasileiras podem adotar uma abordagem data-driven que englobe feedback de clientes, desempenho de vendas passadas e previsões de volume.

    3. Tecnologia e Automação Integrada

    A preparação tecnológica deve ser uma prioridade inegociável, mas ela não pode ser uma resposta pontual à Black Friday; deve sim constituir uma série de aprimoramentos contínuos que otimizem toda a jornada de compras e garantam resiliência e agilidade em tempos de pico. Cada empresa pode analisar suas plataformas e implementar ferramentas de automação, com o objetivo de criar um fluxo de operações mais eficiente e intuitivo, evitando gargalos e falhas de sistema.

    4. Eficiência Operacional e Bem-estar da Equipe

    A operação precisa ser tão eficiente quanto resiliente. Em vez de focar apenas no atendimento da demanda, um planejamento centrado na equipe garante que as operações fluam de forma coesa e eficaz, permitindo que o time esteja engajado e bem preparado. Empresas como a Magazine Luiza exemplificam essa abordagem ao investir em ambientes de trabalho saudáveis que combinam bem-estar do colaborador com produtividade, criando uma cultura de engajamento que se reflete diretamente na experiência final do cliente.

    5. Foco na Experiência do Cliente como Diferencial Estratégico

    No cenário atual, o valor de uma marca está atrelado à experiência oferecida ao consumidor. Segundo um estudo global da PwC, 73% dos clientes consideram a experiência de entrega crucial na sua decisão de compra. Para as empresas, isso significa que a Black Friday é mais do que uma oportunidade de faturamento rápido; é um momento para reforçar a conexão com o cliente e fortalecer a fidelização, como demonstram estratégias de líderes globais que priorizam entregas ágeis e políticas de pós-venda robustas.

    Ao construir uma estratégia orientada por esses pilares, as empresas brasileiras podem não apenas se destacar no mercado nacional, mas também alinhar-se a tendências globais que valorizam agilidade, inovação e, acima de tudo, a experiência do consumidor. Com planejamento e execução eficazes, a Black Friday pode ir além de um pico sazonal e se tornar uma plataforma de construção de relacionamentos duradouros e significativos.

  • 5 dicas para transformar a demanda da Black Friday em diferenciação competitiva

    5 dicas para transformar a demanda da Black Friday em diferenciação competitiva

    A cada ano, a Black Friday não apenas fortalece sua presença no calendário do varejo global, mas também redefine as expectativas dos consumidores. No Brasil, a tradição americana encontrou um terreno fértil, especialmente em 2024, quando, de acordo com pesquisa da Wake e Opinion Box, aproximadamente 66% dos brasileiros planejam aproveitar a data para realizar suas compras. O volume e a rapidez nas entregas se consolidaram como parâmetros cruciais de experiência do cliente, exigindo que empresas integrem planejamento robusto e tecnologia de ponta para lidar com picos de demanda e competitividade acirrada.

    Com base nas melhores práticas de mercado, destacamos cinco pilares fundamentais que podem orientar as empresas na construção de uma estratégia Black Friday que vá além do volume de vendas e agregue valor para o consumidor:

    1. Planejamento Proativo e Inovador

    No ambiente volátil da Black Friday, o planejamento não pode ser reduzido a uma simples organização logística; ele deve ser parte de um processo mais amplo de antecipação de demandas e inovação operacional. Analisar dados históricos e avaliar o comportamento do mercado global permite que as empresas adaptem suas táticas conforme as novas tendências emergem. O exemplo de grandes players internacionais como Amazon e Alibaba reforça a necessidade de previsibilidade e flexibilidade no planejamento para eventos de alta demanda, permitindo ajustes de rota de acordo com o fluxo de informação.

    2. Inteligência de Dados como Catalisador Estratégico

    A Black Friday é um dos momentos mais desafiadores para o uso de big data e machine learning no setor de varejo. Empresas devem trabalhar com modelos preditivos e insights gerados por dados para não apenas responder, mas antecipar-se ao comportamento dos consumidores. Aprendendo com o sucesso de líderes globais, como o Walmart, que integrou análise preditiva para otimizar estoques e prever necessidades regionais, as empresas brasileiras podem adotar uma abordagem data-driven que englobe feedback de clientes, desempenho de vendas passadas e previsões de volume.

    3. Tecnologia e Automação Integrada

    A preparação tecnológica deve ser uma prioridade inegociável, mas ela não pode ser uma resposta pontual à Black Friday; deve sim constituir uma série de aprimoramentos contínuos que otimizem toda a jornada de compras e garantam resiliência e agilidade em tempos de pico. Cada empresa pode analisar suas plataformas e implementar ferramentas de automação, com o objetivo de criar um fluxo de operações mais eficiente e intuitivo, evitando gargalos e falhas de sistema.

    4. Eficiência Operacional e Bem-estar da Equipe

    A operação precisa ser tão eficiente quanto resiliente. Em vez de focar apenas no atendimento da demanda, um planejamento centrado na equipe garante que as operações fluam de forma coesa e eficaz, permitindo que o time esteja engajado e bem preparado. Empresas como a Magazine Luiza exemplificam essa abordagem ao investir em ambientes de trabalho saudáveis que combinam bem-estar do colaborador com produtividade, criando uma cultura de engajamento que se reflete diretamente na experiência final do cliente.

    5. Foco na Experiência do Cliente como Diferencial Estratégico

    No cenário atual, o valor de uma marca está atrelado à experiência oferecida ao consumidor. Segundo um estudo global da PwC, 73% dos clientes consideram a experiência de entrega crucial na sua decisão de compra. Para as empresas, isso significa que a Black Friday é mais do que uma oportunidade de faturamento rápido; é um momento para reforçar a conexão com o cliente e fortalecer a fidelização, como demonstram estratégias de líderes globais que priorizam entregas ágeis e políticas de pós-venda robustas.

    Ao construir uma estratégia orientada por esses pilares, as empresas brasileiras podem não apenas se destacar no mercado nacional, mas também alinhar-se a tendências globais que valorizam agilidade, inovação e, acima de tudo, a experiência do consumidor. Com planejamento e execução eficazes, a Black Friday pode ir além de um pico sazonal e se tornar uma plataforma de construção de relacionamentos duradouros e significativos.