Author: Vivian Jones

  • Adoção de IA depende de preenchermos o atual gap de dados

    Adoção de IA depende de preenchermos o atual gap de dados

    A maioria das empresas no mundo está adotando inteligência artificial em suas operações. Existem certas estruturas de negócios que independem da área de atuação da empresa, como ter um departamento de marketing focado em criar campanhas que garantam mais clientes, clientes mais satisfeitos, publicidade etc. Não está sendo e nem será diferente com a IA. É seguro dizer que basicamente toda organização terá dentro de si, em algum processo ou mesmo em um departamento inteiro, IA aplicada a diferentes níveis de problemas e soluções.

    Um campo muito atual dessa adoção está se dando por meio de agentes de IA, criados para serem co-pilotos de diversas atividades, principalmente aquelas que exigem interação com o cliente, a fim de garantir uma melhor experiência. Mas, não basta implementar a IA. Como qualquer tecnologia, solução, sistema, a IA requer uma certa infraestrutura. 

    Uma plataforma de dados coerente e coesa é extremamente necessária, pois ela pode ser usada para treinar a IA com todas as informações que a empresa já possui, seja sobre sobre os seus clientes ou sobre qualquer outro detalhe envolvendo sua operação. Esse treinamento é complexo e depende, em grande parte, de dados primários sobre as interações realizadas ao longo de anos de transações. Isso é essencial para criar estratégias de marketing eficientes.

    Enquanto 81% das marcas afirmam ser “boas” ou “excelentes” em fornecer engajamento positivo do cliente, apenas 62% dos consumidores concordam. Apenas 16% das marcas concordam fortemente que têm os dados de que precisam para entender seus clientes, e apenas 19% das empresas concordam fortemente que têm um perfil abrangente de seus clientes (Relatório do Engajamento do Cliente da Twilio  2024). É tudo sobre a lacuna de dados! 

    É crucial preencher as lacunas de dados. Na verdade, muitas empresas estão se fundindo para obter insights mais profundos sobre seus clientes, mesclando seus bancos de dados. Qualquer IA é e sempre será tão boa quanto os dados que a alimentam. Sem o conhecimento de como agir melhor, ela estará trabalhando com lacunas que fazem toda a diferença.

    Você já deve ter se deparado com essa situação. Por exemplo, se você está comprando sapatos online e pergunta a um chatbot de IA sobre um novo modelo de calçado que ainda não foi anunciado. Uma IA equivocada pode fornecer informações falsas com base em boatos, inventando dados sobre o conforto, versatilidade e usabilidade do produto.

    Isso acontece porque a falta de dados é o que realmente limita essa tecnologia. Dados são o maior recurso que temos hoje. As empresas não podem se dar ao luxo de ter uma IA alucinando ou sem dados relevantes, prejudicando a experiência de seus clientes, ou mesmo sistemas críticos. 

    Com os dados corretos, o que aconteceria nessa situação seria que a IA informaria o consumidor sobre a inexistência do produto que ele procura, e como complemento poderia também oferecer informações sobre opções que já são vendidas e que correspondem ao perfil do consumidor; explicar por que os tênis que ele procura, por enquanto, são apenas um boato originado de fontes não confiáveis; e até mesmo se oferecer para entrar em contato com o consumidor quando novos modelos que se encaixem em suas preferências estiverem disponíveis.

    A necessidade de dados processados, unificados, verificados e confiáveis, disponíveis em tempo real, é constante. Os bancos de dados são mais importantes do que nunca, porque mesmo para avançar na competitividade da IA, eles ainda são a pedra angular de todo o processo. É por isso que o primeiro passo a ser dado é preencher a lacuna de dados. Só então o verdadeiro potencial da IA será liberado.

  • 6 dicas para melhorar seu relacionamento com o cliente usando o WhatsApp

    6 dicas para melhorar seu relacionamento com o cliente usando o WhatsApp

    O WhatsApp possui mais de 2 bilhões de usuários em mais de 180 países, sendo o aplicativo mais acessado para troca de mensagens na América Latina. 96% da população brasileira usa o WhatsApp (de acordo com pesquisa da Statista). Isso implica que, independentemente do seu público-alvo, é quase certo que ele tenha o WhatsApp como um de seus canais de comunicação favoritos, e talvez ele já seja um dos melhores canais para se estabelecer um diálogo comercial com esse público.

    Para uma cultura em que o cliente deve estar no centro de toda e qualquer ação de comunicação, marketing, propaganda ou publicidade, começar o diálogo pelo canal favorito do cliente, ou simplesmente tê-lo como opção para uma transferência já é um passo na direção correta para engajar muito mais.

    Dito isso, é preciso lembrar que engajamento vai além do “comunicar”, ele representa uma proximidade muito maior entre consumidor e marca e não vem sem esforços ligados à personalização. O Relatório do Engajamento do Cliente da Twilio de 2024 apontou que 82% das interações entre clientes e marcas é digital e que 36% das pessoas gastam mais com as empresas que personalizam suas comunicações. Por meio da personalização, se tem o engajamento, que, por fim, gera retorno financeiro.

    Com essa linha de pensamento traçada, é hora de pensar em como chegar ao retorno financeiro, nesse caso partindo do WhatsApp como ferramenta para um diálogo personalizado e engajador. Recentemente, a Twilio lançou um e-book intitulado “O poder do WhatsApp para engajar clientes: guia prático”. Ele apresenta muitas informações relevantes sobre esse assunto, além de trazer insights poderosos a respeito do tema.

    Partindo disso, quero trazer um apanhado geral do que é discutido no material, a fim de deixá-los curiosos para conferir o material na íntegra e começar a abraçar o WhatsApp na sua jornada de melhora no relacionamento entre vocês e seus clientes. Sendo assim, vamos a uma reflexão sobre o direcionamento do WhatsApp na jornada do cliente e para seis dicas quentes de como começar na jornada de engajamento do cliente com o WhatsApp.

    Para quais funções direcionar o WhatsApp?

    O WhatsApp pode ser uma ferramenta usada no envio de mensagens promocionais, como por exemplo programas de fidelidade, campanhas de engajamento, aquisição de clientes, qualificação de leads, pós-vendas e fidelização, autoatendimento via chatbot, entre outras possibilidades.

    A Meta lançou recentemente, e a Twilio está agora com clientes em teste beta para a nova funcionalidade WhatsApp Business Calling, onde o usuário pode fazer uma chamada de voz para a empresa usando o aplicativo do WhatsApp com o Twilio Programmable Voice Com o WhatsApp Business Calling clientes e marcas terão o canal de voz para se comunicar, para diversos casos de uso, sendo atendimento, suporte ao cliente, vendas, pós vendas entre outros.

    Esse poderoso aplicativo, quando aliado a plataformas de engajamento dos clientes, se torna um canal com campanhas automatizadas, sem deixar de serem personalizadas. É possível, inclusive, usar IA preditiva para coletar, integrar e analisar profundamente dados de clientes, que serão usados nos diálogos via o app.

    Apesar disso, é importante lembrar que para uma personalização mais robusta, é importante coletar dados de qualidade, os first-party data ou dados primários dos clientes, e um canal de diálogo aberto, como o WhatsApp, é ideal para isso.

    Usando o WhatsApp no marketing e vendas

    1. Conheça seu público em detalhes – tudo começa com o entendimento sobre quem é seu público. Não existe estratégia sem conhecimento prévio de preferências, necessidades, dores, desejos, linguagem, canais de atendimento, produtos/serviços mais amados etc.;
    2. Segmentação – a personalização está intimamente atrelada à segmentação, que delimita características e comportamentos em comum entre os clientes. Aqui é possível usar IAs para analisar grandes volumes de dados e acompanhar as mudanças;
    3. Planeje – a jornada do cliente precisa ser pensada passo a passo. Não basta começar um diálogo, é preciso que haja um fluxo de marketing que leve a vendas dentro da comunicação pensada para o WhatsApp;
    4. Seja criativo – é importante explorar os diversos formatos de mensagem, mandando mensagens conversacionais com textos, imagens, vídeos e links do site, posts no blog ou até mesmo notícias relacionadas com o segmento. Para tornar isso mais automatizado, é possível implementar um chatbot inteligente para atender ao público por meio de botões selecionados ou de acordo com palavras-chave;
    5. Gatilhos mentais – como as mensagens são instantâneas, se tem pouco tempo para conquistar a atenção de alguém. Os gatilhos mentais são técnicas que estimulam a pessoa a realizar certa ação. Existem vários tipos de gatilhos, como urgência, prova social e autoridade;
    6. Anúncios de clique para o WhatsApp – a ideia é ter um link que encaminha o cliente diretamente para o WhatsApp da marca, podendo iniciar uma conversa sem precisar ter o número salvo na agenda. Vale lembrar que é importante monitorar a taxa de cliques, a quantidade de pessoas que realmente iniciam uma conversa e o tempo médio de resposta dos atendentes.

    Além disso, como dica bônus, quando se usa a API de WhatsApp Business integrada às plataformas de engajamento do cliente da Twilio, ganha-se em escalabilidade e personalização de campanhas e mensagens; grande capacidade de entrega; integração de chatbot e assistente virtual inteligente ao aplicativo; suporte multicanal em uma única API. coleta de dados de terceiros de forma mais segura e conforme a legislação; envio de dados para mais de 400 aplicativos com integrações predefinidas; e automação de processos e envios de campanhas, conteúdos e notificações.

    Com essas dicas, espero ter te deixado intrigado para conhecer um pouco mais sobre como passar a usar esse canal de comunicação como uma poderosa ferramenta para personalizar, engajar e obter um melhor retorno, financeiro e em relacionamento com seus clientes. Caso queira saber mais, o e-book completo sobre o tema está acessível em: O poder do WhatsApp para engajar clientes: guia prático.

    *Vivian Jones é vice-presidente da Twilio para América Latina.