Category: Dicas

  • SEO: o que muda com o crescimento da Inteligência Artificial

    SEO: o que muda com o crescimento da Inteligência Artificial

    Nos últimos anos, o cenário do SEO (Search Engine Optimization) tem testemunhado evoluções importantes, impulsionadas pelo avanço da Inteligência Artificial (IA). À medida que algoritmos complexos e o aprendizado de máquina se tornam a espinha dorsal dos mecanismos de busca, novas demandas e estratégias surgem, impulsionando os profissionais e as empresas a buscarem novas abordagens e ferramentas capazes de impactar o seus públicos-alvo. 

    Segundo o especialista em marketing e estratégia de negócios, Frederico Burlamaqui, com a integração crescente da inteligência artificial nos algoritmos dos mecanismos de busca, o futuro do SEO está intrinsecamente ligado à compreensão e adaptação a essas mudanças. “A IA não apenas está refinando a forma como os mecanismos de busca interpretam e classificam o conteúdo, mas também está moldando as expectativas dos usuários, exigindo uma abordagem mais sofisticada para a otimização de conteúdo”, explica. “A transformação mais impactante é a mudança de comportamento do usuário ao não utilizar majoritariamente o Google e começar a fazer perguntas com o mesmo objetivo para o Chat GPT, para o Gemini e afins, fenômeno é verificado principalmente entre usuários da geração Z”, completa.

    Frederico explica que um dos pontos que devem ser ressaltados é com relação à crescente automatização de tarefas e geração de insights proporcionados pela IA. “É inegável que a tecnologia tem facilitado diversas atividades, como a realização de testes – algo fundamental para o sucesso das estratégias de marketing -, ao permitir a comparação de diferentes abordagens e a otimização do conteúdo. Por exemplo, hoje é possível fazer conteúdos com títulos diferentes, ou conteúdos com abordagens diferentes, e depois verificar qual deles performa melhor”.

    A velocidade na produção de conteúdo também é algo impactado pela IA, uma vez que a tecnologia impulsiona a produtividade e promove um foco maior em aspectos estratégicos e criativos da produção de conteúdo. “Certamente a IA está transformando a criação de conteúdo ao automatizar várias tarefas anteriormente realizadas por humanos. Algoritmos de IA ajudam na organização de ideias e análise de dados, permitindo decisões orientadas por insights. Ao liberar os criadores de conteúdo dessas tarefas, a IA impulsiona a produtividade e promove um foco maior em aspectos estratégicos e criativos da produção de conteúdo”, conta o especialista.

    Tendências para os próximos anos

    Uma das principais tendências que estão moldando o futuro do SEO é a personalização da pesquisa, uma vez que com algoritmos de IA, capazes de entender o contexto e as intenções do usuário, os resultados de pesquisa devem ficar cada vez mais personalizados para atender às necessidades individuais de cada usuário. “O contexto atual demanda que os profissionais de SEO concentrem seus esforços não apenas em classificações gerais, mas também em criar estratégias que atendam a nichos específicos e criem experiências de usuário altamente relevantes”, afirma Burlamaqui

    O especialista reforça que o refinamento da busca, impulsionado pela inteligência artificial, está mudando a forma como encontramos informações online. Um exemplo é o SGE (Experiência de Pesquisa Generativa), um novo mecanismo de busca baseado em IA do Google, que promete respostas mais personalizadas e diretas, reduzindo a necessidade de clicar em vários links. “Embora isso possa diminuir o tráfego dos sites, tende a atrair usuários mais engajados, potencializando as chances de conversão. Por consequência, essa realidade leva a uma necessidade de SEO para indexar dentro dessas plataformas, de modo que as marcas possam aparecer no contexto dessas respostas. Mesmo com os alertas de especialistas que muitas vezes as respostas não são fidedignas, os usuários tendem a olhar para elas com maior credibilidade do que olham para um resultado do google”, conta.

    No entanto, Burlamaqui explica que apesar desses avanços, o futuro do SEO continuará a depender fundamentalmente da compreensão humana, uma vez que a IA pode ajudar na automação de tarefas e na análise de dados, mas é a criatividade humana e a compreensão das nuances do público-alvo que seguiram a impulsionar as estratégias de SEO bem-sucedidas. “À medida que os algoritmos se tornam mais inteligentes e os usuários mais exigentes, é preciso que empresas e agentes de marketing digital estejam preparados para se adaptar e inovar continuamente. Aqueles que abraçarem a mudança e adotarem uma abordagem holística para o SEO, combinando IA com insights humanos, estarão bem posicionados para alcançar o sucesso no cenário digital em constante evolução”, finaliza.

    Benefícios da IA para SEO

    Realização de testes

    Com a ajuda da IA, tornou-se mais fácil e eficiente realizar testes de diferentes abordagens e estratégias. Desde a criação de conteúdo com títulos variados até a segmentação de públicos-alvo, a IA permite uma análise minuciosa dos resultados, possibilitando que os profissionais identifiquem rapidamente o que funciona melhor em termos de engajamento e conversão. Dessa forma, a realização de testes impulsionada pela IA não apenas otimiza as campanhas de marketing, mas também contribui para uma tomada de decisão mais embasada e assertiva.

    Automatização de tarefas

    A IA automatiza uma variedade de tarefas essenciais para o SEO, incluindo análises de backlinks, monitoramento de palavras-chave e até mesmo a geração de conteúdo. Ao assumir essas responsabilidades, a IA libera tempo valioso para os profissionais de SEO se concentrarem em estratégias mais complexas e aprimoramentos estratégicos, aumentando assim a eficiência e a produtividade.

    Insights para otimização

    Por meio da IA, é possível obter insights detalhados que orientam as estratégias de otimização. Isso inclui a identificação de palavras-chave relevantes, a análise de estruturas de sites e a avaliação da qualidade do conteúdo. Com esses insights em mãos, os profissionais de SEO podem realizar otimizações mais precisas e eficazes, direcionando seus esforços para áreas que realmente impulsionam o desempenho do site nos mecanismos de busca.

  • SEO: o que muda com o crescimento da Inteligência Artificial

    SEO: o que muda com o crescimento da Inteligência Artificial

    Nos últimos anos, o cenário do SEO (Search Engine Optimization) tem testemunhado evoluções importantes, impulsionadas pelo avanço da Inteligência Artificial (IA). À medida que algoritmos complexos e o aprendizado de máquina se tornam a espinha dorsal dos mecanismos de busca, novas demandas e estratégias surgem, impulsionando os profissionais e as empresas a buscarem novas abordagens e ferramentas capazes de impactar o seus públicos-alvo. 

    Segundo o especialista em marketing e estratégia de negócios, Frederico Burlamaqui, com a integração crescente da inteligência artificial nos algoritmos dos mecanismos de busca, o futuro do SEO está intrinsecamente ligado à compreensão e adaptação a essas mudanças. “A IA não apenas está refinando a forma como os mecanismos de busca interpretam e classificam o conteúdo, mas também está moldando as expectativas dos usuários, exigindo uma abordagem mais sofisticada para a otimização de conteúdo”, explica. “A transformação mais impactante é a mudança de comportamento do usuário ao não utilizar majoritariamente o Google e começar a fazer perguntas com o mesmo objetivo para o Chat GPT, para o Gemini e afins, fenômeno é verificado principalmente entre usuários da geração Z”, completa.

    Frederico explica que um dos pontos que devem ser ressaltados é com relação à crescente automatização de tarefas e geração de insights proporcionados pela IA. “É inegável que a tecnologia tem facilitado diversas atividades, como a realização de testes – algo fundamental para o sucesso das estratégias de marketing -, ao permitir a comparação de diferentes abordagens e a otimização do conteúdo. Por exemplo, hoje é possível fazer conteúdos com títulos diferentes, ou conteúdos com abordagens diferentes, e depois verificar qual deles performa melhor”.

    A velocidade na produção de conteúdo também é algo impactado pela IA, uma vez que a tecnologia impulsiona a produtividade e promove um foco maior em aspectos estratégicos e criativos da produção de conteúdo. “Certamente a IA está transformando a criação de conteúdo ao automatizar várias tarefas anteriormente realizadas por humanos. Algoritmos de IA ajudam na organização de ideias e análise de dados, permitindo decisões orientadas por insights. Ao liberar os criadores de conteúdo dessas tarefas, a IA impulsiona a produtividade e promove um foco maior em aspectos estratégicos e criativos da produção de conteúdo”, conta o especialista.

    Tendências para os próximos anos

    Uma das principais tendências que estão moldando o futuro do SEO é a personalização da pesquisa, uma vez que com algoritmos de IA, capazes de entender o contexto e as intenções do usuário, os resultados de pesquisa devem ficar cada vez mais personalizados para atender às necessidades individuais de cada usuário. “O contexto atual demanda que os profissionais de SEO concentrem seus esforços não apenas em classificações gerais, mas também em criar estratégias que atendam a nichos específicos e criem experiências de usuário altamente relevantes”, afirma Burlamaqui

    O especialista reforça que o refinamento da busca, impulsionado pela inteligência artificial, está mudando a forma como encontramos informações online. Um exemplo é o SGE (Experiência de Pesquisa Generativa), um novo mecanismo de busca baseado em IA do Google, que promete respostas mais personalizadas e diretas, reduzindo a necessidade de clicar em vários links. “Embora isso possa diminuir o tráfego dos sites, tende a atrair usuários mais engajados, potencializando as chances de conversão. Por consequência, essa realidade leva a uma necessidade de SEO para indexar dentro dessas plataformas, de modo que as marcas possam aparecer no contexto dessas respostas. Mesmo com os alertas de especialistas que muitas vezes as respostas não são fidedignas, os usuários tendem a olhar para elas com maior credibilidade do que olham para um resultado do google”, conta.

    No entanto, Burlamaqui explica que apesar desses avanços, o futuro do SEO continuará a depender fundamentalmente da compreensão humana, uma vez que a IA pode ajudar na automação de tarefas e na análise de dados, mas é a criatividade humana e a compreensão das nuances do público-alvo que seguiram a impulsionar as estratégias de SEO bem-sucedidas. “À medida que os algoritmos se tornam mais inteligentes e os usuários mais exigentes, é preciso que empresas e agentes de marketing digital estejam preparados para se adaptar e inovar continuamente. Aqueles que abraçarem a mudança e adotarem uma abordagem holística para o SEO, combinando IA com insights humanos, estarão bem posicionados para alcançar o sucesso no cenário digital em constante evolução”, finaliza.

    Benefícios da IA para SEO

    Realização de testes

    Com a ajuda da IA, tornou-se mais fácil e eficiente realizar testes de diferentes abordagens e estratégias. Desde a criação de conteúdo com títulos variados até a segmentação de públicos-alvo, a IA permite uma análise minuciosa dos resultados, possibilitando que os profissionais identifiquem rapidamente o que funciona melhor em termos de engajamento e conversão. Dessa forma, a realização de testes impulsionada pela IA não apenas otimiza as campanhas de marketing, mas também contribui para uma tomada de decisão mais embasada e assertiva.

    Automatização de tarefas

    A IA automatiza uma variedade de tarefas essenciais para o SEO, incluindo análises de backlinks, monitoramento de palavras-chave e até mesmo a geração de conteúdo. Ao assumir essas responsabilidades, a IA libera tempo valioso para os profissionais de SEO se concentrarem em estratégias mais complexas e aprimoramentos estratégicos, aumentando assim a eficiência e a produtividade.

    Insights para otimização

    Por meio da IA, é possível obter insights detalhados que orientam as estratégias de otimização. Isso inclui a identificação de palavras-chave relevantes, a análise de estruturas de sites e a avaliação da qualidade do conteúdo. Com esses insights em mãos, os profissionais de SEO podem realizar otimizações mais precisas e eficazes, direcionando seus esforços para áreas que realmente impulsionam o desempenho do site nos mecanismos de busca.

  • Conheça 5 passos inovadores e estratégicos para sua empresa alavancar as vendas

    Conheça 5 passos inovadores e estratégicos para sua empresa alavancar as vendas

    Em um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo, médias e grandes empresas enfrentam o desafio constante de otimizar suas iniciativas de vendas para garantir crescimento sustentável e superar a concorrência. A complexidade das operações e o alcance expandido dessas empresas exigem abordagens sofisticadas e bem estruturadas para alavancar as vendas de forma efetiva, ou seja, produtiva, eficiente e de qualidade. Identificar e implementar práticas testadas e comprovadas é essencial para aprimorar o desempenho comercial e maximizar o retorno sobre os investimentos. 

    Desde a análise detalhada do mercado até a capacitação da equipe de vendas e a incorporação de tecnologias avançadas, cada aspecto ou elemento  desempenha um papel crucial na construção de um pipeline de vendas robusto e na criação de uma proposta de valor diferenciada. Adotar um conjunto estratégico de ações pode transformar a maneira como uma empresa se relaciona com seus clientes e conduz suas operações de vendas.

    Por isso, Max Bavaresco, fundador e CEO da Sonne, empresa de consultoria especializada em desenvolver e implementar planejamento estratégico, destaca os 5 principais passos para alavancar as vendas de médias e grandes empresas, com foco no crescimento e relevância no mercado. Confira:

    1 – Desenvolva uma proposta de valor clara e única: a proposta de valor é ao mesmo tempo um aspecto da estratégia empresarial e o núcleo de qualquer tática de vendas efetiva. Empresas bem-sucedidas conseguem articular clara e objetivamente o que as torna únicas e como seus produtos ou serviços resolvem problemas específicos dos clientes. Em síntese: por que alguém deve comprar seu produto ou serviços ao invés do que o seu concorrente direto oferece?;

    2 – Defina um posicionamento mercadológico e mantenha a consistência: igualmente estratégico, este aspecto remonta a uma combinação de variáveis, sendo uma constante e outras podendo variar de acordo com o contexto, público, canal, ocasião, apresentação, função, entre outros atributos e/ou diferenciais. Diz respeito ao apreçamento, que deve ser consistente, ou seja, não se pode ser o mais barato, o mais caro, ou qualquer outra coisa ao mesmo tempo ou a cada dia. Assim como é preciso equalizar o apreçamento com os diferenciais de seus produtos e serviços e tudo o mais que existe no mercado”;

    3 – Integre entre Marketing, Vendas, Identidade e Gestão: sabe aquela frase em inglês “walk the talk”? Então, um dos primeiros taglines que criei na minha consultoria, e que serve para quaisquer empresas foi: “making your business walk the brand you talk.” Em bom português: “fazendo sua marca entregar aquilo que ela promete.” Comunicação, equipe, gestão e marca precisam estar operando em sinfonia. Se uma dessas disciplinas falhar, a outra não tem como compensar”;

    4 – Foque no que importa –  cliente e experiência: seja correto e assuma seus erros, resolva o problema e supere as expectativas que você mesmo gerou, ou seja, faça sua embalagem abrir, seu produto chegar, atenda o telefone, solucione a reclamação, devolva o dinheiro da venda cancelada, cobre o valor que anunciou etc. Mesmo com toda a evolução das últimas décadas em termos empresariais, nada supera as coisas básicas, bem-feitas”;

    5 – Entenda que vendas envolvem Metodologia, Mensuração e Disciplina: a execução das partes que compõem a estratégia precisa ser organizada, com processos claros para garantir que todos os envolvidos compreendam suas responsabilidades, objetivos, metas, tempos e movimentos, mecanismos de incentivo e consequências de causa e efeito. Se uma escolha resolver o curtíssimo prazo, provavelmente colocará em risco os médios e longos prazos. O que é sucesso de iniciativas, coletar dados e informações, realizar ajustes, sempre. Compreender que a cada dia, semana, mês e ano, tudo começa de novo. E que as projeções financeiras em quase nunca consideram a regressão à média”.

    Max Bavaresco diz que, alavancar as vendas em médias e grandes empresas requer uma abordagem estratégica e multifacetada que vai além das práticas convencionais. “Ao adotar uma análise aprofundada do mercado, refinar a proposta de valor, investir na capacitação da equipe, utilizar tecnologia avançada e alinhar marketing e vendas, as empresas podem criar uma base sólida para o crescimento sustentável. A capacidade de adaptar-se às mudanças e inovar constantemente também é essencial para manter a competitividade”, salienta o estrategista.

  • Conheça 5 passos inovadores e estratégicos para sua empresa alavancar as vendas

    Conheça 5 passos inovadores e estratégicos para sua empresa alavancar as vendas

    Em um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo, médias e grandes empresas enfrentam o desafio constante de otimizar suas iniciativas de vendas para garantir crescimento sustentável e superar a concorrência. A complexidade das operações e o alcance expandido dessas empresas exigem abordagens sofisticadas e bem estruturadas para alavancar as vendas de forma efetiva, ou seja, produtiva, eficiente e de qualidade. Identificar e implementar práticas testadas e comprovadas é essencial para aprimorar o desempenho comercial e maximizar o retorno sobre os investimentos. 

    Desde a análise detalhada do mercado até a capacitação da equipe de vendas e a incorporação de tecnologias avançadas, cada aspecto ou elemento  desempenha um papel crucial na construção de um pipeline de vendas robusto e na criação de uma proposta de valor diferenciada. Adotar um conjunto estratégico de ações pode transformar a maneira como uma empresa se relaciona com seus clientes e conduz suas operações de vendas.

    Por isso, Max Bavaresco, fundador e CEO da Sonne, empresa de consultoria especializada em desenvolver e implementar planejamento estratégico, destaca os 5 principais passos para alavancar as vendas de médias e grandes empresas, com foco no crescimento e relevância no mercado. Confira:

    1 – Desenvolva uma proposta de valor clara e única: a proposta de valor é ao mesmo tempo um aspecto da estratégia empresarial e o núcleo de qualquer tática de vendas efetiva. Empresas bem-sucedidas conseguem articular clara e objetivamente o que as torna únicas e como seus produtos ou serviços resolvem problemas específicos dos clientes. Em síntese: por que alguém deve comprar seu produto ou serviços ao invés do que o seu concorrente direto oferece?;

    2 – Defina um posicionamento mercadológico e mantenha a consistência: igualmente estratégico, este aspecto remonta a uma combinação de variáveis, sendo uma constante e outras podendo variar de acordo com o contexto, público, canal, ocasião, apresentação, função, entre outros atributos e/ou diferenciais. Diz respeito ao apreçamento, que deve ser consistente, ou seja, não se pode ser o mais barato, o mais caro, ou qualquer outra coisa ao mesmo tempo ou a cada dia. Assim como é preciso equalizar o apreçamento com os diferenciais de seus produtos e serviços e tudo o mais que existe no mercado”;

    3 – Integre entre Marketing, Vendas, Identidade e Gestão: sabe aquela frase em inglês “walk the talk”? Então, um dos primeiros taglines que criei na minha consultoria, e que serve para quaisquer empresas foi: “making your business walk the brand you talk.” Em bom português: “fazendo sua marca entregar aquilo que ela promete.” Comunicação, equipe, gestão e marca precisam estar operando em sinfonia. Se uma dessas disciplinas falhar, a outra não tem como compensar”;

    4 – Foque no que importa –  cliente e experiência: seja correto e assuma seus erros, resolva o problema e supere as expectativas que você mesmo gerou, ou seja, faça sua embalagem abrir, seu produto chegar, atenda o telefone, solucione a reclamação, devolva o dinheiro da venda cancelada, cobre o valor que anunciou etc. Mesmo com toda a evolução das últimas décadas em termos empresariais, nada supera as coisas básicas, bem-feitas”;

    5 – Entenda que vendas envolvem Metodologia, Mensuração e Disciplina: a execução das partes que compõem a estratégia precisa ser organizada, com processos claros para garantir que todos os envolvidos compreendam suas responsabilidades, objetivos, metas, tempos e movimentos, mecanismos de incentivo e consequências de causa e efeito. Se uma escolha resolver o curtíssimo prazo, provavelmente colocará em risco os médios e longos prazos. O que é sucesso de iniciativas, coletar dados e informações, realizar ajustes, sempre. Compreender que a cada dia, semana, mês e ano, tudo começa de novo. E que as projeções financeiras em quase nunca consideram a regressão à média”.

    Max Bavaresco diz que, alavancar as vendas em médias e grandes empresas requer uma abordagem estratégica e multifacetada que vai além das práticas convencionais. “Ao adotar uma análise aprofundada do mercado, refinar a proposta de valor, investir na capacitação da equipe, utilizar tecnologia avançada e alinhar marketing e vendas, as empresas podem criar uma base sólida para o crescimento sustentável. A capacidade de adaptar-se às mudanças e inovar constantemente também é essencial para manter a competitividade”, salienta o estrategista.

  • Construindo relacionamentos com o cliente antes da Black Friday: como engajar e fidelizar consumidores de eletrônicos

    Construindo relacionamentos com o cliente antes da Black Friday: como engajar e fidelizar consumidores de eletrônicos

    A Black Friday é um dos momentos mais aguardados pelos consumidores ao longo do ano, especialmente para aqueles que buscam adquirir produtos tecnológicos com descontos. Em 2024, a expectativa não é diferente. De acordo com uma pesquisa da Nodus, encomendada pela Meta, 75% dos consumidores brasileiros pretendem usar os descontos desse evento, que ocorre em 29 de novembro, para antecipar suas compras de Natal, com eletrônicos liderando a lista dos itens mais desejados. Esses dados reforçam a importância de um planejamento estratégico para as marcas que buscam engajar e fidelizar os clientes antes da data. 

    Os consumidores de eletrônicos são, em sua maioria, informados e exigentes, e buscam o melhor custo-benefício. Para eles, a Black Friday representa uma oportunidade de adquirir produtos de alto valor com preços mais acessíveis. No entanto, conquistar esse público vai além de oferecer descontos atraentes. Em um mercado onde 81% dos consumidores consideram a pesquisa de preços fundamental, segundo dados deste ano da Globo, se destacar entre os concorrentes exige uma estratégia que agregue valor real à experiência de compra. 

    Por isso, o engajamento pré-Black Friday deve começar cedo. As redes sociais, por exemplo, são ferramentas poderosas nesse contexto. Por meio de campanhas criativas e conteúdo relevante, como guias de compra e tutoriais, é possível educar e preparar os consumidores para as melhores ofertas. Incentivar a participação ativa dos clientes nas redes, por meio de enquetes, compartilhamento de expectativas e interações diretas, pode fortalecer a conexão emocional com a marca e gerar confiança. 

    Além disso, um bom atendimento ao cliente é essencial e deve ser uma constante. Se um cliente não tem uma boa experiência antes da Black Friday, é improvável que ele compre ou indique a marca durante o evento. Também é preciso ficar atento ao feedback prévio dos clientes. Incorporar essas sugestões e mostrar que as opiniões dos consumidores foram levadas em consideração pode gerar publicidade positiva e reforçar a confiança na marca. 

    Oferecer descontos antecipados para clientes recorrentes é outra estratégia eficaz. Quando uma marca fornece cupons para recompensar a lealdade dos clientes, os consumidores sabem que vale a pena comprar os produtos daquela empresa e que os descontos são reais. Assim, quando o evento chegar, esses clientes estão mais propensos a buscar as ofertas. 

    A personalização também é uma das maneiras mais eficazes de alcançar esse objetivo. Dados de 2024 do relatório da Kinsta mostram que campanhas segmentadas têm uma taxa de cliques 100,95% maior que campanhas não segmentadas. Isso indica que os consumidores respondem positivamente a ofertas que atendem às suas necessidades e preferências específicas. Portanto, investir em uma boa plataforma de CRM pode ser um diferencial para entender melhor os clientes, personalizar ofertas e, consequentemente, aumentar a taxa de conversão quando a Black Friday finalmente chegar. 

    A criação de campanhas de e-mail marketing personalizadas também traz benefícios. Enviar ofertas e conteúdos relevantes com base no histórico de compras e nas preferências do consumidor não só melhora a experiência, mas aumenta as chances de conversão. Essa comunicação personalizada, quando bem-feita, pode transformar um comprador ocasional em um cliente fiel. 

    Com a data prometendo um crescimento de até 10% no e-commerce, ainda de acordo com a Globo, os consumidores estão cada vez mais conectados, comparando preços e procurando promoções que realmente façam a diferença. Esse cenário exige que as marcas adotem uma abordagem omnichannel, garantindo uma experiência de compra fluida e consistente, seja on-line ou offline. A integração de canais é importante para atender às expectativas dos consumidores, permitindo que eles transitem facilmente entre diferentes plataformas e pontos de contato. 

    O sucesso durante a Black Friday não depende apenas de descontos agressivos, mas de como as marcas constroem e mantêm um relacionamento sólido com seus consumidores ao longo do tempo. Ao focar em bom atendimento, personalização, omnicanalidade e engajamento contínuo, as marcas, não apenas de eletrônicos, podem aumentar suas vendas durante o evento e garantir a fidelidade dos clientes. E posso atestar, esse é o maior sucesso para qualquer marca. 

  • Construindo relacionamentos com o cliente antes da Black Friday: como engajar e fidelizar consumidores de eletrônicos

    Construindo relacionamentos com o cliente antes da Black Friday: como engajar e fidelizar consumidores de eletrônicos

    A Black Friday é um dos momentos mais aguardados pelos consumidores ao longo do ano, especialmente para aqueles que buscam adquirir produtos tecnológicos com descontos. Em 2024, a expectativa não é diferente. De acordo com uma pesquisa da Nodus, encomendada pela Meta, 75% dos consumidores brasileiros pretendem usar os descontos desse evento, que ocorre em 29 de novembro, para antecipar suas compras de Natal, com eletrônicos liderando a lista dos itens mais desejados. Esses dados reforçam a importância de um planejamento estratégico para as marcas que buscam engajar e fidelizar os clientes antes da data. 

    Os consumidores de eletrônicos são, em sua maioria, informados e exigentes, e buscam o melhor custo-benefício. Para eles, a Black Friday representa uma oportunidade de adquirir produtos de alto valor com preços mais acessíveis. No entanto, conquistar esse público vai além de oferecer descontos atraentes. Em um mercado onde 81% dos consumidores consideram a pesquisa de preços fundamental, segundo dados deste ano da Globo, se destacar entre os concorrentes exige uma estratégia que agregue valor real à experiência de compra. 

    Por isso, o engajamento pré-Black Friday deve começar cedo. As redes sociais, por exemplo, são ferramentas poderosas nesse contexto. Por meio de campanhas criativas e conteúdo relevante, como guias de compra e tutoriais, é possível educar e preparar os consumidores para as melhores ofertas. Incentivar a participação ativa dos clientes nas redes, por meio de enquetes, compartilhamento de expectativas e interações diretas, pode fortalecer a conexão emocional com a marca e gerar confiança. 

    Além disso, um bom atendimento ao cliente é essencial e deve ser uma constante. Se um cliente não tem uma boa experiência antes da Black Friday, é improvável que ele compre ou indique a marca durante o evento. Também é preciso ficar atento ao feedback prévio dos clientes. Incorporar essas sugestões e mostrar que as opiniões dos consumidores foram levadas em consideração pode gerar publicidade positiva e reforçar a confiança na marca. 

    Oferecer descontos antecipados para clientes recorrentes é outra estratégia eficaz. Quando uma marca fornece cupons para recompensar a lealdade dos clientes, os consumidores sabem que vale a pena comprar os produtos daquela empresa e que os descontos são reais. Assim, quando o evento chegar, esses clientes estão mais propensos a buscar as ofertas. 

    A personalização também é uma das maneiras mais eficazes de alcançar esse objetivo. Dados de 2024 do relatório da Kinsta mostram que campanhas segmentadas têm uma taxa de cliques 100,95% maior que campanhas não segmentadas. Isso indica que os consumidores respondem positivamente a ofertas que atendem às suas necessidades e preferências específicas. Portanto, investir em uma boa plataforma de CRM pode ser um diferencial para entender melhor os clientes, personalizar ofertas e, consequentemente, aumentar a taxa de conversão quando a Black Friday finalmente chegar. 

    A criação de campanhas de e-mail marketing personalizadas também traz benefícios. Enviar ofertas e conteúdos relevantes com base no histórico de compras e nas preferências do consumidor não só melhora a experiência, mas aumenta as chances de conversão. Essa comunicação personalizada, quando bem-feita, pode transformar um comprador ocasional em um cliente fiel. 

    Com a data prometendo um crescimento de até 10% no e-commerce, ainda de acordo com a Globo, os consumidores estão cada vez mais conectados, comparando preços e procurando promoções que realmente façam a diferença. Esse cenário exige que as marcas adotem uma abordagem omnichannel, garantindo uma experiência de compra fluida e consistente, seja on-line ou offline. A integração de canais é importante para atender às expectativas dos consumidores, permitindo que eles transitem facilmente entre diferentes plataformas e pontos de contato. 

    O sucesso durante a Black Friday não depende apenas de descontos agressivos, mas de como as marcas constroem e mantêm um relacionamento sólido com seus consumidores ao longo do tempo. Ao focar em bom atendimento, personalização, omnicanalidade e engajamento contínuo, as marcas, não apenas de eletrônicos, podem aumentar suas vendas durante o evento e garantir a fidelidade dos clientes. E posso atestar, esse é o maior sucesso para qualquer marca. 

  • Consultoria financeira é o diferencial para startups que buscam captar investimentos

    Consultoria financeira é o diferencial para startups que buscam captar investimentos

    O Brasil tem se destacado como um dos principais ecossistemas de startups na América Latina, com mais de 13 mil negócios registrados em 2021, segundo a Associação Brasileira de Startups (ABStartups). As fintechs, healthtechs e retailtechs ganharam muita popularidade no país. Em 2020 e 2021, elas impulsionaram a liderança da nação no recebimento de venture capital, com bilhões de dólares investidos, de acordo com a Associação Latino-Americana de Private Equity & Venture Capital.

    Com os investimentos a todo o vapor, não demorou muito para que o mercado de fusões e aquisições (M&A) se tornasse ativo no Brasil, com um número crescente de operações envolvendo startups. Segundo a PwC Brasil, esse setor aumentou significativamente o número de transações nos últimos anos, especialmente no setor de tecnologia. Grandes operações de M&A, como a aquisição da Linx pela StoneCo por cerca de R$ 6 bilhões em 2020, ilustram o potencial de saída para fundadores no Brasil. Conforme a presença de stakeholders estrangeiros no país o aproxima da internacionalização desse ecossistema, é preciso compreender a urgência de práticas de gestão financeira alinhadas aos padrões de investimentos.

    De acordo com Natalia Baranov, especialista em M&A, Controladoria e Gestão Tributária, Planejamento e Análise Financeira, a consultoria financeira pode atuar como um divisor de águas para o sucesso de uma startup, especialmente em fases iniciais. “Muitos negócios inéditos costumam enfrentar desafios comuns, que envolvem equilibrar operações de vendas, tomar decisões sobre novos aportes e lidar com o fluxo de entradas e saídas de clientes e colaboradores. Porém, o papel do consultor é justamente ajudá-los a definir metas a longo prazo, estabelecendo um caminho claro para alcançá-las com eficiência e, sobretudo, realismo”, explica.

    Além de auxiliar as corporações a sobreviverem, outra missão desse tipo de serviço é incentivá-las a prosperar de maneira sustentável. Quando um founder busca solidificar a posição da marca e atrair um capital mais significativo, o primeiro passo é encontrar o parceiro ideal para o planejamento estratégico, a gestão de recursos e o preparo para captação de recursos, com o objetivo de garantir que nada afete a saúde monetária do empreendimento.

    Sem o apoio necessário, os C-Levels podem facilmente perder o valor e o controle de expectativas e limitações da startup. Com a gestão financeira, por outro lado, os consultores podem utilizar métodos para estabelecer uma base de negociação justa com investidores, além de adequar às conformidades legais exigidas para cada negócio. Por fim, orientados sobre as melhores práticas, os líderes conseguem evitar penalidades e assegurar uma operação transparente dos investimentos, com as ferramentas necessárias para que as expectativas de ambas as partes sejam atendidas.

    Com mais de 20 anos de experiência no mercado, Natalia já participou de aquisições de empresas que sofreram mais de R$ 1 milhão de prejuízo pela falta de gestão, sob a liderança do antigo CEO. Portanto, ela observa que muitas startups, focadas apenas no crescimento, negligenciam a importância deste controle e descobrem pontos críticos somente após as negociações, comprometendo os resultados que poderiam ser cumpridos com a visão ampliada da consultoria e relatórios especializados, como o Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE), o Balanço Patrimonial e o Fluxo de Caixa.

    “Startups frequentemente operam com recursos limitados. Então, uma gestão financeira eficaz assegura que cada real seja investido de maneira a maximizar o capital, priorizando gastos que realmente agregam à empresa. Outra função também envolve preparar os C-Levels para processos de due diligence, ajudando-os a apresentar as finanças de forma transparente e atraente para os stakeholders, com a avaliação de valoração da marca e a preparação de pitch decks convincentes. São esses detalhes que garantem o crescimento de uma startup que busca não só o retorno lucrativo, mas principalmente uma responsabilidade com recursos, clientes e investidores”, acrescenta Baranov.

  • Black Friday 2024: confira 6 boas práticas em logística reversa para o sucesso da data

    Black Friday 2024: confira 6 boas práticas em logística reversa para o sucesso da data

    A Black Friday 2024, marcada para o dia 29 de novembro, promete ser uma das maiores da história. Em 2023, a data movimentou R$ 5,2 bilhões em vendas no Brasil, com 68% dos consumidores participando das promoções, de acordo com uma pesquisa da Opinion Box. Dentre esses, 43% realizaram suas compras exclusivamente online, consolidando o e-commerce como peça central para os negócios. A expectativa para 2024 é que esse número cresça ainda mais, com consumidores planejando gastar entre R$ 600 e R$ 800, em média, de acordo com o relatório da Neotrust.

    Esse aumento nas vendas traz consigo um desafio ainda maior: a logística reversa, processo de devolução e troca de mercadorias, é um ponto crítico para a satisfação do cliente no pós-venda. Em 2023, aproximadamente 7% das compras online foram devolvidas ou trocadas, segundo dados do relatório E-Shopper Barometer 2023, Jadlog. Apesar de parecer similar à logística convencional, a reversa opera com diferentes níveis de urgência, profissionais e equipamentos.

    “A logística reversa não pode ser tratada como mais do mesmo”, afirma Leandro Santoro, sócio-fundador da Conecta Cargo. “Uma analogia simples é quando comparamos médicos e tratamentos. Imagine que você tenha uma dor de cabeça — precisará de um tipo de médico, um conjunto de exames e uma urgência específica. Mas, se você estiver enfrentando um ataque cardíaco, o nível de urgência, os equipamentos e os profissionais necessários serão completamente diferentes. Não se pode simplesmente chamar tudo de “médico”, embora ambos estejam na mesma categoria”, explica o especialista.

    Na reversa, as diferenças são igualmente cruciais. Ela exige profissionais especializados, equipamentos diferenciados e muitas vezes níveis de urgência que a logística normal não tem. Por exemplo, quando se trata da devolução de grandes equipamentos — um foco da Conecta Cargo — é comum que seja necessário agendar a coleta, e atrasos podem gerar uma experiência ainda mais frustrante para o cliente, que já está decepcionado no momento em que pede devolução ou troca. “Além disso, o manuseio desses itens requer cuidados extras, como subir escadas e desmontar produtos. Esses desafios tornam a logística reversa um processo muito mais complexo e específico, demandando antecipação e planejamento”, completa Santoro.

    Justamente pela complexidade, e quantidade, de fatores que envolvem o processo, o planejamento antecipado para uma data de grande fluxo de vendas, e consequentemente grande fluxo inverso, é imprescindível. “Deve ser levado em conta o volume de devoluções, planejamento de recursos, integração dos sistemas e processos, treinamento e capacitação das equipes, parcerias, testes, ajustes e planejamento de contingência”, detalha Leandro. 

    Preparar a logística reversa com antecedência ajuda a garantir que seja possível lidar com o aumento do volume de devoluções de forma eficiente e sem comprometer a experiência do cliente, ao mesmo tempo que as oportunidades de vendas da Black Friday sejam aproveitadas ao máximo. “Uma estratégia bem planejada não só reduz custos como também fortalece a confiança do consumidor na marca”, ressalta o sócio-fundador da Conecta Cargo, que compartilha algumas boas práticas que devem ser seguidas para atingir esse objetivo:

    1. Desenvolver políticas de devolução claras e transparentes: cerca de 70% dos consumidores verificam essa política antes de concluir suas compras, segundo Pesquisa da Ebit|Nielsen. Implantar uma política de devolução que detalhe o processo, prazos e condições para os clientes. A clareza ajuda a reduzir a confusão, minimizando a frustração e melhorando a experiência do cliente, além de reduzir a probabilidade de devoluções indevidas. “Uma dica é comunicar essas políticas de forma transparente no e-commerce e também durante o processo de checkout”, exemplifica Santoro. “Oferecer várias opções de devolução, tanto online como nas lojas físicas também gera maior conveniência para os clientes”, completa.
    2. Utilizar e integrar tecnologias de rastreamento e automação: adotar sistemas automatizados que gerenciem as devoluções e estejam integrados com sistemas de ERP e CRM é muito importante, pois ajuda a rastrear e processar produtos devolvidos eficientemente, reduzindo erros e agilizando o processo. Segundo o especialista da Conecta Cargo, utilizar ferramentas de análise de dados para monitorar padrões de devolução e prever tendências “permite ajustar políticas e processos para atender melhor às necessidades dos clientes e otimizar a gestão de estoque”. 
    3. Aplicar processos de reintegração e revenda: outro passo importante é a implementação de um processo eficiente para reintegrar produtos devolvidos ao estoque. “Certifique-se de que esses produtos sejam inspecionados e reembalados rapidamente para minimizar o tempo de inatividade”, ressalta Santoro. Considerar canais secundários de venda, como lojas de outlet ou plataformas de e-commerce para produtos recondicionados, também pode gerar receita adicional e reduzir o impacto financeiro das devoluções. “Novamente enfatizo o papel das ferramentas automatizadas nessa etapa, já que agilizam o processo de reabastecimento e reintegração do produto ao estoque”, completa o especialista.
    4. Realizar monitoramento e melhoria contínua: acompanhar indicadores-chave de desempenho, chamados também de KPIs, como tempo de processamento de devoluções, custo por devolução e taxa de reintegração, fazem parte de boas práticas da logística reversa. Segundo Santoro, coletar é indicado coletar o feedback dos clientes sobre o processo de devolução e ajustar as práticas conforme necessário, assim é possível analisar os motivos das devoluções para identificar padrões e corrigi-los. Isso pode incluir desde problemas com a qualidade dos produtos até falhas no transporte ou entrega. “Com essas informações, é possível reduzir a taxa de devoluções futuras, além de aprimorar a qualidade geral dos produtos e serviços”, afirma Santoro.
    5. Implementar soluções automatizadas para o agendamento de coletas domiciliares: para evitar frustrações e aumentar a eficiência da logística reversa, o agendamento prévio das coletas domiciliares é essencial. “Isso garante que o cliente esteja preparado no momento da coleta, reduzindo a taxa de insucesso e aumentando a satisfação. Com a trimBOT, chat desenvolvido pela Conecta Cargo, conseguimos resolver divergências rapidamente e transformar visitas improdutivas em coletas efetivas”, explica o sócio-fundador da empresa. A ferramenta, integrada ao WhatsApp, permite que os clientes agendem suas coletas de forma prática e automatizada, além de oferecer atendimento direto e suporte para motoristas, minimizando falhas no processo. 
    6. Parcerias estratégicas com operadores logísticos: trabalhar com transportadoras e operadores logísticos especializados em devoluções pode acelerar o processo e garantir que o cliente tenha uma boa experiência, mesmo em caso de troca ou devolução de produto. “A prática pode transformar a experiência de devolução para o cliente. Esses parceiros possuem expertise e recursos para gerenciar devoluções de forma mais eficiente, garantindo uma experiência mais fluida e satisfatória”, conclui o especialista.
  • Caso X: ter um porta-voz é sinônimo de sucesso

    Caso X: ter um porta-voz é sinônimo de sucesso

    O recente posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF), reafirmado pelo ministro Flávio Dino, ao manter a suspensão da rede social X (anteriormente Twitter) no Brasil, ilumina um aspecto crucial para as empresas estrangeiras que operam ou desejam operar no país: a nomeação de representantes legais. Esta exigência, frequentemente vista como uma formalidade, é na verdade um pilar estratégico essencial para a conformidade regulatória e a proteção dos interesses empresariais.

    O art. 1.134 do Código Civil, em conjunto com as instruções normativas do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (DREI), estipula que empresas estrangeiras devem passar por processos rigorosos de autorização e registro para operar no Brasil. A nomeação de um representante legal é um elemento central neste processo, atuando como intermediário em questões jurídicas e fiscais, e assumindo a responsabilidade de receber notificações e representar a empresa perante a justiça brasileira.

    A importância desse “porta-voz” transcende a mera burocracia, pois trata-se de uma obrigatoriedade para assegurar o funcionamento adequado e a segurança jurídica das operações de qualquer companhia estrangeira. Sem a presença de um representante legal devidamente nomeado, as corporações ficam expostas a uma série de riscos legais e regulatórios, o que pode comprometer seriamente a reputação, tanto no mercado local, quanto no cenário global como um todo.

    A recente situação da rede social X que, além de retirar a atuação no Brasil, anunciou o fechamento do escritório em resposta a ameaças judiciais, exemplifica as consequências de não se atentar a esse aspecto. O descumprimento das decisões judiciais levou a medidas preocupantes para a organização, incluindo a possibilidade de multas e prisão do responsável pelo escritório. É preciso entender que, quando se trata do universo dos negócios e operações fora do país de origem, o improvável sempre pode acontecer. 

    É melhor prevenir do que remediar. Em setores altamente regulamentados, como aviação, telecomunicações e tecnologia, o governo brasileiro tem intensificado o controle e a responsabilidade das empresas. A ausência de um representante local pode resultar em interrupções bruscas no funcionamento, o que se reflete nos resultados e, por consequência, na reputação da companhia. Para aqueles que querem ser bem sucedidos em outros territórios, entender a importância de um embaixador do negócio é sinônimo de garantir a sobrevivência. 

    A experiência recente da rede social X deve servir como um alerta. A conformidade com as exigências regulatórias locais e a manutenção de uma representação legal robusta são práticas essenciais para a estabilidade e continuidade da atuação no Brasil. Não se deve visualizar esse esforço como um entrave burocrático, mas uma salvaguarda indispensável para o sucesso.

  • Chargebacks e a relação de compra e venda no mercado brasileiro de meios de pagamento

    Chargebacks e a relação de compra e venda no mercado brasileiro de meios de pagamento

    A digitalização das transações de compra e venda está dinamizando o setor de meios de pagamento, um cenário cada vez mais desafiador, apesar de dinâmico e constante. É um panorama que pressupõe o crescimento significativo do comércio, a exemplo do e-commerce, graças às mudanças dos hábitos de consumo da sociedade e da cultura de compra e venda no Brasil.

    Em 2024, circunstâncias ligadas a desafios de sobrevivência e de ampliação das operações, diante da quantidade de concorrentes e do aumento das taxas de investimento, foram experienciadas por essa categoria de mercado, com avanço tecnológico significativo, devido às inovações e tendências digitais e às possibilidades de escolha oferecidas ao consumidor quanto aos novos modelos de pagamento.

    Crescimento do e-commerce brasileiro

    Como um segmento à parte no mercado de meios de pagamento, o e-commerce tem suas particularidades diante das responsabilidades nas operações que efetiva e nas transações que participa, principalmente quando o assunto é cancelamento de compra e chargeback. Augustinho Mariano, Diretor da HPay Meios de Pagamentos Ltda, aponta fatores de grande evolução no e-commerce, mas uma certa preocupação com as taxas das operações online. “Hoje, os responsáveis pelas transações realizadas em negócios online devem se preocupar com custos de investimentos em compliance, tecnologia e ferramentas, para que possam mitigar cada vez mais os riscos relacionados ao cancelamento de compras; no entanto, a grande preocupação ainda é saber calibrar o custo de taxas que é cobrado do cliente final, mitigando parte da operação desses riscos. O fato é que o chargeback é inevitável em uma operação de e-commerce, desde motivos de desistência da transação, até fraudes efetivas”, afirma o executivo.

    Segundo uma pesquisa realizada pelo Google, em parceria com a Euromonitor, até 2025, o e-commerce brasileiro deve crescer 42%. Mariano comenta que, para que as lojas online consigam se proteger dos riscos de fraude, frente a esse crescimento, e evitar possíveis disputas pelo comprador, os adquirentes devem se incumbir de apoiar a descoberta de novas ferramentas antifraude, um investimento que precisa ser realizado pelos adquirentes e fornecido aos seus parceiros ligados diretamente com as suas plataformas, seja um gateway de pagamentos e até mesmo os estabelecimentos comerciais. “As ferramentas antifraude são muito importantes e ficam muito próximas de serem comparadas com uma transação presencial, a exemplo do 3DS. Todas as bandeiras deveriam exigir o investimento em 3DS aos adquirentes e emissores e fornecê-lo ao mercado e às plataformas de e-commerce. Esse é um crescimento inevitável, assim como a busca por mais ferramentas de proteção”, afirma o Diretor da HPay. Quanto ao 3DS, o executivo comenta sobre a importância do investimento nesse protocolo de autenticação, responsável por abranger três domínios essenciais dentro do contexto de meios de pagamento, que são adquirente, emissor, bandeiras e meios de pagamento, para facilitar, em tempo real, a troca de informações, com dados inclusos quanto à transação, ao método de pagamento e ao dispositivo usado para executar a compra.

    Quem realmente paga pela contestação de uma compra?

    O processo do chargeback, entre recuperação, request, compliance e pré-compliance, é antigo e trazido pela evolução das relações de compra e venda. “Quando há gente definitivamente interessada em resolver o problema do chargeback nas duas pontas, ou seja, o portador interessado em resolver a dor dele de querer cancelar sua compra e apresentar idoneidade nas ações de um lado, e a responsabilidade do emissor em questionar o adquirente, junto ao interesse do adquirente em entrar em contato com o estabelecimento comercial de outro, formará uma rede de acontecimentos idônea que possibilitará encontrar o responsável pelo custo do chargeback”, pondera Mariano.

    O executivo acredita que os cinco elementos do processo de cancelamento de uma compra, que são o portador, emissor, adquirente, gateway de pagamento e o estabelecimento comercial, devem estar unidos para encontrar o responsável pelo débito do chageback, mas quando há falhas em um desses elementos, apenas o gateway de pagamento, um serviço que captura as transações com cartão de crédito para transações online, acaba por se responsabilizar, na maioria das vezes, pelo processo. “Quando há idoneidade nas ações de todos os elementos, há a possibilidade de encontrar o responsável pelo chargeback, o que dificulta quando encontramos falhas em alguma ponta, nos cinco elementos”, considera o Executivo.

    Recuperação do valor disputado do cancelamento de uma compra para evitar as sobretaxas

    De acordo com a ABECS, associação que representa as empresas do setor de meios eletrônicos de pagamento, os brasileiros fazem, em média, 120 milhões de pagamentos por dia. No primeiro semestre de 2024, o uso dos cartões ultrapassou o patamar de 22 bilhões de transações, o maior resultado já registrado para um semestre. São números que delimitam os riscos diários vivenciados pelas empresas, independentemente do mercado em que atuam, a exemplo das contestações de pagamento e do pedido do portador para disputar o valor gasto com a compra que deseja cancelar, delimitando que os custos desses riscos precisam ser controlados e que há um valor a ser recuperado com esse cancelamento. “Só há sobretaxa nas operações quando o nível de chargeback for muito alto. Nesse momento, as bandeiras de cartões analisam o CNPJ do principal responsável no ato da captura da transação na ponta, seja um gateway de pagamento, ou seja, um lojista direto, que tem sua operação própria de ecommerce e constata que ele passou de 0,50% de todo o seu transacional mensal entre limite de cancelamento e chargeback”, explica o executivo. “Para as bandeiras, cancelamento e chargeback são calculados como uma única ação, colocando no mesmo balde de avaliação. Muitas transações canceladas pelo estabelecimento comercial também estão inclusas no processo de chargeback excessivo, que a bandeira usa para monitorar o gateway de pagamento e o próprio estabelecimento comercial”, aponta.

    Diariamente, empresas que atuam online correm riscos inúmeros, mas o fato é que esses riscos podem seguir além do cancelamento de uma compra. “O lojista precisa ter 100% de ciência do produto que ele comercializa. O número de riscos de fraude aumenta conforme o valor agregado do produto. Hoje, o adquirente já oferece a oportunidade, dentro da contestação, de apresentação de documentação para o e-commerce, uma possibilidade que o comércio não tinha até há um tempo atrás”, confessa Mariano. “Dentro do processo do chargeback, essa ação ficou muito parecida com as transações presenciais. Para que o lojista consiga mitigar os riscos, ele deve se certificar quanto aos dados do comprador e saber que é ele mesmo quem está comprando o produto, pedindo o maior número de informações possíveis, respeitando, claro, as Leis de Proteção de Dados, por exemplo. A partir do momento em que o lojista optar por conhecer seu produto e não focar apenas em ganhos financeiros, ele passa a criar camadas de dificuldades diante das ocorrências de fraudes, com materiais que comprovem para o adquirente em uma possível contestação que foi o comprador quem fez a compra em si, ao mesmo tempo em que deve manter algumas facilidades, para que ele não perca o cliente idôneo. Dessa forma, ele conseguirá mitigar ainda mais os riscos de seu comércio”, garante o Executivo.

    Educação do lojista e do estabelecimento comercial: uma necessidade para a cultura brasileira de meios de pagamento

    O executivo defende que é necessário ter uma cultura de educação quanto aos bons costumes que o comércio deve colocar em prática para efetivar a venda de seu produto. “Sempre comento sobre questões relacionadas à cultura de meios de pagamento. A segurança da operação no Brasil é, sem sombra de dúvida, uma das mais eficientes quando se fala em sistema financeiro e meios de pagamento, e na minha visão, uma das melhores do mundo. Quando comento sobre idoneidade, eu falo sobre colocar transações de compra e venda em prática da forma correta. O proprietário do estabelecimento comercial está preocupado com seu negócio, porque ele precisa comprar, vender e lucrar, o objetivo principal, ao mesmo tempo em que ele deve administrar o seu crescimento. É muita informação que antecede a busca por uma cultura de segurança no ato da venda. Muitas vezes, é importante que o lojista passe a confiar ainda mais no executivo de adquirência, responsável por levar o produto de meios de pagamento para ele”, afirma o Diretor da HPay, ao falar sobre a dificuldade de conhecimento de segurança em meios de pagamento, com que comerciantes Brasil afora sofrem no momento de pensar na venda de seu produto por e-commerce. “Diante dos quase 30 anos de experiência no mercado de meios de pagamento que vivenciei, vejo que mais de 90% dos estabelecimentos comerciais brasileiros, ativos há mais de um ano, não têm o hábito de fazer sua conciliação de recebimentos, porque não têm tempo para isso, pois no final do dia ele já está preocupado com o dia seguinte, em trabalhar para que o seu estabelecimento comercial cresça. Quando esses comerciantes possuem alguém para fazer a conciliação, ela acontece de forma manual. É importante que a cultura de meios de pagamento seja gerada junto ao estabelecimento comercial por quem leva o produto de meios de pagamentos até sua porta. ”, finaliza o executivo.

    KSK Exceptions Chargeback como um grande gerador de cultura no tratamento digital de exceções

    Ao contrário do tratamento manual dos chargebacks e cancelamentos de compra a pedido do portador do cartão, que geralmente são efetivados no Brasil, o produto KSK Exceptions Chargeback oferece ao adquirente a oportunidade de realizar esse tratamento digitalmente e de maneira facilitada. “O KSK Exceptions Chargeback é capaz de tratar de 90 a 105 casos por dia, devolvendo uma média de 75% na automação do tratamento, porque é um produto bem estruturado, assertivo, confiável e consegue controlar os chargebacks”, afirma Luciana Munhoz, especialista em Operações da Kstack, startup especializada e responsável pelo produto KSK Exceptions Chargeback, de tratamento digital do chargeback.

    O produto apresenta estratégia positiva de negócios e a maximização de performance do time operacional, concedendo menor impacto em custos, por agir digitalmente, com robustez, e atender tanto as vendas físicas, como as vendas online, e ainda oferece regras automáticas e facilidades para tratar a reversão de um pagamento, mesmo diante do aumento das vendas.