Category: Dicas

  • Mulheres no mercado de trabalho: a legalidade de uma política de contratação exclusiva para mulheres

    Mulheres no mercado de trabalho: a legalidade de uma política de contratação exclusiva para mulheres

    Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) apontam que, em 2023, o número de mulheres ocupadas no mercado de trabalho alcançou um recorde histórico, totalizando 43.380.636, superando os 42.675.531 registrados no ano anterior. Não é à toa que a diversidade e inclusão no ambiente laboral tornou-se um tema bastante relevante no país nos últimos anos, especialmente no que diz respeito à equidade salarial entre homens e mulheres e ao acesso a cargos de alta gestão. 

    Como resposta, várias empresas têm adotado políticas para promover a igualdade de gênero e aumentar a participação das mulheres em diversos setores, entre elas a contratação exclusiva de mulheres. Porém, essa prática levanta questões sobre a sua legalidade.

    De acordo com a legislação brasileira, a contratação exclusiva de mulheres é  permitida desde que vise reduzir a desigualdade de gênero no mercado de trabalho e estimule a maior participação feminina. Essa ação, quando justificada de maneira razoável e destinada a promover a igualdade real, não é considerada discriminatória. Pelo contrário.  A Lei nº 14.611/2023 reforça essa posição ao garantir a igualdade entre os gêneros, estabelecida pelo artigo 5º da Constituição Federal, e ao prever instrumentos de transparência e averiguação interna para identificar e corrigir desequilíbrios salariais e critérios de remuneração.

    Podemos citar como exemplo o setor de tecnologia, por muitos anos um ambiente predominantemente masculino, em que grandes empresas e startups têm criado vagas exclusivamente para mulheres, buscando reduzir a desigualdade e incentivar a presença feminina neste campo. Neste caso, a prática tem amparo da lei. 

    Entretanto, se a contratação exclusiva de mulheres for utilizada para promover estigmas de gênero, como a imposição de padrões de beleza para determinadas vagas, pode ser considerada discriminatória. 

    Não é só com o índice de  participação das mulheres no mercado de trabalho que as empresas devem se preocupar. Outro tema bastante relevante e que merece atenção é a equidade salarial. Ainda há um longo caminho a percorrer neste tópico. A edição de 2022 do estudo “Estatísticas de Gênero: Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil”, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que essa evolução ainda está nos estágios iniciais. Contudo, espera-se que a edição de 2025 já reflita os impactos positivos das medidas legais implementadas a partir de 2023.

    A implementação de programas de diversidade, ações afirmativas e parcerias estratégicas são passos fundamentais para alcançar maior  equidade  feminina no mercado de trabalho. Além de atender às exigências legais, essas iniciativas trazem benefícios tanto para a sociedade quanto para o sucesso das empresas.

  • Os segredos da fidelização: o que as empresas têm feito para conquistar e manter clientes

    Os segredos da fidelização: o que as empresas têm feito para conquistar e manter clientes

    Com a chegada do Dia do Cliente, comemorado em 15 de setembro, empresas de diversos setores intensificam suas estratégias de fidelização para conquistar e manter a lealdade dos consumidores. Programas de recompensas, atendimento personalizado e inovações tecnológicas estão no centro das ações que buscam transformar a data em uma oportunidade para fortalecer o relacionamento com o público e impulsionar os negócios. 

    Em 2023, o mesmo período gerou um faturamento de R$ 72,5 milhões de 10 a 16 de setembro, um número 21,5% superior comparado a 2022 para o e-commerce brasileiro, segundo a plataforma para criação de lojas online Nuvemshop. Além disso, o objetivo de criar o Dia do Cliente, com créditos ao responsável, o empresário João Carlos Rego, foi aquecer as vendas em um mês que costumava ser fraco para o varejo. A comemoração que surgiu em 2003, no entanto, após 21 anos, renova-se colocando em foco o relacionamento com o consumidor. Mas, atualmente, na era digital, quais estratégias de fidelização as empresas têm feito a fim de manter a sua base fiel?

    “A tendência em que mais acredito para o setor de loyalty é um formato híbrido, que combina um modelo de pontos com uma conexão emocional forte com o cliente. Mais do que apenas manter uma base fiel de consumidores, a marca deve entender o que, realmente, tem valor para seu público e oferecer uma recompensa memorável. Só assim será possível criar um laço genuíno com ele e, consequentemente, destacar-se da concorrência”, explica Marina Montenegro, Estrategista e Pesquisadora de Tendências na Rethink, consultoria de tecnologia, design e estratégia focada em produtos digitais. 

    Levando isso em consideração, a Yuool, startup brasileira de tênis confortáveis e sustentáveis, tem foco na experiência do cliente desde o dia zero. A fidelização dos consumidores é uma prioridade para a marca, considerada uma das principais DNVBs (Digitally Native Vertical Brand) do país, um modelo de negócio que se caracteriza por empresas nascidas na era digital com venda direta para o cliente final, sem canais de distribuição e intermediários e com foco em tecnologia e experiência. 

    Em 2023, a taxa de recorrência da marca foi de 42%, evidenciando a eficácia de suas iniciativas. E uma das responsáveis por esse número é o “Indique & Ganhe“, um dos principais programas de fidelização da startup brasileira. Indicação é uma das formas mais diretas de recompensar a lealdade dos clientes e, por isso, ao apresentar a Yuool para amigos e familiares, os indicados ganham 15% de desconto na primeira compra, e o cliente que indicou recebe R$ 100,00 em créditos para cada compra efetivada, podendo até ganhar um tênis grátis com apenas 4 a 5 indicações. “Nosso objetivo sempre foi criar uma relação genuína e duradoura com nossos clientes. Com essa estratégia, queremos retribuir a confiança que eles depositam na Yuool, incentivando-os a compartilhar essa experiência com amigos e familiares” afirma Eduardo Abichequer, CEO da Yuool.

    Já para o Cuponation – referência na modalidade de cupons e descontos –, os cupons são formas de economizar tempo, evitar pesquisas exaustivas por ofertas e também otimizam a experiência de compra. “Cupons são uma ferramenta poderosa para promover a fidelização, incentivando compras recorrentes, melhorando a percepção do cliente e construindo um hábito de compra. Por meio deles, as marcas também conseguem atingir novos clientes e, consequentemente, aumentar suas vendas”, afirma Maria Fernanda Junqueira, cofundadora e managing director Latam do Cuponation. Em julho, a plataforma registrou o uso de mais de 70 mil cupons no segmento de vestuário, proporcionando uma economia de mais de R$ 500 mil aos clientes.

    Para Henrique Falcão, Diretor de Growth da Daki, aplicativo de mercado completo, em minutos, é importante levar em conta ao menos três fatores principais para fidelização de clientes no varejo online: um amplo sortimento de produtos, preços acessíveis e rapidez na entrega. “Aplicativos que oferecem uma grande variedade de marcas e itens exclusivos conseguem atrair e reter uma base diversificada de consumidores, o que pode aumentar, significativamente, a rentabilidade”, comenta.

    Buscando fortalecer ainda mais a relação com seus clientes durante o período, a Daki conta ainda com promoções exclusivas a semana toda. Como, por exemplo, entre 15 e 17 de setembro, na compra de um Mug Stanley, por R$ 189,90, os clientes da Daki ganharam R$ 80 em Cápsulas de Café Nestlé.

    Até mesmo no setor agrícola as empresas estão buscando formas de fidelizar os seus clientes. Entre as iniciativas, a Orbia destaca-se como uma das pioneiras, que vem revolucionando o setor há mais de cinco anos com seu programa de fidelidade. Ele permite que produtores rurais acumulem pontos ao cadastrar notas fiscais ou realizar compras com parceiros da empresa, de itens essenciais para os agricultores e troquem essa pontuação por novos produtos ou serviços que beneficiam tanto a fazenda, quanto o dia a dia do profissional com itens para uso pessoal. 

    Com o mercado de fidelização no Brasil em expansão, que contabilizou um faturamento de R$5,2 milhões no primeiro trimestre de 2024, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), a startup se sobressai por oferecer vantagens competitivas para este público. 

    “Fidelizar os produtores rurais é fundamental para fortalecer as bases do agronegócio no Brasil. Na Orbia, acreditamos que oferecer vantagens reais e tangíveis para os produtores é a chave para criar uma relação duradoura e benéfica para ambos os lados. Com nosso programa de fidelidade, transformamos cada compra em uma oportunidade de crescimento, permitindo que os produtores invistam ainda mais em suas operações. Isso não apenas traz benefícios diretos, como também está revolucionando o setor ao introduzir uma nova dinâmica de valorização e recompensas”, enfatiza o CEO, Ivan Moreno.

  • Dia do Cliente: A nova era do marketing centrado no consumidor

    Dia do Cliente: A nova era do marketing centrado no consumidor

    No Dia do Cliente, celebrado neste 15 de setembro, marcas dos mais variados segmentos aproveitam a data para refletir sobre o papel do consumidor nos negócios. Isso porque, com o avanço das tecnologias e a facilidade de acesso à informação, as pessoas estão mais exigentes, informadas e conectadas do que nunca. Esse novo cenário desafia as empresas a se reinventarem constantemente, colocando o público-alvo no centro de suas operações.

    “Se antes o cliente era visto como o destino final de uma jornada de compra, hoje ele é o ponto de partida. A experiência começa muito antes da venda e se estende muito além dela. É um ciclo contínuo de engajamento, aprendizado e melhoria”, afirma Marcell Rosa, Gerente Geral e Vice-Presidente de Vendas da CleverTap na América Latina, plataforma de marketing digital especializada em engajamento e retenção de usuários.

    Com os consumidores mais empoderados, as empresas precisam de uma abordagem que vá além da venda. “O consumidor moderno não quer apenas comprar um produto, ele quer viver uma experiência. Quer se sentir único, compreendido e, acima de tudo, valorizado. E é justamente aí que as marcas precisam focar seus esforços: em proporcionar experiências que façam sentido na vida das pessoas, que resolvam seus problemas e superem suas expectativas”, complementa Rosa.

    A estratégia de marketing centrada no consumidor tem se mostrado eficaz para aumentar a satisfação e a lealdade dos clientes. Mas, o que exatamente significa “centrada no consumidor”? Para Rosa, isso se traduz em ouvir o cliente em todos os pontos de contato, entender suas dores e aspirações, e, a partir daí, criar soluções que vão além do esperado.

    “Imagine que o marketing tradicional era como uma avenida movimentada, onde as marcas competiam para ver quem gritava mais alto. O marketing centrado no consumidor, por outro lado, é mais como uma conversa ao pé do ouvido, personalizada, relevante e, o mais importante, bilateral. As marcas que conseguem dominar essa nova abordagem são as que se destacam em um mercado cada vez mais saturado”, observa Rosa.

    No cotidiano, essas mudanças já podem ser percebidas de maneiras simples, como em uma notificação personalizada no celular, uma recomendação de produto baseada em compras anteriores, ou até mesmo em um atendimento que entende suas preferências e antecipa suas necessidades. “Estamos falando de um novo tipo de relacionamento entre marcas e consumidores, onde a confiança e a lealdade são construídas a partir de interações significativas e de um valor real entregue continuamente”, destaca.

    Para Rosa, a chave para o sucesso no marketing atual está na personalização e na agilidade. “Não basta apenas conhecer seu cliente, é preciso agir em tempo real, adaptando as mensagens e ofertas conforme o comportamento do consumidor. A tecnologia tem um papel crucial nisso, permitindo que as empresas criem experiências que pareçam feitas sob medida, o que aumenta consideravelmente as chances de fidelização.”

    No Dia do Cliente, mais do que celebrar, é momento de refletir sobre como as marcas estão se aproximando de seus públicos e quais estratégias estão utilizando para se manterem relevantes. A lealdade do cliente, uma vez conquistada, se torna um ativo valioso para qualquer empresa, mas mantê-la requer um esforço contínuo de inovação, empatia e, claro, muita escuta.

    Como conclui Rosa: “O cliente de hoje não é apenas um comprador, ele é um parceiro estratégico na construção da marca. Ouvir e responder de forma ágil e eficaz é o que faz a diferença. As marcas que entenderem isso estarão sempre um passo à frente”. 

  • Uma forte cultura organizacional interna reflete na conversão de vendas

    Uma forte cultura organizacional interna reflete na conversão de vendas

    A Pesquisa Global de Cultura Organizacional 2021, que entrevistou 3.200 profissionais e líderes globais, revela que 67% dos participantes consideram a cultura mais importante do que estratégia ou operações. No entanto, há uma crescente desconexão entre o que as lideranças defendem em relação à cultura, especialmente no que se refere à diversidade, equidade e inclusão (DEI), e o que os colaboradores realmente vivenciam. 

    Essa disparidade pode dificultar a capacidade das empresas de atrair e engajar talentos, destacando a necessidade de incorporar genuinamente os valores de DEI nas práticas culturais. A construção de uma cultura inclusiva, onde as pessoas se sintam seguras e autênticas, exige altos níveis de confiança, o que é cada vez mais desafiador em um ambiente cada vez mais digital.

    De acordo com Alexandre Slivnik, especialista em excelência de serviços e vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), a cultura organizacional, quando inserida de forma honesta e transparente, tem se mostrado um dos principais fatores para a fidelização de clientes e a criação de verdadeiros fãs de uma marca. “Empresas que investem na construção de uma cultura empresarial sólida conseguem transformar o atendimento ao cliente em um diferencial competitivo, promovendo a satisfação e, acima de tudo, o encantamento do cliente”, conta. 

    A importância desse processo se reflete na Transformação Digital. De acordo com o Índice Transformação Digital Brasil (ITDBr), a dimensão de pessoas e cultura, com um índice de 3,4 em uma escala de 1 a 6, é apontada como o maior obstáculo para o avanço digital. CEOs que implementam IA generativa, por exemplo, acreditam que a tecnologia aumentará a eficiência do tempo de trabalho, mas os funcionários permanecem céticos, com apenas 43% no Brasil esperando melhorias em produtividade nos próximos cinco anos. Para superar desconfianças como essa, é essencial que as corporações promovam transparência e envolvam seus colaboradores no processo de adoção tecnológica, criando uma cultura de inovação baseada na confiança e na participação ativa.

    Este conceito tem sido cada vez mais discutido no mercado. “Muitas empresas querem milagres para passar a encantar clientes da noite para o dia mas, no longo prazo, apenas a técnica não se sustenta. É preciso entender sobre propósito, cultura e liderança para gerar o encantamento, que é a consequência”, explica.

    O encantamento do cliente, segundo Slivnik, é resultado de um processo que começa na essência da empresa. Ele argumenta que colaboradores engajados, que compartilham o propósito da organização, são a chave para criar uma experiência de atendimento que exceda as expectativas. O autor organiza esses conceitos em quatro pilares fundamentais, descritos em seu livro (“O Poder da Atitude”): Propósito, Cultura, Liderança e Encantamento. Nele, o especialista defende que essas bases podem ser aplicadas em qualquer negócio, independentemente do tamanho ou setor, resultando em maior lealdade do público e uma conexão emocional profunda com a marca.

    “É através de líderes inspiradores e capacitados que as empresas conseguem disseminar uma cultura organizacional que realmente sustente o encantamento a longo prazo. A verdade é que o encantamento do cliente externo é uma consequência do encantamento do cliente interno”, pontua. A construção de uma experiência de encantamento, portanto, não é apenas uma questão de técnicas de atendimento, mas envolve uma estratégia integrada que permeia toda a organização.

    A obra é altamente recomendada para todos os profissionais que desejam entender o impacto da cultura organizacional no atendimento ao cliente e como isso pode ser um fator decisivo para o sucesso de qualquer negócio. Como um atrativo especial, os leitores que adquirirem o livro na pré-venda terão acesso a uma MasterClass exclusiva, com estratégias práticas para transformar clientes em fãs.

  • Confiança do consumidor nas marcas está em queda; especialistas dão dicas de como virar o jogo

    Confiança do consumidor nas marcas está em queda; especialistas dão dicas de como virar o jogo

    A relação entre consumidores e marcas evolui a passos largos no universo digital. Exposto a uma quantidade muito maior de informações, não apenas vindas diretamente das companhias, mas também de outros usuários e canais, o público tem se tornado mais exigente e cauteloso na hora de realizar uma compra online ou uma contratação de serviço.

    Uma pesquisa internacional recente lançada pela consultoria PwC mostra, por exemplo, que somente 30% dos consumidores realmente confiam nas marcas – enquanto 90% dos executivos acreditam ter a confiança de seus clientes. 

    “Os consumidores estão em busca de conexão e autenticidade no relacionamento com empresas, além de procurar aquelas que compartilhem de seus valores. Neste contexto, credibilidade, confiança e atendimento são pilares cada vez mais fundamentais”, comenta Thaís Faccin, sócia da Jahe Marketing. 

    Mas como prosperar em um cenário como este, em que grande parte das informações sobre a sua marca é gerada por outras pessoas, e os consumidores desconfiam de negócios?

    Um dos principais desafios é se comunicar bem, conquistando o consumidor desde o primeiro contato, afirma Satye Inatomi, também sócia da Jahe Marketing. “Um dos pontos mais importantes é tornar a experiência cativante desde o começo – já que todos nós somos inundados por conteúdos digitais todos os dias e a todo momento. Por isso, é cada vez mais comum que os consumidores filtrem com mais rigor o que desejam receber e consumir”, diz.

    Portanto, as especialistas recomendam trabalhar para conhecer bem o público-alvo da companhia e que mensagens têm mais impacto com a audiência. “O desalinhamento resulta em servir experiências que os consumidores não querem, e às quais reagirão negativamente”, afirma Faccin.

    O excesso de uso de ferramentas de inteligência artificial – principalmente aquelas que geram texto, como o ChatGPT, também pode distanciar a audiência. “Não é segredo que a IA permite economizar tempo e dinheiro, mas ela pode tornar a experiência de fato artificial”, comenta Inatomi. “Saber dosar o uso da inteligência artificial também garante mais autenticidade para seu negócio.”

    Thaís Faccin comenta que o Brasil é o país latino-americano que mais utiliza as redes sociais. Porém, é preciso que exista um diálogo. “Ninguém comenta um post, dá uma nota ou envia mensagem na ‘DM do Insta’ sem esperar uma resposta de volta”, diz.

    A Meta, dona do Facebook, Instagram e Whatsapp, aponta que 45% dos consumidores entram em contato com as marcas em busca de informações sobre produtos ou preços; 35% para receber respostas instantâneas a qualquer momento; 33% porque consideram as mensagens uma maneira mais fácil para fazer compras.

    “Em um cenário marcado pela concorrência, ganha quem responder primeiro. Atender bem é fundamental, no offline e online. Então, não ignore ou demore para atender ao seu cliente no ambiente digital. Ser acessível também é importante. Procure diversificar os canais de atendimento do seu negócio para que o cliente sinta-se à vontade para escolher aquele que considera mais adequado para resolver sua demanda”, finaliza Inatomi.

  • Dicas para ter boa visibilidade nas buscas iFood

    Dicas para ter boa visibilidade nas buscas iFood

    A avaliação no iFood se tornou um verdadeiro barômetro do sucesso, já que pode impactar drasticamente o desempenho de um restaurante. Cada avaliação é uma janela para a percepção do cliente e uma oportunidade para captar insights sobre o que está funcionando e o que precisa ser ajustado nas operações.

    Os clientes confiam em avaliações online ao escolher onde comer. Uma média alta em avaliações iFood não apenas atrai novos clientes, mas também consolida a confiança e a lealdade dos clientes existentes. Além disso, boas avaliações elevam um restaurante nas buscas, aumentando a visibilidade e potencialmente o faturamento.

    Primeiramente, é fundamental selecionar a categoria correta no cadastro do iFood. Quanto mais preciso for o cadastro, mais relevante será a visibilidade. Informações detalhadas e precisas sobre cardápio, horários de funcionamento e localização também são importantes para quem está fazendo a busca. Escolher palavras-chave certas é outra tática essencial para direcionar o cliente.

    Outro ponto crucial são as imagens de alta qualidade. Invista em boas fotos dos pratos, pois 93% dos consumidores consideram as imagens decisivas na hora de fazer o pedido. Uma boa iluminação e um visual apetitoso podem transformar uma mera busca em um pedido certeiro.

    Todo estabelecimento tem receio de receber uma avaliação negativa, mas responder a comentários negativos é uma arte que exige empatia, profissionalismo e agilidade. Então, como transformar um feedback negativo em uma oportunidade de crescimento? Primeiro, mantendo a calma. Leia o comentário com atenção e tente entender o ponto de vista. O cliente teve uma expectativa que não foi atendida, e essa é a chance de mostrar que o quão importante ele é para o seu negócio. Outra dica relevante é sempre agradecer o feedback, uma vez que o cliente dedicou tempo para compartilhar sua experiência. Isso mostra que o estabelecimento valoriza a opinião dos clientes e está aberto a melhorias.

    Nestes casos a honestidade é a melhor ferramenta, ou seja, evite desculpas. É importante resolver o problema, portanto proponha uma solução concreta que demonstre disposição para corrigir a situação. Pode ser um desconto na próxima visita ou um prato especial como compensação, mas sempre de forma simpática, mostrando que está ali para ajudar. Se o cliente aceitou a proposta de resolução, acompanhe para garantir que ele teve uma nova experiência satisfatória. Isso pode converter um cliente insatisfeito em um promotor do restaurante.

    Incentivar avaliações positivas dos clientes no iFood pode parecer desafiador, mas com as estratégias certas, isso se torna uma tarefa simples e eficaz. Uma tática infalível é pedir diretamente pelo feedback. No final da refeição ou entrega, envie uma mensagem personalizada expressando gratidão pela compra e, sutilmente, incentive a avaliação. Algo como “Sua opinião é muito importante para nós. Poderia avaliar sua experiência no iFood?” pode fazer toda a diferença. Ofereça uma pequena recompensa como incentivo. Pode ser um desconto na próxima compra, uma sobremesa grátis, ou até mesmo cupons de fidelidade. Isso não só motiva o cliente a deixar uma avaliação, mas também garante que ele volte.

    Outro truque é investir em experiências memoráveis. Personalize pequenos detalhes que surpreendam o cliente, como bilhetes escritos à mão agradecendo a compra ou embalagens especiais e sustentáveis. Esses gestos fazem o cliente sentir-se valorizado e disposto a compartilhar sua experiência.

    Para Marcelo Politi, especialista em negócios gastronômicos e mentor da Politi Academy, uma boa avaliação iFood ajuda a atrair novos clientes, aumenta a visibilidade do restaurante na plataforma e serve como validação social da qualidade do serviço e da comida. “Por meio de das avaliações é possível melhorar o posicionamento no ranking do app e potencializar o número de pedidos, influenciando diretamente nos lucros do negócio”, explica.

  • Demand planning: por que esse processo é vital para o sucesso das empresas?

    Demand planning: por que esse processo é vital para o sucesso das empresas?

    demand planning é um processo que permite antecipar problemas e otimizar recursos, evitando a formação de estoques excessivos e reduzindo custos, ao mesmo tempo em que garante a disponibilidade de produtos e aumenta a satisfação do cliente. Sua elaboração deve envolver a coordenação de todos os departamentos, assegurando estimativas precisas e o estabelecimento de políticas e estratégias comerciais futuras, alinhando as operações às necessidades do mercado. 

    Da teoria à prática 

    O primeiro passo para elaborar o demand planning é coletar e analisar dados históricos de vendas, considerando sazonalidades e tendências. Em seguida, é essencial buscar informações sobre concorrência, comportamento do consumidor e análises econômicas. Integrar as áreas de vendas e de operações em uma ação colaborativa também é uma etapa importante, conhecida como S&OP (Sales and Operations Planning). Nesse processo, as áreas se reúnem para discutir e alinhar as previsões de vendas, fabricação e estoque. Por fim, é fundamental monitorar continuamente a demanda e ajustar o planejamento conforme necessário, garantindo que a empresa se adapte às mudanças que possam ocorrer.  

    Entre as principais funções do demand planning destacam-se a previsão da demanda, a partir da qual se define o que e quanto produzir e, assim, evitar excesso ou falta de estoque; a identificação de padrões, que analisa períodos de maior e menor demanda a fim de apoiar as decisões gerenciais; e o alinhamento entre vendas e operações, para garantir que a capacidade de entrega esteja em sintonia com as previsões, evitando divergências que possam comprometer a eficiência operacional.  

    Benefícios 

    A partir do demand planning, o departamento de compras consegue determinar com antecedência a quantidade necessária de matérias-primas para manter o fluxo contínuo de produção e de itens acabados para atender aos consumidores pontualmente. Isso não apenas melhora a satisfação dos clientes e a imagem da companhia, mas também é sustentável, pois evita desperdícios. Além disso, permite uma organização mais eficiente da produção, reduzindo custos com armazenamento e minimizando a obsolescência. Dessa forma, as empresas podem otimizar seus recursos, planejar com maior precisão o orçamento e controlar suas despesas de forma eficaz. 

    Em conclusão, o demand planning é um processo que prevê a demanda futura de produtos, visando otimizar a produção, o gerenciamento de estoques e a logística de entrega, garantindo que a oferta atenda de forma eficiente às necessidades dos consumidores. Ao integrar dados históricos, análises e colaboração entre Sales and Operations, é possível fazer ajustes para facilitar a gestão eficiente de estoques e de produção. Assim, as empresas podem responder de maneira ágil e estratégica às mudanças, maximizando sua eficiência operacional e competitividade.  

  • Demand planning: por que esse processo é vital para o sucesso das empresas?

    Demand planning: por que esse processo é vital para o sucesso das empresas?

    demand planning é um processo que permite antecipar problemas e otimizar recursos, evitando a formação de estoques excessivos e reduzindo custos, ao mesmo tempo em que garante a disponibilidade de produtos e aumenta a satisfação do cliente. Sua elaboração deve envolver a coordenação de todos os departamentos, assegurando estimativas precisas e o estabelecimento de políticas e estratégias comerciais futuras, alinhando as operações às necessidades do mercado. 

    Da teoria à prática 

    O primeiro passo para elaborar o demand planning é coletar e analisar dados históricos de vendas, considerando sazonalidades e tendências. Em seguida, é essencial buscar informações sobre concorrência, comportamento do consumidor e análises econômicas. Integrar as áreas de vendas e de operações em uma ação colaborativa também é uma etapa importante, conhecida como S&OP (Sales and Operations Planning). Nesse processo, as áreas se reúnem para discutir e alinhar as previsões de vendas, fabricação e estoque. Por fim, é fundamental monitorar continuamente a demanda e ajustar o planejamento conforme necessário, garantindo que a empresa se adapte às mudanças que possam ocorrer.  

    Entre as principais funções do demand planning destacam-se a previsão da demanda, a partir da qual se define o que e quanto produzir e, assim, evitar excesso ou falta de estoque; a identificação de padrões, que analisa períodos de maior e menor demanda a fim de apoiar as decisões gerenciais; e o alinhamento entre vendas e operações, para garantir que a capacidade de entrega esteja em sintonia com as previsões, evitando divergências que possam comprometer a eficiência operacional.  

    Benefícios 

    A partir do demand planning, o departamento de compras consegue determinar com antecedência a quantidade necessária de matérias-primas para manter o fluxo contínuo de produção e de itens acabados para atender aos consumidores pontualmente. Isso não apenas melhora a satisfação dos clientes e a imagem da companhia, mas também é sustentável, pois evita desperdícios. Além disso, permite uma organização mais eficiente da produção, reduzindo custos com armazenamento e minimizando a obsolescência. Dessa forma, as empresas podem otimizar seus recursos, planejar com maior precisão o orçamento e controlar suas despesas de forma eficaz. 

    Em conclusão, o demand planning é um processo que prevê a demanda futura de produtos, visando otimizar a produção, o gerenciamento de estoques e a logística de entrega, garantindo que a oferta atenda de forma eficiente às necessidades dos consumidores. Ao integrar dados históricos, análises e colaboração entre Sales and Operations, é possível fazer ajustes para facilitar a gestão eficiente de estoques e de produção. Assim, as empresas podem responder de maneira ágil e estratégica às mudanças, maximizando sua eficiência operacional e competitividade.  

  • 4 vantagens do dropshipping que todo empreendedor precisa saber

    4 vantagens do dropshipping que todo empreendedor precisa saber

    dropshipping tem se consolidado como uma das estratégias mais eficazes no e-commerce, especialmente para empresas que buscam minimizar riscos e ter mais flexibilidade. De acordo com um estudo da Grand View Research, o mercado global de lojas virtuais deve atingir Us$ 7,4 trilhões até 2025, impulsionado por modelos de negócios como o dropshipping, cujo mercado global está projetado para crescer a uma taxa anual composta (CAGR) de 28,8% entre 2020 e 2026, segundo uma pesquisa da Statista. Esses dados destacam a força deste modelo como uma estratégia viável e lucrativa para empresas de todos os níveis. E agora vamos conhecer as 4 maiores vantagens dessa abordagem:

    1. Benefícios para todos

    Independentemente do nível de experiência do empreendedor, o dropshipping oferece benefícios atraentes. Para iniciantes, o modelo requer um investimento inicial baixo, eliminando a necessidade de manter um estoque próprio. Isso reduz significativamente os riscos financeiros e permite testar diferentes produtos sem grandes compromissos. Para veteranos, ele oferece a escalabilidade necessária para expandir rapidamente sem as limitações logísticas de um negócio tradicional.

    2. Gerenciamento de estoque simplificado

    Uma das maiores vantagens do dropshipping é não precisar manter um estoque físico. Isso não só reduz os custos com armazenamento e gestão de inventário, mas também elimina os riscos de obsolescência de produtos. Assim, é possível oferecer uma ampla variedade de mercadorias e se adaptar rapidamente às mudanças de demanda, sem as limitações que o estoque tradicional impõe.

    3. Flexibilidade de localização e horário de trabalho

    Essa estratégia também proporciona uma flexibilidade incomparável em termos de localização e horário de trabalho. Como o negócio pode ser gerido de qualquer lugar com acesso à internet, não há vinculação a um espaço físico ou a horários específicos de operação. Isso é ideal para quem busca um estilo de vida mais independente, com a liberdade de trabalhar remotamente e ajustar a rotina conforme os compromissos pessoais.

    4. Teste de produtos e entrada em novos mercados

    Outro grande benefício é testar novidades sem risco. Como não há necessidade de investir em estoque antecipadamente, é possível adicionar itens ao catálogo e vendê-los apenas quando houver demanda, além de experimentar diferentes categorias e nichos, adaptando rapidamente o catálogo às mudanças do mercado. Se uma tendência se mostrar passageira, os produtos podem ser removidos sem prejuízo, mantendo o portfólio sempre atualizado e competitivo.

    Em resumo, o dropshipping é uma solução eficiente para empreendedores que desejam focar em marketing e crescimento da marca, sem as complicações logísticas do gerenciamento de estoque. A flexibilidade, a capacidade de testar novos produtos sem riscos e a adaptação rápida ao mercado tornam esse modelo atraente tanto para iniciantes quanto para empresários experientes. Ao aproveitar essas vantagens, é possível construir um negócio sustentável e escalável em um mercado em rápida evolução.

  • 4 vantagens do dropshipping que todo empreendedor precisa saber

    4 vantagens do dropshipping que todo empreendedor precisa saber

    dropshipping tem se consolidado como uma das estratégias mais eficazes no e-commerce, especialmente para empresas que buscam minimizar riscos e ter mais flexibilidade. De acordo com um estudo da Grand View Research, o mercado global de lojas virtuais deve atingir Us$ 7,4 trilhões até 2025, impulsionado por modelos de negócios como o dropshipping, cujo mercado global está projetado para crescer a uma taxa anual composta (CAGR) de 28,8% entre 2020 e 2026, segundo uma pesquisa da Statista. Esses dados destacam a força deste modelo como uma estratégia viável e lucrativa para empresas de todos os níveis. E agora vamos conhecer as 4 maiores vantagens dessa abordagem:

    1. Benefícios para todos

    Independentemente do nível de experiência do empreendedor, o dropshipping oferece benefícios atraentes. Para iniciantes, o modelo requer um investimento inicial baixo, eliminando a necessidade de manter um estoque próprio. Isso reduz significativamente os riscos financeiros e permite testar diferentes produtos sem grandes compromissos. Para veteranos, ele oferece a escalabilidade necessária para expandir rapidamente sem as limitações logísticas de um negócio tradicional.

    2. Gerenciamento de estoque simplificado

    Uma das maiores vantagens do dropshipping é não precisar manter um estoque físico. Isso não só reduz os custos com armazenamento e gestão de inventário, mas também elimina os riscos de obsolescência de produtos. Assim, é possível oferecer uma ampla variedade de mercadorias e se adaptar rapidamente às mudanças de demanda, sem as limitações que o estoque tradicional impõe.

    3. Flexibilidade de localização e horário de trabalho

    Essa estratégia também proporciona uma flexibilidade incomparável em termos de localização e horário de trabalho. Como o negócio pode ser gerido de qualquer lugar com acesso à internet, não há vinculação a um espaço físico ou a horários específicos de operação. Isso é ideal para quem busca um estilo de vida mais independente, com a liberdade de trabalhar remotamente e ajustar a rotina conforme os compromissos pessoais.

    4. Teste de produtos e entrada em novos mercados

    Outro grande benefício é testar novidades sem risco. Como não há necessidade de investir em estoque antecipadamente, é possível adicionar itens ao catálogo e vendê-los apenas quando houver demanda, além de experimentar diferentes categorias e nichos, adaptando rapidamente o catálogo às mudanças do mercado. Se uma tendência se mostrar passageira, os produtos podem ser removidos sem prejuízo, mantendo o portfólio sempre atualizado e competitivo.

    Em resumo, o dropshipping é uma solução eficiente para empreendedores que desejam focar em marketing e crescimento da marca, sem as complicações logísticas do gerenciamento de estoque. A flexibilidade, a capacidade de testar novos produtos sem riscos e a adaptação rápida ao mercado tornam esse modelo atraente tanto para iniciantes quanto para empresários experientes. Ao aproveitar essas vantagens, é possível construir um negócio sustentável e escalável em um mercado em rápida evolução.