Category: Dicas

  • Como a cultura organizacional influencia a efetividade das práticas de compliance nas empresas

    Como a cultura organizacional influencia a efetividade das práticas de compliance nas empresas

    Nos últimos anos, o Brasil tem passado por significativos aprimoramentos regulatórios que têm fortalecido as práticas de governança corporativa. A Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76) foi atualizada para refletir melhores práticas globais, e novas leis, como a Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foram introduzidas para aumentar a responsabilidade corporativa e a proteção de dados pessoais.

    O mercado de capitais tem parte importante nessa evolução, onde a Bolsa de Valores do Brasil (B3) tem desempenhado um papel crucial na promoção da governança corporativa através da criação de segmentos diferenciados de listagem, como o Novo Mercado, Nível 1 e Nível 2, a B3 que incentiva as empresas a adotarem práticas de governança mais rigorosas em troca de maior visibilidade e potencial de valorização no mercado.

    Ainda existe a publicação do Código Brasileiro de Governança Corporativa, pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), que estabeleceu diretrizes claras e abrangentes para a adoção de boas práticas de governança. EsSe código serve como um guia para empresas de todos os portes e setores, ajudando a alinhar as práticas brasileiras com os padrões internacionais.

    O aumento da transparência tornou as empresas brasileiras cada vez mais comprometidas com a prestação de contas e existe um esforço contínuo para melhorar a qualidade das informações divulgadas aos acionistas e ao mercado, incluindo relatórios financeiros detalhados, práticas de divulgação de riscos e a adoção de relatórios de sustentabilidade (ESG – Environmental, Social, and Governance).

    Mas tudo começa com o comprometimento da liderança da empresa. Quando os líderes demonstram um forte comprometimento com a compliance, isso se reflete em toda a organização. É um dos pontos mais citados o Tone from the top (Tom de Cima), onde os líderes enfatizam a importância da compliance e aderem às normas e regulamentos estabelecem um exemplo para todos os funcionários.

    Em conjunto, a aplicação de uma comunicação consistente, onde mensagens claras e frequentes da alta administração sobre a importância da compliance reforçam seu valor dentro da organização. Além disso, as empresas devem valorizar a ética e a integridade, pois facilita a implementação de práticas de compliance.

    A eficácia das práticas de compliance depende do engajamento dos funcionários em todos os níveis. Uma cultura organizacional inclusiva e participativa aumenta esse engajamento com a prática de treinamentos contínuos que educam os funcionários sobre as políticas de compliance e as consequências do não cumprimento, a adoção de feedback aberto com canais de comunicação onde os funcionários podem relatar preocupações de compliance sem medo de retaliação.

  • 10 ferramentas de SEO para impulsionar seu e-commerce

    10 ferramentas de SEO para impulsionar seu e-commerce

    As ferramentas de SEO são essenciais para qualquer empresa que deseja melhorar sua visibilidade nos mecanismos de busca e atrair mais tráfego orgânico para seu site. Com uma ampla variedade de opções disponíveis, pode ser difícil escolher as melhores ferramentas para suas necessidades específicas. Neste artigo, vamos explorar dez das ferramentas de SEO mais populares e como elas podem ajudar a impulsionar sua presença online.

    1. Google Search Console (https://search.google.com/search-console/about): Esta ferramenta gratuita fornecida pelo Google permite que você monitore e mantenha a presença do seu site nos resultados de pesquisa do Google. Ela fornece informações valiosas sobre o desempenho do seu site, incluindo cliques, impressões e posição média, além de ajudar a identificar e corrigir problemas de rastreamento.

    2. Google Analytics (https://analytics.google.com/): Outra ferramenta gratuita do Google, o Google Analytics é essencial para entender o comportamento do usuário em seu site. Ele fornece insights sobre o tráfego do site, demografia do usuário, taxas de conversão e muito mais, permitindo que você tome decisões baseadas em dados para otimizar seu site.

    3. SEMrush (https://www.semrush.com/): O SEMrush é uma ferramenta de SEO all-in-one que oferece uma ampla gama de recursos, incluindo pesquisa de palavras-chave, análise de concorrentes, auditoria de site e rastreamento de posição. Ele é especialmente útil para análise de concorrentes e identificação de oportunidades de palavras-chave.

    4. Ahrefs (https://ahrefs.com/): O Ahrefs é conhecido por seus recursos abrangentes de análise de backlinks, permitindo que você analise o perfil de links do seu site e de seus concorrentes. Ele também oferece ferramentas para pesquisa de palavras-chave, análise de conteúdo e monitoramento de posição.

    5. Moz Pro (https://moz.com/products/pro): O Moz Pro é uma suíte de ferramentas de SEO que inclui pesquisa de palavras-chave, análise de site, rastreamento de posição e muito mais. Ele é particularmente conhecido por suas métricas de autoridade de domínio e página, que ajudam a avaliar a qualidade e a relevância de um site.

    6. Screaming Frog (https://www.screamingfrog.co.uk/seo-spider/): O Screaming Frog é uma ferramenta de rastreamento de site que permite rastrear e analisar os URLs do seu site. Ele é útil para identificar problemas técnicos de SEO, como erros de servidor, redirecionamentos quebrados e conteúdo duplicado.

    7. Ubersuggest (https://neilpatel.com/ubersuggest/): Desenvolvido por Neil Patel, o Ubersuggest é uma ferramenta de pesquisa de palavras-chave que fornece ideias de palavras-chave, dados de volume de pesquisa e nível de dificuldade. Ele também oferece análise de concorrentes e sugestões de conteúdo.

    8. Answer The Public (https://answerthepublic.com/): O Answer The Public é uma ferramenta de pesquisa de palavras-chave única que fornece insights sobre as perguntas e frases que as pessoas estão pesquisando em relação a um determinado tópico. Ele é ótimo para gerar ideias de conteúdo e entender a intenção do usuário.

    9. SpyFu (https://www.spyfu.com/): O SpyFu é uma ferramenta de inteligência competitiva que permite espionar os concorrentes, analisando seu tráfego orgânico e pago, palavras-chave de destino e estratégias de anúncios. Ele é útil para obter insights sobre as estratégias de SEO e PPC dos concorrentes.

    10. Majestic (https://majestic.com/): O Majestic é uma ferramenta de análise de backlinks que oferece dados abrangentes sobre o perfil de links de um site. Ele é conhecido por seu Flow Metrics, que avalia a qualidade e a quantidade de backlinks de um site.

    Essas dez ferramentas populares de SEO oferecem uma ampla gama de recursos para ajudar você a otimizar seu site, conduzir pesquisas de palavras-chave, analisar a concorrência e monitorar seu desempenho nos mecanismos de busca. Ao incorporar essas ferramentas em sua estratégia de SEO, você pode tomar decisões mais informadas e impulsionar o tráfego orgânico para seu site. Lembre-se de que nenhuma ferramenta única atenderá a todas as suas necessidades, então é importante experimentar e encontrar a combinação certa que funcione para você e sua empresa.

  • Empresas Intensificam Esforços para Prevenir Ataques Cibernéticos nas Compras de Fim de Ano

    Empresas Intensificam Esforços para Prevenir Ataques Cibernéticos nas Compras de Fim de Ano

    Com a aproximação das datas de alta demanda, como Natal e Black Friday, o comércio eletrônico no Brasil se prepara para um aumento significativo nos ataques cibernéticos. Para garantir a segurança e a estabilidade de suas plataformas, muitas empresas já estão tomando medidas preventivas para evitar problemas durante o período de compras.

    Esses esforços incluem a revisão de brechas de segurança, correção de lentidões e erros que podem resultar em ataques e fraudes, afetando tanto a experiência do usuário quanto a reputação da marca. Um estudo da PwC mostra que mais da metade dos consumidores (55%) evitariam comprar de uma empresa após uma experiência negativa, e 8% desistiriam após um único incidente desfavorável.

    “Investir na qualidade e na segurança dos sistemas digitais não apenas evita prejuízos financeiros e de imagem, mas também assegura uma experiência positiva para os usuários, fortalecendo a confiança na marca e promovendo o sucesso nos eventos de alto tráfego”, afirma Wagner Elias, CEO da Conviso, empresa especializada em segurança de aplicações (AppSec).

    Casos recentes, como o vazamento de dados do Facebook e as falhas no sistema da Latam/Multiplus, destacam a importância de uma preparação robusta. Segundo um relatório do Consortium for Information & Software Quality (CISQ) de 2020, o número de falhas em sistemas aumenta cerca de 15% ao ano. Além disso, a Security Magazine revelou que falhas de software causaram um prejuízo de 2,4 trilhões de dólares nos Estados Unidos em 2022, com um crescimento de 1,52 trilhões de dólares na “dívida técnica”, referente ao retrabalho para corrigir deficiências em softwares.

    Segurança de Aplicações

    A proteção dos softwares de e-commerce é realizada através da segurança de aplicações, um mercado que deve crescer globalmente, atingindo US$ 25 bilhões em 2029, segundo a Mordor Intelligence. Esse trabalho envolve uma visão abrangente e detalhada das vulnerabilidades de um sistema e a implementação de mecanismos de defesa antecipados.

    “De modo comparativo, funciona assim: quando você vai estacionar seu carro, considera se o local é seguro e se há medidas a serem tomadas para proteger o veículo. Da mesma forma, antecipam-se os problemas e criam-se estratégias para evitar riscos”, explica Luiz Henrique Custódio, TechLead na Conviso.

    Custódio sugere que as empresas revisem constantemente suas plataformas para identificar e corrigir possíveis brechas de segurança, criando uma cultura de segurança. Além disso, para grandes eventos, é crucial que as empresas invistam em infraestrutura robusta e realizem testes de carga para garantir que seus sistemas possam lidar com picos de acesso.

    Consumidores Devem Ficar Atentos

    Wagner Elias enfatiza que a precaução é fundamental tanto para empresas quanto para consumidores. Para os consumidores, isso envolve seguir práticas seguras ao navegar e fazer transações online. “Sempre opte por métodos de pagamento seguros, como Google Pay, Apple Pay ou cartões de crédito, que oferecem proteção legal em caso de problemas com o vendedor”, aconselha Elias.

    Ele também destaca a importância de manter os softwares do smartphone e do PC atualizados, pois criminosos frequentemente exploram brechas de segurança em sistemas desatualizados. “Evite baixar aplicativos e softwares de fontes suspeitas e, se precisar baixar de um link, verifique cuidadosamente as informações e as avaliações do aplicativo”, alerta Elias. “Cuidado com ofertas que parecem boas demais para ser verdade; elas podem esconder intenções fraudulentas.”

    Sites fraudulentos muitas vezes imitam lojas conhecidas para roubar informações pessoais e financeiras. Elias sugere verificar sempre se o URL do site começa com ‘HTTPS’ e apresenta um ícone de cadeado na barra de endereços. “Sites falsos geralmente não têm essas características. Além disso, esteja atento a erros gramaticais e de digitação, e certifique-se de que o site forneça informações de contato claras, como e-mail, telefone e endereço físico”, completa.

    Outras estratégias comuns de fraude incluem golpes de phishing, onde criminosos tentam obter informações pessoais através de mensagens falsas, e aplicativos falsos, que frequentemente contêm malwares. “Para evitar esses problemas, baixe aplicativos apenas de lojas oficiais, como a App Store e a Play Store. Também fique atento a pop-ups que oferecem downloads de antivírus falsos, pois eles podem ser usados para roubar dados sensíveis”, finaliza Elias.

  • Negociação de tributos com o governo: saiba como proceder em casos de falhas no sistema de órgãos públicos

    Negociação de tributos com o governo: saiba como proceder em casos de falhas no sistema de órgãos públicos

    Um dos deveres do cidadão brasileiro é o recolhimento dos tributos devidos dentro do prazo estipulado por lei. Porém, em momentos adversos como, por exemplo, o que o mundo atravessou com a Pandemia da Covid-19 em 2020, as coisas podem fugir do controle e a economia sofre diretamente as consequências.

    Em situações de crise extrema como essa, para que a arrecadação de tributos não seja comprometida, o Poder Público normalmente adota uma série de medidas que auxiliam os contribuintes a honrarem os seus pagamentos, mantendo também o seu fluxo de arrecadação em ordem.

    Porém, nem sempre os órgãos públicos oferecem a eficiência necessária para que negociações sejam efetivadas como o esperado. Uma importadora que atua no comércio de produtos infantis em SC, viu os seus débitos serem inscritos em Dívida Ativa e recorreu aos programas a que tinha direito. “No período da pandemia, acabei contraindo uma série de dívidas junto à Secretaria da Fazenda de São Paulo. Então tentei aderir ao programa Acordo Paulista que prometia, entre outros benefícios, a redução da multa e dos juros que existiam sobre os valores em aberto”, relata o proprietário.

    Dados do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda (Comsefaz) indicam que, somente no segundo trimestre de 2020, início da pandemia, a arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nos estados brasileiros sofreu um déficit médio de 18% em comparação ao ano anterior, o que acarretou na criação de programas como o “Acordo Paulista”, por exemplo.

    A empresa, que estava dentro do prazo do Acordo Paulista, formalizou as condições de pagamento e uma nova emissão de boleto foi solicitada. O sistema, além de não fazer esta nova emissão, impedia a empresa de realizar um novo pedido de Parcelamento, inclusive dentro do prazo de adesão, contrariando os requisitos previstos no Edital. Tudo isso, desencadeando sentimento de impotência e frustração. Depois de inúmeras tentativas, todas devidamente protocoladas, o contribuinte decidiu procurar ajuda profissional e conseguiu judicialmente ser incluído no Programa de Parcelamento – Acordo Paulista.

    Segundo o Dr. Victor Volpe Nogueira de Lima, advogado tributarista, sócio da Nogueira Lima Law, muitos cidadãos não recorrem à Justiça em casos como este, por receio da burocracia envolvida, mas também pela falsa impressão de que o esforço será em vão:  “Nestes casos é possível impetrar um Mandado de Segurança que garante o direito líquido e certo, que foi violado por Autoridade Pública”, explica.

    O jurista orienta que, em casos como esse, todos os atendimentos sejam documentados, seja por meio de números de protocolos ou através de prints e e-mails trocados com o órgão envolvido. E que, frente ao esgotamento das possibilidades para uma solução, a pessoa procure um advogado especializado, que entrará com os recursos necessários para que o cidadão não seja prejudicado.

    No caso de apresentado, uma vez em que a boa-fé foi do empresário foi constatada, foi reconhecido o direito líquido e certo dele ser reinserido no Programa Acordo Paulista, com direito à reemissão dos boletos e reconhecendo-se a violação do direito em efetivar a adesão àquele pedido formulado anteriormente.

  • Negociação de tributos com o governo: saiba como proceder em casos de falhas no sistema de órgãos públicos

    Negociação de tributos com o governo: saiba como proceder em casos de falhas no sistema de órgãos públicos

    Um dos deveres do cidadão brasileiro é o recolhimento dos tributos devidos dentro do prazo estipulado por lei. Porém, em momentos adversos como, por exemplo, o que o mundo atravessou com a Pandemia da Covid-19 em 2020, as coisas podem fugir do controle e a economia sofre diretamente as consequências.

    Em situações de crise extrema como essa, para que a arrecadação de tributos não seja comprometida, o Poder Público normalmente adota uma série de medidas que auxiliam os contribuintes a honrarem os seus pagamentos, mantendo também o seu fluxo de arrecadação em ordem.

    Porém, nem sempre os órgãos públicos oferecem a eficiência necessária para que negociações sejam efetivadas como o esperado. Uma importadora que atua no comércio de produtos infantis em SC, viu os seus débitos serem inscritos em Dívida Ativa e recorreu aos programas a que tinha direito. “No período da pandemia, acabei contraindo uma série de dívidas junto à Secretaria da Fazenda de São Paulo. Então tentei aderir ao programa Acordo Paulista que prometia, entre outros benefícios, a redução da multa e dos juros que existiam sobre os valores em aberto”, relata o proprietário.

    Dados do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda (Comsefaz) indicam que, somente no segundo trimestre de 2020, início da pandemia, a arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nos estados brasileiros sofreu um déficit médio de 18% em comparação ao ano anterior, o que acarretou na criação de programas como o “Acordo Paulista”, por exemplo.

    A empresa, que estava dentro do prazo do Acordo Paulista, formalizou as condições de pagamento e uma nova emissão de boleto foi solicitada. O sistema, além de não fazer esta nova emissão, impedia a empresa de realizar um novo pedido de Parcelamento, inclusive dentro do prazo de adesão, contrariando os requisitos previstos no Edital. Tudo isso, desencadeando sentimento de impotência e frustração. Depois de inúmeras tentativas, todas devidamente protocoladas, o contribuinte decidiu procurar ajuda profissional e conseguiu judicialmente ser incluído no Programa de Parcelamento – Acordo Paulista.

    Segundo o Dr. Victor Volpe Nogueira de Lima, advogado tributarista, sócio da Nogueira Lima Law, muitos cidadãos não recorrem à Justiça em casos como este, por receio da burocracia envolvida, mas também pela falsa impressão de que o esforço será em vão:  “Nestes casos é possível impetrar um Mandado de Segurança que garante o direito líquido e certo, que foi violado por Autoridade Pública”, explica.

    O jurista orienta que, em casos como esse, todos os atendimentos sejam documentados, seja por meio de números de protocolos ou através de prints e e-mails trocados com o órgão envolvido. E que, frente ao esgotamento das possibilidades para uma solução, a pessoa procure um advogado especializado, que entrará com os recursos necessários para que o cidadão não seja prejudicado.

    No caso de apresentado, uma vez em que a boa-fé foi do empresário foi constatada, foi reconhecido o direito líquido e certo dele ser reinserido no Programa Acordo Paulista, com direito à reemissão dos boletos e reconhecendo-se a violação do direito em efetivar a adesão àquele pedido formulado anteriormente.

  • IAB Brasil faz a maior edição do evento de publicidade digital AdTech & Branding, que agora terá dois dias

    IAB Brasil faz a maior edição do evento de publicidade digital AdTech & Branding, que agora terá dois dias

    Falta menos de um mês para um dos eventos mais importantes da publicidade digital no Brasil. O IAB Brasil – associação que tem o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável da publicidade digital – ampliou a programação e, pela primeira vez, o AdTech & Branding 2024 terá dois dias de duração, em 3 e 4 de setembro, no Teatro Santander, em São Paulo. O encontro é uma oportunidade de trocar experiências com profissionais reconhecidos mundialmente e explorar as tecnologias que estão transformando os formatos da publicidade digital. 

    O AdTech & Branding 2024 tem como temática principal neste ano o reforço de sua campanha institucional, lançada em junho deste ano – “IAB é a casa da publicidade digital. Chega mais” – e abordará assuntos como formação do profissional que atua na publicidade digital, anúncios na era do streaming, publicidade digital e privacidade, além dos desafios e possibilidades que a inteligência artificial traz para quem atua na comunicação. 

    A participação do CEO do IAB US, David Cohen, da apresentadora Ana Hickmann e da influenciadora Camila Coutinho estão confirmadas, assim como a de profissionais de empresas como Netflix, Globo, Google, Microsoft, Samsung, Mercado Livre e Kantar Ibope Media, entre outras. A programação completa do evento pode ser conferida aqui.

    “Este evento tem se consolidado ao longo dos anos. Distribuir os conteúdos por dois dias, além de trazer uma audiência maior e acomodar melhor o mercado como um todo, mostra a variedade de temas que formam a agenda do que entendemos como publicidade digital. Não há comunicação sem tecnologia. Abraçar este ponto de vista traz para a mesa uma gama imensa de possibilidades em temas emergentes como DOOH, CTV, Retail Media, AI e Creator Economy”, diz Cristiane Camargo, CEO do IAB Brasil.

    As inscrições podem ser feitas aqui. Associados do IAB têm direito a descontos exclusivos ao contatar eventos@iabbrasil.org.br.

    Adtech vai sediar encontro de CMOs criado por Cannes Lions e ANA 

    Dentro da programação do AdTech & Branding 2024, o IAB Brasil trará ao país, pela primeira vez, um dos eventos de marketing mais importantes do mundo. Criado há seis anos por Cannes Lions e ANA, associação de anunciantes dos Estados Unidos, o Global CMO Growth Council reúne os mais relevantes executivos da área para debater tendências, desafios e oportunidades do setor de marketing. Nesta primeira edição no Brasil, cerca de 40 profissionais foram convidados para o encontro. A líder global de Cannes Lions, Fiorenza Plinio, e o vice-presidente executivo da ANA, Nick Primola, virão a São Paulo para o evento.


    Os patrocinadores do AdTech & Branding de 2024 são:

    • Cota master: Globo, Google, Jellyfish, MercadoAds, PlutoTV, RecordTV, Samsung Ads e UOL
    • Ouro: Adsmovil, Banca Digital, JCDecaux, Leonardi e Webedia
    • Bronze: Uber Advertising
    • Apoio: Bloomberg Línea, Doity, Eventials, Kantar Ibope Media e Offerwise


    Credenciamento de imprensa

    Veículos de comunicação já podem fazer o pedido de credenciamento para o AdTech & Branding 2024 pelo e-mail credenciamento@ovocom.com.br. É necessário enviar nome, sobrenome, empresa, cargo, área de interesse e telefone de contato.

  • Cash Back em Clube de Vantagens é capaz de reduzir a inadimplência em empresas, afirma especialista

    Cash Back em Clube de Vantagens é capaz de reduzir a inadimplência em empresas, afirma especialista

    A inadimplência dos brasileiros é um debate sem fim. De acordo com o Serasa, hoje no país existem 72,04 milhões de brasileiros que não pagam as contas dentro do prazo de vencimento. E os atrasos estão em diversas áreas, desde mensalidades escolares, passando pelos planos de saúde até os consumos básicos, como água, luz, gás, associações de clubes de futebol e Entidades de Classe.

    Para as marcas, a inadimplência, aliada às possíveis falhas nas estratégias de marketing e comunicação, pode desencadear não apenas perdas financeiras, mas também à reputação e ao relacionamento com os clientes.

    Nesse contexto, muitas empresas estão recorrendo a clubes de benefícios para mitigar esses problemas. Tais programas oferecem benefícios exclusivos aos clientes, que vão desde descontos até cashbacks, agregando valor ao produto.

    A Ordem de Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA) é um grande exemplo. A entidade investe em programa de benefícios em parceria com a Alloyal, uma loyalty tech mineira, que oferece uma ferramenta customizável para os clientes.

    Ao oferecer benefícios aos advogados associados, como a possibilidade de pagar a taxa anual de associação utilizando cashbacks obtidos em compras, a OAB-BA fortaleceu o vínculo com seus membros e reduziu a inadimplência.

    Como as autarquias envolvem o pagamento de uma taxa anual, a OAB-BA aproveitou os benefícios de seu programa de lealdade e criou a possibilidade de pagar a taxa através dos cashbacks obtidos em compras com cupons de desconto do aplicativo.

    A implementação ágil resultou em um rápido retorno em termos de cashback, demonstrou a eficácia do programa para os advogados e para isso, o “boca a boca” foi fundamental.

    “O clube de benefícios associado a uma mensalidade contribui para a redução da inadimplência por dois motivos: o cashback pode ser utilizado para quitar a própria mensalidade, ou então, ao perceber o valor agregado, o cliente se torna mais fiel e pontual nos pagamentos. No caso da OAB-BA houve casos em que clientes, inclusive, quitaram suas anuidades com o cashback recebido através do próprio aplicativo”, disse Aluísio Cirino, CEO da Alloyal.

    Lema é não deixar o cliente desistir

    A tendência global aponta para um aumento no investimento em programas de fidelidade e retenção de clientes. Empresas de diversos setores estão reconhecendo a importância de construir relacionamentos duradouros com seus consumidores, investindo em tecnologias e estratégias voltadas para a fidelização.

    Na era da conexão e da experiência do cliente, as marcas não querem apenas vender produtos, mas reter clientes em uma jornada completa personalizada para atrair e fidelizar.

    Segundo o Global Customer Loyalty Report 2024 da Antavo, uma empresa internacional reconhecida em programas de fidelidade, as empresas estão cada vez mais interessadas em aumentar seus investimentos na retenção de clientes em comparação com a aquisição.

    De acordo com as projeções da Gartner, estima-se que uma em cada três empresas que ainda não possuem um programa de fidelidade implementará um até 2027. Além disso, a Antavo relata que 9 em cada 10 empresas com programas existentes planejam reformulá-los nos próximos três anos.

    A pesquisa da Forrester destaca que 59% dos decisores globais de marketing B2C planejavam aumentar seus gastos em tecnologias de fidelização até 2023.

    “O fato é que estamos na era da conexão. As marcas já não vendem somente um produto, mas também uma experiência. Dentro disso, estar presente nos momentos importantes do seu cliente é essencial para que ele se torne leal a sua marca. Essas economias são tangíveis, e os programas de fidelidade também oferecem cashbacks, os quais são percebidos pelos clientes como benefícios”, dispara Cirino.

  • Family offices despontam como a melhor alternativa de realizar investimentos

    Family offices despontam como a melhor alternativa de realizar investimentos

    Para quem está pensando em investir, entender como diferentes tipos de instituições financeiras podem ajudar a atingir seus objetivos é crucial. Bancos, corretoras e family offices operam de maneiras distintas, impactando os investimentos de formas variadas.

    Mudanças recentes no mercado

    Em 2020, no mercado americano, a remuneração fee-based representava 66% dos modelos de pagamento, enquanto a remuneração por comissões era de 27%, e a compensação por aconselhamento (hora, taxa, pontual, etc.) somava 6%. Já em 2023, a remuneração fee-based subiu para 83%, enquanto a remuneração comissionada caiu para 8% e a compensação por aconselhamento se manteve em 8%. Essa mudança reflete uma clara preferência por modelos que estejam mais alinhados aos interesses dos investidores.

    É importante notar que essa tendência também está começando a se destacar no Brasil, que atingiu um total de R$ 5,7 trilhões em investimentos no ano de 2023, indicando um movimento em direção a modelos mais transparentes e que promovem a melhor adequação aos desejos dos clientes no longo prazo.

    Modelos de remuneração e conflitos de interesse Os bancos tradicionais oferecem produtos próprios e sua remuneração é baseada em comissões, o que pode gerar conflitos de interesse ao priorizar produtos mais lucrativos para a instituição. Corretoras e Agentes Autônomos de Investimentos (AAIs) também operam com base em taxas e comissões, mantendo conflitos similares. Os family offices, por outro lado, adotam uma abordagem personalizada com remuneração baseada em taxas fixas (fee-based), eliminando conflitos de interesse e alinhando seus serviços aos objetivos e perfil de risco dos clientes.

    A importância da escolha certa

    Daniel Mazza, especialista em planejamento financeiro e sócio-fundador da MZM Wealth, ressalta que é crucial que os investidores compreendam as diferenças entre os modelos de assessoria financeira para tomar decisões informadas. “Conflitos de interesse nos modelos tradicionais podem impactar negativamente os resultados, destacando a importância de buscar alternativas transparentes e objetivas”, diz.

    Mazza também aponta que os family offices oferecem serviços além dos investimentos tradicionais, como planejamento sucessório e assessoria jurídica e tributária, o que pode ser um diferencial significativo para famílias de alta renda.

    Compreendendo as opções disponíveis

    Para os investidores, é fundamental entender os diferentes modelos de assessoria financeira disponíveis. Bancos focam em produtos próprios e comissionados, corretoras e AAIs oferecem produtos de prateleira aberta com comissões, enquanto as consultorias independentes utilizam plataformas focadas em investimentos com um modelo de taxa fixa, eliminando conflitos de interesse. Escolher o modelo certo pode ser determinante para o sucesso financeiro a longo prazo.

    Ao avaliar as opções de investimento, é essencial considerar não apenas o potencial de retorno, mas também os modelos de remuneração e possíveis conflitos de interesse. Os family offices, com sua abordagem personalizada e alinhada aos interesses dos investidores, despontam como uma alternativa promissora, especialmente para aqueles que buscam um serviço mais abrangente e transparente.

  • Como as marcas podem usar o algoritmo para escolher o influenciador certo para sua campanha?

    Como as marcas podem usar o algoritmo para escolher o influenciador certo para sua campanha?

    O mercado da global da economia dos criadores (Creator’s Economy) vale cerca de 250 bilhões de dólares, atualmente, podendo dobrar esse número (480 bilhões) até 2027, de acordo com um levantamento da Goldman Sachs Research, divulgado em 2023. O crescimento exponencial do mercado reflete em outras áreas, como no marketing de influência, que deve movimentar 24 bilhões de dólares mundialmente no ano de 2024, segundo a The Influencer Marketing Benchmark Report 2024.

    Tais projeções fomentam cada vez mais a profissão do influenciador digital, que cresce proporcionalmente, e coloca dúvidas na cabeça de muitas marcas de como escolher o certo para divulgar seus produtos e serviços. Nesse cenário, o algoritmo entra como um facilitador, uma vez que ele pode ajudar empresas a escolherem um perfil ao identificar contas com alto engajamento orgânico e autêntico, que são priorizados pelas plataformas. 

    De acordo com o diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista em marketing de influência, Fabio Gonçalves, ao analisar interações, relevância do conteúdo e alcance, o algoritmo indica influenciadores que geram mais impacto com seus seguidores, ajudando no processo de escolha das marcas. Segundo ele, existem diversas estratégias que as marcas podem utilizar para usar o algoritmo a seu favor.

    “As marcas devem focar no engajamento dos influenciadores, em vez de apenas no número de seguidores. Os algoritmos priorizam interações autênticas e conteúdo relevante, o que torna a taxa de engajamento um fator crucial. Além disso, a análise de dados em tempo real permite identificar influenciadores cujas postagens continuam a aparecer no feed de seus seguidores, mesmo com as limitações do algoritmo, ajudando as marcas a obter maior exposição orgânica”, diz.

    Segundo o agente de influenciadores, entender as especificidades de cada plataforma é fundamental nesse processo: “Outro ponto importante é a adaptação ao algoritmo de cada plataforma. Influenciadores que entendem como o conteúdo é priorizado em diferentes redes sociais, como TikTok e Instagram, podem gerar resultados melhores. Além disso, o uso inteligente da segmentação permite que o conteúdo chegue a usuários que já demonstraram interesse em nichos específicos, garantindo uma audiência mais qualificada e maximizando o impacto da campanha”.

    Assim como em qualquer área do marketing, o ROI (Return on Investment, ou Retorno Sobre o investimento) é o termômetro que define se a parceria foi vantajosa ou não para a empresa. A fim de maximizar esta métrica financeira, usada para saber quanto a marca ganhou com determinado investimento, é imprescindível que se priorize o alinhamento de valores e público-alvo, focando em influenciadores que compartilham seus princípios e têm uma comunidade engajada, segundo Fabio. O profissional ressalta que, além disso, é importante definir objetivos claros para a campanha e observar métricas avançadas, como o custo por aquisição (CPA), para avaliar o impacto real do influenciador, indo além das curtidas e visualizações. Brand awareness (consciência de marca), conversão, downloads, vendas e outros objetivos derivados também são fundamentais na opinião do diretor.

    Por fim, Gonçalves cita outros métodos que podem gerar bons resultados para as marcas: “A realização de testes com diferentes influenciadores e formatos, junto à otimização contínua, pode melhorar os resultados das campanhas. Investir em parcerias de longo prazo fortalece a conexão com o público, aumentando a confiança e o ROI. Além disso, explorar nichos menores, como micro e nano influenciadores, oferece uma excelente oportunidade de conversão a um custo mais acessível, devido à proximidade desses criadores com seus seguidores”.

  • Como as marcas podem usar o algoritmo para escolher o influenciador certo para sua campanha?

    Como as marcas podem usar o algoritmo para escolher o influenciador certo para sua campanha?

    O mercado da global da economia dos criadores (Creator’s Economy) vale cerca de 250 bilhões de dólares, atualmente, podendo dobrar esse número (480 bilhões) até 2027, de acordo com um levantamento da Goldman Sachs Research, divulgado em 2023. O crescimento exponencial do mercado reflete em outras áreas, como no marketing de influência, que deve movimentar 24 bilhões de dólares mundialmente no ano de 2024, segundo a The Influencer Marketing Benchmark Report 2024.

    Tais projeções fomentam cada vez mais a profissão do influenciador digital, que cresce proporcionalmente, e coloca dúvidas na cabeça de muitas marcas de como escolher o certo para divulgar seus produtos e serviços. Nesse cenário, o algoritmo entra como um facilitador, uma vez que ele pode ajudar empresas a escolherem um perfil ao identificar contas com alto engajamento orgânico e autêntico, que são priorizados pelas plataformas. 

    De acordo com o diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista em marketing de influência, Fabio Gonçalves, ao analisar interações, relevância do conteúdo e alcance, o algoritmo indica influenciadores que geram mais impacto com seus seguidores, ajudando no processo de escolha das marcas. Segundo ele, existem diversas estratégias que as marcas podem utilizar para usar o algoritmo a seu favor.

    “As marcas devem focar no engajamento dos influenciadores, em vez de apenas no número de seguidores. Os algoritmos priorizam interações autênticas e conteúdo relevante, o que torna a taxa de engajamento um fator crucial. Além disso, a análise de dados em tempo real permite identificar influenciadores cujas postagens continuam a aparecer no feed de seus seguidores, mesmo com as limitações do algoritmo, ajudando as marcas a obter maior exposição orgânica”, diz.

    Segundo o agente de influenciadores, entender as especificidades de cada plataforma é fundamental nesse processo: “Outro ponto importante é a adaptação ao algoritmo de cada plataforma. Influenciadores que entendem como o conteúdo é priorizado em diferentes redes sociais, como TikTok e Instagram, podem gerar resultados melhores. Além disso, o uso inteligente da segmentação permite que o conteúdo chegue a usuários que já demonstraram interesse em nichos específicos, garantindo uma audiência mais qualificada e maximizando o impacto da campanha”.

    Assim como em qualquer área do marketing, o ROI (Return on Investment, ou Retorno Sobre o investimento) é o termômetro que define se a parceria foi vantajosa ou não para a empresa. A fim de maximizar esta métrica financeira, usada para saber quanto a marca ganhou com determinado investimento, é imprescindível que se priorize o alinhamento de valores e público-alvo, focando em influenciadores que compartilham seus princípios e têm uma comunidade engajada, segundo Fabio. O profissional ressalta que, além disso, é importante definir objetivos claros para a campanha e observar métricas avançadas, como o custo por aquisição (CPA), para avaliar o impacto real do influenciador, indo além das curtidas e visualizações. Brand awareness (consciência de marca), conversão, downloads, vendas e outros objetivos derivados também são fundamentais na opinião do diretor.

    Por fim, Gonçalves cita outros métodos que podem gerar bons resultados para as marcas: “A realização de testes com diferentes influenciadores e formatos, junto à otimização contínua, pode melhorar os resultados das campanhas. Investir em parcerias de longo prazo fortalece a conexão com o público, aumentando a confiança e o ROI. Além disso, explorar nichos menores, como micro e nano influenciadores, oferece uma excelente oportunidade de conversão a um custo mais acessível, devido à proximidade desses criadores com seus seguidores”.