Category: Dicas

  • Home Office e jornadas alternativas: a nova era da flexibilidade no mercado de trabalho

    Home Office e jornadas alternativas: a nova era da flexibilidade no mercado de trabalho

     Modelos como trabalho remoto, horários flexíveis e semanas reduzidas estão se tornando cada vez mais comuns, respondendo às novas demandas por flexibilidade e equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Segundo a Pnad Contínua, divulgada pelo IBGE, em 2022, o Brasil registrou, aproximadamente, cerca de 9,5 milhões de pessoas que trabalhavam remotamente, o que representava cerca de 9,8% do total de ocupados que não estavam afastados do trabalho. 

    Para Juliano Dias, CEO da Meetz, a implementação do home office trouxe muitos benefícios. “O modelo tem se mostrado uma solução eficaz para muitas das demandas por flexibilidade. Ele não só reduz o tempo e o estresse associado ao deslocamento, mas também permite que os colaboradores criem um ambiente de trabalho que atenda às suas necessidades individuais, independente de suas localizações geográficas”, afirma.

    Além disso, o home office vem desempenhando um papel central na implementação de jornadas alternativas, inovação que está sendo consolidada como uma tendência importante no mercado de trabalho. A categoria permite que os colaboradores ajustem seus horários de acordo com suas responsabilidades pessoais, e essa flexibilidade pode levar a um aumento na satisfação dos funcionários e, consequentemente, em sua produtividade.

    “Quando falamos em jornadas alternativas, estamos pensando em qualidade de vida, de poder oferecer aos nossos funcionários a possibilidade de estar com a família, de não precisar passar horas se locomovendo até a empresa, de poder aproveitar a vida de uma maneira mais leve.” explica Dias.

    Além dos benefícios individuais, essas práticas trazem vantagens para as empresas. Ao adotá-las, as organizações podem diversificar seu quadro de funcionários, com pessoas de diferentes lugares do país, trazendo visões sobre cultura, inovação e aprendizados diferentes. Além de garantir um ambiente mais produtivo, as empresas podem observar um aumento na motivação e no engajamento. No entanto, é importante que as companhias implementem estratégias adequadas para gerenciar equipes remotas, mantendo a comunicação e colaboração eficazes.

    Essas mudanças são consequências das novas realidades do mercado, que não está mais disposto a aceitar jornadas que não valorizem seus funcionários, como a escala 6×1. “A transformação nas práticas de trabalho é uma oportunidade para criar ambientes mais flexíveis e inclusivos. As empresas que adotam essas mudanças estão bem posicionadas para atrair e reter talentos, além de otimizar sua operação.” acrescenta Dias.

    A tecnologia se tornou crucial na viabilização dessas novas modalidades de trabalho. Ferramentas de colaboração online, plataformas de gestão de tarefas e softwares de videoconferência são essenciais para manter a produtividade e a comunicação em um ambiente de trabalho remoto. “A implementação de tecnologias apropriadas é fundamental para o sucesso. É importante investir em soluções equitativas, que podem garantir uma  comunicação eficaz e o gerenciamento eficiente das atividades, independentemente de onde os colaboradores estejam, como, por exemplo, chats, videoconferências e plataformas de gestão de projetos que permitem que todos os colaboradores participem.”, pontua Juliano Dias.

    Além disso, tecnologias assistivas, como softwares e dispositivos adaptativos, desempenham um papel essencial na garantia de autonomia e inclusão para todos os colaboradores. Essas ferramentas permitem que todos os colaboradores, independentemente de suas limitações físicas, sensoriais ou geográficas, tenham chances de participar plenamente das atividades profissionais.

    Outro fator positivo são as implicações significativas para a economia e o meio ambiente. A redução do deslocamento diário pode levar a uma diminuição nos custos de transporte para os funcionários e menos congestionamento nas grandes cidades. Além disso, menos viagens diárias resultam em uma menor emissão de gases poluentes, contribuindo para a sustentabilidade ambiental. 

    Durante a pandemia do Covid-19, pudemos ver a migração de métodos de trabalho presencial, para o remoto. De acordo com uma análise feita pela IEA (International Energy Agency), a quantidade de óleo poupado ao redor do mundo durante esse período, foi de 11.9 milhões de toneladas por ano, representando cerca de 250 mil barris por dia. Após contagem geral, foi analisada uma queda em consumo de certa de 24 milhões de toneladas em emissões de CO2.

    Essa mudança não passou despercebida pelo público geral, que durante a pesquisa “Trabalhadores Ecologicamente Conscientes”, encomendada pelo GoTo by LogMeIn e conduzida pela OnePoll, onde durante as três últimas semanas de março, foi possível analisar que, em média, é gasto cerca de 50,32 horas por dia no trânsito até o trabalho. “Estamos observando não apenas um impacto positivo na vida dos colaboradores, mas também uma contribuição significativa para a sustentabilidade. É uma situação em que todos ganham.” acrescenta Dias.

    E não para por aí. O futuro do trabalho está se desenhando com mais flexibilidade e inovação. As empresas que abraçarem essas mudanças estarão melhor preparadas para enfrentar desafios e aproveitar as oportunidades de um mercado de trabalho em constante evolução. “Estamos apenas no começo de uma grande transformação. Continuaremos a buscar maneiras de melhorar e adaptar nossos processos para oferecer um ambiente de trabalho cada vez mais flexível, eficiente e inclusivo.” finaliza Juliano.

  • A Distintividade Fonética e visual na Concessão de Registro de Marcas: Análise a partir de decisão judicial

    A Distintividade Fonética e visual na Concessão de Registro de Marcas: Análise a partir de decisão judicial

    A proteção conferida pela Lei de Propriedade Intelectual, especialmente no âmbito das marcas, é de suma importância para garantir a justa competição no mercado e proteger os consumidores de confusão e engano. 

    Um dos elementos fundamentais para a concessão de registro de uma marca é sua distintividade, ou seja, sua capacidade de identificar-se como produtos ou serviços de forma única e exclusiva no mercado. 

    Nesse contexto, a distintividade fonética e visual desempenha um papel crucial no âmbito do direito marcário, pelo que, este artigo propõe uma análise da distintividade fonética e visual na concessão de registro de marcas, com foco na interpretação jurisprudencial, a partir de uma decisão jurídica emblemática.

    Da Distintividade Fonética e Visual: Conceito e Importância

    A distintividade fonética refere-se à capacidade de uma marca de ser distinguida pela sua pronúncia auditiva.

    A distintividade visual é uma dimensão crucial no contexto da proteção de marcas e da percepção do consumidor. Enquanto a distintividade fonética diz respeito à diferenciação por meio da pronúncia auditiva, a distintividade visual concentra-se na capacidade de uma marca se destacar e ser identificada através de sua apresentação visual.

    Isso significa que, mesmo que duas marcas sejam ortograficamente diferentes, se forem foneticamente semelhantes, podem causar confusão no consumidor. Portanto, a distintividade fonética e visual são essenciais para garantir que uma marca seja facilmente identificável e diferenciável das demais no mercado. 

    No contexto do direito de marcas, a distintividade é um dos requisitos fundamentais para a concessão de registro. 

    A Lei da Propriedade Industrial estabelece que não são registráveis as marcas que não possuam distintividade, sendo esta uma condição indispensável para a proteção legal.

     A distintividade pode se manifestar de diversas formas, seja visual, fonética ou conceitual, e é avaliada levando em consideração as características do mercado e dos consumidores.

    Caso concreto: Marcas mistas “UOTẒ” e “WOTS”

    No intuito de colaborar com o conhecimento e a aplicação da distintividade fonética e visual, podemos mencionar o caso envolvendo o pedido de registro da marca mista UOTẒ, a qual foi requerida administrativamente por sua titular perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), processo INPI  n.º 909.313.202 requerida por UOTZ INTELIGÊNCIA DE MERCADO LTDA.

    A marca foi requerida em sua forma mista por sua titular e foi indeferida com base em anterioridade decorrente da marca “WOTZ”, conforme pode ser observado no espelho do processo administrativo junto ao INPI:

    A marca UOTẒ teve seu indeferimento em razão da marca mista “WOTZ” concedida anteriormente pelo INPI em 08/03/1989, conforme processo administrativo n.º 814.693.920, a qual pode ser vista abaixo:

    Verifica-se acima que as marcas em questão são mistas e possuem os seguintes logotipos:

    A titular da marca UOTẒ recorreu na decisão de indeferimento do INPI, porém, a Autarquia Federal manteve o indeferimento, ou seja, de acordo com o entendimento do Instituto Nacional de Propriedade Industrial, as marcas “UOTẒ” e “WOTS” não poderiam conviver no mercado.

    Desta forma, uma vez esgotada a análise do pedido de registro da marca UOTẒ  perante aquela Autarquia Federal, foi necessário buscar a solução do caso perante o Poder Judiciário, e assim, ser observada a distintividade fonética e a distintividade nas atividades por estas exercidas.

    Análise Jurisprudencial

    A empresa UOTZ INTELIGÊNCIA DE MERCADO LTDA, o qual requereu o pedido de registro da marca UOTẒ, ingressou a ação judicial perante a Justiça Federal do Estado do Rio de Janeiro, a fim de ver anulada a decisão proferida pelo INPI que manteve o indeferimento do pedido de  registro.

    A ação teve seus pedidos julgados improcedentes na 1ª Instância, pois entendeu-se, num primeiro momento, agora já na esfera judicial, que a decisão do INPI de indeferir o registro da marca UOTẒ, estaria correta, o que motivou a interposição de recurso para que o Tribunal Regional Federal do Estado do Rio de Janeiro pudesse analisar a questão.

    Assim, dada a insistência da titular da marca UOTẒ, e ainda, os relevantes fundamentos que nortearam o recurso, foi proferida uma recente decisão por aquele Tribunal Regional Federal da 2ª Região localizado no Estado do Rio de Janeiro, nos autos do processo n.º 5023289-72.2018.4.02.5101, onde foi analisada a situação jurídica acima e trouxe à tona o debate crucial no campo do direito da propriedade industrial: a distintividade fonética e visual na concessão de registro de marcas. 

    O cerne da controvérsia residiu na interpretação do inciso XIX do artigo 124 da Lei nº 9.279-96, que estabelece as vedações à concessão de registro de marca quando houver identidade ou semelhança suscetível de causar confusão entre produtos ou serviços idênticos, semelhantes ou afins. Nesse contexto, tanto o INPI quanto a sentença de primeira instância basearam suas decisões na similaridade fonética entre as expressões “UOTẒ” e “WOTS”, sobretudo através de uma análise que considerou a anglicização dos sons das letras correspondentes.

    Nesse contexto, tanto o INPI quanto a sentença de primeira instância basearam suas decisões na similaridade fonética entre as expressões, sobretudo através de uma análise que considerou a anglicização dos sons das letras correspondentes. 

    Todavia, é crucial ressaltar que a distintividade necessária à concessão do registro de marca não se restringe apenas à similaridade fonética entre os signos.

    O artigo 122 da Lei nº 9.279/96 estabelece que a marca deve ser suscetível de distinguir os produtos ou serviços de uma empresa daqueles de outras empresas. 

    O Tribunal Regional Federal do Estado do Rio de Janeiro, anulou a decisão administrativa do INPI, e, reformou a sentença proferida pelo Judiciário, concedendo, a marca UOTẒ, porque as grafias das expressões “UOTẒ” e ”WOTZ” embora possam guardar similaridade fonética, apresentam diferenças facilmente verificáveis pelo consumidor, de modo a atender o disposto no artigo 122 da Lei nº 9.279/96, sendo as atividades exercidas pelas empresas não conflitantes.

    Assim, ainda que haja semelhança fonética, é imperativo considerar se as grafias das expressões apresentam diferenças que possibilitem sua identificação pelo consumidor médio.

    Uma interpretação restritiva do conceito de distintividade poderia resultar na negação injusta de registros de marca legítimos, prejudicando o desenvolvimento e a concorrência no mercado. 

    Em suma, a decisão proferida pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região destaca a importância de uma análise abrangente e contextualizada no processo de concessão de registro de marcas, especialmente no que tange à distintividade fonética e visual e tal abordagem visa garantir um equilíbrio entre a proteção dos direitos de propriedade industrial e a promoção da concorrência e inovação no mercado.

    Conclusão 

    A distintividade fonética e visual desempenham um papel crucial na concessão de registro de marcas, sendo requisitos essenciais para garantir a proteção legal e a identificação clara no mercado.

    A análise jurisprudencial realizada neste artigo destaca a importância de uma interpretação equilibrada da distintividade fonética e visual, considerando não apenas a semelhança na pronúncia, mas também as diferenças nas grafias e a apresentação visual das marcas. 

    Portanto, ao solicitar o registro de uma marca, é fundamental considerar não apenas sua grafia, mas também sua pronúncia e distintividade fonética e visual em relação a outras marcas já registradas. 

    Vale mencionar que, no caso em concreto, uma das alegações de grande importância diz respeito ao fato de que o titular da marca ”WOTS” sequer fazia uso da marca de forma fiel a que foi requerida perante o INPI, o que certamente contribuiu no desfecho da decisão proferida pelo Tribunal.

    Ademais, a titular da marca “pioneira” agiu com permissividade na coexistência entre as marcas, pois sequer se insurgiu ao pedido de registro da marca “UOTẒ” quando do requerimento, fato que a enfraquece, principalmente em segmentos idênticos.

    Assim, é necessário garantir uma proteção eficaz para evitar conflitos no mercado, como demonstrado pela decisão jurisprudencial analisada.

    O processo em análise neste artigo foi patrocinado pela equipe do escritório Montañés Albuquerque Advogados, o qual atua há  anos na área de Propriedade Intelectual, contribuindo na construção de ideias e buscando a consolidação da mesma através do estudo e da informação.

  • A Distintividade Fonética e visual na Concessão de Registro de Marcas: Análise a partir de decisão judicial

    A Distintividade Fonética e visual na Concessão de Registro de Marcas: Análise a partir de decisão judicial

    A proteção conferida pela Lei de Propriedade Intelectual, especialmente no âmbito das marcas, é de suma importância para garantir a justa competição no mercado e proteger os consumidores de confusão e engano. 

    Um dos elementos fundamentais para a concessão de registro de uma marca é sua distintividade, ou seja, sua capacidade de identificar-se como produtos ou serviços de forma única e exclusiva no mercado. 

    Nesse contexto, a distintividade fonética e visual desempenha um papel crucial no âmbito do direito marcário, pelo que, este artigo propõe uma análise da distintividade fonética e visual na concessão de registro de marcas, com foco na interpretação jurisprudencial, a partir de uma decisão jurídica emblemática.

    Da Distintividade Fonética e Visual: Conceito e Importância

    A distintividade fonética refere-se à capacidade de uma marca de ser distinguida pela sua pronúncia auditiva.

    A distintividade visual é uma dimensão crucial no contexto da proteção de marcas e da percepção do consumidor. Enquanto a distintividade fonética diz respeito à diferenciação por meio da pronúncia auditiva, a distintividade visual concentra-se na capacidade de uma marca se destacar e ser identificada através de sua apresentação visual.

    Isso significa que, mesmo que duas marcas sejam ortograficamente diferentes, se forem foneticamente semelhantes, podem causar confusão no consumidor. Portanto, a distintividade fonética e visual são essenciais para garantir que uma marca seja facilmente identificável e diferenciável das demais no mercado. 

    No contexto do direito de marcas, a distintividade é um dos requisitos fundamentais para a concessão de registro. 

    A Lei da Propriedade Industrial estabelece que não são registráveis as marcas que não possuam distintividade, sendo esta uma condição indispensável para a proteção legal.

     A distintividade pode se manifestar de diversas formas, seja visual, fonética ou conceitual, e é avaliada levando em consideração as características do mercado e dos consumidores.

    Caso concreto: Marcas mistas “UOTẒ” e “WOTS”

    No intuito de colaborar com o conhecimento e a aplicação da distintividade fonética e visual, podemos mencionar o caso envolvendo o pedido de registro da marca mista UOTẒ, a qual foi requerida administrativamente por sua titular perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), processo INPI  n.º 909.313.202 requerida por UOTZ INTELIGÊNCIA DE MERCADO LTDA.

    A marca foi requerida em sua forma mista por sua titular e foi indeferida com base em anterioridade decorrente da marca “WOTZ”, conforme pode ser observado no espelho do processo administrativo junto ao INPI:

    A marca UOTẒ teve seu indeferimento em razão da marca mista “WOTZ” concedida anteriormente pelo INPI em 08/03/1989, conforme processo administrativo n.º 814.693.920, a qual pode ser vista abaixo:

    Verifica-se acima que as marcas em questão são mistas e possuem os seguintes logotipos:

    A titular da marca UOTẒ recorreu na decisão de indeferimento do INPI, porém, a Autarquia Federal manteve o indeferimento, ou seja, de acordo com o entendimento do Instituto Nacional de Propriedade Industrial, as marcas “UOTẒ” e “WOTS” não poderiam conviver no mercado.

    Desta forma, uma vez esgotada a análise do pedido de registro da marca UOTẒ  perante aquela Autarquia Federal, foi necessário buscar a solução do caso perante o Poder Judiciário, e assim, ser observada a distintividade fonética e a distintividade nas atividades por estas exercidas.

    Análise Jurisprudencial

    A empresa UOTZ INTELIGÊNCIA DE MERCADO LTDA, o qual requereu o pedido de registro da marca UOTẒ, ingressou a ação judicial perante a Justiça Federal do Estado do Rio de Janeiro, a fim de ver anulada a decisão proferida pelo INPI que manteve o indeferimento do pedido de  registro.

    A ação teve seus pedidos julgados improcedentes na 1ª Instância, pois entendeu-se, num primeiro momento, agora já na esfera judicial, que a decisão do INPI de indeferir o registro da marca UOTẒ, estaria correta, o que motivou a interposição de recurso para que o Tribunal Regional Federal do Estado do Rio de Janeiro pudesse analisar a questão.

    Assim, dada a insistência da titular da marca UOTẒ, e ainda, os relevantes fundamentos que nortearam o recurso, foi proferida uma recente decisão por aquele Tribunal Regional Federal da 2ª Região localizado no Estado do Rio de Janeiro, nos autos do processo n.º 5023289-72.2018.4.02.5101, onde foi analisada a situação jurídica acima e trouxe à tona o debate crucial no campo do direito da propriedade industrial: a distintividade fonética e visual na concessão de registro de marcas. 

    O cerne da controvérsia residiu na interpretação do inciso XIX do artigo 124 da Lei nº 9.279-96, que estabelece as vedações à concessão de registro de marca quando houver identidade ou semelhança suscetível de causar confusão entre produtos ou serviços idênticos, semelhantes ou afins. Nesse contexto, tanto o INPI quanto a sentença de primeira instância basearam suas decisões na similaridade fonética entre as expressões “UOTẒ” e “WOTS”, sobretudo através de uma análise que considerou a anglicização dos sons das letras correspondentes.

    Nesse contexto, tanto o INPI quanto a sentença de primeira instância basearam suas decisões na similaridade fonética entre as expressões, sobretudo através de uma análise que considerou a anglicização dos sons das letras correspondentes. 

    Todavia, é crucial ressaltar que a distintividade necessária à concessão do registro de marca não se restringe apenas à similaridade fonética entre os signos.

    O artigo 122 da Lei nº 9.279/96 estabelece que a marca deve ser suscetível de distinguir os produtos ou serviços de uma empresa daqueles de outras empresas. 

    O Tribunal Regional Federal do Estado do Rio de Janeiro, anulou a decisão administrativa do INPI, e, reformou a sentença proferida pelo Judiciário, concedendo, a marca UOTẒ, porque as grafias das expressões “UOTẒ” e ”WOTZ” embora possam guardar similaridade fonética, apresentam diferenças facilmente verificáveis pelo consumidor, de modo a atender o disposto no artigo 122 da Lei nº 9.279/96, sendo as atividades exercidas pelas empresas não conflitantes.

    Assim, ainda que haja semelhança fonética, é imperativo considerar se as grafias das expressões apresentam diferenças que possibilitem sua identificação pelo consumidor médio.

    Uma interpretação restritiva do conceito de distintividade poderia resultar na negação injusta de registros de marca legítimos, prejudicando o desenvolvimento e a concorrência no mercado. 

    Em suma, a decisão proferida pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região destaca a importância de uma análise abrangente e contextualizada no processo de concessão de registro de marcas, especialmente no que tange à distintividade fonética e visual e tal abordagem visa garantir um equilíbrio entre a proteção dos direitos de propriedade industrial e a promoção da concorrência e inovação no mercado.

    Conclusão 

    A distintividade fonética e visual desempenham um papel crucial na concessão de registro de marcas, sendo requisitos essenciais para garantir a proteção legal e a identificação clara no mercado.

    A análise jurisprudencial realizada neste artigo destaca a importância de uma interpretação equilibrada da distintividade fonética e visual, considerando não apenas a semelhança na pronúncia, mas também as diferenças nas grafias e a apresentação visual das marcas. 

    Portanto, ao solicitar o registro de uma marca, é fundamental considerar não apenas sua grafia, mas também sua pronúncia e distintividade fonética e visual em relação a outras marcas já registradas. 

    Vale mencionar que, no caso em concreto, uma das alegações de grande importância diz respeito ao fato de que o titular da marca ”WOTS” sequer fazia uso da marca de forma fiel a que foi requerida perante o INPI, o que certamente contribuiu no desfecho da decisão proferida pelo Tribunal.

    Ademais, a titular da marca “pioneira” agiu com permissividade na coexistência entre as marcas, pois sequer se insurgiu ao pedido de registro da marca “UOTẒ” quando do requerimento, fato que a enfraquece, principalmente em segmentos idênticos.

    Assim, é necessário garantir uma proteção eficaz para evitar conflitos no mercado, como demonstrado pela decisão jurisprudencial analisada.

    O processo em análise neste artigo foi patrocinado pela equipe do escritório Montañés Albuquerque Advogados, o qual atua há  anos na área de Propriedade Intelectual, contribuindo na construção de ideias e buscando a consolidação da mesma através do estudo e da informação.

  • Pais empreendedores revelam como a paternidade transformou suas carreiras

    Pais empreendedores revelam como a paternidade transformou suas carreiras

    O papel de pai frequentemente se entrelaça com o do líder empresarial, criando uma dinâmica única que molda tanto a vida familiar quanto a profissional, já que as habilidades adquiridas na paternidade podem ser surpreendentemente valiosas para a gestão. Em comemoração ao Dia dos Pais, destacamos histórias de empreendedores que encontram na criação dos filhos uma fonte inesgotável de inspiração, aprendizado e crescimento. A combinação de habilidades adquiridas com a chegada dos herdeiros, tais como paciência, empatia, eficiência e comunicação, reforça a capacidade de liderança e inovação deles. Destacamos o relato de sete homens que compartilharam essa transformação:

     Pai de Ana Laura (16) e Pietro (12), o Dr. Fábio Argenta, cardiologista, sócio-fundador e diretor médico da Saúde Livre Vacinas, rede de clínicas focadas em vacinas que oferecem o que há de mais moderno nos cuidados com a prevenção, a paternidade ensina que a gestão dos filhos é a mais complexa, pois mistura emocional com o amor incondicional. “Ser pai me trouxe aprendizados fundamentais para a vida de empresário, pois com eles aprendemos e ensinamos. E assim é na vida de empresário, você tem essa mesma vivência com os seus colaboradores, sócios e outros gestores, é uma troca contínua”, comenta Argenta.

    O sócio fundador da Sua Hora Unha, rede de cuidados com as unhas, mãos e pés, Fabrício de Almeida, pai do Pedro (11) e Luiza (9), revela que o principal ensinamento que a paternidade trouxe e aplica na rotina empreendedora é a responsabilidade. “Não há nada maior e mais precioso que os filhos, a consciência de prover o melhor não deixa espaço para erros na carreira”, comenta Fabrício. Para o empresário, é necessário sabedoria para escolher as batalhas corretas e necessárias para entrar, tanto na educação dos pequenos, como para o desenvolvimento e evolução profissional. Ele conta que depois que se tornou pai, uma lição valiosa que aprendeu foi a criatividade. “O estímulo à curiosidade para proporcionar experiências diferenciadas e incentivar o pensamento crítico são fundamentais para pensar e agir “fora da caixa” como franqueador”, conta Almeida.

    Já Felipe Espinheira, vice-presidente e sócio fundador da Yes! Cosmetics, é pai do Guilherme (16) e Fernando (15). Ele conta que após o nascimento do seu primeiro filho, se transformou e melhorou como empreendedor. “Me tornar pai ensinou a importância de criar limites tanto na aprendizagem dos filhos como no empreendedorismo. Falar não na hora que tem que ser não, falar sim na hora que tem que ser sim, mas sabendo acolher e escutar”, conta Felipe. Para o empresário, a segunda lição, e o maior desafio, é a disciplina. “Quais são as rotinas e regras que precisam ser seguidas e como criá-las desde a alimentação dentro de casa, escovar dente, começar depois a usar um desodorante, seja qual for, como na parte empresarial, principalmente na questão como franqueador porque mexemos com sonhos, expectativas e desejos dos franqueados que normalmente não tem plano B”, explica Espinheira. 

    Por sua vez, o Dr. Edson Ramuth, fundador e CEO do Emagrecentro, referência em emagrecimento e estética corporal, aprendeu com a paternidade que assim como o desenvolvimento de suas filhas, os elogios também podem impactar os negócios de forma positiva. “Quando os filhos têm atitudes corretas, é fundamental elogiá-los. Do contrário, também é imprescindível, orientá-los. Esse acompanhamento é o melhor caminho para as crianças. No âmbito corporativo, é uma forma de incentivar os seus colaboradores a atingirem as melhores performances e a trabalhar em seus desafios”, diz. O empreendedor tem quatro filhas, sendo elas Illana (35), Sylvia (32), Larissa (24) e Catherine (12).

    Para Tiago Monteiro, fundador da PTC One, multinacional que oferece soluções de serviços a desafios de engenharia e tecnologia, o principal aprendizado da paternidade que levou para os negócios foi a resiliência. “Ser pai me ensinou que nem sempre tudo acontece no nosso tempo ou da maneira que planejamos. Assim como os filhos têm seus próprios ritmos e desafios, no ambiente empresarial, os projetos também podem não sair como o esperado e desafios podem surgir ao longo do trajeto. Em ambos os casos, ser resiliente para persistir, se adaptar e se manter em busca de soluções, é imprescindível para alcançar o sucesso nos negócios”. O executivo é pai de Maria Clara (9) e Alice Maria (3). 

    Pai de Priscila (41), Leandro (40) e Daniel (39), Leonildo Aguiar, que é fundador e presidente da Academia Gaviões afirma que a paternidade o ensinou sobre a importância do exemplo. “Como pais, estamos sendo observados e influenciando o tempo todo. Assim como no ambiente empresarial. Por isso, temos uma responsabilidade sobre aqueles que estão à nossa volta. As pessoas irão absorver do nosso jeito de empreender. Devemos ter cuidado para que essas influências sejam positivas, sempre valorizando a dedicação, verdade e honestidade”, revela. 

    O CEO da CredFácil, maior franquia de crédito do Brasil, André Oliveira, é pai da Camila e Davi. Para o empresário, os filhos o ajudaram a aprimorar sua empatia e habilidades de comunicação. “Entender as necessidades e sentimentos deles me ensinou a ouvir atentamente e a oferecer suporte de maneira mais compreensiva aos membros da minha equipe. Essa capacidade de entender e comunicar melhor tem sido essencial para uma liderança mais eficaz”, completa. 

  • NAVA lista os principais benefícios do Open Finance para as empresas

    NAVA lista os principais benefícios do Open Finance para as empresas

    De acordo com o Banco Central Brasileiro (BCB), apenas 1,1% das empresas com conta bancária no Brasil, o que representa cerca de 211 mil empresas, aderiram ao Open Finance. 

    “Com uma abordagem cautelosa e regulamentação adequada, o Open Finance pode se tornar uma ferramenta poderosa para impulsionar o crescimento e o sucesso empresarial em todas as áreas”, afirma Emanuela Ramos, vice-presidente de Business Development na NAVA Technology for Business, especializada em serviços e soluções de tecnologia. “Em breve, mais empresas poderão usufruir dessas vantagens, contribuindo para um ambiente financeiro mais inclusivo e eficiente.”

    Com essa adesão ainda em crescimento, a NAVA destaca três quatro benefícios fundamentais que esse sistema pode proporcionar:

    1- Democratização do acesso ao capital: o Open Finance democratiza o acesso ao capital, tradicionalmente reservado às grandes corporações com histórico estabelecido. Agora, empresas de todos os tamanhos podem acessar uma variedade de provedores de serviços financeiros. Isso permite encontrar as melhores opções de crédito com base em uma análise mais completa da situação financeira da empresa.

    2- Redução da dependência de instituições tradicionais: com o acesso ampliado a uma gama mais ampla de serviços financeiros e provedores de financiamento, as empresas podem reduzir sua dependência das instituições tradicionais. Este aspecto é particularmente benéfico para pequenas e médias empresas (PMEs), que frequentemente enfrentam dificuldades para obter financiamento devido à falta de histórico estabelecido.

    3- Transparência e eficiência nos processos: essa ferramenta também promove a transparência e eficiência nos processos das empresas. Ao permitir o compartilhamento de dados entre diferentes plataformas e aplicativos, automatizam tarefas rotineiras e obtêm uma visão mais abrangente e precisa de sua saúde financeira. Isso possibilita economias de custos, mitigação de riscos e tomadas de decisões mais informadas e estratégicas.

    4- Segurança e privacidade de dados: garantir a segurança e a privacidade dos dados das empresas é essencial. Além disso, é necessário promover a concorrência justa e o acesso equitativo aos serviços financeiros. 

  • NAVA lista os principais benefícios do Open Finance para as empresas

    NAVA lista os principais benefícios do Open Finance para as empresas

    De acordo com o Banco Central Brasileiro (BCB), apenas 1,1% das empresas com conta bancária no Brasil, o que representa cerca de 211 mil empresas, aderiram ao Open Finance. 

    “Com uma abordagem cautelosa e regulamentação adequada, o Open Finance pode se tornar uma ferramenta poderosa para impulsionar o crescimento e o sucesso empresarial em todas as áreas”, afirma Emanuela Ramos, vice-presidente de Business Development na NAVA Technology for Business, especializada em serviços e soluções de tecnologia. “Em breve, mais empresas poderão usufruir dessas vantagens, contribuindo para um ambiente financeiro mais inclusivo e eficiente.”

    Com essa adesão ainda em crescimento, a NAVA destaca três quatro benefícios fundamentais que esse sistema pode proporcionar:

    1- Democratização do acesso ao capital: o Open Finance democratiza o acesso ao capital, tradicionalmente reservado às grandes corporações com histórico estabelecido. Agora, empresas de todos os tamanhos podem acessar uma variedade de provedores de serviços financeiros. Isso permite encontrar as melhores opções de crédito com base em uma análise mais completa da situação financeira da empresa.

    2- Redução da dependência de instituições tradicionais: com o acesso ampliado a uma gama mais ampla de serviços financeiros e provedores de financiamento, as empresas podem reduzir sua dependência das instituições tradicionais. Este aspecto é particularmente benéfico para pequenas e médias empresas (PMEs), que frequentemente enfrentam dificuldades para obter financiamento devido à falta de histórico estabelecido.

    3- Transparência e eficiência nos processos: essa ferramenta também promove a transparência e eficiência nos processos das empresas. Ao permitir o compartilhamento de dados entre diferentes plataformas e aplicativos, automatizam tarefas rotineiras e obtêm uma visão mais abrangente e precisa de sua saúde financeira. Isso possibilita economias de custos, mitigação de riscos e tomadas de decisões mais informadas e estratégicas.

    4- Segurança e privacidade de dados: garantir a segurança e a privacidade dos dados das empresas é essencial. Além disso, é necessário promover a concorrência justa e o acesso equitativo aos serviços financeiros. 

  • Guia de hospedagem de sites para iniciantes

    Guia de hospedagem de sites para iniciantes

    Entrar no mundo digital pode ser empolgante e intimidador ao mesmo tempo, especialmente quando se trata de lançar seu primeiro site. Você já tem a ideia, o conteúdo e talvez até um design em mente, mas agora precisa de um lugar para colocá-lo na web. É aqui que a hospedagem de sites entra em cena,  um aspecto fundamental para qualquer presença online. Mas como escolher a melhor opção entre tantas disponíveis? 

    O que é Hospedagem de Sites?

    Antes de aprofundarmos sobre o tema, é importante entendermos o que é.  Hospedagem de sites é o serviço que permite que você publique um site na internet. Essencialmente, você está alugando espaço em um servidor onde os arquivos do seu site serão armazenados e acessíveis a qualquer pessoa online. Existem diferentes tipos de hospedagem, cada uma adequada a necessidades específicas.

    Tipos de Hospedagem

    1. Hospedagem Compartilhada:
      • Ideal para iniciantes e sites com baixo tráfego.
      • Vários sites compartilham o mesmo servidor e recursos.
      • Custo mais baixo, mas com limitações de desempenho.
      • Boa opção para blogs pessoais e pequenos portfólios.
    2. Hospedagem VPS (Servidor Virtual Privado):
      • Oferece mais recursos e controle do que a hospedagem compartilhada.
      • Divisão do servidor em várias partes virtuais, cada uma com recursos dedicados.
      • Ideal para sites de médio porte e lojas online.
    3. Hospedagem Dedicada:
      • Um servidor exclusivo para seu site.
      • Máximo desempenho e controle.
      • Custo elevado, adequado para grandes empresas e sites com alto tráfego.
    4. Hospedagem na Nuvem:
      • Utiliza vários servidores para distribuir a carga e maximizar o tempo de atividade.
      • Escalabilidade e flexibilidade.
      • Boa escolha para sites que esperam crescer rapidamente.
    5. Hospedagem Gerenciada:
      • O provedor cuida da gestão do servidor, incluindo atualizações e backups.
      • Ideal para quem quer focar no conteúdo do site, não na administração técnica.

    O Que Procurar em um Provedor de Hospedagem?

    1. Confiabilidade e Uptime:

    Procure um provedor que garanta pelo menos 99.9% de uptime. A disponibilidade constante é crucial para manter seu site acessível.

    1. Suporte ao Cliente:

    Suporte técnico 24/7 é essencial, especialmente se você não tiver experiência técnica. Verifique se o suporte é eficiente e acessível por múltiplos canais (chat, telefone, e-mail).

    1. Escalabilidade:

    Escolha um provedor que ofereça planos escaláveis. Conforme seu site cresce, você deve ser capaz de aumentar os recursos sem complicações.

    1. Segurança:

    A segurança é vital. Procure recursos como SSL gratuito, backups automáticos, e proteção contra malware.

    1. Facilidade de Uso:

    Para iniciantes, um painel de controle intuitivo (como o cPanel) e instaladores de um clique para CMSs (como WordPress) podem fazer uma grande diferença.

    1. Custo-Benefício:

    Compare os preços e veja o que está incluído em cada plano. Às vezes, o mais barato pode não oferecer todos os recursos que você precisa.

    1. Reputação e Avaliações:

    Pesquise e leia avaliações de outros usuários. A reputação do provedor no mercado pode dar uma boa indicação da qualidade do serviço.

    A escolha de uma hospedagem ideal pode parecer complexa, mas armados com o conhecimento certo, você pode tomar uma decisão informada que apoie o crescimento e o sucesso do seu site. Comece avaliando suas necessidades específicas se você está iniciando um blog pessoal ou uma loja online, e considere aspectos cruciais como confiabilidade, suporte ao cliente, segurança e escalabilidade.

    A hospedagem compartilhada pode ser um excelente ponto de partida para iniciantes devido ao seu baixo custo e facilidade de uso, enquanto opções como VPS e hospedagem na nuvem oferecem mais recursos e flexibilidade para sites em crescimento. Hospedagem dedicada e gerenciada são escolhas ideais para empresas que exigem alto desempenho e segurança.

    Lembre-se de que a escolha do provedor de hospedagem é apenas o começo. Manter seu site seguro e atualizado, realizar backups regulares e monitorar o desempenho são práticas essenciais para garantir que seu site continue funcionando sem problemas.

    Com o provedor certo, você pode se concentrar no que realmente importa: criar conteúdo de qualidade e engajar seu público. A internet está cheia de oportunidades, e ter um site é a sua porta de entrada para aproveitá-las ao máximo. Escolha sabiamente e aproveite essa jornada digital com confiança e preparação.

  • Guia de hospedagem de sites para iniciantes

    Guia de hospedagem de sites para iniciantes

    Entrar no mundo digital pode ser empolgante e intimidador ao mesmo tempo, especialmente quando se trata de lançar seu primeiro site. Você já tem a ideia, o conteúdo e talvez até um design em mente, mas agora precisa de um lugar para colocá-lo na web. É aqui que a hospedagem de sites entra em cena,  um aspecto fundamental para qualquer presença online. Mas como escolher a melhor opção entre tantas disponíveis? 

    O que é Hospedagem de Sites?

    Antes de aprofundarmos sobre o tema, é importante entendermos o que é.  Hospedagem de sites é o serviço que permite que você publique um site na internet. Essencialmente, você está alugando espaço em um servidor onde os arquivos do seu site serão armazenados e acessíveis a qualquer pessoa online. Existem diferentes tipos de hospedagem, cada uma adequada a necessidades específicas.

    Tipos de Hospedagem

    1. Hospedagem Compartilhada:
      • Ideal para iniciantes e sites com baixo tráfego.
      • Vários sites compartilham o mesmo servidor e recursos.
      • Custo mais baixo, mas com limitações de desempenho.
      • Boa opção para blogs pessoais e pequenos portfólios.
    2. Hospedagem VPS (Servidor Virtual Privado):
      • Oferece mais recursos e controle do que a hospedagem compartilhada.
      • Divisão do servidor em várias partes virtuais, cada uma com recursos dedicados.
      • Ideal para sites de médio porte e lojas online.
    3. Hospedagem Dedicada:
      • Um servidor exclusivo para seu site.
      • Máximo desempenho e controle.
      • Custo elevado, adequado para grandes empresas e sites com alto tráfego.
    4. Hospedagem na Nuvem:
      • Utiliza vários servidores para distribuir a carga e maximizar o tempo de atividade.
      • Escalabilidade e flexibilidade.
      • Boa escolha para sites que esperam crescer rapidamente.
    5. Hospedagem Gerenciada:
      • O provedor cuida da gestão do servidor, incluindo atualizações e backups.
      • Ideal para quem quer focar no conteúdo do site, não na administração técnica.

    O Que Procurar em um Provedor de Hospedagem?

    1. Confiabilidade e Uptime:

    Procure um provedor que garanta pelo menos 99.9% de uptime. A disponibilidade constante é crucial para manter seu site acessível.

    1. Suporte ao Cliente:

    Suporte técnico 24/7 é essencial, especialmente se você não tiver experiência técnica. Verifique se o suporte é eficiente e acessível por múltiplos canais (chat, telefone, e-mail).

    1. Escalabilidade:

    Escolha um provedor que ofereça planos escaláveis. Conforme seu site cresce, você deve ser capaz de aumentar os recursos sem complicações.

    1. Segurança:

    A segurança é vital. Procure recursos como SSL gratuito, backups automáticos, e proteção contra malware.

    1. Facilidade de Uso:

    Para iniciantes, um painel de controle intuitivo (como o cPanel) e instaladores de um clique para CMSs (como WordPress) podem fazer uma grande diferença.

    1. Custo-Benefício:

    Compare os preços e veja o que está incluído em cada plano. Às vezes, o mais barato pode não oferecer todos os recursos que você precisa.

    1. Reputação e Avaliações:

    Pesquise e leia avaliações de outros usuários. A reputação do provedor no mercado pode dar uma boa indicação da qualidade do serviço.

    A escolha de uma hospedagem ideal pode parecer complexa, mas armados com o conhecimento certo, você pode tomar uma decisão informada que apoie o crescimento e o sucesso do seu site. Comece avaliando suas necessidades específicas se você está iniciando um blog pessoal ou uma loja online, e considere aspectos cruciais como confiabilidade, suporte ao cliente, segurança e escalabilidade.

    A hospedagem compartilhada pode ser um excelente ponto de partida para iniciantes devido ao seu baixo custo e facilidade de uso, enquanto opções como VPS e hospedagem na nuvem oferecem mais recursos e flexibilidade para sites em crescimento. Hospedagem dedicada e gerenciada são escolhas ideais para empresas que exigem alto desempenho e segurança.

    Lembre-se de que a escolha do provedor de hospedagem é apenas o começo. Manter seu site seguro e atualizado, realizar backups regulares e monitorar o desempenho são práticas essenciais para garantir que seu site continue funcionando sem problemas.

    Com o provedor certo, você pode se concentrar no que realmente importa: criar conteúdo de qualidade e engajar seu público. A internet está cheia de oportunidades, e ter um site é a sua porta de entrada para aproveitá-las ao máximo. Escolha sabiamente e aproveite essa jornada digital com confiança e preparação.

  • Inteligência artificial aliada a personalidade ajuda a aumentar as vendas

    Inteligência artificial aliada a personalidade ajuda a aumentar as vendas

    Empresas de diversos setores têm recorrido à inteligência artificial (IA) para aprimorar a jornada de funil, ou seja, o caminho que um cliente percorre desde o primeiro contato até a compra, passando por diversas etapas de conhecimento, consideração e decisão. A utilização da IA permite que as organizações personalizem a comunicação com os compradores, tornando as interações mais eficientes. Esse avanço tem mostrado resultados promissores nas estratégias de vendas e marketing.

    Segundo uma pesquisa da Ebit/Nielsen, empresas que usam recursos de inteligência artificial registram um crescimento médio de 15% em suas vendas e de 10% na satisfação do cliente. A pesquisa destacou que a personalização e a automação são fatores-chave para esses resultados, já que permitem um maior entendimento do comportamento do consumidor e a oferta de soluções mais adequadas às suas necessidades.

    Alan Nicolas, especialista em IA para negócios e fundador da Academia Lendár.I.A, enfatiza a importância de uma abordagem personalizada. “Para que a IA realmente contribua para o crescimento das vendas, é fundamental que ela seja programada com uma personalidade que dialogue com o público-alvo. Isso significa criar um estilo de comunicação que esteja alinhado com os valores e expectativas dos clientes”, afirma.

    A importância do estilo e personalidade na IA

    Se engana quem pensa que a única opção é uma Inteligência Artificial que soa de forma robótica. Ela pode adquirir diferentes personalidades para se comunicar de maneira cada vez mais fluida com os consumidores. A primeira metodologia para alcançar isso é a análise de dados comportamentais. A partir de grandes volumes de informações, a IA identifica padrões e preferências, ajustando sua comunicação para ser mais convincente.

    Outro método é a incorporação de elementos de diálogo mais comuns e cotidianos. Ao utilizar modelos avançados de processamento de linguagem natural (NLP), a Inteligência Artificial pode imitar o estilo de comunicação humano, criando mensagens que parecem mais autênticas. Isso ajuda a estabelecer uma conexão mais forte com os clientes, aumentando a probabilidade de fechamento da venda.

    Por fim, a IA pode ser treinada através de análises constantes. A cada interação, a ferramenta aprende com as respostas dos clientes, ajustando a abordagem para melhor atender às suas expectativas. Essa capacidade de aprendizado é essencial para manter a eficácia das conversas ao longo do tempo.

    Aplicações práticas

    No topo do funil de vendas, a IA pode ser utilizada para atrair potenciais clientes através de campanhas publicitárias personalizadas. Ao analisar dados demográficos e comportamentais, a Inteligência Artificial cria anúncios que são mais propensos a captar a atenção do público-alvo. “A personalização no topo do funil é muito importante para atrair a atenção em um mercado saturado. A IA permite que as empresas se destaquem em um mundo de conteúdos, posts e concorrentes disputando a atenção dos clientes em potencial”, salienta Alan Nicolas.

    No meio do funil, a IA facilita a nutrição de leads com conteúdo personalizado. Enviando e-mails segmentados e ofertas exclusivas, a ferramenta mantém os possíveis clientes engajados e avançando no processo de compra. Eles recebem a informação certa no momento certo, o que se mostra efetivo no longo prazo.

    No fundo do funil, a IA pode ajudar a fechar vendas através de recomendações de produtos personalizadas e suporte ao cliente automatizado. Este conteúdo recomendado com base em IA é especialmente eficaz, pois considera o histórico de compras e as preferências do cliente, oferecendo produtos que realmente atendem às suas necessidades.

    Por isso, a personalização e o treinamento do modelo de linguagem são fundamentais para garantir que o cliente se sinta acolhido e não tenha dúvidas sobre o produto ou serviço. “A inteligência artificial é uma ferramenta poderosa para impulsionar as vendas em todas as etapas da jornada de funil. Ao adotar uma abordagem adaptável, as empresas podem criar experiências de compra mais evoluídas e fortalecer a lealdade do cliente. Vender nada mais é do que criar conexões duradouras”, conclui Alan Nicolas.

  • Inteligência artificial aliada a personalidade ajuda a aumentar as vendas

    Inteligência artificial aliada a personalidade ajuda a aumentar as vendas

    Empresas de diversos setores têm recorrido à inteligência artificial (IA) para aprimorar a jornada de funil, ou seja, o caminho que um cliente percorre desde o primeiro contato até a compra, passando por diversas etapas de conhecimento, consideração e decisão. A utilização da IA permite que as organizações personalizem a comunicação com os compradores, tornando as interações mais eficientes. Esse avanço tem mostrado resultados promissores nas estratégias de vendas e marketing.

    Segundo uma pesquisa da Ebit/Nielsen, empresas que usam recursos de inteligência artificial registram um crescimento médio de 15% em suas vendas e de 10% na satisfação do cliente. A pesquisa destacou que a personalização e a automação são fatores-chave para esses resultados, já que permitem um maior entendimento do comportamento do consumidor e a oferta de soluções mais adequadas às suas necessidades.

    Alan Nicolas, especialista em IA para negócios e fundador da Academia Lendár.I.A, enfatiza a importância de uma abordagem personalizada. “Para que a IA realmente contribua para o crescimento das vendas, é fundamental que ela seja programada com uma personalidade que dialogue com o público-alvo. Isso significa criar um estilo de comunicação que esteja alinhado com os valores e expectativas dos clientes”, afirma.

    A importância do estilo e personalidade na IA

    Se engana quem pensa que a única opção é uma Inteligência Artificial que soa de forma robótica. Ela pode adquirir diferentes personalidades para se comunicar de maneira cada vez mais fluida com os consumidores. A primeira metodologia para alcançar isso é a análise de dados comportamentais. A partir de grandes volumes de informações, a IA identifica padrões e preferências, ajustando sua comunicação para ser mais convincente.

    Outro método é a incorporação de elementos de diálogo mais comuns e cotidianos. Ao utilizar modelos avançados de processamento de linguagem natural (NLP), a Inteligência Artificial pode imitar o estilo de comunicação humano, criando mensagens que parecem mais autênticas. Isso ajuda a estabelecer uma conexão mais forte com os clientes, aumentando a probabilidade de fechamento da venda.

    Por fim, a IA pode ser treinada através de análises constantes. A cada interação, a ferramenta aprende com as respostas dos clientes, ajustando a abordagem para melhor atender às suas expectativas. Essa capacidade de aprendizado é essencial para manter a eficácia das conversas ao longo do tempo.

    Aplicações práticas

    No topo do funil de vendas, a IA pode ser utilizada para atrair potenciais clientes através de campanhas publicitárias personalizadas. Ao analisar dados demográficos e comportamentais, a Inteligência Artificial cria anúncios que são mais propensos a captar a atenção do público-alvo. “A personalização no topo do funil é muito importante para atrair a atenção em um mercado saturado. A IA permite que as empresas se destaquem em um mundo de conteúdos, posts e concorrentes disputando a atenção dos clientes em potencial”, salienta Alan Nicolas.

    No meio do funil, a IA facilita a nutrição de leads com conteúdo personalizado. Enviando e-mails segmentados e ofertas exclusivas, a ferramenta mantém os possíveis clientes engajados e avançando no processo de compra. Eles recebem a informação certa no momento certo, o que se mostra efetivo no longo prazo.

    No fundo do funil, a IA pode ajudar a fechar vendas através de recomendações de produtos personalizadas e suporte ao cliente automatizado. Este conteúdo recomendado com base em IA é especialmente eficaz, pois considera o histórico de compras e as preferências do cliente, oferecendo produtos que realmente atendem às suas necessidades.

    Por isso, a personalização e o treinamento do modelo de linguagem são fundamentais para garantir que o cliente se sinta acolhido e não tenha dúvidas sobre o produto ou serviço. “A inteligência artificial é uma ferramenta poderosa para impulsionar as vendas em todas as etapas da jornada de funil. Ao adotar uma abordagem adaptável, as empresas podem criar experiências de compra mais evoluídas e fortalecer a lealdade do cliente. Vender nada mais é do que criar conexões duradouras”, conclui Alan Nicolas.