Category: Dicas

  • Otimização de SEO para Google Lens: Estratégias para Melhorar a Visibilidade Visual

    Otimização de SEO para Google Lens: Estratégias para Melhorar a Visibilidade Visual

    Com a crescente popularidade do Google Lens, a maneira como os usuários interagem com a internet está mudando. O Google Lens permite que os usuários façam pesquisas visuais simplesmente apontando suas câmeras para objetos, textos, plantas, animais, entre outras coisas. Para empresas e criadores de conteúdo, isso representa uma nova oportunidade de otimização de SEO. Neste artigo, vamos explorar estratégias eficazes para otimizar seu conteúdo para o Google Lens e aumentar sua visibilidade visual.

    1. O que é Google Lens?

    O Google Lens é uma ferramenta de reconhecimento de imagem que utiliza inteligência artificial para identificar objetos e fornecer informações relevantes sobre eles. Disponível em dispositivos Android e iOS, o Google Lens permite aos usuários pesquisar o que veem, traduzir textos, identificar plantas e animais, encontrar produtos online, entre outras funcionalidades.

    2. Importância da Otimização Visual

    Com a ascensão das pesquisas visuais, otimizar seu conteúdo para ser facilmente identificado pelo Google Lens pode aumentar significativamente seu alcance e visibilidade. Isso é particularmente relevante para empresas de e-commerce, turismo, educação e qualquer setor que se beneficie de uma forte presença visual online.

    3. Estratégias de Otimização para Google Lens

    a. Imagens de Alta Qualidade

    A qualidade da imagem é crucial para o reconhecimento visual. Utilize imagens de alta resolução e certifique-se de que elas estejam bem iluminadas e focadas. Imagens pixeladas ou de baixa qualidade podem não ser reconhecidas corretamente pelo Google Lens.

    b. Uso de Texto Alternativo (Alt Text)

    O texto alternativo (alt text) é uma descrição breve da imagem que ajuda os mecanismos de busca a entenderem o conteúdo visual. Inclua palavras-chave relevantes no alt text para melhorar a indexação e facilitar o reconhecimento pelo Google Lens.

    c. Nomeação de Arquivos de Imagem

    Nomeie seus arquivos de imagem de forma descritiva, utilizando palavras-chave relevantes. Evite nomes genéricos como “imagem1.jpg” e prefira algo mais específico como “sapato-vermelho-de-couro.jpg”.

    d. Metadados e Tags

    Utilize metadados e tags apropriadas para descrever suas imagens. Isso inclui informações como título, descrição e tags de imagem. Esses elementos ajudam o Google Lens a entender melhor o contexto da imagem.

    e. Conteúdo Contextual

    O contexto em que a imagem é usada também é importante. Certifique-se de que a imagem esteja acompanhada de conteúdo relevante e informativo. Isso ajuda o Google Lens a associar a imagem ao conteúdo textual, melhorando a precisão do reconhecimento.

    f. Schema Markup

    O Schema Markup é um código que você adiciona ao seu site para ajudar os mecanismos de busca a entenderem melhor o conteúdo. Utilize Schema Markup para fornecer informações adicionais sobre suas imagens, como o tipo de objeto, localização, e outros detalhes relevantes.

    g. Otimização para Dispositivos Móveis

    Como o Google Lens é amplamente utilizado em dispositivos móveis, certifique-se de que seu site e imagens sejam otimizados para visualização em smartphones e tablets. Isso inclui o uso de design responsivo e tempos de carregamento rápidos.

    4. Monitoramento e Análise

    Utilize ferramentas de análise para monitorar o desempenho das suas imagens e conteúdo visual. Ferramentas como Google Analytics e Google Search Console podem fornecer insights valiosos sobre como suas imagens estão sendo indexadas e reconhecidas pelo Google Lens.

    Conclusão

    A otimização de SEO para Google Lens é uma oportunidade emergente para aumentar a visibilidade e o alcance do seu conteúdo visual. Ao seguir as estratégias mencionadas, você pode melhorar significativamente a chance de suas imagens serem reconhecidas e apresentadas aos usuários do Google Lens. Com a evolução contínua das tecnologias de pesquisa visual, estar à frente das tendências de otimização pode proporcionar uma vantagem competitiva significativa.

  • Governo aumenta tributos e penaliza os mais pobres com a “taxa das blusinhas”

    Governo aumenta tributos e penaliza os mais pobres com a “taxa das blusinhas”

    O governo federal, em uma maré de azar com suas políticas tributárias, enfrenta uma verdadeira tempestade perfeita (como costumam dizer os economistas). O ministro da Fazenda tornou-se alvo de memes e críticas intensas devido à sua obsessão em aumentar tributos e a arrecadação a qualquer custo, sendo ironicamente apelidado de Fernando “Taxar”.

    A percepção da população, principalmente das classes mais pobres, deve piorar com a nova taxa sobre produtos importados de até US$ 50, que entrará em vigor no próximo mês. Antes mesmo de agosto começar, plataformas como AliExpress e Shopee anteciparam a cobrança do imposto, popularmente chamada de “taxa das blusinhas”, para 27 de julho. Inicialmente, essa cobrança estava programada para 1º de agosto, conforme estipulado pelo Ministério da Economia. A nova taxa incidirá sobre compras internacionais de até US$ 50, com uma alíquota de 20%.

    As plataformas justificam a antecipação como uma medida para se adequar ao novo sistema de tributação, devido ao prazo necessário para ajustar as declarações de importação. Essa antecipação é a causa de um descompasso entre o momento da compra e a declaração na Aduana.

    A nova taxa de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50 resulta em uma carga tributária total de 44,5%, considerando o ICMS atual de 17% mais o imposto de importação (20%). Esse cálculo aparentemente distorcido, onde 20% + 17% resultam em 44,5%, é uma consequência do artifício matemático do “imposto por dentro”, uma estratégia fiscal brasileira para aumentar a alíquota efetiva.

    Com a implementação da nova taxa, o preço das compras internacionais subirá significativamente. Por exemplo, uma blusa de US$ 30, que atualmente é tributada apenas com o ICMS de 17%, tem seu preço elevado para US$ 36,15. Com a nova taxa de importação, o preço da blusa subirá para US$ 43,38. Considerando um dólar a R$ 5,60, os preços em reais seriam R$ 168,00 sem tributos, R$ 202,45 com ICMS e R$ 242,93 com ICMS e a nova taxa federal. Os tributos adicionam quase R$ 75,00 ao preço de um produto de 30 dólares, um valor que pode impactar significativamente o orçamento das famílias mais pobres e nas suas compras que eram “baratinhas”.

    É lamentável que o governo opte por mais essa penalização, sobretudo em um momento de crise econômica em que as classes mais baixas já estão lutando com o aumento do custo de vida. A “taxa das blusinhas” é mais um exemplo de como os governantes estão desconectados da realidade da população. Em vez de buscar soluções que incentivem o crescimento econômico e a geração de empregos, preferem aumentar impostos de forma indiscriminada, prejudicando os mais vulneráveis.

    O Brasil precisa urgentemente de uma reforma tributária justa, que alivie a carga sobre os mais pobres e incentive a produção e o consumo. O atual governo, no entanto, parece estar mais preocupado em encher os cofres públicos às custas do trabalhador. É hora de repensar essas políticas e buscar alternativas que realmente beneficiem a população, e não apenas os interesses de poucos.

  • Meritocracia e remuneração variável são ferramentas eficazes de reconhecimento

    Meritocracia e remuneração variável são ferramentas eficazes de reconhecimento

    Quando se trata de remuneração, cada empresa tem uma forma de agir, entretanto, aquelas que desejam impulsionar o negócio e reconhecer  bons resultados de colaboradores deveriam adotar um sistema de meritocracia, que permite uma remuneração variável. Essa é a orientação de Carla Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas, sendo referência nas áreas contábil, jurídica, educacional e de tecnologia.

    Segundo Carla, a remuneração é uma ferramenta importante para a manutenção de colaboradores em qualquer empresa, mas ela pode ser trabalhada para potencializar alguns objetivos, como reconhecer o trabalho dos colaboradores e diminuir o turnover, contribuindo para a retenção da equipe. “A empresa pode adotar um sistema de meritocracia mensal e anual, envolvendo reconhecimento em dinheiro e elogios, basta estabelecer alguns critérios e premiar quem conseguiu os melhores resultados”, sugere.

    No SERAC, de acordo com a executiva, o prêmio mensal é realizado em dinheiro vivo, que é dado diretamente para o colaborador. “Acreditamos que dar dinheiro em mãos é como dar um presente. É diferente de um vale compras ou de receber diretamente na conta, quando o dinheiro acaba rápido. E, além do dinheiro, elogiamos a atuação da pessoa em público, assim reconhecemos de ambos os jeitos”, conta Carla Martins. 

    A remuneração anual, segundo a vice-presidente do SERAC, deve ter um prêmio maior do que o mensal, e pode envolver a empresa toda e não ser dividida por áreas ou departamentos. “Tudo depende do tamanho da empresa e das entregas exigidas. No nosso caso, optamos por estabelecer critérios relacionados à cultura na premiação anual por meritocracia. Observamos, por exemplo, como as pessoas absorvem a nossa cultura, como tratam os outros colaboradores e como são vistas por eles”, explica ela. 

    Para Carla Martins, a meritocracia é uma ferramenta interessante, pois ajuda a organização a crescer de forma consistente em relação à cultura e retenção de colaboradores. “O time todo vai ficando mais engajado e, no mês seguinte ou no ano seguinte, boa parte do time começa a batalhar para estar entre os primeiros lugares. Isso ajuda a empresa a melhorar em termos de cultura e gera um benefício não apenas para os funcionários vencedores, mas para o negócio em si. Tem gente, inclusive, que ganha várias vezes porque entende as regras do jogo e as pratica de forma constante”, avalia.

    No SERAC, a prática de meritocracia e remuneração variável começou em família e foi potencializada e levada para os colaboradores. “Nossos gerentes, por exemplo, recebem remuneração 100% variável. Os analistas recebem uma parte fixa e outra variável, que tem a ver com entregas, comportamento etc.”, explica Carla Martins.

  • Registro de “Marcas de Posição”

    Registro de “Marcas de Posição”

    De maneira ampla, uma marca consiste num sinal distintivo que serve a identificar visualmente a origem e distinguir um produto ou serviço, diferenciando um produto ou serviço de outro igual ou semelhante. No Brasil, seu registro incumbe ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), sendo que, até 2021, apenas quatro modalidades de marca eram passíveis de registro, quais sejam: 1) marca nominativa, constituída somente por uma ou mais palavras; 2) marca figurativa, constituída por desenho, imagem, figura e/ou símbolo, ou seja, de uma representação gráfica sem elementos nominativos; 3) marca mista, composta pela combinação de elementos figurativos e nominativos, ou seja, tanto por palavras como por desenhos, imagens e outros, formando uma representação gráfica; e 4) marca tridimensional, constituída pela forma plástica distintiva de um produto ou serviço, gerando uma individualidade no mercado (p. ex., embalagens de produtos com características diferenciadoras).

    Apenas em setembro de 2021, o INPI, mediante a Portaria n° 37, passou a admitir o registro das chamadas marcas de posição.

    A marca de posição, segundo definido pelo INPI, é a aplicação de um sinal em suporte numa posição específica que resulta em um conjunto distintivo a identificar um produto ou serviço. Tal sinal não se destina a fins técnicos ou funcionais, mas somente a fins de distintividade, devendo estar posicionado de maneira não-habitual no mercado. O sinal aplicado ao objeto pode compor-se de palavras, letras, algarismos, ideogramas, símbolos, desenhos, imagens, figuras, cores, padrões, formas ou da combinação desses elementos.

    A admissão do registro da marca de posição trouxe uma grande inovação no Brasil, por considerar uma marca além dos tipos “tradicionais”, demonstrando que o INPI tem se empenhado em acompanhar as tendências do mercado.

    Apesar de a possibilidade do registro de marca de posição existir desde setembro de 2021, o INPI concedeu o primeiro registro de tal tipo de marca somente em maio de 2023, atendendo a um pedido da empresa de vestuário e acessórios Osklen, que buscou proteger, através da marca de posição, os três ilhoses posicionados em cima dos modelos de tênis por ela produzidos.

    O INPI entendeu que os ilhoses definem os calçados da Osklen e que, mesmo sendo um adorno comum em tênis, a maneira em que são especificamente aplicados (sequência de três ilhoses sobre o calçado) tem sido utilizada somente pela Osklen, dentre os fabricantes de calçados, o que torna seus produtos singulares no mercado, de modo a caracterizarem elemento suficientemente distintivo para ser considerado como uma marca.

    Com a concessão do registro da marca de posição dos três ilhoses, a Osklen passa a ter uso exclusivo sobre esse elemento, podendo impedir terceiros de utilizarem itens semelhantes em seus produtos, o que garante a posição da empresa no mercado e reafirma a individualidade e exclusividade de seus calçados, fator de extrema importância no segmento da moda.

    Por outro lado, na contramão da decisão favorável à Osklen, o INPI indeferiu o pedido de registro de marca de posição da reconhecida grife francesa Christian Louboutin, ao buscar registrar o famoso solado de cor vermelha caraterístico de seus sapatos de salto alto.

    Apesar do solado vermelho já ser notadamente associado à Louboutin, o INPI não acatou o pedido por entender que a cor vermelha aplicada em sapatos de salto alto não é um elemento suficientemente distintivo, não podendo, portanto, ensejar a exclusividade de uso e a concessão do registro da marca de posição.

    O caso da Louboutin ainda não teve fim, pois a empresa, discordando do indeferimento, ajuizou ação de nulidade contra a decisão do INPI, alegando falta de fundamento e que as solas vermelhas da marca já são características no mercado e mundialmente reconhecidas.

    A inserção das marcas de posição nas modalidades de registro do INPI significa tanto uma demanda do próprio mercado em proteger esse tipo de marca como também um incentivo para que as empresas considerem também adicionar esse elemento no branding de seus produtos e serviços, uma vez que agora é possível garantir a exclusividade de uso desse tipo de marca.

    Atualmente, no INPI, encontram-se em andamento mais de 200 pedidos de registro de marca de posição de diversos segmentos de mercado, o que demonstra um grande interesse das empresas em buscar a exclusividade de uso dos elementos distintivos de seus produtos e serviços.

    De fato, o registro de marcas de posição é altamente recomendado em muitos casos, a fim de proteger produtos e serviços que as contêm. No entanto, cada caso deve ser analisado por especialistas no assunto, a fim de determinar se os elementos existentes atendem aos critérios e requisitos registrais do INPI.

  • Registro de “Marcas de Posição”

    Registro de “Marcas de Posição”

    De maneira ampla, uma marca consiste num sinal distintivo que serve a identificar visualmente a origem e distinguir um produto ou serviço, diferenciando um produto ou serviço de outro igual ou semelhante. No Brasil, seu registro incumbe ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), sendo que, até 2021, apenas quatro modalidades de marca eram passíveis de registro, quais sejam: 1) marca nominativa, constituída somente por uma ou mais palavras; 2) marca figurativa, constituída por desenho, imagem, figura e/ou símbolo, ou seja, de uma representação gráfica sem elementos nominativos; 3) marca mista, composta pela combinação de elementos figurativos e nominativos, ou seja, tanto por palavras como por desenhos, imagens e outros, formando uma representação gráfica; e 4) marca tridimensional, constituída pela forma plástica distintiva de um produto ou serviço, gerando uma individualidade no mercado (p. ex., embalagens de produtos com características diferenciadoras).

    Apenas em setembro de 2021, o INPI, mediante a Portaria n° 37, passou a admitir o registro das chamadas marcas de posição.

    A marca de posição, segundo definido pelo INPI, é a aplicação de um sinal em suporte numa posição específica que resulta em um conjunto distintivo a identificar um produto ou serviço. Tal sinal não se destina a fins técnicos ou funcionais, mas somente a fins de distintividade, devendo estar posicionado de maneira não-habitual no mercado. O sinal aplicado ao objeto pode compor-se de palavras, letras, algarismos, ideogramas, símbolos, desenhos, imagens, figuras, cores, padrões, formas ou da combinação desses elementos.

    A admissão do registro da marca de posição trouxe uma grande inovação no Brasil, por considerar uma marca além dos tipos “tradicionais”, demonstrando que o INPI tem se empenhado em acompanhar as tendências do mercado.

    Apesar de a possibilidade do registro de marca de posição existir desde setembro de 2021, o INPI concedeu o primeiro registro de tal tipo de marca somente em maio de 2023, atendendo a um pedido da empresa de vestuário e acessórios Osklen, que buscou proteger, através da marca de posição, os três ilhoses posicionados em cima dos modelos de tênis por ela produzidos.

    O INPI entendeu que os ilhoses definem os calçados da Osklen e que, mesmo sendo um adorno comum em tênis, a maneira em que são especificamente aplicados (sequência de três ilhoses sobre o calçado) tem sido utilizada somente pela Osklen, dentre os fabricantes de calçados, o que torna seus produtos singulares no mercado, de modo a caracterizarem elemento suficientemente distintivo para ser considerado como uma marca.

    Com a concessão do registro da marca de posição dos três ilhoses, a Osklen passa a ter uso exclusivo sobre esse elemento, podendo impedir terceiros de utilizarem itens semelhantes em seus produtos, o que garante a posição da empresa no mercado e reafirma a individualidade e exclusividade de seus calçados, fator de extrema importância no segmento da moda.

    Por outro lado, na contramão da decisão favorável à Osklen, o INPI indeferiu o pedido de registro de marca de posição da reconhecida grife francesa Christian Louboutin, ao buscar registrar o famoso solado de cor vermelha caraterístico de seus sapatos de salto alto.

    Apesar do solado vermelho já ser notadamente associado à Louboutin, o INPI não acatou o pedido por entender que a cor vermelha aplicada em sapatos de salto alto não é um elemento suficientemente distintivo, não podendo, portanto, ensejar a exclusividade de uso e a concessão do registro da marca de posição.

    O caso da Louboutin ainda não teve fim, pois a empresa, discordando do indeferimento, ajuizou ação de nulidade contra a decisão do INPI, alegando falta de fundamento e que as solas vermelhas da marca já são características no mercado e mundialmente reconhecidas.

    A inserção das marcas de posição nas modalidades de registro do INPI significa tanto uma demanda do próprio mercado em proteger esse tipo de marca como também um incentivo para que as empresas considerem também adicionar esse elemento no branding de seus produtos e serviços, uma vez que agora é possível garantir a exclusividade de uso desse tipo de marca.

    Atualmente, no INPI, encontram-se em andamento mais de 200 pedidos de registro de marca de posição de diversos segmentos de mercado, o que demonstra um grande interesse das empresas em buscar a exclusividade de uso dos elementos distintivos de seus produtos e serviços.

    De fato, o registro de marcas de posição é altamente recomendado em muitos casos, a fim de proteger produtos e serviços que as contêm. No entanto, cada caso deve ser analisado por especialistas no assunto, a fim de determinar se os elementos existentes atendem aos critérios e requisitos registrais do INPI.

  • “Taxa das Blusinhas”: os impactos da taxação de compras internacionais

    “Taxa das Blusinhas”: os impactos da taxação de compras internacionais

    A “taxa das blusinhas” está cada vez mais perto de se tornar uma realidade no Brasil. A partir de agosto, deve passar a haver taxação sobre pequenas encomendas internacionais de até US$ 50.00. O Imposto de Importação, estabelecido à alíquota de 20% sobre tais operações deverá impactar diretamente sites estrangeiros de vendas B2C.  

    Com a iminente vigência da taxação, é importante tentar entender todos os vetores e impactos dessa medida, sobretudo no que diz respeito a elementos concorrenciais, aduaneiros e consumeristas. 

    Reflexos da taxação  

    É difícil antecipar os efeitos da taxação das pequenas encomendas sobre o mercado. No entanto, sem dúvidas, a revogação da isenção do imposto de importação vai encarecer as operações e o custo adicional será repassado aos consumidores. Somando-se à incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a carga tributária aproximada será de 40% — montante que não é desprezível —, compatível com a carga tributária atual sobre o consumo de grande parte dos produtos e superior à alíquota de referência do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS) conjugados.  

    E-commerce e logística  

    Com a mudança na tributação, a principal preocupação — que talvez esteja sendo subdimensionada — está na logística e nos processos aduaneiros no Brasil. Isso porque existe a possibilidade de aumento nos custos operacionais para empresas de e-commerce. A política atual de isenção, chamada de Minimis, existe não para desonerar algum setor, mas sim por uma questão aduaneira, já que o imposto arrecadado costuma ser inferior ao custo de controle alfandegário para assegurar a arrecadação. A maior parte dos países desonera esse tipo de operação, embora o avanço das operações cross border no e-commerce venha fazendo alguns países revisitarem suas políticas.  

    Positivo ou negativo? 

    A taxação de compras internacionais é um tema complexo que envolve aspectos econômicos, sociais e políticos. A taxação é positiva em termos concorrenciais, pois fortalece a indústria local frente à concorrência estrangeira. Ou seja, ao taxar produtos importados, o governo pode proteger indústrias locais da concorrência desleal de produtos estrangeiros mais baratos, promovendo o desenvolvimento econômico interno. 

    Porém, há colaterais aduaneiros e consumeristas que não podem ser desprezados. A taxação pode resultar em aumento de preços para os consumidores, que passam a pagar mais por produtos que poderiam ser mais baratos se fossem importados sem a incidência do Imposto de Importação. Também pode haver uma redução na variedade de produtos disponíveis no mercado, caso o encarecimento decorrente da oneração seja suficiente a inibir de fato consumo via plataformas estrangeiras.  

    Por fim, a decisão de taxar compras internacionais deve considerar um equilíbrio entre proteger a economia nacional e evitar impactos negativos significativos sobre consumidores e empresas locais. Políticas bem-planejadas e medidas compensatórias podem ajudar a acalmar os efeitos prejudiciais, enquanto potencializam os benefícios econômicos. 

  • ANPD regulamenta atuação do DPO

    ANPD regulamenta atuação do DPO

    Desde a publicação da Lei Geral de Proteção de Dados, em 2018, havia muita expectativa quanto à regulamentação da atuação do Encarregado pelo Tratamento de Dados (o famoso “DPO”). A norma foi finalmente publicada no mês de julho de 2024 pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados – ANPD (Resolução CD/ANPD nº 18, de 16 de julho de 2024), trazendo pontos muito importantes sobre a designação do encarregado, seus deveres e atribuições legais, e sobre conflitos de interesses.

    Inicialmente, devemos recordar que a nomeação de um DPO somente não é obrigatória para microempresas, empresas de pequeno porte e startups – os chamados “agentes de tratamento de pequeno porte”. Porém, caso a empresa desenvolva atividades de alto risco para dados pessoais (com o uso intensivo de dados, tratamento de dados que possa afetar direitos fundamentais, ou por meio de tecnologias emergentes ou inovadoras – caso da Inteligência Artificial, por exemplo), deverá nomear DPO ainda que seja considerada um agente de pequeno porte – e isso somente pode ser descoberto mediante um assessment realizado por uma consultoria jurídica especializada.

    Para as empresas obrigadas a nomear um Encarregado, existem diversos cuidados que precisarão ser observados a fim de cumprir as novas regras editadas pela ANPD. O primeiro desses cuidados diz respeito à própria forma como o DPO é nomeado. Pela nova sistemática, é obrigatório que a nomeação seja realizada por meio de um documento escrito, datado e assinado – documento que deverá ser apresentado à ANPD caso haja solicitação nesse sentido. Essas formalidades também deverão ser observadas na indicação do substituto que atuará nas ausências do DPO (como férias ou afastamentos por questões de saúde). A recomendação da ANPD é de que esse “ato formal” seja, por exemplo, um contrato de prestação de serviços (caso o DPO seja externo à organização), mas também pode ser feito mediante aditivo ao contrato de trabalho caso o Encarregado seja um empregado que atua pelo regime da CLT.

    Além disso, a empresa deverá “estabelecer as qualificações profissionais necessárias para o desempenho das atribuições do encarregado”, o que também se recomenda que seja feita por meio de ato formal (como uma política interna), garantindo assim que seja nomeada uma pessoa com conhecimentos adequados sobre proteção de dados pessoais e segurança da informação.

    Um ponto muito importante da nova regulamentação, aliás, é o que autoriza que o DPO seja tanto pessoa física (podendo fazer parte do quadro de funcionários da empresa, ou externo a ela) quanto pessoa jurídica, encerrando uma dúvida com relação à atuação de empresas especializadas em DPO as a Service.

    Independentemente da natureza jurídica do DPO, a regra exige que sua identidade e suas informações de contato sejam divulgadas adequadamente (preferencialmente no site da empresa), com a indicação do nome completo (se pessoa física) ou nome empresarial e nome da pessoa física responsável (no caso de pessoa jurídica); além de informações mínimas de contato (como e-mail e telefone), que permitam o recebimento de comunicações de titulares ou da ANPD.

    Com relação às atividades do DPO, a norma traz uma série de novas atribuições, notadamente para prestar assistência e orientação à liderança da empresa sobre:

    I – registro e comunicação de incidente de segurança;

    II – registro das operações de tratamento de dados pessoais;

    III – relatório de impacto à proteção de dados pessoais;

    IV – mecanismos internos de supervisão e de mitigação de riscos relativos ao tratamento de dados pessoais;

    V – medidas de segurança, técnicas e administrativas, aptas a proteger os dados pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração, comunicação ou qualquer forma de tratamento inadequado ou ilícito;

    VI – processos e políticas internas que assegurem o cumprimento da Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, e dos regulamentos e orientações da ANPD;

    VII – instrumentos contratuais que disciplinem questões relacionadas ao tratamento de dados pessoais;

    VIII – transferências internacionais de dados;

    IX – regras de boas práticas e de governança e de programa de governança em privacidade, nos termos do art. 50 da Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018;

    X – produtos e serviços que adotem padrões de design compatíveis com os princípios previstos na LGPD, incluindo a privacidade por padrão e a limitação da coleta de dados pessoais ao mínimo necessário para a realização de suas finalidades; e

    XI – outras atividades e tomada de decisões estratégicas referentes ao tratamento de dados pessoais.

    Verifica-se que houve uma grande ampliação nas responsabilidades do DPO, de modo que a escolha deve necessariamente recair sobre um profissional capacitado, não mais sendo possível a prática comum de nomear um colaborador interno “por simples formalidade”. Assim, torna-se ainda mais interessante que as empresas avaliem a contratação de um DPO externo, especialmente quando não há em seu próprio quadro de funcionários um empregado com a qualificação ou disponibilidade para o exercício das tarefas do Encarregado.

    A disponibilidade, aliás, é outro fator importante para ser analisado quando da nomeação do DPO. As novas regras exigem que o Encarregado deverá evitar quaisquer conflitos de interesses, que podem surgir quando exerce outras funções internamente na empresa, ou quando acumula funções de Encarregado com aquelas relacionadas com decisões estratégicas dentro da organização.

    Por isso, é sempre recomendável que o DPO possa dedicar-se exclusivamente às atividades relacionadas a proteção de dados pessoais (especialmente quando há um grande volume de dados pessoais tratados pela empresa), a fim de reduzir ao máximo o risco de conflitos de interesses – o que poderá levar a aplicação de multas ou outras penalidades à empresa, caso seja detectado pela ANPD.

    Finalmente, é sempre importante ressaltar que, ainda que haja a nomeação de um DPO, quem é responsável pelo tratamento e proteção dos dados pessoais é a empresa, ou seja: em caso de falhas na atuação do DPO, é a organização – e não a pessoa nomeada – que responderá por multas ou indenizações decorrentes do mau uso de dados pessoais. Assim, a escolha do Encarregado deve ser realizada com muito cuidado, e preferencialmente com o apoio jurídico necessário para garantir que aconteça em conformidade com a LGPD  e com as regras da ANPD.

  • Gestão de marca requer combo de estratégias para obter sucesso

    Gestão de marca requer combo de estratégias para obter sucesso

    A gestão de marca ou branding consiste no planejamento e desenvolvimento de ações focadas em construir e posicionar uma empresa no mercado. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o reconhecimento da marca pelo público permite fidelizar clientes e agregar valor ao negócio.

    Atentas a isso, as empresas têm se movimentado para marcar presença na mente dos consumidores. De acordo com pesquisa encomendada pela Frontify, plataforma de gerenciamento de marca, 87% dos Chief Marketing Officer (CMOs) entrevistados disseram ter investido no trabalho de construção da marca no último ano. 

    As condutas para que uma marca tenha um bom posicionamento no mercado e se torne referência em determinado nicho englobam desde a criação da identidade visual até o posicionamento do site nos resultados de busca. 

    As ações desenvolvidas com esse objetivo devem estar alinhadas aos valores e à identidade da marca, conforme orienta o Sebrae. Criar uma essência única possibilita distinguir a empresa dos concorrentes e estabelecer um vínculo emocional com potenciais clientes. 

    Comunicação é estratégia para o reconhecimento

    A Serasa Experian, especialista em análises e informações, destaca que definir uma linguagem e as características de comunicação com os consumidores são estratégias essenciais para o desenvolvimento de uma personalidade distinta e de fácil reconhecimento.

    É preciso considerar o que se deseja transmitir ao público e atrelar essas ideias na escolha de formas, cores, logotipos, símbolos e embalagens. A padronização em todas as plataformas garante consistência e favorece a aderência dos elementos da marca na mente de quem busca por determinado serviço.

    A determinação de um público-alvo é necessária para personalizar ofertas e orientar decisões estratégicas, como o uso de técnicas de storytelling para contar histórias e gerar engajamento e conexão emocional. 

    Clientes que se tornam fiéis à marca garantem vendas repetidas e atuam como embaixadores ao indicá-la a familiares e amigos ou fazer postagens nas redes sociais.

    SEO garante maior visibilidade nos mecanismos de busca

    Somado às ações de branding, o trabalho de Search Engine Optimization (SEO) aumenta a  visibilidade de uma empresa, que passa a ranquear em posições mais altas nos resultados de busca e tem mais chances de atrair clientes, e fortalece a reputação on-line. 

    Entre as estratégias de SEO que podem ser adotadas para a otimização de um site estão a melhoria da usabilidade e experiência do usuário e a obtenção de backlinks de sites relevantes, responsáveis por aumentar a autoridade e atrair tráfego orgânico.

    O Sebrae alerta que não basta ter uma grande quantidade de links indicando para o seu site, é preciso qualidade: quanto mais autoridade tiver a página que está mencionando a outra, maior o peso dessa recomendação para o Google.

    A contratação de uma agência especializada em link building permite desenvolver técnicas para atender às necessidades específicas das empresas. Ela é a responsável por pensar no público-alvo, criar conteúdo de valor, identificar as oportunidades de linkagem e acompanhar a evolução do projeto.

    Redes sociais são o principal canal para construção da marca

    A pesquisa encomendada pela Frontify também revelou que o marketing nas redes sociais tem sido priorizado como canal para a construção da marca, seguido pelo marketing direto. 

    A estratégia consiste em identificar as plataformas mais utilizadas pelo público-alvo para desenvolver ações direcionadas. 

    As redes sociais favorecem a divulgação de conteúdos publicitários e a interação com consumidores. Segundo levantamento divulgado pela Hootsuite, 75% dos clientes compram produtos que visualizam em plataformas, como Instagram e TikTok. 

    O Sebrae sugere recorrer ao marketing de influência, estabelecer parcerias com influenciadores e investir em campanhas, de forma que as ações sejam conectadas com os valores e o propósito da organização.

    O influenciador exerce uma função de autoridade no meio digital para o público que o acompanha. A sua contratação como embaixador ou parceiro da marca pode ser realizada por uma assessoria especializada no desenvolvimento de estratégias de Digital PR.

    Uma das atribuições do PR no marketing digital é utilizar canais on-line para construir credibilidade e executar ações voltadas para o relacionamento com a imprensa e com públicos estratégicos. O release é uma das principais ferramentas para a divulgação de informações relevantes.

    A assessoria digital constrói ações de comunicação mais alinhadas com os interesses do público. Dessa forma, é possível estabelecer as melhores estratégias para a divulgação de um produto ou serviço e entender como promovê-lo por meio de revistas, sites e podcasts.

    Se adequar às novas tecnologias e tendências é uma vantagem frente à concorrência que amplia as oportunidades de negócios. O Sebrae evidencia que inovar é um pré-requisito para a sobrevivência de pequenas empresas, e não mais uma questão de escolha.

  • Dominando o SEO no TikTok: Estratégias para Otimizar Seus Vídeos Curtos

    Dominando o SEO no TikTok: Estratégias para Otimizar Seus Vídeos Curtos

    No mundo digital atual, os vídeos curtos têm se tornado uma ferramenta poderosa para engajar audiências e promover marcas. Plataformas como TikTok, Instagram Reels e YouTube Shorts estão dominando o cenário das redes sociais, e entender como otimizar esses vídeos para SEO (Search Engine Optimization) pode ser a chave para alcançar um público maior e mais engajado. Neste artigo, vamos explorar estratégias eficazes de SEO para vídeos curtos, focando especialmente no TikTok.

    1. Escolha de Palavras-Chave Relevantes

    Assim como no SEO tradicional, a escolha de palavras-chave é crucial para a otimização de vídeos curtos. Pesquise termos populares e relevantes para o seu nicho usando ferramentas como Google Trends, Keyword Planner ou até mesmo a barra de pesquisa do TikTok. Inclua essas palavras-chave no título, descrição e hashtags do seu vídeo.

    2. Títulos Otimizados

    O título do vídeo é um dos primeiros elementos que o algoritmo do TikTok analisa. Crie títulos atraentes e relevantes que incluam suas palavras-chave principais. Um bom título não só ajuda na descoberta do vídeo, mas também incentiva os usuários a assistirem.

    3. Descrições Informativas

    Embora as descrições no TikTok sejam curtas, elas ainda são importantes para o SEO. Use esse espaço para incluir palavras-chave e fornecer contexto adicional sobre o seu vídeo. Uma descrição bem elaborada pode melhorar a indexação do seu conteúdo e aumentar a visibilidade.

    4. Uso Estratégico de Hashtags

    As hashtags são fundamentais no TikTok para categorizar e descobrir conteúdo. Use uma combinação de hashtags populares e específicas para o seu nicho. Não exagere; entre 3 a 5 hashtags bem escolhidas são geralmente suficientes. Pesquise quais hashtags estão em alta e quais são mais relevantes para o seu conteúdo.

    5. Engajamento é Crucial

    O algoritmo do TikTok favorece vídeos com altos níveis de engajamento. Incentive os espectadores a curtirem, comentarem e compartilharem seu vídeo. Responder aos comentários também aumenta o engajamento e pode melhorar a visibilidade do seu conteúdo.

    6. Qualidade do Conteúdo

    Nenhuma quantidade de otimização pode substituir a qualidade do conteúdo. Certifique-se de que seus vídeos são interessantes, informativos ou divertidos. A qualidade do vídeo, incluindo boa iluminação, som claro e edição cuidadosa, também faz uma grande diferença.

    7. Consistência e Frequência

    Publicar vídeos de forma consistente ajuda a manter seu público engajado e aumenta a probabilidade de seus vídeos serem recomendados pelo algoritmo. Tente manter um cronograma regular de postagens para manter seu público voltando para mais.

    8. Aproveite as Tendências

    Participar de desafios e tendências populares no TikTok pode aumentar significativamente a visibilidade dos seus vídeos. Use músicas, efeitos e temas que estão em alta para se conectar com um público mais amplo.

    9. Colaborações e Duetos

    Colaborar com outros criadores e fazer dueto com vídeos populares pode aumentar sua exposição. Essas interações são valorizadas pelo algoritmo e podem trazer novos seguidores para o seu perfil.

    10. Análise e Ajuste

    Utilize as ferramentas de análise do TikTok para monitorar o desempenho dos seus vídeos. Preste atenção às métricas como visualizações, curtidas, compartilhamentos e tempo de visualização. Use esses dados para ajustar suas estratégias e melhorar continuamente a otimização dos seus vídeos.

    Conclusão

    O SEO para vídeos curtos no TikTok é uma combinação de boas práticas de otimização de conteúdo e estratégias de engajamento. Ao seguir essas dicas, você pode aumentar a visibilidade dos seus vídeos, alcançar um público maior e construir uma presença sólida na plataforma. Lembre-se, a chave para o sucesso no TikTok é a combinação de conteúdo de qualidade, consistência e uma abordagem estratégica para SEO.

  • Conheça 4 plataformas online que dão recompensas em Pix

    Conheça 4 plataformas online que dão recompensas em Pix

    Ganhar dinheiro extra online nunca foi tão acessível como nos dias de hoje. Com uma variedade de plataformas e sites de recompensas disponíveis, é possível transformar tempo livre em oportunidades lucrativas. O cashback, que permite esse ganho, é uma estratégia norte-americana que conquistou o Brasil e o mundo há quase quatro décadas, e está em alta como nunca.

    Uma pesquisa da Wildfire Systems Inc., divulgada pela PR Newswire, mostra que 90% dos compradores têm demonstrado maior interesse em receber recompensas e cashback quando fazem compras. Além disso, conforme mostrado pelo levantamento, os descontos influenciam positivamente as taxas de conversão do comércio eletrônico: 82% dos consumidores disseram que têm maior probabilidade de concluir uma compra quando têm um desconto ou recompensa. 

    Como funcionam as plataformas de recompensa? 

    As plataformas de recompensa são populares entre os consumidores por oferecerem formas de ganhar dinheiro ou de obter benefícios através de atividades cotidianas como compras e participação em pesquisas. Ambas as formas são vantajosas por oferecerem uma maneira acessível e eficiente de ganhar dinheiro ou economizar nas compras do dia a dia. São espaços para as pessoas compartilharem suas experiências e potencializarem a sua independência e liberdade para o consumo.  

    No MeSeems, plataforma da Mind Miners com mais de 10 anos de mercado e um número superior a 5 milhões de contas cadastradas, é possível ganhar, em média, até 500 pontos respondendo a 10 pesquisas. As pessoas que respondem pesquisas na plataforma ganham pontos que podem ser trocados por mais de 25 recompensas, como dinheiro em conta através do Pix – uma novidade da plataforma, recarga de celular, crédito para usar no McDonald’s, iFood, Outback e em lojas como Americanas.com, Casas Bahia, Lojas Renner, entre outras. Os usuários ganham recompensas por participar de estudos de mercado e ao fazer compras na própria plataforma, o que gera algum alívio financeiro nas despesas do dia-a-dia. 

    “A outra possibilidade é acumular pontos em nosso marketplace. São mais de 150 lojas online com até 24 pontos por real gasto. A pessoa também pode criar e consumir conteúdos sobre produtos e serviços. Então, além dela fazer isso sendo remunerada nas pesquisas, pode pedir sugestões ou indicar alguma experiência de consumo que teve com qualquer outra marca”, detalha o CEO da MindMiners, Renato Chu. “Com o lançamento do resgate via Pix, o MeSeems reafirma seu compromisso de tornar a bonificação dos seus usuários ainda mais prática e acessível, transformando suas experiências em dinheiro de maneira rápida e segura”.

    De descontos e promoções a dinheiro em conta por meio do Pix, conheça quatro plataformas que dão recompensas em dinheiro e saiba como aproveitar essas possibilidades.

    • MeSeems

    MeSeems é uma plataforma de pesquisa de mercado onde os usuários podem participar de pesquisas online e ser remunerados por suas opiniões. Após se cadastrar gratuitamente e preencher seu perfil, os usuários respondem pesquisas que correspondem aos seus interesses e perfil demográfico. Ao completar uma pesquisa, o usuário acumula pontos que podem ser trocados por dinheiro via Pix, vouchers de lojas ou outros tipos de recompensas. Com apenas 4.500 pontos, já é possível resgatar R$ 25,00, ou com 8.000 pontos, R$ 50,00.

    A participação em pesquisas é flexível e pode ser realizada de qualquer dispositivo conectado à internet, permitindo que os usuários contribuam com suas opiniões e experiências de forma conveniente e segura. MeSeems valoriza a privacidade e a segurança dos dados dos usuários, garantindo que as informações coletadas sejam usadas apenas para fins estatísticos. Saiba mais.

    • Méliuz

    A plataforma Méliuz é conhecida pelo seu programa de cashback, onde os usuários recebem de volta uma parte do valor gasto em compras realizadas nas lojas parceiras, tanto online quanto físicas. O funcionamento é simples: após se cadastrar gratuitamente no site ou aplicativo, o usuário busca por lojas participantes e realiza suas compras através de um link específico fornecido pelo Méliuz. Uma porcentagem do valor gasto retorna para o usuário como cashback, que pode ser acumulado e posteriormente transferido para a conta bancária através do Pix, ou utilizado para novas compras.

    Além do cashback, a plataforma também oferece cupons de desconto para diversas lojas online, ampliando as oportunidades de economia para seus usuários. Saiba mais

    • PicPay

    PicPay é uma carteira digital que além de permitir pagamentos e transferências entre usuários, também oferece oportunidades de ganhar dinheiro através de diversas funcionalidades. Uma delas é o cashback em compras realizadas em estabelecimentos parceiros físicos e online. O usuário acumula uma parte do valor gasto como créditos no PicPay, que podem ser utilizados para novas compras, transferidos para amigos ou para a conta bancária através do Pix.

    Além disso, frequentemente oferece promoções e campanhas que permitem aos usuários ganhar dinheiro de volta em categorias específicas de compras ou ao indicar amigos para o aplicativo. A plataforma também funciona como um facilitador de pagamentos em estabelecimentos físicos, substituindo a necessidade de dinheiro físico. Saiba mais

    • Ame Digital

    Ame Digital é uma carteira digital que oferece aos usuários a possibilidade de acumular cashback em compras realizadas nas lojas do grupo B2W (Americanas, Submarino, Shoptime). O valor acumulado pode ser utilizado para novas compras no próprio grupo ou transferido para a conta bancária através do Pix. A carteira também oferece promoções exclusivas e benefícios especiais para os usuários que utilizam a plataforma para pagamento.

    Além do cashback, Ame Digital permite que os usuários realizem pagamentos em estabelecimentos físicos através do aplicativo, usando o saldo acumulado na carteira digital. Saiba mais