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  • Empresas devem levar em consideração 10 aspectos em suas estratégias de remuneração em tempos de economia instável

    Empresas devem levar em consideração 10 aspectos em suas estratégias de remuneração em tempos de economia instável

    Com a taxa Selic a 10,5%, o Brasil tem hoje a segunda maior taxa real de juros no mundo. Em um cenário como este, é crucial encontrar um equilíbrio que permita a sustentabilidade financeira das empresas e ao mesmo tempo viabilize a retenção de profissionais essenciais para o sucesso dos negócios.

    “A alta taxa de juros e a inflação têm impactos significativos tanto para as empresas como para seus talentos, o que exige uma ação rápida em relação não só à definição das estratégias corretas de remuneração, mas também à forma de comunicá-las aos colaboradores”, afirma Paulo Saliby, sócio-fundador da consultoria SG Comp Partners, especializada no desenho de planos de remuneração.

    Isto é fundamental porque, segundo o consultor, os juros altos tornam o acesso ao crédito para os investimentos mais caro para as companhias, aumentando o custo do capital para iniciativas de crescimento, inovações e aquisições, assim como afetam as receitas e a lucratividade devido à redução dos gastos dos consumidores. “Os colaboradores, por sua vez, são impactados diretamente no seu poder de compra, o que reduz sua percepção em relação ao valor da remuneração recebida”, explica Saliby.

    Diante deste contexto, um dos maiores desafios para as áreas de Recursos Humanos é comunicar aos talentos questões relacionadas ao portfólio de recompensas. Nestes períodos, muitas vezes, alterações nas estratégias de remuneração são necessárias e impactam a percepção sobre os valores dos planos oferecidos pelas empresas. Para tomar as melhores decisões, é importante que o ambiente da empresa seja receptivo ao feedback, ou seja, que os funcionários sejam incentivados a compartilhar opiniões sobre o seu pacote, para que sejam identificadas preocupações e criadas soluções inclusivas.

    “É interessante também que haja transparência financeira, para que todos conheçam claramente a situação e as razões para as decisões de remuneração, reduzindo a ansiedade e aumentando a compreensão. Além disso, é importante que saibam qual é a visão de futuro da companhia, ou seja, seus planos de crescimento e práticas de remuneração, para manter a confiança e a motivação da equipe”, ressalta Saliby.

    De acordo com o consultor da SG Comp Partners, para que se tenha um plano de remuneração justo e compreensível em épocas de incerteza econômica, a empresa deve alinhar a remuneração aos objetivos de negócios, mantendo a motivação dos colaboradores e adaptando os incentivos à realidade do mercado. “Isso garante que os programas não contenham riscos excessivos e que os interesses dos talentos estejam alinhados com as metas de longo prazo”, acredita o consultor.

    Neste processo de adaptação das estratégias de remuneração a momentos incertos, 10 principais componentes devem ser considerados:

    1) Usar períodos de desempenho mais curtos, como semestrais ou trimestrais, para viabilizar o estabelecimento de metas mais dinâmicas e ajustes baseados em condições econômicas em constante mudança.

    2) Fazer ajustes discricionários no final do ciclo com base nos resultados reais e nas respostas da companhia para garantir equidade e alinhamento com o desempenho. 

    3) Adotar um plano de incentivos que funcione bem mesmo em períodos incertos, evitando gatilhos muito estreitos ou condições de performance inalcançáveis.

    4) Manter comunicação transparente com os talentos sobre o status da empresa, o impacto das condições econômicas e como os planos de incentivos se encaixam no quadro geral.

    5) Dar retorno contínuo e monitorar de forma regular o clima organizacional para manter os funcionários informados e motivados, permitindo correções de curso, se necessário.

    6) Oferecer bônus de retenção para talentos-chave a fim de manter a estabilidade e motivação durante tempos incertos.

    7) Utilizar análise de dados para otimizar gastos com remuneração, modelar projeções de custos e entender a correlação entre pagamento e desempenho.

    8) Desviar o foco exclusivamente das métricas financeiras, incluindo outras dimensões de performance, conectadas com a competitividade futura da companhia.

    9) Criar uma forte estrutura de governança, envolvendo as áreas de gestão de riscos, financeira e a alta administração, para supervisionar o design e a implementação dos planos de incentivo.

    10)  Incorporar aceleradores vinculados ao alcance de objetivos estratégicos desafiantes, como vender novos produtos ou penetrar em novos mercados.

    “Em momentos de instabilidade, o engajamento dos principais talentos é ainda mais essencial para garantir inovação e bom desempenho dos negócios, sendo que uma boa estratégia de remuneração pode ser o fator determinante para que a empresa mantenha seu principal capital – o humano, motivado e pronto para ser mais produtivo e relevante”, ressalta Saliby.

  • Compras online: 4 dicas para garantir sua segurança e evitar fraudes

    Compras online: 4 dicas para garantir sua segurança e evitar fraudes

    Ao fazer compras online, é preciso fornecer informações pessoais e financeiras, como número do cartão de crédito, endereço e CPF. Sites sem criptografia ou com segurança fraca podem expor essas informações a hackers e colocar em risco a integridade dos usuários. Nesse contexto, seguir algumas orientações pode ajudar o consumidor a garantir uma experiência segura de compra online. Verificar a reputação do site, estar atento a sinais de fraude e utilizar ferramentas de segurança, como cartões de crédito virtuais, são algumas dessas ações.  

    Veja abaixo seis dicas para fazer compras com segurança e evitar cair em golpes e fraudes:  

    1. Reputação da empresa

    Antes de fazer uma compra online, é fundamental verificar a reputação da empresa. Utilize ferramentas como Reclame Aqui e redes sociais para pesquisar possíveis reclamações sobre a loja. Ao digitar o nome da empresa em sites de busca, você pode obter uma visão geral sobre a sua confiabilidade. Muitas reclamações são um sinal de alerta.  

    1. Ofertas aparentemente imperdíveis

    Desconfie de ofertas generosas demais. Descontos extremamente altos, especialmente quando combinados com opções de pagamento como transferência bancária, boleto ou Pix, são um sinal de alerta. Essas formas de pagamento são as preferidas dos golpistas. Além disso, sites fraudulentos geralmente oferecem produtos a preços muito inferiores ao mercado. E páginas enganosas costumam ter layouts de baixa qualidade, com imagens, textos e cores inconsistentes. 

    1. Segurança do site

    Antes de inserir dados pessoais ou do cartão de crédito, preste atenção à segurança tecnológica do site. Verifique se a loja virtual é criptografada, buscando pelo ícone de cadeado fechado no canto superior esquerdo da tela, tanto em desktop quanto em dispositivos móveis. O ícone indica que o site é seguro. Para maior segurança, utilize cartões de crédito virtuais oferecidos pelos bancos. Se os dados do cartão virtual forem roubados, ele não poderá ser usado novamente. 

    1. Combo de indicadores de segurança  

    Para garantir que um site é seguro para compras, tenha conhecimento prévio sobre a empresa, confirme a presença do cadeado fechado ao lado da URL do site, analise experiências positivas de outros consumidores nas redes sociais, veja se há baixa quantidade de reclamações negativas e verifique se a situação cadastral do CNPJ está em normalidade com a Receita Federal. 

    De forma geral, as grandes empresas e sites de varejo brasileiro são confiáveis e investem em tecnologia e segurança, incluindo sistemas antifraude. No entanto, muitos golpes ocorrem devido à distração do consumidor, que acaba fornecendo seus dados para sites falsos após ser atraído por descontos irrealistas. Por isso, estar atento a essas dicas é indispensável ao realizar compras online. 

    Para finalizar, vale fazer uma ressalva: mesmo em sites aparentemente seguros, o risco de vazamento de dados existe. Grandes empresas como Facebook, Google, Microsoft e Apple já enfrentaram problemas desse tipo. Portanto, o cuidado com seus dados e informações pessoais deve fazer parte da sua conduta em todas as interações online.

  • 5 motivos para empresas priorizarem a proteção de marca nas estratégias de marketing

    5 motivos para empresas priorizarem a proteção de marca nas estratégias de marketing

    Em um mundo cada vez mais competitivo, as empresas precisam adotar uma abordagem abrangente para suas estratégias de marketing. Entretanto, um dos aspectos mais cruciais, muitas vezes negligenciado, é a proteção de marca. Além disso, o assunto se torna ainda mais urgente em meio ao grande número de golpes praticados pela internet, com ajuda de canais, redes e apps digitais.

    Por conta disso, Diego Daminelli, CEO da BrandMonitor, empresa especialista no combate à concorrência desleal no ambiente digital, compartilha a seguir cinco motivos pelos quais as empresas e profissionais de marketing devem priorizar essa questão em suas estratégias. Confira:

    • Preservação da reputação – A reputação de uma marca é um dos ativos mais valiosos de uma empresa. A proteção de marca ajuda a evitar o uso indevido e a apropriação indevida de sua identidade, garantindo que a imagem da marca permaneça intacta. Com a proteção adequada, as empresas podem mitigar riscos de danos à reputação causados por concorrentes desleais ou pela má utilização de suas marcas.
    • Redução de perdas financeiras – O uso indevido de marcas pode levar a perdas financeiras significativas. Quando uma marca não é protegida, concorrentes podem se beneficiar de sua reputação, prejudicando suas vendas. Investir em proteção de marca é uma forma eficaz de prevenir perda de receita.
    • Aumento da confiança do consumidor – Marcas bem protegidas transmitem segurança e profissionalismo. Os consumidores tendem a confiar mais em marcas que são reconhecidas e devidamente registradas. Essa confiança se traduz em lealdade, o que é fundamental para o sucesso a longo prazo de qualquer empresa.
    • Vantagem competitiva – No ambiente de negócios atual, ter uma marca forte e protegida pode oferecer uma vantagem competitiva significativa. Empresas que investem na proteção de suas marcas não apenas se destacam, mas também podem explorar novas oportunidades de mercado, sabendo que sua propriedade intelectual está resguardada.
    • Cumprimento de normas e regulamentações – A proteção de marca não é apenas uma questão de estratégia de marketing, mas também uma exigência legal em muitos países. As empresas devem garantir que estão em conformidade com as normas e regulamentações relacionadas à propriedade intelectual. A falta de proteção pode resultar em sanções legais, complicações regulatórias e, em última instância, prejuízos financeiros.

    “Priorizar a proteção de marca nas estratégias de marketing não é apenas uma boa prática, mas, sim, uma necessidade estratégica que pode impactar diretamente o sucesso e a sustentabilidade de uma empresa. Ao investir na proteção de suas marcas, as empresas não apenas protegem seus ativos, mas também posicionam-se para um crescimento mais robusto e sustentável”, ressalta Diego Daminelli, CEO da BrandMonitor. 

  • 5 motivos para empresas priorizarem a proteção de marca nas estratégias de marketing

    5 motivos para empresas priorizarem a proteção de marca nas estratégias de marketing

    Em um mundo cada vez mais competitivo, as empresas precisam adotar uma abordagem abrangente para suas estratégias de marketing. Entretanto, um dos aspectos mais cruciais, muitas vezes negligenciado, é a proteção de marca. Além disso, o assunto se torna ainda mais urgente em meio ao grande número de golpes praticados pela internet, com ajuda de canais, redes e apps digitais.

    Por conta disso, Diego Daminelli, CEO da BrandMonitor, empresa especialista no combate à concorrência desleal no ambiente digital, compartilha a seguir cinco motivos pelos quais as empresas e profissionais de marketing devem priorizar essa questão em suas estratégias. Confira:

    • Preservação da reputação – A reputação de uma marca é um dos ativos mais valiosos de uma empresa. A proteção de marca ajuda a evitar o uso indevido e a apropriação indevida de sua identidade, garantindo que a imagem da marca permaneça intacta. Com a proteção adequada, as empresas podem mitigar riscos de danos à reputação causados por concorrentes desleais ou pela má utilização de suas marcas.
    • Redução de perdas financeiras – O uso indevido de marcas pode levar a perdas financeiras significativas. Quando uma marca não é protegida, concorrentes podem se beneficiar de sua reputação, prejudicando suas vendas. Investir em proteção de marca é uma forma eficaz de prevenir perda de receita.
    • Aumento da confiança do consumidor – Marcas bem protegidas transmitem segurança e profissionalismo. Os consumidores tendem a confiar mais em marcas que são reconhecidas e devidamente registradas. Essa confiança se traduz em lealdade, o que é fundamental para o sucesso a longo prazo de qualquer empresa.
    • Vantagem competitiva – No ambiente de negócios atual, ter uma marca forte e protegida pode oferecer uma vantagem competitiva significativa. Empresas que investem na proteção de suas marcas não apenas se destacam, mas também podem explorar novas oportunidades de mercado, sabendo que sua propriedade intelectual está resguardada.
    • Cumprimento de normas e regulamentações – A proteção de marca não é apenas uma questão de estratégia de marketing, mas também uma exigência legal em muitos países. As empresas devem garantir que estão em conformidade com as normas e regulamentações relacionadas à propriedade intelectual. A falta de proteção pode resultar em sanções legais, complicações regulatórias e, em última instância, prejuízos financeiros.

    “Priorizar a proteção de marca nas estratégias de marketing não é apenas uma boa prática, mas, sim, uma necessidade estratégica que pode impactar diretamente o sucesso e a sustentabilidade de uma empresa. Ao investir na proteção de suas marcas, as empresas não apenas protegem seus ativos, mas também posicionam-se para um crescimento mais robusto e sustentável”, ressalta Diego Daminelli, CEO da BrandMonitor. 

  • 5 lições de liderança que aprendi com a maternidade

    5 lições de liderança que aprendi com a maternidade

    Ser mãe, além de ser uma das maiores alegrias da vida de praticamente todas as mulheres, é também uma jornada extremamente desafiadora. Neste percurso, vibrei muito, experimentei alguns altos e baixos, mas, sobretudo, acumulei vários aprendizados, sendo que, de fato, hoje percebo claramente que, ao conciliar mais papéis, obtive, como resultado, um salto para minha evolução profissional. Isso porque a experiência da maternidade em si tem um enorme valor para as organizações, e para nós mulheres.

    Ao refletir sobre maternidade e trabalho, noto que muitas das habilidades que desenvolvi criando filhos agregam demais para incrementar nossas skills de liderança. Para começar, após a maternidade costuma-se galgar muitos degraus em eficiência. Afinal, qual mãe que não é multitarefa? O fato de acumular papéis, por si só, já nos torna mais eficientes, não é mesmo? Além disso, persuasão e negociação também são habilidades que desenvolvemos mais ainda na maternidade.  

    Compartilho, a seguir, cinco das minhas percepções sobre liderança e maternidade, que agregam para a vida executiva:

    1. É preciso ter clareza nos objetivos estabelecidos. Os filhos sabem o que esperamos em termos de comportamento e atitudes, assim como começam, pouco a pouco, a ter consciência sobre as consequências dos seus atos. No trabalho, não é diferente. Assim, é muito importante que a líder alinhe com o time sobre objetivos e expectativas, para que todos possam desempenhar seus papéis da melhor forma.  
    2. Dê o exemplo. Como mãe, sei que minhas ações cotidianas inspiram as crianças. O mesmo se aplica no trabalho. O dicionário de Oxford define, aliás, o líder como “pessoa cujas ações e palavras exercem influência sobre o pensamento e comportamento de outras.” Ou seja, nossas atitudes, o tom de voz que utilizamos ao falar, nossa ética, nossa escuta, a maneira como tratamos as pessoas, todo este conjunto de características exercem influência sobre nossa equipe. Lembre-se: assim como uma criança observa e imita os pais, os colaboradores seguem os exemplos da liderança. Queira inspirar!
    3. Incentive um ambiente positivo. Um dos principais papéis de uma mãe é validar seus filhos. Essa aprovação transmite uma enorme confiança psicológica e emocional à criança, o que a capacita a desenvolver suas próprias habilidades. Da mesma forma, nossa equipe de trabalho também precisa desta confirmação. Quando os colaboradores percebem que desejamos o melhor para eles e que faremos o possível para ajudá-los a ter sucesso, conquistamos sua lealdade e seu comprometimento. Além disso, cria-se uma atmosfera positiva, o que é muito importante, já que, nos ambientes livres de toxicidade, há menos estresse, doenças e absenteísmo. E, assim, as pessoas tornam-se mais engajadas por perceberem que seus esforços são devidamente reconhecidos. De acordo com um estudo realizado pela Gallup, empresas com funcionários felizes têm 50% menos acidentes laborais. Já a pesquisa “The Happiness Dividend”, feita pela Harvard Business Review, revelou que colaboradores satisfeitos são 31% mais produtivos, 85% mais eficientes e 30% mais inovadores.
    4. Entenda cada colaborador em sua singularidade. O bom líder deve praticar a escuta ativa, com atenção às particularidades de cada pessoa. Desde muito cedo, somos impelidas a descobrir o que motiva nossos filhos (e percebemos que cada criança reage a esses estímulos diferentemente). O mesmo acontece com a liderança de equipes. Quando identificamos o que impulsiona cada colaborador, nós os ajudamos a permanecer conectados à sua própria alegria e propósito, como em um ciclo virtuoso. E equipes altamente motivadas são uma força poderosa!  
    5. Abrace o desconhecido. A maternidade me ensinou a abraçar a jornada de aprendizagem com energia e motivação, estando preparada para lidar com diversas situações, muitas vezes, que surgem de forma repentina. Tudo a ver com a maternidade, afinal, nossos filhos mudam hábitos e padrões (como sono, alimentação) em uma velocidade impressionante. Como gestora, da mesma forma, é importante estarmos dispostas a acolher as adversidades e desafios, com a temperança necessária para aceitar as circunstâncias e enfrentar, todos os dias, algo que ainda é desconhecido. Como resultado, essa atitude nos mostra, claramente, que todos os dias representam oportunidades para crescermos e aprendermos.
  • 5 lições de liderança que aprendi com a maternidade

    5 lições de liderança que aprendi com a maternidade

    Ser mãe, além de ser uma das maiores alegrias da vida de praticamente todas as mulheres, é também uma jornada extremamente desafiadora. Neste percurso, vibrei muito, experimentei alguns altos e baixos, mas, sobretudo, acumulei vários aprendizados, sendo que, de fato, hoje percebo claramente que, ao conciliar mais papéis, obtive, como resultado, um salto para minha evolução profissional. Isso porque a experiência da maternidade em si tem um enorme valor para as organizações, e para nós mulheres.

    Ao refletir sobre maternidade e trabalho, noto que muitas das habilidades que desenvolvi criando filhos agregam demais para incrementar nossas skills de liderança. Para começar, após a maternidade costuma-se galgar muitos degraus em eficiência. Afinal, qual mãe que não é multitarefa? O fato de acumular papéis, por si só, já nos torna mais eficientes, não é mesmo? Além disso, persuasão e negociação também são habilidades que desenvolvemos mais ainda na maternidade.  

    Compartilho, a seguir, cinco das minhas percepções sobre liderança e maternidade, que agregam para a vida executiva:

    1. É preciso ter clareza nos objetivos estabelecidos. Os filhos sabem o que esperamos em termos de comportamento e atitudes, assim como começam, pouco a pouco, a ter consciência sobre as consequências dos seus atos. No trabalho, não é diferente. Assim, é muito importante que a líder alinhe com o time sobre objetivos e expectativas, para que todos possam desempenhar seus papéis da melhor forma.  
    2. Dê o exemplo. Como mãe, sei que minhas ações cotidianas inspiram as crianças. O mesmo se aplica no trabalho. O dicionário de Oxford define, aliás, o líder como “pessoa cujas ações e palavras exercem influência sobre o pensamento e comportamento de outras.” Ou seja, nossas atitudes, o tom de voz que utilizamos ao falar, nossa ética, nossa escuta, a maneira como tratamos as pessoas, todo este conjunto de características exercem influência sobre nossa equipe. Lembre-se: assim como uma criança observa e imita os pais, os colaboradores seguem os exemplos da liderança. Queira inspirar!
    3. Incentive um ambiente positivo. Um dos principais papéis de uma mãe é validar seus filhos. Essa aprovação transmite uma enorme confiança psicológica e emocional à criança, o que a capacita a desenvolver suas próprias habilidades. Da mesma forma, nossa equipe de trabalho também precisa desta confirmação. Quando os colaboradores percebem que desejamos o melhor para eles e que faremos o possível para ajudá-los a ter sucesso, conquistamos sua lealdade e seu comprometimento. Além disso, cria-se uma atmosfera positiva, o que é muito importante, já que, nos ambientes livres de toxicidade, há menos estresse, doenças e absenteísmo. E, assim, as pessoas tornam-se mais engajadas por perceberem que seus esforços são devidamente reconhecidos. De acordo com um estudo realizado pela Gallup, empresas com funcionários felizes têm 50% menos acidentes laborais. Já a pesquisa “The Happiness Dividend”, feita pela Harvard Business Review, revelou que colaboradores satisfeitos são 31% mais produtivos, 85% mais eficientes e 30% mais inovadores.
    4. Entenda cada colaborador em sua singularidade. O bom líder deve praticar a escuta ativa, com atenção às particularidades de cada pessoa. Desde muito cedo, somos impelidas a descobrir o que motiva nossos filhos (e percebemos que cada criança reage a esses estímulos diferentemente). O mesmo acontece com a liderança de equipes. Quando identificamos o que impulsiona cada colaborador, nós os ajudamos a permanecer conectados à sua própria alegria e propósito, como em um ciclo virtuoso. E equipes altamente motivadas são uma força poderosa!  
    5. Abrace o desconhecido. A maternidade me ensinou a abraçar a jornada de aprendizagem com energia e motivação, estando preparada para lidar com diversas situações, muitas vezes, que surgem de forma repentina. Tudo a ver com a maternidade, afinal, nossos filhos mudam hábitos e padrões (como sono, alimentação) em uma velocidade impressionante. Como gestora, da mesma forma, é importante estarmos dispostas a acolher as adversidades e desafios, com a temperança necessária para aceitar as circunstâncias e enfrentar, todos os dias, algo que ainda é desconhecido. Como resultado, essa atitude nos mostra, claramente, que todos os dias representam oportunidades para crescermos e aprendermos.
  • 75% dos profissionais brasileiros pensam em mudar de emprego

    75% dos profissionais brasileiros pensam em mudar de emprego

    De acordo com um novo estudo do LinkedIn, a maior rede social profissional do mundo, 75% dos profissionais brasileiros pesquisados estão considerando mudar de emprego em 2024. Esse dado reflete um movimento significativo no mercado de trabalho, em um momento em que a taxa de desemprego no Brasil também apresenta mudanças importantes, conforme aponta o estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que mostrou que o desemprego avançou para 7,9% no primeiro trimestre de 2024.  

    O consultor de carreira e negócios da ESIC, Alexandre Weiler, explica que a transição de carreira é o processo que envolve a mudança de uma profissão para outra, podendo ocorrer quando um profissional se forma ou atua em uma área, mas ao longo do tempo sente a motivação de atuar em um campo diferente. “A transição pode ser planejada ou acontecer de forma natural, devido a promoções ou processos seletivos internos na empresa onde a pessoa trabalha. No caso de uma transição de carreira planejada, é essencial refletir sobre algumas questões importantes como a real motivação para essa mudança, se é o caso de fazer uma especialização, se o problema é o ambiente de trabalho atual ou a profissão, entre outras indagações importantes que trazem uma análise completa do profissional”, afirma.

    Uma vez identificada a motivação para a transição de carreira, é fundamental partir para a ação, iniciando com a atualização do currículo e perfil no LinkedIn que reflita as habilidades, experiências e realizações recentes. “O networking continua sendo uma das estratégias mais eficazes para encontrar novas oportunidades de emprego, portanto, participe de eventos, conecte-se com colegas de profissão e expanda sua rede de contatos. Além disso, é fundamental fazer uma pesquisa de mercado de trabalho na sua área de atuação para identificar quais empresas estão contratando, quais são as tendências e quais habilidades estão em alta demanda, permitindo que você se prepare melhor para entrevistas e se posicione estratégicamente”, afirma Weiler

    Caso de sucesso: da advocacia para vendas

    Sandro Wuicik, hoje diretor comercial e cofundador do Market4u, é um exemplo de mudança de carreira, uma vez que, o até então advogado bem-sucedido em sua carreira, migrou para o empreendedorismo e para área de vendas, na qual encontrou novas oportunidades de crescimento e realização. “Percebi que minhas habilidades em argumentação e negociação eram perfeitamente aplicáveis em vendas. Foi um desafio inicial, mas hoje me sinto mais realizado e vejo um futuro promissor na minha nova carreira”, compartilha Sandro.

    O empresário explica que durante o processo de transição, principalmente a decisão, não foi fácil. “Havia feito faculdade, prova da OAB, construído uma carreira na área do esporte, que eu era apaixonado, mas senti que faltava algo.”


    Foi então que Sandro recebeu o convite para se associar ao seu cunhado, Eduardo, que já era empresário. “Eu mudei da advocacia para o empreendedorismo, porque eu percebi um propósito maior, sabia do impacto positivo que o empreendedorismo poderia causar na vida de milhões de pessoas”, afirma ele.  

    Foram algumas empresas criadas, algumas deram certo, outras não, até chegar ao modelo de negócio do market4u, hoje a maior microfranquia do Brasil e a maior rede de mercados autônomos da América Latina.

    Dicas do consultor de carreira da ESIC Internacional, Alexandre Weiler, para mudar de carreira

    1 – Avalie suas motivações

    Antes de tomar qualquer decisão, é importante entender por que você deseja mudar de emprego. Pergunte a si mesmo se é uma questão de insatisfação com o ambiente atual, busca por novos desafios, melhores condições financeiras ou outras razões pessoais. Ter clareza sobre suas motivações ajudará a tomar uma decisão mais assertiva.

    2 – Conheça seus objetivos profissionais

    Mudar os rumos da sua carreira fica mais fácil quando você sabe para onde está indo. Você pode querer ter seu próprio negócio, começar em uma área completamente diferente ou subir dois cargos na sua empresa atual. O importante é ter clareza sobre onde você quer chegar e quais são suas metas de curto, médio e longo prazo. Isso permitirá que você faça um planejamento eficaz e mantenha sua motivação.

    3 – Atualize o seu currículo e perfil no linkedIn

    Com 75% dos profissionais considerando uma mudança, é essencial que seu currículo e perfil no LinkedIn estejam atualizados e reflitam suas habilidades, experiências e realizações recentes. Utilize palavras-chave relevantes da sua área para aumentar a visibilidade do seu perfil.

    4 – Faça networking

    O networking continua sendo uma das maneiras mais eficazes de encontrar novas oportunidades de emprego. Participe de eventos, conecte-se com colegas de profissão, e utilize o LinkedIn para expandir sua rede de contatos. Muitas vezes, as melhores oportunidades não são anunciadas publicamente e chegam através de indicações.

    5 –  Pesquise o mercado

    Informe-se sobre o mercado de trabalho na sua área de atuação. Identifique quais empresas estão contratando, quais são as tendências e quais habilidades estão em alta demanda. Isso permitirá que você se prepare melhor para as entrevistas e se posicione de forma mais estratégica.

    6 – Considere o crescimento a longo prazo

    Ao avaliar uma nova oportunidade, pense no seu crescimento a longo prazo. Pergunte sobre as possibilidades de desenvolvimento e promoção dentro da empresa, e se a cultura organizacional está alinhada com seus valores e objetivos de carreira.

    7 – Cuide da saúde mental

    Mudar de emprego pode ser um processo estressante. É importante cuidar da sua saúde mental durante essa transição. Pratique atividades que ajudem a reduzir o estresse, como exercícios físicos, meditação, ou hobbies que você goste.

  • Profissionais Autônomos Enfrentam Riscos Fiscais ao Optar pelo PIX

    Profissionais Autônomos Enfrentam Riscos Fiscais ao Optar pelo PIX

    Com o aumento do trabalho autônomo e informal no Brasil, muitos profissionais estão optando por receber pagamentos através do PIX, a plataforma de transferências instantâneas do Banco Central. No entanto, essa prática pode acarretar diversos problemas, especialmente relacionados à declaração de renda e às implicações fiscais junto à Receita Federal.

    Principais Problemas

    Falta de Registro Formal: Muitos autônomos não formalizam suas atividades, o que implica em ausência de registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). Essa informalidade dificulta a comprovação de renda e a obtenção de crédito, além de prejudicar a aposentadoria futura. Sem um registro formal, os autônomos ficam à margem de diversas oportunidades e benefícios oferecidos a trabalhadores formais.

    Risco de Multas e Penalidades: A Receita Federal exige que todos os rendimentos sejam declarados. Receber apenas pelo PIX sem a devida declaração pode resultar em multas pesadas e outras penalidades. Segundo a Receita, o valor das multas pode variar de 20% a 150% sobre o valor não declarado, representando um grande ônus financeiro para o trabalhador autônomo.

    Limitação de Benefícios Previdenciários: A falta de contribuição regular para o INSS impede que o trabalhador tenha acesso a benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e licença-maternidade. A informalidade, portanto, não só coloca em risco a segurança financeira imediata, mas também compromete o futuro previdenciário desses profissionais.

    De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2023, cerca de 39,3 milhões de pessoas trabalhavam de forma autônoma ou informal, representando aproximadamente 41,1% da força de trabalho no país. Esse contingente enfrenta desafios significativos na formalização de suas atividades e na adequação às exigências fiscais, agravando ainda mais a situação financeira e previdenciária dessas pessoas.

    Patrícia Bastazini, contadora especialista da Bastazini Contabilidade, alerta sobre os riscos dessa prática: “Receber pagamentos apenas pelo PIX sem fazer a devida declaração à Receita Federal é extremamente arriscado. Muitos autônomos não estão cientes das implicações legais e fiscais, o que pode resultar em sérios problemas no futuro. É fundamental que esses profissionais busquem orientação para regularizar sua situação e evitar complicações.”

    Ela ainda acrescenta que a regularização não só evita problemas com a Receita Federal, mas também abre portas para benefícios previdenciários e melhores condições de crédito: “A formalização e a correta declaração dos rendimentos permitem que o trabalhador autônomo tenha acesso a uma série de benefícios, como crédito facilitado e contribuições para a aposentadoria. É um investimento na segurança e no futuro do próprio profissional.”

    Caminhos para a Regularização

    Para evitar os problemas mencionados, os autônomos devem seguir algumas diretrizes básicas:

    Formalização como MEI (Microempreendedor Individual): O MEI oferece uma forma simplificada de formalização, com baixo custo e acesso a benefícios previdenciários. Essa modalidade permite que os autônomos se formalizem de maneira rápida e com uma carga tributária reduzida.

    Manter Registro de Rendimentos: É essencial manter um controle detalhado dos rendimentos recebidos e das despesas relacionadas à atividade profissional. Esse registro é fundamental para a correta declaração de impostos e para a gestão financeira do negócio.

    Buscar Orientação Profissional: Contadores e especialistas em contabilidade podem fornecer orientações precisas sobre como proceder com a declaração de renda e as obrigações fiscais. A orientação profissional pode prevenir erros e garantir que todas as obrigações sejam cumpridas corretamente.

    Contribuição Regular ao INSS: Garantir contribuições regulares para o INSS é crucial para ter acesso aos benefícios previdenciários. Essas contribuições garantem a proteção social do trabalhador autônomo.

    “A prática de receber apenas pelo PIX pode parecer uma solução prática a curto prazo, mas os riscos e complicações associadas podem ser significativos. A formalização e a adequação às exigências fiscais não só previnem problemas com a Receita Federal, mas também proporcionam maior segurança e benefícios ao trabalhador autônomo. É essencial que esses profissionais busquem orientação para regularizar sua situação e garantir um futuro mais estável e seguro”, explica Patrícia.

    Em tempos de incerteza econômica, a formalização e a correta gestão fiscal tornam-se ainda mais importantes. Os trabalhadores autônomos devem estar cientes dos riscos e buscar meios de formalizar suas atividades, garantindo assim uma vida financeira mais segura e equilibrada.

  • Apagão cibernético foi incidente de segurança e poderia ter sido evitado

    Apagão cibernético foi incidente de segurança e poderia ter sido evitado

    Apesar do posicionamento emitido pela CrowdStrike descartando a ligação do chamado ‘apagão cibernético’ provocado hoje (19) com a questão da segurança da informação, pelo fato de não ter havido um ataque cibernético, especialistas no assunto afirmam que o caso configura sim um incidente de segurança. Para estes profissionais, o acontecimento evidencia a necessidade de as empresas colocarem na lista de prioridades de seus negócios o cumprimento das regras estabelecidas na ISO 27001 e planos estruturados de continuidade de negócios e respostas a incidentes. 

    Para Bruna Fabiane da Silva, sócia da DeServ Academy, que foi eleita no final do ano passado uma das 50 Melhores Mulheres em Segurança Cibernética das Américas pela WOMCY (LATAM Women in Cybersecurity), o caso não deixa de ter sido um incidente de segurança porque o problema atingiu o pilar da ‘disponibilidade’, que é uma das três bases da segurança da informação. “A falha que aconteceu durante uma atualização de sistemas tornou indisponíveis vários ativos de segurança da informação e isso causou prejuízos e danos numa proporção significativamente grande geograficamente”, disse.

    Segundo ela, o incidente evidencia que a melhor estratégia de segurança para as empresas não é ter somente cuidados com a segurança da informação no que diz respeito à ‘confidencialidade’, que estariam ligados a evitar vazamento de dados ou exposições indevidas. Tão pouco basta se preocupar com problemas relacionados à ‘integridade’ das informações, que é quando os dados são modificados de forma indevida. Além desses dois aspectos, é preciso também proteger a ‘disponibilidade’ dos dados, que é um aspecto totalmente voltado à continuidade dos negócios.

    “Para uma empresa que queira se precaver de ter essa indisponibilidade durante muito tempo, é indispensável adotar a regra de política de backup presente na ISO 27001, que é a ISO de segurança da informação.  Essa norma traz recomendações no sentido de ter uma estratégia de backup 3,2,1. Significa que a organização tenha que disponibilizar três ambientes para armazenar as informações, sendo dois deles, pelo menos, em mídias físicas instalados em lugares separados e um terceiro na nuvem, por exemplo,” explica.

    Já o CEO e fundador da DeServ, Thiago Guedes, chama a atenção para o fato de que as empresas costumam se basear muito numa solução específica de segurança atrelando toda a estratégia a uma única ferramenta.

    “Ao que parece, em função da confiança nesta tecnologia, muitas delas não têm estratégias robustas de continuidade de negócios. Mas o caso de hoje, assim como muitos que já ocorreram no passado, mostram que, mesmo tendo soluções de alta confiabilidade e de alto nível, é fundamental ter um plano de continuidade de negócios para evitar uma parada mais longa das atividades”, conclui.

  • Apagão cibernético foi incidente de segurança e poderia ter sido evitado

    Apagão cibernético foi incidente de segurança e poderia ter sido evitado

    Apesar do posicionamento emitido pela CrowdStrike descartando a ligação do chamado ‘apagão cibernético’ provocado hoje (19) com a questão da segurança da informação, pelo fato de não ter havido um ataque cibernético, especialistas no assunto afirmam que o caso configura sim um incidente de segurança. Para estes profissionais, o acontecimento evidencia a necessidade de as empresas colocarem na lista de prioridades de seus negócios o cumprimento das regras estabelecidas na ISO 27001 e planos estruturados de continuidade de negócios e respostas a incidentes. 

    Para Bruna Fabiane da Silva, sócia da DeServ Academy, que foi eleita no final do ano passado uma das 50 Melhores Mulheres em Segurança Cibernética das Américas pela WOMCY (LATAM Women in Cybersecurity), o caso não deixa de ter sido um incidente de segurança porque o problema atingiu o pilar da ‘disponibilidade’, que é uma das três bases da segurança da informação. “A falha que aconteceu durante uma atualização de sistemas tornou indisponíveis vários ativos de segurança da informação e isso causou prejuízos e danos numa proporção significativamente grande geograficamente”, disse.

    Segundo ela, o incidente evidencia que a melhor estratégia de segurança para as empresas não é ter somente cuidados com a segurança da informação no que diz respeito à ‘confidencialidade’, que estariam ligados a evitar vazamento de dados ou exposições indevidas. Tão pouco basta se preocupar com problemas relacionados à ‘integridade’ das informações, que é quando os dados são modificados de forma indevida. Além desses dois aspectos, é preciso também proteger a ‘disponibilidade’ dos dados, que é um aspecto totalmente voltado à continuidade dos negócios.

    “Para uma empresa que queira se precaver de ter essa indisponibilidade durante muito tempo, é indispensável adotar a regra de política de backup presente na ISO 27001, que é a ISO de segurança da informação.  Essa norma traz recomendações no sentido de ter uma estratégia de backup 3,2,1. Significa que a organização tenha que disponibilizar três ambientes para armazenar as informações, sendo dois deles, pelo menos, em mídias físicas instalados em lugares separados e um terceiro na nuvem, por exemplo,” explica.

    Já o CEO e fundador da DeServ, Thiago Guedes, chama a atenção para o fato de que as empresas costumam se basear muito numa solução específica de segurança atrelando toda a estratégia a uma única ferramenta.

    “Ao que parece, em função da confiança nesta tecnologia, muitas delas não têm estratégias robustas de continuidade de negócios. Mas o caso de hoje, assim como muitos que já ocorreram no passado, mostram que, mesmo tendo soluções de alta confiabilidade e de alto nível, é fundamental ter um plano de continuidade de negócios para evitar uma parada mais longa das atividades”, conclui.