O franchising brasileiro atravessa fronteiras e se consolida como um dos maiores exportadores de marcas do mundo. Atualmente, redes nacionais estão presentes em mais de 100 países, com destaque para Portugal, Estados Unidos e Argentina. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), esse movimento acompanha o crescimento robusto do setor, que faturou mais de R$ 273 bilhões em 2024. No entanto, expandir uma franquia para outro país exige um planejamento minucioso e estratégico.
De acordo com Lucien Newton, vice-presidente da vertical de Consultoria do Ecossistema 300 Franchising, internacionalizar uma rede vai muito além de apenas replicar um modelo de sucesso. “A expansão para fora do Brasil precisa considerar três pilares essenciais: adaptação cultural, inteligência de mercado e estruturação financeira. Sem esse tripé bem definido, o risco de fracasso aumenta consideravelmente”, explica Lucien.
Passo a passo para levar uma franquia para outro país
Análise de mercado e legislação local Antes de qualquer movimento, é essencial entender as regulamentações do país-alvo. O franchising no Brasil é altamente regulamentado, mas nem todos os mercados contam com legislação tão estruturada. Além disso, é necessário avaliar a demanda e concorrência local para garantir que há espaço para a marca.
Escolha do modelo de expansão Existem diferentes formatos para internacionalização, como master franquia, onde o franqueador trabalha a expansão cedendo os direitos de administração da marca a um terceiro; joint ventures, caracterizado por uma parceria comercial ou aliança entre empresas; e abertura direta de unidades próprias. A escolha deve considerar a capacidade de gestão da franqueadora e o nível de investimento.
Adaptação da marca ao público local Cada mercado tem suas particularidades culturais e de consumo. “O que funciona no Brasil pode não ser tão atrativo em outro país. Testar o modelo, ajustar o mix de produtos e atentar-se à comunicação são passos fundamentais”, ressalta Newton.
Formação de parcerias estratégicas Contar com parceiros locais facilita a entrada no mercado e reduz riscos operacionais. Empresas que já possuem experiência no setor podem auxiliar na logística, na distribuição e na operação das franquias.
Plano financeiro e suporte ao franqueado Uma expansão internacional requer um planejamento financeiro detalhado, considerando câmbio, tributação e custos operacionais. Para mais, é imprescindível oferecer suporte contínuo aos franqueados para garantir a padronização da marca.
Oportunidades para o futuroO franchising brasileiro segue em plena ascensão global. Segmentos como alimentação, beleza e educação estão entre os mais promissores para expansão internacional. Para Lucien Newton, a internacionalização não é mais uma opção, mas sim um caminho natural para redes que desejam crescer de forma sustentável.
“O mundo está cada vez mais globalizado. Quem souber se posicionar e criar estratégias inteligentes para escalar internacionalmente estará à frente da concorrência”, conclui o especialista.
Nos últimos anos, a inteligência artificial tem se mostrado uma aliada poderosa para empresas que buscam otimizar suas estratégias de vendas e se destacar em um mercado cada vez mais competitivo. Com a capacidade de analisar grandes volumes de dados em tempo real, automatizar processos e personalizar o atendimento ao cliente, a IA está transformando a forma como as empresas interagem com seus consumidores e, consequentemente, impactando diretamente seus resultados comerciais.
De acordo com a sexta edição do relatório State of Sales, da Salesforce, que, em 2024, ouviu mais de 5.500 profissionais de vendas em 27 países, incluindo 300 brasileiros, concluiu que oito em cada dez dos vendedores brasileiros (81%) estão usando Inteligência Artificial (IA) no trabalho, mas só 28% desse tempo é gasto se relacionando com clientes e fazendo vendas.
Pensando nisso, Raphael Lassance, sócio e mentor do Sales Clube, maior ecossistema especializado em soluções de vendas para empresas, listou 4 motivos para a utilização da inteligência artificial nas estratégias de vendas de qualquer empreendedor. Confira:
1. Automação e eficiência no processo de vendas
Uma das principais vantagens da IA nas estratégias de vendas é a automação de tarefas repetitivas e administrativas. Ferramentas baseadas em IA podem cuidar da triagem de leads, responder a perguntas frequentes através de chatbots e até realizar a qualificação de leads, liberando os vendedores para focarem em interações mais complexas e no fechamento de negócios.
Além disso, a IA é capaz de analisar o comportamento do consumidor de maneira detalhada, identificando padrões e sugerindo as melhores abordagens para conversão. Com algoritmos preditivos, a tecnologia consegue prever quais clientes têm maior probabilidade de realizar uma compra, otimizando os esforços da equipe de vendas e aumentando a taxa de conversão.
2. Personalização da experiência de compra
Outra área em que a IA tem se destacado é na personalização da experiência do cliente. Por meio de sistemas de recomendação, como os utilizados por grandes plataformas de e-commerce, as empresas conseguem oferecer produtos e serviços personalizados com base no histórico de navegação e compras anteriores dos consumidores.
Essa personalização não se limita apenas aos produtos, mas também ao atendimento. A IA pode ser integrada aos sistemas de CRM para oferecer interações mais assertivas, com recomendações, promoções ou conteúdos específicos para cada cliente, tudo baseado no comportamento e nas preferências individuais.
3. Análise de dados para decisões estratégicas
A capacidade de analisar grandes volumes de dados, ou Big Data, é uma das maiores forças da IA. Ao processar dados de diversas fontes (sites, redes sociais, CRM, etc.), a ferramenta oferece insights valiosos sobre o comportamento do consumidor, tendências de mercado, eficácia das campanhas de vendas e até mesmo o desempenho de vendedores individuais.
Esses insights podem ser utilizados para ajustar as estratégias em tempo real, permitindo uma tomada de decisão mais rápida e assertiva. Por exemplo, se uma campanha de vendas não está gerando os resultados esperados, a IA pode identificar rapidamente o que precisa ser alterado, como o público-alvo ou o tipo de oferta apresentada.
4. Treinamento de equipes e aumento de produtividade
A IA também tem sido utilizada no treinamento de equipes de vendas, através de ferramentas que simulam interações com clientes e analisam o desempenho dos vendedores. Ao monitorar e fornecer feedback instantâneo, essas soluções ajudam a aprimorar as habilidades dos profissionais de vendas, tornando-os mais eficazes e produtivos.
Além disso, a automação de processos permite que as equipes se concentrem no relacionamento com o cliente, em vez de perder tempo com tarefas administrativas ou rotineiras.
“A inteligência artificial é, sem dúvida, uma aliada estratégica para as empresas que buscam aumentar sua competitividade e melhorar seus processos de vendas. Ao automatizar tarefas, melhorar a personalização e otimizar decisões com base em dados, as empresas podem alcançar novos patamares de eficiência e sucesso”, afirma Lassance.
Entretanto, ressalta que é fundamental o equilíbrio entre a automação e o toque humano. “Embora a IA possa otimizar muitos processos, a empatia e a conexão emocional com o cliente ainda são aspectos fundamentais que não podem ser totalmente substituídos pela tecnologia”, finaliza.
Enquanto os Estados Unidos ainda lidam com plataformas de comunicação fragmentadas, o Brasil se destaca pela adoção criativa e integrada do WhatsApp. As empresas brasileiras estão muito à frente no engajamento digital, e isso nos dá uma vantagem estratégica para competir e expandir no mercado americano, aproveitando nosso domínio das plataformas de mensagens, especialmente o WhatsApp.
No Brasil, o WhatsApp foi adaptado de forma única. Com essa expertise, temos uma oportunidade real de crescimento global. Aprendi na pós-graduação que há duas formas principais de expandir um negócio: oferecendo novos produtos ou entrando em novos mercados. E o Brasil está excepcionalmente bem posicionado para fazer o segundo.
O ecossistema digital do Brasil: onipresente e avançado
Segundo a Statista, 93.4% dos usuários de internet no Brasil utilizam o WhatsApp, ele vai muito além de uma simples ferramenta de mensagens — é parte do dia a dia. Desde organizar um churrasco até abrir uma conta bancária, o WhatsApp é fundamental para a comunicação pessoal e profissional. Para pequenas e médias empresas, funciona como CRM, ferramenta de marketing e até plataforma de e-commerce.
No setor financeiro, bancos como Banco do Brasil e Bradesco permitem consultas de saldo, transferências e até renegociação de dívidas via WhatsApp. Em 2023, o Banco Central autorizou pagamentos via WhatsApp, permitindo que usuários paguem produtos e serviços diretamente no chat, utilizando cartões Visa e Mastercard.
Todas as indústrias no Brasil seguiram esse caminho, usando o WhatsApp para interagir de forma instantânea e eficiente com seus clientes. Aqui, estamos acostumados a respostas rápidas, seja de humanos ou máquinas. Para nós brasileiros, o WhatsApp é o coração do nosso ecossistema digital.
As novas regras de engajamento: como as megatendências estão transformando as experiências digitais
Tendências globais estão mudando a forma como os clientes interagem com as marcas. As empresas estão investindo cada vez mais em canais diretos de comunicação para coletar dados primários, já que a privacidade e a eliminação de cookies de terceiros estão dificultando o alcance de potenciais clientes.
Dados recentes indicam que 22% dos usuários de internet em dispositivos móveis nos Estados Unidos utilizam bloqueadores de anúncio, enquanto no Brasil apenas 16% têm essa ferramenta. Isso mostra que o poder de escolha do consumidor sobre quando e onde se envolver com as marcas está aumentando.
Além disso, os clientes esperam respostas cada vez mais rápidas e personalizadas. Curiosamente, pesquisas indicam que muitos consumidores preferem a velocidade de um chatbot a interações humanas demoradas. Nos EUA, segundo a Twilio 89% dos consumidores já preferem se comunicar via mensagens. Enquanto no Brasil o comércio conversacional já é uma realidade, nos EUA ele ainda está em fase de crescimento.
Na década passada, todas as empresas queriam criar seus próprios aplicativos. Hoje, a prioridade é garantir presença no WhatsApp dos clientes. Enquanto as empresas americanas ainda não perceberam, já aprendemos que a fidelização dos clientes não depende de um aplicativo, mas sim de oferecer mensagens ágeis e relevantes nos canais que eles já utilizam.
Surpresa! A maioria dos americanos podem usar RCS – mas eles nem sabem o que é!
As empresas brasileiras têm uma oportunidade única nos Estados Unidos, uma vez que dominamos a arte de criar experiências excepcionais com o Rich Communication Services (RCS). Embora o WhatsApp já conte com mais de 100 milhões de usuários mensais ativos no país, ele ainda não lidera o mercado. O RCS, por outro lado, tem se consolidado. Atualmente, a maioria dos smartphones vendidos nos Estados Unidos, tanto Android quanto iOS, são compatíveis com o RCS, desde que estejam atualizados e operem com operadoras que oferecem suporte a essa tecnologia.
O Android representa cerca de 46% do mercado de smartphones nos EUA, conforme dados da Canalys, e a grande maioria dos dispositivos modernos com Android já possui suporte ao RCS desde 2017. O iPhone, que domina 54% do mercado, incorporou o RCS no iOS 18, lançado em setembro de 2024. Com isso, praticamente todos os americanos com celular já têm acesso ao RCS.
Mas por que isso está acontecendo agora? Embora o RCS tenha sido desenvolvido em 2007, sua adoção foi lenta, principalmente devido à fragmentação entre as operadoras e à resistência da Apple. Esse cenário começou a mudar quando o Google padronizou o serviço, e a Apple finalmente cedeu à pressão do mercado em 2024. Além disso, as investigações antitruste tanto nos Estados Unidos quanto na Europa ajudaram a acelerar a adoção do RCS, ao promoverem a compatibilidade entre plataformas.
Saltos tecnológicos e histórias de sucesso no Brasil
O domínio brasileiro em plataformas digitais não se limita ao WhatsApp. O Pix, lançado pelo Banco Central, revolucionou os pagamentos instantâneos e superou alternativas americanas em velocidade, acessibilidade e abrangência. Enquanto o Pix é gratuito e universal, os sistemas americanos ainda são fragmentados e muitas vezes cobrados.
Na minha atuação, tanto no Brasil quanto nos EUA, ainda vejo empresas americanas enviando cheques pelo correio mensalmente. O ecossistema digital brasileiro para pagamentos em restaurantes e empresas B2B está de três a cinco anos à frente do americano.
O Paradoxo Brasileiro da Inovação
Apesar do avanço em algumas áreas, o Brasil também tem seus desafios. O e-commerce, por exemplo, demorou para ganhar força devido a dificuldades logísticas e à infraestrutura limitada de internet no passado. Só quando o governo percebeu que podia impulsionar a adoção com iniciativas como o Pix, o cenário começou a mudar rapidamente.
Serviços de streaming, como Globoplay e Netflix, enfrentaram barreiras semelhantes para alcançar o público brasileiro. No entanto, a criatividade e adaptabilidade dos brasileiros ajudaram a superar essas dificuldades, muitas vezes resultando em soluções mais inovadoras.
Plataformas Globais de Comunicação: Uma Comparação
A taxa de penetração do WhatsApp no Brasil, de 93,4%, supera a de qualquer outra plataforma similar no mundo. Na China, o WeChat possui cerca de 80% de penetração, conforme dados da Statista, e funciona como um ecossistema completo para comunicação e pagamentos. Na Austrália, um levantamento da Hootsuite e da We Are Social revela que o Facebook Messenger domina com 83% de adoção. No entanto, no Brasil, a centralização no WhatsApp criou um ambiente digital altamente eficiente e conectado.
As Soluções de RCS (Rich Communications Service) que Dominam os Mercados Globais: Uma Análise Visual das Preferências Regionais
Com o avanço do RCS nos EUA, as empresas brasileiras têm uma oportunidade única de aplicar seu conhecimento em um mercado em ascensão. Esse movimento não só impulsiona a inovação global, mas também fortalece nossa posição como referência em engajamento digital. O futuro da comunicação empresarial será moldado por quem souber aproveitar essa transição e oferecer experiências que atendam às novas expectativas dos consumidores.
Enquanto os Estados Unidos ainda lidam com plataformas de comunicação fragmentadas, o Brasil se destaca pela adoção criativa e integrada do WhatsApp. As empresas brasileiras estão muito à frente no engajamento digital, e isso nos dá uma vantagem estratégica para competir e expandir no mercado americano, aproveitando nosso domínio das plataformas de mensagens, especialmente o WhatsApp.
No Brasil, o WhatsApp foi adaptado de forma única. Com essa expertise, temos uma oportunidade real de crescimento global. Aprendi na pós-graduação que há duas formas principais de expandir um negócio: oferecendo novos produtos ou entrando em novos mercados. E o Brasil está excepcionalmente bem posicionado para fazer o segundo.
O ecossistema digital do Brasil: onipresente e avançado
Segundo a Statista, 93.4% dos usuários de internet no Brasil utilizam o WhatsApp, ele vai muito além de uma simples ferramenta de mensagens — é parte do dia a dia. Desde organizar um churrasco até abrir uma conta bancária, o WhatsApp é fundamental para a comunicação pessoal e profissional. Para pequenas e médias empresas, funciona como CRM, ferramenta de marketing e até plataforma de e-commerce.
No setor financeiro, bancos como Banco do Brasil e Bradesco permitem consultas de saldo, transferências e até renegociação de dívidas via WhatsApp. Em 2023, o Banco Central autorizou pagamentos via WhatsApp, permitindo que usuários paguem produtos e serviços diretamente no chat, utilizando cartões Visa e Mastercard.
Todas as indústrias no Brasil seguiram esse caminho, usando o WhatsApp para interagir de forma instantânea e eficiente com seus clientes. Aqui, estamos acostumados a respostas rápidas, seja de humanos ou máquinas. Para nós brasileiros, o WhatsApp é o coração do nosso ecossistema digital.
As novas regras de engajamento: como as megatendências estão transformando as experiências digitais
Tendências globais estão mudando a forma como os clientes interagem com as marcas. As empresas estão investindo cada vez mais em canais diretos de comunicação para coletar dados primários, já que a privacidade e a eliminação de cookies de terceiros estão dificultando o alcance de potenciais clientes.
Dados recentes indicam que 22% dos usuários de internet em dispositivos móveis nos Estados Unidos utilizam bloqueadores de anúncio, enquanto no Brasil apenas 16% têm essa ferramenta. Isso mostra que o poder de escolha do consumidor sobre quando e onde se envolver com as marcas está aumentando.
Além disso, os clientes esperam respostas cada vez mais rápidas e personalizadas. Curiosamente, pesquisas indicam que muitos consumidores preferem a velocidade de um chatbot a interações humanas demoradas. Nos EUA, segundo a Twilio 89% dos consumidores já preferem se comunicar via mensagens. Enquanto no Brasil o comércio conversacional já é uma realidade, nos EUA ele ainda está em fase de crescimento.
Na década passada, todas as empresas queriam criar seus próprios aplicativos. Hoje, a prioridade é garantir presença no WhatsApp dos clientes. Enquanto as empresas americanas ainda não perceberam, já aprendemos que a fidelização dos clientes não depende de um aplicativo, mas sim de oferecer mensagens ágeis e relevantes nos canais que eles já utilizam.
Surpresa! A maioria dos americanos podem usar RCS – mas eles nem sabem o que é!
As empresas brasileiras têm uma oportunidade única nos Estados Unidos, uma vez que dominamos a arte de criar experiências excepcionais com o Rich Communication Services (RCS). Embora o WhatsApp já conte com mais de 100 milhões de usuários mensais ativos no país, ele ainda não lidera o mercado. O RCS, por outro lado, tem se consolidado. Atualmente, a maioria dos smartphones vendidos nos Estados Unidos, tanto Android quanto iOS, são compatíveis com o RCS, desde que estejam atualizados e operem com operadoras que oferecem suporte a essa tecnologia.
O Android representa cerca de 46% do mercado de smartphones nos EUA, conforme dados da Canalys, e a grande maioria dos dispositivos modernos com Android já possui suporte ao RCS desde 2017. O iPhone, que domina 54% do mercado, incorporou o RCS no iOS 18, lançado em setembro de 2024. Com isso, praticamente todos os americanos com celular já têm acesso ao RCS.
Mas por que isso está acontecendo agora? Embora o RCS tenha sido desenvolvido em 2007, sua adoção foi lenta, principalmente devido à fragmentação entre as operadoras e à resistência da Apple. Esse cenário começou a mudar quando o Google padronizou o serviço, e a Apple finalmente cedeu à pressão do mercado em 2024. Além disso, as investigações antitruste tanto nos Estados Unidos quanto na Europa ajudaram a acelerar a adoção do RCS, ao promoverem a compatibilidade entre plataformas.
Saltos tecnológicos e histórias de sucesso no Brasil
O domínio brasileiro em plataformas digitais não se limita ao WhatsApp. O Pix, lançado pelo Banco Central, revolucionou os pagamentos instantâneos e superou alternativas americanas em velocidade, acessibilidade e abrangência. Enquanto o Pix é gratuito e universal, os sistemas americanos ainda são fragmentados e muitas vezes cobrados.
Na minha atuação, tanto no Brasil quanto nos EUA, ainda vejo empresas americanas enviando cheques pelo correio mensalmente. O ecossistema digital brasileiro para pagamentos em restaurantes e empresas B2B está de três a cinco anos à frente do americano.
O Paradoxo Brasileiro da Inovação
Apesar do avanço em algumas áreas, o Brasil também tem seus desafios. O e-commerce, por exemplo, demorou para ganhar força devido a dificuldades logísticas e à infraestrutura limitada de internet no passado. Só quando o governo percebeu que podia impulsionar a adoção com iniciativas como o Pix, o cenário começou a mudar rapidamente.
Serviços de streaming, como Globoplay e Netflix, enfrentaram barreiras semelhantes para alcançar o público brasileiro. No entanto, a criatividade e adaptabilidade dos brasileiros ajudaram a superar essas dificuldades, muitas vezes resultando em soluções mais inovadoras.
Plataformas Globais de Comunicação: Uma Comparação
A taxa de penetração do WhatsApp no Brasil, de 93,4%, supera a de qualquer outra plataforma similar no mundo. Na China, o WeChat possui cerca de 80% de penetração, conforme dados da Statista, e funciona como um ecossistema completo para comunicação e pagamentos. Na Austrália, um levantamento da Hootsuite e da We Are Social revela que o Facebook Messenger domina com 83% de adoção. No entanto, no Brasil, a centralização no WhatsApp criou um ambiente digital altamente eficiente e conectado.
As Soluções de RCS (Rich Communications Service) que Dominam os Mercados Globais: Uma Análise Visual das Preferências Regionais
Com o avanço do RCS nos EUA, as empresas brasileiras têm uma oportunidade única de aplicar seu conhecimento em um mercado em ascensão. Esse movimento não só impulsiona a inovação global, mas também fortalece nossa posição como referência em engajamento digital. O futuro da comunicação empresarial será moldado por quem souber aproveitar essa transição e oferecer experiências que atendam às novas expectativas dos consumidores.
Os números comprovam: programas de fidelização caíram no gosto dos brasileiros. Sejam eles consumidores em busca de descontos, benefícios e outras vantagens; sejam empresários e empresas que enxergam na fidelização uma forma de melhorar o relacionamento com seus clientes e trazer retorno positivo ao negócio. Dados da ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização) apontam que o número de inscrições em programas desse tipo no país cresce a cada ano. Já são 320 milhões de cadastros, segundo o último estudo divulgado pela associação (3T24).
Com essa ebulição do mercado, empresas que desejam investir em fidelização costumam se perguntar sobre qual caminho seguir. Que tipo de programa adotar? Como transformar, de fato, relacionamento em negócios? A resposta para todas essas perguntas é: depende.
Antes de implantar um programa de fidelidade, a recomendação é sempre estudar o seu negócio, traçar e compreender suas metas e objetivos e conhecer o perfil dos clientes que você tem e quer ter. Apesar das características de uma boa estratégia de fidelização serem particulares para cada negócio, há algumas regras gerais que podem auxiliar, e muito, quem está começando nessa jornada, ou mesmo quem já tem um programa de fidelidade e quer torná-lo mais eficaz. Listamos aqui alguns dos itens que não podem ser esquecidos pelo caminho.
Engajamento – Um programa de fidelidade pode ter diversas metas. Levar mais pessoas à loja, aumentar a quantidade de itens em cada compra, ganhar em recomendações e promoção da marca nas redes sociais. O que todos eles têm em comum é resumido em uma palavra: engajamento. No fim das contas, o que um programa de fidelidade precisa fazer é engajar e direcionar comportamento, de forma que seja rentável ao negócio. Então, pense sempre no comportamento de seus clientes ao traçar estratégias de fidelização.
Coleta e análise de dados – Com tanta tecnologia disponível, são inúmeras as ferramentas que podem ajudar uma empresa com dados, informações e insights sobre o negócio. Independentemente de quais plataformas você vai usar, tenha em mente que você não pode deixar de acompanhar o andamento e resultados do seu programa. Seu programa está mesmo mudando comportamento? Os clientes estão comprando mais? A recorrência aumentou? Quem são seus clientes mais fiéis? Quais são suas preferências? Todas essas são perguntas que não podem ficar sem respostas se você quer ter sucesso em seu programa de fidelidade. Além de medir impactos, esse tipo de informação pode ajudar a corrigir rotas em caso de falhas de estratégia.
Comunicação – Como em qualquer relacionamento, a presença e o diálogo são fundamentais para o sucesso de um programa de fidelidade. Lembre-se de que o engajamento é construído ao longo do tempo e precisa ser “alimentado”, por meio de interações frequentes, escuta, retornos. Mas não apenas isso. A comunicação precisa ser relevante. Use os dados que você coleta para estabelecer esse relacionamento. Mostre ao cliente que você o conhece, que preparou ofertas, condições e experiências personalizadas para ele, ou mesmo que está atento às suas necessidades e desejos.
Racional e emocional – A proposta de valor ideal da fidelização precisa reunir as duas coisas, o lado racional e o emocional. É importante, claro, que o cliente sinta “no bolso” as vantagens de participar do programa, por meio de descontos ou resgate de um produto com pontos/milhas, sem precisar gastar mais para isso. Mas também é essencial que ele se sinta reconhecido, faça parte de uma comunidade, perceba exclusividade e tenha boas experiências.
Segmentação – Pessoas são diferentes umas das outras e têm comportamentos distintos. Não deixe de levar isso em consideração, e cuide da segmentação do seu programa. As possibilidades são muitas. Você pode considerar aspectos transacionais, demográficos e até geracionais. Mas nunca julgue seus consumidores como pessoas com um único perfil.
E uma última dica: nenhuma estratégia de fidelização pode ajudá-lo a corrigir problemas fundamentais do negócio. Não há programa de fidelidade que resolva se você tem um produto ou serviço ruim, se o atendimento ao cliente não funciona, ou se a marca não entrega o prometido. Então, atenção a esses pontos para não prejudicar o relacionamento com o público.
*Paulo Curro é diretor executivo da ABEMF – Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização; Fábio Santoro e Leandro Torres são especialistas em fidelidade, responsáveis pelo curso de formação em fidelização, parceria da associação com a Loyalty Academy e On Target
Os números comprovam: programas de fidelização caíram no gosto dos brasileiros. Sejam eles consumidores em busca de descontos, benefícios e outras vantagens; sejam empresários e empresas que enxergam na fidelização uma forma de melhorar o relacionamento com seus clientes e trazer retorno positivo ao negócio. Dados da ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização) apontam que o número de inscrições em programas desse tipo no país cresce a cada ano. Já são 320 milhões de cadastros, segundo o último estudo divulgado pela associação (3T24).
Com essa ebulição do mercado, empresas que desejam investir em fidelização costumam se perguntar sobre qual caminho seguir. Que tipo de programa adotar? Como transformar, de fato, relacionamento em negócios? A resposta para todas essas perguntas é: depende.
Antes de implantar um programa de fidelidade, a recomendação é sempre estudar o seu negócio, traçar e compreender suas metas e objetivos e conhecer o perfil dos clientes que você tem e quer ter. Apesar das características de uma boa estratégia de fidelização serem particulares para cada negócio, há algumas regras gerais que podem auxiliar, e muito, quem está começando nessa jornada, ou mesmo quem já tem um programa de fidelidade e quer torná-lo mais eficaz. Listamos aqui alguns dos itens que não podem ser esquecidos pelo caminho.
Engajamento – Um programa de fidelidade pode ter diversas metas. Levar mais pessoas à loja, aumentar a quantidade de itens em cada compra, ganhar em recomendações e promoção da marca nas redes sociais. O que todos eles têm em comum é resumido em uma palavra: engajamento. No fim das contas, o que um programa de fidelidade precisa fazer é engajar e direcionar comportamento, de forma que seja rentável ao negócio. Então, pense sempre no comportamento de seus clientes ao traçar estratégias de fidelização.
Coleta e análise de dados – Com tanta tecnologia disponível, são inúmeras as ferramentas que podem ajudar uma empresa com dados, informações e insights sobre o negócio. Independentemente de quais plataformas você vai usar, tenha em mente que você não pode deixar de acompanhar o andamento e resultados do seu programa. Seu programa está mesmo mudando comportamento? Os clientes estão comprando mais? A recorrência aumentou? Quem são seus clientes mais fiéis? Quais são suas preferências? Todas essas são perguntas que não podem ficar sem respostas se você quer ter sucesso em seu programa de fidelidade. Além de medir impactos, esse tipo de informação pode ajudar a corrigir rotas em caso de falhas de estratégia.
Comunicação – Como em qualquer relacionamento, a presença e o diálogo são fundamentais para o sucesso de um programa de fidelidade. Lembre-se de que o engajamento é construído ao longo do tempo e precisa ser “alimentado”, por meio de interações frequentes, escuta, retornos. Mas não apenas isso. A comunicação precisa ser relevante. Use os dados que você coleta para estabelecer esse relacionamento. Mostre ao cliente que você o conhece, que preparou ofertas, condições e experiências personalizadas para ele, ou mesmo que está atento às suas necessidades e desejos.
Racional e emocional – A proposta de valor ideal da fidelização precisa reunir as duas coisas, o lado racional e o emocional. É importante, claro, que o cliente sinta “no bolso” as vantagens de participar do programa, por meio de descontos ou resgate de um produto com pontos/milhas, sem precisar gastar mais para isso. Mas também é essencial que ele se sinta reconhecido, faça parte de uma comunidade, perceba exclusividade e tenha boas experiências.
Segmentação – Pessoas são diferentes umas das outras e têm comportamentos distintos. Não deixe de levar isso em consideração, e cuide da segmentação do seu programa. As possibilidades são muitas. Você pode considerar aspectos transacionais, demográficos e até geracionais. Mas nunca julgue seus consumidores como pessoas com um único perfil.
E uma última dica: nenhuma estratégia de fidelização pode ajudá-lo a corrigir problemas fundamentais do negócio. Não há programa de fidelidade que resolva se você tem um produto ou serviço ruim, se o atendimento ao cliente não funciona, ou se a marca não entrega o prometido. Então, atenção a esses pontos para não prejudicar o relacionamento com o público.
*Paulo Curro é diretor executivo da ABEMF – Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização; Fábio Santoro e Leandro Torres são especialistas em fidelidade, responsáveis pelo curso de formação em fidelização, parceria da associação com a Loyalty Academy e On Target
O design e o marketing passarão por transformações significativas impulsionadas por avanços tecnológicos e mudanças nas expectativas dos consumidores. Algumas tendências que ainda não estão amplamente implementadas em 2025, mas que serão essenciais até 2030, incluem o design para o metaverso, a integração total da inteligência artificial (IA) nos negócios e práticas sustentáveis avançadas.
Como especialistas na área, Thalles Santos, designer gráfico e analista de marketing fundador do Studio Arcora, e Myke Pereira, jornalista e analista de marketing, destacam que o sucesso das empresas dependerá da capacidade de adaptação a essas mudanças. O futuro do design e do marketing está sendo moldado agora, e aqueles que entenderem e aplicarem essas tendências sairão na frente na próxima década.
“O design para o metaverso, por exemplo, ganhará força à medida que dispositivos como o Apple Vision Pro popularizem experiências imersivas. Criar ambientes digitais envolventes será um diferencial competitivo para marcas que buscam interação profunda com seus consumidores.
Paralelamente, os designs gerados por IA, como logotipos e interfaces personalizadas, serão uma solução prática e acessível, permitindo que empresas economizem tempo e recursos sem comprometer a criatividade”, analisa Thalles Santos.
Outro ponto será a sustentabilidade no design. A pressão por práticas ecologicamente responsáveis incentivará empresas a adotarem o design circular, utilizando materiais recicláveis e reduzindo desperdícios. “Marcas que investirem nessa abordagem terão maior aceitação no mercado e agregarão valor aos seus produtos”, completa Thalles Santos.
Além do design, o marketing também evoluirá, explica Myke Pereira. A personalização de experiências, impulsionada por dados avançados e IA, será uma expectativa dos consumidores. “Empresas que ainda não integram completamente essas tecnologias em suas estratégias precisarão se adaptar rapidamente para se manterem competitivas. O uso do blockchain para garantir transparência nas campanhas e a aplicação de big data para prever tendências de consumo são exemplos de inovações que serão cada vez mais comuns”, acredita Pereira.
No cenário do tráfego pago, anúncios em plataformas como Google Ads e Meta Ads continuarão sendo ferramentas essenciais para testar e validar essas novas tendências. Testes A/B poderão avaliar a aceitação de designs inovadores, enquanto a análise do comportamento do usuário fornecerá insights valiosos para a otimização de campanhas.
O design e o marketing passarão por transformações significativas impulsionadas por avanços tecnológicos e mudanças nas expectativas dos consumidores. Algumas tendências que ainda não estão amplamente implementadas em 2025, mas que serão essenciais até 2030, incluem o design para o metaverso, a integração total da inteligência artificial (IA) nos negócios e práticas sustentáveis avançadas.
Como especialistas na área, Thalles Santos, designer gráfico e analista de marketing fundador do Studio Arcora, e Myke Pereira, jornalista e analista de marketing, destacam que o sucesso das empresas dependerá da capacidade de adaptação a essas mudanças. O futuro do design e do marketing está sendo moldado agora, e aqueles que entenderem e aplicarem essas tendências sairão na frente na próxima década.
“O design para o metaverso, por exemplo, ganhará força à medida que dispositivos como o Apple Vision Pro popularizem experiências imersivas. Criar ambientes digitais envolventes será um diferencial competitivo para marcas que buscam interação profunda com seus consumidores.
Paralelamente, os designs gerados por IA, como logotipos e interfaces personalizadas, serão uma solução prática e acessível, permitindo que empresas economizem tempo e recursos sem comprometer a criatividade”, analisa Thalles Santos.
Outro ponto será a sustentabilidade no design. A pressão por práticas ecologicamente responsáveis incentivará empresas a adotarem o design circular, utilizando materiais recicláveis e reduzindo desperdícios. “Marcas que investirem nessa abordagem terão maior aceitação no mercado e agregarão valor aos seus produtos”, completa Thalles Santos.
Além do design, o marketing também evoluirá, explica Myke Pereira. A personalização de experiências, impulsionada por dados avançados e IA, será uma expectativa dos consumidores. “Empresas que ainda não integram completamente essas tecnologias em suas estratégias precisarão se adaptar rapidamente para se manterem competitivas. O uso do blockchain para garantir transparência nas campanhas e a aplicação de big data para prever tendências de consumo são exemplos de inovações que serão cada vez mais comuns”, acredita Pereira.
No cenário do tráfego pago, anúncios em plataformas como Google Ads e Meta Ads continuarão sendo ferramentas essenciais para testar e validar essas novas tendências. Testes A/B poderão avaliar a aceitação de designs inovadores, enquanto a análise do comportamento do usuário fornecerá insights valiosos para a otimização de campanhas.
A busca por maior lucratividade não se resume a vender mais, mas a vender de forma mais eficiente. Empresas que analisam seus custos, ajustam a precificação com inteligência e eliminam desperdícios conseguem ampliar seus resultados sem comprometer a qualidade. De acordo com um relatório da OTRS Group, empresas que automatizam processos de negócios observam uma economia de tempo de até 23% e um crescimento mais rápido da empresa em 19%, demonstrando como a otimização operacional impacta diretamente na rentabilidade.
Identificar produtos mais rentáveis e ajustar a precificação
Segundo Lucas Codri, fundador da IZE Gestão Empresarial e criador do Método IZE de Crescimento Lucrativo, muitas empresas perdem dinheiro ao não entender quais produtos e serviços geram maior retorno financeiro. “Antes de pensar em vender mais, é fundamental saber se o que está sendo vendido realmente traz lucro. Uma análise detalhada da margem de contribuição e do ponto de equilíbrio é essencial para definir quais produtos ou serviços valem a pena manter e quais precisam ser ajustados ou descontinuados”, explica.
A IZE trabalha diretamente com precificação estratégica, ajudando empresas a definir preços que garantam rentabilidade e competitividade. “Um erro comum é precificar apenas com base no custo, sem considerar fatores como posicionamento de mercado, percepção de valor pelo cliente e elasticidade de demanda. Empresas que adotam uma precificação estruturada conseguem aumentar suas margens sem afastar consumidores”, complementa Codri.
Segundo um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), empresas que utilizam estratégias de precificação baseadas no valor percebido pelo cliente conseguem aumentar suas margens de lucro em até 15%, sem perder competitividade.
Redução de desperdícios e uso de tecnologia para otimização
Desperdícios operacionais são um dos principais fatores que corroem a rentabilidade das empresas. Processos ineficientes, retrabalho e falta de controle sobre custos fixos podem reduzir drasticamente as margens de lucro. De acordo com um relatório da McKinsey & Company, a implementação de tecnologias de automação pode aumentar a produtividade em até 20%, eliminando despesas desnecessárias e melhorando a eficiência operacional.
“Softwares de gestão financeira, controle de estoque e análise de desempenho ajudam a tomar decisões mais embasadas. A digitalização permite um monitoramento preciso dos principais indicadores financeiros, garantindo um crescimento sustentável e previsível”, afirma o gestor.
Empresas que aplicam essas estratégias mostram que é possível aumentar a rentabilidade sem comprometer a entrega ao cliente. “Ajustes na precificação, eliminação de desperdícios e uso inteligente da tecnologia são pilares essenciais para empresas que desejam crescer de forma sustentável”, finaliza.
A busca por maior lucratividade não se resume a vender mais, mas a vender de forma mais eficiente. Empresas que analisam seus custos, ajustam a precificação com inteligência e eliminam desperdícios conseguem ampliar seus resultados sem comprometer a qualidade. De acordo com um relatório da OTRS Group, empresas que automatizam processos de negócios observam uma economia de tempo de até 23% e um crescimento mais rápido da empresa em 19%, demonstrando como a otimização operacional impacta diretamente na rentabilidade.
Identificar produtos mais rentáveis e ajustar a precificação
Segundo Lucas Codri, fundador da IZE Gestão Empresarial e criador do Método IZE de Crescimento Lucrativo, muitas empresas perdem dinheiro ao não entender quais produtos e serviços geram maior retorno financeiro. “Antes de pensar em vender mais, é fundamental saber se o que está sendo vendido realmente traz lucro. Uma análise detalhada da margem de contribuição e do ponto de equilíbrio é essencial para definir quais produtos ou serviços valem a pena manter e quais precisam ser ajustados ou descontinuados”, explica.
A IZE trabalha diretamente com precificação estratégica, ajudando empresas a definir preços que garantam rentabilidade e competitividade. “Um erro comum é precificar apenas com base no custo, sem considerar fatores como posicionamento de mercado, percepção de valor pelo cliente e elasticidade de demanda. Empresas que adotam uma precificação estruturada conseguem aumentar suas margens sem afastar consumidores”, complementa Codri.
Segundo um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), empresas que utilizam estratégias de precificação baseadas no valor percebido pelo cliente conseguem aumentar suas margens de lucro em até 15%, sem perder competitividade.
Redução de desperdícios e uso de tecnologia para otimização
Desperdícios operacionais são um dos principais fatores que corroem a rentabilidade das empresas. Processos ineficientes, retrabalho e falta de controle sobre custos fixos podem reduzir drasticamente as margens de lucro. De acordo com um relatório da McKinsey & Company, a implementação de tecnologias de automação pode aumentar a produtividade em até 20%, eliminando despesas desnecessárias e melhorando a eficiência operacional.
“Softwares de gestão financeira, controle de estoque e análise de desempenho ajudam a tomar decisões mais embasadas. A digitalização permite um monitoramento preciso dos principais indicadores financeiros, garantindo um crescimento sustentável e previsível”, afirma o gestor.
Empresas que aplicam essas estratégias mostram que é possível aumentar a rentabilidade sem comprometer a entrega ao cliente. “Ajustes na precificação, eliminação de desperdícios e uso inteligente da tecnologia são pilares essenciais para empresas que desejam crescer de forma sustentável”, finaliza.