Category: Dicas

  • Economia do escapismo: quais os benefícios para o marketing empresarial?

    Economia do escapismo: quais os benefícios para o marketing empresarial?

    As pessoas estão cansadas de tanta informação em seu dia a dia. Interações unilaterais com as marcas, excesso de conteúdos não aderentes a seu perfil e notícias demasiadas estão, mais do que nunca, gerando uma necessidade de fugir dessa realidade. Por mais que esse movimento possa ser algo prejudicial às marcas, também pode ser conduzido de forma estratégica pelo marketing para auxiliar os usuários a relaxarem suas mentes e, ao mesmo tempo, viabilizar um retorno financeiro às empresas – estratégia que ficou conhecida no mercado como economia do escapismo.

    Quando questionados os motivos pelos quais estão querendo fugir da realidade, 42% dos brasileiros afirmaram que buscam escapar “da sua própria mente”, além de 34% que justificaram esse movimento em decorrência “das notícias”, segundo um estudo global da McCann Worldgroup – um excesso de informações que engloba todas as interações online que os usuários se deparam, diariamente, não apenas de portais noticiários, como também de anúncios pagos realizados por uma série de empresas.

    A falta deste cuidado por uma marca pode ser extremamente prejudicial para sua prosperidade e lucratividade. Ainda segundo o estudo global da McCann Worldgroup, como prova disso, 44% dos consumidores querem que as marcas entendam suas frustrações, junto a 56% que desejam que elas forneçam sonhos. Aquelas que não acompanharem e atenderem essas demandas, certamente, perderão espaço no mercado, prejudicando sua imagem, reputação e continuidade.

    Os dados apresentados no estudo mostram a importância das distrações como uma forma saudável de lidar com o estresse do dia a dia. E, neste cenário, uma boa estratégia do marketing é capaz de buscar formas de interagir com esse público de uma forma menos agressiva e one-sided, para a construção de campanhas e transmissão de mensagens mais assertivas, aderentes e não excessivas.  Ou seja, explorar essa temática do escapismo em suas interações com as pessoas, visando não só uma venda, mas a criação de um vínculo.

    Ainda segundo o estudo da McCann, essa economia do escapismo já movimenta US$ 10 trilhões, devendo chegar a US$ 13,9 trilhões em 2028, transformando produtos comercializáveis em momentos de distrações que não apenas auxiliem as pessoas que estão passando por uma ocasião de grande estresse, como também favoreçam as marcas a criar oportunidades de vendas que tragam melhores resultados internos e uma maior satisfação de seus consumidores.

    Para atingir essas metas, as estratégias de advertainment, storytelling, branded content, product placement, marketing de guerrilha e UGC se mostraram eficazes nesse sentido, no que diz respeito a trazer empresas e seus produtos e apresentá-los de modos criativos, de modo em que conseguem uma atenção especial das pessoas por, simplesmente, serem diferentes do comum.

    Utilize essas ferramentas e planejamentos com estratégia e criatividade, ao invés de, simplesmente, desenvolver anúncios simples e massificados sem inteligência por trás, o que acaba por não conseguir atrair, reter e engajar o público-alvo. Caso seja necessário investir mais tempo do que o comum para a criação de ativos que realmente consigam atrair a atenção e criar um brand recall para suas marcas, faça-o! O mercado, há alguns anos, vem apresentando sinais de que “o marketing que não tem cara de marketing” é um dos que mais traz resultados.

    Criar conexão com um público que está esgotado de tantas informações em suas vidas é realmente difícil. Afinal, quando uma pessoa acaba criando uma má experiência com sua empresa, esse sentimento se perdura por muito tempo, capaz de prejudicar décadas de vendas. Mas, uma vez criado esse vínculo, ele se torna forte suficiente para transformar o lifetime value do cliente e a reputação da marca frente a seus concorrentes.

  • Sazonalidade e estratégia: Como datas especiais podem impulsionar vendas

    Sazonalidade e estratégia: Como datas especiais podem impulsionar vendas

    A sazonalidade é um fenômeno que alcança diversos setores do mercado e faturar em determinados períodos pode servir como um plano para os negócios. O primeiro passo é planejamento de datas que são importantes para o público-alvo e mapear as estratégias possíveis para aumentar as vendas, como o período do Carnaval, por exemplo. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em 2025 a data deve movimentar R$12,03 bilhões em receitas. Um dos setores beneficiados neste período é o da moda, que registra alta na procura de peças e fantasias. Negócios com foco na economia circular também se destacam e devem registrar aumento positivo nas vendas. Para Michelle Svicero, especialista em moda e diretora da Release, rede de brechó premium, é fundamental adiantar-se a estratégia de venda. “Para os meses de fevereiro e março estamos com uma projeção promissora, com aumento nas vendas de 20% comparado ao ano passado”, comenta.

    Para a diretora da rede, a antecedência permite ações com maior criatividade e organização, o que é um grande diferencial. “O timing perfeito faz com que o cliente já tenha você como primeira marca em mente, saindo na frente da concorrência. Para isso, sempre começar a trabalhar a data de 15 a 30 dias antes do evento. O correto é fazer um planejamento anual que ao mesmo tempo que seja planejado, é maleável a ocasiões que surjam ao decorrer dos meses. Planejamento e maleabilidade devem andar de mãos dadas, e não serem caminhos opostos”, explica.

    Para atrair o público, as redes sociais são uma das principais fontes de pulverização do marketing. Além de estar ao alcance das mãos o tempo todo, também possibilita métricas do resultado que especificam o público, possibilitando o teste de várias formas de comunicação. Para Michelle, a partir de uma análise certeira de público e do marketing bem aplicado, a consequência é o aumento da procura. “Outro ponto importante é utilizar-se do momento como forma de fidelizar os clientes para além das datas. A receita é fazer o simples bem feito. Ou seja, um atendimento excelente e humanizado fará com que o cliente volte a querer viver a experiência agradável que teve”, completa a empresária.

  • Sazonalidade e estratégia: Como datas especiais podem impulsionar vendas

    A sazonalidade é um fenômeno que alcança diversos setores do mercado e faturar em determinados períodos pode servir como um plano para os negócios. O primeiro passo é planejamento de datas que são importantes para o público-alvo e mapear as estratégias possíveis para aumentar as vendas, como o período do Carnaval, por exemplo. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em 2025 a data deve movimentar R$12,03 bilhões em receitas. Um dos setores beneficiados neste período é o da moda, que registra alta na procura de peças e fantasias. Negócios com foco na economia circular também se destacam e devem registrar aumento positivo nas vendas. Para Michelle Svicero, especialista em moda e diretora da Release, rede de brechó premium, é fundamental adiantar-se a estratégia de venda. “Para os meses de fevereiro e março estamos com uma projeção promissora, com aumento nas vendas de 20% comparado ao ano passado”, comenta.

    Para a diretora da rede, a antecedência permite ações com maior criatividade e organização, o que é um grande diferencial. “O timing perfeito faz com que o cliente já tenha você como primeira marca em mente, saindo na frente da concorrência. Para isso, sempre começar a trabalhar a data de 15 a 30 dias antes do evento. O correto é fazer um planejamento anual que ao mesmo tempo que seja planejado, é maleável a ocasiões que surjam ao decorrer dos meses. Planejamento e maleabilidade devem andar de mãos dadas, e não serem caminhos opostos”, explica.

    Para atrair o público, as redes sociais são uma das principais fontes de pulverização do marketing. Além de estar ao alcance das mãos o tempo todo, também possibilita métricas do resultado que especificam o público, possibilitando o teste de várias formas de comunicação. Para Michelle, a partir de uma análise certeira de público e do marketing bem aplicado, a consequência é o aumento da procura. “Outro ponto importante é utilizar-se do momento como forma de fidelizar os clientes para além das datas. A receita é fazer o simples bem feito. Ou seja, um atendimento excelente e humanizado fará com que o cliente volte a querer viver a experiência agradável que teve”, completa a empresária.

  • O futuro do tráfego pago no e-commerce: como vender mais gastando menos em 2025 

    O futuro do tráfego pago no e-commerce: como vender mais gastando menos em 2025 

    Em 2025, o marketing digital está passando por grandes transformações, impulsionado por inovações tecnológicas e novas formas de consumo de conteúdo. Segundo dados divulgados pelo Sebrae, com base na pesquisa do Interactive Advertising Bureau (IAB) Brasil, os investimentos em publicidade digital no país atingiram cerca de R$ 32,4 bilhões. Por outro lado, um estudo realizado pela Nielsen, revelou que, em média, 34% do investimento em mídia digital é desperdiçado no mercado brasileiro, devido a um resultado não visível, off-target e fraudulento, o que representa mais de R$ 5 bilhões perdidos anualmente.

    Inteligência artificial e automação

    A inteligência artificial e a automação começaram a fazer parte das estratégias de tráfego pago, trazendo uma maneira mais eficiente de gerenciar as campanhas. Ferramentas como Google Ads e Meta Ads, por exemplo, estão ficando cada vez mais inteligentes, permitindo ajustes em tempo real. Isso ajuda as marcas a alcançarem seu público de maneira mais assertiva, tornando os resultados mais relevantes.

    Luís Gustavo Parrela, CEO da Dbout Mídia, reforça que “o sucesso no tráfego pago está em entender como as plataformas estão evoluindo e usar os dados para fazer uma segmentação mais precisa.” Ele também destaca que esse avanço tecnológico não é só sobre automação, mas sobre melhorar a experiência do usuário, tornando as campanhas mais eficazes.

    O crescimento do comércio social

    O comércio social vem sendo uma das grandes apostas, como, por exemplo, as redes sociais Instagram, TikTok e Facebook, que não são mais apenas espaços para socializar, mas também para fazer compras, sem sair da plataforma. Em 2024, o comércio social representou quase 20% das vendas online, e as projeções indicam um crescimento gigantesco, podendo alcançar US$ 8,5 trilhões até 2030, segundo a Vogue Busines.

    Parrela afirma ainda que “estamos deixando para trás as campanhas tradicionais e indo para algo mais imersivo, onde a personalização e a automação são chave para engajar e gerar bons resultados.” O comportamento dos consumidores está mudando e agora eles preferem uma experiência de compra mais direta e prática, nas redes sociais que já frequentam.

    Mudanças no comportamento do consumidor

    Os consumidores também estão mais exigentes. Eles buscam conveniência, relevância e uma experiência mais fluida com as marcas. O conteúdo publicitário precisa ser bem direcionado e entregar também o que os clientes realmente querem, no momento certo.

    Parrela observa: “O marketing digital do futuro será uma combinação entre inteligência artificial, as novas expectativas dos consumidores e estratégias mais ágeis, que se adaptam em tempo real.” Ou seja, as empresas precisam estar prontas para responder rapidamente às necessidades e expectativas de um público que está em constante mudança.

    O CEO da Dbout Mídia ressalta que o segredo está no uso inteligente de dados e automação. “Muitas empresas investem sem identificar onde estão errando. Com ajustes estratégicos, é possível escalar vendas sem inflar o orçamento”, afirma.

    Com a concorrência digital cada vez mais acirrada, o desafio não é apenas investir mais, mas investir com inteligência. Reavaliar métricas, testar constantemente e adotar uma abordagem estratégica pode ser a diferença entre crescimento e desperdício no e-commerce.

    A convergência entre plataformas e anúncios

    E, por fim, temos a convergência das plataformas sociais com os anúncios nativos. Hoje em dia, os consumidores preferem comprar diretamente nas redes sociais, sem ter que sair delas. As redes sociais se tornaram verdadeiros pontos de venda, e quem souber usar bem as ferramentas de compra direta e anúncios nativos terá um grande diferencial competitivo.

    Parrela conclui: “As plataformas sociais estão se tornando os novos pontos de venda. Quem souber aproveitar as ferramentas de compra direta vai sair na frente.”

  • Vale a pena manter documentos físicos no escritório?

    Vale a pena manter documentos físicos no escritório?

    Os aluguéis comerciais no Brasil tiveram a maior alta da década em 2024 – com o retorno das empresas à modalidade presencial, o setor imobiliário vai se recuperando dos anos de pandemia. Se é bom por um lado, por outro, os locatários corporativos têm que lidar com um aumento de 8% nos aluguéis, o que supera a inflação oficial do ano passado, que foi de 4,83%, segundo informações do índice FipeZAP, que monitora o custo de salas comerciais de até 200m2 em 11 grandes cidades.

    A demanda repentina por espaços comerciais maiores ou mais bem localizados pressionou os preços dos imóveis, criando um ciclo de alta que não deve se estabilizar tão cedo. Além disso, a busca por imóveis que atendam às novas exigências de segurança e bem-estar dos funcionários, como áreas de circulação mais amplas, sistemas de ventilação aprimorados e facilidades de acesso, contribuiu para a escassez de ofertas e, consequentemente, para o aumento dos preços.

    O ponto é que, nos anos subsequentes à pandemia, várias empresas reduziram drasticamente seu espaço físico. Voltar à operação presencial significa que as empresas precisarão realocar as pessoas sem redimensionar o espaço de maneira significativa, já que uma renegociação no preço do aluguel neste momento pode levar a um aumento expressivo. A saída para este impasse fica por conta da otimização do espaço existente, o que pode significar desde uma mudança de layout interno até a realocação de documentos físicos.

    Soluções para a falta de espaço

    De acordo com a AIIM – Association for Information and Image Management, entre 10% e 30% do espaço de um escritório pode estar ocupado por armazenamento de documentos físicos.

    Nesse contexto, temos visto que muitas empresas adotam como alternativa a terceirização da guarda de documentos. Historicamente, muitas empresas mantinham grandes arquivos físicos em seus escritórios – e, embora uma parte desses arquivos tenha sido digitalizada ou terceirizada após a pandemia, muitas organizações ainda mantêm esse arquivo físico. A busca por esses serviços continua alta.

    Empresas especializadas em gestão documental oferecem serviços robustos de digitalização, armazenamento e gerenciamento de documentos, garantindo segurança, acessibilidade e conformidade com regulamentações locais e internacionais. Além de liberar espaço físico nos escritórios, a terceirização da guarda de documentos proporciona uma série de benefícios adicionais, como a redução de custos com manutenção de arquivos, aumento da eficiência no acesso e compartilhamento de informações, e mitigação de riscos relacionados a perdas ou danos de documentos físicos.

    De fato, a transformação digital tem sido uma das maiores aliadas na otimização de espaços e na redução de custos operacionais. Com tecnologias cada vez mais avançadas, a digitalização de documentos não só facilita o acesso e o compartilhamento de informações, como também aumenta a segurança dos dados, minimizando o risco de perdas por desastres naturais, incêndios ou roubos. A implementação de sistemas eletrônicos de gestão de documentos (GED) permite que as empresas centralizem suas informações em plataformas seguras e acessíveis remotamente, promovendo um ambiente de trabalho mais ágil e colaborativo.

    Esses números são particularmente relevantes quando consideramos o impacto financeiro do aumento dos aluguéis. Ao liberar espaço anteriormente destinado a arquivos físicos, as empresas podem reduzir a necessidade de áreas maiores, optando por escritórios mais compactos e, consequentemente, mais econômicos.

    Benefícios da terceirização

    Além dos benefícios financeiros diretos, a terceirização da guarda de documentos contribui para a melhoria dos processos internos. O serviço de guarda pode também incluir a digitalização do acervo, permitindo que todos os documentos fiquem organizados e acessíveis via sistemas na nuvem, com a segurança necessária.

    Outro ponto importante a ser considerado é a conformidade normativa. Muitas empresas enfrentam desafios para manter-se em conformidade com as regulamentações de armazenamento e proteção de dados, especialmente com a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil. Um fornecedor está preparado para garantir que todos os requisitos legais sejam cumpridos, reduzindo o risco de penalidades e danos à reputação. A terceirização da guarda de documentos tem melhor custo-benefício e traz mais vantagem operacional que o aumento do espaço físico.

    Em resumo, a terceirização da guarda de documentos aliada à digitalização representa uma solução estratégica para as empresas que buscam otimizar espaço, reduzir custos e aumentar a eficiência operativa. Além de promover um ambiente de trabalho mais organizado e colaborativo, essas práticas contribuem significativamente para a conformidade regulatória e a segurança das informações, preparando as organizações para os desafios de um mercado cada vez mais competitivo e digital.

  • Como construir uma identidade de marca nas redes sociais

    Como construir uma identidade de marca nas redes sociais

    Em uma era cada vez mais digital, as redes sociais vêm se tornando progressivamente mais presentes na criação de autoridade e consolidação de grandes empresas. Esse movimento não significa somente conexão direta com o público alvo, mas também transmite valores e propósitos necessários para criar uma imagem consistente e autêntica. Com mais de  4,8 bilhões de usuários no mundo, de acordo com a Small Business Trends, as mídias sociais permitem que as companhias se conectem com seu público e abra caminhos para engajamento nesse ambiente interativo. 

    A construção de imagem nas redes sociais é uma jornada que combina autoconhecimento, criatividade e estratégia. Ao definir seu propósito, criar conteúdo de valor e engajar-se com o público, a empresa não apenas se destaca no mundo digital, mas também construirá conexões duradouras que refletirão em toda a marca. Com mais de 600 mil seguidores no Instagram, Fritz Paixão, CEO da CleanNew, uma das maiores franquias de higienização e conservação de estofados do Brasil, aponta que um dos pontos cruciais para aplicação de estratégias online é a definição de propósito e público-alvo. “Tudo deve começar com a escolha do nicho para entender o que pode viralizar ou tornar-se uma tendência. Estar nas redes sociais possibilita uma comunicação transparente e rápida, que resulta em uma confiança maior com o público. As redes têm um papel fundamental de quebrar barreiras existentes, trazendo a marca para perto e humanizando os interesses”, explica o empresário.

    Com alcance de 9 milhões de visualizações por mês, o CEO acredita que o escalonamento do negócio junto à internet é uma das principais estratégias de crescimento. “Utilizar as ferramentas gratuitas que hoje estão disponíveis para qualquer empresa e qualquer pessoa, de fato, se consegue atingir mais pessoas por meio da internet. Esse tipo de marketing tem o poder de criar conexões verdadeiras com seus consumidores, utilizando do poder da narrativa pessoal e da identificação emocional fazendo a marca aumentar as taxas de conversão, fidelização do cliente, além de ampliar a visibilidade, credibilidade e relevância nesses espaços”, completa Paixão.

  • ROI: conselhos de c-levels para implementar IA nas empresas e gerar resultados reais

    ROI: conselhos de c-levels para implementar IA nas empresas e gerar resultados reais

    A adoção da inteligência artificial (IA) tem sido apontada como um divisor de águas para empresas que buscam inovar e otimizar suas operações. O seu uso cresceu significativamente nos últimos anos, com 72% das empresas globais adotando a tecnologia em 2024, frente a 55% em 2023, segundo a pesquisa da McKinsey “The state of AI in early 2024”. Mas a jornada não é simples: entender onde e como aplicar essa tecnologia ainda é um desafio para muitos líderes empresariais. 

    “Vejo um foco muito grande em  entender como gerar impacto com a IA nos negócios e medir o retorno sobre o investimento (ROI)”, comenta Tavane Gurdos, Diretora Geral da Alura Para Empresas. “O sucesso não está em apenas adotar a IA, mas principalmente em identificar áreas em que ela pode gerar impacto tangível. Não dá para resolver todos os desafios de uma vez, é preciso avaliar  de forma estratégica para que os resultados sejam significativos e tragam ganho de eficiência, escala e personalização “, comenta.

    De acordo com a percepção de líderes de diferentes setores, o caminho para maximizar o potencial da IA exige planejamento, foco e uma cultura de aprendizado contínuo. Descubra abaixo, os segredos e principais conselhos de C-levels bem sucedidos na aplicação da IA em seus negócios:

    Tavane Gurdos, Diretora Geral da Alura Para Empresas

    “Para aqueles que desejam aplicar a Inteligência Artificial com sucesso em suas empresas é fundamental entender exatamente onde ela pode agregar valor ao negócio, evitando a aposta em projetos que não são estratégicos, além de identificar áreas com maior impacto potencial, como personalização de experiências ou automação de processos críticos. Adotar uma mentalidade experimental, com ciclos de aprendizado, testes e ajustes, é igualmente crucial, assim como investir na capacitação das equipes para garantir um uso eficaz da tecnologia. A IA só será uma aliada poderosa se houver pessoas preparadas para utilizá-la. Investir no desenvolvimento das equipes é tão essencial quanto investir na tecnologia em si. Não basta implementar IA; é preciso ensinar como extrair o máximo dela”, destaca Tavane.

    Giulia Braghieri, Diretora Sênior de Desenvolvimento de Negócios B2B Global da NotCo

    “Adotar IA não é mais opcional. Estamos no meio de uma revolução tecnológica comparável ao surgimento da internet nos anos 2000, mas com uma diferença: a evolução da IA acontece de forma exponencial. Quanto mais tempo uma empresa adia essa jornada, maior será o gap competitivo em relação aos que já avançaram. Se você está começando, sugiro iniciar com projetos pequenos e ferramentas escaláveis. Além de adotar ferramentas específicas, é importante fomentar um ambiente que integre a IA no dia a dia e promova uma cultura organizacional com uma mentalidade “AI-first”. Isso significa incentivar a experimentação, aprendizado contínuo e uso estratégico de dados. Um erro frequente que vemos é tentar implementar a IA em toda a organização de uma só vez, o que geralmente resulta em frustração e resistência interna. Na NotCo, vemos muitas empresas que nunca trabalharam com IA tentando realizar uma integração tecnológica total logo de cara — uma abordagem que raramente funciona. Minha dica é começar com um projeto-piloto prioritário para a companhia, colher aprendizados valiosos e, a partir daí, escalar com confiança e consistência.” afirma Giulia

    Marcelo Mearim, cofundador e CEO da Sofya no Brasil

    “Atualmente, os principais desafios na adoção de inteligência artificial incluem a falta de dados estruturados, a resistência interna à mudança e a integração com sistemas legados. Para superá-los, é preciso investir na padronização dos dados, adotar projetos piloto que demonstrem resultados rápidos e construir uma cultura orientada a dados, com equipes capacitadas e engajadas. Além disso, é importante focar em casos de uso estratégicos, como redução de custos e melhoria da experiência do cliente, além de estabelecer parcerias e planejar a escalabilidade. Ignorar a preparação dos dados ou focar na tecnologia sem resolver problemas claros são erros muito comuns. A IA deve ser usada de forma estratégica e constantemente revisada”, afirma Mearim.

    Julio Viana, especialista em mercado imobiliário e CEO da Plaza“A adoção da inteligência artificial ainda enfrenta barreiras, principalmente pela necessidade de superar a curva de aceitação da tecnologia, mas isso é vencido com uma comunicação clara sobre seus benefícios e o comprometimento da liderança em todos os níveis. A IA deve ser tratada como um novo colaborador que precisa de treinamento inicial para se integrar aos processos da empresa, garantindo resultados mais consistentes a partir de três a seis meses. O ideal é começar por áreas específicas, avaliar os impactos e expandir gradualmente, focando no retorno positivo geral, mesmo diante de ajustes e aprendizados iniciais. Essa abordagem estratégica é o que maximiza o valor da tecnologia no longo prazo”, aconselha Viana.

  • ROI: conselhos de c-levels para implementar IA nas empresas e gerar resultados reais

    ROI: conselhos de c-levels para implementar IA nas empresas e gerar resultados reais

    A adoção da inteligência artificial (IA) tem sido apontada como um divisor de águas para empresas que buscam inovar e otimizar suas operações. O seu uso cresceu significativamente nos últimos anos, com 72% das empresas globais adotando a tecnologia em 2024, frente a 55% em 2023, segundo a pesquisa da McKinsey “The state of AI in early 2024”. Mas a jornada não é simples: entender onde e como aplicar essa tecnologia ainda é um desafio para muitos líderes empresariais. 

    “Vejo um foco muito grande em  entender como gerar impacto com a IA nos negócios e medir o retorno sobre o investimento (ROI)”, comenta Tavane Gurdos, Diretora Geral da Alura Para Empresas. “O sucesso não está em apenas adotar a IA, mas principalmente em identificar áreas em que ela pode gerar impacto tangível. Não dá para resolver todos os desafios de uma vez, é preciso avaliar  de forma estratégica para que os resultados sejam significativos e tragam ganho de eficiência, escala e personalização “, comenta.

    De acordo com a percepção de líderes de diferentes setores, o caminho para maximizar o potencial da IA exige planejamento, foco e uma cultura de aprendizado contínuo. Descubra abaixo, os segredos e principais conselhos de C-levels bem sucedidos na aplicação da IA em seus negócios:

    Tavane Gurdos, Diretora Geral da Alura Para Empresas

    “Para aqueles que desejam aplicar a Inteligência Artificial com sucesso em suas empresas é fundamental entender exatamente onde ela pode agregar valor ao negócio, evitando a aposta em projetos que não são estratégicos, além de identificar áreas com maior impacto potencial, como personalização de experiências ou automação de processos críticos. Adotar uma mentalidade experimental, com ciclos de aprendizado, testes e ajustes, é igualmente crucial, assim como investir na capacitação das equipes para garantir um uso eficaz da tecnologia. A IA só será uma aliada poderosa se houver pessoas preparadas para utilizá-la. Investir no desenvolvimento das equipes é tão essencial quanto investir na tecnologia em si. Não basta implementar IA; é preciso ensinar como extrair o máximo dela”, destaca Tavane.

    Giulia Braghieri, Diretora Sênior de Desenvolvimento de Negócios B2B Global da NotCo

    “Adotar IA não é mais opcional. Estamos no meio de uma revolução tecnológica comparável ao surgimento da internet nos anos 2000, mas com uma diferença: a evolução da IA acontece de forma exponencial. Quanto mais tempo uma empresa adia essa jornada, maior será o gap competitivo em relação aos que já avançaram. Se você está começando, sugiro iniciar com projetos pequenos e ferramentas escaláveis. Além de adotar ferramentas específicas, é importante fomentar um ambiente que integre a IA no dia a dia e promova uma cultura organizacional com uma mentalidade “AI-first”. Isso significa incentivar a experimentação, aprendizado contínuo e uso estratégico de dados. Um erro frequente que vemos é tentar implementar a IA em toda a organização de uma só vez, o que geralmente resulta em frustração e resistência interna. Na NotCo, vemos muitas empresas que nunca trabalharam com IA tentando realizar uma integração tecnológica total logo de cara — uma abordagem que raramente funciona. Minha dica é começar com um projeto-piloto prioritário para a companhia, colher aprendizados valiosos e, a partir daí, escalar com confiança e consistência.” afirma Giulia

    Marcelo Mearim, cofundador e CEO da Sofya no Brasil

    “Atualmente, os principais desafios na adoção de inteligência artificial incluem a falta de dados estruturados, a resistência interna à mudança e a integração com sistemas legados. Para superá-los, é preciso investir na padronização dos dados, adotar projetos piloto que demonstrem resultados rápidos e construir uma cultura orientada a dados, com equipes capacitadas e engajadas. Além disso, é importante focar em casos de uso estratégicos, como redução de custos e melhoria da experiência do cliente, além de estabelecer parcerias e planejar a escalabilidade. Ignorar a preparação dos dados ou focar na tecnologia sem resolver problemas claros são erros muito comuns. A IA deve ser usada de forma estratégica e constantemente revisada”, afirma Mearim.

    Julio Viana, especialista em mercado imobiliário e CEO da Plaza“A adoção da inteligência artificial ainda enfrenta barreiras, principalmente pela necessidade de superar a curva de aceitação da tecnologia, mas isso é vencido com uma comunicação clara sobre seus benefícios e o comprometimento da liderança em todos os níveis. A IA deve ser tratada como um novo colaborador que precisa de treinamento inicial para se integrar aos processos da empresa, garantindo resultados mais consistentes a partir de três a seis meses. O ideal é começar por áreas específicas, avaliar os impactos e expandir gradualmente, focando no retorno positivo geral, mesmo diante de ajustes e aprendizados iniciais. Essa abordagem estratégica é o que maximiza o valor da tecnologia no longo prazo”, aconselha Viana.

  • Empresas: como se adaptar às próximas tendências do marketing digital?

    Empresas: como se adaptar às próximas tendências do marketing digital?

    marketing digital está em uma jornada de transformação acelerada, e este ano, assim como os próximos, traz um horizonte repleto de novas oportunidades e desafios para os empreendedores. À medida que as tecnologias evoluem, a necessidade de adaptação constante se torna ainda mais evidente. De acordo com dados da Statista, o Brasil projeta um crescimento anual de 10% nos próximos três anos, especialmente no segmento de publicidade digital e conteúdos interativos.

    Ainda assim, com 94% das companhias escolhendo o marketing digital como estratégia de crescimento, segundo a pesquisa Maturidade do Marketing Digital e Vendas no Brasil, empreendedores precisam estar atentos às próximas tendências para conseguirem se destacar. Uma delas é a personalização. Com a utilização de inteligência artificial (IA) cada vez mais sofisticada, as organizações terão a capacidade de oferecer experiências únicas e totalmente adaptadas às necessidades e preferências dos consumidores.

    A era do marketing massificado está com os dias contados, dando lugar a um modelo em que cada interação será pensada para criar uma conexão mais profunda e significativa. “Para os empreendedores, isso significa que investir em ferramentas de automação e análise de dados será crucial para garantir uma comunicação mais eficaz e assertiva”, comenta Danilo Mazuquin, especialista em marketing há mais de uma década e CEO da Mazukim.

    Com o marketing de comunidade sendo uma das estratégias mais poderosas nos próximos anos, já que o novo perfil de consumidor não está mais em busca apenas de produtos ou serviços, mas de experiências que proporcionem um sentimento de pertencimento, as marcas que conseguirem criar e nutrir comunidades autênticas em torno de valores estarão à frente. “Isso se traduz em interagir genuinamente com o público, criando experiências transformadoras. Quanto mais próximo, melhor”, define o especialista. 

    A evolução do conteúdo interativo também será um marco no marketing digital nos próximos anos. “Experiências imersivas, como as transmissões ao vivo, vídeos curtos e até o metaverso, estão se tornando essenciais para atrair a atenção e engajar o público”, menciona Mazuquin. A última Global Consumer Insights Pulse Survey afirmou que 34% dos consumidores no Brasil são atraídos por experiências digitais imersivas. 

    Além disso, segundo a Descarbonize Soluções, 7 em cada 10 brasileiros preferem comprar de empresas com comprometimento ambiental. Esse levantamento torna outro fator importante: a exigência por boas práticas. As gerações mais jovens estão cada vez mais atentas às atitudes das empresas no que diz respeito à ética e sustentabilidade, reflete o CEO. “Adotar práticas transparentes não é uma opção para aqueles que têm o próprio negócio, mas uma necessidade estratégica para conquistar e fidelizar, especialmente as novas gerações”. 

    De toda a forma, o especialista ressalta que definir as dicas como permanentes não é uma opção. Para ele, a adaptação contínua e rápida será a chave para o sucesso. “O marketing digital é um campo dinâmico, e os empreendedores precisarão de uma mentalidade de aprendizado constante. Investir em capacitação e estar sempre abertos à experimentação e a novas ferramentas será essencial para quem deseja se destacar nesse cenário competitivo”, finaliza.

  • Empresas: como se adaptar às próximas tendências do marketing digital?

    Empresas: como se adaptar às próximas tendências do marketing digital?

    marketing digital está em uma jornada de transformação acelerada, e este ano, assim como os próximos, traz um horizonte repleto de novas oportunidades e desafios para os empreendedores. À medida que as tecnologias evoluem, a necessidade de adaptação constante se torna ainda mais evidente. De acordo com dados da Statista, o Brasil projeta um crescimento anual de 10% nos próximos três anos, especialmente no segmento de publicidade digital e conteúdos interativos.

    Ainda assim, com 94% das companhias escolhendo o marketing digital como estratégia de crescimento, segundo a pesquisa Maturidade do Marketing Digital e Vendas no Brasil, empreendedores precisam estar atentos às próximas tendências para conseguirem se destacar. Uma delas é a personalização. Com a utilização de inteligência artificial (IA) cada vez mais sofisticada, as organizações terão a capacidade de oferecer experiências únicas e totalmente adaptadas às necessidades e preferências dos consumidores.

    A era do marketing massificado está com os dias contados, dando lugar a um modelo em que cada interação será pensada para criar uma conexão mais profunda e significativa. “Para os empreendedores, isso significa que investir em ferramentas de automação e análise de dados será crucial para garantir uma comunicação mais eficaz e assertiva”, comenta Danilo Mazuquin, especialista em marketing há mais de uma década e CEO da Mazukim.

    Com o marketing de comunidade sendo uma das estratégias mais poderosas nos próximos anos, já que o novo perfil de consumidor não está mais em busca apenas de produtos ou serviços, mas de experiências que proporcionem um sentimento de pertencimento, as marcas que conseguirem criar e nutrir comunidades autênticas em torno de valores estarão à frente. “Isso se traduz em interagir genuinamente com o público, criando experiências transformadoras. Quanto mais próximo, melhor”, define o especialista. 

    A evolução do conteúdo interativo também será um marco no marketing digital nos próximos anos. “Experiências imersivas, como as transmissões ao vivo, vídeos curtos e até o metaverso, estão se tornando essenciais para atrair a atenção e engajar o público”, menciona Mazuquin. A última Global Consumer Insights Pulse Survey afirmou que 34% dos consumidores no Brasil são atraídos por experiências digitais imersivas. 

    Além disso, segundo a Descarbonize Soluções, 7 em cada 10 brasileiros preferem comprar de empresas com comprometimento ambiental. Esse levantamento torna outro fator importante: a exigência por boas práticas. As gerações mais jovens estão cada vez mais atentas às atitudes das empresas no que diz respeito à ética e sustentabilidade, reflete o CEO. “Adotar práticas transparentes não é uma opção para aqueles que têm o próprio negócio, mas uma necessidade estratégica para conquistar e fidelizar, especialmente as novas gerações”. 

    De toda a forma, o especialista ressalta que definir as dicas como permanentes não é uma opção. Para ele, a adaptação contínua e rápida será a chave para o sucesso. “O marketing digital é um campo dinâmico, e os empreendedores precisarão de uma mentalidade de aprendizado constante. Investir em capacitação e estar sempre abertos à experimentação e a novas ferramentas será essencial para quem deseja se destacar nesse cenário competitivo”, finaliza.