Category: Dicas

  • 5 dicas para quem deseja se profissionalizar em vendas

    5 dicas para quem deseja se profissionalizar em vendas

    As empresas precisam estar atentas às novas demandas e tendências para garantir o sucesso e a competitividade no mercado. Em 2025, algumas áreas serão fundamentais para o impulsionamento das vendas no varejo. Para quem deseja se destacar e se profissionalizar, investir no desenvolvimento de habilidades específicas nessas áreas será essencial.

    Segundo um estudo da McKinsey, empresas que implementam automação de vendas aumentam sua produtividade em até 20%. Já o relatório da Gartner, prevê que, em 2025, 75% das empresas comerciais utilizarão análises preditivas, que são usadas para determinar as respostas de compras dos clientes, e apontam oportunidades de venda cruzadas para orientar decisões de compra e vendas. 

    Seguindo as projeções do mercado, o Sales Clube, maior ecossistema especializado em soluções de vendas para empresas, reuniu cinco dicas valiosas para quem deseja se profissionalizar nas áreas, que mais farão as empresas venderem em 2025. Confira!

    1. Invista em conhecimento de marketing

    Uma das primeiras ações é entender como o marketing poderá potencializar os resultados:

    • Realizar cursos de marketing digital e estratégico;
    • Dominar ferramentas como Google Ads, Meta Ads e SEO;
    • Ficar atento a tendências como marketing de conteúdo e automação e não apenas em trends do momento.
    1. Torne-se um vendedor de excelência

    A excelência em vendas tem que começar por você! O SDR é responsável pela prospecção e qualificação de leads, o Closer pelo fechamento das vendas, mas você, líder e empresário, é responsável por liderar e treinar seu time. Para se preparar:

    • Desenvolva habilidades de comunicação e abordagem personalizada;
    • Familiarize-se com ferramentas de CRM como Salesforce, HubSpot ou Pipedrive;
    • Participe de workshops sobre técnicas de prospecção ativa e gestão de funil.
    1. Aprimore suas habilidades de vendas diretas e indiretas

    Os vendedores são o coração das operações comerciais. Para se destacar:

    • Aperfeiçoe-se em negociação e fechamento de vendas;
    • Entenda os diferentes canais de venda, incluindo e-commerce e marketplaces;
    • Busque treinamentos que envolvam dinâmicas de vendas práticas.
    1. Almeje a liderança como Gerente de Vendas ou Head Comercial

    Liderar uma equipe de vendas exige competências técnicas e comportamentais. Prepare-se:

    • Invista em formação sobre liderança e gestão de equipes;
    • Domine a análise de dados para tomada de decisões estratégicas;
    • Desenvolva habilidades interpessoais para liderar com empatia e inspiração.
    1. Planeje sua carreira como Gestor ou Diretor de Vendas

    Esses profissionais supervisionam as operações de vendas, garantindo resultados. Para alcançar esse nível:

    • Compreenda os KPIs e métricas de desempenho do setor;
    • Participe de programas de mentoria com diretores experientes;
    • Amplie seus conhecimentos sobre planejamento estratégico e cultura organizacional.
  • 5 dicas para quem deseja se profissionalizar em vendas

    5 dicas para quem deseja se profissionalizar em vendas

    As empresas precisam estar atentas às novas demandas e tendências para garantir o sucesso e a competitividade no mercado. Em 2025, algumas áreas serão fundamentais para o impulsionamento das vendas no varejo. Para quem deseja se destacar e se profissionalizar, investir no desenvolvimento de habilidades específicas nessas áreas será essencial.

    Segundo um estudo da McKinsey, empresas que implementam automação de vendas aumentam sua produtividade em até 20%. Já o relatório da Gartner, prevê que, em 2025, 75% das empresas comerciais utilizarão análises preditivas, que são usadas para determinar as respostas de compras dos clientes, e apontam oportunidades de venda cruzadas para orientar decisões de compra e vendas. 

    Seguindo as projeções do mercado, o Sales Clube, maior ecossistema especializado em soluções de vendas para empresas, reuniu cinco dicas valiosas para quem deseja se profissionalizar nas áreas, que mais farão as empresas venderem em 2025. Confira!

    1. Invista em conhecimento de marketing

    Uma das primeiras ações é entender como o marketing poderá potencializar os resultados:

    • Realizar cursos de marketing digital e estratégico;
    • Dominar ferramentas como Google Ads, Meta Ads e SEO;
    • Ficar atento a tendências como marketing de conteúdo e automação e não apenas em trends do momento.
    1. Torne-se um vendedor de excelência

    A excelência em vendas tem que começar por você! O SDR é responsável pela prospecção e qualificação de leads, o Closer pelo fechamento das vendas, mas você, líder e empresário, é responsável por liderar e treinar seu time. Para se preparar:

    • Desenvolva habilidades de comunicação e abordagem personalizada;
    • Familiarize-se com ferramentas de CRM como Salesforce, HubSpot ou Pipedrive;
    • Participe de workshops sobre técnicas de prospecção ativa e gestão de funil.
    1. Aprimore suas habilidades de vendas diretas e indiretas

    Os vendedores são o coração das operações comerciais. Para se destacar:

    • Aperfeiçoe-se em negociação e fechamento de vendas;
    • Entenda os diferentes canais de venda, incluindo e-commerce e marketplaces;
    • Busque treinamentos que envolvam dinâmicas de vendas práticas.
    1. Almeje a liderança como Gerente de Vendas ou Head Comercial

    Liderar uma equipe de vendas exige competências técnicas e comportamentais. Prepare-se:

    • Invista em formação sobre liderança e gestão de equipes;
    • Domine a análise de dados para tomada de decisões estratégicas;
    • Desenvolva habilidades interpessoais para liderar com empatia e inspiração.
    1. Planeje sua carreira como Gestor ou Diretor de Vendas

    Esses profissionais supervisionam as operações de vendas, garantindo resultados. Para alcançar esse nível:

    • Compreenda os KPIs e métricas de desempenho do setor;
    • Participe de programas de mentoria com diretores experientes;
    • Amplie seus conhecimentos sobre planejamento estratégico e cultura organizacional.
  • Como usar o ódio a seu favor: o poder do marketing da controvérsia

    Como usar o ódio a seu favor: o poder do marketing da controvérsia

    Parece contraditório? Bem-vindo ao paradoxo do marketing digital: os haters são, muitas vezes, os maiores promotores de marcas. Imagine uma roda que gira com cada interação online. Curtidas, comentários e compartilhamentos são o combustível que mantém o movimento. Agora, imagine que, em vez de amor e aprovação, o motor dessa roda é alimentado por críticas e negatividade. Surpreendentemente, ela continua girando com a mesma força e, em muitos casos, até mais rápido. Isso acontece porque, no mundo digital, a controvérsia e o debate podem ser tão poderosos quanto a positividade, gerando engajamento e ampliando o alcance de uma marca.

    O anonimato das redes sociais deu voz a todos, inclusive àqueles que preferem destruir em vez de construir. Ataques hostis, muitas vezes movidos por frustrações pessoais, se tornaram parte inevitável da presença online. Ainda assim, o que poderia ser apenas um problema virou oportunidade. A “negatividade online”, quando bem administrada, pode gerar lucro e visibilidade.

    “Estudos e campanhas recentes mostram que a controvérsia chama mais atenção do que o consenso”, afirma Aline Kalinoski, sócia da agência Nowa. Isso acontece porque os algoritmos, essas forças invisíveis que regem as redes sociais, não diferenciam amor de ódio, críticas e ataques. Eles simplesmente priorizam o engajamento. E onde há polêmica, há cliques.

    Um exemplo? Comentários negativos geram discussões. As discussões chamam mais pessoas. E, de repente, uma marca que antes estava escondida nos cantos da internet se torna o centro das atenções. “Quanto mais reações, mais visibilidade. É assim que as redes sociais funcionam”, completa Paula Kodama, também sócia da Nowa.

    Mas lidar com haters exige estratégia. Não basta ignorá-los, tampouco combatê-los diretamente. Algumas marcas apostam em respostas inteligentes e até bem-humoradas. Esse tipo de reação não apenas quebra o ciclo de negatividade, mas também aproxima a empresa de seus consumidores, humanizando sua imagem.

    Paula deixa quatro dicas para trabalhar o marketing reverso de forma eficaz:

    Responder com empatia: Marcas que sabem responder com empatia ou até com humor conseguem transformar críticas em algo positivo. Isso humaniza a empresa e estabelece uma conexão genuína com o público.

    Manter o foco no positivo: Embora o engajamento negativo gere mais visibilidade, é importante que a marca não se perca nesse ciclo de negatividade. Respostas construtivas e ações que promovam o bem-estar coletivo são essenciais para equilibrar as críticas.

    Aproveitar a visibilidade para redirecionar a conversa: Utilize a atenção gerada para redirecionar a conversa para temas positivos. Oferecer soluções, compartilhar inovações ou destacar o impacto social positivo da marca são formas eficazes de guiar a narrativa.

    Estabelecer limites éticos: O marketing reverso tem um enorme potencial, mas é essencial que as marcas evitem estratégias que possam prejudicar a imagem de forma irreparável. Ser transparente e ético deve ser a base de todas as ações, mesmo quando a controvérsia está em jogo.

    Paula resalta que “Apesar do potencial de transformação, é preciso cuidado. O marketing reverso, como esse fenômeno é chamado, pode gerar ganhos imediatos, mas carrega riscos.” Essa negatividade online tem um custo real. De acordo com a SaferNet, foram registrados mais de 74 mil casos de crimes de ódio no Brasil em 2024. Para além dos números, as consequências emocionais e psicológicas podem ser devastadoras para pessoas e equipes.

    No fim, o segredo é encontrar o equilíbrio. É possível transformar crises em oportunidades sem ultrapassar os limites éticos. Paula conclui que “O marketing baseado na controvérsia pode ser poderoso, mas só é sustentável quando combinado com empatia e responsabilidade. Afinal, o maior objetivo de uma marca não é ser apenas visível, mas relevante, de forma positiva, mesmo em meio ao ruído digital”.

  • Confira 5 dicas de livros para aprender tudo sobre inteligência artificial

    Confira 5 dicas de livros para aprender tudo sobre inteligência artificial

    Além de representar uma revolução digital por meio de tecnologias disruptivas, a inteligência artificial (IA) está remodelando negócios e profissões, consolidando um novo mercado. De acordo com a Spherical Insights, o setor pode atingir US$ 2,76 trilhões em 2032.

    Com grandes oportunidades e desafios, a inteligência artificial generativa ainda tem muito espaço para exploração. Com novas ferramentas sendo desenvolvidas e a evolução de soluções como o ChatGPT, aprender sobre inteligência artificial é indispensável para quem deseja se manter atualizado. Assim, vale a pena conhecer sobre cinco livros que podem ajudar a aprender mais sobre essa tecnologia.

    1. IA 2041: Dez Visões do Futuro

    Kai-Fu Lee e Chen Qiufan

    Disponível em português

    O livro “IA 2041: Dez Visões do Futuro” traz uma abordagem futurista sobre como a inteligência artificial será incorporada pela sociedade. Combinando ficção e realidade, a obra apresenta dez contos que fornecem uma visão ampliada do impacto que a tecnologia pode provocar nos próximos anos.

    2. Artificial Intelligence for Dummies

    John Paul Mueller e Luca Massaron

    Disponível em inglês

    Esse guia apresenta os conceitos fundamentais da inteligência artificial por meio de uma linguagem simples e concisa. Ideal para quem busca conhecer todo o mecanismo por trás da tecnologia, o livro dispõe de informações sobre redes neurais e aprendizado de máquina.

    3. Inteligência Artificial

    Stuart Russell e Peter Norvig

    Disponível em português

    Considerada uma das obras mais completas sobre o tema, o livro “Inteligência Artificial” aborda todos os conceitos que envolvem o desenvolvimento da tecnologia, com fundamentos e tópicos avançados como processamento de linguagem natural e técnicas abrangendo robótica e padronização de ferramentas de inteligência artificial.

    4.AI Superpowers: China, Silicon Valley, and the New World Order

    Kai-Fu Lee

    Disponível em inglês

    A disputa global para liderar iniciativas de inteligência artificial é protagonizada pela China e pelos Estados Unidos, uma concorrência digital que envolve desde o Vale do Silício até uma nova ordem mundial, e que foi transformada em livro que aborda aspectos econômicos, sociais e éticos no desenvolvimento da tecnologia.

    5. Hands-On Machine Learning with Scikit-Learn, Keras & TensorFlow (2nd Edition)

    Aurélien Géron

    Disponível em inglês

    A obra representa um guia prático com modelos de aprendizado de máquina e uso de ferramentas de inteligência artificial. O livro é indicado para cientistas e estudantes que buscam desenvolver soluções digitais baseadas na tecnologia disruptiva, com atualizações que integram o cenário atual desse mercado em sua segunda edição.

    É hora de mergulhar na leitura!

  • Como construir um funil de vendas eficiente

    Como construir um funil de vendas eficiente

    Construir um funil de vendas eficiente é essencial para qualquer empresa que queira aumentar suas conversões e melhorar o desempenho geral do seu processo comercial. O funil de vendas nada mais é do que uma representação do caminho percorrido por um potencial cliente desde o primeiro contato com a sua marca até a concretização da compra. Quando bem estruturado, ele pode não só gerar mais vendas, mas também otimizar os esforços da equipe de vendas e marketing.

    “Para se manter competitiva no mercado, uma empresa precisa buscar a satisfação do cliente, fazer parcerias comerciais, aprimorar a gestão, possuir uma equipe bem treinada, não ter medo da concorrência e aderir às novas tecnologias”, afirma Raphael Lassance, Sócio do Sales Clube, maior ecossistema especializado em soluções de vendas para empresas. 

    Pensando nisso, o empreendedor listou 6 passos para construir um funil de vendas de sucesso. Confira: 

    1. Compreenda o seu público-alvo

    O primeiro passo para criar um funil de vendas eficiente é conhecer profundamente o seu público-alvo. Saber quem são seus potenciais clientes, quais são suas necessidades, dores, desejos e comportamentos, é fundamental para direcionar a sua comunicação de maneira eficaz. Para isso, crie personas, que são representações fictícias de seus clientes ideais. Isso ajudará a entender como sua oferta pode resolver os problemas dessas pessoas e em qual etapa do funil elas estão.

    2. Defina as etapas do funil

    Um funil de vendas tradicional é dividido em três etapas principais: topo, meio e fundo. Cada uma delas corresponde a um estágio diferente no processo de compra do cliente. Ao definir essas etapas, é possível criar estratégias específicas para cada uma delas, aumentando a probabilidade de conversão em cada fase.

    • Topo do funil (atração): Nessa fase, o objetivo é atrair visitantes para o seu site ou página de vendas. A ideia é educar e oferecer conteúdo relevante para resolver problemas ou dúvidas comuns do seu público-alvo. Estratégias eficazes incluem blogs, vídeos, redes sociais e anúncios pagos;
    • Meio do funil (consideração): Aqui, o lead já conhece sua marca e está considerando opções para solucionar sua dor. O foco deve ser nutrir esse lead com conteúdos mais aprofundados, como e-books, webinars, estudos de caso e materiais educativos. É o momento de construir um relacionamento e destacar os diferenciais da sua oferta;
    • Fundo do funil (decisão): O lead está pronto para tomar uma decisão de compra. O objetivo agora é convencê-lo de que sua solução é a melhor opção. Ofereça propostas comerciais, demos do produto ou descontos especiais para incentivar a conversão. Testemunhos, casos de sucesso e garantias também são essenciais para fortalecer a confiança nesse momento.

    3. Automatize e otimize o processo

    O uso de ferramentas de automação de marketing pode ser decisivo na construção de um funil de vendas eficiente. Com essas ferramentas, é possível nutrir os leads com campanhas de e-mails segmentadas, agendar follow-ups e criar fluxos automáticos para mover os leads pelas etapas do funil de maneira mais eficiente. Além disso, é importante monitorar e analisar constantemente o desempenho de cada etapa do funil para identificar pontos de melhoria.

    4. Acompanhe o comportamento do lead

    Cada lead tem um comportamento único ao longo do funil. Algumas ferramentas de CRM (Customer Relationship Management) podem ajudar a acompanhar a jornada de cada lead, permitindo que a equipe de vendas saiba exatamente em qual etapa ele está e qual a abordagem mais eficaz para continuar a negociação.

    5. Treine sua equipe de vendas

    A equipe de vendas deve estar alinhada com o funil de vendas e entender claramente como cada etapa funciona. Oferecer treinamentos regulares sobre as melhores práticas para qualificação de leads e técnicas de fechamento de vendas é essencial para garantir que sua equipe esteja pronta para atuar de forma eficaz em cada fase do funil.

    6. Avalie e ajuste constantemente

    Um funil de vendas eficiente não é estático. É fundamental acompanhar os resultados com métricas e KPIs (Indicadores-chave de desempenho) para avaliar o que está funcionando e o que precisa ser ajustado. Taxas de conversão, tempo médio de fechamento, custo de aquisição de cliente e retorno sobre investimento (ROI) são alguns dos dados que devem ser analisados para otimizar o funil.

  • Empresas que resistem à digitalização perdem espaço e clientes, alerta especialista

    Empresas que resistem à digitalização perdem espaço e clientes, alerta especialista

    Muitas empresas tradicionais ainda veem a digitalização como algo distante ou desnecessário, mas o cenário mudou. Os negócios que não se adaptam acabam perdendo clientes para concorrentes mais ágeis e conectados. Basta olhar para o consumo: cada vez mais pessoas pesquisam produtos online, fazem compras pelo celular e esperam atendimento rápido em aplicativos de mensagens. Quem ainda não entrou nesse mundo, está ficando para trás.

    Um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que 58% das grandes empresas no Brasil iniciaram processos de digitalização. Mas o dado que chama atenção é que apenas 29% conseguiram implementar essas mudanças com sucesso, o que mostra que muitas ainda enfrentam dificuldades para se adaptar. 

    Para Thiago Finch, empreendedor e CEO da Holding Bilhon, o erro de muitas empresas está em enxergar a digitalização apenas como um gasto, sem entender os benefícios reais. “A transformação digital não é só sobre tecnologia, é sobre eficiência e novas formas de vender e se conectar com clientes. Hoje, quem não investe nisso está jogando dinheiro fora, porque deixa de alcançar um público enorme que já espera esse tipo de experiência”, sinaliza.

    O que as empresas ganham ao migrar para o digital

    A digitalização permite que negócios tradicionais alcancem mais clientes sem precisar investir em grandes estruturas físicas. Com um e-commerce, por exemplo, uma loja de bairro pode vender para o Brasil inteiro. Um restaurante que adota pedidos online ganha mais praticidade e reduz filas. Um pequeno comércio que usa redes sociais para atendimento pode vender mais sem depender apenas dos clientes que passam na porta.

    Além disso, automatizar processos internos economiza tempo e dinheiro. Sistemas de gestão ajudam a organizar estoques, controlar vendas e até evitar desperdícios. Plataformas de pagamento tornam as transações mais rápidas e seguras. Tudo isso melhora a experiência do cliente e traz resultados diretos para o faturamento.

    Outro ponto importante é a coleta de dados. Ferramentas digitais permitem entender melhor o comportamento dos clientes, o que ajuda a oferecer produtos e serviços mais alinhados com o que eles realmente querem. “Em vez de tentar adivinhar o que pode funcionar, as empresas passam a tomar decisões baseadas em informações concretas”, Thiago Finch aponta.

    Porquê algumas empresas ainda resistem à digitalização 

    Mesmo com tantas vantagens, muitas empresas tradicionais ainda evitam essa mudança. O principal motivo é o medo do desconhecido. Muitos empreendedores têm receio de errar, de gastar dinheiro sem retorno ou simplesmente não sabem por onde começar.

    Outro fator é a cultura da empresa. Negócios familiares ou empresas que operam do mesmo jeito há décadas podem ter dificuldade para convencer a equipe e os gestores de que a digitalização vale a pena. O desafio não está só na tecnologia, mas em mudar a mentalidade de quem está acostumado a fazer tudo de forma manual.

    Finch explica que essa barreira precisa ser superada para que a empresa continue competitiva. “O mercado não espera. Hoje, se o consumidor encontra um concorrente que oferece mais praticidade, ele troca de fornecedor na hora. Não importa o quão tradicional ou bem estabelecida a empresa seja, se ela não facilitar a vida do cliente, vai perder espaço. Isso vai de coisas simples, como aceitar pagamentos em cartão de crédito, até facilidades mais avançadas, como antecipar desejos do consumidor”, exemplifica o CEO.

    Como começar a digitalização sem complicação

    Para quem quer dar os primeiros passos sem grandes riscos, o ideal é começar pequeno. Um restaurante pode testar pedidos online antes de criar um app próprio. Uma loja pode vender pelo Instagram antes de abrir um e-commerce completo. Pequenos ajustes já fazem diferença na operação e na percepção dos clientes.

    Investir na capacitação da equipe também é essencial. Muitos funcionários podem resistir à mudança porque não se sentem preparados para usar novas ferramentas. Treinamentos e suporte interno ajudam a tornar essa transição mais tranquila e eficiente.

    Além disso, contar com parceiros especializados pode acelerar o processo. Empresas de tecnologia oferecem soluções prontas que facilitam a digitalização sem exigir grandes investimentos iniciais e com interfaces intuitivas. O importante é começar e ajustar conforme a necessidade do negócio.

    Para Thiago Finch, o erro é pensar que essa mudança pode ser adiada. “Quem ainda não deu esse passo precisa agir agora. A digitalização deixou de ser uma tendência para se tornar a única forma de garantir crescimento nos próximos anos”, enfatiza.

  • Buscando emprego? Veja 5 dicas do LinkedIn para se proteger de golpes

    Buscando emprego? Veja 5 dicas do LinkedIn para se proteger de golpes

    No Dia da Internet Segura, celebrado globalmente no dia 11 de fevereiro, o LinkedIn, maior rede social profissional do mundo, reforça seu compromisso em ajudar profissionais a se protegerem durante a busca por emprego online. Reconhecida em mais de 100 países, a mobilização deste ano tem como tema “Educação para a Cidadania Digital” e visa capacitar a sociedade para a utilização do ambiente digital de forma crítica, ética e responsável.

    Em um cenário onde a procura por novas oportunidades de trabalho está cada vez mais digitalizada, o tema é especialmente importante para os brasileiros, já que em 2025, 3 em cada 5 profissionais planejam mudar de emprego e 65% dos(as) usuários(as) da plataforma no País afirmam utilizar o LinkedIn para essa função. Para que esse processo ocorra de forma segura e sem imprevistos, é essencial que adotem práticas que protejam suas informações pessoais, garantindo que a busca por uma nova carreira se desenvolva de maneira tranquila e sem riscos.

    Entre os esforços do LinkedIn para garantir a segurança de seus usuários e usuárias, destaca-se a ferramenta de verificação de perfil, que pode ser usada para confirmação de identidade e gera um selo visível nos perfis de forma gratuita, mostrando que aquela conta foi autenticada é, de fato, idônea. 

    “No LinkedIn, exigimos que cada perfil represente uma pessoa real e temos políticas claras que proíbem perfis falsos. Para isso, as equipes de Confiança e Segurança trabalham todos os dias identificando e restringindo atividades não autênticas. Uma das formas utilizadas para garantir que as contas sejam verdadeiras é o Sistema de Detecção Automatizado em Escala, em que mais de 97% das contas falsas são identificadas e removidas da plataforma”, explica Milton Beck, Diretor Geral do LinkedIn para a América Latina. 

    Para melhorar ainda mais a busca por empregos e a utilização geral da rede, o LinkedIn listou algumas dicas para tornar a usabilidade da plataforma ainda mais segura:

    1- Desconfie de ofertas boas demais para serem verdade: pessoas mal intencionadas costumam atrair suas vítimas com promessas tentadoras, como, por exemplo, salários acima da média para funções básicas. Se a proposta parecer irreal, vale a pena pesquisar mais informações sobre a empresa e até mesmo se conectar com outros funcionários para entender mais sobre a oportunidade. 

    2- Cuidado com pedidos suspeitos: não é comum que recrutadores confiáveis solicitem que o(as) usuário(a) faça o download de arquivos criptografados para entrevistas. Esse pedido deve reforçar a atenção do(a) candidato(a). Além disso, tenha cuidado com supostas vagas que exigem pagamento antecipado para cursos, materiais ou inscrições e nunca forneça dados bancários na plataforma. 

    3- Pesquise sobre a empresa, recrutador(a) e vaga: é importante confirmar se a empresa possui uma página verificada no LinkedIn, selo que indica que a organização passou por um processo de autenticação. Além disso, existem formas de checar se o(a) recrutador(a) está realmente vinculado(a) à empresa, como a análise do seu perfil e conexões, por exemplo. Muitas empresas costumam divulgar vagas diretamente em seus canais oficiais, por isso, é sempre válido comparar as informações.

    4- Para garantir uma busca mais segura, o LinkedIn oferece ferramentas como:

    • Filtro de vagas verificadas – permite visualizar apenas oportunidades postadas por empresas com perfis autenticados.
    • Mensagens com alerta de risco – o LinkedIn pode sinalizar mensagens que contêm conteúdos suspeitos.
    • Verificação em duas etapas – esse recurso adiciona uma camada extra de segurança à conta, reduzindo o risco de acessos não autorizados.

    5- Denuncie atividades suspeitas: ao identificar uma vaga ou mensagem suspeita, a denúncia pode ser feita diretamente na plataforma. O LinkedIn mantém uma equipe dedicada a investigar possíveis fraudes e a garantir um ambiente mais seguro para profissionais em busca de novas oportunidades.

    Procurar emprego exige cautela, mas com as ferramentas certas e atenção redobrada, é possível encontrar boas oportunidades sem cair em armadilhas. Além disso, o LinkedIn continua investindo em ferramentas para garantir um ambiente seguro e confiável para profissionais ao redor do mundo. Para saber mais sobre as iniciativas de segurança da plataforma, acesse.

  • Buscar o lucro a qualquer custo, custa caro – e muito

    Buscar o lucro a qualquer custo, custa caro – e muito

    Nos últimos anos, temos visto a evolução das práticas de sustentabilidade das empresas, com ressalvas, é claro. A sigla ESG (ambiental, social e governança) tomou conta da agenda dos investidores, consumidores e colaboradores das corporações, mas o momento parece ser de retrocesso com a volta da busca pelo lucro a qualquer custo. Com o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, observamos grandes corporações como o grupo Meta e a rede de fast food McDonald´s recuarem em suas práticas sociais. E a expectativa é de que todas as áreas prioritárias da Agenda ESG sejam prejudicadas.

    Não há como negar que a finalidade maior de uma empresa é a geração de valor e que sua perpetuidade está relacionada ao desempenho econômico. Desta forma, a sigla ESG deve ser EESG, em que o econômico vem em primeiro lugar. Afinal, sem caixa ou retorno, não há como investir nas práticas sociais e ambientais. O problema é que o único objetivo não pode ser garantir o lucro a qualquer custo, pois a companhia acaba colocando sua imagem e marca em risco. E, com o crescimento das redes sociais, estar longe das ansiedades e exigências da população é um grande problema e pode provocar o cancelamento e boicote, mesmo que momentâneo, da marca. Aí pesa no bolso.

    Há cerca de 10 anos, mais especificamente, em agosto de 2015, foram concluídas as negociações que culminaram na adoção, em setembro, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), por ocasião da Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. Na ocasião, chegou-se a um acordo que contempla 17 Objetivos e 169 metas, envolvendo temáticas diversificadas de sustentabilidade que vão de questões como a erradicação da pobreza e redução das desigualdades ao crescimento econômico inclusivo. A agenda deve ser cumprida até 2030.

    Desde que foram lançados os ODS, grandes corporações aderiram à agenda e melhoraram seus processos para atender as metas. Destacam-se, por exemplo, as iniciativas em busca da diversidade, equidade e inclusão que passaram a fazer parte das políticas de contratação de empresas de todos os portes. Tal política permitiu que pessoas de diversos gêneros, raças, com deficiência ou neurodiversos tivessem oportunidades no mercado de trabalho, ainda que o acesso a cargos mais elevados seja restrito.

    Do lado das empresas, contratar pessoas com diferentes perfis permite que a organização entenda as particularidades de seus consumidores, ampliando a rede de atendimento, as vendas e, por consequência, o lucro. Afinal, uma marca para todos gera mais valor e mais retorno no longo prazo.

    Tal fato, entretanto, começou a ser questionado e uma onda de empresas e instituições. Recente pesquisa divulgada pela Conference Board, entidade empresarial americana com mais de mil associados, mostra que metade das empresas já ajustou suas terminologias para os programas de diversidade e outras 20% consideram mudança semelhante.

    A rede de fast food McDonald´s está entre as companhias que abandonaram os compromissos com os chamados objetivos de diversidade, equidade e inclusão (DEI), interrompendo as exigências de que os fornecedores assumam tais práticas. A decisão ocorre após a Suprema Corte dos Estados Unidos encerrar o uso da ação afirmativa em admissões universitárias.

    A Meta também recuou de uma série de políticas nessas áreas e informou aos funcionários que eles não serão mais obrigados a entrevistar candidatos de grupos sub-representados para vagas abertas ou a buscar negócios com fornecedores diversificados. Walmart, Nissan Motors, Boing, Ford, Toyota e Harley Davidson já seguiram o mesmo caminho. O Walmart anunciou que não usará mais parâmetros de raça e gênero para selecionar contratos de fornecimento e reduziu treinamentos sobre equidade racial. Outras companhias como Johnson & Johnson, Coca-Cola e Uber retiraram ou suavizaram, nos seus relatórios corporativos, menções a critérios de diversidade em suas políticas de remuneração.

    Aqui pegamos os programas DEI como exemplo, mas o retrocesso para as décadas de 70 e 80, quando a visão era de busca pelo lucro sem escrúpulos, é nítido em diversas áreas da sustentabilidade, seja no campo social ou ambiental. A princípio, a visão é de que tais objetivos geram despesas e não lucro. Um equívoco claro quando se coloca a reputação em jogo. Rechaçar a sustentabilidade é dar tiro no pé da sociedade e das próprias companhias. O lucro a qualquer custo, custa muito.

  • Buscar o lucro a qualquer custo, custa caro – e muito

    Buscar o lucro a qualquer custo, custa caro – e muito

    Nos últimos anos, temos visto a evolução das práticas de sustentabilidade das empresas, com ressalvas, é claro. A sigla ESG (ambiental, social e governança) tomou conta da agenda dos investidores, consumidores e colaboradores das corporações, mas o momento parece ser de retrocesso com a volta da busca pelo lucro a qualquer custo. Com o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, observamos grandes corporações como o grupo Meta e a rede de fast food McDonald´s recuarem em suas práticas sociais. E a expectativa é de que todas as áreas prioritárias da Agenda ESG sejam prejudicadas.

    Não há como negar que a finalidade maior de uma empresa é a geração de valor e que sua perpetuidade está relacionada ao desempenho econômico. Desta forma, a sigla ESG deve ser EESG, em que o econômico vem em primeiro lugar. Afinal, sem caixa ou retorno, não há como investir nas práticas sociais e ambientais. O problema é que o único objetivo não pode ser garantir o lucro a qualquer custo, pois a companhia acaba colocando sua imagem e marca em risco. E, com o crescimento das redes sociais, estar longe das ansiedades e exigências da população é um grande problema e pode provocar o cancelamento e boicote, mesmo que momentâneo, da marca. Aí pesa no bolso.

    Há cerca de 10 anos, mais especificamente, em agosto de 2015, foram concluídas as negociações que culminaram na adoção, em setembro, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), por ocasião da Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. Na ocasião, chegou-se a um acordo que contempla 17 Objetivos e 169 metas, envolvendo temáticas diversificadas de sustentabilidade que vão de questões como a erradicação da pobreza e redução das desigualdades ao crescimento econômico inclusivo. A agenda deve ser cumprida até 2030.

    Desde que foram lançados os ODS, grandes corporações aderiram à agenda e melhoraram seus processos para atender as metas. Destacam-se, por exemplo, as iniciativas em busca da diversidade, equidade e inclusão que passaram a fazer parte das políticas de contratação de empresas de todos os portes. Tal política permitiu que pessoas de diversos gêneros, raças, com deficiência ou neurodiversos tivessem oportunidades no mercado de trabalho, ainda que o acesso a cargos mais elevados seja restrito.

    Do lado das empresas, contratar pessoas com diferentes perfis permite que a organização entenda as particularidades de seus consumidores, ampliando a rede de atendimento, as vendas e, por consequência, o lucro. Afinal, uma marca para todos gera mais valor e mais retorno no longo prazo.

    Tal fato, entretanto, começou a ser questionado e uma onda de empresas e instituições. Recente pesquisa divulgada pela Conference Board, entidade empresarial americana com mais de mil associados, mostra que metade das empresas já ajustou suas terminologias para os programas de diversidade e outras 20% consideram mudança semelhante.

    A rede de fast food McDonald´s está entre as companhias que abandonaram os compromissos com os chamados objetivos de diversidade, equidade e inclusão (DEI), interrompendo as exigências de que os fornecedores assumam tais práticas. A decisão ocorre após a Suprema Corte dos Estados Unidos encerrar o uso da ação afirmativa em admissões universitárias.

    A Meta também recuou de uma série de políticas nessas áreas e informou aos funcionários que eles não serão mais obrigados a entrevistar candidatos de grupos sub-representados para vagas abertas ou a buscar negócios com fornecedores diversificados. Walmart, Nissan Motors, Boing, Ford, Toyota e Harley Davidson já seguiram o mesmo caminho. O Walmart anunciou que não usará mais parâmetros de raça e gênero para selecionar contratos de fornecimento e reduziu treinamentos sobre equidade racial. Outras companhias como Johnson & Johnson, Coca-Cola e Uber retiraram ou suavizaram, nos seus relatórios corporativos, menções a critérios de diversidade em suas políticas de remuneração.

    Aqui pegamos os programas DEI como exemplo, mas o retrocesso para as décadas de 70 e 80, quando a visão era de busca pelo lucro sem escrúpulos, é nítido em diversas áreas da sustentabilidade, seja no campo social ou ambiental. A princípio, a visão é de que tais objetivos geram despesas e não lucro. Um equívoco claro quando se coloca a reputação em jogo. Rechaçar a sustentabilidade é dar tiro no pé da sociedade e das próprias companhias. O lucro a qualquer custo, custa muito.

  • DeepSeek: a inteligência artificial chinesa que “quebrou” o mercado e a hegemonia americana em IA

    DeepSeek: a inteligência artificial chinesa que “quebrou” o mercado e a hegemonia americana em IA

    O cenário da iInteligência Artificial (IA) foi recentemente abalado com a chegada de um novo protagonista: o DeepSeek. Desenvolvido por uma startup chinesa, a ferramenta promete redefinir o que entendemos por IA generativa, desafiando gigantes do setor como OpenAI, Google e Microsoft. Mas o que torna o DeepSeek tão especial?

    Trata-se de uma plataforma de IA de código aberto, que se destaca pela eficiência e baixo custo de desenvolvimento, conquistados a partir de uma arquitetura tecnológica inovadora e bastante disruptiva versus os modelos mais conhecidos de inteligência artificial generativa no mercado. Uma das inovações técnicas mais notáveis é a assim chamada “quantização inteligente”, que em termos mais leigos seria entendida como a fórmula de arredondamento utilizada para facilitar os cálculos. Tal abordagem reduz significativamente a necessidade de memória e os custos associados, sem comprometer a precisão dos resultados.

    Assim, enquanto empresas como a OpenAI investiram cerca de US$ 6 bilhões ao longo de uma década, com uma equipe de 4.500 funcionários, o DeepSeek alcançou resultados comparáveis em apenas dois anos, tendo uma equipe de menos de 200 funcionários e investimentos aproximadamente 1000 vezes menores, entre 5 e 6 milhões de dólares.

    Além disso, o DeepSeek é construído sobre uma arquitetura híbrida, que mescla redes neurais profundas com mecanismos de atenção esparsa e algoritmos de aprendizado por reforço avançados. A combinação permite processar dados de forma mais eficiente, reduzindo o consumo computacional enquanto mantém alta precisão.

    Outro diferencial é que o DeepSeek adota a abordagem de “mixture of experts” (mistura de especialistas), ativando apenas os recursos computacionais necessários para cada tarefa. A técnica não só aumenta a eficiência, mas também reduz o consumo de energia, tornando o modelo mais sustentável. Já uma das maiores vantagens é o fato de ser um sistema de código aberto. Isso significa que qualquer pessoa, seja pesquisador, desenvolvedor ou entusiasta da tecnologia, pode acessar seu código-fonte, estudá-lo, modificá-lo e aprimorá-lo de acordo com suas necessidades.

    A democratização da IA faz com que países e regiões em desenvolvimento tenham acesso a tecnologias de ponta sem depender exclusivamente de soluções proprietárias e de alto custo, nivelando o campo de jogo e permitindo que diferentes comunidades se beneficiem dos avanços da IA para resolver desafios locais.

    Impacto no mercado

    A introdução do DeepSeek causou impacto significativo no mercado tecnológico e financeiro. Empresas como a Nvidia, fornecedora líder de chips para IA, viram uma queda acentuada em suas ações (que vinham de meses de excessiva valorização) após o lançamento do DeepSeek, resultando na perda de capitalização de mercado de aproximadamente 600 bilhões de dólares (até o momento em que escrevo este artigo). Isso demonstra o quanto o “fenômeno”  DeepSeek desafiou o status quo e provocou a reavaliação das estratégias de desenvolvimento de IA pelas grandes empresas.

    Tudo isso foi tão impactante e transformador, que até mesmo o recém-empossado presidente dos EUA Donald Trump, que tem como uma de suas principais bandeiras de governo a liderança global em IA pelas empresas norte-americanas, foi forçado a se pronunciar.

    Além disso, a acessibilidade e o baixo custo do DeepSeek abrem oportunidades para pequenas e médias empresas adotarem soluções de IA avançadas, anteriormente restritas a grandes corporações em função de altos custos. O resultado pode ser maior inovação em diversos setores, desde saúde até finanças.

    O sucesso do DeepSeek sinaliza uma mudança no paradigma de desenvolvimento de IA (que era liderado e dominado pelos EUA), trazendo novos concorrentes de peso para a indústria, que enfatizarão a eficiência com acessibilidade. Espera-se que essa abordagem incentive outras empresas a adotarem modelos de código aberto, buscando soluções mais eficientes em termos de recursos.

    Todavia, o preparo para essa revolução exige que profissionais e empresas tenham alguns comportamentos:

    • Atualizem-se continuamente: Manter-se informado sobre as últimas tendências e avanços em IA é crucial. Ler notícias e participar de cursos, workshops e conferências pode ajudar a acompanhar o ritmo acelerado das inovações.
    • Adotem uma mentalidade aberta: Estar disposto a experimentar novas ferramentas e abordagens, como as oferecidas pelo DeepSeek, pode proporcionar vantagens competitivas significativas, uma vez que todo dia há literalmente dezenas de novidades – e esse processo tenderá a se acelerar.
    • Fomentem a colaboração: A natureza de código aberto do DeepSeek destaca a importância da colaboração na comunidade de IA. Contribuir para projetos open source e compartilhar conhecimentos são ações que podem acelerar o progresso coletivo, contrapondo os principais modelos até então vigentes no mercado, pagos e fechados.

    A transformação digital está em ritmo acelerado, e o DeepSeek exemplifica como inovações podem surgir de maneira inesperada, desafiando players estabelecidos e redefinindo o futuro da tecnologia. Estar preparado para mudanças é fundamental para se manter relevante e competitivo no mercado atual. Estou muito curioso e interessado em seguir acompanhando aonde tudo isso nos levará! E você?