Category: Dicas

  • Quer ter uma franquia em 2025? Veja 4 dicas para empreender em tecnologia

    Quer ter uma franquia em 2025? Veja 4 dicas para empreender em tecnologia

    No terceiro trimestre de 2024, o setor de franquias atingiu receita de R$ 70,2 bilhões, com faturamento 12,9% superior ao mesmo período no ano passado, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF).Assim, as expectativas para o crescimento do setor em 2025 são otimistas e não faltam opções para quem está planejando começar a empreender no próximo ano. Uma das boas apostas têm sido as franquias de tecnologia e educação.

    Para Henrique Nóbrega, diretor fundador da Ctrl+Play, rede de tecnologia e inovação, unir as duas áreas neste momento pode ser promissor. A marca, por exemplo, cresceu de 15 a 90 franquias depois de ser adquirida pelo CNA+. “Empreender no setor de tecnologia é uma oportunidade de transformar a realidade do Brasil, pois a tecnologia empodera e tem o poder de mudar a sociedade. Quando esse empreendimento está ligado à educação de jovens, o impacto é ainda maior, pois estamos formando uma geração que vai mudar o nosso país”, comenta.

    O diretor aponta algumas dicas e reflexões para quem quer navegar neste segmento. Confira: 

    Escolha um nicho de tech em alta

    Com a tecnologia presente em todas as áreas, existem diferentes nichos a serem explorados em franquias. Seja produtos de hardware, software, serviços e até educação, o importante é escolher o caminho que atrairá clientes, mas principalmente que se manterá relevante ao longo dos anos.

    Uma das opções em alta é, de fato, o nicho de educação em tech. “O mercado de tecnologia está num ciclo de grande crescimento e quem aproveitar a oportunidade logo no começo colherá os melhores frutos”, destaca Nóbrega. Entre os diversos níveis e temas ensinados, as disciplinas de programação e robótica são as peças-chave na sociedade cada vez mais tecnológica. Esse tipo de negócio conversa com diferentes frentes: o mercado de trabalho, a conexão com tecnologias emergentes e, em algumas redes, a formação de jovens. Tais pilares são cruciais hoje em dia e é a forma com que diversas franquias, como a Ctrl+Play, atuam há décadas.

    Analise seu investimento

    Com a escolha do nicho, entenda sobre a lucratividade e os planos de expansão da franquia antes de tomar uma decisão. Crie uma margem para o capital de giro que seja suficiente até tornar o negócio rentável, e planeje cenários possíveis para entender se está preparado para essa jornada. Nessas horas, ter a mão de um contador e um advogado, entre outros especialistas, é fundamental. 

    “Por mais que a coragem e a ambição de iniciar um novo negócio sejam incentivadas, é importante manter os pés no chão e ser cauteloso com as questões financeiras”, explica Henrique. “O perfil comercial do franqueado é crucial. Não se pode comprar uma franquia esperando que funcione como uma ação na bolsa, onde você compra e apenas espera. Em uma franquia, o franqueado de sucesso precisa se envolver diretamente com a operação; o famoso ‘barriga no balcão’ é que faz a diferença”.

    Considere empreender em cidade pequena

    Ainda que a tecnologia seja um caminho frutífero para investir, é provável que cidades pequenas ainda não contem com esse tipo de negócio. Por isso, empreendedores de regiões menores não devem se sentir desestimulados, muito pelo contrário; é uma grande oportunidade de trazer inovação para a cidade, além de enfrentar pouca ou nenhuma concorrência por ser um dos únicos a oferecer o serviço.

    A busca por empresas que entregam um serviço de qualidade não se limita aos grandes centros. Moradores de regiões menores também querem usufruir de negócios diferentes, interessantes e que cumprem com o que vendem. No caso de franquias de educação e tecnologia, há também a vantagem de ser um impulsionador do futuro profissional dos alunos. Isso vai gerar a prova social da sua franquia e abrir portas para novos negócios na região.

    Conte com boas parcerias

    Para explorar opções de negócio em tech, é importante ressaltar que os empreendedores não precisam ter formação nesse setor. Basta ter disposição em aprender sobre esse universo e para evoluir conforme o mercado também cresce. Ainda assim, é importante avaliar se o grupo da franquia oferece suporte — treinamentos, manuais, orientação — durante a gestão.

    Tão importante quanto o auxílio da franqueadora é ter por perto especialistas da área que orientem e contribuam com as competências de tecnologia. Eles podem ser as figuras que ficarão antenadas nas tendências e novidades e, assim, ajudar a inovar nos negócios.

  • Marketing sustentável: Como transformar propósito em estratégia de valor

    Marketing sustentável: Como transformar propósito em estratégia de valor

    Com as questões ambientais ganhando cada vez mais atenção, o marketing sustentável surge como uma oportunidade para as marcas alinharem seus valores às expectativas dos consumidores. Um estudo conduzido pela ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal) revela que 83% das pessoas acredita que consumir produtos e marcas sustentáveis é uma das maneiras de ajudar na preservação do meio ambiente. Contudo, 74% destaca a falta de informações nas prateleiras sobre quais produtos realmente são sustentáveis.

    Mais do que uma tendência, trata-se de uma evolução na forma como as empresas pensam e comunicam seus valores. Mas como transformar essa intenção em estratégia?

    “Não é apenas sobre comunicar boas práticas ambientais, mas sobre integrar essas práticas no DNA da empresa e na forma como ela interage com seus consumidores”, comenta Marcell Rosa, Gerente Geral e Vice-Presidente de Vendas LATAM da CleverTap, plataforma especializada em marketing digital e engajamento de usuários. “As marcas precisam ir além da teoria, oferecendo soluções que realmente impactem positivamente o meio ambiente”.

    O que é Marketing Sustentável?

    Marketing sustentável envolve a promoção de produtos, serviços e iniciativas que não apenas atendem às necessidades dos consumidores, mas também minimizam o impacto ambiental. Isso pode incluir desde o uso de embalagens biodegradáveis até campanhas que conscientizem sobre práticas ecológicas.

    No entanto, o desafio vai além do produto. É necessário criar uma narrativa autêntica e consistente que conecte a marca aos seus públicos de forma transparente.

    “Uma empresa de e-commerce pode usar embalagens recicláveis e oferecer aos clientes a opção de compensar a emissão de carbono gerada pela entrega, integrando essa ação ao fluxo de compra de forma prática e acessível. No setor de telecomunicações, por exemplo, as companhias podem investir em centros de dados mais eficientes em consumo de energia e oferecer planos que incentivem o uso consciente da internet e do consumo digital, reduzindo a pegada de carbono dos usuários”, explica Marcell. 

    Estratégias Sustentáveis para Empresas

    • Produção Responsável: Investir em matérias-primas sustentáveis e reduzir a pegada de carbono em toda a cadeia produtiva.
    • Digitalização Verde: Aproveitar plataformas tecnológicaspara reduzir o consumo de recursos em campanhas e otimizar a comunicação com base em dados.
    • Educação do Consumidor: Criar conteúdo que promova a conscientização ambiental e incentive práticas mais sustentáveis.
    • Parcerias com Impacto Social: Colaborar com ONGs e iniciativas que impulsionem a sustentabilidade de maneira comunitária.

    “Empresas que abraçam o marketing sustentável promovem valores positivos e colhem resultados tangíveis em engajamento e lealdade. Grandes varejistas, como Patagonia e Natura, são exemplos claros de como defender causas ambientais e implementar práticas inovadoras podem transformar consumidores em verdadeiros embaixadores da marca. Seja com programas de reciclagem, como o da Natura, ou iniciativas de reparo e reutilização, como as da Patagonia, essas empresas mostram que alinhar propósito e ação gera impacto positivo para o planeta e para os negócios”, comenta Marcell. 

    Um Futuro Verde para o Marketing

    Adotar o marketing sustentável não é apenas uma estratégia de sobrevivência — é uma maneira de liderar em um mercado competitivo. “Integrar sustentabilidade ao core business é, sem dúvida, um dos maiores desafios do mercado atual. Contudo, à medida que empresas e consumidores se unem em prol de um planeta mais saudável, o marketing ganha um novo significado: o de transformar intenções em impacto real,” conclui Marcell Rosa.

  • Economia prateada cresce: por que contratar profissionais 50+?

    Economia prateada cresce: por que contratar profissionais 50+?

    O mercado de trabalho não é apenas dos jovens. Por mais que a população mundial esteja envelhecendo, a melhora da qualidade de vida da sociedade faz com que tenhamos cada vez mais seniores ativos e engajados em suas rotinas pessoais e, inclusive, profissionais. A inserção destes talentos no ambiente corporativo movimenta o que chamamos de economia prateada, algo que, por mais que venha crescendo cada vez mais em todo o mundo, ainda merece maior atenção para que este público seja, devidamente, inserido e acolhido nas empresas.

    Segundo uma estimativa do IBGE, o número de idosos deve ultrapassar o de jovens até 2031. Pela primeira vez em nossa história, o Índice de Envelhecimento (IE) será maior do que 100, ou seja, haverá 102,3 idosos para cada 100 jovens. Esse é um reflexo direto da longevidade ativa da população através de hábitos mais saudáveis, maior cuidado com a saúde física e avanços da medicina, o que também impacta positivamente em uma melhor saúde mental, menos despesas com remédios, e uma vida bem mais disposta como um todo.

    Para além deste benefício social e de saúde, o aumento da expectativa de vida também vem desencadeando uma maior busca destas pessoas em se manterem ativas profissionalmente – algo que é extremamente vantajoso para as empresas. Afinal, algo que esses talentos têm de sobra é experiência acumulada e maturidade adquirida ao longo de sua trajetória, com maior inteligência emocional em lidar com as questões do dia a dia, melhor compreensão das relações profissionais e manutenção das mesmas a longo prazo.

    Paralelo a isso, quando um profissional já viveu cenários econômicos diversos desde economia aquecida, recessão, inflação, deflação, até governos de posições distintas, tudo isso faz com que ele desenvolva uma melhor leitura de cenário, analisando o que já vivenciou como base para saber o que funciona ou não.

    Todos esses atributos são algo que nenhuma universidade ou mestrado ensinam, mas que são construídos em nossa bagagem profissional. E que, inclusive, costuma ser insuficiente em muitos jovens talentos que estão ingressando no mercado, os quais não possuem anos de experiência, tampouco maturidade, vivência e comportamentos necessários para uma visão mais estruturada sobre diversas questões corporativas.

    Ainda conforme dados do IBGE, até 2050, o Brasil alcançará uma população de mais de 40 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Ao invés de afastá-los do mercado, fazendo que não se sintam úteis, inseri-los nas empresas trazendo suas experiências a favor da adoção de estratégias mais assertivas gerará conquistas não apenas financeiras, mas também em âmbito social e de forma que se sintam úteis e se mantenham ativos em áreas que lhes agradem.

    Nesta adaptação à rotina corporativa, contudo, alguns cuidados precisam ser tomados. Em muitos casos, a chegada destes talentos não terá uma sinergia natural, e demandará atenção especial por parte das empresas e dos outros membros, uma vez que empecilhos podem ser criados, até mesmo, pelos próprios profissionais seniores.

    Ainda há uma forte crença em muitos deles de que sua idade avançada não trará conquista positiva para as empresas, inseguros de que não serão capazes de contribuir com as operações e atingir as metas estipuladas. Esses receios podem fazer com que cheguem à sede apreensivos quanto ao seu desempenho, o que pode ser evitado não apenas através de uma autocompreensão e valorização, quanto de ações internas promovidas para esta chegada, os incentivando e reconhecendo quanto às suas realizações no trabalho.

    Por parte dos profissionais mais jovens, a falta de sensibilidade é um risco a ser considerável, o que também exigirá das empresas ações que demonstrem a importância destes seniores para o desempenho do negócio e o quanto ambos podem trabalhar e aprender juntos. No final, será preciso empatia, esforço e respeito dos dois lados para que esse movimento traga frutos maduros para todos os envolvidos.

    Um ambiente profissional diverso não é apenas aquele que preza pela inclusão de gênero, mas também o que traz o etarismo internamente. Aqueles que aprendem a lidar com cabeças que pensam diferentes e têm perspectivas distintas, mas que, quando cuidados e prezados por todos, certamente elevarão a conquista dos resultados esperados.

  • Dicas para começar o ano com tranquilidade financeira

    Dicas para começar o ano com tranquilidade financeira

    Com a chegada de 2025, muitos brasileiros buscam maneiras de iniciar o ano com tranquilidade financeira, mas como fazer uma organização eficiente e que se mantenha ao longo do ano todo. A especialista em planejamento financeiro da Me Poupe! Marina Farias compartilha orientações valiosas para organizar o orçamento e alcançar estabilidade econômica.

    A primeira dica é revisar os gastos realizados no ano anterior para identificar hábitos de consumo e oportunidades de redução de despesas. “Antes de pensar no futuro, é importante entender como você gastou no passado. Saber para onde está indo o dinheiro, conhecer seus hábitos financeiros e ter o valor total das entradas e saídas de dinheiro no dia a dia contribuem com esse controle maior durante todo o ano. Ferramentas como planilhas e aplicativos podem ajudar a mapear esses padrões”, orienta.

    Definir metas financeiras claras é outro passo essencial. Marina sugere o uso do método SMART, técnica que orienta na criação de objetivos para que possam ser facilmente visualizados e, com isso, mais fáceis de serem alcançados. “O método SMART ajuda a identificar as metas e o que será preciso para atingir cada uma delas. Essa palavrinha em inglês serve para o português também, significa criar metas: eSpecíficas, Mensuráveis, Atingíveis, Relevantes e Temporais, ou seja, com um prazo específico”, explica.

    A construção de uma reserva, que alguns chamam ‘de emergência’, mas que também pode ser chamada de reserva ‘da tranquilidade’, também é fundamental para lidar com imprevistos financeiros. Marina aconselha poupar o equivalente a, pelo menos, seis meses dos gastos mensais, aplicando esse valor em investimentos de liquidez diária. “Com ela é possível estar preparado para enfrentar situações inesperadas, como períodos de baixo movimento. Dessa forma a pessoa pode ter mais tranquilidade para tomar decisões”, afirma.

    Um ponto de muita atenção em um planejamento assim é evitar o endividamento, e para isso é essencial controlar o uso do cartão de crédito. Marina sugere pensar sempre no número três. “Estabelecer um limite pessoal que não exceda três vezes a renda mensal, dividir em no máximo três vezes e acompanhar os gastos em tempo real. Proteja-se de você mesmo definindo um limite pessoal. Além disso, se a compra não cabe no seu orçamento dividida em no máximo três vezes então provavelmente é de um valor muito alto e o melhor é planejar direitinho em quantas vezes dividir para garantir que não pese”, orienta.

    Por fim, Marina enfatiza a importância de continuar estudando sobre finanças para tomar decisões mais informadas e eficazes. “Quem para de adquirir conhecimentos novos fica parado no tempo. A educação é o grande fermento da sua vida financeira”, conclui

  • Especialista revela como escalar negócios com tecnologia e precificação estratégica em 2025

    Especialista revela como escalar negócios com tecnologia e precificação estratégica em 2025

    A escalabilidade é um dos maiores objetivos de empreendedores que buscam expandir seus negócios. Entretanto, em setores como contabilidade, onde o aumento de clientes geralmente eleva o volume de trabalho e os custos operacionais, adotar estratégias eficientes é essencial para alcançar lucratividade e competitividade. Entre essas estratégias, o uso da tecnologia e uma precificação bem planejada se destacam.

    De acordo com a Gartner, empresas que implementam ferramentas de automação e inteligência artificial podem reduzir seus custos operacionais em até 30%. Além disso, ajustes feitos nos momentos certos podem elevar a receita em até 15%, sem comprometer a experiência do cliente.

    Para Jhonny Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas especializado nas áreas contábil, jurídica, educacional e de tecnologia, o equilíbrio entre inovação e adaptação ao mercado é o segredo para escalar um negócio. “A tecnologia é essencial para o crescimento. Ferramentas como plataformas online e softwares de gestão ajudam a atender mais clientes com qualidade, reduzindo custos. No entanto, o crescimento exige que esses avanços estejam alinhados ao valor entregue, especialmente em setores que dependem de serviços recorrentes, como a contabilidade”, explica.

    Para o executivo, a adoção de soluções tecnológicas permite que empresas automatizem processos manuais, melhorem a produtividade e atendam demandas maiores sem a necessidade de ampliar a estrutura física ou a equipe de forma significativa. “Tecnologias como inteligência artificial podem otimizar atividades rotineiras, como o atendimento ao cliente e a análise de dados financeiros, liberando tempo para a tomada de decisões estratégicas”, afirma Jhonny.

    A precificação é outro fator crítico para a sustentabilidade e crescimento de um negócio. Segundo Jhonny, ajustar preços de forma estratégica requer sensibilidade para entender o comportamento do cliente e o mercado. “Evite períodos de maior sensibilidade financeira, como o início do ano, e comunique com clareza o valor agregado do serviço. Quando o cliente percebe os benefícios do que você oferece, ele tende a valorizar a parceria, mesmo com ajustes de preço”, pontua.

    Além disso, o vice-presidente do SERAC alerta que clientes que optam apenas pelo menor preço costumam migrar com facilidade. “Foque em reter aqueles que reconhecem a qualidade e o valor do seu trabalho. Esses clientes não apenas permanecem mais tempo, como também são defensores da sua marca no mercado”, finaliza.

    Confira sete sugestões de Jhonny Martins para escalar com sucesso em 2025

    1. Automatize processos operacionais: invista em ferramentas que reduzam o trabalho manual e aumentem a produtividade.
    2. Invista em plataformas digitais: amplie sua presença online para alcançar novos públicos.
    3. Use inteligência artificial para análise de dados: identifique padrões e tome decisões baseadas em informações precisas.
    4. Monitore a satisfação do cliente em tempo real: ferramentas de feedback ajudam a ajustar serviços conforme necessário.
    5. Ajuste preços com base no valor agregado: destaque os benefícios do serviço para justificar aumentos planejados.
    6. Planeje reajustes em períodos estratégicos: evite momentos de alta sensibilidade financeira do cliente.
    7. Foque em retenção de clientes qualificados: priorize quem reconhece o valor do seu trabalho e construa parcerias de longo prazo.
  • 3 passos para o Planejamento Estratégico do futuro

    3 passos para o Planejamento Estratégico do futuro

    O mundo está diferente e as estratégias ultrapassadas já não funcionam mais. Hoje, temos a inovação batendo na nossa porta todos os dias, com inteligência artificial atualizada constantemente. Quem não estiver conectado com a novidade, com o ineditismo, vai ficar para trás. Por isso, é preciso mudar, é preciso atualizar, também, a forma de planejar. Afinal, novos tempos pedem um novo planejamento”.

    A fala acima traduz o espírito que a empresária, conselheira, escritora e palestrante Tarsia Gonzalez levou para a divulgação dos pilares estratégicos do planejamento 2025 da gigante Transpes, uma das maiores empresas de logística do país, com 23 filiais espalhadas pelo país e vencedora, por três anos consecutivos, do Prêmio Você S/A Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil.

    Segundo Tarsia, o comercial das empresas precisa estar ciente das mudanças, assim como a área de Recursos Humanos: “a ideia é que a companhia, como um todo, assuma uma postura futurista, ousada, sem deixar de lado os valores que norteiam seu crescimento”. Ela elenca três pontos-chave de um planejamento estratégico que vai preparar as empresas para o futuro:

    Primeiro passo: Padronização de Processos

    Quando falamos em padronização, o objetivo é criar uma base estruturada de precificação e disseminar o conhecimento técnico essencial (tributário, fiscal, rotas, equipamentos e operações) para toda a equipe. Isso faz com que os times trabalhem em uníssono, caminhando em busca das mesmas metas e com as mesmas ferramentas.

    E como conseguie? Tarsia responde: “com a implementação de treinamentos contínuos e ferramentas que centralizem informações estratégicas, garantindo que o comercial esteja preparado para atuar com visão consultiva e empoderado com dados confiáveis˜.

    Segundo passo: Alinhamento entre Comercial e Operação

    Aqui, o intuito é garantir a integração fluida entre comercial e operação, eliminando gargalos na passagem de bastão e criando sincronia no ciclo de captação, venda e entrega. Esse movimento diminui a chance de erros, atrasos e, especialmente, ajuda na manutenção da qualidade de toda a cadeia produtiva. Como fazer? “estruturando rituais de alinhamento (reuniões regulares e check-ins) entre as áreas para antecipar desafios e ajustar expectativas, assegurando a entrega e satisfação do cliente”, explica Tarsia.

    Terceiro passo: Engajamento do Cliente e Foco na Relação Consultiva

    Superar a relutância dos clientes em fornecer feedback (NPS) e fortalecer o relacionamento comercial com posicionamento consultivo e estratégias de engajamento é urgente, em tempos de hiperinformação e inovação constante. Segundo Tarsia, isso se consegue adotando abordagens personalizadas, como follow-ups direcionados, compartilhamento de resultados e construção de propostas de valor claras que demonstrem benefícios tangíveis para o cliente.

    Para a especialista, é mais do que hora das companhias brasileiras entenderem que o mundo é o limite, e que só a governança e a padronização, unidas a uma mente aberta para o futuro, pode alavancar o mercado e levar o Brasil a uma outra realidade. “É mais do que tempos de usarmos o conhecimento que já detemos e a qualidade dos nossos processos para levar o nosso país a uma posição inovadora e próspera. Eu acredito, e você?”.

  • 3 passos para o Planejamento Estratégico do futuro

    3 passos para o Planejamento Estratégico do futuro

    O mundo está diferente e as estratégias ultrapassadas já não funcionam mais. Hoje, temos a inovação batendo na nossa porta todos os dias, com inteligência artificial atualizada constantemente. Quem não estiver conectado com a novidade, com o ineditismo, vai ficar para trás. Por isso, é preciso mudar, é preciso atualizar, também, a forma de planejar. Afinal, novos tempos pedem um novo planejamento”.

    A fala acima traduz o espírito que a empresária, conselheira, escritora e palestrante Tarsia Gonzalez levou para a divulgação dos pilares estratégicos do planejamento 2025 da gigante Transpes, uma das maiores empresas de logística do país, com 23 filiais espalhadas pelo país e vencedora, por três anos consecutivos, do Prêmio Você S/A Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil.

    Segundo Tarsia, o comercial das empresas precisa estar ciente das mudanças, assim como a área de Recursos Humanos: “a ideia é que a companhia, como um todo, assuma uma postura futurista, ousada, sem deixar de lado os valores que norteiam seu crescimento”. Ela elenca três pontos-chave de um planejamento estratégico que vai preparar as empresas para o futuro:

    Primeiro passo: Padronização de Processos

    Quando falamos em padronização, o objetivo é criar uma base estruturada de precificação e disseminar o conhecimento técnico essencial (tributário, fiscal, rotas, equipamentos e operações) para toda a equipe. Isso faz com que os times trabalhem em uníssono, caminhando em busca das mesmas metas e com as mesmas ferramentas.

    E como conseguie? Tarsia responde: “com a implementação de treinamentos contínuos e ferramentas que centralizem informações estratégicas, garantindo que o comercial esteja preparado para atuar com visão consultiva e empoderado com dados confiáveis˜.

    Segundo passo: Alinhamento entre Comercial e Operação

    Aqui, o intuito é garantir a integração fluida entre comercial e operação, eliminando gargalos na passagem de bastão e criando sincronia no ciclo de captação, venda e entrega. Esse movimento diminui a chance de erros, atrasos e, especialmente, ajuda na manutenção da qualidade de toda a cadeia produtiva. Como fazer? “estruturando rituais de alinhamento (reuniões regulares e check-ins) entre as áreas para antecipar desafios e ajustar expectativas, assegurando a entrega e satisfação do cliente”, explica Tarsia.

    Terceiro passo: Engajamento do Cliente e Foco na Relação Consultiva

    Superar a relutância dos clientes em fornecer feedback (NPS) e fortalecer o relacionamento comercial com posicionamento consultivo e estratégias de engajamento é urgente, em tempos de hiperinformação e inovação constante. Segundo Tarsia, isso se consegue adotando abordagens personalizadas, como follow-ups direcionados, compartilhamento de resultados e construção de propostas de valor claras que demonstrem benefícios tangíveis para o cliente.

    Para a especialista, é mais do que hora das companhias brasileiras entenderem que o mundo é o limite, e que só a governança e a padronização, unidas a uma mente aberta para o futuro, pode alavancar o mercado e levar o Brasil a uma outra realidade. “É mais do que tempos de usarmos o conhecimento que já detemos e a qualidade dos nossos processos para levar o nosso país a uma posição inovadora e próspera. Eu acredito, e você?”.

  • Fazer um bom pitch de vendas é essencial para captar a atenção de investidores

    Fazer um bom pitch de vendas é essencial para captar a atenção de investidores

    No setor de startups, um pitch de vendas é algo essencial para que os empreendedores possam vender a ideia do negócio a um investidor potencial. E essa ideia precisa resolver um problema, uma dor latente no mercado em que a empresa atua. 

    Segundo Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Start Growth, que apoia fundadores visionários na jornada para o próximo nível, combinando expertise, capital e experiência, um ponto essencial é a startup entender profundamente as demandas de quem deseja ter como cliente. “O que gostamos de ver são sinais claros de que a startup encontrou uma dor relevante no mercado e está em crescimento para resolvê-la”, afirma.

    A especialista explica que muitos indicadores, como MRR, CAC e LTV, podem não estar consolidados ainda nas startups, mas o pitch precisa mostrar que a empresa entende os problemas que seus potenciais clientes gostariam de ver resolvidos. “Os empreendedores precisam deixar claro no pitch que estão trabalhando para oferecer uma solução, e nosso papel é impulsionar e ajudar a acelerar a máquina de vendas da startup, dando apoio para que atinja seu próximo nível”, diz Marilucia.

    De acordo com a cofundadora da Start Growth, criar uma história envolvente, ser sucinto e usar linguagem simples também são ações fundamentais. “Quando a narrativa é envolvente, ela ajuda a manter a atenção e torna o potencial investidor mais receptivo”, orienta.

    Confira cinco  orientações da mentora de startups para a realização de um bom pitch:

    Seja objetivo: É preciso que o empreendedor seja claro e direto, sem enrolações nem explicações complexas, afinal os investidores não costumam ter muito tempo disponível e os pitchs costumam ser breves. “É preciso focar nos pontos mais importantes para captar a atenção”, afirma Marilucia. 

    Conheça profundamente o mercado de atuação: Mostre que conhece a área na qual pretende atuar e esteja pronto para responder perguntas de forma firme. 

    Explique a dor que seu produto ou serviço resolve: Deixe claro que a startup conhece o cliente em profundidade e entende o seu problema, trabalhando para resolvê-lo.

    Dê destaque para a solução: Explique o porquê de seu produto ou serviço ser a solução mais adequada para o problema que foi mencionado. O que o torna único em relação à concorrência?

    Use dados e provas sociais: Um bom pitch pode mostrar dados, depoimentos ou estudos que comprovem que a solução apresentada é eficaz.

  • Mentora dá 7 sugestões para startups atraírem o olhar de investidores em 2025

    Mentora dá 7 sugestões para startups atraírem o olhar de investidores em 2025

    Com investidores cada vez mais criteriosos, as startups que desejam chamar a atenção em 2025 precisam ir além de boas ideias. É preciso mostrar provas claras de resiliência, potencial de crescimento e impacto no mercado. No entanto, essa seletividade não deve ser encarada como barreira, mas como uma oportunidade para empreendedores que sabem apresentar diferenciais.

    De acordo com o relatório “Estado Global de Venture Capital 2023”, o número de aportes diminuiu globalmente nos últimos dois anos, tornando os investidores mais seletivos. Apesar disso, startups que combinam soluções inovadoras com uma compreensão clara de suas métricas e mercado têm atraído atenção.

    De acordo com Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Start Growth, empresa de Venture Capital que apoia fundadores combinando expertise e capital, o mercado está mais exigente, mas as startups que demonstram um entendimento profundo do seu propósito têm maiores chances de atrair investidores. “A resiliência e a paixão pelo propósito da startup são características determinantes para o sucesso. É preciso ser obstinado e apaixonado pelo problema que a startup nasceu para resolver, pois isso gera valor perceptível para o cliente”, afirma.

    Segundo Marilucia, o empreendedor deve estar mais comprometido com o problema do que com a solução, porque, ao fazer isso, o sucesso tende a ser uma consequência natural. “Quando os empreendedores se concentram na dor a ser resolvida, isso reflete em soluções que realmente fazem a diferença e em estratégias que geram valor agregado para os usuários. Isso é o que torna a startup um negócio sustentável e atraente para investimentos”, afirma.

    Outra orientação importante é apresentar um plano de negócios robusto, com detalhes sobre o modelo de operação, estratégias de mercado e projeções financeiras claras. “Os investidores querem compreender como os recursos serão usados para escalar a startup e garantir sua sustentabilidade”, diz Marilucia.

    Métricas financeiras e operacionais também são diferenciais importantes para chamar a atenção. Indicadores como MRR (Receita Recorrente Mensal), CAC (Custo de Aquisição de Clientes), controle do cash burn e crescimento da receita ajudam a mostrar que a startup tem uma gestão estruturada e visão de longo prazo. “Startups que conseguem provar tração, crescimento de usuários e retenção elevada transmitem confiança ao investidor. É essencial demonstrar que o produto ou serviço atende a uma necessidade real no mercado”, observa a mentora.

    Finalmente, de acordo com a cofundadora da Start Growth, vale a pena investir em um bom pitch para conquistar atenção. “Um pitch bem executado é um convite para o investidor entrar na jornada da startup. Ele deve mostrar o que foi feito até agora e como o aporte permitirá dar o próximo grande passo”, explica Marilucia.

    A especialista ressalta que uma documentação bem organizada é fundamental, especialmente para rodadas mais avançadas. “Registros financeiros, contratos e direitos de propriedade intelectual precisam estar em ordem para facilitar o processo de due diligence e reforçar a confiança dos investidores”, explica. “E para as startups que ainda não captaram investimentos, ter resiliência é essencial”, finaliza. 

    Sete passos para atrair o olhar dos investidores em 2025, segundo Marilucia Pertile:

    1. Ser obstinado e apaixonado pelo problema que a startup nasceu para resolver
    2. Ter um plano de negócios robusto, que detalhe estratégias de mercado, modelo de receita e projeções financeiras claras
    3. Demonstrar métricas sólidas, evidenciando indicadores, como crescimento da receita, retenção de clientes e eficiência operacional
    4. Validar o produto no mercado, provando que a solução é relevante e já está gerando resultados reais
    5. Possuir diferenciação competitiva, que torne a startup única no mercado
    6. Manter a documentação bem organizada para facilitar a análise dos investidores
    7. Investir em resiliência, especialmente se a startup ainda não tiver recebido aportes
  • Especialista orienta sobre cuidados ao aceitar propostas de trabalho no exterior

    Especialista orienta sobre cuidados ao aceitar propostas de trabalho no exterior

    O caso dos brasileiros Phelipe Ferreira e Luckas Viana, que se tornaram vítimas de esquema de tráfico humano após falsas propostas de emprego, reforça a necessidade de se adotar uma postura cautelosa e bem-informada ao considerar propostas de trabalho no exterior. Giulia Lorena Mandri, especialista em Recursos Humanos (RH) na Wyser, unidade de recrutamento executivo da multinacional Gi Group Holding, diz que situações como essa evidenciam a importância de adotar uma postura criteriosa durante todo o processo seletivo.

    “O processo de recrutamento segue uma estrutura clara, com etapas que incluem abordagem inicial pelo RH, entrevistas com gestores e, frequentemente, videoconferências. Desconfie de processos que não incluem, no mínimo, uma entrevista por vídeo, especialmente para posições no exterior. Empresas sérias se preocupam em conhecer melhor o candidato e oferecer transparência sobre a vaga”, explica Giulia.

    A especialista enfatiza que a pesquisa prévia sobre a empresa recrutadora é essencial. Antes de se candidatar, o interessado deve investigar o histórico e a reputação da organização, seja ela o empregador direto ou uma consultoria terceirizada. Sites oficiais, pesquisas em ferramentas de buscas na internet e até mesmo avaliações em plataformas de carreiras podem fornecer indícios importantes sobre a credibilidade da empresa.

    “Outro ponto de atenção é a questão salarial. Embora o trabalho no exterior ofereça vantagens financeiras, desconfie de salários excessivamente altos para a posição oferecida. Utilize plataformas confiáveis para comparar a média salarial no país e na moeda específica”, ressalta Giulia.

    Além disso, o processo de recrutamento internacional legítimo tende a ser mais longo, já que envolve a emissão de documentos para vistos, moradia e outras exigências legais. A especialista destaca que, em sua experiência, o fluxo completo — desde a abordagem inicial até o início no novo cargo — leva cerca de três meses.

    carta de oferta ou proposta de contratação é outro elemento indispensável. “Nenhuma empresa séria deixa de fornecer um documento detalhado contendo salário, benefícios e localização. Jamais aceite uma oportunidade sem essa formalização”, alerta.

    Por fim, Giulia recomenda atenção à linguagem utilizada nas comunicações. “Erros gramaticais ou palavras em tom de comando podem indicar fraudes, mesmo em inglês. Use tradutores ou ferramentas de inteligência artificial para avaliar o texto, caso o idioma não seja familiar”, aconselha.

    Desejo crescente por oportunidades internacionais

    Uma pesquisa global realizada pelo instituto Ipsos em parceria com a Gi Group Holding revela um aumento no desejo dos brasileiros de buscar experiências profissionais no exterior. Segundo o estudo, 70% dos entrevistados expressaram interesse em trabalhar fora do Brasil, enquanto 63% consideram atrativa a ideia de estabelecer uma carreira internacional. Esses números refletem um crescimento em relação a 2021, quando os índices eram de 60% e 59%, respectivamente.

    “Esses dados mostram como é fundamental que os profissionais estejam bem orientados e preparados para aproveitar as oportunidades internacionais de forma segura e bem-sucedida”, destaca Giulia.