Category: Dicas

  • Por que muitos CEOs têm dificuldade de delegar? O que a IA tem a ver com isso?

    Por que muitos CEOs têm dificuldade de delegar? O que a IA tem a ver com isso?

    Delegar tarefas faz parte da rotina dos executivos em cargos de alta liderança. É uma postura que contribui para o aprimoramento da competência da equipe e até mesmo ajuda a manter os colaboradores motivados. No entanto, para muitos conceder tarefas e responsabilidades para os outros executarem ainda é um grande desafio. Um estudo State of the Global Workplace 2023 da Gallup, feito com mais de 1.400 executivos nos Estados Unidos, identificou que três quartos dos entrevistados têm dificuldade para delegar.

    Para Rodrigo Magalhães, sócio da EXEC, muitos CEOs acabam ficando envolvidos com questões operacionais por motivos que podem incluir a falta de confiança, coragem e boas doses de perfeccionismo. “A confiança é um elemento importante na hora de delegar tarefas e tem uma forte conexão com a coragem. Para confiar no outro, ele precisa ter a audácia de transferir algumas das decisões e ações para seu time direto e indireto”.

    Para Magalhães, delegar não significa necessariamente que a atividade não será supervisionada. “Mesmo que o CEO demande uma tarefa, uma função ou atividade, ela precisará ser monitorada para que ele consiga estar por dentro do que está acontecendo”.

    Além disso, segundo ele, a dificuldade em delegar também pode estar ligada às próprias características pessoais do profissional, como ser centralizador e perfeccionista.

    A dificuldade em delegar pode gerar alguns impactos negativos não somente para o profissional, mas também para a empresa. Entre os pontos destacados por Rodrigo nesse sentido estão a ausência de visão de longo prazo, falta de atenção ao que acontece no mercado, além da inexistência de foco nos objetivos macro. “O CEO que fica muito focado no dia a dia acaba tendo menos tempo para pensar em inovação, transformação e no futuro. Ele perde muito ao deixar de olhar para fora da empresa, perdendo o que acontece no mercado, além de não dar atenção para as metas mais amplas da organização, que envolvem as grandes ações transformacionais que ajudam a mexer o ponteiro da companhia”.

    IA pode prejudicar a capacidade de delegar de um CEO?

    O advento da Inteligência Artificial (IA) trouxe alguns receios no mercado de que a tecnologia poderá substituir algumas posições e, para alguns, pode reforçar ainda mais o medo de delegar tarefas ou funções. De acordo com uma pesquisa feita pela ADN Digital em alguns países, os CEOs estão receosos de serem substituídos por máquinas – 43% dos entrevistados confirmou sentir essa insegurança. “Participei recentemente de um fórum em Londres que trouxe esse assunto para discussão. Alguns elementos nesse sentido ainda não evoluíram, principalmente no que diz respeito ao juízo de valor, ou seja, a  IA ainda não sabe com clareza o que é certo e errado”, ressalta Rodrigo.

    O sócio da EXEC tranquiliza e informa que a IA não deve substituir um CEO, pois ela não é  capaz de trazer um atributo importante para a tomada de decisão, a intuição.  “Para tomada de decisão, a palavra final ainda é de um humano, que se compromete com uma informação, ação, diagnóstico ou solução, e utiliza a IA como apoio à decisão.  a construir.”

    Magalhães aponta ainda que a IA pode ajudar o CEO em diversas frentes, seja na tomada de decisão, fornecendo insights e análises de mercado, além de ajudar na formulação de estratégias de negócio com base em tendências e dados atualizados. “Além disso, pode aprimorar a comunicação empresarial, auxiliando na redação e revisão de documentos corporativos, como relatórios, e-mails importantes, discursos e comunicados, e contribuir para a gestão do tempo”, ressalta. Conforme a pesquisa da ADN, 45% dos executivos afirmaram que tomam decisões com base em dados e informações usando o ChatGPT.

    O sócio da EXEC destaca ainda que a IA pode servir de apoio na geração de ideias criativas para o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou estratégias de marketing, assim como criar materiais educativos e fornecer conteúdos personalizados para a capacitação de equipes ou atualização profissional individual. “O ChatGPT, por exemplo, tem muita informação e uma ampla base de dados, o que é importante para poder entender o que o mercado está fazendo, além de facilitar a criação de conteúdo para treinamento e capacitação de colaboradores”, enfatiza.

    De acordo com o sócio da EXEC, o CEO que não se render à IA pode perder espaço no mercado. 

    Como delegar mais e se tornar mais estratégico?

    Em um momento de grandes transformações no mercado, Rodrigo elegeu cinco dicas para ajudar o CEO a desapegar da rotina operacional e se tornar mais estratégico.

    1. Tenha um bom “N1”. “É importante que ele seja cercado de bons líderes abaixo de si, como vice-presidente, diretores e gerentes que consigam abraçar questões operacionais. Eles precisam ser muito bons para que o CEO possa confiar neles”;
    2.  Crie rotinas para monitorar as metas mais amplas. “Isso também envolve estabelecer alguns rituais de gestão para que o CEO não se sinta muito distante daquilo que são as atividades do dia a dia”;
    3. Use a tecnologia para acompanhar o que está acontecendo. “Mas isso não significa que o líder precisa ser copiado em todos os e-mails, mensagens, estar em todos os grupos de WhatsApp”, alerta.
    4. Exercite a prática de delegar todos os dias e se questione a todo momento. “É um exercício de comportamento, deixando que as pessoas tomem decisões e evitando a não centralização da gestão”.

    Para Magalhães, o papel do CEO é liderar a equipe, definir estratégias e tomar decisões que exigem criatividade, visão de negócios e empatia. “É delegando que o líder consegue extrair o melhor de seus times e exercer a gestão estratégica de pessoas”, conclui.

  • Por que muitos CEOs têm dificuldade de delegar? O que a IA tem a ver com isso?

    Por que muitos CEOs têm dificuldade de delegar? O que a IA tem a ver com isso?

    Delegar tarefas faz parte da rotina dos executivos em cargos de alta liderança. É uma postura que contribui para o aprimoramento da competência da equipe e até mesmo ajuda a manter os colaboradores motivados. No entanto, para muitos conceder tarefas e responsabilidades para os outros executarem ainda é um grande desafio. Um estudo State of the Global Workplace 2023 da Gallup, feito com mais de 1.400 executivos nos Estados Unidos, identificou que três quartos dos entrevistados têm dificuldade para delegar.

    Para Rodrigo Magalhães, sócio da EXEC, muitos CEOs acabam ficando envolvidos com questões operacionais por motivos que podem incluir a falta de confiança, coragem e boas doses de perfeccionismo. “A confiança é um elemento importante na hora de delegar tarefas e tem uma forte conexão com a coragem. Para confiar no outro, ele precisa ter a audácia de transferir algumas das decisões e ações para seu time direto e indireto”.

    Para Magalhães, delegar não significa necessariamente que a atividade não será supervisionada. “Mesmo que o CEO demande uma tarefa, uma função ou atividade, ela precisará ser monitorada para que ele consiga estar por dentro do que está acontecendo”.

    Além disso, segundo ele, a dificuldade em delegar também pode estar ligada às próprias características pessoais do profissional, como ser centralizador e perfeccionista.

    A dificuldade em delegar pode gerar alguns impactos negativos não somente para o profissional, mas também para a empresa. Entre os pontos destacados por Rodrigo nesse sentido estão a ausência de visão de longo prazo, falta de atenção ao que acontece no mercado, além da inexistência de foco nos objetivos macro. “O CEO que fica muito focado no dia a dia acaba tendo menos tempo para pensar em inovação, transformação e no futuro. Ele perde muito ao deixar de olhar para fora da empresa, perdendo o que acontece no mercado, além de não dar atenção para as metas mais amplas da organização, que envolvem as grandes ações transformacionais que ajudam a mexer o ponteiro da companhia”.

    IA pode prejudicar a capacidade de delegar de um CEO?

    O advento da Inteligência Artificial (IA) trouxe alguns receios no mercado de que a tecnologia poderá substituir algumas posições e, para alguns, pode reforçar ainda mais o medo de delegar tarefas ou funções. De acordo com uma pesquisa feita pela ADN Digital em alguns países, os CEOs estão receosos de serem substituídos por máquinas – 43% dos entrevistados confirmou sentir essa insegurança. “Participei recentemente de um fórum em Londres que trouxe esse assunto para discussão. Alguns elementos nesse sentido ainda não evoluíram, principalmente no que diz respeito ao juízo de valor, ou seja, a  IA ainda não sabe com clareza o que é certo e errado”, ressalta Rodrigo.

    O sócio da EXEC tranquiliza e informa que a IA não deve substituir um CEO, pois ela não é  capaz de trazer um atributo importante para a tomada de decisão, a intuição.  “Para tomada de decisão, a palavra final ainda é de um humano, que se compromete com uma informação, ação, diagnóstico ou solução, e utiliza a IA como apoio à decisão.  a construir.”

    Magalhães aponta ainda que a IA pode ajudar o CEO em diversas frentes, seja na tomada de decisão, fornecendo insights e análises de mercado, além de ajudar na formulação de estratégias de negócio com base em tendências e dados atualizados. “Além disso, pode aprimorar a comunicação empresarial, auxiliando na redação e revisão de documentos corporativos, como relatórios, e-mails importantes, discursos e comunicados, e contribuir para a gestão do tempo”, ressalta. Conforme a pesquisa da ADN, 45% dos executivos afirmaram que tomam decisões com base em dados e informações usando o ChatGPT.

    O sócio da EXEC destaca ainda que a IA pode servir de apoio na geração de ideias criativas para o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou estratégias de marketing, assim como criar materiais educativos e fornecer conteúdos personalizados para a capacitação de equipes ou atualização profissional individual. “O ChatGPT, por exemplo, tem muita informação e uma ampla base de dados, o que é importante para poder entender o que o mercado está fazendo, além de facilitar a criação de conteúdo para treinamento e capacitação de colaboradores”, enfatiza.

    De acordo com o sócio da EXEC, o CEO que não se render à IA pode perder espaço no mercado. 

    Como delegar mais e se tornar mais estratégico?

    Em um momento de grandes transformações no mercado, Rodrigo elegeu cinco dicas para ajudar o CEO a desapegar da rotina operacional e se tornar mais estratégico.

    1. Tenha um bom “N1”. “É importante que ele seja cercado de bons líderes abaixo de si, como vice-presidente, diretores e gerentes que consigam abraçar questões operacionais. Eles precisam ser muito bons para que o CEO possa confiar neles”;
    2.  Crie rotinas para monitorar as metas mais amplas. “Isso também envolve estabelecer alguns rituais de gestão para que o CEO não se sinta muito distante daquilo que são as atividades do dia a dia”;
    3. Use a tecnologia para acompanhar o que está acontecendo. “Mas isso não significa que o líder precisa ser copiado em todos os e-mails, mensagens, estar em todos os grupos de WhatsApp”, alerta.
    4. Exercite a prática de delegar todos os dias e se questione a todo momento. “É um exercício de comportamento, deixando que as pessoas tomem decisões e evitando a não centralização da gestão”.

    Para Magalhães, o papel do CEO é liderar a equipe, definir estratégias e tomar decisões que exigem criatividade, visão de negócios e empatia. “É delegando que o líder consegue extrair o melhor de seus times e exercer a gestão estratégica de pessoas”, conclui.

  • Tecnologia e lazer: 5 automações para fazer na Alexa e se divertir com os amigos e a família

    Tecnologia e lazer: 5 automações para fazer na Alexa e se divertir com os amigos e a família

    Muita gente já sabe para que serve a Alexa, uma assistente virtual que, a partir de comandos de voz e das redes wifi ou bluetooth, comunica-se com outros dispositivos, permitindo que possamos pedir a ela para acender a luz, ativar um despertador ou pedir que ela toque uma música. Porém, as funcionalidades dela vão além: a Alexa pode auxiliar no processo de aprendizagem, inclusive em momentos de lazer, seja por praticidade ou diversão.  

    Como a Alexa funciona? 

    O processo de execução de atividades da Alexa é baseado em machine learning (aprendizado de máquina), ou seja, ela “aprende” de acordo com os comandos que recebe. Além disso, ela cria adaptações e funcionalidades de acordo com as necessidades pessoais dos usuários, como contar piadas e até fazer a lista do supermercado. 

    Para isso, a ferramenta conta com um banco de dados online que realiza suas buscas. Como toda máquina que pode ser treinada, com o tempo ela vai se tornando cada vez mais eficiente em suas respostas, de acordo com os comandos do usuário. 

    “Além de uma excelente assistente pessoal, a Alexa traz uma série de benefícios específicos no processo de ensino-aprendizagem tanto de crianças como de adultos”, explica Victor Haony Ribeiro de Oliveira, assessor pedagógico da Mind Makers.

    Benefícios da Alexa para o ensino-aprendizagem 

    O uso dessa ferramenta ajuda a tornar o processo de interação com a tecnologia mais orgânico no dia a dia, o que pode ser útil até mesmo para quem costuma temer ferramentas tecnológicas. Afinal, ao interagir com a Alexa, o processo se torna comum para quem o realiza, incorporando-o em suas atividades cotidianas.

    Além disso, ela possui muitos recursos educativos e divertidos, como jogos, histórias interativas e desafios que podem auxiliar no aprendizado de conceitos diversos de maneira lúdica.

    “A Alexa pode ajudar, também, no desenvolvimento de habilidades cognitivas, como resolução de problemas, raciocínio lógico e ampliação do vocabulário, especialmente em ambientes nos quais o assistente é usado para auxiliar em tarefas educacionais”, explica Haony.

    Pensando nessas facilidades e benefícios, o especialista selecionou 5 ativações da Alexa que unem praticidade e diversão, para gerar momentos incríveis nas férias, feriados e finais de semana. Confira! 

    1.  Informações meteorológicas e de trânsito – muito útil para se preparar para viagens de carro ou idas à praia. 

    2. Reprodução de músicas – nada como reproduzir aquela playlist que anima qualquer churrasco de domingo utilizando somente um comando de voz. O mesmo vale para aquele podcast imperdível, que costuma ser ouvido em momentos de descanso no sofá de casa.  

    3. Leitura de livros – realizar a leitura de um livro é, para muitas pessoas, um hábito comum. Mas que tal reunir os amigos na sala de casa e pedir para a Alexa ler um livro de suspense? Criar um cenário para essa atividade pode torná-la ainda mais imersiva, como optar por luzes mais baixas e preparar aquela pipoca. 

    4. Brincadeiras de perguntas e respostas – Ao habilitar a opção Quiz Diário, a Alexa realiza três perguntas de níveis diferentes (fácil, médio e difícil) e só é possível ter acesso à pergunta seguinte ao acertar a anterior. Outra opção semelhante é o Show do Milhão, um jogo de perguntas e respostas baseado no programa do Silvio Santos, que apresenta questões de conhecimentos gerais valendo pontos.  

    5. Jogo de adivinhação – Outra atividade divertida para fazer com a família e os amigos utilizando a Alexa é habilitar a skill Akinator. Aqui, a assistente virtual irá cumprir a função de um “gênio da lâmpada” que vai tentar descobrir qual personagem, fictício ou real, você imaginou, a partir de uma sequência de perguntas.  

    Mind Makers – Nascida em Belo Horizonte, a Mind Makers é uma solução educacional do grupo Somos Educação que busca elevar a qualidade do ensino por meio de disciplinas inovadoras, criadas a partir de uma metodologia exclusiva. Unindo técnicas do ensino híbrido, aprendizagem ativa, socioemocional e sociointeracionista, é pioneira no Pensamento Computacional e Empreendedorismo Criativo no Brasil, disciplinas curriculares que buscam incentivar seus mais de 95 mil alunos a colocarem a mão na massa e darem vida às suas ideias, protagonizando seu processo de estudos. Atualmente, a Mind Makers é a única empresa brasileira a ter seus ambientes de programação acatados para a campanha mundialmente promovida Hora do Código, da ONG Code.org.

  • Estratégias de planejamento para varejistas: como se preparar para os desafios de 2025

    Estratégias de planejamento para varejistas: como se preparar para os desafios de 2025

    O segredo para impulsionar o faturamento da sua empresa está no planejamento antecipado para o novo ano que está por começar. Isto porque datas comemorativas como Dia das Mães, Black Friday e Natal representam oportunidades valiosas para alavancar as vendas, tanto no ambiente físico quanto no digital. E, em um 2025 que será marcado por muitos feriados prolongados, lojas de shoppings e e-commerces se consolidam como alternativas essenciais para garantir a lucratividade. Até porque em 2023, o comércio eletrônico no Brasil movimentou R$ 196,1 bilhões segundo o Observatório do Comércio Eletrônico Nacional, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), já os  shopping centers alcançaram R$ 194,7 bilhões conforme divulgou a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers). O setor segue uma trajetória de crescimento desde 2016, mantendo-se como uma opção sólida e promissora.

    “Se planejar com antecedência permite o melhor alinhamento entre organização e execução. Além disso, desenvolver campanhas relevantes e conexão emocional, e alinhá-las em todos os canais de vendas, sejam físicas ou digitais, é imprescindível para resultados promissores. Aqui seguimos um cronograma pensado com meses de antecedência, com isso, esperamos um aumento de 10% no Carnaval, o primeiro momento festivo e de alta lucratividade de 2025, onde as pessoas buscam por maquiagens para suas fantasias e cuidados com a pele devido a exposição ao sol”, explica Cândido Espinheira, CEO da Yes! Cosmetics, rede vegana de cosméticos.

    Um calendário planejado deve conter um investimento contínuo em treinamentos para garantir que as operações possam entregar a melhor experiência a cada cliente de acordo com o perfil e necessidades de cada um. 

    “Na Yes! Cosmetics  a estratégia de preparação começa com, pelo menos, seis meses de antecedência. Planejamos novidades com foco em lançamentos e na reformulação de parte do portfólio, sempre pensando em aprimorar a qualidade das fórmulas e das embalagens dos itens. Com isso, ao longo de 2024, tivemos mais de 30 lançamentos realizados estrategicamente nos meses de abril, maio, junho, julho, setembro, novembro e dezembro. As divulgações de cada novidade são com 10 a 15 dias antes da data oficial para criar criar expectativa, engajar o público e preparar os canais de venda”, conta Espinheira. 

    De olho nas tendências 

    Já para o próximo ano, a demanda por produtos sustentáveis e de qualidade deve continuar como uma das principais prioridades dos consumidores. O mercado de cosméticos naturais e veganos continua em franco crescimento, com previsão de ultrapassar US$ 21 bilhões até 2027, segundo a MarketGlass. “Este setor exige estratégias cada vez mais focadas em inovação, além de uma conexão profunda com os desejos e valores dos consumidores, que buscam não apenas eficácia, mas também responsabilidade ambiental e social nas marcas que escolhem”, comenta o empresário.

  • Empreendedorismo e networking: especialista elenca 5 dicas para usar a rede a favor do crescimento dos negócios

    Empreendedorismo e networking: especialista elenca 5 dicas para usar a rede a favor do crescimento dos negócios

    O Brasil, atualmente, ocupa a terceira posição mundial em número de empreendedores, refletindo um cenário de grande dinamismo no setor. Segundo dados da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), lançada em setembro de 2024, 61,4% dos novos empreendimentos em 2023 foram fruto de oportunidades de mercado. Essa tendência coloca o networking como uma das ferramentas mais estratégicas no cenário atual de negócios.

    Segundo a Harvard Business Review, 95% dos líderes empresariais destacam o networking como um fator fundamental para o sucesso profissional e o crescimento das empresas, com grandes oportunidades somadas a conexões pessoais e a uma rede de contatos bem construída.

    Para Gabriel Khawali, autor do livro A Vida é uma Resenha e fundador do Resenha, uma das maiores plataformas de networking de alto nível no Brasil, a capacidade de construir e cultivar relacionamentos estratégicos tornou-se um diferencial competitivo indispensável. “Hoje, as oportunidades de negócio não vêm apenas da inovação, mas das pessoas com quem você se relaciona. O networking é o novo ativo do empreendedor”, afirma Khawali.

    Com mais de 10 mil empresários impactados pelo seu ecossistema, o Resenha projeta um faturamento de R$12 milhões para 2024, resultado direto de eventos, parcerias e conexões estratégicas. Um exemplo palpável do impacto do networking no mundo dos negócios é o projeto imobiliário em Campos do Jordão liderado por Khawali, que possui um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$90 milhões. “Essa iniciativa surgiu de uma conversa em um de nossos eventos. Mostra como boas conexões podem abrir portas e gerar resultados financeiros expressivos”, acrescenta o empresário.

    Esse reconhecimento do valor do networking é crescente, principalmente em um cenário empresarial cada vez mais competitivo, onde a inovação por si só não garante sucesso. Dados da DisplayWizard mostram que 70% das empresas adquirem novos contatos usando networking presencial como estratégia de rede de negócios.

    Khawali reforça que, no cenário corporativo atual, o segredo do networking não está apenas em participar de eventos, mas em cultivar relacionamentos genuínos e de longo prazo. “Networking é uma via de mão dupla. Não é apenas sobre o que você pode ganhar, mas também sobre o que você pode oferecer. Essa troca é o que gera confiança e resultados duradouros”, reforça o especialista.

    Para os empreendedores que desejam expandir seus negócios e aproveitar o poder do “boca a boca” para impulsionar suas iniciativas, Khawali compartilha cinco dicas valiosas, baseadas na sua experiência e no sucesso de seu ecossistema de networking:

    1) Cultive conexões de longo prazoEm seu livro, Khawali enfatiza que o networking não deve ser uma ferramenta para soluções imediatas. As melhores conexões são aquelas construídas ao longo do tempo, com base em confiança e reciprocidade. São essas relações que, com o passar dos anos, abrirão as portas para grandes oportunidades.

    2) Compartilhe valor antes de pedir algo em trocaUma das lições centrais de A Vida é uma Resenha é que o sucesso no networking vem da troca genuína. Focar em agregar valor ao outro, sem esperar algo em troca, cria uma rede de apoio e confiança mútua, o que fortalece a sua posição dentro de qualquer mercado.

    3) Participe de ambientes que estimulem interações estratégicasKhawali destaca que eventos exclusivos e de alto nível, onde é possível interagir com pessoas que compartilham objetivos e interesses similares, são essenciais para construir uma rede influente. Empreendedores devem buscar esses espaços para expandir suas conexões de forma mais eficiente.

    4) Seja autêntico em todas as interaçõesAutenticidade é um dos pilares que Khawali defende em sua metodologia de networking. Ser genuíno nas suas interações fortalece a confiança e a credibilidade, dois ativos fundamentais para qualquer empreendedor. Construir uma rede de contatos sólida depende da percepção de integridade nas suas ações.

    5) Tenha paciência e constância no processo de networkingOs resultados no networking não aparecem da noite para o dia, lembra Khawali. É preciso paciência e constância para participar regularmente de eventos, manter contato com sua rede e investir tempo no desenvolvimento desses relacionamentos.

    Com o avanço das redes sociais e a popularização de eventos híbridos, o networking se tornou ainda mais acessível. A quebra de barreiras geográficas tem permitido a empreendedores de diferentes regiões do mundo estabelecer conexões valiosas e acelerar o crescimento de seus negócios em uma escala global. 

    Para os especialistas, o futuro do empreendedorismo passa pela capacidade de construir relações estratégicas e agregar valor por meio delas. E quem souber usar o networking de maneira eficaz, sairá na frente, navegando com mais rapidez no oceano de oportunidades do mercado global.

  • Você conhece a quebra de padrão?

    Você conhece a quebra de padrão?

    O cenário digital está saturado de informações e conteúdos, enquanto a IA avança a passos tão largos que a criatividade precisa cada vez mais se diferenciar. Nesse contexto, a quebra de padrão se torna ferramenta para capturar a atenção do público-alvo, chamando a atenção para algo que se destaca no todo. 

    De acordo com Samuel Pereira, CEO e fundador da SDA Holding, responsável e apresentador do Segredos da Audiência, maior espetáculo de tráfego digital e audiência do País, a disputa pela atenção no digital é desproporcional. “A  eficácia dessa abordagem de quebra de padrão é garantida. Isso porque o que realmente chama a atenção do público é o que foge do convencional, surpreende e desperta curiosidade”, diz.

    Num ambiente onde há muito do mesmo,  é essencial adotar uma mentalidade que fuja do óbvio e busque inovação constante. “Nunca comece pelo óbvio, mude a mentalidade, saia da caixa”, destaca o especialista.

    A quebra de padrão está se tornando uma estratégia indispensável para marcas e profissionais que buscam ganhar a atenção do público em meio à concorrência acirrada no ambiente digital. Ela pode funcionar sempre, independentemente das mudanças que o algoritmo faz em relação ao tipo de conteúdo que mais engaja. 

    “No mundo dinâmico e das inúmeras possibilidades que o marketing tem adotado, a inovação é a chave para se destacar. Uma abordagem ousada e criativa é essencial para capturar a atenção do público-alvo”, diz. Seja por meio de designs visualmente impactantes ou de uma linguagem de comunicação mais informal e provocativa, as marcas podem ganhar maior visibilidade ao desafiar as normas estabelecidas.

    Essa abordagem não só gera curiosidade e engajamento, mas também fortalece a imagem da empresa e cria uma conexão mais profunda com os consumidores. Ao adotar essa mentalidade disruptiva, as marcas podem abrir portas para novas oportunidades e alcançar resultados surpreendentes.

  • 5 dicas para impulsionar suas vendas online em 2025

    5 dicas para impulsionar suas vendas online em 2025

    O e-commerce brasileiro segue quebrando recordes e ampliando sua relevância no mercado. Só no primeiro trimestre de 2024, o setor movimentou R$44,2 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), marcando um aumento de 9% no faturamento em comparação ao mesmo período do ano anterior.

    Esse crescimento nos leva a questionar: como será o desempenho do setor nos primeiros três meses de 2025? A expectativa é de que a inovação contínua e o investimento em tecnologia possam impulsionar ainda mais esse avanço.

    Pensando nisso, a Magis5, hub de automação e integração que ajuda na gestão de negócios nos marketplaces, compartilha cinco dicas para impulsionar seu e-commerce e começar 2025 com o pé direito.

    1. Organização e foco na otimização

    Para construir um e-commerce de sucesso, a organização do estoque é fundamental. Com um sistema de gestão de inventário integrado à sua plataforma de vendas, você garante a disponibilidade dos produtos, evita perdas financeiras e oferece uma experiência de compra mais satisfatória para seus clientes. 

    Ao ter um controle preciso do seu estoque, você evita a venda de produtos indisponíveis e otimiza seus investimentos, garantindo a saúde financeira do seu negócio.

    1. Automação de processos

    Para sellers que buscam escalar seus negócios em 2025, a automação é fundamental. Além da automação, integrar sua loja com grandes marketplaces é um passo fundamental para expandir sua presença online e aumentar o faturamento.

    A Magis5, por exemplo, conecta sellers aos maiores players do Brasil, como Magalu, Shein, Shopee e Mercado Livre, automatizando tarefas como gestão de vendas, estoque, emissão de notas fiscais, e expedição. 

    “Com a automação, todas as vendas feitas em diferentes marketplaces podem ser centralizadas em uma única plataforma automatizada. Isso garante uma gestão mais eficiente e a chance de erros como o envio incorreto de produtos diminui consideravelmente”, explica Dias.

    Assim, investir nas ferramentas certas, que integrem todos esses sistemas, não só facilita a gestão como também cria uma experiência de compra mais satisfatória. Isso se reflete em uma jornada mais ágil e sem complicações, essencial para manter a competitividade no mercado. A pesquisa do Baymard Institute, com 4.384 compradores digitais nos EUA, revelou que 24% dos consumidores abandonam seus carrinhos devido à obrigatoriedade de criar uma conta, e 17% desistem devido a um processo de checkout complexo. Ao simplificar essas etapas, as empresas reduzem o risco de abandono e aumentam as taxas de conversão, garantindo mais vendas com menos atritos.

    1. Foco na experiência do cliente

    A experiência do cliente é decisiva para conquistar fidelidade e gerar recomendações. Investir em um suporte eficiente, com respostas rápidas e precisas, é fundamental. 

    “Existem ferramentas de CRM (Customer Relationship Management) essenciais para estreitar o relacionamento com os clientes, que cruzam dados e resgatam históricos de interações, sejam de conversas, compras ou, ainda, simples navegação. Isso permite uma abordagem mais personalizada e eficaz na hora do atendimento, aumentando a satisfação dos clientes”, aponta Claudio Dias. 

     Além disso, a automação de tarefas como e-mails de boas-vindas e chatbots agiliza o atendimento e aumenta a satisfação do cliente.

     Uma pesquisa divulgada no Similar Web mostra que e-mails de boas-vindas automatizados enviados por empresas de comércio eletrônico tiveram uma taxa de conversão de 51,9%. Outra pesquisa, agora da Poli Digital, revelou que 61% dos consumidores veem a interação com chatbots de forma positiva, destacando a importância dessa tecnologia no atendimento.

    1. Uso de dados para decisões estratégicas

    Monitorar o desempenho da loja e entender o comportamento do consumidor são passos indispensáveis para ajustar estratégias e manter a competitividade. “O monitoramento constante de KPIs (indicadores-chave de desempenho) é importante para identificar gargalos, melhorar processos, ajustar a rota e atingir os resultados desejados”, complementa Claudio Dias. 

    A plataforma da Magis5, por exemplo, oferece dashboards avançados para análise de dados BI (Business Intelligence), permitindo que as empresas acompanhem seu desempenho em tempo real, identifiquem oportunidades de melhoria e tomem decisões baseadas em dados precisos e atualizados. O BI é uma tecnologia que utiliza ferramentas e processos para transformar grandes volumes de dados brutos em informações valiosas, facilitando a análise e a tomada de decisões estratégicas.

    Além disso, as ferramentas de previsão de tendências são aliadas para empresas que desejam entender e antecipar os comportamentos dos consumidores, criando produtos e campanhas que se alinham com o que se tornará desejo ao público consumidor. 

    Outro aspecto importante que parte da análise dos dados do consumidor e suas preferências envolve o uso inteligente de palavras-chave nas descrições de produtos por serem fundamentais para aumentar a visibilidade e o ranqueamento em motores de busca, facilitando a localização do produto.

    1. Aposte nas recomendações e depoimentos de clientes

    Uma estratégia eficaz para aumentar as vendas no e-commerce é investir em recomendações de clientes e na presença em plataformas de mídia social. Dados divulgados no Similar Web, mostram que, aproximadamente, 70% dos compradores online leram entre uma e seis avaliações antes de tomar a decisão de compra. Além disso, 61% dos consumidores dos EUA realizaram compras após ler recomendações em blogs, mostrando como o conteúdo de terceiros pode influenciar. 

    As gerações mais jovens também demonstram uma forte tendência a buscar produtos nas redes sociais: 54% dos compradores da Gen Z e 58% dos Millenials afirmam que as mídias sociais são um lugar mais eficaz para descobrir novos produtos em buscas online. 

    Outro ponto importante é apostar em conteúdos robustos presentes na internet e até mesmo nas páginas de produto. A informação é um dos principais fatores que influenciam a decisão de compra dos consumidores. Para que os produtos se destaquem e o cliente tenha confiança na compra, as páginas precisam oferecer dados claros, detalhados e atrativos, influenciando diretamente as decisões de compra. Incluir vídeos, animações ou até guias interativos pode tornar a experiência mais rica, boas fotos também são fundamentais para transmitir a qualidade e os detalhes do produto. 

    Atenção para o fato de que os consumidores tendem a confiar nas opiniões de outros compradores. Portanto, a inclusão de avaliações de outros clientes e testemunhos sobre a experiência de uso de produtos cria confiança e gera provas sociais que podem influenciar a decisão de compra. 

    “Com essas práticas, o e-commerce pode não apenas acompanhar o crescimento do mercado, mas também se destacar, conquistando mais clientes” reforça o CEO da Magis5.

  • Como gerenciar o fluxo de caixa de uma startup? 

    Como gerenciar o fluxo de caixa de uma startup? 

    O fluxo de caixa é como o coração financeiro de uma startup: ele precisa estar batendo forte e de forma constante para garantir que seu negócio se mantenha saudável e pronto para crescer. Saber gerenciar o fluxo de caixa é essencial para que você tenha controle sobre o dinheiro que entra e sai da empresa, evitando surpresas e problemas que podem minar seu sucesso. Vamos explorar, de maneira simples e prática, como você pode fazer isso na sua startup e garantir que ela prospere.  

    Monitore as entradas e saídas da sua startup 

    Um dos primeiros passos para manter seu fluxo de caixa sob controle é monitorar constantemente o dinheiro que entra e sai da empresa. Isso pode parecer óbvio, mas acredite, muitas startups acabam se enrolando porque deixam de registrar pequenas despesas e receitas no dia a dia.   

    Manter o registro detalhado de todas as entradas e saídas ajuda você a saber exatamente quanto tem em caixa a qualquer momento. Mais do que isso, essa prática dá uma visão clara e precisa da saúde financeira da startup.  

    Preveja as despesas fixas e variáveis  

    Um erro comum entre empreendedores é não planejar as despesas de maneira adequada. Saber distinguir entre despesas fixas e variáveis é essencial para fazer previsões financeiras mais acertadas. Despesas fixas são aquelas que você tem todos os meses, independentemente de quanto a empresa faturar, como aluguel, salários e contas de serviços. Já as variáveis, como marketing e manutenção, podem mudar de acordo com as necessidades do negócio.  

    Quando você faz uma previsão realista de despesas, fica muito mais fácil ajustar o orçamento conforme necessário. Se o mês está apertado, você pode segurar o investimento em marketing, por exemplo, mas não pode deixar de pagar o aluguel. Por isso, entender o que é fixo e o que é variável faz toda a diferença.  

    Crie um fundo de reserva para a startup 

    Outro ponto fundamental para a startup que quer sobreviver e crescer é ter um fundo de reserva, que nada mais é do que uma “poupança” para a empresa, destinada a cobrir imprevistos e garantir que o negócio continue operando mesmo em tempos difíceis. Imagina se, de repente, um dos seus maiores clientes atrasa o pagamento ou um equipamento essencial quebra? Ter dinheiro guardado vai garantir que imprevistos não te deixem no vermelho.  

    A dica é: comece pequeno. Mesmo que você consiga separar um valor baixo no início, o importante é criar o hábito. Ao longo do tempo, o fundo vai crescendo e você terá uma segurança financeira muito maior para enfrentar qualquer contratempo.  

    Use ferramentas de gestão financeira 

    Não tente gerenciar o fluxo de caixa na base do caderninho ou de planilhas soltas. Existem várias ferramentas de gestão financeira que podem automatizar o processo e tornar sua vida muito mais fácil. Softwares de gestão financeira ajudam a controlar o fluxo de caixa de forma automática, facilitam a visualização das movimentações financeiras e até dão insights para você tomar decisões mais embasadas.  

    Ferramentas como QuickBooks, ContaAzul e ZeroPaper são apenas alguns exemplos de sistemas que podem fazer toda a diferença no dia a dia de uma startup. Além de serem acessíveis, elas permitem que você tenha controle total sobre suas finanças, evitando o caos de tentar fazer tudo manualmente.  

    Revise o fluxo de caixa regularmente 

    O fluxo de caixa não pode ser algo que você vê uma vez e depois esquece. A revisão regular é essencial para garantir que você está no caminho certo e identificar possíveis ajustes que precisam ser feitos. Ela pode ocorrer semanal, quinzenal ou mensalmente, dependendo do volume de movimentações da empresa.  

    A revisão constante também ajuda a identificar tendências. Por exemplo, talvez você perceba que sempre em determinado período do mês suas despesas aumentam mais do que o previsto ou que certos clientes sempre atrasam o pagamento. Esses detalhes são valiosos e contribuem para ajustar suas estratégias financeiras de forma a manter o fluxo de caixa positivo.  

    Um fluxo de caixa bem gerenciado é a chave do sucesso da sua startup 

    Um fluxo de caixa bem gerenciado é, sem dúvidas, um dos segredos para o sucesso de uma startup. Comece a aplicar essas dicas o quanto antes e observe como a saúde financeira da sua empresa vai melhorar.   

    O processo pode parecer trabalhoso no início, mas com o tempo será parte natural da rotina. Os benefícios são muitos: mais controle, menos estresse e uma startup pronta para crescer de forma saudável e sustentável.  

  • Mirando na expansão: passo a passo para internacionalizar o seu negócio

    Mirando na expansão: passo a passo para internacionalizar o seu negócio

    Pensando em conquistar novos mercados e fortalecimento a nível global, muitas empresas buscam expandir os negócios no exterior. Segundo informações divulgadas pela Fundação Dom Cabral (FDC), 64,4% das companhias brasileiras planejam expandir a presença em países nos quais já atuam. Além disso, 68,9% demonstram interesse em explorar novas oportunidades em locais que ainda não têm operações. Afinal, a internacionalização do empreendimento é muito mais do que um caminho para diversificar a receita, sendo também uma opção para ampliar a relevância e competitividade, posicionando a marca como um player estratégico em seu segmento de atuação. 

    Para Tiago Monteiro, empreendedor que criou a LUZA Group no interior de Portugal e hoje está prestes a chegar a sete países, o sucesso nessa jornada depende de uma visão estratégica. “Entender o momento certo para internacionalizar é o que vai ditar o êxito da expansão. Aqui, é fundamental avaliar fatores como maturidade do negócio, particularidades do mercado-alvo, além da capacidade de adaptação do produto ou serviço e estrutura financeira para isso”, explica o fundador e CEO Global da multinacional que conecta talentos de Engenharia e Tecnologia aos desafios de seus clientes. 

    Pensando em incentivar empreendedores que desejam apostar no mercado internacional, o executivo listou as principais dicas, confira abaixo: 

    Estude

    Antes de dar qualquer passo, é essencial avaliar o setor em que pretende ingressar, o que inclui desde identificar a demanda por seu produto ou serviço a entender a cultura local e avaliar a concorrência. “Pesquise como seu negócio pode se adaptar à realidade do mercado-alvo. Isso evita surpresas e ajuda a alinhar expectativas com oportunidades reais”, orienta o especialista.

    Adapte a oferta

    Nem sempre o que funciona localmente terá o mesmo apelo em outro país. Ajustes na embalagem, forma de pagamento ou até na comunicação podem ser necessários. “Internacionalizar é mais do que traduzir seu produto. É preciso entender o que atrai o público do novo mercado e moldar sua oferta com base nisso”, explica Monteiro. 

    Busque ajuda

    Conectar-se a parceiros locais, como distribuidores, fornecedores ou agentes comerciais, pode facilitar o acesso ao mercado e a adaptação ao ambiente de negócios. “Ter aliados locais é como ter um atalho para entender o funcionamento do mercado. Eles ajudam a superar barreiras culturais e logísticas”, destaca o CEO global.

    Estruture-se

    A internacionalização exige recursos para custos iniciais, ajustes operacionais e até para imprevistos. Planejamento financeiro é indispensável para evitar que a expansão comprometa o caixa da empresa. “Tenha uma visão clara dos investimentos necessários e crie um plano que equilibre os gastos com a rentabilidade esperada. Assim, você terá mais segurança para crescer”, pontua o executivo.

  • Mirando na expansão: passo a passo para internacionalizar o seu negócio

    Mirando na expansão: passo a passo para internacionalizar o seu negócio

    Pensando em conquistar novos mercados e fortalecimento a nível global, muitas empresas buscam expandir os negócios no exterior. Segundo informações divulgadas pela Fundação Dom Cabral (FDC), 64,4% das companhias brasileiras planejam expandir a presença em países nos quais já atuam. Além disso, 68,9% demonstram interesse em explorar novas oportunidades em locais que ainda não têm operações. Afinal, a internacionalização do empreendimento é muito mais do que um caminho para diversificar a receita, sendo também uma opção para ampliar a relevância e competitividade, posicionando a marca como um player estratégico em seu segmento de atuação. 

    Para Tiago Monteiro, empreendedor que criou a LUZA Group no interior de Portugal e hoje está prestes a chegar a sete países, o sucesso nessa jornada depende de uma visão estratégica. “Entender o momento certo para internacionalizar é o que vai ditar o êxito da expansão. Aqui, é fundamental avaliar fatores como maturidade do negócio, particularidades do mercado-alvo, além da capacidade de adaptação do produto ou serviço e estrutura financeira para isso”, explica o fundador e CEO Global da multinacional que conecta talentos de Engenharia e Tecnologia aos desafios de seus clientes. 

    Pensando em incentivar empreendedores que desejam apostar no mercado internacional, o executivo listou as principais dicas, confira abaixo: 

    Estude

    Antes de dar qualquer passo, é essencial avaliar o setor em que pretende ingressar, o que inclui desde identificar a demanda por seu produto ou serviço a entender a cultura local e avaliar a concorrência. “Pesquise como seu negócio pode se adaptar à realidade do mercado-alvo. Isso evita surpresas e ajuda a alinhar expectativas com oportunidades reais”, orienta o especialista.

    Adapte a oferta

    Nem sempre o que funciona localmente terá o mesmo apelo em outro país. Ajustes na embalagem, forma de pagamento ou até na comunicação podem ser necessários. “Internacionalizar é mais do que traduzir seu produto. É preciso entender o que atrai o público do novo mercado e moldar sua oferta com base nisso”, explica Monteiro. 

    Busque ajuda

    Conectar-se a parceiros locais, como distribuidores, fornecedores ou agentes comerciais, pode facilitar o acesso ao mercado e a adaptação ao ambiente de negócios. “Ter aliados locais é como ter um atalho para entender o funcionamento do mercado. Eles ajudam a superar barreiras culturais e logísticas”, destaca o CEO global.

    Estruture-se

    A internacionalização exige recursos para custos iniciais, ajustes operacionais e até para imprevistos. Planejamento financeiro é indispensável para evitar que a expansão comprometa o caixa da empresa. “Tenha uma visão clara dos investimentos necessários e crie um plano que equilibre os gastos com a rentabilidade esperada. Assim, você terá mais segurança para crescer”, pontua o executivo.