Category: Dicas

  • 9 e-commerces que toda clínica deve ficar atenta para 2025

    9 e-commerces que toda clínica deve ficar atenta para 2025

    As transformações digitais no comércio impactam todos os setores do mercado, incluindo o de saúde. Nesse contexto, a expansão do e-commerce para a venda de produtos para clínicas torna-se um aliado para oferecer um atendimento de qualidade aos pacientes.

    Dados da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS) indicam um crescimento de 7,9% no uso de equipamentos médico-hospitalares, o que pode estar relacionado à maior facilidade de acesso a esses produtos.

    Além disso, o sucesso de empresas de e-commerce voltadas para a saúde amplia as opções disponíveis para clínicas e aponta um cenário promissor para o segmento.Número de internações, cirurgias e exames também apresenta alta no Brasil

    O boletim da ABIIS revelou um aumento na demanda por equipamentos de saúde, com fatores como a alta no número de internações, que registrou crescimento de 4,5% no SUS em relação ao ano anterior.

    A quantidade de cirurgias também apresentou alta de 7,9% no período, enquanto o número de exames cresceu 7,4%, com destaque para tomografias e ressonâncias magnéticas.

    O setor de equipamentos de saúde ainda registrou expansão no quadro de funcionários, com mais de três mil novas vagas criadas no primeiro semestre de 2024. Comparado aos últimos anos, a expectativa é de que os números voltem a crescer em 2025.

    Empresas de e-commerce com produtos para clínicas para 2025

    O e-commerce tem se mostrado uma solução prática e acessível para clínicas, oferecendo produtos e serviços que garantem o acesso a equipamentos de qualidade. Por isso, vale a pena conhecer as empresas que mais se destacam nesse segmento para o próximo ano.

    • Constamed

    Constamed é reconhecida como referência em produtos de saúde, com destaque para oxigenoterapia e soluções de mobilidade, incluindo uma linha completa de cadeiras de rodas motorizadas. Além disso, a empresa oferece uma ampla seleção de equipamentos médicos, produtos para primeiros socorros e itens que promovem o bem-estar e a qualidade do sono.

    • Endocommerce

    Focada na área de endoscopia, a Endocommerce oferece produtos como endoscópios, colonoscópios e pinças de biópsia. Além disso, a empresa conta com itens odontológicos e veterinários para clínicas desses segmentos.

    • Eh Medical

    Com foco em saúde estética, a Eh Medical oferece as tecnologias mais recentes nesse campo. Seu portfólio inclui produtos para limpeza de pele, cosméticos e dispositivos eletrônicos.

    • BCMED

    A BCMED atende a setores como estética, dermatologia, fisioterapia e saúde estética. Entre seus produtos, estão equipamentos para eletroterapia, microagulhamento e cosméticos voltados para a área de saúde.

    • Dental Cremer

    Especializada em clínicas odontológicas, a Dental Cremer oferece diversos produtos, desde equipamentos para moldagem até anestésicos para procedimentos. A empresa também conta com itens de higiene e cuidados para pacientes.

    • Ortocir

    Inicialmente focada em produtos cirúrgicos para ortopedia, a Ortocir expandiu seu portfólio, com itens para clínicas em áreas como neurologia e cardiologia. A empresa também disponibiliza kits e instrumentos gerais para diversos segmentos.

    • MZ Medical

    A MZ Medical é especializada em produtos para otorrinolaringologia, cabeças, pescoço e reabilitação da voz. A empresa oferece itens que vão desde materiais para higiene até produtos voltados para procedimentos cirúrgicos.

    • Kolplast

    Com foco em ginecologia e proctologia, o Grupo Kolplast também oferece produtos para outras áreas, como dermatologia e otorrino. Seu catálogo inclui opções hospitalares e para tratamentos.

    • SOS Pediatria MED

    Focada em clínicas pediátricas, a SOS Pediatria MED também apoia pais preocupados com a saúde das crianças. A empresa oferece instrumentos para diagnóstico e emergência, entre outros produtos.

    Atualmente, clínicas de todas as especialidades podem encontrar os produtos necessários para atender aos pacientes por meio do e-commerce. Assim, é esperado um aumento na demanda por produtos médicos e hospitalares no ambiente digital nos próximos anos.

  • 6 dicas para engajar seu posicionamento de marketing e anúncio em 2025

    6 dicas para engajar seu posicionamento de marketing e anúncio em 2025

    Uma pesquisa recente da  RD Station mostra que 36% das empresas ainda não possuem metas de marketing bem definidas, e 75% não conseguiram atingir suas metas no ano passado. Mais de 1.800 profissionais de marketing de diversas partes do Brasil foram ouvidos , destes 78% disseram ter expectativas de crescimento em 2024 e 49% alegam ter recebido mais investimentos para este ano, o que aumenta a confiança de desenvolvimento no futuro.

    Segundo Rafael Michelucci, CEO do Grupo Unik, um ecossistema inovador que oferece soluções completas em mídia, produção, criação, tecnologia e inteligência artificial, o marketing é essencial para conectar uma marca ao seu público-alvo. “Em um cenário cada vez mais competitivo e saturado de informações, o posicionamento ideal de uma marca em 2025 vai além de uma estratégia de marketing bem elaborada; ele exige autenticidade, propósito e conexão emocional. As empresas que se destacarem serão aquelas capazes de criar experiências significativas e personalizadas para os consumidores, ao mesmo tempo em que demonstram um compromisso genuíno com valores sociais e ambientais. Investir em marketing estratégico e na construção de uma identidade de marca relevante deixou de ser uma opção e tornou-se uma necessidade vital para crescer e prosperar no mercado atual” afirma Michelucci.

    De olho neste cenário, a Unik separou seis dicas para que sua empresa possa olhar com segurança e direcionamento para o setor de marketing. Confira: 

    1. Medir a comunidade

    A medição de comunidade será crucial. Não se trata mais da figura de grandes influenciadores com milhões de seguidores,  pois eles perderam a capacidade de gerar autenticidade real. O foco se deslocará para microcomunidades e para criadores com impacto genuíno, aqueles que possuem uma voz autêntica e forte dentro de nichos altamente engajados. São esses influenciadores que realmente moldam comportamentos e convertem métricas em resultados tangíveis para as marcas. Em 2025, a compreensão das conexões reais e das relações de confiança será mais relevante do que simplesmente medir o alcance.

    2.  A criatividade como protagonista

    Felizmente, estamos deixando para trás a era “bege”, que tentava agradar a todos sem personalidade. O futuro exige ousadia, autenticidade e, acima de tudo, originalidade. A Inteligência Artificial generativa vai automatizar tarefas básicas, mas será a criatividade humana – com insights inovadores e empatia – que irá se destacar. Marcas que se arriscarem e abraçarem narrativas fora do comum irão conquistar a atenção do público em um mundo saturado de conteúdo.

    3. Storytelling

    O storytelling fará um retorno triunfal, mas com um novo diferencial: autenticidade e imersão. Precisamos de histórias reais, que conectem experiências vividas com as emoções do público. No fundo, marketing é sobre fazer as pessoas acreditarem que precisam de algo que nem sabiam que queriam. Em 2025, isso se traduzirá em narrativas mais envolventes e imersivas, impulsionadas por tecnologias como Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR). As histórias não serão mais apenas ouvidas ou lidas – elas serão experimentadas.

    4.Clientes como co-criadores 

    Já estamos começando a ver isso no universo dos influenciadores, mas em 2025, a colaboração será levada a um novo nível. Marcas irão abrir espaço para a personalização em massa, convidando os clientes a contribuir com ideias, designs e até campanhas. Chegou ao fim a era em que uma marca impunha sua mensagem de forma unilateral. O sucesso virá de ouvir a voz do cliente e permitir que ele conte a história do produto a partir de seu próprio olhar, agregando significado e autenticidade às suas comunidades.

    5.Deixe para trás a campanha “tamanho único” 

    A abordagem “tamanho único” será totalmente superada. Identificar o público não será mais uma questão de demografia ou métricas tradicionais. Em 2025, será fundamental entender valores, crenças e comportamentos – o que realmente importa para as pessoas. A segmentação baseada em dados mais profundos permitirá contar histórias distintas em canais diferentes, respeitando os formatos e as linguagens de cada plataforma. Além disso, estratégias omnichannel mais integradas proporcionarão experiências consistentes e personalizadas, garantindo que a mensagem certa chegue à pessoa certa, no momento certo.

    6. É necessário se posicionar sobre causas reais

    As novas gerações estão cada vez mais críticas e exigem que as empresas se posicionem de forma clara sobre causas reais, como mudanças climáticas, inclusão e impacto social. Em 2025, empresas que não tiverem ações genuínas para contribuir com um mundo melhor perderão relevância. Propósito e lucro irão caminhar lado a lado, e os consumidores apoiarão marcas que, além de oferecer produtos de qualidade, compartilhem valores alinhados aos seus.

    Essas tendências para 2025 sinalizam o início de uma nova era para as marcas: mais humanas, mais conectadas e mais criativas. O caminho para o sucesso estará em ouvir ativamente, inovar constantemente e cocriar com o público, construindo relações autênticas e impactantes.

  • Ampliar acessibilidade digital significa aumentar vendas do e-commerce

    Ampliar acessibilidade digital significa aumentar vendas do e-commerce

    Apesar dos indícios de que as vendas do final de 2024 alcancem volumes suficientes para serem consideradas as mais volumosas dos últimos anos no e-commerce, o fato é que ainda existe um grande desperdício de potencialidade no setor, principalmente no que se refere ao baixo nível de acessibilidade entre os portais mais usados pelos brasileiros para a realização de compras pela internet.

    Só para ter uma ideia, um estudo recente realizado pelo Biomob atribuiu a média 6 em um índice de 0 a 10 para os principais marketplaces brasileiros frente aos padrões estabelecidos pela Web Content Accessibility Guidelines (WCAG 2.1).

    O indicador é considerado um guia criado pelo Consórcio World Wide Web (W3C), para orientar os sites a estarem de acordo com padrões mínimos de acessibilidade digital. Na prática, marcas como OLX, Americanas. Magazine Luiza, Netshoes, Carrefour. Ponto Frio, Casas Bahia, Extra e Mercado Livre ficaram num intervalo entre 4.5 e 9.7.

    Por um lado, a boa notícia é que apesar de estarem em níveis diferentes de execução, foi possível encontrar em todos os marketplaces a preocupação de assegurar acessibilidade em seus ambientes de compras. Alguns erros ainda impedem uma navegabilidade adequada para todos os públicos, mas é fato que foram encontrados esforços sendo feitos no sentido de alcançar este objetivo.

    Por outro lado, é motivo de apreensão o fato de os sites de e-commerce ainda não estarem totalmente adaptados às melhores práticas de acessibilidade. Isto acarreta um ciclo de perdas que atinge a todos os envolvidos.

    Só para ter uma ideia, outra recente pesquisa feita pelo PROCON-SP detectou que 69% dos consumidores com algum tipo de deficiência física já enfrentaram barreiras para fazer compras virtuais, com 17% afirmando que sempre enfrentam dificuldades e 52% às vezes.

    Se este cenário tem como vítimas diretas as pessoas que se frustraram por não conseguirem fazer as transações que gostariam, também é verdade que os sites, portais e marketplaces acabam tendo, por tabela, um grande prejuízo ao deixarem de faturar com essas operações.

    Talvez este desperdício de potencial de vendas esteja sendo considerado irrelevante para essas empresas, mas na prática, quem é capaz de assegurar o volume de faturamento que deixa de entrar no cofre dessas empresas? Será que é menor ou maior do que o que elas investem em campanhas de marketing para tentar atrair clientes enquanto deixa de vender para um cliente que já foi conquistado?

    Felizmente em alguns casos parece que não falta muito para se alcançar um nível de acessibilidade aceitável. É o caso, por exemplo da OLX, que ficou com a pontuação de 9,7. O site da OLX apresentou um total de 31 práticas de acessibilidade identificadas. Destas, 24 foram classificadas como aceitáveis, 6 requerem verificação manual adicional e apenas uma foi considerada não aceitável, sendo ela de nível AA.

    Por outro lado, a pontuação mais encontrada foi também a mais baixa, que corresponde a 4,5 aplicada ao Ponto Frio, Casas Bahia, Extra e ao Mercado Livre. O site das Lojas Americanas ficou com o segundo melhor resultado (7,5), seguido de perto pelo Magazine Luiza (7,0), Netshoes (6,7) e, finalmente, Carrefour (5,4). 

    Entre os portais que receberam as menores pontuações, foram detectados problemas como o fato de que apesar de contarem com uma aba dedicada ao atendimento em Libras e oferecerem funções como Tradutor para Libras e recursos assistivos, essas funcionalidades estavam inativas durante a pesquisa, exibindo mensagens de erro.

    Já na avaliação dos portais com melhores ranqueamento, foram detectados pontos positivos como o fato de todas as imagens da página terem o necessário equivalente alternativo em texto. Outro aspecto positivo foi a exposição dos elementos com a semântica de banner não estarem contidos dentro de nenhum elemento com outras semânticas.

    Seja como for, parece óbvio que aprofundar as condições de acessibilidade neste segmento não é ‘apenas’ uma questão de responsabilidade social, inclusão e empatia.  É também uma estratégia de impacto significativo nos negócios.

  • Ampliar acessibilidade digital significa aumentar vendas do e-commerce

    Ampliar acessibilidade digital significa aumentar vendas do e-commerce

    Apesar dos indícios de que as vendas do final de 2024 alcancem volumes suficientes para serem consideradas as mais volumosas dos últimos anos no e-commerce, o fato é que ainda existe um grande desperdício de potencialidade no setor, principalmente no que se refere ao baixo nível de acessibilidade entre os portais mais usados pelos brasileiros para a realização de compras pela internet.

    Só para ter uma ideia, um estudo recente realizado pelo Biomob atribuiu a média 6 em um índice de 0 a 10 para os principais marketplaces brasileiros frente aos padrões estabelecidos pela Web Content Accessibility Guidelines (WCAG 2.1).

    O indicador é considerado um guia criado pelo Consórcio World Wide Web (W3C), para orientar os sites a estarem de acordo com padrões mínimos de acessibilidade digital. Na prática, marcas como OLX, Americanas. Magazine Luiza, Netshoes, Carrefour. Ponto Frio, Casas Bahia, Extra e Mercado Livre ficaram num intervalo entre 4.5 e 9.7.

    Por um lado, a boa notícia é que apesar de estarem em níveis diferentes de execução, foi possível encontrar em todos os marketplaces a preocupação de assegurar acessibilidade em seus ambientes de compras. Alguns erros ainda impedem uma navegabilidade adequada para todos os públicos, mas é fato que foram encontrados esforços sendo feitos no sentido de alcançar este objetivo.

    Por outro lado, é motivo de apreensão o fato de os sites de e-commerce ainda não estarem totalmente adaptados às melhores práticas de acessibilidade. Isto acarreta um ciclo de perdas que atinge a todos os envolvidos.

    Só para ter uma ideia, outra recente pesquisa feita pelo PROCON-SP detectou que 69% dos consumidores com algum tipo de deficiência física já enfrentaram barreiras para fazer compras virtuais, com 17% afirmando que sempre enfrentam dificuldades e 52% às vezes.

    Se este cenário tem como vítimas diretas as pessoas que se frustraram por não conseguirem fazer as transações que gostariam, também é verdade que os sites, portais e marketplaces acabam tendo, por tabela, um grande prejuízo ao deixarem de faturar com essas operações.

    Talvez este desperdício de potencial de vendas esteja sendo considerado irrelevante para essas empresas, mas na prática, quem é capaz de assegurar o volume de faturamento que deixa de entrar no cofre dessas empresas? Será que é menor ou maior do que o que elas investem em campanhas de marketing para tentar atrair clientes enquanto deixa de vender para um cliente que já foi conquistado?

    Felizmente em alguns casos parece que não falta muito para se alcançar um nível de acessibilidade aceitável. É o caso, por exemplo da OLX, que ficou com a pontuação de 9,7. O site da OLX apresentou um total de 31 práticas de acessibilidade identificadas. Destas, 24 foram classificadas como aceitáveis, 6 requerem verificação manual adicional e apenas uma foi considerada não aceitável, sendo ela de nível AA.

    Por outro lado, a pontuação mais encontrada foi também a mais baixa, que corresponde a 4,5 aplicada ao Ponto Frio, Casas Bahia, Extra e ao Mercado Livre. O site das Lojas Americanas ficou com o segundo melhor resultado (7,5), seguido de perto pelo Magazine Luiza (7,0), Netshoes (6,7) e, finalmente, Carrefour (5,4). 

    Entre os portais que receberam as menores pontuações, foram detectados problemas como o fato de que apesar de contarem com uma aba dedicada ao atendimento em Libras e oferecerem funções como Tradutor para Libras e recursos assistivos, essas funcionalidades estavam inativas durante a pesquisa, exibindo mensagens de erro.

    Já na avaliação dos portais com melhores ranqueamento, foram detectados pontos positivos como o fato de todas as imagens da página terem o necessário equivalente alternativo em texto. Outro aspecto positivo foi a exposição dos elementos com a semântica de banner não estarem contidos dentro de nenhum elemento com outras semânticas.

    Seja como for, parece óbvio que aprofundar as condições de acessibilidade neste segmento não é ‘apenas’ uma questão de responsabilidade social, inclusão e empatia.  É também uma estratégia de impacto significativo nos negócios.

  • CEO da Loja Integrada apresenta 4 estratégias para manter as vendas aquecidas em 2025

    CEO da Loja Integrada apresenta 4 estratégias para manter as vendas aquecidas em 2025

    Além de alavancar vendas com ofertas atrativas, a Black Friday e a Cyber Monday representaram uma oportunidade estratégica para lojistas reavaliarem suas operações, analisarem os resultados das campanhas e planejarem as vendas de fim de ano e as ofertas do próximo ano. Para a Loja Integrada, referência em automação e inteligência de dados para o e-commerce, o dinamismo do e-commerce exige um investimento contínuo em soluções inteligentes para a eficiência da operação.

    “O fim de ano é o momento ideal para reavaliar fornecedores, ajustar condições comerciais e implementar estratégias que garantam margens maiores e maior competitividade no mercado”, afirma Victor Popper, CEO da Loja Integrada.

    Em 2024, a Black Friday movimentou R$ 4,27 bilhões em vendas online somente na sexta-feira, um crescimento de 8,4% em relação ao ano anterior, conforme dados da  Neotrust Confi. Com a alta do consumo digital, os lojistas têm à disposição dados valiosos sobre os perfis de seus consumidores, que podem ser utilizados para criar ações personalizadas e duradouras. “Estratégias como descontos progressivos, mensagens personalizadas, recuperação de carrinhos abandonados e condições especiais ajudam a fortalecer a base de clientes e manter o fluxo constante de vendas no e-commerce”, destaca Victor.

    Seguem as quatro estratégias que podem ajudar a manter as vendas aquecidas no próximo ano, de acordo com a Loja Integrada:

    1. Adoção de descontos progressivos

    Os descontos progressivos se destacam como uma poderosa ferramenta para aumentar o ticket médio e engajar os clientes. Essa estratégia incentiva o consumidor a comprar mais para obter benefícios proporcionais, como descontos maiores ou condições especiais.

    Exemplo: 5% para compras acima de R$ 100, 10% acima de R$ 200 e 15% acima de R$ 300. Segundo estudo da ActiveCampaign, o desconto progressivo pode aumentar o valor médio por pedido (AOV) em até 50% quando comparado a pedidos sem incentivos. Além de impulsionar o faturamento, essa abordagem é ideal para movimentar estoques remanescentes do ano e oferecer uma experiência de compra recompensadora. 

    2. Mensagens personalizadas com comportamento de consumo

    Ferramentas de mensagens personalizadas permitem enviar e-mails ou mensagens via WhatsApp baseadas no comportamento de compra e navegação, aumentando o potencial de conversão pelo vínculo estabelecido. Ofertas exclusivas, como frete grátis ou descontos especiais para quem comprou durante a Black Friday, são formas de convidar o consumidor a voltar e explorar novos produtos. 

    3. Recuperação de carrinhos abandonados

    A Black Friday evidenciou um dos principais desafios do e-commerce: os carrinhos abandonados. Em 2024, um levantamento do Baymard Institute apontou que a taxa média global de abandono de carrinhos chega a 70%. Para enfrentar esse problema, a Loja Integrada oferece uma funcionalidade de recuperação que vai além dos lembretes automáticos para finalizar compras não concluídas, alcançando também clientes que demonstraram interesse em produtos, mesmo sem adicioná-los ao carrinho. Em 2024, essa ferramenta ajudou lojistas a recuperar mais de R$ 30 milhões em vendas.

    4. Condições especiais para clientes fidelizados

    As promoções exclusivas não precisam se limitar às sazonalidades. Para manter o engajamento, os lojistas podem oferecer vantagens para compras recorrentes ou programas de fidelidade, como a automação de pontos por compra para a troca por recompensas. A comunicação também pode ser personalizada para esse segmento de clientes para manter um contato recorrente, presenteando com benefícios de feliz aniversário, avaliação da loja, indicação de amigos e entre outras ocasiões.

    “Com a automação, os lojistas otimizam tarefas operacionais e focam em estratégias que aumentam o engajamento. Já os dados permitem decisões mais assertivas, desde a escolha de promoções até a segmentação de campanhas. Essa combinação é o diferencial para impulsionar vendas e fidelizar clientes de forma sustentável”, conclui Victor Popper.

  • Cibersegurança no varejo: prevenindo ameaças na era IoT

    Cibersegurança no varejo: prevenindo ameaças na era IoT

    A evolução tecnológica, alavancada pelo desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA) e da Internet das Coisas (IoT), continua transformando o cotidiano. Uma das atividades mais impactadas por essas mudanças é o comércio, especialmente as lojas de varejo que buscam se adaptar para competir em um mercado phygital.

    As lojas físicas estão adotando um número crescente de ferramentas inteligentes, que permitem oferecer conveniências típicas das compras online, como totens de autoatendimento, pagamentos por aproximação e lojas sem operadores de caixa. Esses avanços melhoram a experiência do cliente, além de otimizar as operações internas, permitindo que os pequenos negócios concorram com gigantes do e-commerce.

    Essa transformação gera múltiplas mudanças nos hábitos de consumo das pessoas, impactando os métodos tradicionais de compra. Atualmente, as lojas estão voltando seus esforços para atender às novas demandas dos clientes, por meio da implementação de dispositivos inteligentes. No entanto, a Palo Alto Networks alerta sobre os riscos decorrentes para a cibersegurança.

    Aumentando a produtividade com sustentabilidade: soluções baseadas em IoT

    A tecnologia, além de agilizar a experiência de compra, reduz os custos operacionais, promovendo a fidelidade dos clientes e aumentando a satisfação. Além disso, a automação melhora a gestão de estoques, permitindo reposições mais ágeis, um atendimento ao cliente mais eficiente e sistemas de autoatendimento que aceleram as transações, aumentando a produtividade.

    Sistemas de segurança baseados em IoT fortalecem o monitoramento contra furtos, enquanto o uso de energia é reduzido por meio da otimização da iluminação e dos equipamentos. Tecnologias de prevenção de perdas também ajudam a diminuir o desperdício e a superprodução, promovendo a sustentabilidade.

    De acordo com os dados da Starfleet Research sobre as melhores práticas em segurança no varejo, 68% das empresas já implementaram essa tecnologia para acelerar a interação inteligente com clientes, a gestão de estoques em tempo real e o desenvolvimento de sistemas de operações digitais.

    Dessa forma, a produtividade impulsiona um modelo mais sustentável, alinhado às tendências do comércio global. Ainda segundo o relatório, 58% dos varejistas estão implementando soluções de gestão de energia baseadas em IoT, como sistemas interconectados de iluminação e aplicativos de monitoramento de água, ajudando as empresas a atender às responsabilidades ambientais.

    Os desafios de cibersegurança na transformação do comércio

    A proliferação de dispositivos conectados também aumenta a superfície de risco potencial para ataques cibernéticos e violações de dados. O aumento das técnicas de intrusão tornou os dispositivos IoT especialmente vulneráveis. Segundo o relatório IoT Security Best Practices of Top-Performing Organizations in Retail, somente em 2022 os ataques de ransomware cresceram 67% em comparação ao ano anterior, evidenciando os desafios enfrentados pelo setor.

    Governos ao redor do mundo estão respondendo com regulamentações projetadas para melhorar a segurança nessa área, como o IoT Cybersecurity Improvement Act, nos Estados Unidos, e o Cybersecurity Act da União Europeia. No entanto, essas regulamentações, isoladamente, não são suficientes para enfrentar os desafios multifatoriais.

    Como impulsionar a segurança no varejo

    Com a crescente variedade e quantidade de dispositivos inteligentes sendo implementados nas empresas, o rastreamento preciso de cada um deles é fundamental. Essa visibilidade detecta dispositivos não autorizados e monitora atividades suspeitas, garantindo que os comerciantes possam proteger suas redes contra ameaças potenciais.

    Marcos Oliveira, Country Manager da Palo Alto Networks no Brasil, afirma que é indispensável utilizar IA e machine learning avançado para detectar e prevenir possíveis ameaças, antes que estas possam explorar vulnerabilidades nos dispositivos: “A abordagem proativa ajuda a reduzir o risco de violações de dados e assegura que os sistemas permaneçam seguros”.

    “É necessário gerenciar uma plataforma centralizada, onde políticas de segurança robustas possam ser aplicadas a todos os dispositivos, independentemente do fabricante ou sistema operacional. Da mesma forma, a criptografia e a proteção de dados devem ser prioridades para os negócios, já que atacantes podem facilmente interceptá-los e explorá-los”, completa.

    O potencial de digitalização e automação no setor varejista é enorme e oferece novas oportunidades de crescimento e inovação. Porém, a promessa traz riscos significativos, caso as empresas não estejam adequadamente protegidas. Conforme a tecnologia evolui, as soluções de segurança devem acompanhar, reduzindo as ameaças que podem comprometer as operações comerciais de qualquer organização, independentemente de seu tamanho. Além disso, é mandatório garantir a proteção de dados de usuários e clientes. Em períodos de grande movimento comercial, como as comemorações de dezembro, é aconselhável antecipar-se e proteger-se de maneira sólida.

  • Personalização tem que estar presente no e-commerce

    Personalização tem que estar presente no e-commerce

    O número de lojas virtuais no Brasil cresceu 16,5%, passando de 1.640.076 em 2022 para 1.911.164 em 2023, segundo o levantamento “Perfil do E-commerce Brasileiro 2023”, realizado pela BigDataCorp. Para se destacar em um mercado competitivo, a personalização deixou de ser apenas um diferencial e se tornou um componente essencial para a jornada do consumidor. 

    O estudo “CX Trends 2024”, realizado pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, revela que, para 65% dos consumidores, as experiências personalizadas têm grande impacto em suas decisões de compra. A pesquisa sugere que, agora, as empresas precisam ir além do básico para atrair e fidelizar consumidores.

    Para conquistar a preferência do público, não basta apenas disponibilizar produtos: é preciso oferecer uma experiência de compra única e adaptada às necessidades e preferências individuais de cada cliente. A recomendação é construir uma jornada que seja relevante e engaje o consumidor, desde o momento em que ele acessa a loja até a finalização da compra, durante o checkout e pagamento.

    Pensando nisso, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) destaca que segmentar os clientes de maneira inteligente é uma das bases para obter uma personalização que garanta resultados. Isso implica agrupar consumidores com base em suas características comportamentais, demográficas e de preferências de compra. 

    Dessa forma, os e-commerces podem oferecer ofertas e comunicações com base nas necessidades de cada segmento e, consequentemente, aumentar as chances de conversão, como informa o Sebrae. Além disso, é possível ofertar um atendimento adaptado às preferências de cada cliente, por meio dos canais que ele mais utiliza, como chats, e-mails, redes sociais ou telefonemas. 

    Segundo o “CX Trends 2024”, 67% dos consumidores enxergam o atendimento personalizado como principal fator para comprar. Já 82% consideram importante ou muito importante que as marcas ofereçam atendimento em tempo real.

    A head de insights da Opinion Box, Julia Villela, avalia que, apesar de parecer simples, falar com o público é o jeito mais fácil e eficiente de identificar e prevenir tendências. “Colete feedback, realize pesquisas periodicamente e, assim, você pode obter insights valiosos, que ajudam a entender melhor o comportamento do consumidor e antecipar o que ele espera de você”, sugere.

    Inteligência Artificial pode auxiliar a personalização 

    O estudo também mostra que é natural que as empresas encontrem dificuldades ao tentar oferecer uma experiência personalizada em larga escala, pois a personalização é, frequentemente, associada a altos custos e a um longo tempo de execução. 

    No entanto, com as abordagens certas e o suporte da tecnologia, é possível entregar um atendimento personalizado. Para isso, a recomendação é usar recursos, como a Inteligência Artificial (IA). Soluções para criar uma loja virtual grátis também se apresentam como opção para testar estratégias de personalização sem grandes investimentos iniciais.

    De acordo com a pesquisa, 42% dos consumidores já interagiram com a IA durante o atendimento, destacando a relevância dessa tecnologia no processo de compra. Para eles, entre as vantagens dessa tecnologia estão a redução de tempo em filas de caixa (26%), o atendimento ao cliente mais eficaz (22%) e as ofertas personalizadas (18%). 

    Além disso, 35% dos entrevistados acreditam que a IA é essencial para oferecer promoções mais assertivas, baseadas no histórico de compras e no comportamento online dos consumidores. 

    O Sebrae explica que oferecer ofertas personalizadas é uma forma de cativar os clientes. 

    Em vez de tratar todos com a mesma abordagem, os e-commerces devem usar dados sobre o comportamento de compra, como histórico de compras, datas especiais e abandonos de carrinho, para enviar ofertas e cupons personalizados. Dessa forma, a marca demonstra que presta atenção aos detalhes e às preferências de cada cliente.

    Desafios para o uso da tecnologia

    Apesar dos seus benefícios, a pesquisa mostra que também existem preocupações em relação ao uso da IA na experiência de compra. Entre as principais estão a falta de interação humana personalizada (41%), a preocupação com a privacidade de dados (40%), e a desconfiança em relação à precisão das recomendações (21%).

    Por isso, o estudo ressalta que as soluções para a experiência do cliente não devem substituir os agentes de atendimento humano. O ideal é que eles trabalhem em conjunto, visando simplificar fluxos de trabalho e tarefas repetitivas, permitindo que os agentes humanos tenham mais tempo para solucionar problemas complexos.

    Sobre a segurança de dados, a empresa deve adotar estratégias que enfatizem transparência e segurança, comunicando práticas éticas, valores e políticas de privacidade com clareza, o que inclui o detalhamento de como os dados dos clientes são coletados, armazenados e utilizados.

  • 6 motivos para se investir em influenciadores de nicho

    6 motivos para se investir em influenciadores de nicho

    Investir na divulgação de nano  e micro influenciadores tem se tornado uma estratégia popular entre marcas de diferentes setores. Essas duas categorias de influenciadores são caracterizadas por ter uma audiência menor em comparação aos grandes influenciadores, mas com um engajamento geralmente mais forte e autêntico.

    Os Nano-influenciadores são conhecidos por ter uma base de seguidores pequena, porém muito engajada. As marcas costumam escolher nano-influenciadores para campanhas mais segmentadas. 1.000 a 10.000 seguidores.

    No caso dos Micro-influenciadores, seus números variam de 10.000 a 100.000 seguidores, possuem nichos bem definidos e uma relação mais próxima com seu público, o que resulta em altas taxas de engajamento. Possuem um grande alcance e notoriedade em uma área ou nicho específico, sendo bastante visados por grandes marcas.

    “Esses tipos de gerador de conteúdo são dotados de autenticidade e mantêm uma relação mais próxima e pessoal com seus seguidores, o que leva a um engajamento mais alto e genuíno. Seus seguidores confiam nas suas opiniões e são mais propensos a interagir com suas postagens”, explica Aline Kalinoski da Sócia e co-fundadora empresa da Nowa, agência de marketing focada na impulsão de marcas no ambiente digital.

    Conheça 6 motivos para investir em Nano e Micro Influenciadores

    O custo de campanhas com micro e nano influenciadores tende a ser significativamente mais baixo do que com grandes influenciadores, permitindo que as marcas façam mais parcerias e atinjam uma diversidade maior de nichos.

    “Como o custo é mais baixo e o engajamento mais alto, as campanhas tendem a ser mais eficientes, trazendo um bom retorno sobre o investimento (ROI)”, explica a também sócia e co-fundadora da Nowa, Paula Kodama.

    “Os Micro e nano influenciadores atendem a nichos mais específicos e dedicados, essa característica permite que as marcas se conectem com um público mais alinhado com seu produto ou serviço, aumentando a probabilidade de conversões”, completa Paula.

    A autenticidade é um dos fatores que mais aproxima os consumidores desse tipo de produtor de conteúdo, por serem considerados mais “genuínos” e menos corporativos, esses influenciadores muitas vezes são vistos como mais confiáveis pelos seus seguidores, dados de uma pesquisa realizada pela empresa Zippia demonstraram que 86% dos consumidores consideram a autenticidade de uma marca um fator determinante de compra.

    Dentro da autenticidade se encontra a possibilidade de um conteúdo personalizado, por terem um contato mais direto com seu público, esses influenciadores costumam criar conteúdo mais criativo e personalizado. As marcas podem colaborar para criar campanhas mais autênticas e adaptadas aos estilos de cada influenciador”, afirma Aline.

    Um dos principais objetivos das marcas é a expansão do seu público, trabalhar com vários micro e nano influenciadores permite que as empresas atinjam diferentes audiências e comunidades, o que ajuda na construção de uma rede de influência mais ampla e diversificada.

    fidelização de clientes pode aumentar o faturamento de uma empresa em até 95%, segundo dados da Harvard Business Review, ter um público mais fiel e uma abordagem mais pessoal possibilita às marcas a criação de relações de longo prazo com micro e nano influenciadores, o que resulta em campanhas mais consistentes e ainda, parcerias contínuas são vistas como mais genuínas e comprometidas com a eficiência do produto oferecido, trazendo maior segurança ao cliente em continuar consumindo de determinado produto. 

    “Investir em micro e nano influenciadores permite que as marcas se conectem com um público mais engajado e específico, ofereçam campanhas autênticas e criativas. Essa estratégia tem se mostrado uma maneira eficaz de gerar engajamento genuíno e construção de relacionamentos de longo prazo com os consumidores”, finaliza Paula

  • Como a tecnologia pode auxiliar na segurança de pequenos e médios varejistas durante o movimento de fim de ano?

    Como a tecnologia pode auxiliar na segurança de pequenos e médios varejistas durante o movimento de fim de ano?

    As festas de final de ano estão chegando e o setor de varejo passa a operar em ritmo acelerado para atender ao aumento da demanda. Esse período, que proporciona um movimento maior na economia e impulsionamento nas vendas, por outro lado, também impõe um desafio para os lojistas: o aumento nos casos de furtos e roubos. Segundo a Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe), em 2023, os furtos — tanto externos quanto internos — representaram, em média, 31,7% das perdas no varejo. Diante desse cenário, a tecnologia surge como ferramenta indispensável para a segurança, oferecendo soluções inteligentes que ajudam a prevenir essas perdas e a otimizar a operação das lojas.

    Monitorando fluxo e densidade

    Hoje, os sistemas de monitoramento e de gestão de clientes e colaboradores estão mais sofisticados, fornecendo dados quantitativos e qualitativos, em tempo real, sobre a circulação da sua loja, seja de quem entra, quanto tempo permanece e até mesmo quem passou na porta da sua loja e não entrou. Com a aplicação de Inteligência Artificial (IA), gerando dados para tomada de decisão em tempo rela, seja para regular a densidade do espaço ou para auxiliar no planejamento de pessoal e atendimento. O recurso diferencia clientes de colaboradores, calculando taxas de entrada e permanência, além de identificar áreas mais movimentadas, o que facilita para a adequação da equipe, minimizando o risco de incidentes. Com o auxílio de câmeras de mapeamento de calor, os locais com maior movimentação podem ser identificados, permitindo redirecionar o fluxo de pessoas, evitando filas e esperas prolongadas. Em horários de pico, o lojista pode destinar recursos de forma eficiente e criar um ambiente mais organizado e seguro para os consumidores.

    Integração de sistemas:  uma camada extra de proteção

    A integração de câmeras com sistemas tradicionais, como alarmes e vigilância eletrônica, é um recurso altamente eficaz para coibir roubos e invasões, especialmente durante horários críticos ou no turno da noite. O reconhecimento facial, por exemplo, auxilia na verificação de identidades, ajudando a rastrear atividades suspeitas em tempo real. Em casos de acionamento de alarmes, as câmeras capturam imagens para verificação instantânea, aumentando a precisão nas respostas.

    Mapeamento de calor e análise de comportamento de consumo

    Outra inovação significativa é o uso do mapeamento de calor, que permite aos lojistas identificarem as áreas mais visitadas pelos compradores. Todas essas informações compiladas em BI, apresentadas em dashboards, por loja, grupo de lojas, facilitam a gestão das informações. Esses recursos ajudam não só na melhoraria e no monitoramento, mas também a aprimorar a disposição de produtos e a experiência de compra. Ao saber quais seções da loja têm maior fluxo de clientes, é possível otimizar a disposição dos itens e identificar pontos de atenção para aumentar o engajamento dos consumidores.

    Em paralelo, sistemas de análise com Inteligência Artificial (IA) permitem que o varejista detecte atividades inusitadas ou agressivas, como brigas ou pessoas correndo, e até ações prejudiciais como fumar em áreas não permitidas. Um dos benefícios do recurso é que ele amplia o escopo de segurança ao cobrir aspectos do comportamento do consumidor, oferecendo uma visão completa da movimentação na loja e prevenindo problemas antes que eles escalem.

    Soluções para lojas de menor porte

    Nas lojas que enfrentam restrições orçamentárias, o uso de câmeras de monitoramento remoto é uma alternativa eficiente e de baixo custo. Esse tipo de equipamento cobre grandes áreas por meio de um único dispositivo, que realiza movimentos em 360 graus e se ajusta para captar diferentes ângulos, proporcionando a visão completa do espaço. Conectadas a um módulo de auditoria remota, as lentes permitem a detecção de irregularidades no layout, filas e demais problemas que possam prejudicar a experiência do consumidor. Ademais, o uso de bodycams em pequenos estabelecimentos está se tornando uma alternativa prática e discreta. Esses dispositivos compactos capturam imagens ao longo do expediente, sem ser invasivos, e podem ser revisados remotamente, ajudando a aumentar a segurança sem afetar o atendimento.

    A combinação de diferentes tecnologias de monitoramento e análise está transformando a segurança no setor varejista. Investir nas inovações não apenas reduz furtos e roubos, mas contribui para a experiência de compra mais agradável, onde clientes e funcionários se sentem protegidos, proporcionando um ambiente propício para o aumento das vendas e fidelização do consumidor.

  • Planejamento é a solução para o bom aproveitamento das datas sazonais no varejo, diz especialista

    Planejamento é a solução para o bom aproveitamento das datas sazonais no varejo, diz especialista

    Com o novo ano que se aproxima, inicia-se também o ciclo de datas comemorativas que movimentam o fluxo mensal de consumidores no varejo. De janeiro, marcado pela volta às aulas nas escolas, até dezembro, com as festas típicas da época, o comércio encontra formas de estar a par das tendências do momento para oferecer aos seus clientes.

    Porém, nem toda data comemorativa pode ser aproveitada por todo o tipo de comércio e aqui entra a necessidade de um bom planejamento. É o que afirma Roberto James, mestre em psicologia e especialista em varejo: “É aí que entra a criatividade e o conhecimento do gestor comercial, não somente da clientela, mas também do negócio em que atua”.

    Para o especialista, o ideal é que seja feito um planejamento anual, contemplando os principais eventos mês a mês. Desta forma, explica, os varejistas conseguem ter uma visão abrangente dos períodos com maiores e menores fluxos de vendas, preparando-se para eles.

    O planejamento detalhado e realista traz diversos benefícios não somente para o lojista, já que comprar antecipadamente dos fornecedores pode proporcionar preços mais baratos ao consumidor final, o que amplia as margens de negociação. “O varejista conta ainda com uma carta na manga, que é poder fazer promoções para queima de estoque em casos de vendas abaixo do esperado. Quem entende bem do próprio mercado consegue encontrar atrativos para os clientes em todos os meses do ano. A roda continua girando mesmo com vendas abaixo do projetado”, conclui.

    Até mesmo em momentos de grandes fluxos de clientes, como Natal ou Dia das Mães, o varejista precisa estar organizado para que a expectativa por altos lucros não se transforme em prejuízos. “É bom evitar abastecer o estoque com uma quantidade muito alta de itens temáticos e que sejam datados pois, passado aquele período, virarão entulho. O ideal é que não falte nunca produto e, se sobrar, que seja uma quantidade mínima para ser vendida nas promoções pós-festividades”, aconselha Roberto.

    Outra dica que o especialista dá é para que, sempre que possível, o ponto de venda seja decorado de acordo com a data festiva em questão. Ambientes assim atraem mais os clientes, mas é importante ter cuidado. “Por exemplo, músicas de carnaval, em volumes muito altos, terão o efeito inverso ao esperado, pois podem passar uma ideia de tumulto e confusão. Já comércios voltados para o público infantil, podem usar e abusar de atores fantasiados de personagens do momento. O importante é ter bom senso e comedimento”.

    No que diz respeito às vendas via e-commerce, Roberto enfatiza a importância de se preparar para gestão de crises. “Sites que caem devido à quantidade de acessos e de serviços de atendimento ao cliente quebram a confiança e aumentam a sensação de desamparo por parte de quem está comprando online. Enxergue o seu site como se fosse uma loja e trate o cliente de forma que ele não se arrependa de ter feito negócio com você”, finaliza.