Category: Dicas

  • Dados inteligentes: Como otimizar o processo de aquisição de talentos e melhorar a performance do recrutamento

    Dados inteligentes: Como otimizar o processo de aquisição de talentos e melhorar a performance do recrutamento

    Em um mercado de recrutamento cada vez mais competitivo, usar dados de forma inteligente virou uma das principais formas para encontrar e contratar os melhores talentos. Empresas que aproveitam a tecnologia e as análises de dados no processo seletivo saem na frente quando o assunto é atrair e reter profissionais qualificados. 

    Para Hosana Azevedo, Head de Recursos Humanos do Infojobs, “o uso de dados bem aplicados muda completamente a forma como os recrutadores enxergam e escolhem os candidatos, trazendo mais eficiência e precisão para as contratações”. De acordo com uma pesquisa da McKinsey, empresas que utilizam dados de forma estratégica no recrutamento têm 30% mais chances de acertar na contratação em menos tempo. 

    Estratégias para usar dados no recrutamento

    1. Análise preditiva para identificar padrõesUma das grandes inovações que os recrutadores têm à disposição é a análise preditiva. Usando algoritmos para identificar padrões em currículos, avaliações e desempenhos, é possível prever quais candidatos têm mais chances de sucesso em uma determinada vaga. “Com a análise preditiva, conseguimos montar perfis mais adequados baseados em sucessos anteriores, o que ajuda a reduzir a subjetividade nas decisões”, comenta Hosana.
    2. Acompanhamento de métricas de desempenhoOutro ponto essencial é monitorar as métricas de desempenho do processo de recrutamento, como o tempo para fechar uma vaga, a taxa de aceitação de ofertas e a retenção de novos funcionários. Essas métricas ajudam a identificar gargalos e encontrar oportunidades de melhoria. De acordo com um estudo feito pelo LinkedIn, cerca de 76%  dos recrutadores respondentes acreditam que para aumentar a eficiência do processo seletivo, é necessária a utilização de métricas avançadas.
    3. Inteligência Artificial (IA) para triagem de candidatosA IA vem se tornando uma grande aliada na triagem de currículos, acelerando a seleção inicial e identificando candidatos mais alinhados às necessidades da vaga. “No Infojobs, usamos IA para otimizar a triagem e análise de currículos, permitindo que a gente foque nos candidatos com real potencial nas demais etapas”, explica Hosana.
    4. Melhorando a experiência do candidatoAlém de otimizar a seleção, os dados ajudam a personalizar a experiência do candidato. Com feedbacks estruturados e avaliações, é possível identificar falhas no processo e aprimorar a jornada do candidato, garantindo uma experiência positiva. “Quando usamos dados para entender melhor a jornada do candidato, conseguimos não apenas otimizar o processo seletivo, mas também tornar essa experiência mais humana e personalizada. Um processo bem conduzido pode ser decisivo na aceitação da oferta,” explica Hosana.

    Tendências futuras no uso de dados

    Para Hosana, o futuro da aquisição de talentos está fortemente ligado à capacidade das empresas de interpretar e aplicar os dados eficientemente. “Estamos apenas no início do uso de dados no recrutamento. Ainda há muito espaço para crescer, e as empresas que conseguirem integrar essas ferramentas de maneira estratégica, ajustando seus processos continuamente, estarão mais preparadas para competir no mercado e conquistar os melhores profissionais”, afirma.

    Ela acrescenta que o diferencial não está apenas na quantidade de dados, mas na qualidade e na capacidade de transformá-los em insights acionáveis. “Não basta acumular informações. O verdadeiro desafio é saber o que fazer com esses dados e como utilizá-los para personalizar cada etapa do recrutamento, desde a atração até a retenção de talentos”, ressalta.

    Além disso, Hosana acredita que a evolução das tecnologias, como a Inteligência Artificial e as análises preditivas, permitirá um nível de personalização nunca visto antes no processo seletivo. “Estamos falando de processos que serão cada vez mais ágeis e assertivos, onde recrutadores poderão antecipar comportamentos, prever necessidades e ajustar estratégias em tempo real, com base em dados concretos.”, conclui.

  • Educação financeira facilita investimentos e a realização de sonhos, segundo especialista

    Educação financeira facilita investimentos e a realização de sonhos, segundo especialista

    Em tempos de incerteza econômica, a educação financeira é primordial para aqueles que buscam evitar o endividamento e alcançar a realização de sonhos, como a compra de um imóvel, e objetivos de longo prazo, como a garantia de uma aposentadoria confortável.

    De acordo com o Banco Central e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em 2023, o endividamento das famílias brasileiras atingiu um nível recorde, com quase 80% das famílias em débito. Isso reforça a importância de uma gestão financeira consciente, baseada em planejamento e organização, para conquistar a tão almejada estabilidade econômica.

    Segundo Jenni Almeida, fundadora e CEO da Invest4U, a educação financeira tem o potencial de transformar vidas, ensinando desde a criação de um orçamento pessoal até estratégias de investimento. Consultorias financeiras que focam nessa questão oferecem estratégias personalizadas que ajudam a proteger o patrimônio. “Uma consultoria deve ir muito além de oferecer produtos financeiros, deve preparar as pessoas para um futuro próspero e seguro. Ao oferecer um planejamento adaptado às necessidades de cada um, conseguimos desenvolver uma estratégia sólida alinhada aos seus objetivos de vida”, explica.

    Mudança na mentalidade de investimento

    Apesar dos desafios, os brasileiros, tradicionalmente mais focados em poupança, têm começado a explorar outros instrumentos financeiros mais rentáveis. Em 2023, o país viu um aumento de 10% no número de investidores em títulos públicos, com mais de 2 milhões de pessoas investindo no Tesouro Direto, segundo dados do Banco Central. “Isso reflete uma mudança na mentalidade financeira, com mais pessoas buscando proteger seus recursos de forma estratégica, mas muitos ainda têm dúvidas de como continuar explorando essas oportunidades de investimento”, pontua Jenni.

    O método SIM (Sustentação, Investimento e Multiplicação), utilizado pela Invest4U, tem como objetivo proporcionar um plano de vida que considere tanto a proteção quanto a multiplicação do patrimônio dos clientes. “A educação financeira é a base para qualquer conquista de longo prazo. Quando as pessoas entendem como gerenciar seus recursos de forma eficiente, eles passam a investir com mais segurança e clareza, e isso abre portas para a realização de sonhos que antes pareciam distantes”, explica a CEO.

    Investimentos para um futuro próspero

    Para aqueles que desejam uma renda confortável após o fim da carreira, é importante começar a investir cedo, priorizando opções como renda fixa, previdência privada e títulos públicos, pois oferecem estabilidade e previsibilidade de retornos. “O Tesouro IPCA+, por exemplo, é um título muito procurado, já que combina a variação da inflação com uma taxa prefixada, protegendo o poder de compra dos investidores ao longo do tempo”, ressalta Jenni.

    A previdência privada, com suas modalidades PGBL e VGBL, também é uma ferramenta interessante, especialmente para quem busca sucessão patrimonial devido ao benefício fiscal que permite deduções de até 12% na renda tributável, como é o caso da PGBL. “Com aportes mensais moderados, esses produtos podem garantir rendimentos que sustentem uma renda passiva no futuro, sem comprometer o capital acumulado”, recomenda a especialista.

  • Educação financeira facilita investimentos e a realização de sonhos, segundo especialista

    Educação financeira facilita investimentos e a realização de sonhos, segundo especialista

    Em tempos de incerteza econômica, a educação financeira é primordial para aqueles que buscam evitar o endividamento e alcançar a realização de sonhos, como a compra de um imóvel, e objetivos de longo prazo, como a garantia de uma aposentadoria confortável.

    De acordo com o Banco Central e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em 2023, o endividamento das famílias brasileiras atingiu um nível recorde, com quase 80% das famílias em débito. Isso reforça a importância de uma gestão financeira consciente, baseada em planejamento e organização, para conquistar a tão almejada estabilidade econômica.

    Segundo Jenni Almeida, fundadora e CEO da Invest4U, a educação financeira tem o potencial de transformar vidas, ensinando desde a criação de um orçamento pessoal até estratégias de investimento. Consultorias financeiras que focam nessa questão oferecem estratégias personalizadas que ajudam a proteger o patrimônio. “Uma consultoria deve ir muito além de oferecer produtos financeiros, deve preparar as pessoas para um futuro próspero e seguro. Ao oferecer um planejamento adaptado às necessidades de cada um, conseguimos desenvolver uma estratégia sólida alinhada aos seus objetivos de vida”, explica.

    Mudança na mentalidade de investimento

    Apesar dos desafios, os brasileiros, tradicionalmente mais focados em poupança, têm começado a explorar outros instrumentos financeiros mais rentáveis. Em 2023, o país viu um aumento de 10% no número de investidores em títulos públicos, com mais de 2 milhões de pessoas investindo no Tesouro Direto, segundo dados do Banco Central. “Isso reflete uma mudança na mentalidade financeira, com mais pessoas buscando proteger seus recursos de forma estratégica, mas muitos ainda têm dúvidas de como continuar explorando essas oportunidades de investimento”, pontua Jenni.

    O método SIM (Sustentação, Investimento e Multiplicação), utilizado pela Invest4U, tem como objetivo proporcionar um plano de vida que considere tanto a proteção quanto a multiplicação do patrimônio dos clientes. “A educação financeira é a base para qualquer conquista de longo prazo. Quando as pessoas entendem como gerenciar seus recursos de forma eficiente, eles passam a investir com mais segurança e clareza, e isso abre portas para a realização de sonhos que antes pareciam distantes”, explica a CEO.

    Investimentos para um futuro próspero

    Para aqueles que desejam uma renda confortável após o fim da carreira, é importante começar a investir cedo, priorizando opções como renda fixa, previdência privada e títulos públicos, pois oferecem estabilidade e previsibilidade de retornos. “O Tesouro IPCA+, por exemplo, é um título muito procurado, já que combina a variação da inflação com uma taxa prefixada, protegendo o poder de compra dos investidores ao longo do tempo”, ressalta Jenni.

    A previdência privada, com suas modalidades PGBL e VGBL, também é uma ferramenta interessante, especialmente para quem busca sucessão patrimonial devido ao benefício fiscal que permite deduções de até 12% na renda tributável, como é o caso da PGBL. “Com aportes mensais moderados, esses produtos podem garantir rendimentos que sustentem uma renda passiva no futuro, sem comprometer o capital acumulado”, recomenda a especialista.

  • O que uma startup precisa ter, hoje, para se destacar no mercado?

    O que uma startup precisa ter, hoje, para se destacar no mercado?

    Para uma startup se destacar no mercado, hoje, é essencial que ela apresente uma combinação de fatores estratégicos, tecnológicos e operacionais. Também é fundamental que os fundadores tenham uma proposta de valor clara e atrativa. Atualmente há muitas soluções nascendo que ainda são mais do mesmo, portanto é necessário oferecer uma solução inovadora para um problema significativo ou uma necessidade não atendida no mercado. 

    Se já existe algo no mercado, sua solução precisa ter um diferencial claro que a destaque da concorrência, seja em termos de tecnologia, modelo de negócios ou experiência do cliente. 

    Quando uma startup vai ser formada, os fundadores precisam ter habilidades complementares em áreas como desenvolvimento de produto, marketing, vendas, finanças e operações. Buscar ajuda quando não há experiência em alguma área é outro fator determinante. Sabemos que muitas startups morrem por falta de gestão. 

    Adotar tecnologias emergentes como inteligência artificial, big data, blockchain, entre outras, para melhorar produtos e processos também é indispensável, bem como desenvolver uma infraestrutura tecnológica que permita escalabilidade e flexibilidade para crescer rapidamente conforme a demanda. 

    A fonte de receita precisa ser clara e o modelo de negócio deve se demonstrar sustentável. Para isso, é preciso definir um modelo de receita sustentável e escalável, como assinaturas, vendas diretas, publicidade, entre outros. Além disso, buscar constantemente o break even e ter uma estrutura enxuta e sustentável são duas posturas imprescindíveis, assim como manter um controle rígido sobre os custos operacionais e buscar eficiência em todas as áreas. 

    O cliente é o foco: ele precisa ter uma experiência única e excepcional, desde o primeiro contato até o suporte pós-venda. Ouvir este cliente é primordial, já que a melhoria do produto deve ser o foco de acordo com o feedback dos consumidores. 

    Invista em marketing e destaque seus diferenciais competitivos, pois quem não é visto não é lembrado. Entenda onde seus clientes estão e crie uma estratégia de comunicação direcionada. Mostre-se como uma marca forte, consistente, que tem autoridade no mercado e conhecimento. 

    Não busque investidores apenas pelo dinheiro, mas também pelas conexões e mentorias, que ofereçam smart money. Formar parcerias com outras empresas, universidades e organizações que possam agregar valor faz a diferença para se destacar e atrair investidores. 

    A governança é fundamental para o negócio, tanto para manter a sustentabilidade quanto para atrair investidores. Assim, os fundadores precisam ter adaptabilidade e resiliência, precisam estar preparados para mudar de direção rapidamente com base em novas informações ou mudanças no mercado.  

    Esses elementos, combinados, podem ajudar uma startup a se posicionar de maneira competitiva e a prosperar em um mercado dinâmico e desafiador. 

  • O que uma startup precisa ter, hoje, para se destacar no mercado?

    O que uma startup precisa ter, hoje, para se destacar no mercado?

    Para uma startup se destacar no mercado, hoje, é essencial que ela apresente uma combinação de fatores estratégicos, tecnológicos e operacionais. Também é fundamental que os fundadores tenham uma proposta de valor clara e atrativa. Atualmente há muitas soluções nascendo que ainda são mais do mesmo, portanto é necessário oferecer uma solução inovadora para um problema significativo ou uma necessidade não atendida no mercado. 

    Se já existe algo no mercado, sua solução precisa ter um diferencial claro que a destaque da concorrência, seja em termos de tecnologia, modelo de negócios ou experiência do cliente. 

    Quando uma startup vai ser formada, os fundadores precisam ter habilidades complementares em áreas como desenvolvimento de produto, marketing, vendas, finanças e operações. Buscar ajuda quando não há experiência em alguma área é outro fator determinante. Sabemos que muitas startups morrem por falta de gestão. 

    Adotar tecnologias emergentes como inteligência artificial, big data, blockchain, entre outras, para melhorar produtos e processos também é indispensável, bem como desenvolver uma infraestrutura tecnológica que permita escalabilidade e flexibilidade para crescer rapidamente conforme a demanda. 

    A fonte de receita precisa ser clara e o modelo de negócio deve se demonstrar sustentável. Para isso, é preciso definir um modelo de receita sustentável e escalável, como assinaturas, vendas diretas, publicidade, entre outros. Além disso, buscar constantemente o break even e ter uma estrutura enxuta e sustentável são duas posturas imprescindíveis, assim como manter um controle rígido sobre os custos operacionais e buscar eficiência em todas as áreas. 

    O cliente é o foco: ele precisa ter uma experiência única e excepcional, desde o primeiro contato até o suporte pós-venda. Ouvir este cliente é primordial, já que a melhoria do produto deve ser o foco de acordo com o feedback dos consumidores. 

    Invista em marketing e destaque seus diferenciais competitivos, pois quem não é visto não é lembrado. Entenda onde seus clientes estão e crie uma estratégia de comunicação direcionada. Mostre-se como uma marca forte, consistente, que tem autoridade no mercado e conhecimento. 

    Não busque investidores apenas pelo dinheiro, mas também pelas conexões e mentorias, que ofereçam smart money. Formar parcerias com outras empresas, universidades e organizações que possam agregar valor faz a diferença para se destacar e atrair investidores. 

    A governança é fundamental para o negócio, tanto para manter a sustentabilidade quanto para atrair investidores. Assim, os fundadores precisam ter adaptabilidade e resiliência, precisam estar preparados para mudar de direção rapidamente com base em novas informações ou mudanças no mercado.  

    Esses elementos, combinados, podem ajudar uma startup a se posicionar de maneira competitiva e a prosperar em um mercado dinâmico e desafiador. 

  • Saiba como startups devem lidar com o Vale da Morte

    Saiba como startups devem lidar com o Vale da Morte

    A expressão “Vale da Morte” é muito conhecida no mercado de startups por descrever uma fase crítica no ciclo de vida do negócio. Normalmente, trata-se do período em que as empresas estão mais vulneráveis, ou seja, entre o estágio de desenvolvimento do produto e o ponto em que a startup começa a gerar receita para cobrir os custos operacionais.

    Um estudo realizado pela Fundação Dom Cabral sobre as causas da mortalidade de startups brasileiras indicou que ao menos 25% delas deixam de existir no primeiro ano e 50% delas já estão fechadas até o quarto ano de vida. Mas por que isso acontece?

    Segundo Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Start Growth, que apoia fundadores visionários na jornada para o próximo nível, combinando expertise, capital e experiência, o “Vale da Morte” ou “Death Valley”, é a fase do ciclo de vida de uma startup em que se enfrentam altos desafios financeiros, tornando a startup muito propensa ao fracasso. “Podemos dizer que o vale da morte é quase um tudo ou nada, afinal, a alta criticidade desse período é o que vai determinar se o negócio vai ou não sobreviver”, afirma. 

    De acordo com Marilucia, durante o Vale da Morte, a startup já gastou uma parte significativa de seu capital inicial, entretanto, ainda não alcançou uma receita estável ou lucrativa. “A fase do Vale da Morte geralmente acontece após o primeiro investimento, quando o produto já está desenvolvido, análises de mercado já foram feitas e a ideia foi validada com clientes, contudo a startup ainda não gera receita e lucro o bastante para se manter. Ou seja, é uma fase em que ela precisa de recursos”, explica. 

    A executiva ressalta que, apesar de parecer assustador, é preciso considerar que todo empreendedor passa pelo Vale da Morte ao começar uma startup. “É um processo natural que faz parte do ciclo de amadurecimento do negócio. O segredo é ter a capacidade racional e financeira para passar por essa fase de forma rápida e com a menor quantidade de riscos possível”, avalia.

    A preparação para o Vale da Morte, segundo Marilucia Pertile, requer a consciência de que será necessário muito trabalho, dedicação e resiliência. “É preciso trazer pessoas que ajudem e também lidar com certa flexibilidade para encarar um plano B ou C. Além disso, buscar mentores e investidores deve fazer parte do processo”, diz ela. 

    Para uma superação mais rápida do Vale da Morte, a co-fundadora da Start Growth sugere que a startup busque parceiros que possam ajudar com contrapartidas não financeiras e que também procure por algum cliente expressivo que esteja disposto a aprender e que ajude a validar hipóteses em busca do market fit.

  • Como as fintechs ajudam as PMEs a evitar a recuperação judicial

    Como as fintechs ajudam as PMEs a evitar a recuperação judicial

    A recuperação judicial é um dos sinais mais preocupantes de que uma empresa enfrenta graves problemas financeiros. Para evitar chegar a esse ponto, é fundamental que as pequenas e médias empresas (PMEs) gerenciem suas finanças de maneira inteligente e estratégica. As fintechs têm desempenhado um papel crucial nesse processo, oferecendo soluções que ajudam as empresas a evitar crises financeiras extremas.

    A gravidade do problema torna-se evidente nos recentes recordes de pedidos de recuperação judicial feitos por essas empresas. Em julho, as PMEs registraram 166 solicitações, representando 72,8% do total de 228 pedidos feitos por empresas de todos os tamanhos — o maior resultado para o mês desde o início da série histórica da Serasa Experian em 2005.

    Esses números evidenciam a falta de uma gestão financeira saudável, que leva muitas PMEs ao limite de suas capacidades, obrigando-as a buscar proteção judicial para renegociar suas dívidas. As fintechs oferecem uma abordagem mais eficiente e personalizada para a gestão financeira, permitindo que as PMEs organizem melhor seus fluxos de caixa e façam uma administração responsável de seus compromissos. Por meio de ferramentas inovadoras, essas empresas ajudam as PMEs a compreender suas finanças em detalhe e a tomar decisões baseadas em dados, o que é essencial para evitar atrasos nos pagamentos, inadimplência e a necessidade de recorrer à recuperação judicial.

    Uma gestão de crédito eficaz é essencial principalmente para as pequenas e médias empresas (PMEs), já que o acesso a financiamentos geralmente depende da clareza e exatidão na demonstração do fluxo de caixa. Empresas que não conseguem mostrar seus resultados de maneira clara enfrentam dificuldades para obter empréstimos de bancos e outras entidades financeiras. Quando o crédito é necessário, ele frequentemente vem com altas taxas, como cheque especial ou capital de giro, que podem comprometer a saúde financeira do negócio.

    Com condições de pagamento mais flexíveis e taxas de juros reduzidas, as PMEs conseguem manter um fluxo de caixa saudável, fortalecer suas relações comerciais e focar no crescimento do negócio sem a preocupação constante com crises financeiras. No Brasil, onde aproximadamente 8 milhões de empresas são PMEs representando 30% do PIB, mas recebem apenas 7,5% do crédito disponível, a atuação das fintechs se torna fundamental para melhorar essa discrepância e fomentar o desenvolvimento econômico do setor.

    Com abordagem inovadora e personalizada, a Justa e outras fintechs estão transformando a forma como as PMEs lidam com suas finanças, garantindo que essas empresas tenham o apoio necessário para crescer e prosperar. O sistema de “split”, que automatiza a divisão de pagamentos em transações comerciais permite que o valor pago em uma única transação seja automaticamente dividido entre diferentes partes envolvidas, garantindo segurança, economia de tempo para os participantes.

    O split é especialmente útil para PMEs que precisam garantir pagamentos recorrentes e evitar a bitributação. Por exemplo, quando um cliente realiza uma compra em uma loja, o valor pode ser dividido em tempo real entre o estabelecimento e o prestador de serviço, sem necessidade de etapas adicionais ou processos manuais. Esse sistema é um reflexo do avanço tecnológico nos meios de pagamento e ajuda a reduzir o risco de inadimplência, proporcionando um gerenciamento financeiro mais eficiente.

    *Eduardo Vils é presidente da fintech Justa, cuja missão é tornar o mercado mais Justo.

  • Content Marketing é tendência de conexão com novos clientes para 2025

    Content Marketing é tendência de conexão com novos clientes para 2025

    A agência de marketing digital Search One Digital acaba de lançar uma ferramenta indispensável para quem busca aprimorar sua estratégia de conteúdo na internet. 

    A Planilha de Conteúdo Estratégico foi desenvolvida por especialistas e oferece um guia completo para o planejamento, organização e execução de um plano de conteúdo efetivo, capaz de gerar resultados concretos.

    Com a Planilha de Conteúdo Estratégico da Search One Digital, profissionais de marketing e criadores de conteúdo poderão:

    • Definir objetivos claros: identificar metas e KPIs para mensurar o sucesso do conteúdo.
    • Conhecer o público-alvo: mapear personas e entender suas necessidades e interesses.
    • Criar um calendário editorial: organizar a produção e publicação de conteúdo de forma eficiente.
    • Gerar ideias de conteúdo relevantes: encontrar temas que engajem o público e gerem valor.
    • Monitorar e analisar resultados: acompanhar o desempenho do conteúdo e otimizar a estratégia.

    “Acreditamos que um planejamento estratégico de conteúdo é fundamental para o sucesso de qualquer negócio online”, afirma Carolina Peres, CEO da agência. “Nossa planilha foi criada para simplificar esse processo e capacitar profissionais a alcançarem seus objetivos por meio de conteúdo de qualidade.”

    Planilha de Conteúdo Estratégico da Search One Digital está disponível para download gratuito.

  • Para além do LinkedIn: clubes de negócios redefinem as conexões empresariais

    Para além do LinkedIn: clubes de negócios redefinem as conexões empresariais

    Segundo informações divulgadas recentemente pelo LinkedIn, o Brasil é o terceiro país com maior engajamento na plataforma, ultrapassando o marco de 75 milhões de usuários. A média divulgada pela rede é a de que 150 mil brasileiros criam contas semanalmente, o que torna esse ambiente um dos mais procurados para realizar contatos profissionais. No entanto, uma nova tendência vem ganhando força: os clubes de negócios. Afinal, nenhum outro formato será mais autêntico e assertivo do que o mundo real.

    Para Tiago Machado, fundador e CEO do Club M Brasil, um dos maiores clubes de negócios do país, o segredo está em combinar ferramentas digitais com experiências presenciais. “Hoje o virtual facilita o acesso a diferentes tipos de pessoas e a troca de informações entre elas, porém em meio a perfis profissionais padronizados, é difícil gerar vínculos profundos. Outro ponto de atenção das conexões via redes sociais é a qualidade da troca, já que estamos acostumados a compartilhar nesses espaços os nossos sucessos, mas é justamente na vulnerabilidade, em nos abrir sobre os principais desafios enfrentados no dia a dia, que vamos conseguir ampliar o repertório para realmente fazer a diferença em nossa empresa”, afirma. 

    Pensando em auxiliar empresários a criar interações profissionais impactantes, o executivo listou abaixo as cinco principais dicas. Confira abaixo: 

    Experiências reais criam laços mais fortesAs trocas presenciais abrem espaço para gerar laços de confiança. “Iniciativas como clubes de negócios, por exemplo, promovem almoços e confrarias, que vão além do formal. É justamente quando você compartilha uma refeição ou participa de uma atividade fora do escritório, que as barreiras caem e as pessoas se aproximam”, diz Machado. 

    Segmentação e focoRedes sociais oferecem alcance, mas pecam pela falta de assertividade. “Os clubes reúnem pessoas com os mesmos interesses e afinidades. Esses grupos segmentados ajudam a direcionar as conversas e a criar parcerias mais estratégicas, além de permitir que empresários troquem experiências relevantes para suas áreas de atuação, facilitando colaborações que realmente fazem a diferença nos negócios”, explica o CEO. 

    Aprendizado mútuo em ambientes confiáveisDiferentemente do que acontece no virtual, onde a interação muitas vezes é superficial, os encontros presenciais oferecem um espaço de aprendizado mútuo. “Os clubes para empresários disponibilizam ações focadas na aprendizagem, como rodas de discussão e pitch days, formando uma comunidade de auxílio mútuo para a geração de insights e soluções para desafios comuns”, revela o executivo. 

    Criação de ambientes propícios à inovação

    As melhores ideias nem sempre surgem em salas de reuniões. “Ambientes alternativos, como encontros na praia ou visitas a empresas de outros empresários, proporcionam uma atmosfera mais descontraída onde a criatividade pode florescer. A variedade de cenários ajuda a quebrar padrões de pensamento e abre espaço para a inovação, algo difícil de alcançar em interações limitadas a uma tela”, pontua o especialista. 

    Conexões além do objetivo imediato

    Muitas vezes, as conexões feitas online têm um intuito imediato e pontual. No mundo real, as interações profissionais podem e devem ser vistas como um processo contínuo. “Trabalhar em atividades que promovam a construção de relacionamento pessoal cria um terreno fértil para que negócios aconteçam naturalmente. Ao incentivar a participação em atividades sociais, viagens e eventos, os empresários conseguem construir uma rede de contatos mais ampla, diversificada e estratégica”, finaliza Machado. 

  • A voz do CEO representa a empresa

    A voz do CEO representa a empresa

    A voz do CEO tem um papel fundamental na representação de uma empresa. Ele ou ela não é apenas o principal tomador de decisões, mas também o porta-voz da organização, cujas palavras e postura afetam diretamente a imagem pública da empresa. Em um mundo cada vez mais conectado e onde as percepções públicas são moldadas rapidamente por interações online e na mídia, o que um CEO diz (ou não diz) pode influenciar significamente o valor da marca, a confiança dos clientes e a cultura interna da organização.

    Um CEO é visto como o reflexo da cultura, dos valores e da missão da empresa. Por isso, suas comunicações não são meramente individuais, mas, sim, institucionais. As mensagens que ele ou ela transmite – seja em entrevistas, redes sociais, ou em comunicações internas – podem estabelecer o tom das percepções externa da empresa.

    Quando um CEO fala de uma forma que alinha a organização com princípios éticos, diversidade, inclusão e responsabilidade social, essas qualidades acabam sendo associadas a marca como um todo. Da mesma forma, uma fala que demonstre desconexão ou preconceito ou controvérsia pode abalar a reputação da empresa.

    Recentemente, o CEO (agora ex-CEO) de uma importante empresa no Brasil expressou publicamente uma frase carregada de preconceito, que reflete uma visão distorcida sobre o papel das mulheres em posições de liderança. Mesmo com a retratação pública, a crise reputacional está instaurada e vigente nas redes sociais. Temos o retrato que uma fala preconceituosa que abalou a confiança da sociedade na respectiva empresa, uma vez que a voz de um CEO é um reflexo da empresa como um todo.

    O preconceito contra as mulheres em posições de poder, incluindo CEOs, reflete uma mentalidade ultrapassada, que se recusa a enxergar o valor real da diversidade e inclusão no mundo corporativo. A liderança, independentemente do gênero, deve ser baseada em competência, visão e ética. Mais do que “Deus me livre de uma mulher CEO”, o mundo corporativo precisa dizer “Deus me livre de uma sociedade que não valorize a competência humana, independentemente de quem a exerce”.

    Uma pesquisa recente da Vila Nova Partners, revelou que somente 5% dos cargos de CEO no Brasil são ocupados por mulheres, número que era de 4% no último ano. Mesmo com o pequeno crescimento, podemos perceber que o caminho contra o preconceito e a valorização da competência humana está longe de acontecer.

    Uma das principais consequências da crise reputacional resultante da fala do atual ex-CEO será a perda de credibilidade no mercado. Quando próprio líder é o causador da crise, essa confiança se perde rapidamente. Isso pode levar a queda no valor das ações, a fuga de investidores e a perda de contratos e parcerias estratégicas. Afinal qual empresa que vai querer ter sua marca associada com a organização em crise?

    Ademais, a mídia e o público tendem a amplificar a fala do ex-CEO. Redes sociais e veículos de comunicação se tornam arenas onde a reputação do CEO e da empresa são questionados, e as consequências podem ser duradouras. Podem surgir também boicotes, campanhas de desvalorização e até protestos.

    Em resumo, quando um CEO é responsável por uma crise reputacional, a empresa enfrentará uma série de desafios. Já a recuperação irá depender da capacidade de rápida e eficaz resposta, além da tentativa de restauração da confiança por meio de ações concretas e mudanças estruturais inteligentes – não apenas jogo de marketing para inglês ver.