Category: Artigos

  • 10 dicas para perder a vergonha de gravar vídeos na internet e lucrar mais

    10 dicas para perder a vergonha de gravar vídeos na internet e lucrar mais

    Hoje em dia, quem tem um pequeno negócio precisa da internet para ampliar a visibilidade da marca, gerar engajamento e facilitar a comunicação direta com os clientes. Conteúdos em vídeo têm maior alcance e retenção nas redes sociais e tornam a mensagem mais persuasiva e acessível. Além disso, com eles é possível demonstrar produtos, serviços e valores de forma dinâmica, criando conexão e aumentando a confiança do público. 

    Só que nem sempre é fácil gravar para a internet, o medo da exposição e da autocrítica exagerada costumam ser barreiras naturais, mas totalmente superáveis. De acordo com o especialista em comunicação e oratória com mais de 15 anos de estudos dedicados ao assunto, Giovanni Begossi, o segredo está em mudar a relação com a câmera e transformar a gravação em uma conversa genuína.

    Giovanni compartilha 10 dicas para a prática se tornar mais natural. Confira: 

    1 – Transforme a câmera em sua aliada. A câmera não é um juiz, mas um canal para conectar pessoas. Imagine que você está conversando com um amigo próximo e olhe para a lente como se fosse essa pessoa. Fazer contato visual com a câmera transmite segurança e aproxima o público. Além disso, quanto mais pessoal e natural for a sua abordagem, mais fácil vai ser se soltar.

    2 – Grave sem a intenção de publicar e retire a pressão do julgamento externo. No início, faça vídeos apenas para você, isso ajuda a se acostumar com a própria voz, expressões e a sensação de se posicionar diante da câmera.

    3 – Pratique todos os dias, a habilidade de se comunicar em vídeo melhora com a repetição. Proponha um desafio pessoal a si mesmo: grave um vídeo curto diariamente, mesmo que não publique. Em pouco tempo, vai perceber a evolução.

    4 – Use um roteiro simples. Anote os pontos principais que deseja abordar, mas evite decorar palavra por palavra. A naturalidade vem do entendimento do assunto e não da memorização.

    5 – Aceite que a perfeição não existe. Vídeos autênticos geram mais conexão do que os muito ensaiados. Pequenos erros fazem parte da comunicação real, ajuste o que puder, mas não se paralise pelo perfeccionismo.

    6 – Considere bloquear ou ocultar algumas pessoas no Instagram. Se tem colegas, familiares ou conhecidos que você sente que podem te julgar ou zombar do conteúdo, considere ocultar essas pessoas.

    7 – Ajuste sua postura e respiração. Uma postura aberta e uma respiração controlada ajudam na confiança. Antes de gravar, respire fundo algumas vezes e solte a tensão dos ombros. Isso melhora a dicção e a naturalidade.

    8 – Edite apenas o necessário. A edição pode ajudar, mas não exagere. Vídeos excessivamente cortados podem parecer artificiais. Permita que seu público veja sua verdadeira forma de se expressar.

    9 – Assista aos vídeos com um olhar construtivo. Ao rever suas gravações, foque no que pode melhorar e no que já está funcionando. Evite ser excessivamente crítico – evolução vem com ajustes graduais, não com autossabotagem.

    10 – Comece pequeno, mas comece e saiba que o primeiro vídeo sempre vai ser o mais difícil. Não espere o momento ideal ou o equipamento perfeito. Pegue o celular, aperte “record” e dê o primeiro passo. Quanto mais cedo começar, mais rápido vai perder a vergonha. E lembre-se sempre: o público valoriza muito mais a autenticidade do que a perfeição.

  • Varejo e rentabilidade: como otimizar o bottom line?

    Varejo e rentabilidade: como otimizar o bottom line?

    O custo de aquisição de clientes (CAC) tornou-se um dos maiores desafios do varejo. Com a concorrência cada vez mais acirrada, a saturação do mercado e as mudanças nos algoritmos das plataformas de anúncios têm encarecido a captação de novos consumidores, o que exige estratégias mais eficazes para otimizar o retorno sobre o investimento (ROI) a longo prazo.

    A ascensão do comércio digital intensificou essa disputa por atenção e espaço publicitário. Hoje, lojistas competem não só com grandes players do varejo tradicional, mas também com marketplaces como Amazon e Mercado Livre, que impõem taxas altas para vendas nas plataformas e investem pesado em marketing. Somado a isso, o custo das ferramentas digitais, essenciais para conversão e personalização, também impactam o orçamento das empresas, deixando a conjuntura ainda mais desafiadora.

    Qual é o resultado de uma equação tão complexa como essa? A margem de lucro final — o chamado bottom line — tem sido cada vez mais pressionada no varejo, à medida que gestores buscam equilibrar investimentos em crescimento com eficiência operacional. Logo, as marcas enfrentam custos operacionais elevados, maior concorrência e um consumidor em constante transformação, o que dificulta a manutenção de operações viáveis. 

    No entanto, é possível obter margens mais lucrativas com estratégias que aumentem a conversão e reduzam o custo de aquisição de clientes. Um dos caminhos mais eficazes para isso é a combinação inteligente de mídia paga e estratégias orgânicas, como SEO e marketing de conteúdo. Mas nesse ponto é preciso atenção: a forma como essas abordagens são utilizadas faz toda a diferença nos resultados. A mídia paga, quando mal direcionada, pode se tornar um investimento caro e pouco sustentável.

    Gosto de trazer uma analogia do mundo fitness: a dependência exclusiva de anúncios pagos é como um atleta que usa anabolizantes sem uma rotina adequada de treino e alimentação.O crescimento pode ser rápido, mas não sustentável, e o custo no final é bem alto. No varejo, isso se traduz em investimentos excessivos em Google Ads e patrocínios nas redes sociais, sem um controle eficiente, resultando em um CAC elevado e comprometendo a rentabilidade, tanto a curto como longo prazo. 

    Por outro lado, o marketing orgânico é uma estratégia de longo prazo que visa crescimento sólido, eficiente e sustentável. Investir em SEO, conteúdo relevante e ranqueamento orgânico permite atrair clientes qualificados sem os custos elevados da mídia paga, reduzindo o CAC e gerando um fluxo contínuo de leads, o que resulta em uma conversão mais eficiente – como aquela pessoa que resolve mudar seu estilo de vida e adota uma rotina constante de exercícios e uma dieta saudável.

    Em suma, quando falamos de um mercado tão competitivo como o varejo, um modelo de investimento focado na eficiência e sustentabilidade é a chave para um crescimento constante e lucrativo. Para isso, os gestores devem  estar cientes que comunicação personalizada, uso de dados e automação para otimizar a jornada do consumidor, além de estratégias de retenção, como programas de fidelidade são essenciais para reduzir desperdícios em campanhas publicitárias e maximizar o bottom line de forma equilibrada. A busca por rentabilidade pode ser desafiadora, mas com os métodos certos é possível de ser alcançada e ampliada. 

  • Varejo e rentabilidade: como otimizar o bottom line?

    Varejo e rentabilidade: como otimizar o bottom line?

    O custo de aquisição de clientes (CAC) tornou-se um dos maiores desafios do varejo. Com a concorrência cada vez mais acirrada, a saturação do mercado e as mudanças nos algoritmos das plataformas de anúncios têm encarecido a captação de novos consumidores, o que exige estratégias mais eficazes para otimizar o retorno sobre o investimento (ROI) a longo prazo.

    A ascensão do comércio digital intensificou essa disputa por atenção e espaço publicitário. Hoje, lojistas competem não só com grandes players do varejo tradicional, mas também com marketplaces como Amazon e Mercado Livre, que impõem taxas altas para vendas nas plataformas e investem pesado em marketing. Somado a isso, o custo das ferramentas digitais, essenciais para conversão e personalização, também impactam o orçamento das empresas, deixando a conjuntura ainda mais desafiadora.

    Qual é o resultado de uma equação tão complexa como essa? A margem de lucro final — o chamado bottom line — tem sido cada vez mais pressionada no varejo, à medida que gestores buscam equilibrar investimentos em crescimento com eficiência operacional. Logo, as marcas enfrentam custos operacionais elevados, maior concorrência e um consumidor em constante transformação, o que dificulta a manutenção de operações viáveis. 

    No entanto, é possível obter margens mais lucrativas com estratégias que aumentem a conversão e reduzam o custo de aquisição de clientes. Um dos caminhos mais eficazes para isso é a combinação inteligente de mídia paga e estratégias orgânicas, como SEO e marketing de conteúdo. Mas nesse ponto é preciso atenção: a forma como essas abordagens são utilizadas faz toda a diferença nos resultados. A mídia paga, quando mal direcionada, pode se tornar um investimento caro e pouco sustentável.

    Gosto de trazer uma analogia do mundo fitness: a dependência exclusiva de anúncios pagos é como um atleta que usa anabolizantes sem uma rotina adequada de treino e alimentação.O crescimento pode ser rápido, mas não sustentável, e o custo no final é bem alto. No varejo, isso se traduz em investimentos excessivos em Google Ads e patrocínios nas redes sociais, sem um controle eficiente, resultando em um CAC elevado e comprometendo a rentabilidade, tanto a curto como longo prazo. 

    Por outro lado, o marketing orgânico é uma estratégia de longo prazo que visa crescimento sólido, eficiente e sustentável. Investir em SEO, conteúdo relevante e ranqueamento orgânico permite atrair clientes qualificados sem os custos elevados da mídia paga, reduzindo o CAC e gerando um fluxo contínuo de leads, o que resulta em uma conversão mais eficiente – como aquela pessoa que resolve mudar seu estilo de vida e adota uma rotina constante de exercícios e uma dieta saudável.

    Em suma, quando falamos de um mercado tão competitivo como o varejo, um modelo de investimento focado na eficiência e sustentabilidade é a chave para um crescimento constante e lucrativo. Para isso, os gestores devem  estar cientes que comunicação personalizada, uso de dados e automação para otimizar a jornada do consumidor, além de estratégias de retenção, como programas de fidelidade são essenciais para reduzir desperdícios em campanhas publicitárias e maximizar o bottom line de forma equilibrada. A busca por rentabilidade pode ser desafiadora, mas com os métodos certos é possível de ser alcançada e ampliada. 

  • A sua marca está alinhada ao que deseja o consumidor?

    A sua marca está alinhada ao que deseja o consumidor?

    Nos últimos anos, a digitalização acelerada, impulsionada pelos avanços tecnológicos e mudanças sociais, mudou a forma como as pessoas se relacionam com as marcas e produtos. Logo, o nosso comportamento no papel de consumidor passou por uma transformação sem precedentes. O fácil acesso à informação atrelado a possibilidade instantânea das compras online e a multiplicidade de canais tornaram o processo de consumo muito mais dinâmico e exigente. Nesse novo cenário, apenas oferecer um produto ou serviço de qualidade já não é o bastante, tornando a experiência, junto com a jornada de compra, como o verdadeiro diferencial competitivo.

    O crescimento do e-commerce e a adesão a serviços por assinatura são reflexos dessa nova realidade. A expectativa e demanda por parte do público em relação à conveniência e agilidade nunca foi tão alta. Uma boa prova disso é o fato do consumidor de hoje não mais diferenciar o digital do físico. Ele quer uma experiência integrada, fluida e personalizada em qualquer canal. Segundo dados da Salesforce, 75% dos clientes esperam consistência na jornada de compra, independentemente do ponto de contato. Isso significa, por exemplo, que as marcas precisam ir além da venda e buscar construir conexões mais inteligentes e estratégicas, seja pelo caminho que for. 

    Até por isso, a omnicanalidade deixou de ser tendência e se tornou urgência. Empresas que falham ao oferecer uma jornada coesa e fluida entre lojas físicas, sites, aplicativos e redes sociais perdem espaço para concorrentes mais preparados. Além disso, a automação e a responsividade imediata acabam sendo fundamentais para garantir interações ágeis e sem fricção, aumentando também a fidelização. A prova disso é que 73% dos consumidores consideram a experiência um fator decisivo para seguir comprando de uma marca, de acordo com a Forbes.

    A economia da experiência também transformou o varejo, com as pessoas buscando cada vez mais interações memoráveis, alinhadas a seus valores. Um levantamento da PwC revela que 86% dos consumidores revelaram estar dispostos a pagar mais caro em troca de uma experiência de compra superior. A diferenciação competitiva hoje muitas vezes passa mais pela personalização e atendimento eficiente em si do que a comparação entre a qualidade do produto.

    A personalização é outro ponto crítico. Marcas que entendem as preferências de seus clientes e oferecem interações sob medida conseguem elevar suas receitas entre 6% e 10%, segundo estudos da BCG. Graças ao avanço cada vez mais evidente da inteligência artificial, a falta de dados não pode servir mais como desculpa. A diferença está no uso inteligente dessa informação, bem como na capacidade de traduzi-los em estratégias eficientes, capazes de impactar o público certo, no momento ideal e com a narrativa correta.

    Um tópico mais recente, mas não menos importante, é o impacto social, ambiental e na governança das marcas – mais conhecido como ESG. Marcas que não transparecem tais valores em seu discurso e atitudes estão sendo deixadas de lado para quem faz o seu dever de casa e o expõe de forma atrativa. Lembrando que não vale ficar só no posicionamento ou frases de efeito, mas a prática nesse caso conta muito mais para que uma marca seja efetivamente vista como socialmente e ambientalmente responsável. 

    É evidente que o comércio está passando por mudanças significativas, em que a ênfase pela experiência do cliente ganha cada vez mais relevância. Marcas que investem em novidades como a oferta e comunicação multicanal, assim como iniciativas ESG passam a construir relacionamentos mais sólidos com clientes a longo prazo. Tanto é que é possível dizer que o varejo hoje se encontra diante de uma encruzilhada em que: ou se reinventa ou a sua fatia de mercado deve diminuir. 

  • Cinco passos para aumentar a lucratividade de um e-commerce

    Cinco passos para aumentar a lucratividade de um e-commerce

    Com o crescimento acelerado do comércio eletrônico, tornar um e-commerce mais rentável exige estratégias que vão além do simples aumento de vendas. A otimização de processos, a gestão eficiente de estoque e a precificação estratégica são fatores determinantes para garantir margens mais saudáveis e um crescimento sustentável. Confira cinco passos fundamentais para melhorar a lucratividade do seu e-commerce.

    1. Gestão estratégica de produtos com a Curva ABC

    A Curva ABC é uma metodologia essencial para classificar os produtos com base na receita que geram para o negócio. Ela divide os itens em três categorias:

    • Categoria A: produtos responsáveis pela maior parte do faturamento, que exigem atenção especial em estoque e marketing.
    • Categoria B: itens intermediários, com potencial de crescimento e que podem ser alavancados com estratégias específicas.
    • Categoria C: produtos de menor impacto financeiro, mas que ajudam a diversificar o mix de ofertas.

    Ao concentrar esforços nos produtos das categorias A e B, o e-commerce melhora a gestão de estoque e investe de forma mais eficiente, garantindo um aumento significativo na rentabilidade.

    1. Sortimento inteligente para maximizar o faturamento

    Ter um portfólio bem planejado evita desperdícios com produtos de baixa saída e assegura que os itens mais procurados estejam sempre disponíveis. Algumas ações fundamentais incluem:

    • Análise de dados de vendas: entender o desempenho de cada item para otimizar as decisões de compra.
    • Foco na margem de lucro: equilibrar produtos de alta demanda e giro rápido com itens de maior margem.
    • Promoções estratégicas: campanhas que impulsionam o tráfego e direcionam clientes para produtos mais rentáveis.

    Manter um mix de produtos alinhado às tendências de consumo e às necessidades do público-alvo faz toda a diferença para garantir um crescimento sustentável.

    1. Otimização do frete para reduzir abandono de carrinho

    O custo e o prazo de entrega são fatores críticos para a decisão de compra. Uma estratégia eficiente de frete pode ajudar a reduzir abandonos no checkout e melhorar a experiência do consumidor. Algumas abordagens eficazes incluem:

    • Parcerias com múltiplas transportadoras: amplia as opções e otimiza os custos de envio.
    • Frete grátis estratégico: oferecido para compras acima de determinado valor, incentivando um ticket médio maior.
    • Automação da logística: plataformas que calculam as melhores opções de envio de forma automática.

    Encontrar o equilíbrio entre custo e benefício é essencial para aumentar as conversões sem comprometer a margem de lucro.

    1. Precificação inteligente com a curva de elasticidade

    A definição de preços impacta diretamente a rentabilidade de um e-commerce. A curva de elasticidade de preço ajuda a entender como pequenas variações no valor de um produto influenciam sua demanda. Produtos com alta elasticidade precisam de ajustes estratégicos para garantir competitividade, enquanto itens de baixa elasticidade podem ter margens maiores sem afetar significativamente as vendas.

    Aliar essa análise a um checkout eficiente garante uma experiência de compra fluida e melhora os resultados financeiros.

    1. Aumento do ticket médio com order bump

    Uma das estratégias mais eficazes para aumentar a lucratividade é o uso do “order bump”, que consiste em oferecer produtos complementares no checkout, sem interromper a experiência do cliente. Itens de baixo custo e alto valor agregado têm maior aceitação, tornando essa abordagem uma forma simples e eficiente de elevar o faturamento.

    Entre os benefícios do order bump, destacam-se:

    • Aumento do ticket médio: incentivo ao cliente para adicionar itens extras ao pedido.
    • Facilidade de compra: inclusão com apenas um clique, sem fricção na jornada de compra.
    • Melhoria na experiência do consumidor: sugestões personalizadas tornam o processo mais relevante e atrativo.

    Manter clientes recorrentes é essencial para um e-commerce sustentável. Estratégias como programas de fidelidade, ofertas personalizadas e cashback ajudam a fortalecer o relacionamento com o consumidor e a aumentar o volume de compras ao longo do tempo. A implementação dessas cinco estratégias pode fazer toda a diferença na performance do seu e-commerce. Para potencializar esses resultados, contar com um checkout otimizado é essencial. 

  • Cinco passos para aumentar a lucratividade de um e-commerce

    Cinco passos para aumentar a lucratividade de um e-commerce

    Com o crescimento acelerado do comércio eletrônico, tornar um e-commerce mais rentável exige estratégias que vão além do simples aumento de vendas. A otimização de processos, a gestão eficiente de estoque e a precificação estratégica são fatores determinantes para garantir margens mais saudáveis e um crescimento sustentável. Confira cinco passos fundamentais para melhorar a lucratividade do seu e-commerce.

    1. Gestão estratégica de produtos com a Curva ABC

    A Curva ABC é uma metodologia essencial para classificar os produtos com base na receita que geram para o negócio. Ela divide os itens em três categorias:

    • Categoria A: produtos responsáveis pela maior parte do faturamento, que exigem atenção especial em estoque e marketing.
    • Categoria B: itens intermediários, com potencial de crescimento e que podem ser alavancados com estratégias específicas.
    • Categoria C: produtos de menor impacto financeiro, mas que ajudam a diversificar o mix de ofertas.

    Ao concentrar esforços nos produtos das categorias A e B, o e-commerce melhora a gestão de estoque e investe de forma mais eficiente, garantindo um aumento significativo na rentabilidade.

    1. Sortimento inteligente para maximizar o faturamento

    Ter um portfólio bem planejado evita desperdícios com produtos de baixa saída e assegura que os itens mais procurados estejam sempre disponíveis. Algumas ações fundamentais incluem:

    • Análise de dados de vendas: entender o desempenho de cada item para otimizar as decisões de compra.
    • Foco na margem de lucro: equilibrar produtos de alta demanda e giro rápido com itens de maior margem.
    • Promoções estratégicas: campanhas que impulsionam o tráfego e direcionam clientes para produtos mais rentáveis.

    Manter um mix de produtos alinhado às tendências de consumo e às necessidades do público-alvo faz toda a diferença para garantir um crescimento sustentável.

    1. Otimização do frete para reduzir abandono de carrinho

    O custo e o prazo de entrega são fatores críticos para a decisão de compra. Uma estratégia eficiente de frete pode ajudar a reduzir abandonos no checkout e melhorar a experiência do consumidor. Algumas abordagens eficazes incluem:

    • Parcerias com múltiplas transportadoras: amplia as opções e otimiza os custos de envio.
    • Frete grátis estratégico: oferecido para compras acima de determinado valor, incentivando um ticket médio maior.
    • Automação da logística: plataformas que calculam as melhores opções de envio de forma automática.

    Encontrar o equilíbrio entre custo e benefício é essencial para aumentar as conversões sem comprometer a margem de lucro.

    1. Precificação inteligente com a curva de elasticidade

    A definição de preços impacta diretamente a rentabilidade de um e-commerce. A curva de elasticidade de preço ajuda a entender como pequenas variações no valor de um produto influenciam sua demanda. Produtos com alta elasticidade precisam de ajustes estratégicos para garantir competitividade, enquanto itens de baixa elasticidade podem ter margens maiores sem afetar significativamente as vendas.

    Aliar essa análise a um checkout eficiente garante uma experiência de compra fluida e melhora os resultados financeiros.

    1. Aumento do ticket médio com order bump

    Uma das estratégias mais eficazes para aumentar a lucratividade é o uso do “order bump”, que consiste em oferecer produtos complementares no checkout, sem interromper a experiência do cliente. Itens de baixo custo e alto valor agregado têm maior aceitação, tornando essa abordagem uma forma simples e eficiente de elevar o faturamento.

    Entre os benefícios do order bump, destacam-se:

    • Aumento do ticket médio: incentivo ao cliente para adicionar itens extras ao pedido.
    • Facilidade de compra: inclusão com apenas um clique, sem fricção na jornada de compra.
    • Melhoria na experiência do consumidor: sugestões personalizadas tornam o processo mais relevante e atrativo.

    Manter clientes recorrentes é essencial para um e-commerce sustentável. Estratégias como programas de fidelidade, ofertas personalizadas e cashback ajudam a fortalecer o relacionamento com o consumidor e a aumentar o volume de compras ao longo do tempo. A implementação dessas cinco estratégias pode fazer toda a diferença na performance do seu e-commerce. Para potencializar esses resultados, contar com um checkout otimizado é essencial. 

  • Mês do Consumidor: como a integração entre online e offline impulsiona vendas, segundo especialista

    Mês do Consumidor: como a integração entre online e offline impulsiona vendas, segundo especialista

    Varejistas que apostam na integração omnichannel proporcionam experiências mais fluidas e reduzem barreiras na decisão de compra. Bruno Almeida, CEO da US Media, hub de soluções de mídia líder na América Latina, destaca: “O digital impulsiona visitas às lojas físicas, enquanto dados offline refinam estratégias online. Na US Media, observamos essa convergência entre clientes de Compra de Mídia Internacional, que investem tanto em OOH e DOOH quanto no Digital. Essa sinergia potencializa resultados e fortalece a fidelização do consumidor.”

    As grandes redes, como Amazon, Magalu e Mercado Livre, já estão investindo fortemente nessa integração, operando ecossistemas omnichannel que conectam lojas físicas, e-commerce, aplicativos e redes sociais, aplicando estratégias que estão impulsionando esse movimento, como:

    • Retail Media e Data Intelligence: personalização de ofertas e monetização de canais de venda;
    • Modelos híbridos de compra: opções como “clique e retire” e “ship-from-store” que ampliam a conveniência;
    • Live Shopping e Social Commerce: experiências interativas que transformam redes sociais em canais diretos de conversão.

    “O futuro da publicidade está na integração total dos canais, combinando AI, personalização e experiências imersivas para cobrir diferentes momentos da jornada do consumidor e prova disso é que empresas que estruturam uma estratégia omnichannel eficiente conquistam maior eficiência em mídia e aumentam o lifetime value dos clientes, de acordo com o executivo”, completa CEO.

  • Mês do Consumidor: como a integração entre online e offline impulsiona vendas, segundo especialista

    Mês do Consumidor: como a integração entre online e offline impulsiona vendas, segundo especialista

    Varejistas que apostam na integração omnichannel proporcionam experiências mais fluidas e reduzem barreiras na decisão de compra. Bruno Almeida, CEO da US Media, hub de soluções de mídia líder na América Latina, destaca: “O digital impulsiona visitas às lojas físicas, enquanto dados offline refinam estratégias online. Na US Media, observamos essa convergência entre clientes de Compra de Mídia Internacional, que investem tanto em OOH e DOOH quanto no Digital. Essa sinergia potencializa resultados e fortalece a fidelização do consumidor.”

    As grandes redes, como Amazon, Magalu e Mercado Livre, já estão investindo fortemente nessa integração, operando ecossistemas omnichannel que conectam lojas físicas, e-commerce, aplicativos e redes sociais, aplicando estratégias que estão impulsionando esse movimento, como:

    • Retail Media e Data Intelligence: personalização de ofertas e monetização de canais de venda;
    • Modelos híbridos de compra: opções como “clique e retire” e “ship-from-store” que ampliam a conveniência;
    • Live Shopping e Social Commerce: experiências interativas que transformam redes sociais em canais diretos de conversão.

    “O futuro da publicidade está na integração total dos canais, combinando AI, personalização e experiências imersivas para cobrir diferentes momentos da jornada do consumidor e prova disso é que empresas que estruturam uma estratégia omnichannel eficiente conquistam maior eficiência em mídia e aumentam o lifetime value dos clientes, de acordo com o executivo”, completa CEO.

  • Como a transformação digital e a economia baseada em dados estão mudando a interação e a personalização das experiências de consumo

    Como a transformação digital e a economia baseada em dados estão mudando a interação e a personalização das experiências de consumo

    A experiência do cliente tem passado por uma transformação radical nesta última década e, com o avanço da transformação digital, as empresas foram forçadas a repensar a forma como se relacionam e personalizam as interações com seu público. Hoje, o consumidor moderno espera respostas rápidas e personalizadas, desenhadas especificamente para seus desejos ou necessidades de consumo. Mas, apesar do investimento significativo na área, os resultados muitas vezes ficam aquém das expectativas, com clientes cada vez mais exigentes e até insatisfeitos com a experiência oferecida, uma vez que existe uma enorme fragmentação de canais de contato e formatos de comunicação, na maioria das vezes ainda pouco integrados sob a ótica do usuário.

    Em um cenário onde somos constantemente bombardeados por mensagens no WhatsApp, interações em redes sociais, como Instagram e TikTok, além de e-mails, sites e atendimento em lojas físicas, a experiência do cliente tornou-se um desafio complexo e multifacetado.  De acordo com relatório da Statista (2025), estima-se que o valor global do mercado de social commerce em 2024 haja sido de US$ 700 milhões, cerca de 17% do total de e-commerce do mundo, impulsionado principalmente pela adoção de redes sociais como Instagram, Facebook, TikTok e Pinterest. No Brasil, especificamente, o cenário é igualmente estimulante: pesquisa da PwC aponta que cerca de 78% dos consumidores brasileiros já compraram algum produto ou serviço após vê-lo nas redes sociais.

    O ambiente híbrido e acelerado exige que as empresas estejam presentes e atuantes em diversos canais (inclusive nas plataformas sociais), oferecendo uma experiência fluida e contínua. A omnicanalidade — a capacidade de oferecer a experiência integrada em múltiplos pontos de contato — tornou-se requisito mínimo para atender às demandas do consumidor atual. Porém, ela só se tornou viável graças à transformação digital e à integração no uso de dados dos clientes. No passado, as interações limitavam-se a lojas físicas e atendimento telefônico; hoje, aplicativos, chats e redes sociais são essenciais na jornada de um consumidor com cada vez menos tempo (e paciência).

    O aumento exponencial dos canais de contato traz um desafio: como integrar esses pontos para que o cliente se sinta reconhecido e valorizado, independentemente do meio pelo qual entra em contato com a marca? As empresas precisam investir em sistemas e plataformas que promovam experiência unificada e coesa, reduzindo o risco de que o cliente tenha que repetir informações ou entenda ser “apenas mais um” no meio da multidão digital.

    Por exemplo: estamos na iminência da chegada ao Brasil do TikTok Shop, um novo formato de social commerce que promete trazer uma revolução para as compras online de usuários de segmentos como moda, estilo, saúde e cuidados pessoais. Recentemente, foi a Temu quem chegou ao Brasil, transformando bastante o cenário do comércio eletrônico em geral. Como integrar sua marca, no ritmo frenético das novidades tecnológicas diárias, às necessidades mencionadas do consumidor, em prol de uma experiência sem fricção?

    Personalização por meio do uso de dados

    Nessa jornada, a personalização é um pilar essencial para a evolução da experiência do cliente. Com o volume massivo de dados gerados a cada interação digital, as empresas podem compreender melhor o comportamento, as preferências e as necessidades de seus clientes. Plataformas de CRM (Customer Relationship Management) e tecnologias de análise de dados em grandes volumes, suportadas por IA cada vez mais poderosas e assertivas, permitem que as empresas construam uma visão 360º do consumidor, antecipando suas necessidades e personalizando ofertas de maneira mais precisa.

    Porém, a coleta e o uso de dados trazem questões éticas e de privacidade. É fundamental que as empresas respeitem a privacidade dos dados e sejam transparentes sobre como esses dados são utilizados. A confiança do cliente pode ser facilmente quebrada se ele perceber que suas informações são usadas de forma invasiva ou sem consentimento claro.

    Além disso, a personalização deve ser equilibrada para que o cliente se sinta valorizado, mas não “vigiado”. Por exemplo, o uso de Inteligência Artificial (IA) para sugerir produtos pode ser útil, mas precisa ser de forma sutil para que o cliente não se sinta invadido. Além disso, o uso de bots e automação no atendimento ao cliente tem sido um grande aliado na transformação digital, permitindo que empresas lidem com grandes volumes de interações de forma rápida e eficiente. No entanto, a automação traz um paradoxo: ao mesmo tempo em que torna o atendimento mais acessível, ela pode desumanizar a experiência. E também aqui a IA poderá ser um potencializador de experiências incríveis, ou uma destruidora de reputações e valor.

    Enquanto os bots podem resolver problemas simples, muitas vezes falham em casos mais complexos, gerando frustração no cliente. O ideal é que as empresas utilizem a automação para resolver questões rotineiras, liberando o atendimento humano para casos que demandem mais atenção e empatia. Isso não só aumenta a eficiência como também melhora a satisfação do cliente, que se sente ouvido e valorizado.

    NPS e os desafios de medir a satisfação do cliente

    Para avaliar a satisfação dos clientes, muitas empresas utilizam o NPS (Net Promoter Score), métrica que indica a probabilidade do cliente recomendar a marca. Embora seja um indicador valioso, o NPS não deve ser utilizado de forma isolada em relação a outros fatores. Entretanto, ele pode dar indícios valiosos para revelar oportunidades de melhoria da experiência do cliente. Estudos mostram que, apesar dos investimentos, muitos clientes ainda se sentem insatisfeitos com as experiências de relacionamento providas pelas empresas, o que evidencia a crescente demanda por experiências mais personalizadas e atendimento mais atencioso. Nesse contexto, o NPS, além de ser uma ferramenta quantitativa, também traz dados qualitativos que indicam a necessidade de ajustes. Ele não apenas mede a satisfação, mas revela pontos críticos onde o atendimento falha em atender às expectativas dos consumidores modernos.

    Portanto, a transformação digital não deve apenas automatizar e personalizar a experiência do cliente, mas também humanizá-la, com o apoio de ferramentas e indicadores de gestão. Em um mundo onde a automação é predominante, o atendimento humano é ainda mais valioso, pois o cliente busca empatia e eficiência, principalmente em questões e problemas mais complexos.

    Dessa forma, as empresas que conseguirem unir dados, automação e atendimento humano em um ecossistema coeso, proporcionando uma experiência mais humana e personalizada, sairão na frente. A chave para o sucesso é equilibrar tecnologia e humanização, mostrando ao cliente que ele é mais do que uma sequência de dados — ele é um indivíduo com necessidades e desejos únicos. O futuro da experiência do cliente dependerá de como as empresas conseguirão humanizar suas interações digitais, transformando cada contato em oportunidade de fortalecer o relacionamento e criar valor para o cliente. A verdadeira inovação estará na capacidade de fazer o cliente sentir-se único e valorizado em cada interação.

    E esse, não à toa, é um dos temas mais “quentes” em discussão no SxSw de 2025. Pois reside aí a próxima fronteira de diferenciação dos negócios.

  • Como a transformação digital e a economia baseada em dados estão mudando a interação e a personalização das experiências de consumo

    Como a transformação digital e a economia baseada em dados estão mudando a interação e a personalização das experiências de consumo

    A experiência do cliente tem passado por uma transformação radical nesta última década e, com o avanço da transformação digital, as empresas foram forçadas a repensar a forma como se relacionam e personalizam as interações com seu público. Hoje, o consumidor moderno espera respostas rápidas e personalizadas, desenhadas especificamente para seus desejos ou necessidades de consumo. Mas, apesar do investimento significativo na área, os resultados muitas vezes ficam aquém das expectativas, com clientes cada vez mais exigentes e até insatisfeitos com a experiência oferecida, uma vez que existe uma enorme fragmentação de canais de contato e formatos de comunicação, na maioria das vezes ainda pouco integrados sob a ótica do usuário.

    Em um cenário onde somos constantemente bombardeados por mensagens no WhatsApp, interações em redes sociais, como Instagram e TikTok, além de e-mails, sites e atendimento em lojas físicas, a experiência do cliente tornou-se um desafio complexo e multifacetado.  De acordo com relatório da Statista (2025), estima-se que o valor global do mercado de social commerce em 2024 haja sido de US$ 700 milhões, cerca de 17% do total de e-commerce do mundo, impulsionado principalmente pela adoção de redes sociais como Instagram, Facebook, TikTok e Pinterest. No Brasil, especificamente, o cenário é igualmente estimulante: pesquisa da PwC aponta que cerca de 78% dos consumidores brasileiros já compraram algum produto ou serviço após vê-lo nas redes sociais.

    O ambiente híbrido e acelerado exige que as empresas estejam presentes e atuantes em diversos canais (inclusive nas plataformas sociais), oferecendo uma experiência fluida e contínua. A omnicanalidade — a capacidade de oferecer a experiência integrada em múltiplos pontos de contato — tornou-se requisito mínimo para atender às demandas do consumidor atual. Porém, ela só se tornou viável graças à transformação digital e à integração no uso de dados dos clientes. No passado, as interações limitavam-se a lojas físicas e atendimento telefônico; hoje, aplicativos, chats e redes sociais são essenciais na jornada de um consumidor com cada vez menos tempo (e paciência).

    O aumento exponencial dos canais de contato traz um desafio: como integrar esses pontos para que o cliente se sinta reconhecido e valorizado, independentemente do meio pelo qual entra em contato com a marca? As empresas precisam investir em sistemas e plataformas que promovam experiência unificada e coesa, reduzindo o risco de que o cliente tenha que repetir informações ou entenda ser “apenas mais um” no meio da multidão digital.

    Por exemplo: estamos na iminência da chegada ao Brasil do TikTok Shop, um novo formato de social commerce que promete trazer uma revolução para as compras online de usuários de segmentos como moda, estilo, saúde e cuidados pessoais. Recentemente, foi a Temu quem chegou ao Brasil, transformando bastante o cenário do comércio eletrônico em geral. Como integrar sua marca, no ritmo frenético das novidades tecnológicas diárias, às necessidades mencionadas do consumidor, em prol de uma experiência sem fricção?

    Personalização por meio do uso de dados

    Nessa jornada, a personalização é um pilar essencial para a evolução da experiência do cliente. Com o volume massivo de dados gerados a cada interação digital, as empresas podem compreender melhor o comportamento, as preferências e as necessidades de seus clientes. Plataformas de CRM (Customer Relationship Management) e tecnologias de análise de dados em grandes volumes, suportadas por IA cada vez mais poderosas e assertivas, permitem que as empresas construam uma visão 360º do consumidor, antecipando suas necessidades e personalizando ofertas de maneira mais precisa.

    Porém, a coleta e o uso de dados trazem questões éticas e de privacidade. É fundamental que as empresas respeitem a privacidade dos dados e sejam transparentes sobre como esses dados são utilizados. A confiança do cliente pode ser facilmente quebrada se ele perceber que suas informações são usadas de forma invasiva ou sem consentimento claro.

    Além disso, a personalização deve ser equilibrada para que o cliente se sinta valorizado, mas não “vigiado”. Por exemplo, o uso de Inteligência Artificial (IA) para sugerir produtos pode ser útil, mas precisa ser de forma sutil para que o cliente não se sinta invadido. Além disso, o uso de bots e automação no atendimento ao cliente tem sido um grande aliado na transformação digital, permitindo que empresas lidem com grandes volumes de interações de forma rápida e eficiente. No entanto, a automação traz um paradoxo: ao mesmo tempo em que torna o atendimento mais acessível, ela pode desumanizar a experiência. E também aqui a IA poderá ser um potencializador de experiências incríveis, ou uma destruidora de reputações e valor.

    Enquanto os bots podem resolver problemas simples, muitas vezes falham em casos mais complexos, gerando frustração no cliente. O ideal é que as empresas utilizem a automação para resolver questões rotineiras, liberando o atendimento humano para casos que demandem mais atenção e empatia. Isso não só aumenta a eficiência como também melhora a satisfação do cliente, que se sente ouvido e valorizado.

    NPS e os desafios de medir a satisfação do cliente

    Para avaliar a satisfação dos clientes, muitas empresas utilizam o NPS (Net Promoter Score), métrica que indica a probabilidade do cliente recomendar a marca. Embora seja um indicador valioso, o NPS não deve ser utilizado de forma isolada em relação a outros fatores. Entretanto, ele pode dar indícios valiosos para revelar oportunidades de melhoria da experiência do cliente. Estudos mostram que, apesar dos investimentos, muitos clientes ainda se sentem insatisfeitos com as experiências de relacionamento providas pelas empresas, o que evidencia a crescente demanda por experiências mais personalizadas e atendimento mais atencioso. Nesse contexto, o NPS, além de ser uma ferramenta quantitativa, também traz dados qualitativos que indicam a necessidade de ajustes. Ele não apenas mede a satisfação, mas revela pontos críticos onde o atendimento falha em atender às expectativas dos consumidores modernos.

    Portanto, a transformação digital não deve apenas automatizar e personalizar a experiência do cliente, mas também humanizá-la, com o apoio de ferramentas e indicadores de gestão. Em um mundo onde a automação é predominante, o atendimento humano é ainda mais valioso, pois o cliente busca empatia e eficiência, principalmente em questões e problemas mais complexos.

    Dessa forma, as empresas que conseguirem unir dados, automação e atendimento humano em um ecossistema coeso, proporcionando uma experiência mais humana e personalizada, sairão na frente. A chave para o sucesso é equilibrar tecnologia e humanização, mostrando ao cliente que ele é mais do que uma sequência de dados — ele é um indivíduo com necessidades e desejos únicos. O futuro da experiência do cliente dependerá de como as empresas conseguirão humanizar suas interações digitais, transformando cada contato em oportunidade de fortalecer o relacionamento e criar valor para o cliente. A verdadeira inovação estará na capacidade de fazer o cliente sentir-se único e valorizado em cada interação.

    E esse, não à toa, é um dos temas mais “quentes” em discussão no SxSw de 2025. Pois reside aí a próxima fronteira de diferenciação dos negócios.