Category: Artigos

  • Empresas terão mais prazo para realizar suas compensações tributárias

    Empresas terão mais prazo para realizar suas compensações tributárias

    É inegável que a recuperação de créditos tributários é um importante instrumento para as empresas brasileiras de todos os portes. Porém, a Instrução Normativa RFB nº 2.055/2021,  da Receita Federal do Brasil, gera o entendimento para o órgão federal  que a compensação dos créditos deveria ser finalizada dentro do prazo de cinco anos do trânsito em julgado da ação judicial que reconheceu o direito do contribuinte. 

    Tal entendimento, além de contrariar o teor do artigo 168 do Código Tributário Nacional (CTN), impacta significativamente os contribuintes que possuem créditos tributários volumosos. A depender da estrutura operacional da empresa, não é possível utilizar a totalidade destes créditos em um curto espaço tempo.

    Decisões dos Tribunais Regionais Federais (TRFs), no entanto,  vêm reconhecendo que este prazo não deve ser aplicado para a  utilização dos créditos, mas como limite para que se inicie o procedimento de compensação.

    Uma decisão bastante significativa foi a da 13ª Turma do TRF da 1ª Região. O Desembargador-Relator do caso, Jamil Rosa de Jesus Oliveira, proferiu voto sustentando que “(…) o prazo de cinco anos é apenas para o início do procedimento compensatório e, considerando que já foi iniciada a compensação, é cabível o aproveitamento do montante total dos créditos reconhecidos judicialmente, até o seu esgotamento”.

    Outra decisão, agora da 12ª Vara Federal Cível de Belo Horizonte/MG, em um mandado de segurança impetrado pelo Marcos Martins Advogados para um cliente do ramo metalúrgico, afastou o prazo de cinco anos imposto pela RFB, reconhecendo que não há qualquer limite temporal para que a empresa realize a compensação tributária de seus créditos. A decisão garante maior estabilidade ao fluxo de caixa da empresa, que não será impedida de “surpresa” de compensar seus créditos.

    Em sua sentença, o Juiz Federal Daniel Carneiro Machado afirmou “que não se afigura razoável impor às empresas a exigência de consumir/compensar seus créditos tributários em determinado período de tempo, se a existência de débitos vincendos a compensar depende de seu porte e atividade. Tal exigência constituiria manifesta arbitrariedade sem nenhum fundamento legal, criando clara restrição à compensação do crédito pago indevidamente em afronta ao título executivo judicial.

    O entendimento que se consolida representa expressiva vitória para os contribuintes na interpretação da legislação de compensação tributária e demonstra a essencialidade do apoio de uma equipe jurídica para o assessoramento das empresas.

    Com a nova interpretação, as empresas agora têm a oportunidade de planejar melhor como e quando usar seus créditos tributários, o que pode ajudar a aliviar a pressão financeira, permitindo uma atuação mais estratégica e mais adequada às suas circunstâncias. 

  • Marketing de influência no WhatsApp e Instagram também é para empresas menores; especialista explica e dá dicas

    Marketing de influência no WhatsApp e Instagram também é para empresas menores; especialista explica e dá dicas

    O marketing de influência – ou seja, estratégias que utilizam influenciadores digitais para conectar uma marca com o público – é eficiente e acessível para empresas menores também. É o que explica a consultora Paula Tebett, especialista em marketing digital com 15 anos de experiência e professora de cursos de MBA.

    Paula Tebett oferece dicas e orientações no episódio 8 da série Conexão Poli Digital – um conjunto de videocasts ao vivo promovido pela Poli Digital, plataforma que automatiza e unifica canais de comunicação entre empresas e clientes. O episódio e toda a série estão disponíveis gratuitamente no YouTube, no endereço https://www.youtube.com/@poli.digital.

    A especialista ressalta que o primeiro passo para uma empresa que deseja adotar o marketing de influência é identificar influenciadores cujo perfil se alinha às características do público com o qual se pretende comunicar. Por influenciadores, não se deve entender apenas celebridades, mas também pessoas formadoras de opinião em determinados nichos ou locais.

    Dessa forma, a estratégia é aplicável não só para grandes empresas, pois é possível contratar formadores de opinião em escalas menores. O que é fundamental, reitera Paula Tebett, é que o influenciador ou a influenciadora “tenha a ver com a marca”, ou seja, o público-alvo deve ser observado ao selecionar um influencer. “É preciso localizar os influenciadores certos, de nichos específicos.”

    Assim, o quesito primordial não é o número de seguidores em redes sociais. O primeiro ponto a ser analisado é se o que o influenciador ou influenciadora comunica, como se posiciona, como age, está em convergência com os propósitos da marca.

    Para as práticas de marketing de influência, um equívoco recorrente, observa a consultora, está nos conteúdos designados ao influenciador ou influenciadora, bem como nas formas de veiculação. “Não adianta, por exemplo, pedir para o influenciador ficar fazendo ‘stories’ [recurso do Instagram] por fazer. É importante que seja um conteúdo que gere identificação entre os seguidores e o influenciador”, sublinha.

    Paula Tebett chama a atenção para uma ferramenta com grande potencial, mas geralmente pouco explorada: o ‘status’ do WhatsApp. “Quase ninguém vê que pode ser uma estratégia”, afirma, mencionando suas próprias experiências bem-sucedidas com o uso desse recurso. “Quando utilizo, recebo muitas mensagens de retorno.”

    A especialista também considera indispensável que uma empresa disponha de canais de comunicação automatizados e centralizados para o relacionamento com consumidores e clientes. Ela exemplifica, citando como é comum empresas receberem pelo Instagram um comentário ou mensagem de um consumidor e responderem pedindo para que ele entre em contato pelo WhatsApp.

    “A pessoa [na maioria dos casos] não vai fazer isso. Esse é um dos erros mais comuns que as empresas não podem cometer. É preciso haver essa centralização automatizada por parte da empresa e não ficar levando o cliente de um lugar [canal de comunicação] para outro”, alerta.

    Nesse sentido, Paula Tebett destaca a importância de plataformas como a Poli Digital, cuja solução tecnológica integra as comunicações de WhatsApp, Instagram e Facebook, viabiliza o uso de um mesmo número por vários atendentes e permite a criação de fluxogramas e automações para o atendimento ao cliente, entre outras funcionalidades. A Poli Digital é parceira oficial da Meta, grupo detentor do WhatsApp, Instagram e Facebook.

  • Marketing de influência no WhatsApp e Instagram também é para empresas menores; especialista explica e dá dicas

    Marketing de influência no WhatsApp e Instagram também é para empresas menores; especialista explica e dá dicas

    O marketing de influência – ou seja, estratégias que utilizam influenciadores digitais para conectar uma marca com o público – é eficiente e acessível para empresas menores também. É o que explica a consultora Paula Tebett, especialista em marketing digital com 15 anos de experiência e professora de cursos de MBA.

    Paula Tebett oferece dicas e orientações no episódio 8 da série Conexão Poli Digital – um conjunto de videocasts ao vivo promovido pela Poli Digital, plataforma que automatiza e unifica canais de comunicação entre empresas e clientes. O episódio e toda a série estão disponíveis gratuitamente no YouTube, no endereço https://www.youtube.com/@poli.digital.

    A especialista ressalta que o primeiro passo para uma empresa que deseja adotar o marketing de influência é identificar influenciadores cujo perfil se alinha às características do público com o qual se pretende comunicar. Por influenciadores, não se deve entender apenas celebridades, mas também pessoas formadoras de opinião em determinados nichos ou locais.

    Dessa forma, a estratégia é aplicável não só para grandes empresas, pois é possível contratar formadores de opinião em escalas menores. O que é fundamental, reitera Paula Tebett, é que o influenciador ou a influenciadora “tenha a ver com a marca”, ou seja, o público-alvo deve ser observado ao selecionar um influencer. “É preciso localizar os influenciadores certos, de nichos específicos.”

    Assim, o quesito primordial não é o número de seguidores em redes sociais. O primeiro ponto a ser analisado é se o que o influenciador ou influenciadora comunica, como se posiciona, como age, está em convergência com os propósitos da marca.

    Para as práticas de marketing de influência, um equívoco recorrente, observa a consultora, está nos conteúdos designados ao influenciador ou influenciadora, bem como nas formas de veiculação. “Não adianta, por exemplo, pedir para o influenciador ficar fazendo ‘stories’ [recurso do Instagram] por fazer. É importante que seja um conteúdo que gere identificação entre os seguidores e o influenciador”, sublinha.

    Paula Tebett chama a atenção para uma ferramenta com grande potencial, mas geralmente pouco explorada: o ‘status’ do WhatsApp. “Quase ninguém vê que pode ser uma estratégia”, afirma, mencionando suas próprias experiências bem-sucedidas com o uso desse recurso. “Quando utilizo, recebo muitas mensagens de retorno.”

    A especialista também considera indispensável que uma empresa disponha de canais de comunicação automatizados e centralizados para o relacionamento com consumidores e clientes. Ela exemplifica, citando como é comum empresas receberem pelo Instagram um comentário ou mensagem de um consumidor e responderem pedindo para que ele entre em contato pelo WhatsApp.

    “A pessoa [na maioria dos casos] não vai fazer isso. Esse é um dos erros mais comuns que as empresas não podem cometer. É preciso haver essa centralização automatizada por parte da empresa e não ficar levando o cliente de um lugar [canal de comunicação] para outro”, alerta.

    Nesse sentido, Paula Tebett destaca a importância de plataformas como a Poli Digital, cuja solução tecnológica integra as comunicações de WhatsApp, Instagram e Facebook, viabiliza o uso de um mesmo número por vários atendentes e permite a criação de fluxogramas e automações para o atendimento ao cliente, entre outras funcionalidades. A Poli Digital é parceira oficial da Meta, grupo detentor do WhatsApp, Instagram e Facebook.

  • Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

    Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

    A tecnologia do free flow, ou fluxo livre, recentemente autorizada em território nacional pela Lei nº 14.157/2021, está revolucionando o transporte rodoviário de cargas e frotas no Brasil. Embora seja uma novidade por aqui, o free flow já é amplamente utilizado em outros países como China, Estados Unidos, Portugal e nosso vizinho Chile.

    O free flow é um sistema de pedágio sem cancelas, que permite que os veículos sejam identificados e tarifados por meio de pórticos instalados ao longo das rodovias. Esses pórticos fazem a leitura da placa ou do chip instalado nos veículos por meio de tags. Na prática, o motorista não precisa parar nem reduzir a velocidade ao passar pelo pedágio, o que resulta em economia, e traz diversos benefícios.

    O pagamento pode ser feito de forma automática, por meio da tag instalada no para-brisa do veículo, que se comunica com os pórticos localizados no trajeto. Neste caso, o motorista recebe a cobrança do pedágio na própria fatura da tag. Já o usuário que não tem a tecnologia, precisa fazer o pagamento de forma manual, por meio do aplicativo ou site da concessionária da rodovia.

    Além da facilidade de utilização e comodidade do pagamento na fatura, o uso da tag como meio de pagamento do free flow tem vantagens exclusivas, como o desconto de 5% sobre o valor do pedágio praticado, o Desconto Básico de Tarifa (DBT), destinado exclusivamente aos usuários da solução de pagamento automático.

    O projeto, que iniciou sua implantação no Brasil em janeiro de 2023, está sendo instituído de forma gradual, tendo sua primeira instalação no estado de São Paulo iniciada na última quarta-feira (04.09). Implantada no município de Itápolis, o pórtico está localizado no km 179 da Rodovia SP-333. De acordo com a EcoNoroeste, concessionária responsável pela rodovia, o valor de cobrança se mantém o mesmo do pedágio anterior, de R$ 8,90. Enquanto usuários de tag pagam R$ 8,45 – com o 5% de desconto do DBT.

    Além de São Paulo, ainda há em funcionamento quatro pórticos de free flow equipados com câmeras e sensores a laser, sendo um no Rio de Janeiro (Rio-Santos) e três no Rio Grande do Sul (ERS-122, ERS-240 e ERS-446), um marco importante dessa transformação. Segundo a Abepam (Associação Brasileira das Empresas de Pagamento Automático para Mobilidade), já há pórticos instalados ou em processo de instalação em 27 rodovias federais e 58 estaduais.

    A principal promessa do free flow é promover uma cobrança mais justa, uma vez que os pórticos serão implantados em mais pontos, acarretando a cobrança de tarifas proporcionais ao trajeto percorrido. Para os motoristas, é um alívio significativo. O fim das filas nos pedágios traz um ganho de produtividade e diminui o estresse, com uma fluidez maior no tráfego, que também contribui para reduzir o consumo de combustível – o que impacta diretamente o bolso do motorista e ainda ajuda o meio ambiente.

    Já para os embarcadores, responsáveis pelo envio de mercadorias, o free flow contribui para uma melhor previsibilidade do tempo de trânsito, o que facilita o planejamento logístico. A redução de atrasos e a maior eficiência no transporte resultam em uma cadeia de suprimentos mais confiável e ágil, proporcionando uma resposta mais rápida das empresas às demandas do mercado.

    Na prática, a comparação entre as tradicionais cabines de pedágio e o sistema free flow é reveladora. Um caminhão pode reduzir os gastos de combustível em até R$ 5 por praça de pedágio, simplesmente por não precisar desacelerar, parar e reacelerar. Essa economia, que equivale a cerca de 800 mililitros de diesel por pedágio, representa uma redução considerável nos custos operacionais. Além disso, com menos frenagens frequentes há uma diminuição das emissões de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, beneficiando o meio ambiente.

    À medida que o sistema se expande pelo Brasil, seus benefícios se tornam cada vez mais evidentes, consolidando-se como uma peça-chave na modernização do transporte rodoviário. Cabe agora às empresas e gestores abraçarem essa inovação, otimizando suas operações e contribuindo para um trânsito mais fluido e menos poluente, e tornarem o setor logístico mais eficiente e sustentável.

  • Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

    Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

    A tecnologia do free flow, ou fluxo livre, recentemente autorizada em território nacional pela Lei nº 14.157/2021, está revolucionando o transporte rodoviário de cargas e frotas no Brasil. Embora seja uma novidade por aqui, o free flow já é amplamente utilizado em outros países como China, Estados Unidos, Portugal e nosso vizinho Chile.

    O free flow é um sistema de pedágio sem cancelas, que permite que os veículos sejam identificados e tarifados por meio de pórticos instalados ao longo das rodovias. Esses pórticos fazem a leitura da placa ou do chip instalado nos veículos por meio de tags. Na prática, o motorista não precisa parar nem reduzir a velocidade ao passar pelo pedágio, o que resulta em economia, e traz diversos benefícios.

    O pagamento pode ser feito de forma automática, por meio da tag instalada no para-brisa do veículo, que se comunica com os pórticos localizados no trajeto. Neste caso, o motorista recebe a cobrança do pedágio na própria fatura da tag. Já o usuário que não tem a tecnologia, precisa fazer o pagamento de forma manual, por meio do aplicativo ou site da concessionária da rodovia.

    Além da facilidade de utilização e comodidade do pagamento na fatura, o uso da tag como meio de pagamento do free flow tem vantagens exclusivas, como o desconto de 5% sobre o valor do pedágio praticado, o Desconto Básico de Tarifa (DBT), destinado exclusivamente aos usuários da solução de pagamento automático.

    O projeto, que iniciou sua implantação no Brasil em janeiro de 2023, está sendo instituído de forma gradual, tendo sua primeira instalação no estado de São Paulo iniciada na última quarta-feira (04.09). Implantada no município de Itápolis, o pórtico está localizado no km 179 da Rodovia SP-333. De acordo com a EcoNoroeste, concessionária responsável pela rodovia, o valor de cobrança se mantém o mesmo do pedágio anterior, de R$ 8,90. Enquanto usuários de tag pagam R$ 8,45 – com o 5% de desconto do DBT.

    Além de São Paulo, ainda há em funcionamento quatro pórticos de free flow equipados com câmeras e sensores a laser, sendo um no Rio de Janeiro (Rio-Santos) e três no Rio Grande do Sul (ERS-122, ERS-240 e ERS-446), um marco importante dessa transformação. Segundo a Abepam (Associação Brasileira das Empresas de Pagamento Automático para Mobilidade), já há pórticos instalados ou em processo de instalação em 27 rodovias federais e 58 estaduais.

    A principal promessa do free flow é promover uma cobrança mais justa, uma vez que os pórticos serão implantados em mais pontos, acarretando a cobrança de tarifas proporcionais ao trajeto percorrido. Para os motoristas, é um alívio significativo. O fim das filas nos pedágios traz um ganho de produtividade e diminui o estresse, com uma fluidez maior no tráfego, que também contribui para reduzir o consumo de combustível – o que impacta diretamente o bolso do motorista e ainda ajuda o meio ambiente.

    Já para os embarcadores, responsáveis pelo envio de mercadorias, o free flow contribui para uma melhor previsibilidade do tempo de trânsito, o que facilita o planejamento logístico. A redução de atrasos e a maior eficiência no transporte resultam em uma cadeia de suprimentos mais confiável e ágil, proporcionando uma resposta mais rápida das empresas às demandas do mercado.

    Na prática, a comparação entre as tradicionais cabines de pedágio e o sistema free flow é reveladora. Um caminhão pode reduzir os gastos de combustível em até R$ 5 por praça de pedágio, simplesmente por não precisar desacelerar, parar e reacelerar. Essa economia, que equivale a cerca de 800 mililitros de diesel por pedágio, representa uma redução considerável nos custos operacionais. Além disso, com menos frenagens frequentes há uma diminuição das emissões de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, beneficiando o meio ambiente.

    À medida que o sistema se expande pelo Brasil, seus benefícios se tornam cada vez mais evidentes, consolidando-se como uma peça-chave na modernização do transporte rodoviário. Cabe agora às empresas e gestores abraçarem essa inovação, otimizando suas operações e contribuindo para um trânsito mais fluido e menos poluente, e tornarem o setor logístico mais eficiente e sustentável.

  • Compras de Final de Ano Intensificam Preocupação com Fraudes Digitais

    Compras de Final de Ano Intensificam Preocupação com Fraudes Digitais

    O último trimestre do ano  é sempre muito esperado pelo varejo. O movimento maior nas compras começa pelo Dia das Crianças, seguido pela Black Friday e o Natal. No entanto, esse movimento traz um receio para as empresas: as fraudes. 

    No último ano, 8,9 milhões de brasileiros foram vítimas de algum tipo de fraude. De acordo com um estudo divulgado pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), 48% estão relacionados a transações ou vendas realizadas pela internet. 

    Para o especialista em soluções e prevenção de Fraudes, Igor Castroviejo, Country Manager Brazil da 1datapipe, plataforma de Consumer Insights, uma das principais ferramentas utilizadas pelos golpistas atualmente é a IA, principalmente para burlar os sistemas de segurança de bancos e fintechs. “Com a IA, eles têm conseguido enganar usuários mais facilmente, o que vem gerando um alto prejuízo, inclusive reputacional, para as instituições financeiras”, destaca Castroviejo. De acordo com o Cybersecurity Almanac 2024, os ataques cibernéticos devem custar US$9,5 trilhões para a economia global.

    Em toda a América Latina, 91% das empresas já passaram por um incidente de cibersegurança, de acordo com um levantamento da consultoria EY. No Brasil, só no último ano, o número de vítimas de golpes aumentou 70%, de acordo com um dados do Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (Cebr), o que representa um prejuízo médio de R$8,5 milhões por empresa.

    Para Castroviejo, o investimento e aplicação da Inteligência Artificial de ponta é a principal solução para as empresas que buscam minimizar os riscos de fraudes e golpes. Atualmente, ao combinar tecnologia com análise de dados, torna-se possível identificar indivíduos propensos a realizar atividades fraudulentas. Já existem no mercado softwares que avaliam as pegadas digitais dessa pessoa, incluindo seu comportamento online, o IP de seu dispositivo e também a confiabilidade de seu telefone e endereço de e-mail”, esclarece.

    É possível enxergar uma tendência no uso da tecnologia, principalmente na América do Sul. Um levantamento da Associação de Investigadores de Fraudes Certificados (ACFE) mostra que, mundialmente, 18% dos profissionais do segmento de combate a fraudes já utilizam a Inteligência Artificial e Machine Learning em seu trabalho, com outros 46% dos executivos do setor que residem no continente latino pretendendo incorporá-las nos próximos dois anos.

    “Por meio do uso do Machine Learning, as empresas podem treinar seus algoritmos para identificarem o comportamento padrão de seus usuários. Caso o sistema detecte alguma operação anormal, como utilização em uma localidade diferente ou a compra de produtos fora do perfil, pode classificar a transação como suspeita e pedir alguma confirmação de utilização para o titular”,  explica Igor.

    Há uma tendência crescente no uso de tecnologia na América do Sul. Segundo um levantamento da Associação de Investigadores de Fraudes Certificados (ACFE), globalmente, 18% dos profissionais do setor de combate a fraudes já utilizam Inteligência Artificial e Machine Learning em seu trabalho, enquanto 46% dos executivos latino-americanos planejam incorporá-las nos próximos dois anos. “Com a aplicação do Machine Learning, as empresas são capazes de treinar seus algoritmos para reconhecerem os comportamentos típicos de seus usuários. Se o sistema identificar uma operação incomum, como o uso em uma localização distinta ou a aquisição de produtos que não correspondem ao perfil habitual, ele pode marcar a transação como suspeita e solicitar uma confirmação de uso ao titular”, finaliza o Country Manager da 1datapipe. 

  • Compras de Final de Ano Intensificam Preocupação com Fraudes Digitais

    Compras de Final de Ano Intensificam Preocupação com Fraudes Digitais

    O último trimestre do ano  é sempre muito esperado pelo varejo. O movimento maior nas compras começa pelo Dia das Crianças, seguido pela Black Friday e o Natal. No entanto, esse movimento traz um receio para as empresas: as fraudes. 

    No último ano, 8,9 milhões de brasileiros foram vítimas de algum tipo de fraude. De acordo com um estudo divulgado pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), 48% estão relacionados a transações ou vendas realizadas pela internet. 

    Para o especialista em soluções e prevenção de Fraudes, Igor Castroviejo, Country Manager Brazil da 1datapipe, plataforma de Consumer Insights, uma das principais ferramentas utilizadas pelos golpistas atualmente é a IA, principalmente para burlar os sistemas de segurança de bancos e fintechs. “Com a IA, eles têm conseguido enganar usuários mais facilmente, o que vem gerando um alto prejuízo, inclusive reputacional, para as instituições financeiras”, destaca Castroviejo. De acordo com o Cybersecurity Almanac 2024, os ataques cibernéticos devem custar US$9,5 trilhões para a economia global.

    Em toda a América Latina, 91% das empresas já passaram por um incidente de cibersegurança, de acordo com um levantamento da consultoria EY. No Brasil, só no último ano, o número de vítimas de golpes aumentou 70%, de acordo com um dados do Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (Cebr), o que representa um prejuízo médio de R$8,5 milhões por empresa.

    Para Castroviejo, o investimento e aplicação da Inteligência Artificial de ponta é a principal solução para as empresas que buscam minimizar os riscos de fraudes e golpes. Atualmente, ao combinar tecnologia com análise de dados, torna-se possível identificar indivíduos propensos a realizar atividades fraudulentas. Já existem no mercado softwares que avaliam as pegadas digitais dessa pessoa, incluindo seu comportamento online, o IP de seu dispositivo e também a confiabilidade de seu telefone e endereço de e-mail”, esclarece.

    É possível enxergar uma tendência no uso da tecnologia, principalmente na América do Sul. Um levantamento da Associação de Investigadores de Fraudes Certificados (ACFE) mostra que, mundialmente, 18% dos profissionais do segmento de combate a fraudes já utilizam a Inteligência Artificial e Machine Learning em seu trabalho, com outros 46% dos executivos do setor que residem no continente latino pretendendo incorporá-las nos próximos dois anos.

    “Por meio do uso do Machine Learning, as empresas podem treinar seus algoritmos para identificarem o comportamento padrão de seus usuários. Caso o sistema detecte alguma operação anormal, como utilização em uma localidade diferente ou a compra de produtos fora do perfil, pode classificar a transação como suspeita e pedir alguma confirmação de utilização para o titular”,  explica Igor.

    Há uma tendência crescente no uso de tecnologia na América do Sul. Segundo um levantamento da Associação de Investigadores de Fraudes Certificados (ACFE), globalmente, 18% dos profissionais do setor de combate a fraudes já utilizam Inteligência Artificial e Machine Learning em seu trabalho, enquanto 46% dos executivos latino-americanos planejam incorporá-las nos próximos dois anos. “Com a aplicação do Machine Learning, as empresas são capazes de treinar seus algoritmos para reconhecerem os comportamentos típicos de seus usuários. Se o sistema identificar uma operação incomum, como o uso em uma localização distinta ou a aquisição de produtos que não correspondem ao perfil habitual, ele pode marcar a transação como suspeita e solicitar uma confirmação de uso ao titular”, finaliza o Country Manager da 1datapipe. 

  • KPIs e OKRs: inimigos ou aliados?

    KPIs e OKRs: inimigos ou aliados?

    Desde 2013, com um vídeo no YouTube onde o CEO da Google Ventures explica como o Google usava OKRs naquela época e, posteriormente, em 2018, com o livro do John Doerr, ‘Avalie o que Importa’, os OKRs se popularizaram no mundo e o que vemos desde então é uma confusão com a sopa de letrinhas das ferramentas de gestão, afinal: qual é a diferença entre KPIs – Key Performance Indicators (Indicadores Chave de Desempenho) e OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves)?

    Vamos lá, os KPIs são métricas-chave que indicam o passado, são indicadores de retrovisor, que mostram como foi o andamento, a situação, a saúde dos processos e atividades diárias. A partir desses dados históricos, é possível tomar decisões sobre o que fazer adiante. Em geral, são indicadores de receita, satisfação do cliente, quantidades vendidas, custos, entre outros, além de não possuírem um prazo definido.

    Já os OKRs são framework de definição de metas ambiciosas com uma estrutura própria com Objetivo e Resultados-chave, são um olhar para frente. Possuem um prazo, geralmente trimestral, além de ser recomendado usar as outras características de metas SMART. E ao invés de usar indicadores de retrovisor, é mais indicado usar indicadores de tendência nesses KRs. Portanto, claramente as duas ferramentas têm propósitos diferentes.

    Lá em 2017, quando me vi no meio da maior implementação de OKRs das Américas, a analogia a seguir nos ajudou a discernir o melhor o papel de cada uma: os KPIs são os indicadores no painel de um carro: combustível, óleo, entre outros. Enquanto os OKRs são o Waze. Você precisa saber se tem gasolina para chegar ao seu destino, e você pode errar a rota ao longo do caminho e recalculá-la para chegar ao seu objetivo.

    Por outro lado, se os propósitos são diferentes, por que as pessoas confundem? O ponto é que, dentro do processo de gestão, em vários momentos, a aplicação dos conceitos das ferramentas se misturam. Os KPIs existem pela natureza da operação, do que a empresa faz e dos processos vigentes. Ambos possuem métricas e vemos um KPI sendo KR, bem como melhorar um KPI sendo um objetivo. São métricas e as pessoas querem melhorar a métrica.

    No fundo, a confusão acontece mesmo quando não identificamos o melhor momento para usar um conceito e outro. Por essa razão, é fundamental saber e conseguir aplicar as duas ferramentas simultaneamente, pois se complementam e vão melhorar a sua gestão como um todo. É como uma arte, existem diferentes formas de se aplicar um pincel, uma tinta e os dois são meios para se criar o produto final.

    Neste sentido, é preciso prestar bastante atenção na realidade da sua empresa de forma geral e como a gestão está sendo conduzida, pois a partir de um indicador existente (um KPI), pode surgir uma meta de negócio (um OKR), mas nem todos os KPIs precisarão ser melhorados, inclusive, muitas vezes não teremos recursos financeiros, materiais e até humanos para melhorar vários ao mesmo tempo.

    Diante deste cenário, é necessário aprender a priorizar, escolher onde apostar as fichas naquele determinado momento: estas fichas são OKRs. Ou seja, você precisa analisar os KPIs, que são os indicadores que já aconteceram, para conseguir traçar os OKRs, que ainda vão acontecer. E assim, tudo estará interligado e fazendo sentido, para que você cumpra suas metas, atinja os seus objetivos e conquiste os melhores resultados no final do ciclo.

    Você não consegue resolver vários problemas ao mesmo tempo, você precisa entender quais problemas enfrenta para conseguir eventualmente aumentar sua receita. Apenas a partir disso, é possível definir seus OKRs, priorizar os problemas e à medida que avançar na direção de resolvê-los propriamente, então você escolhe outro, ajustando sua rota e indo cada vez mais de encontro ao seu objetivo.

  • KPIs e OKRs: inimigos ou aliados?

    KPIs e OKRs: inimigos ou aliados?

    Desde 2013, com um vídeo no YouTube onde o CEO da Google Ventures explica como o Google usava OKRs naquela época e, posteriormente, em 2018, com o livro do John Doerr, ‘Avalie o que Importa’, os OKRs se popularizaram no mundo e o que vemos desde então é uma confusão com a sopa de letrinhas das ferramentas de gestão, afinal: qual é a diferença entre KPIs – Key Performance Indicators (Indicadores Chave de Desempenho) e OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves)?

    Vamos lá, os KPIs são métricas-chave que indicam o passado, são indicadores de retrovisor, que mostram como foi o andamento, a situação, a saúde dos processos e atividades diárias. A partir desses dados históricos, é possível tomar decisões sobre o que fazer adiante. Em geral, são indicadores de receita, satisfação do cliente, quantidades vendidas, custos, entre outros, além de não possuírem um prazo definido.

    Já os OKRs são framework de definição de metas ambiciosas com uma estrutura própria com Objetivo e Resultados-chave, são um olhar para frente. Possuem um prazo, geralmente trimestral, além de ser recomendado usar as outras características de metas SMART. E ao invés de usar indicadores de retrovisor, é mais indicado usar indicadores de tendência nesses KRs. Portanto, claramente as duas ferramentas têm propósitos diferentes.

    Lá em 2017, quando me vi no meio da maior implementação de OKRs das Américas, a analogia a seguir nos ajudou a discernir o melhor o papel de cada uma: os KPIs são os indicadores no painel de um carro: combustível, óleo, entre outros. Enquanto os OKRs são o Waze. Você precisa saber se tem gasolina para chegar ao seu destino, e você pode errar a rota ao longo do caminho e recalculá-la para chegar ao seu objetivo.

    Por outro lado, se os propósitos são diferentes, por que as pessoas confundem? O ponto é que, dentro do processo de gestão, em vários momentos, a aplicação dos conceitos das ferramentas se misturam. Os KPIs existem pela natureza da operação, do que a empresa faz e dos processos vigentes. Ambos possuem métricas e vemos um KPI sendo KR, bem como melhorar um KPI sendo um objetivo. São métricas e as pessoas querem melhorar a métrica.

    No fundo, a confusão acontece mesmo quando não identificamos o melhor momento para usar um conceito e outro. Por essa razão, é fundamental saber e conseguir aplicar as duas ferramentas simultaneamente, pois se complementam e vão melhorar a sua gestão como um todo. É como uma arte, existem diferentes formas de se aplicar um pincel, uma tinta e os dois são meios para se criar o produto final.

    Neste sentido, é preciso prestar bastante atenção na realidade da sua empresa de forma geral e como a gestão está sendo conduzida, pois a partir de um indicador existente (um KPI), pode surgir uma meta de negócio (um OKR), mas nem todos os KPIs precisarão ser melhorados, inclusive, muitas vezes não teremos recursos financeiros, materiais e até humanos para melhorar vários ao mesmo tempo.

    Diante deste cenário, é necessário aprender a priorizar, escolher onde apostar as fichas naquele determinado momento: estas fichas são OKRs. Ou seja, você precisa analisar os KPIs, que são os indicadores que já aconteceram, para conseguir traçar os OKRs, que ainda vão acontecer. E assim, tudo estará interligado e fazendo sentido, para que você cumpra suas metas, atinja os seus objetivos e conquiste os melhores resultados no final do ciclo.

    Você não consegue resolver vários problemas ao mesmo tempo, você precisa entender quais problemas enfrenta para conseguir eventualmente aumentar sua receita. Apenas a partir disso, é possível definir seus OKRs, priorizar os problemas e à medida que avançar na direção de resolvê-los propriamente, então você escolhe outro, ajustando sua rota e indo cada vez mais de encontro ao seu objetivo.

  • Vale do Silício discute: como os CEOs podem equilibrar inovação e crescimento?

    Vale do Silício discute: como os CEOs podem equilibrar inovação e crescimento?

    No dinâmico cenário do Vale do Silício, onde a inovação e o crescimento acelerado são prioridades absolutas, uma nova tendência de gestão tem despertado discussões entre fundadores e CEOs: o contraste entre o “Founder Mode” e o “Manager Mode”.

    Inspirado por Steve Jobs, o executivo Brian Chesky, cofundador e CEO do Airbnb, recentemente reacendeu o debate ao compartilhar sua experiência pessoal sobre como os líderes devem se posicionar dentro de suas empresas, principalmente em momentos de expansão. Chesky escolheu um caminho mais envolvido na operação diária, o que ele chama de “Founder Mode”, em oposição ao modelo mais tradicional, o “Manager Mode”, amplamente adotado por grandes corporações.

    Afinal, qual desses dois modos de gestão é o mais adequado para as empresas de tecnologia que enfrentam o desafio de manter a inovação em ritmo acelerado ao mesmo tempo que se expandem para novos mercados? E até que ponto um fundador pode ou deve manter o controle sobre os mínimos detalhes da operação?

    No “Founder Mode”, o fundador se posiciona como peça central, diretamente envolvido em decisões estratégicas e operacionais. Chesky, por exemplo, destacou que esse envolvimento contínuo foi crucial para preservar a essência inovadora do Airbnb, mesmo com seu crescimento exponencial. Uma das práticas recorrentes nesse modelo é a realização de “skip-level meetings”, onde o CEO se conecta diretamente com níveis operacionais, o que facilita decisões ágeis e alinhadas à visão original da empresa.

    Por outro lado, no “Manager Mode”, o CEO delega a execução diária aos líderes de áreas específicas, focando em estratégias mais amplas, como expansão de mercado e desenvolvimento de produtos em larga escala. Embora eficiente em empresas maiores, esse modelo corre o risco de distanciar o líder da operação e comprometer a agilidade e a preservação da cultura inicial.

    A grande questão é: até quando o “Founder Mode” é sustentável em empresas em expansão? À medida que uma startup cresce, manter um envolvimento tão profundo pode se tornar inviável e desgastante para o fundador, que precisará delegar mais responsabilidades para líderes especializados. O próprio Brian Chesky e Steve Jobs conseguiram manter o “Founder Mode” em empresas de grande porte, mas adaptaram suas abordagens, garantindo um equilíbrio entre o envolvimento no produto e a confiança em suas equipes.

    Empresas como Airbnb, Tesla e Google exploram formas híbridas, onde o fundador participa das decisões-chave, mas delega a gestão operacional a líderes experientes. Esse formato equilibra inovação com crescimento escalável, sem perder a essência da empresa. Elon Musk é um exemplo de como os fundadores podem ajustar seu envolvimento conforme suas empresas se tornam mais complexas.

    No fim, o verdadeiro desafio é encontrar o equilíbrio entre o “Founder Mode” e o “Manager Mode”, dependendo do estágio de desenvolvimento da empresa. O maior erro seria insistir em apenas um modelo de gestão sem considerar as necessidades específicas do negócio.

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