Category: Artigos

  • Entenda as razões para apostar no mercado de varejo mobile em 2025

    Entenda as razões para apostar no mercado de varejo mobile em 2025

    O varejo mobile tem se consolidado como um dos segmentos mais promissores do comércio digital. Com consumidores cada vez mais conectados, o uso de aplicativos para compras cresceu exponencialmente nos últimos anos, tornando-se um canal essencial para varejistas que desejam expandir sua presença e competitividade.

    Segundo o relatório State of Mobile 2025, da Sensor Tower, o segmento continua evoluindo, impulsionado por mudanças no comportamento do consumidor, avanço da inteligência artificial (IA) e globalização do e-commerce. Considerando o cenário, investir nesse tipo de negócio não é apenas opção, mas uma necessidade para empresas que buscam inovar e crescer.

    Crescimento contínuo do mobile commerce

    Em 2024, os consumidores gastaram cerca de US$ 150 bilhões em aplicativos, aumento de 12,5% em relação ao ano anterior. Além disso, o tempo médio diário por usuário subiu para 3,5 horas, e o total de horas gastas em aplicativos ultrapassou 4,2 trilhões, aumento de 5,8%. Os dados indicam que as pessoas não apenas passaram mais tempo em dispositivos móveis, como aumentaram os gastos em plataformas digitais.

    Outro fator relevante é a expansão global de marketplaces focados nos dispositivos móveis. Empresas como Temu e Shein demonstram como é possível escalar um negócio globalmente a partir da estratégia digital bem estruturada. No entanto, o sucesso desses modelos exige uma experiência de usuário aprimorada e integração eficiente entre os canais físicos e digitais.

    Inteligência artificial como diferencial competitivo

    O relatório da Sensor Tower aponta ainda que os aplicativos de IA generativa atingiram US$ 1,3 bilhão em receita global, crescimento significativo em comparação aos US$ 455 milhões em 2023. O número total de downloads de apps de IA disparou, chegando a 1,5 bilhão em 2024. No varejo, a IA permite personalização avançada, recomendações de produtos mais assertivas e experiências interativas que aumentam o engajamento do consumidor. A tecnologia também melhora a eficiência operacional, otimizando a logística e a gestão de estoques com base em dados preditivos.

    Brasil: mercado promissor

    O Brasil é destaque entre os mercados emergentes mais promissores, atraindo o interesse de grandes marcas internacionais. Apesar da forte concorrência, ainda há muitas oportunidades para empresas que compreendem as particularidades do consumidor brasileiro e conseguem adaptar suas estratégias para atender tanto às compras online quanto ao varejo físico. A integração entre canais – físico, web e dispositivos móveis – já não é mais um diferencial, mas necessidade estratégica. Companhias que conseguem unir essas experiências e oferecer serviços adicionais com os apps, como atendimento personalizado, programas de fidelidade e conteúdos exclusivos, saem na frente.

    O varejo digital focado em dispositivos móveis representa uma grande oportunidade para empresas que desejam inovar e expandir em 2025. O crescimento no tempo de uso dos aplicativos, o avanço da IA e a ampliação dos marketplaces globais são fatores determinantes para a evolução do setor. No Brasil, a crescente demanda e a transformação digital do comércio tornam o cenário ainda mais propício para investimentos. Para varejistas que ainda não consolidaram a presença nesse ambiente, o momento de agir é agora. Adaptar-se a essa realidade não é apenas uma tendência, mas um requisito essencial para manter a competitividade.

  • Como Varejistas Online Podem Aproveitar o TikTok Shop no Brasil

    Como Varejistas Online Podem Aproveitar o TikTok Shop no Brasil

    O lançamento do TikTok Shop no Brasil abriu uma nova fronteira para o comércio eletrônico, combinando entretenimento e compras em uma plataforma que já conquistou milhões de brasileiros. Para varejistas online que desejam expandir sua presença digital, este novo canal representa uma oportunidade única de alcançar consumidores engajados de forma autêntica e dinâmica.

    Entendendo o Potencial do TikTok Shop no Brasil

    O TikTok já conta com mais de 50 milhões de usuários ativos no Brasil, com um público predominantemente jovem, mas que vem se diversificando rapidamente. O TikTok Shop surge como uma evolução natural da plataforma, permitindo que usuários comprem produtos sem sair do aplicativo enquanto assistem a vídeos relacionados.

    Dicas Essenciais para Varejistas Online

    1. Conheça o Público e o Formato

    Antes de iniciar sua jornada no TikTok Shop, é fundamental entender que o público da plataforma valoriza autenticidade e criatividade. Conteúdos comerciais tradicionais tendem a performar mal. Estude as tendências da plataforma, os formatos de vídeo que geram maior engajamento e adapte sua estratégia de vendas a esse ambiente.

    2. Otimize seu Catálogo para o TikTok Shop

    • Selecione produtos adequados: Itens visualmente atrativos, inovadores ou que resolvem problemas cotidianos costumam funcionar melhor.
    • Precificação competitiva: O público do TikTok é sensível a preço e compara rapidamente as opções.
    • Fotos e descrições de qualidade: Invista em imagens de alta resolução e descrições claras e persuasivas.

    3. Aproveite os Formatos de Venda do TikTok

    O TikTok Shop oferece diferentes formatos de venda que os varejistas podem explorar:

    • Lives de compra: Transmissões ao vivo onde produtos podem ser demonstrados e vendidos em tempo real.
    • Links em vídeos: Produtos etiquetados diretamente nos conteúdos.
    • Vitrine da loja: Um espaço dedicado aos seus produtos dentro do perfil.

    4. Invista em Criadores de Conteúdo

    Uma das melhores estratégias para o TikTok Shop é trabalhar com criadores de conteúdo que já possuam uma audiência engajada:

    • Busque criadores alinhados com o posicionamento da sua marca.
    • Prefira parcerias de longo prazo que permitam construir credibilidade.
    • Permita que os criadores mantenham sua autenticidade ao falar sobre seus produtos.

    5. Domine as Tendências e Hashtags

    O TikTok é movido por tendências que surgem e evoluem rapidamente:

    • Acompanhe diariamente as hashtags populares.
    • Adapte suas estratégias de venda para incorporar tendências relevantes.
    • Crie conteúdo que possa viralizar com suas próprias hashtags.

    6. Análise de Dados e Otimização Contínua

    O TikTok oferece métricas detalhadas que devem ser monitoradas constantemente:

    • Taxa de conversão por tipo de conteúdo.
    • Horários de maior engajamento do seu público.
    • Performance de diferentes produtos na plataforma.

    7. Integre com sua Estratégia Omnichannel

    O TikTok Shop não deve funcionar isoladamente:

    • Conecte sua estratégia do TikTok com outros canais de venda.
    • Utilize a plataforma para direcionar tráfego para seu e-commerce principal quando apropriado.
    • Mantenha uma experiência de marca coesa entre todas as plataformas.

    8. Prepare-se para o Serviço ao Cliente

    Com o aumento das vendas, prepare-se para atender às expectativas dos consumidores:

    • Desenvolva um sistema eficiente para responder dúvidas nos comentários e mensagens diretas.
    • Tenha políticas claras de devolução e troca.
    • Monitore ativamente as menções à sua marca para resolver problemas rapidamente.

    Desafios e Considerações

    Apesar do potencial, existem desafios a considerar:

    • Alta competitividade: O crescimento rápido do TikTok Shop atraiu muitos vendedores.
    • Expectativa de entrega rápida: Os consumidores esperam prazos de entrega cada vez menores.
    • Adaptação constante: O algoritmo e as tendências mudam frequentemente.

    Conclusão

    O TikTok Shop representa uma nova fronteira para o varejo online no Brasil, combinando entretenimento e compras de uma forma inédita. Para aproveitar esta oportunidade, os varejistas precisam adaptar suas estratégias tradicionais ao formato único da plataforma, priorizando a autenticidade, a criatividade e o engajamento genuíno.

    Os varejistas que conseguirem dominar esta nova forma de comércio social estarão bem posicionados para conquistar uma geração de consumidores que valoriza experiências de compra integradas ao seu entretenimento diário. O momento para investir no TikTok Shop é agora, enquanto a plataforma ainda está em fase de expansão no mercado brasileiro.

  • Especialista explica como construir uma reputação digital forte para a fidelização e conversão de clientes no ambiente virtual

    Especialista explica como construir uma reputação digital forte para a fidelização e conversão de clientes no ambiente virtual

    A reputação de uma marca é um dos fatores mais determinantes para o sucesso das vendas online. Em um mercado onde a confiança é um ativo tão valioso quanto o próprio produto, empresas que não investem na construção de uma imagem sólida perdem competitividade. Para Thiago Finch, empreendedor e CEO da Holding Bilhon, a percepção pública influencia diretamente as taxas de conversão. “Se o cliente não sente segurança ao comprar, ele simplesmente não compra. No digital, onde não há contato físico com o produto, a confiança é o maior diferencial”, afirma.

    Um estudo da McKinsey & Company reforça essa visão, ao apontar que marcas que investem em personalização digital e transparência podem aumentar suas receitas em até 15%. Isso se deve ao fato de que consumidores preferem interações mais autênticas e confiáveis com as empresas das quais compram.

    O impacto da credibilidade no funil de vendas

    A reputação da marca começa a ser formada já no primeiro contato do cliente com a empresa. Seja por meio de avaliações online, recomendações de outros consumidores ou pela presença digital consolidada, a confiança se torna um filtro para decisões de compra. “Ter um site bem estruturado, políticas claras de devolução e um atendimento eficiente são aspectos que impactam diretamente a conversão de leads em vendas”, explica Finch.

    O especialista também alerta que a desorganização ou falta de coerência na comunicação pode gerar ruídos que afastam consumidores. “Não basta ter um produto de qualidade se a experiência do usuário não transmite credibilidade. Um site que demora para carregar, um checkout complicado ou a ausência de informações de contato são fatores que comprometem a percepção da marca”, completa.

    O poder das avaliações e da prova social

    A influência de outros consumidores sobre a decisão de compra nunca foi tão forte. Segundo um levantamento da BrightLocal, 87% dos clientes leem avaliações online antes de realizar uma compra. Além disso, marcas com avaliações negativas ou sem feedbacks recentes enfrentam resistência do público.

    Thiago Finch aponta que empresas que sabem explorar essa dinâmica podem transformar clientes em promotores espontâneos da marca. “Uma estratégia simples e poderosa é incentivar avaliações positivas, responder a comentários e usar depoimentos reais de clientes satisfeitos para fortalecer a confiança no produto ou serviço”, destaca.

    Transparência e autenticidade como pilares da marca

    Empresas que tentam vender uma imagem incompatível com sua realidade acabam sendo penalizadas pelo próprio mercado. A transparência se tornou um valor essencial na construção de marcas digitais. Dados da pesquisa “Marketing Trends 2024”, da Deloitte, mostram que 57% dos consumidores preferem comprar de empresas que demonstram um propósito claro e valores alinhados aos seus.

    Para Finch, a autenticidade e um branding sólido são ativos estratégicos. “O cliente percebe quando uma marca está sendo artificial. Empresas que se comunicam de forma genuína e transparente conquistam uma base de clientes mais leal e engajada”, analisa.

    Como construir uma reputação digital forte

    Thiago Finch destaca algumas ações práticas que empreendedores podem adotar para fortalecer a imagem de sua marca no mercado digital:

    • Gestão de conteúdo e presença online: Manter perfis ativos nas redes sociais, publicar conteúdos relevantes e interagir com o público são estratégias fundamentais para gerar reconhecimento e confiança.
    • Atendimento humanizado e rápido: O consumidor digital exige respostas ágeis e soluções eficientes. Investir em suporte ao cliente, chatbots inteligentes e canais de comunicação bem estruturados faz a diferença.
    • Segurança e transparência nas transações: Certificados de segurança no site, políticas claras de troca e devolução e processos simples de checkout aumentam a confiabilidade e a taxa de conversão.
    • Monitoramento da reputação: Acompanhar avaliações, responder feedbacks e gerenciar a imagem são práticas essenciais para manter a credibilidade e evitar danos à marca.

    O futuro das marcas no digital

    A tendência para os próximos anos é que consumidores fiquem ainda mais exigentes e criteriosos em relação às marcas que escolhem apoiar. “O digital proporciona acesso fácil a informações, o que significa que qualquer deslize pode ter grande repercussão. Empresas que priorizam um relacionamento de confiança com o público terão vantagem competitiva”, conclui Finch.

    Atualmente, a concorrência cresce a cada dia e cada vez mais, logo, a reputação se torna um dos fatores mais valiosos para o sucesso de um negócio. Construir uma marca confiável não é uma tarefa rápida, mas, quando bem estruturada, se torna um dos ativos mais rentáveis para qualquer negócio online.

  • Especialista explica como construir uma reputação digital forte para a fidelização e conversão de clientes no ambiente virtual

    Especialista explica como construir uma reputação digital forte para a fidelização e conversão de clientes no ambiente virtual

    A reputação de uma marca é um dos fatores mais determinantes para o sucesso das vendas online. Em um mercado onde a confiança é um ativo tão valioso quanto o próprio produto, empresas que não investem na construção de uma imagem sólida perdem competitividade. Para Thiago Finch, empreendedor e CEO da Holding Bilhon, a percepção pública influencia diretamente as taxas de conversão. “Se o cliente não sente segurança ao comprar, ele simplesmente não compra. No digital, onde não há contato físico com o produto, a confiança é o maior diferencial”, afirma.

    Um estudo da McKinsey & Company reforça essa visão, ao apontar que marcas que investem em personalização digital e transparência podem aumentar suas receitas em até 15%. Isso se deve ao fato de que consumidores preferem interações mais autênticas e confiáveis com as empresas das quais compram.

    O impacto da credibilidade no funil de vendas

    A reputação da marca começa a ser formada já no primeiro contato do cliente com a empresa. Seja por meio de avaliações online, recomendações de outros consumidores ou pela presença digital consolidada, a confiança se torna um filtro para decisões de compra. “Ter um site bem estruturado, políticas claras de devolução e um atendimento eficiente são aspectos que impactam diretamente a conversão de leads em vendas”, explica Finch.

    O especialista também alerta que a desorganização ou falta de coerência na comunicação pode gerar ruídos que afastam consumidores. “Não basta ter um produto de qualidade se a experiência do usuário não transmite credibilidade. Um site que demora para carregar, um checkout complicado ou a ausência de informações de contato são fatores que comprometem a percepção da marca”, completa.

    O poder das avaliações e da prova social

    A influência de outros consumidores sobre a decisão de compra nunca foi tão forte. Segundo um levantamento da BrightLocal, 87% dos clientes leem avaliações online antes de realizar uma compra. Além disso, marcas com avaliações negativas ou sem feedbacks recentes enfrentam resistência do público.

    Thiago Finch aponta que empresas que sabem explorar essa dinâmica podem transformar clientes em promotores espontâneos da marca. “Uma estratégia simples e poderosa é incentivar avaliações positivas, responder a comentários e usar depoimentos reais de clientes satisfeitos para fortalecer a confiança no produto ou serviço”, destaca.

    Transparência e autenticidade como pilares da marca

    Empresas que tentam vender uma imagem incompatível com sua realidade acabam sendo penalizadas pelo próprio mercado. A transparência se tornou um valor essencial na construção de marcas digitais. Dados da pesquisa “Marketing Trends 2024”, da Deloitte, mostram que 57% dos consumidores preferem comprar de empresas que demonstram um propósito claro e valores alinhados aos seus.

    Para Finch, a autenticidade e um branding sólido são ativos estratégicos. “O cliente percebe quando uma marca está sendo artificial. Empresas que se comunicam de forma genuína e transparente conquistam uma base de clientes mais leal e engajada”, analisa.

    Como construir uma reputação digital forte

    Thiago Finch destaca algumas ações práticas que empreendedores podem adotar para fortalecer a imagem de sua marca no mercado digital:

    • Gestão de conteúdo e presença online: Manter perfis ativos nas redes sociais, publicar conteúdos relevantes e interagir com o público são estratégias fundamentais para gerar reconhecimento e confiança.
    • Atendimento humanizado e rápido: O consumidor digital exige respostas ágeis e soluções eficientes. Investir em suporte ao cliente, chatbots inteligentes e canais de comunicação bem estruturados faz a diferença.
    • Segurança e transparência nas transações: Certificados de segurança no site, políticas claras de troca e devolução e processos simples de checkout aumentam a confiabilidade e a taxa de conversão.
    • Monitoramento da reputação: Acompanhar avaliações, responder feedbacks e gerenciar a imagem são práticas essenciais para manter a credibilidade e evitar danos à marca.

    O futuro das marcas no digital

    A tendência para os próximos anos é que consumidores fiquem ainda mais exigentes e criteriosos em relação às marcas que escolhem apoiar. “O digital proporciona acesso fácil a informações, o que significa que qualquer deslize pode ter grande repercussão. Empresas que priorizam um relacionamento de confiança com o público terão vantagem competitiva”, conclui Finch.

    Atualmente, a concorrência cresce a cada dia e cada vez mais, logo, a reputação se torna um dos fatores mais valiosos para o sucesso de um negócio. Construir uma marca confiável não é uma tarefa rápida, mas, quando bem estruturada, se torna um dos ativos mais rentáveis para qualquer negócio online.

  • Startups precisam de mais do que uma boa ideia para atrair investimentos

    Startups precisam de mais do que uma boa ideia para atrair investimentos

    Atrair capital vai muito além de ter uma ideia inovadora. Startups que buscam recursos precisam demonstrar métricas concretas, um modelo de negócios bem estruturado e um plano claro de crescimento para convencer investidores cada vez mais seletivos.

    Segundo Marilucia Silva Pertile, cofundadora da Start Growth e mentora de startups, a preparação para captação de investimentos começa muito antes da primeira reunião com um investidor. “Os fundos de Venture Capital querem startups que saibam onde querem chegar e como vão utilizar os recursos. Um pitch bem-feito só funciona quando há um planejamento sólido por trás”, explica.

    O que torna uma startup atraente para investidores?

    Para conquistar aportes financeiros, as startups precisam demonstrar tração e potencial de crescimento. Segundo um levantamento da CB Insights, 35% das startups falham por não conseguirem captar investimentos, muitas vezes devido à falta de clareza no modelo de negócios ou na execução.

    Marilucia destaca alguns aspectos que fazem diferença na hora de atrair investidores:

    • Mercado e problema claro: É essencial demonstrar um problema real e relevante no mercado e como a startup resolve essa dor melhor do que a concorrência.
    • Modelo de negócios sustentável: Startups precisam provar que seu produto ou serviço gera receita previsível e tem potencial de escalabilidade.
    • Métricas financeiras e operacionais: CAC (Custo de Aquisição de Clientes), LTV (Lifetime Value), MRR (Receita Recorrente Mensal) e churn rate são indicadores fundamentais para mostrar o desempenho da empresa.
    • Equipe preparada e comprometida: Investidores avaliam não apenas o produto, mas também o time por trás dele. A capacidade de execução é um fator decisivo na hora de apostar em uma startup.

    O poder de um pitch bem estruturado

    O pitch é a primeira grande oportunidade de chamar a atenção dos investidores e deve ser direto e impactante. “Um pitch mal estruturado pode comprometer até mesmo startups promissoras”, alerta Marilucia.

    Para aumentar as chances de sucesso, um pitch eficaz deve conter:

    1. Proposta de valor: O que a startup faz e qual problema resolve.
    2. Tamanho do mercado: Oportunidade de crescimento e potencial de receita.
    3. Modelo de negócios: Como a empresa gera dinheiro.
    4. Diferencial competitivo: O que torna a startup única.
    5. Métricas e tração: Resultados já alcançados, clientes e projeções.
    6. Equipe: Quem são os fundadores e por que são os melhores para executar o negócio.
    7. Uso do investimento: Como o dinheiro será aplicado para gerar crescimento.

    Planejamento financeiro estruturado

    A falta de organização financeira é uma das principais razões pelas quais startups perdem investimentos. De acordo com dados da CB Insights, 38% das startups fecham por falta de controle de caixa.

    Para se preparar para uma rodada de investimentos, as startups devem:

    • Ter uma projeção clara de receitas e despesas.
    • Controlar o burn rate (taxa de consumo do caixa).
    • Demonstrar como o investimento será convertido em crescimento.
    • Manter documentações organizadas para due diligence (auditoria financeira e jurídica feita pelos investidores antes do aporte).

    “O investidor precisa ver que a startup sabe administrar recursos e tem um plano claro de crescimento sustentável”, explica Marilucia.

    Networking e parcerias estratégicas

    Além da preparação interna, criar conexões estratégicas é fundamental para startups que buscam captar investimentos. Programas de aceleração, eventos do setor e mentorias são oportunidades valiosas para expandir a rede de contatos e atrair a atenção de investidores.

    “A captação de investimentos começa muito antes da reunião com um fundo. Construir um relacionamento com investidores e estar presente no ecossistema aumenta as chances de conseguir um aporte no momento certo”, reforça Marilucia.

    Investidores buscam startups preparadas

    O mercado de Venture Capital tem se tornado cada vez mais seletivo. Segundo o relatório “Estado Global de Venture Capital 2023”, os aportes diminuíram globalmente, tornando os investidores mais criteriosos. Isso significa que startups que se preparam estrategicamente têm muito mais chances de se destacar.

    “Não basta ter uma ideia promissora. O mercado premia empreendedores que conseguem provar seu valor e demonstrar que estão prontos para crescer”, conclui Marilucia.

    Com a preparação correta, startups não apenas aumentam suas chances de captar investimentos, mas também garantem que os recursos recebidos serão aplicados de forma eficiente para impulsionar o crescimento e a consolidação do negócio.

  • Digitalização financeira do varejo traz crescimento acelerado com pagamentos sem contato via aplicativos bancários 

    Digitalização financeira do varejo traz crescimento acelerado com pagamentos sem contato via aplicativos bancários 

    Os pagamentos sem contato via aplicativos se consolidaram no varejo. Impulsionados pela digitalização financeira global e pela tecnologia Near Field Communication (NFC), o método se tornou preferência entre consumidores que buscam agilidade, praticidade e segurança em suas transações financeiras. Empresas do setor financeiro e varejistas também enxergam a mudança como uma oportunidade para melhorar a experiência do cliente e ampliar suas estratégias digitais.

    O mercado global de pagamentos digitais deve atingir US$ 14,8 trilhões até 2027, segundo projeções da Statista. E no Brasil, esse crescimento é impulsionado por inovações como o Pix, que já responde por mais de 30% das transações bancárias no país, e pelas wallets digitais, como Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay, que permitem o pagamento por aproximação sem a necessidade de cartões físicos.

    “Os pagamentos sem contato representam uma revolução na forma como lidamos com o dinheiro. Além de oferecer mais conveniência, eles garantem maior segurança ao evitar o contato físico com maquininhas e a exposição de dados sensíveis do cartão”, explica Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa especializada no desenvolvimento de aplicativos financeiros.

    O impacto no varejo e na experiência do consumidor

    A adesão ao pagamento digital no varejo vem crescendo de forma acelerada. Redes de supermercados, restaurantes e grandes lojas de departamento já oferecem a opção como padrão de pagamento, reduzindo filas e tornando as transações mais rápidas. Além disso, aplicativos de delivery e mobilidade urbana integraram os pagamentos por aproximação às suas plataformas, facilitando ainda mais o processo de compra.

    Para os varejistas, a adoção desse modelo também gera benefícios operacionais. Estudos indicam que os pagamentos digitais reduzem custos com fraudes e chargebacks, além de promover maior fidelização dos clientes. Segundo uma pesquisa da McKinsey, consumidores que utilizam carteiras digitais gastam, em média, 30% a mais do que aqueles que pagam com dinheiro ou cartões tradicionais.

    “A digitalização dos meios de pagamento não é apenas uma tendência, mas uma transformação estrutural do mercado. Empresas que oferecem essa experiência integrada e fluida conquistam maior engajamento dos clientes e criam oportunidades de monetização”, destaca Franco.

    Segurança e desafios da digitalização

    A segurança é um dos pilares da adoção dos pagamentos sem contato. As carteiras digitais utilizam autenticação biométrica, criptografia avançada e tokenização para proteger os dados dos usuários. No entanto, o avanço da digitalização também impõe desafios às empresas, como a necessidade de atualizações constantes em cibersegurança e a adaptação dos consumidores menos familiarizados com as novas tecnologias.

    Outro desafio está na inclusão digital. Apesar do crescimento expressivo, muitas pessoas ainda não possuem acesso a smartphones compatíveis com a tecnologia NFC ou enfrentam dificuldades para utilizar os serviços bancários digitais. “A massificação dos pagamentos sem contato passa por um esforço conjunto entre empresas, governos e instituições financeiras para democratizar o acesso à tecnologia e garantir que mais pessoas possam usufruir dos benefícios desse avanço”, afirma Franco.

    O futuro dos pagamentos digitais

    A evolução dos pagamentos sem contato deve continuar acelerada nos próximos anos, com novas tecnologias e integrações que tornarão a experiência do usuário ainda mais fluida. Tendências como o Tap to Pay, que permite transformar smartphones em maquininhas de pagamento, e a adoção do Pix por aproximação indicam que o setor seguirá inovando.

    A combinação de segurança, conveniência e rapidez está consolidando os pagamentos digitais como a nova norma no varejo e no cotidiano dos consumidores. Para empresas, a adoção dessa tecnologia representa um diferencial competitivo essencial na era da digitalização financeira.

  • Atrasos na entrega de produtos e a responsabilidade do fornecedor

    Atrasos na entrega de produtos e a responsabilidade do fornecedor

    A comemoração do Dia Internacional do Consumidor é uma oportunidade fundamental para refletir sobre a interação entre fornecedores e consumidores, especialmente diante de um cenário cada vez mais dinâmico e dependente de processos logísticos, já que, com o crescimento do comércio digital e a popularização dos marketplaces, as compras online tornaram-se uma realidade diária para grande parte da população.

    Nesse contexto, atrasos na entrega são recorrentes e podem gerar prejuízos aos consumidores, levando a um aumento nas reclamações e à dúvida sobre quem, de fato, deve ser responsabilizado por esses problemas.

    O Código de Defesa do Consumidor (CDC) é claro em seu artigo 14 ao estabelecer a responsabilidade objetiva do fornecedor do produto ou serviço. Isso significa que o fornecedor responde independentemente da existência de culpa por danos causados ao consumidor em razão de defeitos na prestação do serviço.

    Quando o fabricante ou comerciante contrata uma transportadora para a entrega da mercadoria, ele a integra à cadeia de fornecimento e distribuição, assumindo, assim, a responsabilidade por eventuais falhas.

    No entanto, há situações excepcionais que podem afastar essa responsabilidade, como casos fortuitos ou de força maior – desde que o evento seja imprevisível e inevitável -, a exemplo de inundações ou desastres naturais. Já problemas logísticos internos, greves previsíveis ou dificuldades operacionais da transportadora normalmente não excluem a responsabilidade do fornecedor.

    Essas circunstâncias evidenciam a relevância da atuação do fornecedor na efetividade da transação comercial e na adoção de medidas para mitigar possíveis impactos negativos ao consumidor.

    Aliás, a jurisprudência brasileira tem reforçado o entendimento de que o fornecedor não pode se eximir facilmente da responsabilidade pelos prejuízos causados aos consumidores, mesmo quando terceiros, como transportadoras, estão envolvidos na logística. Os Tribunais reconhecem que, ao contratar serviços indispensáveis para a atividade comercial, o fornecedor mantém a responsabilidade sobre a atuação desses terceiros, garantindo maior segurança jurídica e confiabilidade nas relações de consumo.

    Diante de atrasos significativos, o consumidor tem o direito de exigir a entrega imediata, solicitar o reembolso integral do valor pago ou, se houver prejuízos adicionais, pleitear indenização por danos materiais e morais, conforme a situação concreta.


    Portanto, durante a celebração do Dia Internacional do Consumidor, é essencial destacar que, no Brasil, as relações de consumo são orientadas por princípios que asseguram a defesa do consumidor, inclusive em situações de atrasos e falhas na entrega de produtos ou serviços.

    Embora os problemas logísticos possam envolver terceiros, cabe ao fornecedor, como principal responsável na relação de consumo, garantir a entrega dentro do prazo e oferecer soluções eficazes para minimizar eventuais prejuízos ao consumidor, bem como prevenir controvérsias que possam advir do descumprimento de obrigações legais e contratuais.

    Ao adotar práticas que garantam a regularidade e a eficácia na prestação dos serviços, o fornecedor minimiza os riscos de litígios, evitando a imposição de sanções e os ônus decorrentes de eventuais disputas na esfera judicial, o que reforça seu compromisso com a responsabilidade e a transparência no mercado.

    *Lorena Rodrigues Justiniano de Souza é advogada especialista da área cível do escritório Finocchio & Ustra Sociedade de Advogados.

    *Eduardo Henrique de Queiroz Silva é estagiário da área Cível do escritório Finocchio & Ustra Sociedade de Advogados.

  • Varejo e rentabilidade: como otimizar o bottom line?

    Varejo e rentabilidade: como otimizar o bottom line?

    O custo de aquisição de clientes (CAC) tornou-se um dos maiores desafios do varejo. Com a concorrência cada vez mais acirrada, a saturação do mercado e as mudanças nos algoritmos das plataformas de anúncios têm encarecido a captação de novos consumidores, o que exige estratégias mais eficazes para otimizar o retorno sobre o investimento (ROI) a longo prazo.

    A ascensão do comércio digital intensificou essa disputa por atenção e espaço publicitário. Hoje, lojistas competem não só com grandes players do varejo tradicional, mas também com marketplaces como Amazon e Mercado Livre, que impõem taxas altas para vendas nas plataformas e investem pesado em marketing. Somado a isso, o custo das ferramentas digitais, essenciais para conversão e personalização, também impactam o orçamento das empresas, deixando a conjuntura ainda mais desafiadora.

    Qual é o resultado de uma equação tão complexa como essa? A margem de lucro final — o chamado bottom line — tem sido cada vez mais pressionada no varejo, à medida que gestores buscam equilibrar investimentos em crescimento com eficiência operacional. Logo, as marcas enfrentam custos operacionais elevados, maior concorrência e um consumidor em constante transformação, o que dificulta a manutenção de operações viáveis. 

    No entanto, é possível obter margens mais lucrativas com estratégias que aumentem a conversão e reduzam o custo de aquisição de clientes. Um dos caminhos mais eficazes para isso é a combinação inteligente de mídia paga e estratégias orgânicas, como SEO e marketing de conteúdo. Mas nesse ponto é preciso atenção: a forma como essas abordagens são utilizadas faz toda a diferença nos resultados. A mídia paga, quando mal direcionada, pode se tornar um investimento caro e pouco sustentável.

    Gosto de trazer uma analogia do mundo fitness: a dependência exclusiva de anúncios pagos é como um atleta que usa anabolizantes sem uma rotina adequada de treino e alimentação.O crescimento pode ser rápido, mas não sustentável, e o custo no final é bem alto. No varejo, isso se traduz em investimentos excessivos em Google Ads e patrocínios nas redes sociais, sem um controle eficiente, resultando em um CAC elevado e comprometendo a rentabilidade, tanto a curto como longo prazo. 

    Por outro lado, o marketing orgânico é uma estratégia de longo prazo que visa crescimento sólido, eficiente e sustentável. Investir em SEO, conteúdo relevante e ranqueamento orgânico permite atrair clientes qualificados sem os custos elevados da mídia paga, reduzindo o CAC e gerando um fluxo contínuo de leads, o que resulta em uma conversão mais eficiente – como aquela pessoa que resolve mudar seu estilo de vida e adota uma rotina constante de exercícios e uma dieta saudável.

    Em suma, quando falamos de um mercado tão competitivo como o varejo, um modelo de investimento focado na eficiência e sustentabilidade é a chave para um crescimento constante e lucrativo. Para isso, os gestores devem  estar cientes que comunicação personalizada, uso de dados e automação para otimizar a jornada do consumidor, além de estratégias de retenção, como programas de fidelidade são essenciais para reduzir desperdícios em campanhas publicitárias e maximizar o bottom line de forma equilibrada. A busca por rentabilidade pode ser desafiadora, mas com os métodos certos é possível de ser alcançada e ampliada. 

    *Renato Avelar é sócio e co-CEO da A&EIGHT, um ecossistema de soluções digitais end-to-end de alta performance.

  • Reputation-Led Growth e o novo paradigma de crescimento das startups

    Reputation-Led Growth e o novo paradigma de crescimento das startups

    Em um mercado onde os oceanos azuis estão cada vez mais escassos, o verdadeiro diferencial está em como uma marca constrói e comunica sua reputação.

    Ou seja, a inovação, por si só, já não é mais suficiente para abastecer um processo de crescimento exponencial e de atração de atenção do mercado, como vimos na última década. Em um cenário onde toda startup, por mais disruptiva que seja, enfrenta uma concorrência feroz, cresce também o ceticismo do consumidor — que agora tem dificuldade em diferenciar o “novo” daquilo que realmente veio para ficar e resolver suas dores.

    É aí que entra o fator decisivo. Hoje, o que separa negócios que sobrevivem daqueles que escalam é a reputação. E quando falo de reputação, me refiro não apenas à capacidade de comunicar o impacto da proposta de valor, mas também à habilidade de “conversar” com o público e gerir a narrativa do mercado em torno da marca. Afinal, a reputação de uma empresa não é apenas o reflexo do que ela diz sobre si mesma, mas da percepção genuína que constrói no mercado. 

    Para se ter uma ideia do tamanho desse impacto, a 2ª Pesquisa Nacional Sobre o Impacto das Relações Públicas no Mercado de Inovação – A Visão do Investidor, desenvolvida pela MOTIM, revela que 91% dos investidores concordam que marcas que apresentam sua proposta de valor com eficiência aumentam significativamente a probabilidade de receber uma injeção financeira.

    Isso significa que, atualmente, não basta mais ter uma solução disruptiva ou uma tecnologia de ponta. Se a marca não souber construir conexão e confiança, já perdeu a corrida. E, aqui, não estou falando de slogans chamativos ou campanhas de marketing passageiras. Me refiro à consistência, autenticidade e frequência. A reputação se constroi todos os dias, e cada ato é uma oportunidade de reforçar ou minar essa confiança.

    Reputation-Led Growth: uma nova abordagem entra em cena

    É nesse contexto que surge a mentalidade de Reputation-Led Growth: uma abordagem estratégica que integra os ativos únicos da empresa — sua história, seus valores, o que a marca representa e como o líder personifica tudo isso em um processo contínuo de gestão da reputação. 

    O conceito não só ajuda a ampliar o alcance, mas também cria laços mais fortes com clientes, parceiros e investidores, educa o mercado, acelera o processo de vendas e atrai os melhores consumidores, mantendo-os próximos e interessados. Mais do que isso, é essencial para preservar a imagem da empresa, protegendo-a dos altos e baixos do mercado e da fúria da concorrência.

    Não à toa, utilizando novamente números da pesquisa da MOTIM como base, nove em cada dez investidores consideram a marca pessoal dos fundadores fator determinante na decisão sobre o aporte. Além disso, mais de um terço dos profissionais do mercado de venture capital colocam o posicionamento e história dos fundadores como os principais trunfos de uma marca na busca por investimento. 

    Esses dados mostram que fundadores e líderes passaram a ser mais do que apenas gestores de negócios. Eles devem ser os guardiões da reputação da marca. Quem ainda acredita que construir um negócio forte é opcional, vai perceber tarde demais que o mercado não é mais movido apenas por boas ideias. Estamos em uma era onde o valor real está na confiança e na credibilidade que uma marca transmite — e em como ela se mantém relevante no dia a dia dos consumidores a longo prazo.

    O tempo do improviso ficou para trás. Se a reputação está crescendo no mesmo ritmo em que o negócio, chegamos à era do Reputation-Led Growth. Aqui, a única vantagem sustentável é ser lembrado, e ser lembrado pelos motivos certos.

    *Silas Colombo é CCO e fundador da MOTIM. Formado em Jornalismo e com MBA em Estratégias de Comunicação e Marketing pela Cornell University, foi responsável por desenvolver campanhas de comunicação para marcas como Itaú, Volkswagen e o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Na aceleradora, é diretor de comunicação e já produziu estratégias de relações públicas para mais de 200 marcas de inovação, tecnologia e empreendedorismo, desde startups a multinacionais.

  • Vendas on-line: conheça os 6 principais erros no e-commerce e como evitá-los

    Vendas on-line: conheça os 6 principais erros no e-commerce e como evitá-los

    Em 2024, o e-commerce brasileiro cresceu 10,5% em relação ao ano anterior, totalizando  R$ 204,3 bilhões arrecadados. Ao todo, o número de compradores online no país alcançou 91,3 milhões, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Esse cenário nos mostra que as vendas pela internet são um mercado em expansão, onde há oportunidade para crescimento nos mais variados segmentos. No entanto, a adoção da estratégia errada pode comprometer os resultados das vendas via e-commerce. Hygor Roque,  Diretor de Marcas e Parceria da Uappi, empresa especializada em e-commerce, explica quais as principais falhas cometidas por empresas e como evitá-las. 

    Principais erros no e-commerce 

    Uma pesquisa da Baymard Institute aponta que a taxa média de abandono de carrinho no e-commerce é de 69,57%, sendo que os principais motivos incluem custos extras elevados (49%), a necessidade de criação de uma conta (24%) e um checkout complexo (18%). Confira os principais fatores que podem frustrar a estratégia de venda on-line, segundo Roque.

    Tratar site como canal paralelo de vendas: esse é o erro mais comum entre as empresas. “Muitas tratam o e-commerce como um canal paralelo e não como um negócio real, o que leva a falhas estratégicas, como falta de investimento em tráfego, pouca atenção à experiência do usuário e ausência de um posicionamento claro da marca”, detalha.

    Tecnologia errada: ao realizar o investimento, algumas empresas optam por plataformas mais baratas, que acabam custando caro no médio prazo: “Elas acabam sendo limitadas e exigindo dezenas de integrações adicionais, aumentando o custo real da operação”, avalia Hygor. 

    Falta de investimento de audiência: muitas marcas constroem uma trajetória digital totalmente dependente de mídia paga, sem investir em audiência e recorrência, o que fragiliza o negócio e o deixa pouco sustentável. “A verdade é que vender online exige uma abordagem profissional, com estratégia de aquisição de clientes, uma estrutura bem planejada e uma experiência de compra eficiente. Quem ignora esses fatores acaba transformando o e-commerce em um problema, e não em uma solução para o crescimento da marca”, conclui o especialista. 

    Ocultar custos extras: esse é o  principal motivo de abandono de carrinho. Os custos extras inesperados, como frete elevado ou taxas adicionais, devem estar presentes desde o início da jornada do consumidor. “O ideal é ser transparente desde o início, informando o custo total na página do produto ou oferecendo simulação de frete antes do checkout”, acrescenta Hygor. 

    Necessidade de criar conta para comprar: isso afasta muitos consumidores. O checkout deve ser rápido e fluido. “Considere oferecer a opção de checkout como convidado, isso pode melhorar significativamente a conversão”, explica. Além disso, dificultar o processo de pagamento, também pode gerar abandono de carrinho. “Simplificar formulários, reduzir a quantidade de campos obrigatórios e oferecer múltiplas opções de pagamento são formas eficazes de reverter esse cenário”, avalia o especialista. 

    Falta de informações bem elaboradas sobre o produto: “O consumidor online não pode tocar no produto, experimentar ou fazer perguntas ao vendedor no momento da compra. Tudo o que ele tem para tomar sua decisão são as descrições e imagens do site. Se essas informações forem vagas, genéricas ou incompletas, a chance de abandono aumenta consideravelmente”, explica. É importante investir em descrições detalhadas, que respondam às dúvidas mais comuns dos clientes e destaquem os diferenciais do produto. As imagens devem ter alta qualidade e apresentar o produto em diferentes ângulos. Caso seja possível, incluir vídeos. Na parte descritiva, a empresa deve trazer todas informações técnicas relevantes. “Quanto mais informações a marca fornecer, menos objeções o consumidor terá e maior será a conversão”, conclui. 

    Avaliações que devem ser feitas antes de investir em e-commerce

    Apesar de a maioria das empresas serem direcionadas para um ampliação dos negócios, por meio da venda on-line, nem todos negócios estão prontos para esse passo. Antes de lançar um e-commerce, é importante avaliar se há demanda para essa compra online de produtos da marca, se a empresa tem estrutura para realizar a logística de estoque e o atendimento em tempo real, além de avaliar a margem de lucro restante caso seja preciso realizar os investimentos para a venda via e-commerce. Mesmo analisando todos estes pontos, depois de começar, muitas empresas cometem erros que podem comprometer os resultados e rentabilidade, se não forem bem calculados.