Category: Artigos

  • O Que é Figital? Entenda a Integração Perfeita entre o Físico e o Digital

    O Que é Figital? Entenda a Integração Perfeita entre o Físico e o Digital

    No mundo em constante evolução do varejo e dos serviços, o conceito de “Figital” surge como uma fusão poderosa entre o físico e o digital, transformando profundamente a maneira como consumidores e empresas interagem. O termo “Figital” representa a convergência das experiências online e offline, criando uma nova dinâmica na jornada do cliente, onde a barreira entre o mundo físico e o digital se torna cada vez mais tênue. Neste texto, Uliana Ferreira, renomada especialista em varejo e transformação digital, compartilha insights valiosos sobre o conceito de Figital, uma tendência que tem revolucionado a forma como empresas e consumidores interagem no mercado..

    O que é Figital?

    O Figital é a integração dos mundos físico e digital em uma única experiência coesa para o consumidor. Essa fusão reflete a maneira como as pessoas interagem com marcas e produtos, onde a jornada de compra pode começar em um ambiente digital, como um site ou aplicativo, e se concluir em uma loja física, ou vice-versa. Sua essência está na unificação dessas experiências, eliminando as divisões que tradicionalmente existiam entre o online e o offline.

    Por exemplo, quando um consumidor pesquisa um produto online e decide visitar uma loja física para experimentá-lo antes de realizar a compra, ele está navegando entre os mundos físico e digital. Da mesma forma, as lojas físicas que utilizam totens digitais para permitir que os clientes façam pedidos online enquanto exploram os produtos no local estão oferecendo uma experiência Figital.

    Exemplos Concretos de Figital

    Existem diversos exemplos de produtos e serviços que exemplificam essa integração. Um dos exemplos mais comuns é o de bens duráveis, como geladeiras. Os consumidores muitas vezes preferem ver e tocar esses produtos fisicamente antes de comprá-los, mas podem acabar fazendo o pedido online para aproveitar promoções ou comodidades de entrega. 

    Outro exemplo relevante é o da indústria da moda, onde muitas pessoas ainda têm receio de comprar roupas online devido à incerteza sobre o caimento e a qualidade do material. Para mitigar essas preocupações, as marcas têm criado lojas físicas menores, conhecidas como pocket stores, onde os consumidores podem experimentar as roupas e, em seguida, realizar o pedido online para entrega em casa. Esse é um exemplo claro de como o Figital está moldando o futuro do varejo.

    Além dos produtos, os serviços também estão se adaptando ao conceito de Figital. Redes de franquias de beleza, por exemplo, são descobertas pelos clientes online, mas o serviço é entregue fisicamente em diferentes localidades. A experiência do consumidor começa na internet, onde ele encontra a loja mais próxima, e se completa com o atendimento presencial. Essa sinergia entre o físico e o digital é essencial para a conveniência e satisfação do cliente moderno.

    Impacto do Figital nas Indústrias Tradicionais

    A transição para o Figital está impactando significativamente indústrias tradicionais, como o varejo e os serviços. Grandes redes de varejo, especialmente de móveis e eletrodomésticos, estão se adaptando a essa nova realidade criando experiências que combinam o melhor dos dois mundos. Isso inclui o desenvolvimento de avatares e assistentes digitais que proporcionam uma interação mais humanizada, mesmo no ambiente online. A personificação dos robôs de atendimento, por exemplo, visa oferecer uma experiência mais confortável e próxima da interação humana, reduzindo a sensação de estar conversando com uma máquina.

    Essa transformação não é apenas uma tendência passageira, mas uma necessidade competitiva. Empresas que não adotam o Figital correm o risco de ficar para trás, enquanto seus concorrentes capturam uma fatia maior do mercado. O desafio, no entanto, reside na mudança de mentalidade, tanto dos gestores quanto dos consumidores. Muitos empresários ainda operam com uma mentalidade analógica, usando processos desatualizados que não atendem às exigências do consumidor digital. Superar esse obstáculo é essencial para a sobrevivência e o crescimento no mercado atual.

    Benefícios e Desafios do Figital

    Os benefícios do Figital para as empresas são inúmeros, mas também existem desafios significativos a serem superados. O principal desafio é a transformação digital, que exige uma mudança de mentalidade e a adoção de novas tecnologias. Para que uma empresa se torne verdadeiramente Figital, é necessário que seus gestores entendam e dominem a linguagem digital, incorporando-a em todas as operações do negócio. Isso envolve desde a automação de processos até a personalização do atendimento ao cliente.

    A vantagem dessa transformação é clara: as empresas que conseguem integrar com sucesso o físico e o digital se destacam no mercado, oferecendo uma experiência de compra fluida e satisfatória para seus clientes. A conveniência de poder transitar entre o online e o offline sem barreiras aumenta a lealdade do cliente e, consequentemente, as vendas.

    Por outro lado, educar o consumidor para essa nova realidade também é um desafio. Muitos consumidores ainda estão acostumados com o modelo tradicional de compra e podem resistir à adoção de práticas digitais. Por isso, é fundamental que as empresas desempenhem um papel ativo na educação de seus clientes, mostrando os benefícios da integração Figital e como ela pode melhorar sua experiência de compra.

    Melhorando a Experiência do Cliente com Figital

    A pandemia de COVID-19 acelerou a adoção do Figital, forçando empresas a se adaptarem rapidamente às novas exigências do mercado. Durante esse período, muitas empresas que não estavam preparadas para atender de porta fechada precisaram desenvolver ou aprimorar suas estratégias digitais em tempo recorde. Esse processo de adaptação, que poderia ter levado anos, foi comprimido em meses, resultando em uma aceleração massiva na digitalização do varejo.

    A integração Figital se tornou uma questão de sobrevivência para muitas empresas. Aqueles que conseguiram mostrar aos seus clientes que é possível ter uma experiência de compra igualmente satisfatória, quer estejam em casa ou em uma loja física, garantiram seu lugar no mercado. As empresas que ainda resistem a essa mudança correm o risco de perder relevância à medida que os consumidores se habituam às comodidades do Figital.

    O Futuro do Figital

    O futuro do Figital é promissor, e as empresas que se adaptarem a essa nova realidade estarão melhor posicionadas para capturar as oportunidades que surgirão. A tendência é que a integração entre o físico e o digital continue a se fortalecer, à medida que os consumidores se acostumam cada vez mais com essa nova forma de interação. A popularização das automações e das inteligências artificiais está tornando essas tecnologias mais acessíveis, permitindo que até mesmo pequenos negócios possam implementar estratégias Figital eficazes.

    A chave para o sucesso no futuro será a capacidade de utilizar a tecnologia para complementar, e não substituir, o fator humano. As empresas devem focar em automatizar tarefas repetitivas e maçantes, deixando o atendimento personalizado e as interações mais complexas para os humanos. Dessa forma, o Figital pode funcionar em perfeita harmonia, oferecendo o melhor dos dois mundos para consumidores e empresas.

    Em resumo, o Figital não é apenas uma tendência passageira, mas uma evolução natural da forma como interagimos com o mundo ao nosso redor. A fusão do físico com o digital oferece uma maneira mais eficiente e conveniente de consumir produtos e serviços, ao mesmo tempo em que proporciona novas oportunidades para as empresas se conectarem com seus clientes. No entanto, para tirar proveito completo dessa integração, as empresas precisam se adaptar rapidamente, adotando novas tecnologias e mudando suas mentalidades para abraçar o digital. Aqueles que conseguem fazer essa transição com sucesso estarão na vanguarda do mercado, prontos para capturar as oportunidades que o futuro reserva.

  • O Que é Figital? Entenda a Integração Perfeita entre o Físico e o Digital

    O Que é Figital? Entenda a Integração Perfeita entre o Físico e o Digital

    No mundo em constante evolução do varejo e dos serviços, o conceito de “Figital” surge como uma fusão poderosa entre o físico e o digital, transformando profundamente a maneira como consumidores e empresas interagem. O termo “Figital” representa a convergência das experiências online e offline, criando uma nova dinâmica na jornada do cliente, onde a barreira entre o mundo físico e o digital se torna cada vez mais tênue. Neste texto, Uliana Ferreira, renomada especialista em varejo e transformação digital, compartilha insights valiosos sobre o conceito de Figital, uma tendência que tem revolucionado a forma como empresas e consumidores interagem no mercado..

    O que é Figital?

    O Figital é a integração dos mundos físico e digital em uma única experiência coesa para o consumidor. Essa fusão reflete a maneira como as pessoas interagem com marcas e produtos, onde a jornada de compra pode começar em um ambiente digital, como um site ou aplicativo, e se concluir em uma loja física, ou vice-versa. Sua essência está na unificação dessas experiências, eliminando as divisões que tradicionalmente existiam entre o online e o offline.

    Por exemplo, quando um consumidor pesquisa um produto online e decide visitar uma loja física para experimentá-lo antes de realizar a compra, ele está navegando entre os mundos físico e digital. Da mesma forma, as lojas físicas que utilizam totens digitais para permitir que os clientes façam pedidos online enquanto exploram os produtos no local estão oferecendo uma experiência Figital.

    Exemplos Concretos de Figital

    Existem diversos exemplos de produtos e serviços que exemplificam essa integração. Um dos exemplos mais comuns é o de bens duráveis, como geladeiras. Os consumidores muitas vezes preferem ver e tocar esses produtos fisicamente antes de comprá-los, mas podem acabar fazendo o pedido online para aproveitar promoções ou comodidades de entrega. 

    Outro exemplo relevante é o da indústria da moda, onde muitas pessoas ainda têm receio de comprar roupas online devido à incerteza sobre o caimento e a qualidade do material. Para mitigar essas preocupações, as marcas têm criado lojas físicas menores, conhecidas como pocket stores, onde os consumidores podem experimentar as roupas e, em seguida, realizar o pedido online para entrega em casa. Esse é um exemplo claro de como o Figital está moldando o futuro do varejo.

    Além dos produtos, os serviços também estão se adaptando ao conceito de Figital. Redes de franquias de beleza, por exemplo, são descobertas pelos clientes online, mas o serviço é entregue fisicamente em diferentes localidades. A experiência do consumidor começa na internet, onde ele encontra a loja mais próxima, e se completa com o atendimento presencial. Essa sinergia entre o físico e o digital é essencial para a conveniência e satisfação do cliente moderno.

    Impacto do Figital nas Indústrias Tradicionais

    A transição para o Figital está impactando significativamente indústrias tradicionais, como o varejo e os serviços. Grandes redes de varejo, especialmente de móveis e eletrodomésticos, estão se adaptando a essa nova realidade criando experiências que combinam o melhor dos dois mundos. Isso inclui o desenvolvimento de avatares e assistentes digitais que proporcionam uma interação mais humanizada, mesmo no ambiente online. A personificação dos robôs de atendimento, por exemplo, visa oferecer uma experiência mais confortável e próxima da interação humana, reduzindo a sensação de estar conversando com uma máquina.

    Essa transformação não é apenas uma tendência passageira, mas uma necessidade competitiva. Empresas que não adotam o Figital correm o risco de ficar para trás, enquanto seus concorrentes capturam uma fatia maior do mercado. O desafio, no entanto, reside na mudança de mentalidade, tanto dos gestores quanto dos consumidores. Muitos empresários ainda operam com uma mentalidade analógica, usando processos desatualizados que não atendem às exigências do consumidor digital. Superar esse obstáculo é essencial para a sobrevivência e o crescimento no mercado atual.

    Benefícios e Desafios do Figital

    Os benefícios do Figital para as empresas são inúmeros, mas também existem desafios significativos a serem superados. O principal desafio é a transformação digital, que exige uma mudança de mentalidade e a adoção de novas tecnologias. Para que uma empresa se torne verdadeiramente Figital, é necessário que seus gestores entendam e dominem a linguagem digital, incorporando-a em todas as operações do negócio. Isso envolve desde a automação de processos até a personalização do atendimento ao cliente.

    A vantagem dessa transformação é clara: as empresas que conseguem integrar com sucesso o físico e o digital se destacam no mercado, oferecendo uma experiência de compra fluida e satisfatória para seus clientes. A conveniência de poder transitar entre o online e o offline sem barreiras aumenta a lealdade do cliente e, consequentemente, as vendas.

    Por outro lado, educar o consumidor para essa nova realidade também é um desafio. Muitos consumidores ainda estão acostumados com o modelo tradicional de compra e podem resistir à adoção de práticas digitais. Por isso, é fundamental que as empresas desempenhem um papel ativo na educação de seus clientes, mostrando os benefícios da integração Figital e como ela pode melhorar sua experiência de compra.

    Melhorando a Experiência do Cliente com Figital

    A pandemia de COVID-19 acelerou a adoção do Figital, forçando empresas a se adaptarem rapidamente às novas exigências do mercado. Durante esse período, muitas empresas que não estavam preparadas para atender de porta fechada precisaram desenvolver ou aprimorar suas estratégias digitais em tempo recorde. Esse processo de adaptação, que poderia ter levado anos, foi comprimido em meses, resultando em uma aceleração massiva na digitalização do varejo.

    A integração Figital se tornou uma questão de sobrevivência para muitas empresas. Aqueles que conseguiram mostrar aos seus clientes que é possível ter uma experiência de compra igualmente satisfatória, quer estejam em casa ou em uma loja física, garantiram seu lugar no mercado. As empresas que ainda resistem a essa mudança correm o risco de perder relevância à medida que os consumidores se habituam às comodidades do Figital.

    O Futuro do Figital

    O futuro do Figital é promissor, e as empresas que se adaptarem a essa nova realidade estarão melhor posicionadas para capturar as oportunidades que surgirão. A tendência é que a integração entre o físico e o digital continue a se fortalecer, à medida que os consumidores se acostumam cada vez mais com essa nova forma de interação. A popularização das automações e das inteligências artificiais está tornando essas tecnologias mais acessíveis, permitindo que até mesmo pequenos negócios possam implementar estratégias Figital eficazes.

    A chave para o sucesso no futuro será a capacidade de utilizar a tecnologia para complementar, e não substituir, o fator humano. As empresas devem focar em automatizar tarefas repetitivas e maçantes, deixando o atendimento personalizado e as interações mais complexas para os humanos. Dessa forma, o Figital pode funcionar em perfeita harmonia, oferecendo o melhor dos dois mundos para consumidores e empresas.

    Em resumo, o Figital não é apenas uma tendência passageira, mas uma evolução natural da forma como interagimos com o mundo ao nosso redor. A fusão do físico com o digital oferece uma maneira mais eficiente e conveniente de consumir produtos e serviços, ao mesmo tempo em que proporciona novas oportunidades para as empresas se conectarem com seus clientes. No entanto, para tirar proveito completo dessa integração, as empresas precisam se adaptar rapidamente, adotando novas tecnologias e mudando suas mentalidades para abraçar o digital. Aqueles que conseguem fazer essa transição com sucesso estarão na vanguarda do mercado, prontos para capturar as oportunidades que o futuro reserva.

  • Proteção de Dados: Desafios e Impactos da Conformidade com a LGPD no Brasil

    Proteção de Dados: Desafios e Impactos da Conformidade com a LGPD no Brasil

    A proteção de dados no Brasil é de extrema importância, garantindo a privacidade e segurança das informações pessoais dos cidadãos. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em vigor desde setembro de 2020, estabelece diretrizes cruciais para empresas e órgãos governamentais, promovendo transparência e responsabilidade no tratamento de dados.

    A proteção de dados resguarda a privacidade dos indivíduos, assegurando que suas informações pessoais não sejam indevidamente acessadas, utilizadas ou compartilhadas. Além da promover a confiança na era digital, essencial para o desenvolvimento de serviços online, comércio eletrônico e interações na internet.

    Ademais, a proteção de dados pode evitar o uso indevido de informações para práticas com fraudes, discriminação e manipulação. Ao estabelecer regulamentação e diretrizes, cria-se um ambiente mais ético e transparente, beneficiando tanto os usuários quanto as organizações.

    Respeitar as disposições da LGPD não apenas protege direitos individuais, mas também fortalece a posição do Brasil no cenário global, alinhando-se a padrões internacionais de proteção de dados.

    Apesar de todos os benefícios listados nos parágrafos anteriores, temos visto que muitas empresas e órgãos públicos não estão em conformidade com a LGPD, podendo acarretar diversas consequências, como sanções financeiras, reparação de danos, interrupção das atividades, perda da reputação e da confiança do mercado, ações judiciais, e investigações e auditorias.

    A reputação pode ser severamente afetada quando as empresas ou órgãos públicos não cumprem com as disposições da LGPD. Esta falta de conformidade pode gerar desconfiança por parte dos clientes e parceiros de negócios, prejudicando a imagem das organizações privadas ou públicas.

    Além disso, pode existir repercussão nas redes sociais, uma vez que estas redes oferecem um canal rápido para o compartilhamento de experiências negativas. Se os clientes souberem ou suspeitarem que a empresa não está em conformidade com a LGPD, eles podem compartilhar suas preocupações, gerando uma má publicidade que se espalha rapidamente.

    A confiança é fundamental nas relações comerciais, e a perda desta confiança pode ter impactos duradouros no sucesso e perenidade de organizações.

  • Proteção de Dados: Desafios e Impactos da Conformidade com a LGPD no Brasil

    Proteção de Dados: Desafios e Impactos da Conformidade com a LGPD no Brasil

    A proteção de dados no Brasil é de extrema importância, garantindo a privacidade e segurança das informações pessoais dos cidadãos. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em vigor desde setembro de 2020, estabelece diretrizes cruciais para empresas e órgãos governamentais, promovendo transparência e responsabilidade no tratamento de dados.

    A proteção de dados resguarda a privacidade dos indivíduos, assegurando que suas informações pessoais não sejam indevidamente acessadas, utilizadas ou compartilhadas. Além da promover a confiança na era digital, essencial para o desenvolvimento de serviços online, comércio eletrônico e interações na internet.

    Ademais, a proteção de dados pode evitar o uso indevido de informações para práticas com fraudes, discriminação e manipulação. Ao estabelecer regulamentação e diretrizes, cria-se um ambiente mais ético e transparente, beneficiando tanto os usuários quanto as organizações.

    Respeitar as disposições da LGPD não apenas protege direitos individuais, mas também fortalece a posição do Brasil no cenário global, alinhando-se a padrões internacionais de proteção de dados.

    Apesar de todos os benefícios listados nos parágrafos anteriores, temos visto que muitas empresas e órgãos públicos não estão em conformidade com a LGPD, podendo acarretar diversas consequências, como sanções financeiras, reparação de danos, interrupção das atividades, perda da reputação e da confiança do mercado, ações judiciais, e investigações e auditorias.

    A reputação pode ser severamente afetada quando as empresas ou órgãos públicos não cumprem com as disposições da LGPD. Esta falta de conformidade pode gerar desconfiança por parte dos clientes e parceiros de negócios, prejudicando a imagem das organizações privadas ou públicas.

    Além disso, pode existir repercussão nas redes sociais, uma vez que estas redes oferecem um canal rápido para o compartilhamento de experiências negativas. Se os clientes souberem ou suspeitarem que a empresa não está em conformidade com a LGPD, eles podem compartilhar suas preocupações, gerando uma má publicidade que se espalha rapidamente.

    A confiança é fundamental nas relações comerciais, e a perda desta confiança pode ter impactos duradouros no sucesso e perenidade de organizações.

  • Como as marcas podem usar o algoritmo para escolher o influenciador certo para sua campanha?

    Como as marcas podem usar o algoritmo para escolher o influenciador certo para sua campanha?

    O mercado da global da economia dos criadores (Creator’s Economy) vale cerca de 250 bilhões de dólares, atualmente, podendo dobrar esse número (480 bilhões) até 2027, de acordo com um levantamento da Goldman Sachs Research, divulgado em 2023. O crescimento exponencial do mercado reflete em outras áreas, como no marketing de influência, que deve movimentar 24 bilhões de dólares mundialmente no ano de 2024, segundo a The Influencer Marketing Benchmark Report 2024.

    Tais projeções fomentam cada vez mais a profissão do influenciador digital, que cresce proporcionalmente, e coloca dúvidas na cabeça de muitas marcas de como escolher o certo para divulgar seus produtos e serviços. Nesse cenário, o algoritmo entra como um facilitador, uma vez que ele pode ajudar empresas a escolherem um perfil ao identificar contas com alto engajamento orgânico e autêntico, que são priorizados pelas plataformas. 

    De acordo com o diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista em marketing de influência, Fabio Gonçalves, ao analisar interações, relevância do conteúdo e alcance, o algoritmo indica influenciadores que geram mais impacto com seus seguidores, ajudando no processo de escolha das marcas. Segundo ele, existem diversas estratégias que as marcas podem utilizar para usar o algoritmo a seu favor.

    “As marcas devem focar no engajamento dos influenciadores, em vez de apenas no número de seguidores. Os algoritmos priorizam interações autênticas e conteúdo relevante, o que torna a taxa de engajamento um fator crucial. Além disso, a análise de dados em tempo real permite identificar influenciadores cujas postagens continuam a aparecer no feed de seus seguidores, mesmo com as limitações do algoritmo, ajudando as marcas a obter maior exposição orgânica”, diz.

    Segundo o agente de influenciadores, entender as especificidades de cada plataforma é fundamental nesse processo: “Outro ponto importante é a adaptação ao algoritmo de cada plataforma. Influenciadores que entendem como o conteúdo é priorizado em diferentes redes sociais, como TikTok e Instagram, podem gerar resultados melhores. Além disso, o uso inteligente da segmentação permite que o conteúdo chegue a usuários que já demonstraram interesse em nichos específicos, garantindo uma audiência mais qualificada e maximizando o impacto da campanha”.

    Assim como em qualquer área do marketing, o ROI (Return on Investment, ou Retorno Sobre o investimento) é o termômetro que define se a parceria foi vantajosa ou não para a empresa. A fim de maximizar esta métrica financeira, usada para saber quanto a marca ganhou com determinado investimento, é imprescindível que se priorize o alinhamento de valores e público-alvo, focando em influenciadores que compartilham seus princípios e têm uma comunidade engajada, segundo Fabio. O profissional ressalta que, além disso, é importante definir objetivos claros para a campanha e observar métricas avançadas, como o custo por aquisição (CPA), para avaliar o impacto real do influenciador, indo além das curtidas e visualizações. Brand awareness (consciência de marca), conversão, downloads, vendas e outros objetivos derivados também são fundamentais na opinião do diretor.

    Por fim, Gonçalves cita outros métodos que podem gerar bons resultados para as marcas: “A realização de testes com diferentes influenciadores e formatos, junto à otimização contínua, pode melhorar os resultados das campanhas. Investir em parcerias de longo prazo fortalece a conexão com o público, aumentando a confiança e o ROI. Além disso, explorar nichos menores, como micro e nano influenciadores, oferece uma excelente oportunidade de conversão a um custo mais acessível, devido à proximidade desses criadores com seus seguidores”.

  • Como as marcas podem usar o algoritmo para escolher o influenciador certo para sua campanha?

    Como as marcas podem usar o algoritmo para escolher o influenciador certo para sua campanha?

    O mercado da global da economia dos criadores (Creator’s Economy) vale cerca de 250 bilhões de dólares, atualmente, podendo dobrar esse número (480 bilhões) até 2027, de acordo com um levantamento da Goldman Sachs Research, divulgado em 2023. O crescimento exponencial do mercado reflete em outras áreas, como no marketing de influência, que deve movimentar 24 bilhões de dólares mundialmente no ano de 2024, segundo a The Influencer Marketing Benchmark Report 2024.

    Tais projeções fomentam cada vez mais a profissão do influenciador digital, que cresce proporcionalmente, e coloca dúvidas na cabeça de muitas marcas de como escolher o certo para divulgar seus produtos e serviços. Nesse cenário, o algoritmo entra como um facilitador, uma vez que ele pode ajudar empresas a escolherem um perfil ao identificar contas com alto engajamento orgânico e autêntico, que são priorizados pelas plataformas. 

    De acordo com o diretor de talentos internacionais da Viral Nation e especialista em marketing de influência, Fabio Gonçalves, ao analisar interações, relevância do conteúdo e alcance, o algoritmo indica influenciadores que geram mais impacto com seus seguidores, ajudando no processo de escolha das marcas. Segundo ele, existem diversas estratégias que as marcas podem utilizar para usar o algoritmo a seu favor.

    “As marcas devem focar no engajamento dos influenciadores, em vez de apenas no número de seguidores. Os algoritmos priorizam interações autênticas e conteúdo relevante, o que torna a taxa de engajamento um fator crucial. Além disso, a análise de dados em tempo real permite identificar influenciadores cujas postagens continuam a aparecer no feed de seus seguidores, mesmo com as limitações do algoritmo, ajudando as marcas a obter maior exposição orgânica”, diz.

    Segundo o agente de influenciadores, entender as especificidades de cada plataforma é fundamental nesse processo: “Outro ponto importante é a adaptação ao algoritmo de cada plataforma. Influenciadores que entendem como o conteúdo é priorizado em diferentes redes sociais, como TikTok e Instagram, podem gerar resultados melhores. Além disso, o uso inteligente da segmentação permite que o conteúdo chegue a usuários que já demonstraram interesse em nichos específicos, garantindo uma audiência mais qualificada e maximizando o impacto da campanha”.

    Assim como em qualquer área do marketing, o ROI (Return on Investment, ou Retorno Sobre o investimento) é o termômetro que define se a parceria foi vantajosa ou não para a empresa. A fim de maximizar esta métrica financeira, usada para saber quanto a marca ganhou com determinado investimento, é imprescindível que se priorize o alinhamento de valores e público-alvo, focando em influenciadores que compartilham seus princípios e têm uma comunidade engajada, segundo Fabio. O profissional ressalta que, além disso, é importante definir objetivos claros para a campanha e observar métricas avançadas, como o custo por aquisição (CPA), para avaliar o impacto real do influenciador, indo além das curtidas e visualizações. Brand awareness (consciência de marca), conversão, downloads, vendas e outros objetivos derivados também são fundamentais na opinião do diretor.

    Por fim, Gonçalves cita outros métodos que podem gerar bons resultados para as marcas: “A realização de testes com diferentes influenciadores e formatos, junto à otimização contínua, pode melhorar os resultados das campanhas. Investir em parcerias de longo prazo fortalece a conexão com o público, aumentando a confiança e o ROI. Além disso, explorar nichos menores, como micro e nano influenciadores, oferece uma excelente oportunidade de conversão a um custo mais acessível, devido à proximidade desses criadores com seus seguidores”.

  • 3 medidas de segurança para reduzir ameaças cibernéticas

    3 medidas de segurança para reduzir ameaças cibernéticas

    As empresas brasileiras seguem expostas a riscos de ataques hackers, com uma crescente nas ocorrências. Segundo o Relatório de Inteligência de Ameaças da Check Point Software, no segundo trimestre deste ano, o país registrou um aumento de 67% nos ataques cibernéticos, totalizando 2.754 casos por semana, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O percentual de alta é de 7%, ante o segundo trimestre de 2023, quando o número semanal de ataques às companhias brasileiras foi de 1.645.

    No recorte dos últimos seis meses (entre fevereiro e julho deste ano), uma organização no Brasil foi atacada em média 2.615 vezes por semana, contra 1.587 ataques a companhias em todo o mundo.

    “Os ataques hackers, associados a outras causas, como problemas de software e hardware, eventuais bugs, entre outros casos, podem ser responsáveis por ocasionar danos como a perda total ou parcial de dados e aplicações, que podem comprometer gravemente o sistema e a continuidade do negócio”, revela Thiago Tanaka, diretor de Cibersegurança da TIVIT, multinacional brasileira que conecta tecnologia para um mundo melhor.

    Segundo Tanaka, a melhor alternativa para reduzir as chances de ataques é por meio da adoção de medidas preventivas. Confira 3 dicas a seguir:

    1. Ter um plano de segurança bem estruturado que seja apoiado pela diretoria e o board da companhia. Mesmo que a área de cyber tenha um planejamento robusto, pode não ser o suficiente sem o apoio necessário para implementá-lo.
    1. Estudar e conhecer a infraestrutura por meio de um bom assessment de segurança, que vai apontar todos os pontos de vulnerabilidade, indicar quais ferramentas e software devem ser implementados ou atualizados e possíveis mudanças de processos para tornar o ambiente mais sólido.
    1. Implementar um plano de conscientização para os funcionários, para que eles não caiam em golpes que possam colocar a rede da empresa em risco. Campanhas e mensagens com esse viés precisam ser reforçadas de forma constante para ajudar na sustentação da ideia de vigilância.

    “Essas ações, quando bem aplicadas, ajudam a diminuir significativamente as chances de problemas com eventos de ameaça à segurança. Porém, se mesmo assim a organização passar por alguma situação de ataque imprevisto, é recomendável ativar o Plano de Recuperação de Desastres (Disaster Recovery), que se baseia na capacidade de resposta para solucionar problemas que afetem as operações. Esse procedimento permite que a empresa isole o problema, recupere seus ambientes e sistemas e suba os backups de forma mais rápida, podendo assim retomar as atividades o mais rápido possível”, complementa.

    Para o diretor de Cibersegurança, embora muitas empresas façam grandes investimentos em estruturas de cybersecurity, é importante entender quais são os reais gaps de tecnologia, além de criar processos e contar com profissionais aptos a lidar com todas as etapas de situações de desastre. “É recomendável evitar gastar de forma desestruturada e não planejada com ferramentas de segurança. A tríade formada por tecnologias, processos e pessoas é fundamental para a efetividade do negócio”, conclui Thiago Tanaka.

  • 3 medidas de segurança para reduzir ameaças cibernéticas

    3 medidas de segurança para reduzir ameaças cibernéticas

    As empresas brasileiras seguem expostas a riscos de ataques hackers, com uma crescente nas ocorrências. Segundo o Relatório de Inteligência de Ameaças da Check Point Software, no segundo trimestre deste ano, o país registrou um aumento de 67% nos ataques cibernéticos, totalizando 2.754 casos por semana, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O percentual de alta é de 7%, ante o segundo trimestre de 2023, quando o número semanal de ataques às companhias brasileiras foi de 1.645.

    No recorte dos últimos seis meses (entre fevereiro e julho deste ano), uma organização no Brasil foi atacada em média 2.615 vezes por semana, contra 1.587 ataques a companhias em todo o mundo.

    “Os ataques hackers, associados a outras causas, como problemas de software e hardware, eventuais bugs, entre outros casos, podem ser responsáveis por ocasionar danos como a perda total ou parcial de dados e aplicações, que podem comprometer gravemente o sistema e a continuidade do negócio”, revela Thiago Tanaka, diretor de Cibersegurança da TIVIT, multinacional brasileira que conecta tecnologia para um mundo melhor.

    Segundo Tanaka, a melhor alternativa para reduzir as chances de ataques é por meio da adoção de medidas preventivas. Confira 3 dicas a seguir:

    1. Ter um plano de segurança bem estruturado que seja apoiado pela diretoria e o board da companhia. Mesmo que a área de cyber tenha um planejamento robusto, pode não ser o suficiente sem o apoio necessário para implementá-lo.
    1. Estudar e conhecer a infraestrutura por meio de um bom assessment de segurança, que vai apontar todos os pontos de vulnerabilidade, indicar quais ferramentas e software devem ser implementados ou atualizados e possíveis mudanças de processos para tornar o ambiente mais sólido.
    1. Implementar um plano de conscientização para os funcionários, para que eles não caiam em golpes que possam colocar a rede da empresa em risco. Campanhas e mensagens com esse viés precisam ser reforçadas de forma constante para ajudar na sustentação da ideia de vigilância.

    “Essas ações, quando bem aplicadas, ajudam a diminuir significativamente as chances de problemas com eventos de ameaça à segurança. Porém, se mesmo assim a organização passar por alguma situação de ataque imprevisto, é recomendável ativar o Plano de Recuperação de Desastres (Disaster Recovery), que se baseia na capacidade de resposta para solucionar problemas que afetem as operações. Esse procedimento permite que a empresa isole o problema, recupere seus ambientes e sistemas e suba os backups de forma mais rápida, podendo assim retomar as atividades o mais rápido possível”, complementa.

    Para o diretor de Cibersegurança, embora muitas empresas façam grandes investimentos em estruturas de cybersecurity, é importante entender quais são os reais gaps de tecnologia, além de criar processos e contar com profissionais aptos a lidar com todas as etapas de situações de desastre. “É recomendável evitar gastar de forma desestruturada e não planejada com ferramentas de segurança. A tríade formada por tecnologias, processos e pessoas é fundamental para a efetividade do negócio”, conclui Thiago Tanaka.

  • 5 ameaças de cibersegurança mais comuns para empresas atualmente e como evitá-las

    5 ameaças de cibersegurança mais comuns para empresas atualmente e como evitá-las

    A era digital transformou a maneira como as pessoas vivem e trabalham, e trouxe consigo uma série de inovações e conveniências para o cotidiano. No entanto, à medida que a tecnologia evolui, também têm avançado com rapidez a sofisticação das ameaças à segurança digital e a frequência dos ataques cibernéticos direcionados a empresas. 

    De acordo com um levantamento da Check Point Research, o número de ciberataques em todo o mundo aumentou no segundo trimestre de 2024. Foram 1.636 ataques hackers por semana, um aumento de 30% em comparação com o mesmo período de 2023. 

    Considerando o cenário alarmante e visando apoiar as empresas na identificação das principais ameaças cibernéticas da atualidade, Denis Riviello, head de cibersegurança da CG One, empresa de tecnologia focada em segurança da informação, proteção de redes e gerenciamento integrado de riscos, listou os cinco ataques mais comuns e explica como as organizações devem agir para preveni-los.

    1. Phishing
    O phishing continua no topo das formas mais comuns e perigosas de ataque cibernético. O método envolve o envio de mensagens fraudulentas que se disfarçam como comunicações legítimas, geralmente por e-mail, para enganar o destinatário e fazê-lo revelar informações sensíveis, como senhas e dados bancários. 

    Segundo o especialista da CG One, é importante desconfiar de links e anexos suspeitos, bem como de mensagens não solicitadas, especialmente se forem de contatos desconhecidos. “Hoje, os phishings estão cada vez mais elaborados e bem feitos. Propostas muito boas ou solicitações em nome de órgãos legítimos podem ser uma estratégia para atrair vítimas para sites falsos onde os dados sensíveis das empresas podem ser roubados”, alerta. 

    2. Malware
    O Malware, ou software malicioso, é uma categoria ampla que inclui vírus e outras formas de softwares projetados para causar danos a sistemas, roubar dados ou comprometer a segurança das organizações. Com a sofisticação das ameaças ao longo do avanço tecnológico, tem se tornado mais difícil detectar e neutralizar os ataques sem o investimento multifatorial em cibersegurança. 

    Para Riviello, é essencial adotar medidas preventivas periodicamente, incluindo a instalação de antivírus e a realização de backups regularmente. “Ferramentas como firewalls, antivírus, extensões, entre outras soluções, funcionam como uma barreira fundamental para evitar a infecção dos sistemas das empresas por malware e outros tipos de ataques cibernéticos”, avalia o executivo. 

    3. Ransomware
    O ransomware é um tipo específico de malware que criptografa os arquivos da empresa e comumente exige um resgate para desbloqueá-los. Ataques desse tipo podem ter consequências devastadoras para as companhias, paralisando operações comerciais e causando perdas financeiras importantes. Nos últimos tempos, a popularidade do método tem aumentado, com cibercriminosos aprimorando suas técnicas para maximizar o impacto e aumentar as chances de obter pagamento.

    Para que as empresas estejam protegidas contra um ataque ransomware, é essencial adotar uma abordagem multifacetada, o que inclui a implementação de sistemas de backup robustos e a aplicação rigorosa de atualizações de segurança. “Além disso, a segmentação da rede e o uso de soluções avançadas de detecção e resposta a ameaças podem mitigar significativamente o risco e limitar o impacto de um possível ataque”, orienta o especialista da CG One.

    4. Deep Fakes
    Deep fakes são uma técnica de manipulação digital que usa inteligência artificial para criar vídeos, áudios e imagens falsificados que parecem extremamente reais. A tecnologia é capaz de substituir o rosto de uma pessoa em imagens, modificar a voz para imitar alguém ou até criar vídeos inteiros de eventos que nunca aconteceram. Esses conteúdos manipulados têm sido frequentemente usados para enganar pessoas, espalhar desinformação e realizar fraudes financeiras em empresas de todo o mundo. 

    O especialista é categórico quanto à necessidade de uma política de segurança sólida para assegurar a proteção das organizações frente a uma modalidade tão sofisticada de ataque cibernético. “A educação e a conscientização dos funcionários são pontos cruciais. É essencial que todos na organização saibam reconhecer sinais de possíveis deep fakes e saibam como reagir de forma adequada. Somente a combinação de tecnologia e conscientização humana garante uma defesa eficaz contra as ameaças cada vez mais sofisticadas dos deep fakes”, explica.

    5. Engenharia Social
    A engenharia social é uma técnica de manipulação que explora erros humanos para obter informações privadas, acessos ou vantagens financeiras a partir de ações que comprometem a segurança da empresa. Ao explorar a confiança, o medo ou a urgência de usuários desavisados, os atacantes podem induzir as vítimas a fornecer dados sensíveis ou realizar transações fraudulentas sem qualquer desconfiança. Essa abordagem não se baseia apenas na tecnologia, mas principalmente em uma compreensão aprofundada do comportamento humano.

    O investimento na conscientização de líderes e colaboradores por meio de treinamentos e workshops de segurança é a principal ferramenta para prevenir golpes e ataques que utilizam da engenharia social. No entanto, Riviello aponta duas práticas que podem ser aplicadas ao cotidiano dos colaboradores de forma espontânea: “de maneira nenhuma fornecer informações pessoais ou corporativas a solicitações inesperadas, mesmo que pareçam legítimas. Sempre confirmar a identidade de quem está solicitando os dados, especialmente se a solicitação for urgente ou fora do comum”, finaliza o especialista em cibersegurança.

  • 5 ameaças de cibersegurança mais comuns para empresas atualmente e como evitá-las

    5 ameaças de cibersegurança mais comuns para empresas atualmente e como evitá-las

    A era digital transformou a maneira como as pessoas vivem e trabalham, e trouxe consigo uma série de inovações e conveniências para o cotidiano. No entanto, à medida que a tecnologia evolui, também têm avançado com rapidez a sofisticação das ameaças à segurança digital e a frequência dos ataques cibernéticos direcionados a empresas. 

    De acordo com um levantamento da Check Point Research, o número de ciberataques em todo o mundo aumentou no segundo trimestre de 2024. Foram 1.636 ataques hackers por semana, um aumento de 30% em comparação com o mesmo período de 2023. 

    Considerando o cenário alarmante e visando apoiar as empresas na identificação das principais ameaças cibernéticas da atualidade, Denis Riviello, head de cibersegurança da CG One, empresa de tecnologia focada em segurança da informação, proteção de redes e gerenciamento integrado de riscos, listou os cinco ataques mais comuns e explica como as organizações devem agir para preveni-los.

    1. Phishing
    O phishing continua no topo das formas mais comuns e perigosas de ataque cibernético. O método envolve o envio de mensagens fraudulentas que se disfarçam como comunicações legítimas, geralmente por e-mail, para enganar o destinatário e fazê-lo revelar informações sensíveis, como senhas e dados bancários. 

    Segundo o especialista da CG One, é importante desconfiar de links e anexos suspeitos, bem como de mensagens não solicitadas, especialmente se forem de contatos desconhecidos. “Hoje, os phishings estão cada vez mais elaborados e bem feitos. Propostas muito boas ou solicitações em nome de órgãos legítimos podem ser uma estratégia para atrair vítimas para sites falsos onde os dados sensíveis das empresas podem ser roubados”, alerta. 

    2. Malware
    O Malware, ou software malicioso, é uma categoria ampla que inclui vírus e outras formas de softwares projetados para causar danos a sistemas, roubar dados ou comprometer a segurança das organizações. Com a sofisticação das ameaças ao longo do avanço tecnológico, tem se tornado mais difícil detectar e neutralizar os ataques sem o investimento multifatorial em cibersegurança. 

    Para Riviello, é essencial adotar medidas preventivas periodicamente, incluindo a instalação de antivírus e a realização de backups regularmente. “Ferramentas como firewalls, antivírus, extensões, entre outras soluções, funcionam como uma barreira fundamental para evitar a infecção dos sistemas das empresas por malware e outros tipos de ataques cibernéticos”, avalia o executivo. 

    3. Ransomware
    O ransomware é um tipo específico de malware que criptografa os arquivos da empresa e comumente exige um resgate para desbloqueá-los. Ataques desse tipo podem ter consequências devastadoras para as companhias, paralisando operações comerciais e causando perdas financeiras importantes. Nos últimos tempos, a popularidade do método tem aumentado, com cibercriminosos aprimorando suas técnicas para maximizar o impacto e aumentar as chances de obter pagamento.

    Para que as empresas estejam protegidas contra um ataque ransomware, é essencial adotar uma abordagem multifacetada, o que inclui a implementação de sistemas de backup robustos e a aplicação rigorosa de atualizações de segurança. “Além disso, a segmentação da rede e o uso de soluções avançadas de detecção e resposta a ameaças podem mitigar significativamente o risco e limitar o impacto de um possível ataque”, orienta o especialista da CG One.

    4. Deep Fakes
    Deep fakes são uma técnica de manipulação digital que usa inteligência artificial para criar vídeos, áudios e imagens falsificados que parecem extremamente reais. A tecnologia é capaz de substituir o rosto de uma pessoa em imagens, modificar a voz para imitar alguém ou até criar vídeos inteiros de eventos que nunca aconteceram. Esses conteúdos manipulados têm sido frequentemente usados para enganar pessoas, espalhar desinformação e realizar fraudes financeiras em empresas de todo o mundo. 

    O especialista é categórico quanto à necessidade de uma política de segurança sólida para assegurar a proteção das organizações frente a uma modalidade tão sofisticada de ataque cibernético. “A educação e a conscientização dos funcionários são pontos cruciais. É essencial que todos na organização saibam reconhecer sinais de possíveis deep fakes e saibam como reagir de forma adequada. Somente a combinação de tecnologia e conscientização humana garante uma defesa eficaz contra as ameaças cada vez mais sofisticadas dos deep fakes”, explica.

    5. Engenharia Social
    A engenharia social é uma técnica de manipulação que explora erros humanos para obter informações privadas, acessos ou vantagens financeiras a partir de ações que comprometem a segurança da empresa. Ao explorar a confiança, o medo ou a urgência de usuários desavisados, os atacantes podem induzir as vítimas a fornecer dados sensíveis ou realizar transações fraudulentas sem qualquer desconfiança. Essa abordagem não se baseia apenas na tecnologia, mas principalmente em uma compreensão aprofundada do comportamento humano.

    O investimento na conscientização de líderes e colaboradores por meio de treinamentos e workshops de segurança é a principal ferramenta para prevenir golpes e ataques que utilizam da engenharia social. No entanto, Riviello aponta duas práticas que podem ser aplicadas ao cotidiano dos colaboradores de forma espontânea: “de maneira nenhuma fornecer informações pessoais ou corporativas a solicitações inesperadas, mesmo que pareçam legítimas. Sempre confirmar a identidade de quem está solicitando os dados, especialmente se a solicitação for urgente ou fora do comum”, finaliza o especialista em cibersegurança.