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  • Marketing raiz: o segredo para conectar marcas a todas as gerações

    Marketing raiz: o segredo para conectar marcas a todas as gerações

    Em um cenário onde a inovação e a tecnologia avançam rapidamente, muitas empresas se perdem na busca por estratégias complexas e modismos passageiros. No entanto, o que realmente garante o sucesso de uma marca é o chamado marketing raiz, ou marketing estratégico – um conjunto de princípios e estratégias que analisa o mercado, entende o público e desenvolve um plano de ação para atingir os objetivos da empresa. 

    Segundo o especialista em marketing e estratégia de negócios, Frederico Burlamaqui, a essência do marketing sempre será entender o ser humano e se conectar com suas necessidades mais profundas, independentemente da idade ou da geração a que pertence. “Aquilo que chamamos de marketing raiz fundamenta-se em princípios que garantem a conexão da marca com públicos de todas as idades, dos Baby Boomers a Geração Alpha, proporcionando uma abordagem eficiente e atemporal”, explica.

    Para alcançar esse objetivo, Burlamaqui afirma que é essencial um conhecimento profundo do público, independentemente da geração, entendendo os desejos, dores e comportamentos do consumidor. “O que muda entre as gerações não é a necessidade de se sentir valorizado, mas a forma como essa valorização é comunicada. A pesquisa de mercado, a escuta ativa e a análise de dados são peças-chave para uma abordagem certeira. O marketing raiz é, portanto, um retorno ao essencial: escutar o consumidor, se comunicar com autenticidade e construir relações verdadeiras”, comenta.

    Comunicação e humanização

    A comunicação autêntica e humanizada também é fundamental, seja através do digital ou do offline, as marcas que estabelecem um relacionamento genuíno com o público têm mais chances de criar conexões duradouras. “A autenticidade não tem data de validade. Pessoas se conectam com pessoas, não com robôs ou discursos vazios. Além disso, o conteúdo precisa ser relevante e consistente. Independentemente da plataforma, ele deve gerar valor. Os Baby Boomers podem preferir um artigo detalhado, enquanto a Geração Z se engaja mais com vídeos curtos. Mas no fim, o que importa é que a mensagem seja relevante e bem contada”, afirma Burlamaqui.

    A experiência integrada é outro fator essencial, já que marcas que conseguem oferecer uma experiência fluida, alinhando atendimento, produto e pós-venda, têm mais chances de fidelizar clientes. “Seja no atendimento presencial, nas redes sociais ou no e-commerce, a experiência precisa ser coerente. Ninguém gosta de acumular frustrações ou não ter suas expectativas honradas”, destaca o especialista. 

    Por fim, posicionamento e entregas bem definidos são indispensáveis, pois mais do que vender um produto, é necessário construir uma marca com valores autênticos. ” As pessoas compram o que quer que seja, para ter seus desejos e necessidades resolvidos. Independentemente da idade, demandam o equilíbrio entre valor percebido e preço. Se uma marca quiser ser relevante para qualquer geração, precisa abandonar o marketing efêmero e investir em princípios que atravessam o tempo”, conclui Burlamaqui.

    Princípios do marketing raiz que garantem a conexão da marca com públicos de todas as idades

    – Conhecimento profundo do público: independentemente da geração, entender os desejos, dores e comportamentos do consumidor é indispensável. Como explica Burlamaqui, “o que muda entre as gerações não é a necessidade de se sentir valorizado, mas a forma como essa valorização é comunicada”. A pesquisa de mercado, a escuta ativa e a análise de dados são peças-chave para uma abordagem certeira.

    – Comunicação autêntica e humanizada: seja através do digital ou do offline, as marcas que estabelecem um relacionamento genuíno com o público têm mais chances de criar conexões duradouras. “Autenticidade e gerar valor não tem data de validade. Pessoas se conectam com pessoas, não com robôs ou discursos vazios”, pontua o especialista.

    – Conteúdo relevante e consistente: independentemente da plataforma, ele deve  gerar valor. “A Geração X costuma confiar em fontes tradicionais, como jornais e revistas, enquanto a Geração Y consome intensamente conteúdo digital, especialmente blogs e podcasts. Mas no fim, o que importa é que a mensagem seja relevante e bem contada”, afirma Burlamaqui.

    – Experiência integrada: as marcas que conseguem oferecer uma experiência fluida, alinhando atendimento, produto e pós-venda, têm mais chances de fidelizar clientes. “Seja no atendimento presencial, nas redes sociais ou no e-commerce, a experiência precisa ser coerente. Ninguém gosta de  acumular frustrações ou não ter suas expectativas honradas “, destaca o especialista.

    –  Posicionamento e Entregas bem definidos: mais do que vender um produto, é necessário construir uma marca com valores autênticos.   As pessoas compram o que quer que seja, para ter seus desejos e necessidades resolvidos. Independentemente da idade, demandam o equilíbrio entre valor percebido e preço.”, reforça Burlamaqui.

  • Solução as a Service: A revolução digital para pequenas e médias empresas

    Solução as a Service: A revolução digital para pequenas e médias empresas

    Nos últimos anos, a transformação digital deixou de ser um diferencial e se tornou uma necessidade para empresas de todos os tamanhos. Pequenas e médias empresas (PMEs), em especial, enfrentam desafios significativos para acompanhar essa revolução tecnológica, seja por limitações financeiras, falta de expertise interna ou dificuldades em gerenciar infraestruturas complexas. Nesse contexto, o modelo de solução as a Service (aaS) tem se consolidado e proporcionado inovação, flexibilidade e eficiência operacional sem a necessidade de grandes investimentos iniciais.

    O conceito de solução as a Service se baseia na oferta de serviços e tecnologias sob demanda, eliminando a necessidade de aquisição e manutenção de infraestruturas próprias. Em vez de investir em servidores, softwares e equipes especializadas, as empresas podem contratar soluções completas fornecidas por especialistas no setor. Esse modelo abrange diversas áreas, incluindo software (SaaS), infraestrutura (IaaS) e plataforma (PaaS), permitindo que negócios de diferentes segmentos encontrem soluções personalizadas para suas necessidades.

    Uma das principais vantagens desse modelo para PMEs é a redução de custos operacionais. Tradicionalmente, a adoção de tecnologia demandava altos investimentos iniciais e custos recorrentes com manutenção e atualizações. Com a adoção do modelo as a Service, esses custos se transformam em despesas operacionais previsíveis, permitindo um planejamento financeiro mais eficiente e acessível. Além disso, a escalabilidade dessas soluções garante que a empresa pague apenas pelo que realmente utiliza, ajustando o serviço conforme sua necessidade e crescimento.

    Outro ponto essencial é a segurança da informação. Pequenas e médias empresas muitas vezes não possuem a infraestrutura ou o conhecimento necessário para garantir a proteção adequada dos seus dados. Provedores de aaS investem fortemente em segurança cibernética, oferecendo medidas avançadas de proteção, como criptografia, backups automatizados e monitoramento contínuo contra ameaças. Dessa forma, as PMEs podem operar com maior tranquilidade e conformidade com normas regulatórias, sem precisar arcar com os altos custos de manter uma equipe de segurança própria.

    A acessibilidade e facilidade de implementação são também fatores determinantes para a popularização desse modelo. Ao contrário das soluções tradicionais, que exigem processos longos e complexos de instalação e configuração, as soluções as a Service podem ser implementadas de maneira ágil e intuitiva. Com suporte especializado e atualizações constantes, as empresas têm acesso a tecnologias de ponta sem a necessidade de conhecimento técnico avançado, permitindo que foquem no que realmente importa, que é o crescimento do seu negócio.

    Além disso, a colaboração e a mobilidade são fortalecidas com essa abordagem. Com ferramentas baseadas em nuvem, equipes podem trabalhar remotamente, compartilhar informações em tempo real e garantir a continuidade das operações independentemente da localização geográfica. Esse fator se tornou ainda mais crítico com a ascensão do trabalho híbrido e remoto, reforçando a necessidade de soluções flexíveis e integradas.

    É fundamental destacar que a inovação contínua é um dos pilares do modelo as a Service. Pequenas e médias empresas, que antes tinham dificuldades para acompanhar as mudanças tecnológicas, agora podem acessar as mais recentes inovações sem precisar investir em atualizações caras. Isso permite que se mantenham competitivas no mercado, adotando soluções que melhoram a experiência do cliente, otimizam processos internos e aumentam a eficiência operacional.

    Diante de todas essas vantagens, fica evidente que o modelo de solução as a Service não é apenas uma tendência, mas uma realidade que veio para ficar. Ele democratiza o acesso à tecnologia, permitindo que PMEs superem barreiras e alcancem novos patamares de sucesso. Empresas que adotam essa abordagem conseguem não apenas reduzir custos, mas também ganhar agilidade, segurança e inovação contínua, tornando-se mais competitivas em um mercado cada vez mais dinâmico e digital.

  • Marco regulatório ESG. Saiba por que investidores priorizam empresas que adotam boas práticas e como implementá-las

    Marco regulatório ESG. Saiba por que investidores priorizam empresas que adotam boas práticas e como implementá-las

    O tema ESG (Environmental, Social and Governance) nunca esteve tão em voga no Brasil quanto agora. Isto por que foi lançada no país a Consulta Pública ESG20+, com sugestões para a estruturação de normas ambientais, sociais e de governança. Disponível até o final de março, a mesma deve dar origem a um marco regulatório fundamental para padronizar práticas, assegurando que todas as empresas públicas e privadas sigam critérios claros e uniformes.

    No mundo atual, o ESG tem sido amplamente adotado para tomada de decisões dos investidores. Estes tendem a priorizar empresas que adotam boas práticas por que elas geralmente apresentam menores riscos, estão mais preparadas para enfrentar desafios regulatórios e demonstram compromisso com a sustentabilidade a longo prazo. Todos estes fatores podem levar a uma maior rentabilidade e estabilidade financeira, além de atender às demandas de consumidores e stakeholders por transparência administrativa, ética e responsabilidade.

    ESG é sinônimo de solidez, custos mais baixos, melhor reputação e maior resiliência em meio às incertezas e vulnerabilidades. Muitos países e blocos econômicos – como União Europeia (considerada pioneira), Estados Unidos e Canadá – já têm seus marcos regulatórios desenvolvidos.  Assim, a existência de critérios unificados e o cumprimento dos mesmos por parte das organizações vai alçar o Brasil a uma melhor representatividade perante o mercado estrangeiro, aumentando sua competitividade global.

    Todas as empresas, independentemente do tamanho, são tocadas pela governança, que nada mais é do que a ética e a transparência na administração. Desta forma, todas são influenciadas pelo ESG. Um dos vinte princípios colocados sob análise na Consulta Pública ESG20+, e também um dos mais importantes, diz respeito à simplificação da legislação para que organizações de pequeno porte tenham melhores condições de se adaptar às normas.

    Muitas vezes, na realidade atual, empresas pequenas não conseguem ter um conselho de administração composto por profissionais especializados em governança. Porém, é importante que o próprio dono do negócio ou qualquer outro integrante do conselho possa ser capaz de, sozinho, estudar e compreender as orientações. Uma auditoria interna cuidadosa aumenta a segurança jurídica, reduz o risco de multas e evita que a imagem da companhia seja dilapidada no mercado. Já em relação às grandes entidades, a presença de um ou mais integrantes especializados em ESG dentro do conselho de administração é essencial.

    A existência de critérios incentivam as empresas a adotarem práticas que minimizem impactos, promovam justiça social e assegurem transparência, resultando em crescimento econômico sustentável e equilibrado. Recentemente, em entrevista concedida à imprensa, o diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global ESG, Carlo Pereira, foi bastante assertivo ao comentar que “ESG não é uma evolução da sustentabilidade empresarial, mas sim a própria sustentabilidade empresarial”. 

    De acordo com dados recentes divulgados pela PwC, a estimativa é de que, neste início de ano, 57% dos ativos de fundos mútuos na Europa estejam em fundos que consideram critérios ESG. Isto corresponde a US$ 8,9 trilhões. Outro dado interessante, divulgado pela mesma instituição, é que 77% dos investidores institucionais pesquisados pela própria PwC planejam deixar de adquirir, até 2027, produtos de empresas que não adotem boas práticas.

    ESG20+

    Qualquer pessoa interessada pode participar com sugestões e opiniões da Consulta Pública ESG20+, que ficará disponível até o final deste mês de março. Ela é organizada pelo Instituto Global ESG, pela Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig) e pelo Movimento ESG na Prática.

    A iniciativa interinstitucional busca estruturar normas ambientais, sociais e de governança para orientar órgãos públicos, a sociedade, empresas e investidores no Brasil. O objetivo é simplificar a aplicação dos princípios ESG, além de definir critérios unificados para a mensuração e divulgação de práticas.

  • Trabalho presencial ainda pesa na carreira, mas empresas que ignoram o desempenho podem perder talentos

    Trabalho presencial ainda pesa na carreira, mas empresas que ignoram o desempenho podem perder talentos

    Com a consolidação do home office e do trabalho híbrido, um desafio silencioso tem impactado a carreira de muitos profissionais: o viés da proximidade. Um estudo conduzido por economistas das universidades britânicas de Nottingham, Sheffield e King’s College aponta que trabalhadores remotos têm menos chances de receber promoções e aumentos salariais, mesmo quando apresentam melhor desempenho do que seus colegas presenciais. O motivo? A tendência inconsciente de líderes valorizarem mais aqueles que estão fisicamente próximos no dia a dia.

    Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria, gestor de carreiras e PhD pela Unicamp, alerta que essa distorção pode prejudicar tanto os profissionais quanto as próprias empresas. “O viés da proximidade faz com que gestões ineficazes acabem promovendo quem está visível no escritório, e não quem gera melhores resultados. Isso prejudica a valorização justa do trabalho e diminui a retenção de talentos”, afirma.

    O problema se intensificou após a pandemia, quando muitas lideranças, acostumadas ao modelo presencial, passaram a associar produtividade à presença física. No entanto, empresas inovadoras já entenderam que o mais importante é medir resultados, não o tempo de permanência no escritório. Gigantes da tecnologia, como Google e Microsoft, têm adotado modelos mais flexíveis, focando na entrega e na qualidade do trabalho, independentemente da localização do colaborador.

    Como evitar o viés da proximidade?

    Para garantir uma avaliação justa, Santos recomenda algumas práticas:

    – Avaliação por desempenho: em vez de focar na presença física, empresas devem estabelecer métricas claras de desempenho para avaliar seus funcionários;

    – Reuniões regulares com todos do time: funcionários remotos podem ser esquecidos nas interações diárias. Reuniões estruturadas garantem equilíbrio nas comunicações;

    – Uso de ferramentas de produtividade: softwares de gestão permitem monitorar a performance de maneira objetiva, reduzindo a dependência da observação presencial;

    – Cultura organizacional inclusiva: líderes devem ser treinados para reconhecer e evitar o viés da proximidade, garantindo que as decisões sejam baseadas em mérito real.

    Para o especialista, o futuro do trabalho não está na supervisão constante, mas sim na relação de confiança e na valorização dos resultados. “Empresas que entenderem isso sairão na frente, atraindo e retendo os melhores profissionais, independentemente de onde estejam”, conclui.

  • Seu dinheiro, suas regras: como os consumidores estão ditando as regras do mercado

    Seu dinheiro, suas regras: como os consumidores estão ditando as regras do mercado

    O Dia do Consumidor não é apenas uma data comemorativa — é um campo de batalha, e cabe a cada um de nós decidir quais marcas merecem sair vitoriosas.

    Os hábitos de compra dos consumidores não se resumem a conseguir um bom desconto. Eles representam poder, influência e valores. Cada compra é um voto de confiança ou rejeição. As marcas que entendem isso lutam para conquistar sua lealdade, trabalham duro para superar suas expectativas e se esforçam para oferecer uma experiência impecável. As que não compreendem? Bem, essas ficam para trás.

    É curioso como algumas marcas parecem ler nossa mente, tornando a experiência de compra simples e intuitiva. Isso não acontece por acaso. É o resultado da pressão exercida pelos consumidores, cada vez mais exigentes e atentos à qualidade dos serviços e produtos.

    Toda escolha de compra é um posicionamento. Cada transação define quais empresas prosperam e quais desaparecem. E a melhor parte? A mudança está nas mãos dos consumidores, moldando o futuro da economia muitas vezes sem perceber.

    Empresas inteligentes ouvem os consumidores, demonstram empatia, antecipam necessidades  e eliminam problemas antes mesmo de surgirem. Naturalmente nos sentimos atraídos por essas experiências.  Afinal, quando algo simplesmente funciona, sabemos que alguém dedicou tempo e esforço para que isso acontecesse. 

    Mas simplicidade não é algo fácil de alcançar. E aqui está um exemplo perfeito: 

    Elitismo vs. empatia: como um simples porta-copos colocou o ‘The Ultimate Driving Machine” da BMW em conflito com a experiência do cliente

    Nas aulas de Marketing e Negócios é comum os estudantes aprenderem sobre o clássico caso Toyota vs. BMW uma história que ilustra perfeitamente a diferença entre duas abordagens empresariais:

    • Marcas com pensamento “de dentro para fora” criam produtos baseados em suas próprias convicções, assumindo que sabem o que é melhor para o consumidor.
    • Marcas com pensamento “de fora para dentro” começam pelo consumidor, ouvindo suas necessidades e se adaptando a elas.

    E um pequeno objeto simboliza essa diferença: o porta-copos.

    Na década de 90, o conceito de drive-thru era uma das grandes novidades nos EUA, o modelo de negócio estava no auge, impulsionado pelo crescimento da Starbucks, isso mudou os hábitos dos consumidores nos Estados Unidos. Motoristas começaram a comprar café no caminho para o trabalho e logo perceberam que os porta-copos de seus carros eram pequenos e nada práticos.

    Os fabricantes alemães de automóveis foram rápidos em responder. Como mestres na arte e na ciência do design automotivo, os engenheiros da BMW rejeitaram a ideia de redesenhar seu engenhoso porta-copos retrátil, embora frágil e pequeno —, classificando-o como uma “verruga no design elegante do cockpit”. Afinal, os engenheiros alemães têm a reputação de serem os melhores do mundo. Para eles, essa exigência era um ataque à cultura da BMW. Lembre-se de que os engenheiros são quem detém o poder dentro da BMW; são eles que são promovidos aos cargos de liderança. Os times de engenharia, guiados pelo elitismo, declararam: “Estamos projetando o carro dos sonhos não uma sala de estar!”.

    A Toyota, por outro lado, adotou o Design Thinking e o Design Centrado no Usuário. Demonstrou empatia e escutou. Identificou o perfil e começou a projetar minivans, SUVs, picapes e carros que atendessem às mudanças nos Estados Unidos. 

    O resultado? A Toyota cresceu de 6,1% para 16,1% do mercado entre 1988 e 2007, enquanto a BMW avançou timidamente de 0,5% para 1,9%. Esse episódio resume bem o que separa marcas bem-sucedidas daquelas que ficam para trás: ouvir ou ignorar seus consumidores.

    Hoje, esse princípio se aplica a todas as áreas. As melhores marcas não são as que acham que sabem o que é melhor para o cliente, mas sim aquelas que entendem e atendem suas necessidades antes mesmo que ele perceba. Empresas arrogantes decidem por conta própria o que os clientes devem querer, sem se importar com suas necessidades reais.

    O consumidor no controle: empresas que ouvem e atendem

    Se você se dá ao trabalho de compartilhar seus interesses e necessidades com uma empresa, não deveria esperar que ela escutasse e criasse conexões relevantes e significativas com você?

    Vamos ver o exemplo da Cogna: com 73 marcas educacionais, a empresa se posiciona como “a maior e mais completa empresa de educação do país”. Ela oferece milhares de cursos e trilhas de aprendizado, desde novos idiomas até Arquitetura. E, para facilitar sua vida, a empresa investiu em tecnologia para conhecê-lo melhor e fazer recomendações personalizadas com base em seus interesses, ambições e conquistas acadêmicas e profissionais.

    A maioria nem percebe, mas ao navegar pelos canais digitais da Cogna, ela sugere os melhores caminhos educacionais, oferece opções de financiamento compatíveis com sua realidade financeira e envia lembretes motivacionais para ajudá-lo a manter o ritmo. Sim, por trás disso tudo há inteligência artificial e modelos preditivos, mas o que realmente importa é que ela respeita seu tempo, entende sua trajetória e ajuda a impulsionar sua carreira.

    Por que você gosta disso? Porque a educação deve ser um mapa personalizado, não uma caça ao tesouro.

    Nos bastidores: para oferecer essa experiência, foram necessários modelos avançados de IA, milhares de testes e um fluxo de produção de conteúdo adaptado para criar jornadas personalizadas em larga escala.

    O atendimento ao cliente precisa se modernizar – e rápido

    É inaceitável que, em plena era digital, ainda existam empresas que tratam seus clientes como inconvenientes. Quem nunca ligou para um serviço de atendimento e ouviu a clássica frase: “Estamos enfrentando um volume anormal de chamadas”? Se o volume é tão “anormal”, por que já existe uma mensagem gravada para isso? A verdade é que o consumidor moderno não quer esperar, não quer burocracia, não quer frustração.

    Empresas que entendem essa realidade já estão se destacando:

    • Atendimento via WhatsApp – alteração de pedidos, reembolsos, remarcação de voos, tudo sem a necessidade de baixar um novo aplicativo.
    • Chatbots inteligentes – resolvem problemas comuns rapidamente, sem a necessidade de uma ligação.
    • Notificações proativas – atualizações em tempo real sobre entregas, mudanças de status e orientações personalizadas.

    Isso não é um luxo. É o mínimo que o consumidor merece. E as empresas que não entenderem isso correm o risco de perder clientes rapidamente.

    Os consumidores têm poder – está na hora de usá-lo

    Seu dinheiro é poder. Sua voz importa. Use-a com propósito. Gaste com princípios. Exija mais das marcas. O que você compra molda o mercado e o futuro. Cada transação é uma escolha.

    Imponha seus valores sobre as empresas. Invista no que faz sentido hoje e no que construirá um futuro melhor: um planeta mais sustentável, uma empresa que retribui à comunidade ou um negócio que respeita seu tempo e suas necessidades.

    Cada real que você gasta é um voto no mercado. Exija qualidade, desafie padrões, faça sua voz ser ouvida.

    Como em Jogos Vorazes: “Que as melhores marcas estejam sempre a seu favor.” Em outras palavras, que sobrevivam apenas as marcas que verdadeiramente trabalham para você — facilitando sua vida, entregando valor e respeitando o que você acredita. A decisão é sua e de mais ninguém.

    Cada escolha que você faz com seu dinheiro molda o mercado. Exija excelência, desafie limites e faça-se ouvir. Nesse jogo, não é a sorte que decide quem vence — é você. Cada compra é um voto, cada interação um julgamento. As marcas que não correspondem? Ficam para trás.

    Marcas que colocam você em primeiro lugar vencem por um motivo: elas se esforçam para tornar sua experiência mais simples, personalizada e sem atrito. E isso dá trabalho.

    O segredo de uma grande experiência do consumidor não é fazer a empresa parecer inteligente. É fazer você se sentir inteligente. Isso é empatia.

    Como um porta-copos, por exemplo.

    Da próxima vez que algo for fácil — seja o check-in do voo, a entrega de um pacote ou encontrar um produto perfeito —, saiba que não foi por acaso. Alguém pensou em você.

    E você está no comando de quem continua no jogo.

    Feliz Dia do Consumidor!

  • Semana do Consumidor: consumo inteligente e planejamento financeiro

    Semana do Consumidor: consumo inteligente e planejamento financeiro

    A Semana do Consumidor marca a importância de os compradores entenderem seus direitos e a melhor forma de gerir as compras. Segundo dados divulgados pelo Serasa (2024), mais de 73 milhões da população adulta no Brasil está inadimplente. O economista e professor do curso de Administração da UNINASSAU Recife, campus Graças, Alfredo Menezes, dá dicas de como ser consciente e evitar dívidas.

    “É fundamental anotar e estruturar as finanças a fim de controlar o que entra no orçamento, seja fixo ou trabalhos por fora. Essa é uma maneira de se organizar para os gastos não ultrapassarem os ganhos”, explica o especialista. 

    De acordo com o profissional, administrar o dinheiro é uma prática que, apesar de ser básica, pode se tornar a solução de muitas pessoas desorganizadas com as finanças. É essencial evitar comprar produtos, consumíveis, alimentos ou contratar serviços desnecessários, pois pesam ao final do mês e acabam comprometendo o orçamento. 

    “A organização e o planejamento são cruciais para manter o orçamento em dia. Liste os gastos em ordem de prioridade e sempre tenha uma reserva de emergência em caso de alguma necessidade extrema”, acrescenta.  

    Por fim, o professor detalha a importância de estabelecer metas financeiras claras e diferenciar o que é necessário de desejos. “Defina objetivos de curto, médio e longo prazos, como quitar dívidas, fazer uma viagem ou iniciar uma previdência privada. Antes de fazer uma compra, pergunte a si mesmo se aquilo é realmente necessário ou se é apenas uma vontade momentânea”, conclui Alfredo Menezes.

  • Inteligência artificial para pequenas empresas: como usar a tecnologia para crescer

    Inteligência artificial para pequenas empresas: como usar a tecnologia para crescer

    A inteligência artificial (IA) já faz parte do cotidiano de muitas empresas, independentemente do porte. No Brasil, 47% das pequenas e médias empresas (PMEs), por exemplo, já utilizam ou planejam adotar IA em suas operações, conforme levantamento da Serasa Experian. Entre as startups brasileiras, esse número é ainda maior: 78% delas já contam com alguma forma de IA em suas rotinas, segundo o Founders Overview 2024.

    Agilize, startup de contabilidade online, é um exemplo prático dessa adoção. Segundo Adriano Fialho, CTO e cofundador da empresa, a transição para o uso de IA enfrentou certa resistência interna, mas o impacto positivo na produtividade logo ficou evidente.

    “Um dos maiores impactos foi no processo comercial. Temos IA capaz de conduzir uma venda do início ao fim, aumentando a eficiência. Outro impacto significativo foi na autonomia dos times. Pessoas que não são da área de tecnologia já conseguem criar soluções usando IA, sem precisar recorrer aos desenvolvedores para tudo. Isso aumenta a independência e a produtividade da empresa como um todo”, explica Fialho.

    IA e o mercado de trabalho

    O avanço da IA também levanta questões sobre o futuro do trabalho. Segundo o especialista, a tecnologia está transformando as dinâmicas de emprego, substituindo algumas funções operacionais, e também criando novas oportunidades.

    “O risco da falta de emprego existe para aqueles que não acompanham a mudança, mas, ao mesmo tempo, novas oportunidades estão surgindo. O perfil dos profissionais vai mudar, e os empreendedores precisarão de times menores, mais estratégicos e complementados por ‘funcionários virtuais’ – ou seja, agentes de IA que assumem tarefas repetitivas e operacionais”, analisa Fialho.

    Dicas de IA para pequenas empresas

    Segundo Adriano Fialho se ele tivesse que escolher uma única ferramenta essencial, seria o ChatGPT pela flexibilidade. 

    “Ele não é apenas um assistente de texto, tem habilidades para pesquisa, busca de referências, geração de imagens, até conversação por voz e vídeo. É uma ferramenta versátil que pode ajudar em diversas áreas, desde atendimento ao cliente até automação de processos internos”, explica.

    Mas existem muitas outras opções que ele recomenda e podem ser incorporadas ao dia a dia dos negócios:

    • Claude (Anthropic): Alternativa poderosa ao ChatGPT para tarefas de escrita e análise de dados.
    • MidJourney e Leonardo.AI: Plataformas especializadas na geração de imagens com IA.
    • PhotoRoom: Excelente para edição rápida de imagens para redes sociais.
    • Runway: Solução de IA para edição e criação de vídeos.
    • Descript: Ferramenta para transcrição, edição e criação de vídeos a partir de áudio.
    • ElevenLabs: IA especializada na geração de voz realista para dublagens e narrações.
    • Fireflies.ai: Ideal para transcrição automática de reuniões e chamadas.
    • Gamma.app: Ferramenta para criação automatizada de apresentações.
    • Notion AI: IA que auxilia na organização de informações e geração de resumos inteligentes.

    IA como aliada do pequeno empresário

    Assim como aconteceu com a internet, a IA está se tornando uma ferramenta essencial para os negócios. “Pequenos empreendedores que se adaptarem rapidamente a essa nova realidade tendem a se destacar no mercado, aproveitando todo o potencial dessa revolução tecnológica”, diz o empresário.

    Segundo ele, o uso de IA pode proporcionar vantagens competitivas significativas para pequenas empresas, otimizando tempo, reduzindo custos e ampliando a eficiência operacional. No entanto, o especialista alerta para a necessidade de um uso consciente da tecnologia.

    “Não basta adotar IA de qualquer jeito – é preciso conhecer bem a tecnologia, escolher a ferramenta certa para o problema certo e garantir que os dados estejam protegidos. Quem souber utilizar bem essas tecnologias, pode ganhar uma vantagem significativa no mercado. Por outro lado, quem optar por não explorar essas inovações pode enfrentar grandes desafios para acompanhar a evolução do setor”, finaliza Fialho.

  • Como potencializar o uso do WhatsApp Business no varejo

    Como potencializar o uso do WhatsApp Business no varejo

    Um estudo revelou que 95% das empresas brasileiras utilizam o WhatsApp, consolidando-o como o chat mais popular do país. Essa estatística reflete a eficiência e praticidade da ferramenta, que facilita uma comunicação direta e ágil entre marcas e clientes, fortalecendo relacionamentos e ampliando possibilidades de interação. O levantamento foi realizado pela Yalo.

    A versão Business do aplicativo oferece funcionalidades que superam o básico, mas é a API Oficial do WhatsApp que oferece uma solução mais prática e profissional. Com ela, as empresas conseguem não apenas atender seus clientes de forma rápida, mas também incorporar funcionalidades essenciais, como pagamento integrado, suporte automatizado e gerenciamento do pós-venda. Essas ferramentas tornam a API Oficial do WhatsApp um recurso estratégico para empresas que buscam otimizar processos e melhorar a experiência do cliente.

    São as chamadas soluções de automação inteligente, personalização avançada e integração multicanal, avanços que trazem novas possibilidades para os negócios.

    “Existem tecnologias como os chatbots que integram canais como site e redes sociais — Facebook Messenger e Instagram Direct — ao atendimento via WhatsApp, tornando tudo mais prático e rápido, por exemplo. E ainda realizam o atendimento automaticamente”, conta Alberto Filho, CEO da Poli Digital.

    No Brasil, cerca de 164 mil chatbots estão em operação, segundo o Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots. Esses sistemas vão além do básico: utilizam inteligência artificial para simular interações quase humanas, solucionando dúvidas, realizando agendamentos e até concretizando vendas.

    Integração

    Alberto Filho conta que hoje é possível integrar chatbots avançados com sistemas como CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente), ERP e plataformas de e-commerce. Com essas integrações, tarefas rotineiras, como a atualização de boletos, confirmações de pedidos ou mudanças no status de entregas, podem ser automatizadas, permitindo que as equipes humanas foquem em atividades mais estratégicas.

    “Essa estratégia oferece aos consumidores a possibilidade de iniciar uma conversa em um canal e continuar em outro, sem perder o histórico de interações. Essa continuidade é importante para marcas que lidam com altos volumes de interação, permitindo uma visão centralizada de todos os pontos de contato com o consumidor”, comenta o CEO da Poli Digital.

    Pagamento 

    Além do atendimento, utilizar uma plataforma que integra à API Oficial do WhatsApp também oferece a possibilidade de pagamentos automatizados diretamente pela plataforma. Um exemplo dessa funcionalidade é o Poli Pay, uma solução desenvolvida pela Poli Digital. Com ela, os consumidores podem realizar pagamentos diretamente no chat enquanto estão sendo atendidos, tornando o processo de compra mais prático e integrado.

    Essa funcionalidade tem ganhado espaço no mercado e está em plena expansão. Os valores movimentados pelo Poli Pay já ultrapassaram 6 milhões de reais, o que demonstra sua eficácia em simplificar transações e aumentar a conveniência para empresas e clientes. 

    Alberto conta que a Poli Pay possibilita a criação de catálogos de produtos e serviços ilustrados com fotos, e a criação e envio de “carrinhos de compras” com a opção de link de pagamento. Tudo integrado ao Mercado Pago e PagSeguro.

    “O objetivo é proporcionar uma experiência de compra fluida, eliminando barreiras e ampliando as chances de conversão”, explica Alberto Filho. Essa abordagem é respaldada por dados: um estudo da Poli Digital revela que a taxa de conversão utilizando a solução Poli Pay pode ser até quase 3 vezes superior ao comércio eletrônico tradicional.

    Segurança

    Para empresas que ainda não fazem parte dessa tendência e desejam começar, Alberto destaca a importância de escolher um chatbot que seja fornecido por uma empresa parceira oficial do Grupo Meta, que oferece uma série de benefícios importantes e acima de tudo: segurança.

    A integração oficial garante que todas as interações realizadas por meio do WhatsApp sejam feitas de maneira segura, protegendo os dados do usuário e evitando práticas que violem as diretrizes da plataforma. Isso reduz significativamente o risco de suspensão ou cancelamento dos meios de contato, um problema comum para empresas que utilizam soluções não homologadas.

    “Com o avanço da API Oficial do WhatsApp como plataforma central para vendas, atendimento e marketing, as marcas que aderirem a essas tendências estarão alinhadas às práticas globais de comunicação e inovação em 2025. Isso permitirá a oferta de experiências diferenciadas e a conquista de uma fatia maior em um mercado cada vez mais competitivo”, conclui o CEO da Poli Digital.

  • Como potencializar o uso do WhatsApp Business no varejo

    Como potencializar o uso do WhatsApp Business no varejo

    Um estudo revelou que 95% das empresas brasileiras utilizam o WhatsApp, consolidando-o como o chat mais popular do país. Essa estatística reflete a eficiência e praticidade da ferramenta, que facilita uma comunicação direta e ágil entre marcas e clientes, fortalecendo relacionamentos e ampliando possibilidades de interação. O levantamento foi realizado pela Yalo.

    A versão Business do aplicativo oferece funcionalidades que superam o básico, mas é a API Oficial do WhatsApp que oferece uma solução mais prática e profissional. Com ela, as empresas conseguem não apenas atender seus clientes de forma rápida, mas também incorporar funcionalidades essenciais, como pagamento integrado, suporte automatizado e gerenciamento do pós-venda. Essas ferramentas tornam a API Oficial do WhatsApp um recurso estratégico para empresas que buscam otimizar processos e melhorar a experiência do cliente.

    São as chamadas soluções de automação inteligente, personalização avançada e integração multicanal, avanços que trazem novas possibilidades para os negócios.

    “Existem tecnologias como os chatbots que integram canais como site e redes sociais — Facebook Messenger e Instagram Direct — ao atendimento via WhatsApp, tornando tudo mais prático e rápido, por exemplo. E ainda realizam o atendimento automaticamente”, conta Alberto Filho, CEO da Poli Digital.

    No Brasil, cerca de 164 mil chatbots estão em operação, segundo o Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots. Esses sistemas vão além do básico: utilizam inteligência artificial para simular interações quase humanas, solucionando dúvidas, realizando agendamentos e até concretizando vendas.

    Integração

    Alberto Filho conta que hoje é possível integrar chatbots avançados com sistemas como CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente), ERP e plataformas de e-commerce. Com essas integrações, tarefas rotineiras, como a atualização de boletos, confirmações de pedidos ou mudanças no status de entregas, podem ser automatizadas, permitindo que as equipes humanas foquem em atividades mais estratégicas.

    “Essa estratégia oferece aos consumidores a possibilidade de iniciar uma conversa em um canal e continuar em outro, sem perder o histórico de interações. Essa continuidade é importante para marcas que lidam com altos volumes de interação, permitindo uma visão centralizada de todos os pontos de contato com o consumidor”, comenta o CEO da Poli Digital.

    Pagamento 

    Além do atendimento, utilizar uma plataforma que integra à API Oficial do WhatsApp também oferece a possibilidade de pagamentos automatizados diretamente pela plataforma. Um exemplo dessa funcionalidade é o Poli Pay, uma solução desenvolvida pela Poli Digital. Com ela, os consumidores podem realizar pagamentos diretamente no chat enquanto estão sendo atendidos, tornando o processo de compra mais prático e integrado.

    Essa funcionalidade tem ganhado espaço no mercado e está em plena expansão. Os valores movimentados pelo Poli Pay já ultrapassaram 6 milhões de reais, o que demonstra sua eficácia em simplificar transações e aumentar a conveniência para empresas e clientes. 

    Alberto conta que a Poli Pay possibilita a criação de catálogos de produtos e serviços ilustrados com fotos, e a criação e envio de “carrinhos de compras” com a opção de link de pagamento. Tudo integrado ao Mercado Pago e PagSeguro.

    “O objetivo é proporcionar uma experiência de compra fluida, eliminando barreiras e ampliando as chances de conversão”, explica Alberto Filho. Essa abordagem é respaldada por dados: um estudo da Poli Digital revela que a taxa de conversão utilizando a solução Poli Pay pode ser até quase 3 vezes superior ao comércio eletrônico tradicional.

    Segurança

    Para empresas que ainda não fazem parte dessa tendência e desejam começar, Alberto destaca a importância de escolher um chatbot que seja fornecido por uma empresa parceira oficial do Grupo Meta, que oferece uma série de benefícios importantes e acima de tudo: segurança.

    A integração oficial garante que todas as interações realizadas por meio do WhatsApp sejam feitas de maneira segura, protegendo os dados do usuário e evitando práticas que violem as diretrizes da plataforma. Isso reduz significativamente o risco de suspensão ou cancelamento dos meios de contato, um problema comum para empresas que utilizam soluções não homologadas.

    “Com o avanço da API Oficial do WhatsApp como plataforma central para vendas, atendimento e marketing, as marcas que aderirem a essas tendências estarão alinhadas às práticas globais de comunicação e inovação em 2025. Isso permitirá a oferta de experiências diferenciadas e a conquista de uma fatia maior em um mercado cada vez mais competitivo”, conclui o CEO da Poli Digital.

  • Páscoa sem perdas: estratégias para manter a qualidade do chocolate da indústria ao consumidor 

    Páscoa sem perdas: estratégias para manter a qualidade do chocolate da indústria ao consumidor 

    Os preparativos para a Páscoa começaram, as produções estão a todo vapor e o cenário para 2025 é promissor. Em 2024, a produção de chocolate foi de 805 mil toneladas, representando um crescimento de 6% comparado a 2023. Essa expansão pode ser percebida na indústria de ovos: foram 58 milhões de unidades no mercado. Para 2025, projeta-se um crescimento ainda maior, na casa de 7%, informa a pesquisa da Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas). 

    Quando se trata de chocolate, a principal preocupação dos fabricantes durante o armazenamento é a temperatura. “Para que o doce fique com um bom brilho e textura, deve-se utilizar a temperagem, que trata-se de uma técnica de aquecimento e resfriamento”, revela Giordania Tavares, CEO da Rayflex, referência nacional na fabricação de portas rápidas no Brasil e América Latina.

    Para os fabricantes manterem a temperatura ideal dos produtos, a executiva preparou duas dicas fundamentais para a armazenagem dos insumos da Páscoa, confira: 

    • Sistema “no touch” 

    O sistema ‘no touch’ ou sem contato, como também é conhecida a tecnologia, tem como objetivo proporcionar uma verdadeira barreira sanitária, dividindo ambientes limpos dos contaminados. 

    “O toque das mãos para abertura e fechamento das portas podem levar muita contaminação para dentro dos espaços de produção e armazenagem, esse tipo de sistema inteligente não necessita de contato físico. Algumas possibilidades são os sensores de pisos (laço de indução) e radar de movimento, que permitem a entrada de carrinhos, e também as botoeiras “no touch”, que exigem apenas o movimento do braço ou mãos para acionamento do sistema e liberação da passagem, sem necessitar de toque”, comenta a CEO. 

    • Porta para a área externa

    A área externa como as docas e a expedição da operação dos fabricantes de chocolate também precisam de cuidados, pois o ambiente sofre uma maior variação de temperatura. 

    “O investimento em equipamentos que controlem o isolamento térmico interno evitando transferência de calor para dentro do galpão é imprescindível. Normalmente, são itens construídos por painéis com isolante, evitando assim a troca térmica”, orienta Giordania.