Category: Artigos

  • 7 estratégias para reconhecer e contratar talentos tech

    7 estratégias para reconhecer e contratar talentos tech

    No cenário atual, a tecnologia é a peça-chave para impulsionar a inovação e o crescimento dos negócios. Segundo um estudo produzido pela TNS Research, organizações que investem em tech têm aumento na receita e crescem cerca de 60% a mais em comparação com as outras marcas. No entanto, reconhecer e contratar talentos se tornou um desafio crucial para a área de Recursos Humanos/Gestão de Pessoas.

    Isso acontece porque a demanda por profissionais altamente qualificados supera a oferta disponível no mercado. Segundo a associação das empresas deste setor, existe uma demanda média anual de 159 mil profissionais no país, mas o Brasil só forma 53 mil pessoas na área por ano. Por isso, para Sylvestre Mergulhão, CEO da Impulso, People Tech orientada ao aumento de capacidade e produtividade de médias e grandes empresas: “é essencial um entendimento profundo das tecnologias emergentes e proatividade nas estratégias de recrutamento”. 

    Para ajudar nessa missão, Mergulhão revela 7 estratégias que funcionam com os clientes da Impulso:

    1. Domine as necessidades tech da sua empresa

    Se você não souber quais as skills, linguagens e cargos tech que sua empresa precisa para destravar processos e crescer, você não resolve o problema. É essencial que o time de RH esteja alinhado com os líderes de TI para entender quais habilidades e tecnologias são fundamentais para o sucesso do negócio.

    1. Seja direto ao ponto nas oportunidades abertas

    Sabendo quais profissionais sua empresa precisa, pense em como comunicar isso para os candidatos. Seja claro e específico sobre as habilidades e experiências necessárias, mas também destaque o que a empresa oferece em termos de cultura, oportunidades de crescimento e projetos desafiadores. O relacionamento com seu futuro profissional começa aí. Fora a relevância disso para a reputação da empresa. Essas pessoas também vão avaliar sua empresa.

    Aqui na Impulso essa é uma parte fundamental do processo com nossos clientes. Fazemos um briefing para entender o que eles buscam, como é o ambiente de trabalho, tudo que for importante para alocar pessoas felizes e garantir um baixo índice de turnover.

    1. Compare contratar internamente ou com uma empresa parceira

    Poderia ser jabá, mas não é! Às vezes é muito mais custoso e menos efetivo para a empresa realizar o processo seletivo e alocação internamente. O RH pode investir muito tempo e recursos (até mesmo dos líderes tech) em processos seletivos extensos que resultam em poucas candidaturas, ou seleção de pessoas que não ficam na empresa.

    O que seria facilmente resolvido com uma empresa especializada nisso, que consegue garantir as melhores alocações em um curto espaço de tempo e com menor turnover. Aqui na Impulso, por exemplo, garantimos alocação em até 3 semanas.

    1. Invista em um processo de entrevista estruturado

    Não precisa ser longo demais, com etapas infinitas, que até viram meme na internet. Mas você precisa conseguir avaliar bem seus candidatos. Separe as etapas técnicas das culturais, desenvolva um roteiro de entrevistas objetivo e preciso. Permita que seu futuro profissional já venha sabendo como será o processo. 

    1. Ofereça benefícios competitivo

    Os melhores talentos em tecnologia são disputados, e um pacote de benefícios competitivo vai te ajudar a atrair os melhores profissionais. Além do salário, considere benefícios como opções de trabalho remoto, horários flexíveis, programas de desenvolvimento profissional e bônus baseados em desempenho. Esses benefícios mostram que a empresa valoriza o bem-estar e o crescimento dos seus colaboradores.

    1. Crie um processo de onboarding eficiente

    Uma vez contratado, um bom processo de onboarding é crucial para integrar o novo colaborador de forma eficaz. Uma integração bem estruturada ajuda o novo funcionário a se sentir bem-vindo e produtivo desde o primeiro dia. Isso inclui fornecer as ferramentas e informações necessárias, apresentar a equipe e estabelecer expectativas claras desde o início.

    1. Garanta o bom fit cultural entre empresa e profissionais

    Não adianta atrair e contratar os melhores profissionais, mas não conseguir retê-los por falta do fit cultural. Sua empresa funciona e cresce por causa das pessoas. Elas são prioridade. E isso começa durante o recrutamento e a seleção até a gestão de pessoas da companhia. 

    “As estratégias que compartilhamos são fundamentais para o alto índice de satisfação dos nossos clientes. Assim como aplicamos em nosso negócio, acredito que outras empresas, ao adotá-las, poderão não apenas otimizar seus processos de contratação, mas também fortalecer sua competitividade e impulsionar seu crescimento no atual cenário tecnológico.”, conclui Sylvestre Mergulhão, CEO da Impulso.

  • Gestão fiscal no varejo: como usar a tecnologia de modo estratégico?

    Gestão fiscal no varejo: como usar a tecnologia de modo estratégico?

    No varejo, a gestão fiscal é uma tarefa complexa, envolvendo a emissão de notas fiscais, monitoramento de mudanças legislativas e apuração de tributos. A automação desses processos é fundamental para reduzir a carga de trabalho manual e minimizar erros humanos, permitindo que os colaboradores se concentrem em tarefas mais estratégicas. 

    Sabe-se que no Brasil a burocracia envolvida nos documentos fiscais carrega também uma vantagem: somos um dos poucos países que centralizam as informações sobre a transação comercial e fiscal no mesmo documento, que é oficial e auditável. Além disso, cada nota fiscal contém mais de 600 campos, muitos deles validados pela própria secretaria da fazenda, e que concentram informações relevantes sobre o seu negócio, produto, fornecedor e transportador. Por isso, para além de todas as obrigações fiscais e processuais atreladas, a nota também traz uma vantagem competitiva a quem sabe analisá-la e criar alertas sobre seus campos. 

    “As tecnologias são cruciais para garantir conformidade e eficiência à gestão fiscal, mas também para transformar dados em insights estratégicos em tempo hábil. Em seu ponto de excelência, oferecem a capacidade de converter a burocracia fiscal em uma vantagem competitiva, essencial para a sobrevivência e crescimento sustentável no ambiente altamente dinâmico do varejo”, diz Marcus Araújo, Head of Data & Principal Data Scientist na Arquivei, plataforma responsável por gerenciar documentos fiscais de mais de 140 mil empresas.

    O especialista explica a importância da automação de processos administrativos nas empresas de varejo e comenta sobre como aproveitar os dados fiscais em benefício dos negócios. 

    Gestão fiscal estratégica

    A implementação de um ERP, um software de administração para empresas do varejo, é crucial para realizar controles gerenciais de forma eficiente. Isso inclui o gerenciamento do preço de custo, apuração de margem de lucro, preço de venda, controle de estoque e emissão de notas fiscais. Um sistema de automação de processos integra as diversas áreas da empresa, otimizando tarefas e aumentando a eficiência operacional e financeira.

    “Pela minha experiência, análises com grande amplitude estratégica costumam tomar de 80 a 90% do tempo em tarefas para pesquisar e consolidar informações, isto é, a cada 10 horas de trabalho, 2 horas são realmente voltadas para análise. Além disso, podem tomar de 3 a 4 versões até uma tomada de decisão. Ter um ERP integrado com todas as fontes de informações úteis e organizadas, pode portanto devolver o tempo de limpeza dos dados, e diminuir o tempo até uma tomada de decisão, com uma eficácia de até cinco vezes e análises mais embasadas”, avalia Araújo. 

    Conciliar o ERP junto à automação dos dados fiscais está se tornando essencial para que o varejo possa tomar decisões informadas e eficazes. A extração e análise de dados fiscais permite que os varejistas identifiquem padrões de compra, sazonalidade e preferências do consumidor. Essas informações são vitais para otimizar o estoque e planejar campanhas de marketing de forma mais precisa.

    “No mercado do varejo, lida-se com diferentes quantidades de volumes de notas fiscais  Há empresas que precisam importar algumas centenas de notas mensalmente até casos que processam 30 milhões de notas por mês. Um bom exemplo disso ocorreu quando uma gigante do varejo precisou diminuir o erro na conciliação entre o pedido de compras e as notas fiscais dos seus fornecedores. A demora e falha neste processo estava impactando diferentes áreas da operação por todo Brasil. Depois de automatizar a captura e estruturação da nota fiscal, além de terem mitigado o erro, também ganharam visibilidade de quais são os fornecedores que mais e menos cumprem com as suas obrigações. Esta visibilidade e controle sobre fornecedores permitiu um desenho de políticas melhores para garantir a previsibilidade para todos os interessados (fornecedor, armazém, lojas e consumidor final)”, comenta o especialista. 

    Implementar uma gestão fiscal automatizada e estratégica traz inúmeros benefícios para o varejo, tais como controle fiscal e redução de custos. A automação proporciona maior controle financeiro, permitindo a correta parametrização de produtos e tributação, além de um controle de estoque mais eficiente.

    Também pode-se citar a otimização da produtividade e a conformidade fiscal.  A integração de processos e áreas da empresa otimiza a produtividade, permitindo uma análise ampla e tomada de decisões mais assertivas.

    Além disso, a automatização permite um monitoramento contínuo dos dados fiscais, garantindo a conformidade com as regulamentações governamentais e mitigando o risco de penalidades. 

  • Como o Uso de Schema Markup Pode Impulsionar seu SEO

    Como o Uso de Schema Markup Pode Impulsionar seu SEO

    No universo dinâmico do SEO, cada detalhe conta para melhorar a visibilidade e o desempenho do seu site nos mecanismos de busca. Uma das ferramentas mais poderosas e frequentemente subutilizadas é o Schema Markup. Este artigo explora o que é Schema Markup, como ele funciona e como pode ser implementado para otimizar seu SEO.

    O Que é Schema Markup?

    Schema Markup é um código que você adiciona ao seu site para ajudar os mecanismos de busca a entenderem melhor o conteúdo da sua página. Desenvolvido pela Schema.org, uma colaboração entre Google, Bing, Yahoo e Yandex, o Schema Markup utiliza uma linguagem de dados estruturados que fornece contexto adicional sobre o conteúdo do seu site.

    Como Funciona o Schema Markup?

    O Schema Markup funciona como uma anotação para os mecanismos de busca, fornecendo informações específicas sobre o conteúdo da página. Por exemplo, se você tem uma página sobre um evento, o Schema Markup pode incluir detalhes como a data, hora, local e organizador do evento. Esses dados estruturados ajudam os mecanismos de busca a exibir informações mais precisas e ricas nos resultados de pesquisa, como rich snippets e knowledge graphs.

    Benefícios do Schema Markup para SEO

    a. Melhora a Visibilidade nos Resultados de Pesquisa

    O uso de Schema Markup pode resultar em rich snippets, que são resultados de pesquisa aprimorados com informações adicionais, como avaliações, preços e horários. Esses snippets mais detalhados podem aumentar a taxa de cliques (CTR) e melhorar a visibilidade do seu site.

    b. Aumenta a Relevância do Conteúdo

    Ao fornecer contexto adicional sobre o conteúdo da sua página, o Schema Markup ajuda os mecanismos de busca a entenderem melhor a relevância do seu conteúdo para determinadas consultas de pesquisa. Isso pode melhorar sua posição nos resultados de pesquisa.

    c. Melhora a Experiência do Usuário

    Rich snippets e outros tipos de resultados enriquecidos fornecem informações mais úteis e detalhadas aos usuários, melhorando a experiência de busca e aumentando a probabilidade de os usuários clicarem no seu link.

    Tipos Comuns de Schema Markup

    a. Artigos

    Para blogs e sites de notícias, o Schema Markup pode incluir informações como o título do artigo, autor, data de publicação e imagem destacada.

    b. Eventos

    Para sites que promovem eventos, o Schema Markup pode incluir detalhes como data, hora, local, preço dos ingressos e descrição do evento.

    c. Produtos

    Para sites de e-commerce, o Schema Markup pode incluir informações sobre produtos, como preço, disponibilidade, avaliações e imagens.

    d. Receitas

    Para sites de culinária, o Schema Markup pode incluir detalhes como ingredientes, tempo de preparo, instruções e valor nutricional.

    e. Negócios Locais

    Para empresas locais, o Schema Markup pode incluir informações como endereço, número de telefone, horário de funcionamento e avaliações.

    Como Implementar Schema Markup

    a. Escolha o Tipo de Markup Adequado

    Identifique o tipo de Schema Markup que é mais relevante para o conteúdo da sua página. Você pode consultar a biblioteca de tipos de dados disponíveis no site Schema.org.

    b. Gere o Código de Markup

    Utilize ferramentas como o Google Structured Data Markup Helper ou o Schema Markup Generator para criar o código de dados estruturados.

    c. Adicione o Código ao Seu Site

    Insira o código de Schema Markup no HTML da sua página. Isso pode ser feito manualmente ou utilizando plugins de SEO em plataformas como WordPress.

    d. Valide o Markup

    Use a ferramenta de Teste de Dados Estruturados do Google para verificar se o Schema Markup foi implementado corretamente e está livre de erros.

    Conclusão

    O Schema Markup é uma ferramenta poderosa para otimizar seu SEO, fornecendo contexto adicional que ajuda os mecanismos de busca a entenderem melhor o conteúdo do seu site. Ao implementar dados estruturados, você pode melhorar a visibilidade nos resultados de pesquisa, aumentar a relevância do seu conteúdo e proporcionar uma melhor experiência ao usuário. Em um cenário digital cada vez mais competitivo, o uso eficaz do Schema Markup pode ser o diferencial que coloca seu site à frente da concorrência.

  • Como o Uso de Schema Markup Pode Impulsionar seu SEO

    Como o Uso de Schema Markup Pode Impulsionar seu SEO

    No universo dinâmico do SEO, cada detalhe conta para melhorar a visibilidade e o desempenho do seu site nos mecanismos de busca. Uma das ferramentas mais poderosas e frequentemente subutilizadas é o Schema Markup. Este artigo explora o que é Schema Markup, como ele funciona e como pode ser implementado para otimizar seu SEO.

    O Que é Schema Markup?

    Schema Markup é um código que você adiciona ao seu site para ajudar os mecanismos de busca a entenderem melhor o conteúdo da sua página. Desenvolvido pela Schema.org, uma colaboração entre Google, Bing, Yahoo e Yandex, o Schema Markup utiliza uma linguagem de dados estruturados que fornece contexto adicional sobre o conteúdo do seu site.

    Como Funciona o Schema Markup?

    O Schema Markup funciona como uma anotação para os mecanismos de busca, fornecendo informações específicas sobre o conteúdo da página. Por exemplo, se você tem uma página sobre um evento, o Schema Markup pode incluir detalhes como a data, hora, local e organizador do evento. Esses dados estruturados ajudam os mecanismos de busca a exibir informações mais precisas e ricas nos resultados de pesquisa, como rich snippets e knowledge graphs.

    Benefícios do Schema Markup para SEO

    a. Melhora a Visibilidade nos Resultados de Pesquisa

    O uso de Schema Markup pode resultar em rich snippets, que são resultados de pesquisa aprimorados com informações adicionais, como avaliações, preços e horários. Esses snippets mais detalhados podem aumentar a taxa de cliques (CTR) e melhorar a visibilidade do seu site.

    b. Aumenta a Relevância do Conteúdo

    Ao fornecer contexto adicional sobre o conteúdo da sua página, o Schema Markup ajuda os mecanismos de busca a entenderem melhor a relevância do seu conteúdo para determinadas consultas de pesquisa. Isso pode melhorar sua posição nos resultados de pesquisa.

    c. Melhora a Experiência do Usuário

    Rich snippets e outros tipos de resultados enriquecidos fornecem informações mais úteis e detalhadas aos usuários, melhorando a experiência de busca e aumentando a probabilidade de os usuários clicarem no seu link.

    Tipos Comuns de Schema Markup

    a. Artigos

    Para blogs e sites de notícias, o Schema Markup pode incluir informações como o título do artigo, autor, data de publicação e imagem destacada.

    b. Eventos

    Para sites que promovem eventos, o Schema Markup pode incluir detalhes como data, hora, local, preço dos ingressos e descrição do evento.

    c. Produtos

    Para sites de e-commerce, o Schema Markup pode incluir informações sobre produtos, como preço, disponibilidade, avaliações e imagens.

    d. Receitas

    Para sites de culinária, o Schema Markup pode incluir detalhes como ingredientes, tempo de preparo, instruções e valor nutricional.

    e. Negócios Locais

    Para empresas locais, o Schema Markup pode incluir informações como endereço, número de telefone, horário de funcionamento e avaliações.

    Como Implementar Schema Markup

    a. Escolha o Tipo de Markup Adequado

    Identifique o tipo de Schema Markup que é mais relevante para o conteúdo da sua página. Você pode consultar a biblioteca de tipos de dados disponíveis no site Schema.org.

    b. Gere o Código de Markup

    Utilize ferramentas como o Google Structured Data Markup Helper ou o Schema Markup Generator para criar o código de dados estruturados.

    c. Adicione o Código ao Seu Site

    Insira o código de Schema Markup no HTML da sua página. Isso pode ser feito manualmente ou utilizando plugins de SEO em plataformas como WordPress.

    d. Valide o Markup

    Use a ferramenta de Teste de Dados Estruturados do Google para verificar se o Schema Markup foi implementado corretamente e está livre de erros.

    Conclusão

    O Schema Markup é uma ferramenta poderosa para otimizar seu SEO, fornecendo contexto adicional que ajuda os mecanismos de busca a entenderem melhor o conteúdo do seu site. Ao implementar dados estruturados, você pode melhorar a visibilidade nos resultados de pesquisa, aumentar a relevância do seu conteúdo e proporcionar uma melhor experiência ao usuário. Em um cenário digital cada vez mais competitivo, o uso eficaz do Schema Markup pode ser o diferencial que coloca seu site à frente da concorrência.

  • Vendas fracas? Saiba como o marketing de performance pode impulsionar os e-commerces em épocas de baixa procura

    Vendas fracas? Saiba como o marketing de performance pode impulsionar os e-commerces em épocas de baixa procura

    O início do ano foi favorável para o comércio eletrônico no Brasil. É isso que mostram os dados divulgados em junho pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). As compras pela internet atingiram R$ 44,2 bilhões no primeiro trimestre de 2024, valor que representa um aumento de 9,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O ticket médio também foi maior, passando de R$ 470 para R$ 492. Mas, apesar do crescimento, as baixas temporadas também chegam e são uma realidade para os lojistas digitais.

    Meses sem datas comemorativas e eventos significativos — como julho e outubro — tendem a ser momentos de menor demanda para diversos segmentos. Porém, é importante deixar de lado o medo da sazonalidade e encará-la como um processo natural. Afinal, acontece para todos os empreendimentos, desde os pequenos varejistas até os marketplaces e todos podem contar com o marketing de performance como aliado.

    Para melhorar as vendas durante os períodos de baixa, o planejamento antecipado é fundamental. Luana Merlyn, coordenadora de mídia da Yooper, recomenda analisar os dados do ano anterior para entender o comportamento do e-commerce e mapear objetivos, ações e metas para o novo ano. “Criar um calendário e aproveitar as baixas sazonalidades para criar datas especiais, como aniversários da marca e promoções exclusivas, pode ser muito eficaz”, aconselha.

    Com um planejamento cuidadoso e estratégias bem definidas de marketing de performance, os e-commerces podem transformar épocas de baixa procura em oportunidades de crescimento, mantendo a relevância e o engajamento dos consumidores ao longo do ano. Luana destaca três formas principais de atuação com esse objetivo:

    1. Antecipação de ações: é recomendado intensificar as mídias antes de datas comemorativas importantes, o que pode gerar vendas antecipadas e aumentar o tráfego. “Podemos, por exemplo, começar a promover o Dia dos Pais em julho para impulsionar o faturamento de agosto”, sugere Luana.
    2. Foco nos públicos quentes: segmentar visitantes do e-commerce, usuários que adicionaram produtos ao carrinho recentemente e clientes frequentes é outra estratégia que pode ser aplicada no marketing de performance. “Os compradores recorrentes são praticamente fãs da marca e representam um público muito valioso,” destaca a coordenadora.
    3. Criação de públicos semelhantes: é indicado, também, ampliar a segmentação criando alvos com características similares aos compradores recorrentes. “É uma forma de maximizar o alcance das campanhas”, explica.

    Luana ainda alerta que interromper o plano de marketing durante as épocas de baixa procura pode ser prejudicial. “As ferramentas de mídia paga dependem do aprendizado contínuo proporcionado pelo machine learning. Pausar as estratégias significa descartar toda a inteligência construída, prejudicando também os meses de alta procura”, finaliza a especialista.

  • Vendas fracas? Saiba como o marketing de performance pode impulsionar os e-commerces em épocas de baixa procura

    Vendas fracas? Saiba como o marketing de performance pode impulsionar os e-commerces em épocas de baixa procura

    O início do ano foi favorável para o comércio eletrônico no Brasil. É isso que mostram os dados divulgados em junho pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). As compras pela internet atingiram R$ 44,2 bilhões no primeiro trimestre de 2024, valor que representa um aumento de 9,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O ticket médio também foi maior, passando de R$ 470 para R$ 492. Mas, apesar do crescimento, as baixas temporadas também chegam e são uma realidade para os lojistas digitais.

    Meses sem datas comemorativas e eventos significativos — como julho e outubro — tendem a ser momentos de menor demanda para diversos segmentos. Porém, é importante deixar de lado o medo da sazonalidade e encará-la como um processo natural. Afinal, acontece para todos os empreendimentos, desde os pequenos varejistas até os marketplaces e todos podem contar com o marketing de performance como aliado.

    Para melhorar as vendas durante os períodos de baixa, o planejamento antecipado é fundamental. Luana Merlyn, coordenadora de mídia da Yooper, recomenda analisar os dados do ano anterior para entender o comportamento do e-commerce e mapear objetivos, ações e metas para o novo ano. “Criar um calendário e aproveitar as baixas sazonalidades para criar datas especiais, como aniversários da marca e promoções exclusivas, pode ser muito eficaz”, aconselha.

    Com um planejamento cuidadoso e estratégias bem definidas de marketing de performance, os e-commerces podem transformar épocas de baixa procura em oportunidades de crescimento, mantendo a relevância e o engajamento dos consumidores ao longo do ano. Luana destaca três formas principais de atuação com esse objetivo:

    1. Antecipação de ações: é recomendado intensificar as mídias antes de datas comemorativas importantes, o que pode gerar vendas antecipadas e aumentar o tráfego. “Podemos, por exemplo, começar a promover o Dia dos Pais em julho para impulsionar o faturamento de agosto”, sugere Luana.
    2. Foco nos públicos quentes: segmentar visitantes do e-commerce, usuários que adicionaram produtos ao carrinho recentemente e clientes frequentes é outra estratégia que pode ser aplicada no marketing de performance. “Os compradores recorrentes são praticamente fãs da marca e representam um público muito valioso,” destaca a coordenadora.
    3. Criação de públicos semelhantes: é indicado, também, ampliar a segmentação criando alvos com características similares aos compradores recorrentes. “É uma forma de maximizar o alcance das campanhas”, explica.

    Luana ainda alerta que interromper o plano de marketing durante as épocas de baixa procura pode ser prejudicial. “As ferramentas de mídia paga dependem do aprendizado contínuo proporcionado pelo machine learning. Pausar as estratégias significa descartar toda a inteligência construída, prejudicando também os meses de alta procura”, finaliza a especialista.

  • Otimização de SEO para Google Lens: Estratégias para Melhorar a Visibilidade Visual

    Otimização de SEO para Google Lens: Estratégias para Melhorar a Visibilidade Visual

    Com a crescente popularidade do Google Lens, a maneira como os usuários interagem com a internet está mudando. O Google Lens permite que os usuários façam pesquisas visuais simplesmente apontando suas câmeras para objetos, textos, plantas, animais, entre outras coisas. Para empresas e criadores de conteúdo, isso representa uma nova oportunidade de otimização de SEO. Neste artigo, vamos explorar estratégias eficazes para otimizar seu conteúdo para o Google Lens e aumentar sua visibilidade visual.

    1. O que é Google Lens?

    O Google Lens é uma ferramenta de reconhecimento de imagem que utiliza inteligência artificial para identificar objetos e fornecer informações relevantes sobre eles. Disponível em dispositivos Android e iOS, o Google Lens permite aos usuários pesquisar o que veem, traduzir textos, identificar plantas e animais, encontrar produtos online, entre outras funcionalidades.

    2. Importância da Otimização Visual

    Com a ascensão das pesquisas visuais, otimizar seu conteúdo para ser facilmente identificado pelo Google Lens pode aumentar significativamente seu alcance e visibilidade. Isso é particularmente relevante para empresas de e-commerce, turismo, educação e qualquer setor que se beneficie de uma forte presença visual online.

    3. Estratégias de Otimização para Google Lens

    a. Imagens de Alta Qualidade

    A qualidade da imagem é crucial para o reconhecimento visual. Utilize imagens de alta resolução e certifique-se de que elas estejam bem iluminadas e focadas. Imagens pixeladas ou de baixa qualidade podem não ser reconhecidas corretamente pelo Google Lens.

    b. Uso de Texto Alternativo (Alt Text)

    O texto alternativo (alt text) é uma descrição breve da imagem que ajuda os mecanismos de busca a entenderem o conteúdo visual. Inclua palavras-chave relevantes no alt text para melhorar a indexação e facilitar o reconhecimento pelo Google Lens.

    c. Nomeação de Arquivos de Imagem

    Nomeie seus arquivos de imagem de forma descritiva, utilizando palavras-chave relevantes. Evite nomes genéricos como “imagem1.jpg” e prefira algo mais específico como “sapato-vermelho-de-couro.jpg”.

    d. Metadados e Tags

    Utilize metadados e tags apropriadas para descrever suas imagens. Isso inclui informações como título, descrição e tags de imagem. Esses elementos ajudam o Google Lens a entender melhor o contexto da imagem.

    e. Conteúdo Contextual

    O contexto em que a imagem é usada também é importante. Certifique-se de que a imagem esteja acompanhada de conteúdo relevante e informativo. Isso ajuda o Google Lens a associar a imagem ao conteúdo textual, melhorando a precisão do reconhecimento.

    f. Schema Markup

    O Schema Markup é um código que você adiciona ao seu site para ajudar os mecanismos de busca a entenderem melhor o conteúdo. Utilize Schema Markup para fornecer informações adicionais sobre suas imagens, como o tipo de objeto, localização, e outros detalhes relevantes.

    g. Otimização para Dispositivos Móveis

    Como o Google Lens é amplamente utilizado em dispositivos móveis, certifique-se de que seu site e imagens sejam otimizados para visualização em smartphones e tablets. Isso inclui o uso de design responsivo e tempos de carregamento rápidos.

    4. Monitoramento e Análise

    Utilize ferramentas de análise para monitorar o desempenho das suas imagens e conteúdo visual. Ferramentas como Google Analytics e Google Search Console podem fornecer insights valiosos sobre como suas imagens estão sendo indexadas e reconhecidas pelo Google Lens.

    Conclusão

    A otimização de SEO para Google Lens é uma oportunidade emergente para aumentar a visibilidade e o alcance do seu conteúdo visual. Ao seguir as estratégias mencionadas, você pode melhorar significativamente a chance de suas imagens serem reconhecidas e apresentadas aos usuários do Google Lens. Com a evolução contínua das tecnologias de pesquisa visual, estar à frente das tendências de otimização pode proporcionar uma vantagem competitiva significativa.

  • Uso de IA no autoatendimento e sua relação com o ROI

    Uso de IA no autoatendimento e sua relação com o ROI

    As empresas, hoje em dia, têm clientes que buscam, cada vez mais, soluções rápidas, fáceis e confiáveis. Porém, muitos canais de autoatendimento fornecidos pelas organizações não atendem a essas expectativas. Uma pesquisa realizada pela Gartner apontou que, embora 70% dos clientes utilizem canais de autoatendimento em algum momento de sua jornada de atendimento, apenas 9% conseguem resolver totalmente seus problemas por meio dessas opções. Isso, muitas vezes, os leva a entrar em contato com um agente, anulando assim o propósito da experiência de autoatendimento.

    Esta lacuna entre as expectativas do cliente e a experiência real com canais de autoatendimento pode prejudicar significativamente a reputação de uma organização e as taxas de retenção de clientes. Modelos eficazes de autoatendimento não apenas melhoram a experiência e a satisfação do cliente, mas também levam a economias significativas de custos e eficiências operacionais, ao reduzir drasticamente o volume de chamadas para centros de atendimento ao cliente, aumentar as taxas de desvio e melhorar a contenção do autoatendimento, e aumentar os tempos de resolução no primeiro contato, ajudando as organizações a resolverem problemas rapidamente. Além disso, fornecem aos clientes a autonomia, velocidade e personalização que desejam para soluções rápidas e eficazes, adaptadas às suas necessidades.

    Não importa o quão bem-sucedida uma empresa possa ser, ela deve continuar a inovar, adaptar-se e ouvir os seus clientes, a fim de melhorar e personalizar a experiência do cliente. Enquanto 81% das marcas acreditam que compreendem profundamente os seus clientes, apenas 46% dos clientes globais concordam com isso, destacando a necessidade de melhorar as experiências dos clientes. Além disso, 64% dos consumidores dizem que abandonariam uma marca se a sua experiência não fosse personalizada (Relatório de Engajamento do Cliente 2024).

    Em um cenário competitivo, reduzir a distância entre as expectativas dos clientes e a realidade quando se trata de canais de autoatendimento é importante para o sucesso das empresas. O fracasso em atender às expectativas dos clientes pode ter consequências terríveis. Por isso, inúmeras empresas estão dando alta prioridade à eliminação de pontos de atrito e à abordagem proativa das preocupações dos clientes – e a inteligência artificial (IA), combinada com dados de clientes em tempo real, pode ser a chave para o seu sucesso.

    De acordo com uma pesquisa recente da BBC, os líderes empresariais de todo o mundo reconhecem os benefícios da IA, mas admitem que suas organizações não estão preparadas para adotá-la porque ainda não definiram uma estratégia com a qual se sintam confortáveis ou que compreendam bem.

    Incorporar ferramentas de IA nas estratégias de atendimento ao cliente tornou-se essencial para empresas que buscam melhorar a experiência do cliente. A IA pode analisar grandes volumes de dados de clientes em tempo real, o que ajuda os agentes de atendimento a personalizarem as interações sem ficarem sobrecarregados com informações. Recursos de autoatendimento alimentados por IA, como chatbots e assistentes virtuais, podem lidar com consultas de rotina, dando aos agentes humanos mais tempo para resolver problemas complexos.

    Além disso, a IA pode fornecer aos agentes resumos de interações anteriores com os clientes, permitindo-lhes compreender e resolver rapidamente o problema em questão, reduzindo a necessidade de repetição e melhorando a experiência do cliente. Isto não só melhora a velocidade e a precisão do serviço, mas também garante que o envolvimento seja relevante e individualizado.

    Ao desenvolver uma estratégia de software de unidade de resposta audível (URA) acelerada por IA, as empresas também podem melhorar a eficiência do contact center, automatizando consultas e tarefas comuns, além de encaminhar conversas mais complexas para o conjunto de habilidades de agente apropriado. Na verdade, melhorar as taxas de contenção de URA em 5 a 20 por cento e melhorar as taxas de autenticação em 15 a 25 por cento pode reduzir os custos totais do call center em 10 a 30 por cento em apenas três a seis meses, de acordo com a McKinsey.

    Também pode levar a um aumento na eficiência operacional. Com uma melhor compreensão do cliente usando IA conversacional e compreensão de linguagem natural (NLU), os clientes podem desfrutar de conversas semelhantes às humanas com agentes virtuais, reduzindo o tempo de resolução ao compreender a intenção do cliente.

    O autoatendimento baseado em IA também pode ajudar a melhorar a largura de banda dos agentes, automatizando perguntas frequentes comuns de clientes que frequentemente obstruem as filas do contact center. Também pode levar à melhoria contínua dos agentes, reunindo dados proprietários de chamadas, usando ações históricas para prever as necessidades do cliente e aprimorando a jornada da URA de forma iterativa.

    É de suma importância transformar as estratégias modernas de atendimento ao cliente, fornecendo um conjunto integrado de soluções que orquestram interações perfeitas em todos os canais. As empresas podem melhorar a experiência do cliente projetando jornadas do cliente que começam com um autoatendimento intuitivo e escalam até a resolução de problemas complexos com agentes ativos. Os agentes obtêm acesso a dados e contexto em tempo real, permitindo-lhes oferecer um serviço que não é apenas eficiente, mas também centrado no cliente.

    Assim, é possível otimizar a IA para as empresas, aproveitando suas vantagens. Isso ajuda as empresas a se tornarem não apenas conscientes do cliente, mas também focadas neles, levando a um melhor envolvimento e ROI.

  • Governo aumenta tributos e penaliza os mais pobres com a “taxa das blusinhas”

    Governo aumenta tributos e penaliza os mais pobres com a “taxa das blusinhas”

    O governo federal, em uma maré de azar com suas políticas tributárias, enfrenta uma verdadeira tempestade perfeita (como costumam dizer os economistas). O ministro da Fazenda tornou-se alvo de memes e críticas intensas devido à sua obsessão em aumentar tributos e a arrecadação a qualquer custo, sendo ironicamente apelidado de Fernando “Taxar”.

    A percepção da população, principalmente das classes mais pobres, deve piorar com a nova taxa sobre produtos importados de até US$ 50, que entrará em vigor no próximo mês. Antes mesmo de agosto começar, plataformas como AliExpress e Shopee anteciparam a cobrança do imposto, popularmente chamada de “taxa das blusinhas”, para 27 de julho. Inicialmente, essa cobrança estava programada para 1º de agosto, conforme estipulado pelo Ministério da Economia. A nova taxa incidirá sobre compras internacionais de até US$ 50, com uma alíquota de 20%.

    As plataformas justificam a antecipação como uma medida para se adequar ao novo sistema de tributação, devido ao prazo necessário para ajustar as declarações de importação. Essa antecipação é a causa de um descompasso entre o momento da compra e a declaração na Aduana.

    A nova taxa de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50 resulta em uma carga tributária total de 44,5%, considerando o ICMS atual de 17% mais o imposto de importação (20%). Esse cálculo aparentemente distorcido, onde 20% + 17% resultam em 44,5%, é uma consequência do artifício matemático do “imposto por dentro”, uma estratégia fiscal brasileira para aumentar a alíquota efetiva.

    Com a implementação da nova taxa, o preço das compras internacionais subirá significativamente. Por exemplo, uma blusa de US$ 30, que atualmente é tributada apenas com o ICMS de 17%, tem seu preço elevado para US$ 36,15. Com a nova taxa de importação, o preço da blusa subirá para US$ 43,38. Considerando um dólar a R$ 5,60, os preços em reais seriam R$ 168,00 sem tributos, R$ 202,45 com ICMS e R$ 242,93 com ICMS e a nova taxa federal. Os tributos adicionam quase R$ 75,00 ao preço de um produto de 30 dólares, um valor que pode impactar significativamente o orçamento das famílias mais pobres e nas suas compras que eram “baratinhas”.

    É lamentável que o governo opte por mais essa penalização, sobretudo em um momento de crise econômica em que as classes mais baixas já estão lutando com o aumento do custo de vida. A “taxa das blusinhas” é mais um exemplo de como os governantes estão desconectados da realidade da população. Em vez de buscar soluções que incentivem o crescimento econômico e a geração de empregos, preferem aumentar impostos de forma indiscriminada, prejudicando os mais vulneráveis.

    O Brasil precisa urgentemente de uma reforma tributária justa, que alivie a carga sobre os mais pobres e incentive a produção e o consumo. O atual governo, no entanto, parece estar mais preocupado em encher os cofres públicos às custas do trabalhador. É hora de repensar essas políticas e buscar alternativas que realmente beneficiem a população, e não apenas os interesses de poucos.

  • Meritocracia e remuneração variável são ferramentas eficazes de reconhecimento

    Meritocracia e remuneração variável são ferramentas eficazes de reconhecimento

    Quando se trata de remuneração, cada empresa tem uma forma de agir, entretanto, aquelas que desejam impulsionar o negócio e reconhecer  bons resultados de colaboradores deveriam adotar um sistema de meritocracia, que permite uma remuneração variável. Essa é a orientação de Carla Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas, sendo referência nas áreas contábil, jurídica, educacional e de tecnologia.

    Segundo Carla, a remuneração é uma ferramenta importante para a manutenção de colaboradores em qualquer empresa, mas ela pode ser trabalhada para potencializar alguns objetivos, como reconhecer o trabalho dos colaboradores e diminuir o turnover, contribuindo para a retenção da equipe. “A empresa pode adotar um sistema de meritocracia mensal e anual, envolvendo reconhecimento em dinheiro e elogios, basta estabelecer alguns critérios e premiar quem conseguiu os melhores resultados”, sugere.

    No SERAC, de acordo com a executiva, o prêmio mensal é realizado em dinheiro vivo, que é dado diretamente para o colaborador. “Acreditamos que dar dinheiro em mãos é como dar um presente. É diferente de um vale compras ou de receber diretamente na conta, quando o dinheiro acaba rápido. E, além do dinheiro, elogiamos a atuação da pessoa em público, assim reconhecemos de ambos os jeitos”, conta Carla Martins. 

    A remuneração anual, segundo a vice-presidente do SERAC, deve ter um prêmio maior do que o mensal, e pode envolver a empresa toda e não ser dividida por áreas ou departamentos. “Tudo depende do tamanho da empresa e das entregas exigidas. No nosso caso, optamos por estabelecer critérios relacionados à cultura na premiação anual por meritocracia. Observamos, por exemplo, como as pessoas absorvem a nossa cultura, como tratam os outros colaboradores e como são vistas por eles”, explica ela. 

    Para Carla Martins, a meritocracia é uma ferramenta interessante, pois ajuda a organização a crescer de forma consistente em relação à cultura e retenção de colaboradores. “O time todo vai ficando mais engajado e, no mês seguinte ou no ano seguinte, boa parte do time começa a batalhar para estar entre os primeiros lugares. Isso ajuda a empresa a melhorar em termos de cultura e gera um benefício não apenas para os funcionários vencedores, mas para o negócio em si. Tem gente, inclusive, que ganha várias vezes porque entende as regras do jogo e as pratica de forma constante”, avalia.

    No SERAC, a prática de meritocracia e remuneração variável começou em família e foi potencializada e levada para os colaboradores. “Nossos gerentes, por exemplo, recebem remuneração 100% variável. Os analistas recebem uma parte fixa e outra variável, que tem a ver com entregas, comportamento etc.”, explica Carla Martins.