Category: Artigos

  • IA e personalização: como equilibrar inovação e responsabilidade?

    IA e personalização: como equilibrar inovação e responsabilidade?

    A personalização impulsionada pela Inteligência Artificial transforma a maneira como interagimos com produtos digitais. Com algoritmos cada vez mais sofisticados, empresas podem oferecer experiências mais intuitivas, previsíveis e adaptadas às necessidades individuais dos usuários. 

    Um relatório da McKinsey aponta que 71% dos consumidores esperam interações personalizadas e que marcas que investem nisso podem aumentar suas receitas em até 40%. No entanto, esse cenário também levanta questões sobre privacidade, dependência tecnológica e os limites da automação na experiência do consumidor.

    A personalização sempre foi um diferencial no atendimento ao cliente, mas, até pouco tempo atrás, era um processo manual e trabalhoso. Hoje, a IA não segue apenas regras fixas. Ela aprende com cada interação, ajustando recomendações de forma dinâmica para entender melhor as preferências dos usuários.

    Mas isso não significa que seja fácil. O grande desafio está no treinamento de modelos específicos para cada empresa. É aí que entra o paradoxo da automação: a IA pode substituir certas funções, mas não elimina a necessidade do fator humano – na verdade, o que acontece é uma reinvenção dos papéis no mercado de trabalho. É preciso alimentar esses modelos com dados relevantes e contextualizados para que realmente agreguem valor ao cliente e, quem entender esse movimento e se adaptar rápido, vai ter um diferencial competitivo enorme.

    Agora, a grande oportunidade não está só na otimização de processos, mas na criação de novos modelos de negócios. Com a IA, empresas que antes não tinham escala para competir agora conseguem oferecer personalização avançada e até novas formas de monetização, como serviços baseados em inteligência artificial sob demanda.

    Como as empresas podem equilibrar inovação e responsabilidade para garantir impactos positivos?

    A IA tem que ser um facilitador, e não um controlador. Elenco três pilares fundamentais:

    • Transparência e explicabilidade: são essenciais para que os usuários entendam como a IA toma decisões. Modelos de IA não podem ser “caixas-pretas”; é preciso clareza sobre os critérios usados, evitando desconfiança e decisões questionáveis;
    • Privacidade e segurança desde o design: segurança e proteção de dados não podem ser um “remendo” depois que o produto está pronto. Isso tem que ser pensado desde o início do desenvolvimento;
    • Equipes multidisciplinares e aprendizado contínuo: a IA exige integração entre tecnologia, produto, marketing e atendimento ao cliente. Se os times não trabalharem juntos, a implementação pode ficar desalinhada e ineficaz.

    Personalização e usabilidade dos produtos digitais

    O impacto da IA na personalização vem da capacidade de processar e aprender com grandes volumes de dados em tempo real. Antes, a personalização dependia de regras estáticas e segmentações fixas. Agora, com Regressão Linear combinada com Redes Neurais, os sistemas aprendem e ajustam recomendações de forma dinâmica, acompanhando o comportamento do usuário.

    Isso resolve um problema crítico: escalabilidade. Com a IA, empresas conseguem oferecer experiências hiperpersonalizadas sem precisar de um time gigantesco fazendo ajustes manuais.

    Além disso, a IA está melhorando a usabilidade dos produtos digitais, tornando as interações mais intuitivas e fluidas. Algumas aplicações práticas incluem:

    • Assistentes virtuais que realmente entendem o contexto das conversas e melhoram com o tempo;
    • Plataformas de recomendação que ajustam conteúdos e ofertas automaticamente com base nas preferências do usuário;
    • Sistemas de antecipação de necessidades, onde a IA prevê o que o usuário pode precisar antes mesmo dele procurar.

    A IA não está apenas melhorando produtos digitais existentes, ela está criando um novo padrão de experiência. O desafio agora é encontrar o equilíbrio: como usar essa tecnologia para criar experiências mais humanas e eficientes ao mesmo tempo? 

    A chave para inovar está em colocar o usuário no centro da estratégia. A IA bem implementada deve agregar valor sem que o usuário sinta que perdeu o controle sobre seus dados. Empresas que equilibrarem inovação e responsabilidade terão vantagem competitiva no longo prazo.

  • IA e personalização: como equilibrar inovação e responsabilidade?

    IA e personalização: como equilibrar inovação e responsabilidade?

    A personalização impulsionada pela Inteligência Artificial transforma a maneira como interagimos com produtos digitais. Com algoritmos cada vez mais sofisticados, empresas podem oferecer experiências mais intuitivas, previsíveis e adaptadas às necessidades individuais dos usuários. 

    Um relatório da McKinsey aponta que 71% dos consumidores esperam interações personalizadas e que marcas que investem nisso podem aumentar suas receitas em até 40%. No entanto, esse cenário também levanta questões sobre privacidade, dependência tecnológica e os limites da automação na experiência do consumidor.

    A personalização sempre foi um diferencial no atendimento ao cliente, mas, até pouco tempo atrás, era um processo manual e trabalhoso. Hoje, a IA não segue apenas regras fixas. Ela aprende com cada interação, ajustando recomendações de forma dinâmica para entender melhor as preferências dos usuários.

    Mas isso não significa que seja fácil. O grande desafio está no treinamento de modelos específicos para cada empresa. É aí que entra o paradoxo da automação: a IA pode substituir certas funções, mas não elimina a necessidade do fator humano – na verdade, o que acontece é uma reinvenção dos papéis no mercado de trabalho. É preciso alimentar esses modelos com dados relevantes e contextualizados para que realmente agreguem valor ao cliente e, quem entender esse movimento e se adaptar rápido, vai ter um diferencial competitivo enorme.

    Agora, a grande oportunidade não está só na otimização de processos, mas na criação de novos modelos de negócios. Com a IA, empresas que antes não tinham escala para competir agora conseguem oferecer personalização avançada e até novas formas de monetização, como serviços baseados em inteligência artificial sob demanda.

    Como as empresas podem equilibrar inovação e responsabilidade para garantir impactos positivos?

    A IA tem que ser um facilitador, e não um controlador. Elenco três pilares fundamentais:

    • Transparência e explicabilidade: são essenciais para que os usuários entendam como a IA toma decisões. Modelos de IA não podem ser “caixas-pretas”; é preciso clareza sobre os critérios usados, evitando desconfiança e decisões questionáveis;
    • Privacidade e segurança desde o design: segurança e proteção de dados não podem ser um “remendo” depois que o produto está pronto. Isso tem que ser pensado desde o início do desenvolvimento;
    • Equipes multidisciplinares e aprendizado contínuo: a IA exige integração entre tecnologia, produto, marketing e atendimento ao cliente. Se os times não trabalharem juntos, a implementação pode ficar desalinhada e ineficaz.

    Personalização e usabilidade dos produtos digitais

    O impacto da IA na personalização vem da capacidade de processar e aprender com grandes volumes de dados em tempo real. Antes, a personalização dependia de regras estáticas e segmentações fixas. Agora, com Regressão Linear combinada com Redes Neurais, os sistemas aprendem e ajustam recomendações de forma dinâmica, acompanhando o comportamento do usuário.

    Isso resolve um problema crítico: escalabilidade. Com a IA, empresas conseguem oferecer experiências hiperpersonalizadas sem precisar de um time gigantesco fazendo ajustes manuais.

    Além disso, a IA está melhorando a usabilidade dos produtos digitais, tornando as interações mais intuitivas e fluidas. Algumas aplicações práticas incluem:

    • Assistentes virtuais que realmente entendem o contexto das conversas e melhoram com o tempo;
    • Plataformas de recomendação que ajustam conteúdos e ofertas automaticamente com base nas preferências do usuário;
    • Sistemas de antecipação de necessidades, onde a IA prevê o que o usuário pode precisar antes mesmo dele procurar.

    A IA não está apenas melhorando produtos digitais existentes, ela está criando um novo padrão de experiência. O desafio agora é encontrar o equilíbrio: como usar essa tecnologia para criar experiências mais humanas e eficientes ao mesmo tempo? 

    A chave para inovar está em colocar o usuário no centro da estratégia. A IA bem implementada deve agregar valor sem que o usuário sinta que perdeu o controle sobre seus dados. Empresas que equilibrarem inovação e responsabilidade terão vantagem competitiva no longo prazo.

  • Empresas podem reduzir gastos com TI sem perder eficiência

    Empresas podem reduzir gastos com TI sem perder eficiência

    Em um cenário empresarial cada vez mais dinâmico e competitivo, a otimização dos custos de TI se tornou essencial para garantir eficiência e sustentabilidade financeira. De acordo com a 33ª pesquisa sobre o uso de TI nas empresas, realizada pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV EAESP), os gastos e investimentos em tecnologia no Brasil atingiram, em média, 8,7% do faturamento das empresas em 2021. Este percentual cresceu 6% ao ano nos últimos 34 anos e ressalta a importância de estratégias eficazes para otimizar os custos de TI e assegurar a eficiência operacional e competitividade das empresas.

    “O primeiro passo para otimizar custos é mapear todas as despesas da área de TI, tanto recorrentes quanto pontuais. É essencial entender para onde o dinheiro está indo para criar um planejamento estratégico que contemple consumo, imprevistos, ferramentas, tecnologia e alocação de profissionais”, destaca Adriano Ignatti, executivo de contas da empresa de tecnologia e inovação Gateware.

    Segundo o profissional, o erro mais comum das empresas é não prever alterações no orçamento, o que pode gerar impactos financeiros significativos. “Muitos empresários calculam apenas o valor exato do projeto e não reservam uma margem para imprevistos. O monitoramento contínuo e a administração do tempo são fatores críticos para evitar surpresas indesejadas”.

    Outsourcing como estratégia de otimização

    A alocação de profissionais de TI (outsourcing) surge como uma solução estratégica para empresas que precisam de especialistas, mas sem os custos e desafios de manter uma equipe interna altamente capacitada. “Em muitos casos, compensa mais contratar um especialista temporário do que investir na capacitação de um profissional interno apenas para um projeto pontual”, explica Ignatti. “Além disso, o outsourcing permite escalabilidade e flexibilidade, possibilitando ajustes na equipe conforme a demanda, visto que funciona como uma terceirização”.

    A Gateware, oferece um serviço completo de alocação de profissionais, garantindo que os clientes tenham acesso a talentos qualificados e atualizados com as últimas tendências tecnológicas. “Nosso diferencial está na curadoria rigorosa de talentos e no acompanhamento pós-contratação, garantindo que os profissionais alocados estejam alinhados com as expectativas do cliente”, enfatiza o executivo.

    Vantagens da Nuvem

    Outro ponto essencial para a redução de custos em TI é o uso inteligente da tecnologia. A migração para a nuvem, por exemplo, pode ser uma alternativa viável para empresas que buscam escalabilidade e agilidade. “A nuvem traz flexibilidade, mas requer um controle rigoroso para evitar desperdícios com armazenamento excessivo e falta de monitoramento”, alerta Adriano.

    A Netflix, uma das pioneiras no serviço streaming de vídeo, por exemplo, conseguiu diminuir cerca de 60% de seus gastos de infraestrutura ao transferir suas operações para a plataforma de nuvem da Amazon Web Services (AWS), em 2016. Esta mudança não só possibilitou à Netflix expandir sua capacidade, mas também melhorou sua disponibilidade e segurança.

    Contudo, a rápida evolução tecnológica também impõe desafios para as empresas, que muitas vezes não conseguem manter suas equipes internas sempre atualizadas. “Terceirizar especialistas permite que as empresas acompanhem as mudanças sem precisar investir constantemente em treinamentos internos”, reforça.

    Com a otimização de custos em TI, a empresa pode reduzir seus gastos, aumentar sua eficiência e impulsionar seu crescimento, gerando mais valor para o negócio. “O segredo para otimizar esses custos está em um planejamento bem estruturado, com ferramentas de controle eficientes. O acompanhamento contínuo evita desperdícios e garante que os investimentos sejam direcionados para o que realmente agrega valor ao negócio”, finaliza Adriano Ignatti.

  • Empresas podem reduzir gastos com TI sem perder eficiência

    Empresas podem reduzir gastos com TI sem perder eficiência

    Em um cenário empresarial cada vez mais dinâmico e competitivo, a otimização dos custos de TI se tornou essencial para garantir eficiência e sustentabilidade financeira. De acordo com a 33ª pesquisa sobre o uso de TI nas empresas, realizada pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV EAESP), os gastos e investimentos em tecnologia no Brasil atingiram, em média, 8,7% do faturamento das empresas em 2021. Este percentual cresceu 6% ao ano nos últimos 34 anos e ressalta a importância de estratégias eficazes para otimizar os custos de TI e assegurar a eficiência operacional e competitividade das empresas.

    “O primeiro passo para otimizar custos é mapear todas as despesas da área de TI, tanto recorrentes quanto pontuais. É essencial entender para onde o dinheiro está indo para criar um planejamento estratégico que contemple consumo, imprevistos, ferramentas, tecnologia e alocação de profissionais”, destaca Adriano Ignatti, executivo de contas da empresa de tecnologia e inovação Gateware.

    Segundo o profissional, o erro mais comum das empresas é não prever alterações no orçamento, o que pode gerar impactos financeiros significativos. “Muitos empresários calculam apenas o valor exato do projeto e não reservam uma margem para imprevistos. O monitoramento contínuo e a administração do tempo são fatores críticos para evitar surpresas indesejadas”.

    Outsourcing como estratégia de otimização

    A alocação de profissionais de TI (outsourcing) surge como uma solução estratégica para empresas que precisam de especialistas, mas sem os custos e desafios de manter uma equipe interna altamente capacitada. “Em muitos casos, compensa mais contratar um especialista temporário do que investir na capacitação de um profissional interno apenas para um projeto pontual”, explica Ignatti. “Além disso, o outsourcing permite escalabilidade e flexibilidade, possibilitando ajustes na equipe conforme a demanda, visto que funciona como uma terceirização”.

    A Gateware, oferece um serviço completo de alocação de profissionais, garantindo que os clientes tenham acesso a talentos qualificados e atualizados com as últimas tendências tecnológicas. “Nosso diferencial está na curadoria rigorosa de talentos e no acompanhamento pós-contratação, garantindo que os profissionais alocados estejam alinhados com as expectativas do cliente”, enfatiza o executivo.

    Vantagens da Nuvem

    Outro ponto essencial para a redução de custos em TI é o uso inteligente da tecnologia. A migração para a nuvem, por exemplo, pode ser uma alternativa viável para empresas que buscam escalabilidade e agilidade. “A nuvem traz flexibilidade, mas requer um controle rigoroso para evitar desperdícios com armazenamento excessivo e falta de monitoramento”, alerta Adriano.

    A Netflix, uma das pioneiras no serviço streaming de vídeo, por exemplo, conseguiu diminuir cerca de 60% de seus gastos de infraestrutura ao transferir suas operações para a plataforma de nuvem da Amazon Web Services (AWS), em 2016. Esta mudança não só possibilitou à Netflix expandir sua capacidade, mas também melhorou sua disponibilidade e segurança.

    Contudo, a rápida evolução tecnológica também impõe desafios para as empresas, que muitas vezes não conseguem manter suas equipes internas sempre atualizadas. “Terceirizar especialistas permite que as empresas acompanhem as mudanças sem precisar investir constantemente em treinamentos internos”, reforça.

    Com a otimização de custos em TI, a empresa pode reduzir seus gastos, aumentar sua eficiência e impulsionar seu crescimento, gerando mais valor para o negócio. “O segredo para otimizar esses custos está em um planejamento bem estruturado, com ferramentas de controle eficientes. O acompanhamento contínuo evita desperdícios e garante que os investimentos sejam direcionados para o que realmente agrega valor ao negócio”, finaliza Adriano Ignatti.

  • Decifrando o consumidor moderno: como a IA pode (e deve) ir além da personalização superficial

    Decifrando o consumidor moderno: como a IA pode (e deve) ir além da personalização superficial

    Os hábitos de consumo mudam constantemente, acelerados pelo avanço tecnológico. Neste contexto, o varejo também ganhou novas ferramentas para acompanhar o ritmo, acompanhando rastros digitais — cliques, curtidas e carrinhos abandonados  — que revelam desejos, expectativas e frustrações. 

    Nesse labirinto de dados, o varejo tem na inteligência artificial (IA) a chave para decifrar comportamentos, antecipar tendências e oferecer experiências sob medida. Mas as marcas estão realmente aproveitando esse potencial ou apenas automatizando processos sem propósito?

    Baseado em um contexto em que a presença do comércio eletrônico se fortalece cada vez mais no Brasil, onde, segundo estudo CX Trends 2025, 77% dos consumidores compraram online e offline nos últimos 12 meses, está mais do que na hora de se debruçar e entender como de fato a IA pode contribuir para que o varejo compreenda os interesses e demandas do consumidor moderno. Não basta apenas captar dados; é preciso traduzi-los em experiências personalizadas e ações preditivas. A IA, especialmente com os avanços do seu nicho generativo, oferece o caminho para isso — desde que implementada com um design centrado no cliente e objetivos claros.

    Um exemplo claro é o atendimento ao cliente. Segundo o Relatório da Freshworks, quatro em cada dez profissionais da área consideram os bots de IA indispensáveis para resolver conflitos e reverter experiências negativas. Ainda assim, há um alerta importante: 80% dos brasileiros consideram que o atendimento se tornou frio e impessoal, de acordo com a Global Trends. Esse dado expõe uma falha crítica, em que o uso do recurso esteve muito mais direcionado à automação, mas sem a preocupação estratégica da mudança. 

    IA como ferramenta estratégica

    O mesmo cenário pode ser visto quando avaliamos a questão da personalização das decisões de compra. De acordo com a CX Trends 2025, 6 em cada 10 brasileiros são influenciados diretamente por experiências personalizadas. Ainda assim, apenas 29% se dizem plenamente satisfeitos com as recomendações que recebem. O que explica esse descompasso? Muitas marcas ainda tratam a IA como ferramenta operacional, não estratégica. O resultado é uma personalização superficial, incapaz de refletir os gostos reais do consumidor.

    Outro ponto crucial é a relação entre dados, confiança e valor percebido. O consumidor moderno não rejeita a coleta de dados — ele rejeita a falta de propósito. Os mesmos estudos indicam que há disposição em compartilhar informações, desde que haja benefícios claros e transparência no uso dessas informações. É justamente aí que a IA precisa ser aplicada com estratégia, visando a criação de experiências significativas e relevantes, e não somente empurrar produtos genéricos.

    Para que a IA alcance seu verdadeiro potencial, o varejo precisa ir além da mera automação mecânica e adotar princípios claros para que a tecnologia represente o complemento sobre hábitos estabelecidos, agregue valor real na troca de dados e, sobretudo, equilibre inovação com um toque humano. 

    O mercado está diante de um cenário inevitável, onde o uso da IA já se mostra imprescindível. No entanto, adotar apenas por fazer está longe de ser o bastante. Por mais que a IA permita uma série de inovações e possibilidades, como as tão sonhadas personalização e  automação do atendimento, será a estratégia por trás dessas interações que define seu sucesso. Portanto, a provocação que fica é: o varejo está pronto para decifrar o consumidor moderno ou continuará sendo decifrado por ele?

  • Anunciantes online perdem dinheiro por sites fora do ar

    Anunciantes online perdem dinheiro por sites fora do ar

    Google Ads, Meta Ads, mídia programática… São muitos os nomes de plataformas de anúncios online em que empresas e agências apostam suas fichas para atrair o público, gerar cliques e, idealmente, converter isso em vendas ou engajamento. Mas e quando o site está fora do ar ou enfrentando instabilidade?

    Boby Vendramin, Planner da KAKOI Comunicação, conta que o site é um organismo vivo e precisa ser alimentado e cuidado para que ele não falhe na hora em que é mais preciso:

    “É importante que as empresas entendam que o site precisa ser rápido, responsivo e estar com tudo atualizado, incluindo plugins, além, é claro, da segurança.”

    No mundo dos anúncios pagos, o custo médio por clique (CPC) no Google Ads, por exemplo, varia muito, mas, no Brasil, fica em torno de R$ 1 a R$ 5 por clique em setores competitivos como varejo e tecnologia. Toda vez que o possível cliente é impactado com o anúncio, clica e não tem a resposta correta — como o site não abrindo ou lento —, isso leva a um prejuízo além do próprio custo do clique:

    “Primeiro, tem a questão direta da perda de vendas. Imagine alguém animado com um anúncio de uma promoção, clica no link e… nada. O site não carrega ou demora tanto que a pessoa desiste. Esse cliente perdido pode não voltar, ainda mais se encontrar um concorrente que entregue rapidinho o que ele quer”, explica Vendramin.

    Segundo estimativas de mercado, grandes varejistas online chegam a perder algo entre 1% e 3% da receita diária quando seus sites ficam fora do ar. Por exemplo, em 2022, a Americanas, uma gigante do e-commerce brasileiro, teve um prejuízo estimado em R$ 250 milhões por quatro dias.

    Estudos sobre experiência do usuário mostram que 53% das pessoas abandonam um site se ele demorar mais de 3 segundos para carregar. Uma pesquisa da Google apontou que a probabilidade de bounce (quando o usuário sai rapidinho) aumenta em 32% se o tempo de carregamento vai de 1 a 3 segundos. Se o site está fora do ar, esse número vai para 100% dos cliques perdidos do anúncio.

  • Anunciantes online perdem dinheiro por sites fora do ar

    Anunciantes online perdem dinheiro por sites fora do ar

    Google Ads, Meta Ads, mídia programática… São muitos os nomes de plataformas de anúncios online em que empresas e agências apostam suas fichas para atrair o público, gerar cliques e, idealmente, converter isso em vendas ou engajamento. Mas e quando o site está fora do ar ou enfrentando instabilidade?

    Boby Vendramin, Planner da KAKOI Comunicação, conta que o site é um organismo vivo e precisa ser alimentado e cuidado para que ele não falhe na hora em que é mais preciso:

    “É importante que as empresas entendam que o site precisa ser rápido, responsivo e estar com tudo atualizado, incluindo plugins, além, é claro, da segurança.”

    No mundo dos anúncios pagos, o custo médio por clique (CPC) no Google Ads, por exemplo, varia muito, mas, no Brasil, fica em torno de R$ 1 a R$ 5 por clique em setores competitivos como varejo e tecnologia. Toda vez que o possível cliente é impactado com o anúncio, clica e não tem a resposta correta — como o site não abrindo ou lento —, isso leva a um prejuízo além do próprio custo do clique:

    “Primeiro, tem a questão direta da perda de vendas. Imagine alguém animado com um anúncio de uma promoção, clica no link e… nada. O site não carrega ou demora tanto que a pessoa desiste. Esse cliente perdido pode não voltar, ainda mais se encontrar um concorrente que entregue rapidinho o que ele quer”, explica Vendramin.

    Segundo estimativas de mercado, grandes varejistas online chegam a perder algo entre 1% e 3% da receita diária quando seus sites ficam fora do ar. Por exemplo, em 2022, a Americanas, uma gigante do e-commerce brasileiro, teve um prejuízo estimado em R$ 250 milhões por quatro dias.

    Estudos sobre experiência do usuário mostram que 53% das pessoas abandonam um site se ele demorar mais de 3 segundos para carregar. Uma pesquisa da Google apontou que a probabilidade de bounce (quando o usuário sai rapidinho) aumenta em 32% se o tempo de carregamento vai de 1 a 3 segundos. Se o site está fora do ar, esse número vai para 100% dos cliques perdidos do anúncio.

  • Como e por que fazer um novo posicionamento de marca?

    Como e por que fazer um novo posicionamento de marca?

    Para 54% dos consumidores, o conjunto de elementos identitários de uma marca, como mensagem, valores e identidade visual, é decisivo no momento da compra, como aponta estudo realizado pela plataforma Guia dos Melhores.

    Um reposicionamento de marca é uma ferramenta valiosa, mas precisa ser conduzido com cuidado e ancorado em um planejamento estratégico

    Mas por que e quando reposicionar uma marca? O processo acontece porque, enquanto crescem, marcas e empresas passam por diferentes momentos de reflexão sobre as diretrizes que formam a sua identidade. Dessas reflexões, não raro, nascem ações de reposicionamento – um movimento que requer uma boa dose de autoconhecimento e um mindset aberto para alterações operacionais, ideológicas e visuais significativas.

    Segundo estudos da neurociência de consumo, marcas estabelecidas ativam áreas do cérebro relacionadas à memória afetiva e ao senso de pertencimento.

    Quando se trata de um novo nome, a mudança precisa ser feita com um foco estratégico para sustentar a transição, às vezes, levando anos para que os consumidores entendam a mudança e a nova marca se consolide.

  • Como e por que fazer um novo posicionamento de marca?

    Como e por que fazer um novo posicionamento de marca?

    Para 54% dos consumidores, o conjunto de elementos identitários de uma marca, como mensagem, valores e identidade visual, é decisivo no momento da compra, como aponta estudo realizado pela plataforma Guia dos Melhores.

    Um reposicionamento de marca é uma ferramenta valiosa, mas precisa ser conduzido com cuidado e ancorado em um planejamento estratégico

    Mas por que e quando reposicionar uma marca? O processo acontece porque, enquanto crescem, marcas e empresas passam por diferentes momentos de reflexão sobre as diretrizes que formam a sua identidade. Dessas reflexões, não raro, nascem ações de reposicionamento – um movimento que requer uma boa dose de autoconhecimento e um mindset aberto para alterações operacionais, ideológicas e visuais significativas.

    Segundo estudos da neurociência de consumo, marcas estabelecidas ativam áreas do cérebro relacionadas à memória afetiva e ao senso de pertencimento.

    Quando se trata de um novo nome, a mudança precisa ser feita com um foco estratégico para sustentar a transição, às vezes, levando anos para que os consumidores entendam a mudança e a nova marca se consolide.

  • Gestão inteligente de documentos: 5 ferramentas tecnológicas para o RH

    Gestão inteligente de documentos: 5 ferramentas tecnológicas para o RH

    No cenário atual, a transformação digital redefine a dinâmica corporativa e o setor de Recursos Humanos (RH) tem um papel crucial na modernização das empresas. Nesse segmento, a gestão de documentos, antes marcada por pilhas de papéis e processos manuais, agora exige agilidade, segurança e eficiência. Para isso, contar com as ferramentas tecnológicas é uma necessidade. 

    O que é a gestão de documentos no RH? 

    A área de RH precisa lidar com uma enorme quantidade de documentos – contratos, folhas de pagamento, avaliações de desempenho, políticas internas e muito mais. A gestão eficiente desses arquivos, ou seja, o controle de envio, retorno, assinatura, verificação, entre outros não é apenas uma questão de organização é um fator crítico para o sucesso do negócio. 

    Segundo o CEO da Digital Helper + Assine Bem, Carlos Henrique Mencaci, a tecnologia é indispensável nesse cenário. “Quem cuida de pessoas, tem em suas mãos dados de suma relevância. O manuseio físico dessas informações, ou fora de plataformas ideais, tende a tornar a área improdutiva, sem estratégia e segurança, pois boa parte da força vai para a organização da papelada”, explica. 

    Quais tecnologias tornam a gestão de documentos inteligente? Conheça cinco ferramentas voltadas para o RH! 

    A pesquisa realizada pela Think Work Lab revelou como os RH´s ainda sofrem com a burocracia e falta de automação. Segundo os dados, os brasileiros gastam, em média, 16,9 horas semanais, ou 38% da sua jornada de trabalho, com tarefas burocráticas. Para cerca de 22% dos profissionais ouvidos, as atividades eram monótonas e repetitivas, aspectos considerados desmotivadores. Ainda, a grande maioria (40%) não realizou nenhum movimento prático para tornar a gestão de pessoas mais tecnológica e menos manuais. Nesse sentido, Mencaci listra cinco ferramentas úteis para iniciar essa atualização nos sistemas: 

    1. Sistemas de Gestão de Documentos (DMS – Document Management Systems)

    Um DMS permite criar, armazenar, organizar e compartilhar arquivos de forma centralizada e segura pela Internet. Com recursos como indexação e busca rápida, o RH consegue acessar qualquer dado em segundos, eliminando a perda de tempo com buscas manuais. “Plataformas como a Digital Helper + Assine Bem oferecem essa atmosfera, com a integração a outras ferramentas, facilitando a automação de fluxos de atividades”, diz o CEO. 

    2. Assinatura Eletrônica

    A rubrica de documentos é uma etapa crítica no RH, seja para contratos, admissões, demissões ou acordos. Ferramentas de assinatura eletrônica, garantem validade jurídica, agilidade e proteção. Com elas, é possível enviar, validar e guardar os documentos sem a necessidade de impressão ou deslocamento.

    3. Armazenamento em Nuvem

    O armazenamento em nuvem é fundamental para garantir a acessibilidade e a segurança dos escritos no ambiente on-line. Esse mecanismo permite abrir informações de qualquer lugar, a qualquer momento. Além disso, a criptografia de dados e os backups automáticos garantem seguridade às informações.

    4. Plataformas de Colaboração e Compartilhamento

    Ferramentas para realizar reuniões remotas, planejar tarefas e acompanhar o desenvolvimento delas facilitam a colaboração entre equipes e o compartilhamento seguro de materiais. Com elas, o RH pode criar workflows eficientes, aprovar documentações em tempo real e manter todos os stakeholders alinhados.

    5. Inteligência artificial integrada 

    Sistemas com inteligência artificial (IA) nativa, ou seja, elaboradas para o próprio site, são fundamentais para otimizar o serviço feito por ali. “Na Digital Helper + Assine Bem, a IA está atrelada ao processo de assinatura digital. Com elas, as pessoas podem realizar perguntas pontuais sobre o conteúdo o qual elas irão firmar. Isso reduz a necessidade de acionar um especialista para tirar dúvidas ou futuros equivocos”, explica o CEO. 

    Por fim, para Mencaci, a gestão inteligente não é apenas uma questão de tecnologia, mas de sobrevivência no mercado atual. “Empresas as quais adotam essas configurações ganham em produtividade, segurança e competitividade, enquanto reduzem custos e riscos”, finaliza.