Category: Artigos

  • 2025 será (de novo) o ano do retail media

    2025 será (de novo) o ano do retail media

    O conceito de retail media tem se revelado uma das mais fascinantes e estratégicas inovações do setor varejista. O que inicialmente poderia ser confundido apenas como uma extensão da mídia tradicional representa hoje uma mudança no modelo de negócios de grandes redes e uma oportunidade para quem deseja se inserir em um mercado cada vez mais competitivo e dinâmico. Em alguns casos, já é possível ver departamentos específicos voltados para esse conceito, enxergando nesse movimento um meio de monetização e uma nova forma de criar valor em suas operações para conquistar o consumidor moderno.

    Não à toa, a temática sobre a evolução do retail media e a digitalização das estratégias de marketing foi amplamente discutida na NRF 2025, um dos maiores eventos globais de varejo. As discussões realçaram o uso de tecnologias em tempo real nas lojas físicas, bem como a necessidade de adaptação à cultura local e as parcerias estratégicas como elementos-chave para o sucesso das iniciativas. O impacto do digital na decisão de compra dos mais jovens também foi ressaltado, evidenciando que as novas gerações buscam experiências de compra mais interativas, personalizadas e alinhadas com seus valores.

    Assim, o retail media se torna um aliado poderoso nas dinâmicas promocionais e na exposição de produtos, capturando a atenção do consumidor de modo mais impactante. No entanto, para fazer o básico bem-feito não basta apostar na visibilidade e na mídia em si: é imprescindível integrar ações de otimização de preços e garantir a disponibilidade de estoque. Pensar em retail media é pensar em um ecossistema de experiência 360°, no qual o consumidor é impactado tanto no online quanto no físico – estando, em ambos os ambientes, no centro de tudo. Afinal, o cliente transita por vários canais simultaneamente e de forma não linear, e ignorar essa realidade é abdicar de uma relação mais profunda e lucrativa com ele.

    Em todo o mundo, observamos exemplos bem-sucedidos da aplicação dessas estratégias integradas. Aqui eu saliento, em particular, as gigantes varejistas norte-americanas Target e Kroger, que sobressaem ao integrar dados de compras à publicidade personalizada, elevando o engajamento do cliente e impulsionando suas vendas. O Brasil se destaca nesse cenário global, sendo um dos países onde esse formato cresce de maneira mais acelerada. Segundo a eMarketer, empresa especializada em pesquisa de mercado, o investimento em retail media no Brasil saltou de US$ 1 bilhão para US$ 30 bilhões nos últimos cinco anos, com um crescimento projetado de 43,5% em 2024. Compreender a relevância e o potencial dessa mídia para gerar visibilidade e engajamento efetivo é crucial para a prosperidade do mercado atual.

    Diante desse contexto, a tecnologia assume um papel central: ferramentas de análise avançada de dados oferecem insights precisos para que as decisões sejam baseadas em fatos, incrementando os resultados dessas iniciativas. É nesse universo de soluções inovadoras que enxergamos a aplicabilidade do big data e da omnicanalidade – elementos primordiais para uma verdadeira transformação no desempenho do retail media. Implementar essas tecnologias possibilita a identificação e otimização de oportunidades ao longo de toda a cadeia de consumo, permitindo o monitoramento contínuo das ações e um destaque maior no mercado.

    retail media emerge como uma oportunidade para inovar na promoção de produtos e no aumento da fidelização de clientes. Ao explorar novas formas de engajar os consumidores – seja por meio de campanhas mais criativas, experiências interativas ou colaboração – as marcas podem criar uma presença mais forte e memorável. As redes sociais despontam como extensões poderosas do retail media, viabilizando campanhas personalizadas e um alcance ampliado, assim como propiciando que marcas explorem experiências interativas e colaborações com influenciadores para se conectarem de forma mais significativa com seus públicos.

    Para além do produto, as práticas promocionais hiperpersonalizadas têm a capacidade de reforçar uma imagem positiva de acordo com os princípios de ESG, colocando a sustentabilidade e a responsabilidade social como prioridades. Uma prova disso é a Unilever, que integra questões sociais e ambientais em suas ações de marketing, promovendo produtos que atendam às necessidades dos consumidores e apoiem causas como a redução do desperdício e o fortalecimento de comunidades locais. Iniciativas que incorporam a sustentabilidade em sua proposta de valor – incluindo o promocionamento de itens sazonais e perecíveis – têm o poder de fortalecer a fidelidade à marca, estabelecendo uma conexão emocional duradoura com os clientes que transcende a simples transação comercial.

    Por fim, é essencial reconhecer como uma ferramenta estratégica para redes varejistas e marcas, ao aliar tecnologia, experiência do consumidor e princípios de sustentabilidade, pode maximizar resultados financeiros e, ao mesmo tempo, consolidar um posicionamento inovador e responsável no mercado. Aqueles que conseguirem adotar e adaptar essas estratégias com eficiência estarão acompanhando as tendências e liderando o futuro do varejo.

  • Reforma Tributária: Sistemas fiscais são fundamentais para garantir conformidade e evitar prejuízos

    Reforma Tributária: Sistemas fiscais são fundamentais para garantir conformidade e evitar prejuízos

    A Reforma Tributária no Brasil, sancionada em 2024, trouxe diversas mudanças no sistema fiscal, impactando diretamente as empresas. Agora, elas precisarão ajustar contratos, sistemas, cálculos tributários, operações recorrentes e processos logísticos para garantir conformidade com as novas regras. Uma das principais mudanças é a criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que substituirá tributos como PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI. Essa unificação tem por objetivo reduzir a complexidade do sistema tributário e facilitar o cumprimento das obrigações fiscais.

    Com a transformação, a adaptação ao novo regime tributário se tornou uma das maiores preocupações das empresas. Segundo uma pesquisa realizada pela Deloitte, 60% das companhias que adotaram soluções tecnológicas para gestão tributária conseguiram reduzir em até 30% o tempo dedicado ao cumprimento de suas obrigações fiscais. A digitalização e a automação, por exemplo, são ferramentas-chave para garantir que elas se ajustem rapidamente à reforma e ainda reduzam riscos e custos operacionais.

    “Soluções complementares aos ERPs, como sistemas especializados em compliance fiscal, serão essenciais nesse processo, podendo auxiliar as empresas a automatizar o cálculo de tributos, garantir a atualização automática das alíquotas e reduzir erros em obrigações acessórias”, afirma Marcos Tadeu Junior, CEO da Invent Software.

    Além disso, o uso de inteligência artificial e machine learning em soluções fiscais pode otimizar ainda mais a análise tributária, tornando o processo mais eficiente e preciso, minimizando os riscos de erros e autuações. Essas tecnologias são essenciais para automatizar tarefas repetitivas e garantir que a empresa possa se adaptar às constantes mudanças na legislação tributária.

    Com a transição gradual entre 2026 e 2033, a Reforma Tributária busca corrigir distorções no sistema atual e aumentar a competitividade do Brasil, que, segundo o Banco Mundial, ocupa a 184ª posição no ranking de facilidade de pagamento de impostos.

    Marcos ressalta que o processo de aquisição dos sistemas e add-ons necessários para adaptar as empresas à nova legislação pode levar meses, dependendo da complexidade das soluções. Por isso, ele recomenda que as empresas comecem a se preparar quanto antes, visto que a Reforma Tributária começará a valer em 2026. “Investir em soluções tecnológicas complementares agora é fundamental para garantir a conformidade e eficiência das operações no longo prazo”, conclui.

  • Oriente Médio: O Oásis da Inovação no Deserto Digital

    Oriente Médio: O Oásis da Inovação no Deserto Digital

    Oriente Médio está rapidamente se consolidando como um dos principais centros globais de inovação e empreendedorismo, transformando-se em um verdadeiro oásis para startups e empresas de tecnologia no coração do deserto. Dubai, nos Emirados Árabes Unidos e o Catar têm demonstrado um compromisso com o futuro, investindo massivamente em infraestrutura, tecnologia e educação para criar um ecossistema de inovação vibrante e dinâmico.

    Um exemplo claro desse compromisso são o Dubai Step Conference e a Web Summit no Quatar eventos que aconteceram em fevereiro onde não apenas networking aconteceram, mas a criação de uma plataforma crucial para startups que buscam investimentos e parcerias estratégicas. Em ambas as feiras  foram abordados temas como: Fundadores e Financiadores, AdTech 2.0, Fintech para PMEs, e IA, LLMs e Nuvem. As feiras abordaram os temas mais quentes e relevantes do momento. Essa diversidade de tópicos reflete a amplitude do ecossistema de inovação do Oriente Médio, que não se limita a um único setor, mas abraça uma variedade de indústrias disruptivas.

    O governo de Dubai vem criando zonas econômicas especiais e oferecendo incentivos atraentes para empresas inovadoras. A Dubai Integrated Economic Zones Authority (DIEZ), por exemplo, através da Dubai CommerCity, está abrindo portas para startups brasileiras expandirem suas operações no Oriente Médio. Essa iniciativa não apenas facilita a entrada de empresas estrangeiras no mercado local, mas também promove a troca de conhecimentos e tecnologias entre diferentes regiões do globo.

    Esse influxo de talentos e capital tem alimentado o crescimento de setores como fintech, inteligência artificial, e comércio eletrônico, posicionando Dubai como um hub de inovação de classe mundial.Dubai está rapidamente se tornando um modelo de como uma cidade pode se reinventar e se posicionar sempre à frente quando o assunto é  inovação global. 

    Já o Catar,  representou 6% das negociações em toda a região do Golfo em 2023, com investimentos de capital de risco em suas startups totalizando 43 milhões de riais catarianos (US$ 11 milhões).

    Desde 2024 por meio do Banco de Desenvolvimento do Catar (QDB), criou um programa que oferece financiamento de até US$ 500.000 para startups em estágio inicial que buscam estabelecer uma presença no Catar e até US$ 5 milhões para empresas em estágio de crescimento que buscam para empresas em estágio de crescimento que buscam expandir suas operações no país do Oriente Médio. Além do apoio financeiro, o QBD também fornece às startups do portfólio acesso a mercados e expertise. O programa visa startups em mais de 15 setores, incluindo fintech, tecnologia limpa, agritech, B2B SaaS, saúde, marketplaces.

    Com eventos como a Step Conference 2025 e Web Summit Catar e iniciativas governamentais progressistas, a região está criando um ambiente onde startups podem florescer, inovar e acessar capital. O desafio agora é manter esse momentum e traduzir o burburinho atual em um legado duradouro de inovação e empreendedorismo. Se bem-sucedida, o Oriente Médio não será apenas um oásis no deserto físico, mas um farol brilhante no panorama digital mundial.

  • A importância do ESG na Era Trump

    A importância do ESG na Era Trump

    A ascensão de Donald Trump ao poder nos Estados Unidos trouxe diversas mudanças na abordagem governamental em relação a questões ambientais, sociais e de governança (ESG). Desde o início de sua administração, houve um claro enfraquecimento das regulamentações ambientais, uma postura menos rigorosa quanto a questões sociais e uma ênfase na desregulamentação do mercado.

    No entanto, mesmo diante desse cenário político adverso, o conceito de ESG tem mantido sua relevância e pode continuar a crescer, impulsionado pelo mercado financeiro, investidores institucionais e consumidores.

    A administração Trump promoveu uma série de medidas que enfraquecem regulamentações ESG, principalmente no âmbito ambiental. Entre as principais ações, destacam-se:

    a) A saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, enfraquecendo compromissos climáticos globais;

    b) O relaxamento de normas da Agência de Proteção Ambiental (EPA), reduzindo restrições sobre emissões industriais e exploração de recursos naturais;

    c) A revogação de regras que exigiam transparência de empresas em relação a impactos socioambientais.

    Essas ações sinalizam um recuo na agenda ESG sob o ponto de vista governamental. No entanto, paradoxalmente, esse movimento pode gerar uma resposta mais forte do setor privado e dos mercados internacionais, que tendem a reforçar suas próprias diretrizes ESG.

    A União Europeia (UE) tem sido uma das regiões mais ativas na criação de regras para garantir que empresas operem de forma sustentável e responsável. Um dos principais marcos regulatórios é a Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa (CSRD – Corporate Sustainability Reporting Directive), que obriga empresas a divulgar informações detalhadas sobre suas práticas ESG.

    Além disso, há outras normas importantes:

    a) Taxonomia da UE – Define critérios para classificar atividades econômicas sustentáveis;

    b) Regulamento de Divulgação de Finanças Sustentáveis (SFDR – Sustainable Finance Disclosure Regulation) – Obriga investidores e instituições financeiras a informar o impacto ESG de seus investimentos;

    c) Lei de Diligência Devida em Sustentabilidade Empresarial – Exige que empresas que operam na UE realizem auditorias para garantir que sua cadeia de suprimentos esteja em conformidade com normas ambientais e de direitos humanos.

    Apesar do desmonte regulatório promovido pelo governo federal, empresas e investidores perceberam que ignorar ESG poderia gerar riscos financeiros e reputacionais. Grandes fundos de investimentos passaram a exigir maior transparência ESG, considerando que fatores ambientais, sociais e de governança impactam diretamente a rentabilidade no longo prazo.

    Além dos investidores, os próprios consumidores desempenham um papel crucial na manutenção da relevância do ESG durante a era Trump. As novas gerações também demonstram sua preferência pelo ESG no ambiente de trabalho. Os millennials e a Geração Z escolhem empregos não apenas pelo salário, mas pelo alinhamento da empresa com seus valores.

    As novas gerações fazem escolhas de consumo baseadas em valores e impactos socioambientais. Segundo um estudo da Bain & Company, empresa de consultoria de gestão, mais de 70% dos millennials estão dispostos a pagar mais por produtos sustentáveis. A Geração Z segue a mesma tendência, sendo ainda mais exigente com marcas que demonstram compromisso real com ESG. Ou seja, preferem consumir de marcas alinhadas com princípios sustentáveis e socialmente responsáveis. Esse fator pode incentivar as empresas a manterem estratégias ESG, independentemente da postura do governo.

    Desde o início do governo Trump, houve uma série de ações que visam desmantelar ou reduzir a eficácia de programas de diversidade e inclusão no setor público. O governo Trump adotou uma postura crítica em relação a várias iniciativas voltadas para a promoção de diversidade racial, étnica e de gênero no âmbito federal, muitas das quais haviam sido fortalecidas nas administrações anteriores.

    O objetivo de muitas dessas ações foi, conforme defendido por seus apoiadores, eliminar o que chamavam de “preferência racial” ou “discriminação reversa”. No entanto, essas ações geram controvérsias significativas, com defensores da diversidade argumentando que o governo está retrocedendo nos avanços conquistados ao longo dos anos.

    O desmonte dos programas de diversidade e inclusão enfrenta resistência dentro do próprio governo federal. Diversas agências, como o Departamento de Defesa, continuaram a realizar treinamentos sobre diversidade de forma independente, e alguns líderes públicos protestaram contra as ordens de Trump, defendendo a importância de uma força de trabalho diversificada e inclusiva para o governo e as agências federais.

    Além disso, algumas organizações da sociedade civil e defensores dos direitos humanos contestaram judicialmente várias dessas ações, argumentando que violavam direitos constitucionais e leis que promovem a igualdade de oportunidades. Entretanto, com o apoio de figuras políticas conservadoras, as mudanças implementadas por Trump tiveram um impacto significativo na redução de recursos e na adoção de políticas mais inclusivas no setor público.

    Mesmo com um governo que busca enfraquecer os programas de ESG, o conceito permanece relevante, impulsionado por investidores, consumidores e regulamentações internacionais.

    A era Trump demonstra que, embora decisões governamentais possam afetar a velocidade da adoção ESG, o mercado global e a sociedade continuam a exigir transparência, sustentabilidade e responsabilidade social. Empresas que ignoram essa tendência podem enfrentar riscos reputacionais e financeiros, enquanto aquelas que mantiverem um compromisso ESG podem se fortalecer no cenário global.

  • Relacionamento com o cliente melhora com análise de sentimentos

    Relacionamento com o cliente melhora com análise de sentimentos

    No ambiente corporativo digital e dinâmico de hoje, a capacidade de extrair informações estratégicas a partir de dados brutos se tornou essencial para manter a competitividade. As interações com clientes contêm uma enorme quantidade de insights valiosos.

    “Adotando a ferramenta ideal, a empresa pode transformar essas interações em resultados, aprimorando processos e aumentando a eficiência operacional”, comenta o CEO da Total IP, Carlos Henrique Mencaci. Na sequência, ele lista três possibilidades para potencializar a gestão dessas informações:

    Transcrição de áudio

    A operação converte rapidamente arquivos de som em textos claros e precisos. Isso reduz erros e libera a equipe para focar em atividades mais estratégicas. “Assim, facilita o acesso a elementos essenciais para decisões ágeis. Além disso, o sistema armazena os registros de forma simples e organizada. Dessa forma, as comunicações diárias se transformam em um banco de dados estruturado”, explica.

    Análise de dados sobre as transcrições

    A transcrição de áudios é apenas o primeiro passo, mas o verdadeiro diferencial está na análise. “Ela serve para mapear padrões, identificar tendências e encontrar oportunidades de melhoria na jornada do cliente. Com essa ação, o gestor descobre padrões emergentes nas interações, percebe problemas recorrentes e direciona investimentos para áreas prioritárias”, destaca Mencaci.

    Aplicação de Inteligência Artificial

    A Inteligência Artificial pode levar a experiência do consumidor a outro nível. “A nossa solução utiliza transcrições reais para treinar bots e assistentes virtuais, garantindo um atendimento mais humanizado e eficiente. Os robôs são aprimorados com diálogos reais, proporcionando melhor compreensão das conversas. A cada contato, as respostas são refinadas e mais alinhadas às necessidades do usuário”, afirma o executivo. Com essa tecnologia, o empreendimento oferece suporte automatizado de alta qualidade, sem comprometer a personalização e o contexto.

    Contar com essas ferramentas transforma a gestão empresarial, oferecendo insights estratégicos para otimizar processos e decisões. Essa modernização eleva a eficiência operacional, melhora a precisão das informações e garante um suporte excepcional ao público. A satisfação do cliente é o melhor marketing para um negócio.

  • 5 erros que podem ser evitados no e-commerce com integração entre sistemas de gestão e logística

    5 erros que podem ser evitados no e-commerce com integração entre sistemas de gestão e logística

    O comércio eletrônico deve faturar R$ 224,7 bilhões em 2025, com crescimento de 10%, segundo a ABComm. Por isso, é crucial fidelizar consumidores com conveniência, entregas eficientes e integração logística a um software de gestão, o que reduz falhas, melhora a experiência de compra e dá mais controle do trabalho ao empreendedor. 

    O diretor de marketing de produto da Omie, plataforma de gestão (ERP) em nuvem, José Adriano Vendemiatti, lista os principais problemas que podem ser evitados com a integração de sistemas — uma funcionalidade que permite ao empreendedor acessar, diretamente pelo software, serviços de outras empresas, como as parceiras logísticas.

    1 – Falta de agilidade e altos custos operacionais

    A falta de automação implica em processos ineficientes e aumento dos custos operacionais. A integração do ERP com o serviço de logística possibilita o agendamento da entrega de produtos diretamente pelo sistema, simplificando processos e garantindo mais agilidade. As empresas podem gerenciar de forma mais eficiente as despesas logísticas, proporcionando um serviço mais acessível e competitivo. 

    “Também é possível realizar a cotação do frete, contratar o serviço de logística — com preenchimento automático do valor no pedido de venda —, emitir a etiqueta de envio e acompanhar a entrega em todas as etapas do trajeto”, explica Vendemiatti.

    2- Entrega incorreta e atrasada 

    O prazo de envio impacta a decisão de compra de 53% dos consumidores, conforme aponta a pesquisa da Opinion Box. O diretor alerta que a falta de um sistema integrado pode comprometer essa escolha e gerar falhas no processamento dos pedidos, resultando em atrasos. Com um ERP vinculado à logística, os empreendedores conseguem monitorar todas as vendas em uma única plataforma e verificar a rota das entregas com atualizações constantes.

    Além disso, a ausência de uma gestão digitalizada pode gerar erros manuais. A integração garante maior precisão no processamento, assegurando que cada cliente receba exatamente o que comprou.

    3- Dificuldade de rastreioVendemiatti destaca que, sem um sistema automatizado, os clientes podem ter dificuldades para acompanhar suas encomendas. A sincronização entre ERP e logística permite atualizações automáticas sobre o status dos pedidos, proporcionando mais transparência e confiança ao consumidor.

    4- Falta de controle de estoqueUma gestão de estoque eficiente é essencial para aumentar as vendas e aprimorar a experiência de compra. Entre as vantagens, estão a redução de desperdícios, controle de entrada e saída dos produtos e a identificação dos itens mais vendidos. A falta de comunicação entre distribuição e volume pode causar rupturas ou excesso de mercadoria. Com um ERP integrado, é possível monitorar o armazenamento em tempo real, evitando indisponibilidade ou perda.

    5- Erros fiscais e na emissão de notasEmitir notas fiscais manualmente aumenta o risco de erros e pode resultar em penalizações. Com a automação, a emissão de documentos ocorre de forma segura e dentro das regulamentações, garantindo conformidade com a legislação vigente.

    Assim, para o empreendedor que atua no e-commerce, investir em uma plataforma integrada, como um ERP, não é apenas uma escolha, mas uma necessidade estratégica. “Concluindo, a automação e a integração entre sistemas de gestão resulta em maior controle sobre o negócio, uma experiência de compra mais satisfatória para o consumidor e, consequentemente, no crescimento sustentável da empresa”, finaliza o diretor da Omie.

  • 5 erros que podem ser evitados no e-commerce com integração entre sistemas de gestão e logística

    5 erros que podem ser evitados no e-commerce com integração entre sistemas de gestão e logística

    O comércio eletrônico deve faturar R$ 224,7 bilhões em 2025, com crescimento de 10%, segundo a ABComm. Por isso, é crucial fidelizar consumidores com conveniência, entregas eficientes e integração logística a um software de gestão, o que reduz falhas, melhora a experiência de compra e dá mais controle do trabalho ao empreendedor. 

    O diretor de marketing de produto da Omie, plataforma de gestão (ERP) em nuvem, José Adriano Vendemiatti, lista os principais problemas que podem ser evitados com a integração de sistemas — uma funcionalidade que permite ao empreendedor acessar, diretamente pelo software, serviços de outras empresas, como as parceiras logísticas.

    1 – Falta de agilidade e altos custos operacionais

    A falta de automação implica em processos ineficientes e aumento dos custos operacionais. A integração do ERP com o serviço de logística possibilita o agendamento da entrega de produtos diretamente pelo sistema, simplificando processos e garantindo mais agilidade. As empresas podem gerenciar de forma mais eficiente as despesas logísticas, proporcionando um serviço mais acessível e competitivo. 

    “Também é possível realizar a cotação do frete, contratar o serviço de logística — com preenchimento automático do valor no pedido de venda —, emitir a etiqueta de envio e acompanhar a entrega em todas as etapas do trajeto”, explica Vendemiatti.

    2- Entrega incorreta e atrasada 

    O prazo de envio impacta a decisão de compra de 53% dos consumidores, conforme aponta a pesquisa da Opinion Box. O diretor alerta que a falta de um sistema integrado pode comprometer essa escolha e gerar falhas no processamento dos pedidos, resultando em atrasos. Com um ERP vinculado à logística, os empreendedores conseguem monitorar todas as vendas em uma única plataforma e verificar a rota das entregas com atualizações constantes.

    Além disso, a ausência de uma gestão digitalizada pode gerar erros manuais. A integração garante maior precisão no processamento, assegurando que cada cliente receba exatamente o que comprou.

    3- Dificuldade de rastreioVendemiatti destaca que, sem um sistema automatizado, os clientes podem ter dificuldades para acompanhar suas encomendas. A sincronização entre ERP e logística permite atualizações automáticas sobre o status dos pedidos, proporcionando mais transparência e confiança ao consumidor.

    4- Falta de controle de estoqueUma gestão de estoque eficiente é essencial para aumentar as vendas e aprimorar a experiência de compra. Entre as vantagens, estão a redução de desperdícios, controle de entrada e saída dos produtos e a identificação dos itens mais vendidos. A falta de comunicação entre distribuição e volume pode causar rupturas ou excesso de mercadoria. Com um ERP integrado, é possível monitorar o armazenamento em tempo real, evitando indisponibilidade ou perda.

    5- Erros fiscais e na emissão de notasEmitir notas fiscais manualmente aumenta o risco de erros e pode resultar em penalizações. Com a automação, a emissão de documentos ocorre de forma segura e dentro das regulamentações, garantindo conformidade com a legislação vigente.

    Assim, para o empreendedor que atua no e-commerce, investir em uma plataforma integrada, como um ERP, não é apenas uma escolha, mas uma necessidade estratégica. “Concluindo, a automação e a integração entre sistemas de gestão resulta em maior controle sobre o negócio, uma experiência de compra mais satisfatória para o consumidor e, consequentemente, no crescimento sustentável da empresa”, finaliza o diretor da Omie.

  • Semana do Consumidor: Significado e Impacto no E-commerce

    Semana do Consumidor: Significado e Impacto no E-commerce

    A Semana do Consumidor é um evento anual que celebra os direitos e a importância dos consumidores no mercado. Comemorada em diversos países, a semana é uma extensão do Dia Mundial do Consumidor, celebrado em 15 de março. Esse dia foi instituído em 1962 pelo então presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, e reconhecido globalmente pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1985. A Semana do Consumidor, portanto, se estende ao longo de vários dias, geralmente na segunda semana de março, e é marcada por diversas atividades, promoções e campanhas educativas focadas nos direitos dos consumidores.

    Objetivos da Semana do Consumidor

    1. Educação e Conscientização: Um dos principais objetivos é educar os consumidores sobre seus direitos e deveres. Isso inclui informações sobre garantias, políticas de troca e devolução, práticas de consumo sustentável e segurança nas compras online.
    2. Promoções e Descontos: O evento é uma oportunidade para as empresas oferecerem descontos e promoções especiais, incentivando o consumo e a fidelização de clientes.
    3. Fortalecimento das Relações de Consumo: A semana também visa fortalecer a confiança entre consumidores e empresas, promovendo práticas comerciais justas e transparentes.

    Representatividade para o E-commerce

    No contexto do e-commerce, a Semana do Consumidor tem uma representatividade significativa. O comércio eletrônico, que já vinha crescendo de forma robusta, viu uma aceleração ainda maior com a pandemia de COVID-19. Nesse cenário, a Semana do Consumidor se consolidou como uma das datas mais importantes do calendário do varejo online, ao lado da Black Friday e do Natal.

    Benefícios para o E-commerce

    1. Aumento nas Vendas: As promoções e descontos oferecidos durante a Semana do Consumidor atraem um grande número de compradores, resultando em um aumento significativo nas vendas. Muitas empresas registram picos de faturamento comparáveis aos da Black Friday.
    2. Aquisição de Novos Clientes: A semana é uma excelente oportunidade para atrair novos clientes. Promoções agressivas e campanhas de marketing bem elaboradas podem converter visitantes em compradores fidelizados.
    3. Fortalecimento da Marca: Participar ativamente da Semana do Consumidor pode fortalecer a imagem da marca. Empresas que demonstram preocupação com os direitos e a satisfação dos consumidores tendem a ganhar mais confiança e lealdade.
    4. Feedback e Melhoria Contínua: O aumento no volume de transações e interações com os clientes fornece dados valiosos que podem ser utilizados para melhorar a experiência do usuário, otimizar processos e ajustar estratégias de marketing.

    Desafios

    Apesar dos inúmeros benefícios, a Semana do Consumidor também apresenta desafios para o e-commerce:

    1. Logística e Estoque: O aumento na demanda exige uma logística eficiente e um gerenciamento de estoque robusto para evitar rupturas e atrasos nas entregas.
    2. Atendimento ao Cliente: O volume elevado de pedidos pode sobrecarregar os canais de atendimento ao cliente. Investir em treinamento e em soluções de atendimento automatizado pode ser crucial.
    3. Segurança: Com o aumento das transações online, cresce também o risco de fraudes. Implementar medidas de segurança cibernética é fundamental para proteger tanto a empresa quanto os consumidores.

    A Semana do Consumidor é uma data de extrema importância tanto para os consumidores quanto para as empresas, especialmente no âmbito do e-commerce. Ela representa uma oportunidade única para educar, engajar e fidelizar clientes, ao mesmo tempo em que impulsiona as vendas e fortalece a marca. No entanto, para aproveitar ao máximo os benefícios dessa semana, é crucial que as empresas estejam preparadas para enfrentar os desafios logísticos e de atendimento ao cliente que surgem com o aumento da demanda. Com uma estratégia bem planejada, a Semana do Consumidor pode ser um verdadeiro divisor de águas para o sucesso no comércio eletrônico.

  • Semana do Consumidor: Significado e Impacto no E-commerce

    Semana do Consumidor: Significado e Impacto no E-commerce

    A Semana do Consumidor é um evento anual que celebra os direitos e a importância dos consumidores no mercado. Comemorada em diversos países, a semana é uma extensão do Dia Mundial do Consumidor, celebrado em 15 de março. Esse dia foi instituído em 1962 pelo então presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, e reconhecido globalmente pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1985. A Semana do Consumidor, portanto, se estende ao longo de vários dias, geralmente na segunda semana de março, e é marcada por diversas atividades, promoções e campanhas educativas focadas nos direitos dos consumidores.

    Objetivos da Semana do Consumidor

    1. Educação e Conscientização: Um dos principais objetivos é educar os consumidores sobre seus direitos e deveres. Isso inclui informações sobre garantias, políticas de troca e devolução, práticas de consumo sustentável e segurança nas compras online.
    2. Promoções e Descontos: O evento é uma oportunidade para as empresas oferecerem descontos e promoções especiais, incentivando o consumo e a fidelização de clientes.
    3. Fortalecimento das Relações de Consumo: A semana também visa fortalecer a confiança entre consumidores e empresas, promovendo práticas comerciais justas e transparentes.

    Representatividade para o E-commerce

    No contexto do e-commerce, a Semana do Consumidor tem uma representatividade significativa. O comércio eletrônico, que já vinha crescendo de forma robusta, viu uma aceleração ainda maior com a pandemia de COVID-19. Nesse cenário, a Semana do Consumidor se consolidou como uma das datas mais importantes do calendário do varejo online, ao lado da Black Friday e do Natal.

    Benefícios para o E-commerce

    1. Aumento nas Vendas: As promoções e descontos oferecidos durante a Semana do Consumidor atraem um grande número de compradores, resultando em um aumento significativo nas vendas. Muitas empresas registram picos de faturamento comparáveis aos da Black Friday.
    2. Aquisição de Novos Clientes: A semana é uma excelente oportunidade para atrair novos clientes. Promoções agressivas e campanhas de marketing bem elaboradas podem converter visitantes em compradores fidelizados.
    3. Fortalecimento da Marca: Participar ativamente da Semana do Consumidor pode fortalecer a imagem da marca. Empresas que demonstram preocupação com os direitos e a satisfação dos consumidores tendem a ganhar mais confiança e lealdade.
    4. Feedback e Melhoria Contínua: O aumento no volume de transações e interações com os clientes fornece dados valiosos que podem ser utilizados para melhorar a experiência do usuário, otimizar processos e ajustar estratégias de marketing.

    Desafios

    Apesar dos inúmeros benefícios, a Semana do Consumidor também apresenta desafios para o e-commerce:

    1. Logística e Estoque: O aumento na demanda exige uma logística eficiente e um gerenciamento de estoque robusto para evitar rupturas e atrasos nas entregas.
    2. Atendimento ao Cliente: O volume elevado de pedidos pode sobrecarregar os canais de atendimento ao cliente. Investir em treinamento e em soluções de atendimento automatizado pode ser crucial.
    3. Segurança: Com o aumento das transações online, cresce também o risco de fraudes. Implementar medidas de segurança cibernética é fundamental para proteger tanto a empresa quanto os consumidores.

    A Semana do Consumidor é uma data de extrema importância tanto para os consumidores quanto para as empresas, especialmente no âmbito do e-commerce. Ela representa uma oportunidade única para educar, engajar e fidelizar clientes, ao mesmo tempo em que impulsiona as vendas e fortalece a marca. No entanto, para aproveitar ao máximo os benefícios dessa semana, é crucial que as empresas estejam preparadas para enfrentar os desafios logísticos e de atendimento ao cliente que surgem com o aumento da demanda. Com uma estratégia bem planejada, a Semana do Consumidor pode ser um verdadeiro divisor de águas para o sucesso no comércio eletrônico.

  • Tempo é dinheiro e os clientes concordam: como as empresas podem usar dados para agilizar o atendimento

    Tempo é dinheiro e os clientes concordam: como as empresas podem usar dados para agilizar o atendimento

    Consumidores quase sempre estão em busca de produtos interessantes, preços acessíveis e benefícios, como frete grátis; mas o que não deve sair do campo de visão é o valor que eles dão a experiências personalizadas, em especial no atendimento. Do ponto de vista do negócio, medir a satisfação é crucial para entregar jornadas fluidas e otimizar custos operacionais. Por isso, encontrar soluções que ajudem na performance pode colocar a empresa um passo à frente no mercado.

    Um dashboard multicanal pode ser a solução. Ele mostra a performance de todos os canais de atendimento, proporcionando transparência da operação para a gestão. Com a visibilidade que ele proporciona dos indicadores-chave — como tempo médio de resposta, tempo médio de atendimento, taxa de resolução no primeiro contato, satisfação do cliente, volume de chamadas ou mensagens atendidas —, é possível agir de forma pontual, sem precisar gastar recursos para adivinhar onde estão os gargalos. 

    Com isso, fica mais estratégico voltar esforços para melhorias, que podem repercutir na personalização. Essa singularidade do relacionamento com os consumidores pode aumentar as chances de fidelização; afinal, 73% dos clientes preferem comprar com as marcas nas quais já tiveram experiências personalizadas, segundo pesquisa da Opinion Box.

    “Atualmente, o consumidor tem pressa em resolver e simplificar situações. Operações que têm visibilidade de dados e insights conseguem fazer mudanças estratégicas rapidamente, sem que isso afete o relacionamento com o cliente. Isso contribui tanto para a eficiência da gestão quanto para o atendimento, o que pode ser decisivo na jornada de compra”, explica Oswaldo Garcia, CEO da NeoAssist, plataforma referência em atendimento omnichannel.

    Dessa forma, a frase “tempo é dinheiro”, além de se aplicar às expectativas dos consumidores — que querem resolver suas dúvidas ou questões com agilidade e para os quais o tempo é crucial —, aplica-se também na operação. Os insights gerados por dashboards omnichannel ainda servem para avaliar o desempenho da equipe, identificar e eliminar dificuldades, controlar prazos e melhorar processos.

    “Gerenciar um time de atendimento envolve não só um olhar focado no cliente, mas também uma visão analítica de toda a operação de atendimento. Estar no controle dela ajuda se houver embasamento em dados confiáveis”, comenta o executivo.