Category: Artigos

  • Autogestão é o primeiro passo para uma liderança eficiente

    Autogestão é o primeiro passo para uma liderança eficiente

    A forma como um empresário gerencia a si mesmo reflete diretamente na maneira como conduz sua equipe e sua empresa. Rotinas desorganizadas, falta de clareza na tomada de decisões e negligência com o próprio desenvolvimento impactam o desempenho dos negócios, afetando desde a produtividade até a motivação do time. Por outro lado, líderes que investem no próprio equilíbrio físico e mental criam um ambiente mais estruturado, aumentam sua capacidade de liderança e tomam decisões mais assertivas.

    Para Marcus Marques, especialista em gestão empresarial e fundador do Grupo Acelerador, a qualidade da liderança está diretamente ligada à capacidade de um empresário se autogerenciar. “A gestão de uma empresa reflete a forma como o empresário cuida de si. Se ele não tem clareza sobre seus objetivos, se não mantém hábitos saudáveis e não investe no próprio crescimento, dificilmente conseguirá guiar sua equipe com eficiência e inspirar resultados”, pontua.

    O conceito de autogestão vai além da organização da rotina: envolve inteligência emocional, resiliência e atualização contínua. Estudos publicados na Harvard Business Review indicam apontam que líderes que investem no autoconhecimento e no bem-estar são mais produtivos, tomam decisões mais acertadas e constroem ambientes de trabalho mais saudáveis. “A mentalidade do gestor molda a cultura da empresa e impacta diretamente a forma como a equipe se comporta”, afirma.

    O impacto do equilíbrio pessoal na gestão empresarial

    A rotina de um empresário é marcada por desafios constantes, e a forma como ele lida com eles define o rumo do negócio. “Quando um líder está sobrecarregado, sem energia ou sem propósito, sua empresa sente os reflexos dessa instabilidade. Investir no bem-estar e no aprimoramento da liderança não é um luxo, mas sim um diferencial competitivo”, declara.

    Marques destaca que práticas como o autoconhecimento, a organização da rotina e a busca por aprendizado são fundamentais para uma gestão eficiente. “Empresas bem-sucedidas não são construídas apenas com processos e estratégias. Elas são impulsionadas por líderes disciplinados e preparados para enfrentar desafios. Quem quer um negócio próspero precisa começar investindo em si mesmo”, ressalta o especialista.

    Além do impacto direto na produtividade e na cultura organizacional, a autogestão também fortalece a resiliência do empresário diante de crises e incertezas. Em um cenário de mercado onde decisões precisam ser tomadas com rapidez e precisão, o equilíbrio emocional e a clareza de propósito fazem toda a diferença. “Líderes que cuidam de sua saúde física e mental, se atualizam constantemente e mantêm um estilo de vida alinhado aos seus valores tendem a construir negócios mais sólidos e preparados para o futuro”, finaliza.

  • De compra única a relacionamento contínuo

    De compra única a relacionamento contínuo

    Nos últimos anos, um novo modelo de consumo tem ganhado força, a economia da recorrência. Não se trata apenas de uma tendência passageira, mas de uma mudança significativa na forma como consumimos. De serviços digitais a produtos físicos, empresas que adotam o modelo de assinatura oferecem aos consumidores uma experiência contínua, personalizada e acessível. E, ao mesmo tempo, garantem um fluxo financeiro mais estável, com maior retenção de clientes e a construção de um relacionamento mais próximo com seu público.

    De acordo com um relatório da Lineup, divulgado pelo site What’s New In Publishing, o mercado global de assinaturas deve ultrapassar R$ 5 trilhões até 2025. Este dado reflete o crescente sucesso desse modelo e a transformação que está provocando em diversos setores. Para as empresas, a assinatura se traduz em previsibilidade financeira, enquanto para os consumidores, em conveniência e acesso contínuo a produtos e serviços.

    Essa mudança no comportamento de consumo também está visível nos números. Uma pesquisa da Stripe mostra que empresas que adotam o modelo de assinatura apresentam uma taxa de retenção de clientes até 30% maior em comparação com negócios tradicionais de venda única. Isso ocorre porque a experiência recorrente e personalizada cria um vínculo mais forte e duradouro entre marca e consumidor, algo difícil de alcançar em transações pontuais.

    Esse novo padrão de consumo não se limita mais aos serviços de streaming ou softwares. Até setores mais tradicionais, como o automotivo, começam a adotar modelos de assinatura, permitindo ao consumidor acessar um veículo de forma contínua, sem precisar comprá-lo. Esse fenômeno é apenas um exemplo de como as empresas estão se reinventando para atender às novas demandas do mercado e dos consumidores.

    No Brasil, o modelo de recorrência ainda tem grande potencial de crescimento. Empresas que se adaptam rapidamente a essa mudança conseguem colher benefícios operacionais e financeiros. A previsibilidade de receita e a fidelização do cliente são apenas algumas das vantagens que o modelo oferece, permitindo que as marcas se ajustem com mais agilidade em um cenário econômico imprevisível.

    A economia da recorrência não é mais uma promessa, mas uma realidade crescente que está moldando o futuro do consumo. À medida que o mercado amadurece e os consumidores se acostumam com a ideia de pagar mensalmente por acesso contínuo, é certo que veremos mais empresas adotando este modelo, fazendo da assinatura o novo padrão para negócios no futuro.

  • De compra única a relacionamento contínuo

    De compra única a relacionamento contínuo

    Nos últimos anos, um novo modelo de consumo tem ganhado força, a economia da recorrência. Não se trata apenas de uma tendência passageira, mas de uma mudança significativa na forma como consumimos. De serviços digitais a produtos físicos, empresas que adotam o modelo de assinatura oferecem aos consumidores uma experiência contínua, personalizada e acessível. E, ao mesmo tempo, garantem um fluxo financeiro mais estável, com maior retenção de clientes e a construção de um relacionamento mais próximo com seu público.

    De acordo com um relatório da Lineup, divulgado pelo site What’s New In Publishing, o mercado global de assinaturas deve ultrapassar R$ 5 trilhões até 2025. Este dado reflete o crescente sucesso desse modelo e a transformação que está provocando em diversos setores. Para as empresas, a assinatura se traduz em previsibilidade financeira, enquanto para os consumidores, em conveniência e acesso contínuo a produtos e serviços.

    Essa mudança no comportamento de consumo também está visível nos números. Uma pesquisa da Stripe mostra que empresas que adotam o modelo de assinatura apresentam uma taxa de retenção de clientes até 30% maior em comparação com negócios tradicionais de venda única. Isso ocorre porque a experiência recorrente e personalizada cria um vínculo mais forte e duradouro entre marca e consumidor, algo difícil de alcançar em transações pontuais.

    Esse novo padrão de consumo não se limita mais aos serviços de streaming ou softwares. Até setores mais tradicionais, como o automotivo, começam a adotar modelos de assinatura, permitindo ao consumidor acessar um veículo de forma contínua, sem precisar comprá-lo. Esse fenômeno é apenas um exemplo de como as empresas estão se reinventando para atender às novas demandas do mercado e dos consumidores.

    No Brasil, o modelo de recorrência ainda tem grande potencial de crescimento. Empresas que se adaptam rapidamente a essa mudança conseguem colher benefícios operacionais e financeiros. A previsibilidade de receita e a fidelização do cliente são apenas algumas das vantagens que o modelo oferece, permitindo que as marcas se ajustem com mais agilidade em um cenário econômico imprevisível.

    A economia da recorrência não é mais uma promessa, mas uma realidade crescente que está moldando o futuro do consumo. À medida que o mercado amadurece e os consumidores se acostumam com a ideia de pagar mensalmente por acesso contínuo, é certo que veremos mais empresas adotando este modelo, fazendo da assinatura o novo padrão para negócios no futuro.

  • O impacto da inteligência artificial nas estratégias de vendas

    O impacto da inteligência artificial nas estratégias de vendas

    Nos últimos anos, a inteligência artificial tem se mostrado uma aliada poderosa para empresas que buscam otimizar suas estratégias de vendas e se destacar em um mercado cada vez mais competitivo. Com a capacidade de analisar grandes volumes de dados em tempo real, automatizar processos e personalizar o atendimento ao cliente, a IA está transformando a forma como as empresas interagem com seus consumidores e, consequentemente, impactando diretamente seus resultados comerciais.

    De acordo com a sexta edição do relatório State of Sales, da Salesforce, que, em 2024, ouviu mais de 5.500 profissionais de vendas em 27 países, incluindo 300 brasileiros, concluiu que oito em cada dez dos vendedores brasileiros (81%) estão usando Inteligência Artificial (IA) no trabalho, mas só 28% desse tempo é gasto se relacionando com clientes e fazendo vendas. 

    Pensando nisso, Raphael Lassance, sócio e mentor do Sales Clube, maior ecossistema especializado em soluções de vendas para empresas, listou 4 motivos para a utilização da inteligência artificial nas estratégias de vendas de qualquer empreendedor. Confira: 

    1. Automação e eficiência no processo de vendas

    Uma das principais vantagens da IA nas estratégias de vendas é a automação de tarefas repetitivas e administrativas. Ferramentas baseadas em IA podem cuidar da triagem de leads, responder a perguntas frequentes através de chatbots e até realizar a qualificação de leads, liberando os vendedores para focarem em interações mais complexas e no fechamento de negócios.

    Além disso, a IA é capaz de analisar o comportamento do consumidor de maneira detalhada, identificando padrões e sugerindo as melhores abordagens para conversão. Com algoritmos preditivos, a tecnologia consegue prever quais clientes têm maior probabilidade de realizar uma compra, otimizando os esforços da equipe de vendas e aumentando a taxa de conversão.

    2. Personalização da experiência de compra

    Outra área em que a IA tem se destacado é na personalização da experiência do cliente. Por meio de sistemas de recomendação, como os utilizados por grandes plataformas de e-commerce, as empresas conseguem oferecer produtos e serviços personalizados com base no histórico de navegação e compras anteriores dos consumidores.

    Essa personalização não se limita apenas aos produtos, mas também ao atendimento. A IA pode ser integrada aos sistemas de CRM para oferecer interações mais assertivas, com recomendações, promoções ou conteúdos específicos para cada cliente, tudo baseado no comportamento e nas preferências individuais.

    3. Análise de dados para decisões estratégicas

    A capacidade de analisar grandes volumes de dados, ou Big Data, é uma das maiores forças da IA. Ao processar dados de diversas fontes (sites, redes sociais, CRM, etc.), a ferramenta oferece insights valiosos sobre o comportamento do consumidor, tendências de mercado, eficácia das campanhas de vendas e até mesmo o desempenho de vendedores individuais.

    Esses insights podem ser utilizados para ajustar as estratégias em tempo real, permitindo uma tomada de decisão mais rápida e assertiva. Por exemplo, se uma campanha de vendas não está gerando os resultados esperados, a IA pode identificar rapidamente o que precisa ser alterado, como o público-alvo ou o tipo de oferta apresentada.

    4. Treinamento de equipes e aumento de produtividade

    A IA também tem sido utilizada no treinamento de equipes de vendas, através de ferramentas que simulam interações com clientes e analisam o desempenho dos vendedores. Ao monitorar e fornecer feedback instantâneo, essas soluções ajudam a aprimorar as habilidades dos profissionais de vendas, tornando-os mais eficazes e produtivos.

    Além disso, a automação de processos permite que as equipes se concentrem no relacionamento com o cliente, em vez de perder tempo com tarefas administrativas ou rotineiras.

    “A inteligência artificial é, sem dúvida, uma aliada estratégica para as empresas que buscam aumentar sua competitividade e melhorar seus processos de vendas. Ao automatizar tarefas, melhorar a personalização e otimizar decisões com base em dados, as empresas podem alcançar novos patamares de eficiência e sucesso”, afirma Lassance. 

    Entretanto, ressalta que é fundamental o equilíbrio entre a automação e o toque humano. “Embora a IA possa otimizar muitos processos, a empatia e a conexão emocional com o cliente ainda são aspectos fundamentais que não podem ser totalmente substituídos pela tecnologia”, finaliza.

  • “Raio-X” da estratégia de vendas: o bote salva-vidas corporativo

    “Raio-X” da estratégia de vendas: o bote salva-vidas corporativo

    Nenhuma estratégia de vendas é uma receita de bolo. Ainda que, para um negócio, o caminho ideal para chegar ao êxito dependa exclusivamente das particularidades do mesmo, uma coisa é fato: compreender a estratégia de vendas é o primeiro passo para crescer de maneira sustentável. 

    Ter uma boa oferta de produtos ou serviços e atender bem os clientes é importante, mas sem processos bem estruturados e um verdadeiro “raio-X” do planejamento a ser aplicado, o dia a dia pode rapidamente virar um caos, comprometendo os resultados. Uma estratégia de vendas eficaz trata-se de entender o cliente, identificar o que gera valor para ele e entregar soluções de forma inteligente. Isso só é possível com uma análise detalhada dos processos.

    As etapas para garantir essa espécie de “checkup da estratégia” são: 

    1. Avaliar a equipe de vendas
    A equipe de vendas é o motor do crescimento. Analisar o desempenho individual e coletivo, identificar lacunas de habilidades e investir em treinamentos contínuos são ações indispensáveis. Equipes motivadas e bem preparadas entregam resultados consistentes.

    2. Revisar os processos de vendas
    Mapear cada etapa do funil de vendas para identificar ineficiências é essencial. Do contato inicial com o cliente ao fechamento, entender onde estão os gargalos permite implementar melhorias que aumentam a conversão.

    3. Monitorar indicadores de desempenho (KPIs)
    Indicadores de desempenho funcionam como uma bússola para o negócio, revelando se o direcionamento de tempo para uma tarefa está adequado, se a qualidade é satisfatória ou até se os clientes estão felizes com o atendimento.

    4. Adotar tecnologia
    Ferramentas como gestão de relacionamento com o cliente (CRMs) e automação de marketing não apenas trazem eficiência, mas também oferecem insights valiosos sobre a jornada e a gestão de leads. Empresas que utilizam tecnologia conseguem transformar dados em decisões estratégicas, criando um diferencial competitivo.

    5. Ouvir os clientes
    Compreender o que funciona e o que precisa ser otimizado só é possível a partir do feedback. As opiniões dos consumidores oferecem insights reais sobre a experiência com a empresa e indicam como ajustar abordagens de vendas e da própria operação.

    Avaliar, arrumar, corrigir e estruturar são os verbos necessários para construir uma base sólida para a expansão. Seja mapeando processos, coletando dados ou ouvindo equipe e clientes, cada passo na análise estratégica traz mais clareza para as decisões. Afinal, vender mais não significa apenas ter preço baixo em relação ao mercado, mas também adquirir processos alinhados, tecnologia adequada e um time preparado para transformar oportunidades em métricas concretas. 

  • Cocriação entre agências de mídia e parceiros de App Growth: a celebração do casamento possível

    Cocriação entre agências de mídia e parceiros de App Growth: a celebração do casamento possível

    No universo do marketing e da publicidade, parcerias estratégicas são essenciais para impulsionar resultados e promover a inovação. Um exemplo dessa dinâmica é a relação entre agências de publicidade e parceiros de App Growth – como a empresa que represento, que vai além de soluções tecnológicas para impulsionar os apps das marcas. Esse modelo de colaboração deve ser pautado na cocriação, sempre com foco no cliente, em um equilíbrio onde a autonomia de cada parte não comprometa os objetivos comuns.  

    A questão central é: como estruturar essa parceria para que a cocriação seja efetiva? Como essa “relação” ideal deve ser fomentada e incentivada para que funcione? Antes de tudo, é preciso que o compromisso seja genuíno e estratégico, e não apenas protocolar. O papel das agências precisa ir além da mera intermediação entre marcas e fornecedores de tecnologia – o mercado exige integração e soluções completas.  

    A cocriação pode ocorrer desde o momento de uma concorrência – na hora de estruturar uma proposta, passando por marcas que já são clientes da agência e estão no processo de criação de apps, bem como por aquelas que já possuem apps mas apresentam potencial para diversificar mais seu plano de mídia e escalar resultados. Ou seja, as possibilidades são infinitas, desde que a parceria seja fluída e honesta. 

    A ideia não é trazer mais um step para a contratação de serviços de marketing e mídia mobile, mas sim contar com um expert, com uma perspectiva e know how profundos do ecossistema mobile, para alcançar o máximo potencial de crescimento do aplicativo em questão. Ou seja, é mais uma “cabeça” que fará toda a diferença na criação de planos mais completos, versáteis e de impacto. 

    No âmbito de um App Growth Hub como a Rocket Lab, a missão é ampliar o alcance e a relevância de aplicativos móveis, fortalecendo a presença da marca e conectando-a ao público certo. Para que planos de mídias sejam eficazes, a diversificação e colaboração são palavras-chave, com uma combinação de estratégias, tecnologias, formatos e engajamento ativo para atender às expectativas da marca anunciante e do usuário final. 

    O processo de cocriar pode e deve testar novas abordagens e aprender com os resultados, garantindo que todos os envolvidos estejam comprometidos com os objetivos a serem alcançados e possíveis riscos. 

    Um exemplo relevante foi uma campanha digital desenvolvida para um grande varejista durante a última Black Friday com nossa solução de Apple Search Ads. A plataforma era relativamente nova no mercado brasileiro e era a primeira vez que a marca iria testá-lo. O projeto foi iniciado pela agência e, posteriormente, envolveu um trabalho integrado entre o time do cliente, a agência e nosso squad, com o suporte ativo de todos os envolvidos. O resultado? Performance acima das expectativas e cliente fidelizado, de modo que deu segmento conosco e com a agência, e continua explorando outras soluções da Rocket Lab. 

    Essa inovação viabilizada por novas parcerias evita que a relação entre marcas/empresas e suas agências caia no marasmo. Um executivo do setor me trouxe algo neste sentido, dizendo que depois de dois anos e meio de trabalho com um determinado produto os dois times (agência e cliente) estavam “travados” e não saiam mais do mesmo “platô” de resultados em campanhas digitais. Neste caso, a presença de um fornecedor de App Growth trouxe um sopro de novas possibilidades que arejou a relação. Claro que é essencial que esse processo aconteça de forma integrada, sem rupturas, garantindo que a agência continue sendo peça-chave na equação estratégica. 

    Em um mercado cada vez mais competitivo, onde as marcas demandam inovação e crescimento contínuo, a cocriação não é apenas uma vantagem, mas uma necessidade. E isso é especialmente importante em um mercado onde as tendências e as expectativas dos consumidores mudam rapidamente, pois além de impulsionar resultados, ela fomenta um ambiente de aprendizado constante, permitindo que todos os envolvidos troquem conhecimento e se adaptem às rápidas mudanças do setor. 

    No fim, a construção de relacionamentos sólidos e estratégicos gera valor duradouro. Parcerias bem estruturadas resultam em inovação, diferenciação e crescimento sustentável. E aí? Estando do lado das agências ou dos anunciantes, está na hora de começar a buscar os parceiros ideais para fazer isso acontecer! 

  • Cocriação entre agências de mídia e parceiros de App Growth: a celebração do casamento possível

    Cocriação entre agências de mídia e parceiros de App Growth: a celebração do casamento possível

    No universo do marketing e da publicidade, parcerias estratégicas são essenciais para impulsionar resultados e promover a inovação. Um exemplo dessa dinâmica é a relação entre agências de publicidade e parceiros de App Growth – como a empresa que represento, que vai além de soluções tecnológicas para impulsionar os apps das marcas. Esse modelo de colaboração deve ser pautado na cocriação, sempre com foco no cliente, em um equilíbrio onde a autonomia de cada parte não comprometa os objetivos comuns.  

    A questão central é: como estruturar essa parceria para que a cocriação seja efetiva? Como essa “relação” ideal deve ser fomentada e incentivada para que funcione? Antes de tudo, é preciso que o compromisso seja genuíno e estratégico, e não apenas protocolar. O papel das agências precisa ir além da mera intermediação entre marcas e fornecedores de tecnologia – o mercado exige integração e soluções completas.  

    A cocriação pode ocorrer desde o momento de uma concorrência – na hora de estruturar uma proposta, passando por marcas que já são clientes da agência e estão no processo de criação de apps, bem como por aquelas que já possuem apps mas apresentam potencial para diversificar mais seu plano de mídia e escalar resultados. Ou seja, as possibilidades são infinitas, desde que a parceria seja fluída e honesta. 

    A ideia não é trazer mais um step para a contratação de serviços de marketing e mídia mobile, mas sim contar com um expert, com uma perspectiva e know how profundos do ecossistema mobile, para alcançar o máximo potencial de crescimento do aplicativo em questão. Ou seja, é mais uma “cabeça” que fará toda a diferença na criação de planos mais completos, versáteis e de impacto. 

    No âmbito de um App Growth Hub como a Rocket Lab, a missão é ampliar o alcance e a relevância de aplicativos móveis, fortalecendo a presença da marca e conectando-a ao público certo. Para que planos de mídias sejam eficazes, a diversificação e colaboração são palavras-chave, com uma combinação de estratégias, tecnologias, formatos e engajamento ativo para atender às expectativas da marca anunciante e do usuário final. 

    O processo de cocriar pode e deve testar novas abordagens e aprender com os resultados, garantindo que todos os envolvidos estejam comprometidos com os objetivos a serem alcançados e possíveis riscos. 

    Um exemplo relevante foi uma campanha digital desenvolvida para um grande varejista durante a última Black Friday com nossa solução de Apple Search Ads. A plataforma era relativamente nova no mercado brasileiro e era a primeira vez que a marca iria testá-lo. O projeto foi iniciado pela agência e, posteriormente, envolveu um trabalho integrado entre o time do cliente, a agência e nosso squad, com o suporte ativo de todos os envolvidos. O resultado? Performance acima das expectativas e cliente fidelizado, de modo que deu segmento conosco e com a agência, e continua explorando outras soluções da Rocket Lab. 

    Essa inovação viabilizada por novas parcerias evita que a relação entre marcas/empresas e suas agências caia no marasmo. Um executivo do setor me trouxe algo neste sentido, dizendo que depois de dois anos e meio de trabalho com um determinado produto os dois times (agência e cliente) estavam “travados” e não saiam mais do mesmo “platô” de resultados em campanhas digitais. Neste caso, a presença de um fornecedor de App Growth trouxe um sopro de novas possibilidades que arejou a relação. Claro que é essencial que esse processo aconteça de forma integrada, sem rupturas, garantindo que a agência continue sendo peça-chave na equação estratégica. 

    Em um mercado cada vez mais competitivo, onde as marcas demandam inovação e crescimento contínuo, a cocriação não é apenas uma vantagem, mas uma necessidade. E isso é especialmente importante em um mercado onde as tendências e as expectativas dos consumidores mudam rapidamente, pois além de impulsionar resultados, ela fomenta um ambiente de aprendizado constante, permitindo que todos os envolvidos troquem conhecimento e se adaptem às rápidas mudanças do setor. 

    No fim, a construção de relacionamentos sólidos e estratégicos gera valor duradouro. Parcerias bem estruturadas resultam em inovação, diferenciação e crescimento sustentável. E aí? Estando do lado das agências ou dos anunciantes, está na hora de começar a buscar os parceiros ideais para fazer isso acontecer! 

  • Inovação e eficiência: como a gestão inteligente de dados impulsiona o setor de Utilities no Brasil

    Inovação e eficiência: como a gestão inteligente de dados impulsiona o setor de Utilities no Brasil

    Em um setor onde a demanda por energia, água e gás não para de crescer, a gestão eficiente de dados tornou-se um fator essencial para a otimização de recursos e a sustentabilidade. As utilities no Brasil enfrentam o desafio de modernizar seus sistemas, aprimorar a tomada de decisões e garantir a qualidade do serviço. Nesse contexto, a implementação de estratégias avançadas de gestão de dados permite às empresas transformar suas operações e assegurar sua competitividade em um mercado em constante evolução.

    O setor de utilities engloba serviços essenciais, como energia, água, saneamento e gás, garantindo sua distribuição e gestão eficiente. Sua transformação digital é fundamental para melhorar a operação, reduzir custos e garantir a sustentabilidade.

    “As utilities geram grandes volumes de dados diariamente, mas sem uma estratégia inteligente de gestão, essas informações perdem valor. O segredo está em integrar, limpar e analisar os dados em tempo real para otimizar a distribuição e reduzir custos”, explica Ezequiel Pardo, Head de Transformação e Produtos de Gestão de Dados para a América Latina no SNP Group.

    Desafios do setor e o papel da gestão de dados

    As empresas de utilities no Brasil precisam enfrentar uma série de desafios que afetam sua eficiência e rentabilidade:

    • Sistemas legados desatualizados, que dificultam a integração de dados e tornam a tomada de decisões mais lenta.
    • Regulamentações rígidas, que exigem um gerenciamento preciso de informações sobre consumo, sustentabilidade e eficiência.
    • Crescente demanda por energia e água, que exige um planejamento baseado em dados confiáveis e em tempo real.

    Segundo a Statista, o mercado de utilities no Brasil deve crescer 5,71% entre 2022 e 2029, alcançando um volume de mercado de 64,43 milhões de euros em 2029.

    Para superar esses desafios, as utilities precisam adotar soluções avançadas de gestão de dados, permitindo operações mais ágeis e eficientes.

    Soluções tecnológicas para uma operação mais eficiente

    O SNP Group, líder em soluções de transformação digital e gestão de dados, recomenda:

    • Integrar dados de múltiplas fontes para obter uma visão unificada do negócio.
    • Automatizar processos-chave, reduzindo custos operacionais e erros humanos.
    • Garantir conformidade regulatória por meio de ferramentas que assegurem a qualidade e a segurança dos dados.
    • Otimizar a previsão de demanda, melhorando o planejamento e a alocação de recursos.

    “As empresas que modernizam suas estratégias de gestão de dados não apenas melhoram sua eficiência, mas também se posicionam melhor para enfrentar futuros desafios regulatórios e operacionais”, afirma o executivo da SNP.

  • IA aplicada a dados é fundamental para entender o consumidor

    IA aplicada a dados é fundamental para entender o consumidor

    Já se perguntou como algumas empresas parecem saber exatamente o que você deseja antes mesmo de pedir? Isso não é coincidência – é inteligência artificial aplicada à análise de dados. No cenário atual, compreender o comportamento do consumidor deixou de ser um diferencial e se tornou uma necessidade para as empresas que querem crescer de maneira sustentável , além de se manterem competitivas.

    A Inteligência Artificial Analítica (IAA) revolucionou a forma como os negócios interpretam os dados dos clientes. Métodos tradicionais, como pesquisas de mercado e relatórios de comportamento de compra, apresentam limitações significativas: os dados são coletados de maneira limitada e esporádica, a interpretação pode ser enviesada e, principalmente, o comportamento do consumidor muda rapidamente, tornando essas análises muitas vezes obsoletas.

    No Brasil, 46% das empresas já estão utilizando ou implantando soluções de IA Generativa. No entanto, apenas 5% delas acreditam estar aproveitando seu potencial ao máximo. Isso revela uma lacuna significativa e um enorme espaço para otimização estratégica.

    Agora, imagine um cenário onde sua empresa não precisa apenas reagir às mudanças no comportamento do consumidor, mas pode antecipá-las. A IAA permite processar milhões de dados em segundos, detectar padrões de comportamento e prever tendências com alto nível de precisão. Grandes empresas já utilizam essa tecnologia para obter resultados impressionantes:

    • Amazon: analisa compras e padrões de navegação para recomendar produtos de forma altamente personalizada, aumentando a conversão de vendas;
    • Netflix: 75% do que os usuários assistem na plataforma vem de recomendações feitas pela IAA, garantindo maior engajamento e retenção;
    • Magalu: personaliza ofertas e otimiza estoques, assegurando que os produtos certos estejam disponíveis no momento certo;
    • Claro: monitora a conexão dos clientes e antecipa possíveis problemas, resolvendo-os antes mesmo que sejam notados.

    Empresas que utilizam a IA na análise de dados estão liderando seus mercados, enquanto aquelas que ignoram essa tendência correm o risco de ficar para trás. O mundo já mudou e é hora de agir. Se sua empresa ainda não está adotando a IA para entender melhor seus clientes, você pode estar deixando dinheiro na mesa.

    O mundo já mudou, e empresas que adotam a IA estão liderando seus setores. Enquanto isso, aquelas que hesitam correm o risco de ficar para trás. Sua empresa está preparada para essa revolução ou continuará deixando dinheiro na mesa?

  • Do hype à realidade: Quais tendências tecnológicas de 2024 se concretizaram e o que ficou na especulação

    Do hype à realidade: Quais tendências tecnológicas de 2024 se concretizaram e o que ficou na especulação

    O último ano teve o seu início marcado por previsões ambiciosas e promessas tecnológicas que juravam revolucionar nossa relação com o mundo digital. Agora que o ano passou e estamos em 2025, é possível analisar quais dessas tendências realmente se tornaram realidade e quais ficaram apenas no campo das ideias.

    Tendências que viraram realidade

    Expansão do 5G e o avanço do 6G: O 5G, que vinha sendo implementado gradualmente, finalmente alcançou uma adoção ampla em 2024. Com velocidades maiores e menor latência, o 5G tem impulsionado a Internet das Coisas (IoT) e possibilitado avanços em aplicações como carros autônomos e cidades inteligentes. Além disso, os primeiros testes práticos com redes 6G também foram iniciados, prometendo velocidades ainda mais revolucionárias para a próxima década.

    Inteligência artificial generativa: Os modelos de IA generativa, como ChatGPT e outros, continuam a se expandir e ganhar aplicações em setores variados, como educação, saúde e entretenimento. Em 2024, vimos uma adoção mais responsável e regulamentada dessas ferramentas, com leis que garantem maior transparência no uso da IA em decisões automatizadas.

    Sustentabilidade tecnológica: O mercado de tecnologia tem se alinhado às demandas por sustentabilidade. Empresas de hardware lançaram dispositivos fabricados com materiais recicláveis, e data centers investiram em fontes de energia renovável. Essa tendência se consolidou como uma resposta às preocupações ambientais globais.

    Adoção de nuvem híbrida: Empresas continuaram a migrar para soluções de nuvem híbrida, combinando infraestruturas públicas e privadas para maior flexibilidade e segurança. Essa abordagem permitiu que organizações otimizassem seus recursos enquanto atendiam a requisitos regulatórios.

    Dispositivos wearables e monitoramento contínuo: A TI na saúde está profundamente conectada ao crescimento de dispositivos wearables, como relógios e sensores, que monitoram constantemente sinais vitais. Esses dispositivos, combinados com algoritmos de aprendizado de máquina, permitiram diagnósticos precoces e intervenções rápidas.

    Automatização e DevOps avançado: A automação de processos e a implementação de metodologias DevOps mais sofisticadas aceleraram os ciclos de desenvolvimento e entrega de software. Isso permitiu maior eficiência e adaptação rápida às mudanças do mercado.

    Edge computing em expansão: O edge computing ganhou espaço como solução para reduzir a latência e melhorar o desempenho em aplicações críticas. Esse avanço foi crucial em setores como manufatura, transporte e saúde.

    Prontuários eletrônicos inteligentes (PEP): Soluções baseadas em nuvem e IA tornaram os prontuários eletrônicos mais interativos. Agora, sistemas podem sugerir diagnósticos, alertar sobre interações medicamentosas e oferecer insights preditivos com base no histórico médico do paciente.

    O setor de Tecnologia da Informação (TI), foi marcado por uma série de transformações que consolidaram sua relevância para a economia global, em 2024. Esse mercado continua sendo um dos pilares da inovação tecnológica, de adaptando às demandas emergentes e abrindo caminho para soluções mais integradas e eficientes.

    O que ficou apenas na especulação

    O “Metaverso” totalmente integrado: Apesar da grande expectativa em torno do metaverso, a visão de um universo digital totalmente imersivo e interconectado não se materializou como previsto. Problemas relacionados à infraestrutura, custos altos e a baixa adesão de usuários mantiveram o conceito como uma promessa distante.

    Blockchain em todas as indústrias: Apesar do entusiasmo inicial, a tecnologia blockchain não conseguiu se tornar tão presente quanto esperado. Setores como finanças e logística continuam a utilizá-la, mas sua adoção em outras indústrias foi limitada devido a custos elevados e complexidades técnicas.

    Automação total com IA autônoma: Embora a automação baseada em IA tenha avançado, a ideia de sistemas autônomos completamente independentes ainda não é realidade em larga escala. As empresas continuam a enfrentar desafios relacionados à confiabilidade e à necessidade de supervisão humana em tarefas críticas.

    Hiperautomação em todos os níveis empresariais: A hiperautomação prometia transformar completamente os processos corporativos, mas sua aplicação tem sido mais limitada do que o previsto. As empresas ainda enfrentam dificuldades para integrar diferentes tecnologias e treinar equipes para adotá-las.

    Plataformas de programação sem código (no-code) como padrão universal: Embora as plataformas no-code tenham ganhado popularidade, a ideia de que substituiriam completamente os desenvolvedores tradicionais não se concretizou. Elas são amplamente utilizadas para soluções simples, mas projetos mais complexos ainda dependem de programação convencional.

    IoT com integração total: Embora o IoT continue a crescer, a integração completa e uniforme entre dispositivos de diferentes fabricantes ainda é um desafio. Padrões fragmentados e preocupações com a segurança dificultam a criação de ecossistemas verdadeiramente interoperáveis.

    O balanço de 2024 mostra que, embora a tecnologia avance em ritmo acelerado, muitas previsões ainda enfrentam barreiras significativas. O futuro continua promissor, mas é claro que nem todas as inovações previstas conseguem superar os desafios do mundo real. O que fica claro é que a adoção de tecnologias depende não apenas de avanços técnicos, mas também de fatores culturais, econômicos e regulatórios. Nos resta agora ficarmos atentos às tendências deste ano, para vermos o que de fato irá se concretizar e investir no caminho certo.