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  • Tecnologia low-code: 10 aplicações que prometem escalar operações de lojas físicas e online em tempo recorde

    Tecnologia low-code: 10 aplicações que prometem escalar operações de lojas físicas e online em tempo recorde

    A transformação digital revela um pilar fundamental no varejo, e as aplicações, cada vez mais onipresentes, desempenham um papel essencial no processo de compra e venda. A decisão estratégica de investir em ferramentas bem projetadas pode gerar benefícios expressivos como otimização de jornadas, aumento da produtividade e até impulsionamento das vendas. Contudo, nem sempre soluções prontas atendem às necessidades específicas de um negócio, levando em conta variáveis como tamanho, demanda e setor. 

    Uma estratégia que tem ganho cada vez mais força no mercado é a tecnologia low-code, segundo estudo recente do Gartner, estima-se que até o fim deste ano, 70% das novas aplicações serão desenvolvidas usando metodologias de baixa codificação. A tendência permite criações de forma rápida e sem a necessidade de habilidades avançadas de programação. As empresas ganham a possibilidade de construir soluções sob medida para suas operações, sem a complexidade do desenvolvimento tradicional, com custos reduzidos e resultados acelerados. 

    “A digitalização não precisa ser cara e lenta, ela pode ser ágil, acessível e, o mais importante: eficiente. O que antes levava 6 meses ou até 1 ano para desenvolvimento e usabilidade de uma ferramenta nova, hoje em apenas alguns dias é possível criar aplicações escaláveis, seguras e totalmente integradas, de forma descomplicada. É um ganho garantido para a operação, em termos de velocidade, democratização e aumento da receita”, explica o VP LatAm de Vendas & CS da Jitterbit, Lucas Felisberto. 

    Mas, afinal, como a tecnologia low-code pode, de fato, transformar a atividade operacional de uma empresa? A Jitterbit, líder global no mercado com soluções low-code, listou 10 aplicações que podem ser desenvolvidas com essa abordagem e que oferecem o potencial de otimizar operações varejistas e aumentar a eficiência dos processos. 

    1. Aprovação de vitrines de lojas 

    Os lojistas podem enviar fotos das vitrines para aprovação e a equipe responsável realiza a análise, aprovando ou rejeitando as imagens com comentários. Isso garante uma comunicação mais ágil, além de manter um padrão visual uniforme entre os estabelecimentos do mesmo segmento. 

    2. Controle de movimentação de produtos 

    Registrar e aprovar movimentações de estoque para empresas que precisam de um controle sobre o fluxo de produtos. Um histórico de movimentações também é gerado, utilizando assinatura digital para garantir a segurança e a rastreabilidade do processo. 

    3. Calculadora de comissão dos vendedores 

    Automatiza o cálculo das comissões dos vendedores, considerando vendas realizadas e possíveis cupons de desconto, além da opção de analisar relatórios com maior precisão e rapidez. 

    4. Ofertas de cursos em canais de vendas 

    Pode ser usado por empresas para gerenciar e comercializar suas ofertas sobre treinamentos ou cursos, com a função de cadastrar as aulas, controlar a certificação e ativar ou bloquear em diferentes canais de vendas. 

    5. Aprovação de fornecedores 

    Cadastro e análise de fornecedores, integrando informações diretamente ao ERP e plataforma de e-commerce, com o registro de cada etapa para maior controle. 

    6. Acionamento de transportadoras 

    Otimização do processo de solicitação de retirada de pedidos, obtendo facilidade para envio de requisições de forma simples, acompanhamento do processo logístico em tempo real e agilidade nos processos. 

    7. Gestão de preços 

    Controle eficiente sobre a política de preços e descontos em canais online e marketplaces, facilitando a atualização de preços e aprovação de descontos que excedem os limites definidos, tudo integrado ao e-commerce da empresa. 

    8. Auditoria In Loco 

    Realização de conferências em lojas físicas, acessando dados integrados para verificar discrepâncias em tempo real, melhorando a precisão das auditorias e reduzindo erros. 

    9. Atendimento 360° ao cliente 

    Centralizando todas as informações do cliente em uma única interface, permite atendimento com um serviço personalizado, extraindo dados de sistemas como e-commerceCRM e SAC. A aplicação possibilita a criação de promoções, melhorando a experiência do consumidor. 

    10. Portal do fornecedor 

    Otimização da gestão de pedidos feitos aos fornecedores, viabilizando o acompanhamento de todas as etapas, desde a negociação até a entrega, com botões de ação como “Pedido aceito”, “Pedido produzido” e “Pedido despachado”. 

    Soluções como essas representam as diversas finalidades e possibilidades que a tecnologia low-code oferece para otimização operacional no varejo, tanto de forma física quanto digital. As ferramentas integradas proporcionam mais agilidade, personalização e autonomia, ajudando empresas a se adaptarem às necessidades do mercado com rapidez, eficiência produtiva e sem a necessidade de grandes investimentos em programação. 

    A adoção de plataformas tecnológicas, que aliam soluções inovadoras e descomplicadas, pode fazer parte de um plano estratégico para negócios de diferentes tamanhos e segmentos, facilitando a competitividade de mercado positiva em relação ao cenário digital em constante evolução. 

  • Tecnologia low-code: 10 aplicações que prometem escalar operações de lojas físicas e online em tempo recorde

    Tecnologia low-code: 10 aplicações que prometem escalar operações de lojas físicas e online em tempo recorde

    A transformação digital revela um pilar fundamental no varejo, e as aplicações, cada vez mais onipresentes, desempenham um papel essencial no processo de compra e venda. A decisão estratégica de investir em ferramentas bem projetadas pode gerar benefícios expressivos como otimização de jornadas, aumento da produtividade e até impulsionamento das vendas. Contudo, nem sempre soluções prontas atendem às necessidades específicas de um negócio, levando em conta variáveis como tamanho, demanda e setor. 

    Uma estratégia que tem ganho cada vez mais força no mercado é a tecnologia low-code, segundo estudo recente do Gartner, estima-se que até o fim deste ano, 70% das novas aplicações serão desenvolvidas usando metodologias de baixa codificação. A tendência permite criações de forma rápida e sem a necessidade de habilidades avançadas de programação. As empresas ganham a possibilidade de construir soluções sob medida para suas operações, sem a complexidade do desenvolvimento tradicional, com custos reduzidos e resultados acelerados. 

    “A digitalização não precisa ser cara e lenta, ela pode ser ágil, acessível e, o mais importante: eficiente. O que antes levava 6 meses ou até 1 ano para desenvolvimento e usabilidade de uma ferramenta nova, hoje em apenas alguns dias é possível criar aplicações escaláveis, seguras e totalmente integradas, de forma descomplicada. É um ganho garantido para a operação, em termos de velocidade, democratização e aumento da receita”, explica o VP LatAm de Vendas & CS da Jitterbit, Lucas Felisberto. 

    Mas, afinal, como a tecnologia low-code pode, de fato, transformar a atividade operacional de uma empresa? A Jitterbit, líder global no mercado com soluções low-code, listou 10 aplicações que podem ser desenvolvidas com essa abordagem e que oferecem o potencial de otimizar operações varejistas e aumentar a eficiência dos processos. 

    1. Aprovação de vitrines de lojas 

    Os lojistas podem enviar fotos das vitrines para aprovação e a equipe responsável realiza a análise, aprovando ou rejeitando as imagens com comentários. Isso garante uma comunicação mais ágil, além de manter um padrão visual uniforme entre os estabelecimentos do mesmo segmento. 

    2. Controle de movimentação de produtos 

    Registrar e aprovar movimentações de estoque para empresas que precisam de um controle sobre o fluxo de produtos. Um histórico de movimentações também é gerado, utilizando assinatura digital para garantir a segurança e a rastreabilidade do processo. 

    3. Calculadora de comissão dos vendedores 

    Automatiza o cálculo das comissões dos vendedores, considerando vendas realizadas e possíveis cupons de desconto, além da opção de analisar relatórios com maior precisão e rapidez. 

    4. Ofertas de cursos em canais de vendas 

    Pode ser usado por empresas para gerenciar e comercializar suas ofertas sobre treinamentos ou cursos, com a função de cadastrar as aulas, controlar a certificação e ativar ou bloquear em diferentes canais de vendas. 

    5. Aprovação de fornecedores 

    Cadastro e análise de fornecedores, integrando informações diretamente ao ERP e plataforma de e-commerce, com o registro de cada etapa para maior controle. 

    6. Acionamento de transportadoras 

    Otimização do processo de solicitação de retirada de pedidos, obtendo facilidade para envio de requisições de forma simples, acompanhamento do processo logístico em tempo real e agilidade nos processos. 

    7. Gestão de preços 

    Controle eficiente sobre a política de preços e descontos em canais online e marketplaces, facilitando a atualização de preços e aprovação de descontos que excedem os limites definidos, tudo integrado ao e-commerce da empresa. 

    8. Auditoria In Loco 

    Realização de conferências em lojas físicas, acessando dados integrados para verificar discrepâncias em tempo real, melhorando a precisão das auditorias e reduzindo erros. 

    9. Atendimento 360° ao cliente 

    Centralizando todas as informações do cliente em uma única interface, permite atendimento com um serviço personalizado, extraindo dados de sistemas como e-commerceCRM e SAC. A aplicação possibilita a criação de promoções, melhorando a experiência do consumidor. 

    10. Portal do fornecedor 

    Otimização da gestão de pedidos feitos aos fornecedores, viabilizando o acompanhamento de todas as etapas, desde a negociação até a entrega, com botões de ação como “Pedido aceito”, “Pedido produzido” e “Pedido despachado”. 

    Soluções como essas representam as diversas finalidades e possibilidades que a tecnologia low-code oferece para otimização operacional no varejo, tanto de forma física quanto digital. As ferramentas integradas proporcionam mais agilidade, personalização e autonomia, ajudando empresas a se adaptarem às necessidades do mercado com rapidez, eficiência produtiva e sem a necessidade de grandes investimentos em programação. 

    A adoção de plataformas tecnológicas, que aliam soluções inovadoras e descomplicadas, pode fazer parte de um plano estratégico para negócios de diferentes tamanhos e segmentos, facilitando a competitividade de mercado positiva em relação ao cenário digital em constante evolução. 

  • A confiança do consumidor: o pilar essencial para o sucesso empresarial

    A confiança do consumidor: o pilar essencial para o sucesso empresarial

    No mundo dos negócios, conquistar e manter a confiança do consumidor é um desafio constante. Empresas que compreendem as expectativas e necessidades de seus clientes saem na frente, pois a fidelização está diretamente ligada a fatores como responsabilidade ambiental, hábitos saudáveis e segurança dos dados pessoais. Esses aspectos podem influenciar até 90% das decisões de compra, exigindo das marcas um compromisso cada vez maior com a transparência e a inovação.

    A preocupação com a proteção de dados, por exemplo, cresceu exponencialmente nos últimos anos. Enquanto no mundo 83% das pessoas consideram esse fator essencial, no Brasil o índice sobe para 90%. Além disso, segundo pesquisa da Consultoria PwC, 86% dos brasileiros exigem garantias de que suas informações não serão compartilhadas sem consentimento, um alerta claro para as empresas reforçarem suas políticas de privacidade e segurança digital.

    Mas a responsabilidade corporativa não para por aí. Cada vez mais consumidores estão dispostos a pagar um valor adicional por produtos sustentáveis. Em média, esse valor pode ser até 10% maior do que os produtos tradicionais. Ainda de acordo com a PwC, no Brasil, 47% das pessoas já optam por produtos com menor impacto ambiental, enquanto 56% pretendem aumentar o consumo de frutas e vegetais frescos, abrindo oportunidades para a indústria alimentícia e varejistas que priorizam a sustentabilidade.

    Outro aspecto relevante para o mercado é a crescente digitalização do consumo. Hoje, 49% dos brasileiros utilizam as redes sociais para comprar produtos, mas, ao mesmo tempo, questionam a confiabilidade dessas plataformas. As empresas precisam equilibrar entusiasmo e precaução, criando conteúdos envolventes e autênticos que conquistem a confiança dos clientes nas plataformas digitais.

    A questão financeira também influencia a decisão de compra. Cerca de 43% dos brasileiros estão em busca de mais custo-benefício, e as empresas precisam encontrar maneiras de oferecer valor sem comprometer a qualidade. Para isso, investir na experiência de compra se tornou fundamental, especialmente no varejo físico, que ainda é o local preferido dos consumidores para pesquisar e adquirir produtos.

    *O fator humano na experiência do cliente
    Independentemente do setor, um atendimento de qualidade pode ser o diferencial para conquistar e fidelizar clientes. O CEO da Benevolo Gelato e Café, Jefferson Dewis, destaca que o bom atendimento começa pelos colaboradores. “Eles são o primeiro cartão de visita da empresa. Esperamos que cada funcionário transmita receptividade e acolhimento ao cliente, proporcionando uma experiência única e prazerosa”, afirma.

    A especialista em RH e CEO da AGIRH Consultoria, Isabela Edson, reforça a importância de investir na capacitação dos profissionais. “Muitas empresas têm medo de treinar seus funcionários e vê-los partir, mas o que acontece se elas não os treinarem e eles ficarem? O sentimento de pertencimento e alinhamento com a cultura da empresa são essenciais para manter uma equipe engajada”, pontua.

    A importância do bom atendimento
    O bom atendimento ao cliente é um pilar essencial para o sucesso empresarial. No entanto, erros comuns podem comprometer a reputação de uma marca. A especialista do Sebrae, Edleide Alves, alerta que uma experiência ruim pode afastar clientes e gerar impactos negativos no boca a boca. “Além de perder a venda, a empresa pode ver sua reputação abalada, prejudicando o relacionamento com outros consumidores”, destaca.

    Diante desse cenário, fica evidente que a confiança do consumidor é um ativo valioso que precisa ser conquistado diariamente. Seja através de práticas sustentáveis, atendimento de qualidade ou segurança digital, as empresas que se comprometem com a transparência e a excelência têm muito mais chances de crescer e se destacar no mercado.

  • Futuro dos chatbots: principais tendências para 2025

    Futuro dos chatbots: principais tendências para 2025

    O uso de chatbots no Brasil tem crescido de forma significativa nos últimos anos, impulsionado por avanços tecnológicos, mudanças no comportamento do consumidor e a busca por eficiência operacional. As empresas brasileiras estão cada vez mais adotando essa tecnologia para melhorar a interação com os clientes e otimizar processos internos. O número de chatbots no Brasil deve ultrapassar 1 milhão em 2025, com os setores de varejo, bancos e saúde liderando a adoção da nova tecnologia.

    Estima-se que, em 2024, quase 7 bilhões de mensagens foram trocadas entre consumidores e ferramentas de chatbots em 2024. Esses assistentes digitais, que antes eram limitados a respostas pré-programadas e interações básicas, tiveram uma rápida evolução com a integração da Inteligência Artificial e Programação de Linguagem Natural (PLN), e redefiniram a maneira como as empresas interagem com seus clientes, oferecendo suporte 24/7, personalização avançada e uma experiência de usuário mais fluida e intuitiva.

    Neste sentido, há quatro tendências principais que considero estarem moldando o futuro dos chatbots que, além de transformarem a experiência do cliente, também serão primordiais para as empresas se manterem competitivas no mercado digital em rápida evolução.  

    Interações cada vez mais humanas
    Uma das tendências mais significativas é o desenvolvimento de interações cada vez mais humanas. Avanços nos modelos de processamento de linguagem natural e aprendizado de máquina estão permitindo que os chatbots compreendam o contexto, as nuances e as emoções nas conversas dos usuários com maior precisão.  

    Isso permite diálogos mais naturais e envolventes, nos quais os bots podem adaptar suas respostas com base no estado emocional do usuário. Ou seja, se um usuário estiver frustrado ou confuso, o assistente pode ajustar seu tom e abordagem para oferecer suporte mais empático e eficaz, impactando diretamente na experiência do cliente.

    Mais consciência contextual para a máquina
    Digamos que você esteja comprando um laptop online. Um chatbot aparece, não apenas para ajudar você com informações genéricas: o sistema reconhece que você está navegando por uma determinada categoria de produtos, tarde da noite, provavelmente da sua casa. O bot, então, recupera o seu histórico de navegação da semana passada – quando procurava por laptops para jogos – e pergunta se você ainda tem interesse ou precisa de recomendações para outro tipo de equipamento.

    Este cenário exemplifica o futuro da consciência contextual em soluções aprimoradas de chatbots, em que o agente virtual entende não apenas a consulta imediata, mas também todo o contexto (dispositivo, hora, interações anteriores), elaborando respostas que parecem incrivelmente personalizadas. Essa profundidade de compreensão vai transformar o atendimento ao cliente de uma mera troca de informações para um diálogo significativo e rico em contexto.

    Personalização aprimorada
    A personalização é outra tendência bastante importante, e que deve continuar a ser desenvolvida com a melhoria dos modelos de IA. Algoritmos de aprendizado profundo vão continuar revolucionando a maneira como os chatbots personalizam as interações com os usuários, analisando grandes quantidades de dados para oferecer experiências personalizadas, recomendações de produtos e suporte proativo. Por exemplo, um chatbot de varejo pode sugerir produtos com base nas compras anteriores e no histórico de navegação de um cliente. Essa capacidade de antecipar as necessidades dos usuários e oferecer soluções antes mesmo de serem solicitadas não só melhora a eficácia do suporte, mas também aumenta a satisfação e a fidelidade do cliente.

    Experiência do cliente omnichannel
    O futuro promete uma experiência omnichannel integrada e sem interrupções, graças a interfaces de conversação e bots com tecnologia de IA, eliminando as barreiras entre diversos canais de comunicação.  

    Imagine iniciar uma consulta por meio de um chatbot no site de uma empresa e, sem resolução, ter que sair. Mais tarde, você se lembra de fazer o acompanhamento enquanto navega pelas redes sociais e, ao enviar uma mensagem, o chatbot continua exatamente de onde você parou, sem necessidade de repetição.

    Essa fluidez aprimora a experiência do cliente, garantindo que a ajuda esteja disponível e informada de forma consistente em todas as plataformas, tornando as interações mais suaves e eficientes.

    Em conclusão, à medida que a tecnologia de chatbots continua a evoluir, a combinação de consciência contextual, personalização aprimorada e uma experiência omnichannel integrada promete revolucionar o atendimento ao cliente. Os assistentes virtuais se tornarão mais intuitivos e capazes de oferecer suporte de forma proativa, atendendo às necessidades dos usuários de maneira mais eficiente e empática. Essa transformação não apenas vai melhorar a satisfação do cliente, mas também fortalece a lealdade à marca, criando interações significativas e duradouras.

  • Como se proteger dos golpes que usam Inteligência Artificial

    Como se proteger dos golpes que usam Inteligência Artificial

    Os golpes sempre existiram. No passado, criminosos batiam à porta fingindo ser funcionários do banco. Hoje, usam Inteligência Artificial para enviar áudios com a voz de parentes pedindo dinheiro. A tecnologia potencializou as fraudes, tornando-as mais realistas, mas quem conhece as estratégias usadas pelos golpistas tem mais chances de escapar.

    Leonardo Oda, especialista em marketing e tecnologia, alerta que a IA mudou o jogo. “Os criminosos exploram o susto e a urgência para fazer as vítimas agirem sem pensar. Por isso, a melhor forma de se proteger é saber reconhecer os sinais e adotar verificações extras antes de tomar qualquer decisão”, afirma.

    Golpes de áudio e vídeo: desconfie da sua própria percepção

    A clonagem de voz por IA atingiu um nível preocupante. Atualmente, criminosos precisam de poucos segundos de áudio para replicar a voz de alguém com precisão. Isso significa que uma simples mensagem de WhatsApp ou um vídeo nas redes sociais pode ser suficiente para criar áudios falsos que enganam até familiares próximos.

    Para se proteger, Oda recomenda confirmar a identidade da pessoa antes de tomar qualquer atitude. Se receber um pedido de dinheiro por áudio, ligue de volta para o contato e verifique a informação. Caso a pessoa não atenda ou responda com frases vagas, como “não posso falar agora”, redobre a desconfiança. Outra medida eficaz é combinar uma palavra-chave secreta com familiares para ser usada em emergências.

    Também é importante prestar atenção a detalhes que podem denunciar a fraude. Pausas incomuns, um tom de voz levemente distorcido ou um ritmo de fala mecânico são sinais de manipulação por IA.

    Nos casos de vídeo, a tecnologia deepfake torna ainda mais difícil diferenciar o que é real do que foi manipulado. Movimentos labiais desalinhados com o áudio, expressões faciais artificiais, piscadas irregulares e distorções no fundo da imagem podem indicar falsificação. Além disso, a voz pode apresentar entonação incomum ou pausas robóticas.

    “A melhor defesa é desconfiar, mesmo que pareça real. Golpistas usam IA para manipular emoções e criar um senso de urgência. Se algo parecer estranho, cheque antes de agir”, reforça Oda.

    Bancos e empresas não pedem dados por mensagem

    “Mensagens supostamente enviadas por bancos ou empresas, alertando sobre bloqueios urgentes, são outra tática comum”, alerta Oda. Com o uso da IA, golpistas conseguem criar e-mails e SMS convincentes, simulando comunicações oficiais para induzir vítimas a clicar em links fraudulentos.

    Para evitar esse tipo de golpe, a orientação é nunca clicar em links recebidos por e-mail, SMS ou WhatsApp. O ideal é verificar diretamente no site oficial do banco ou entrar em contato pelo telefone que consta no cartão. Também é importante nunca compartilhar senhas ou códigos de verificação e desconfiar de mensagens alarmistas, já que criminosos exploram o medo para levar a vítima a tomar decisões precipitadas.

    Promoções falsas e sorteios inexistentes

    “Parabéns! Você ganhou um carro zero, só precisa pagar uma taxa para liberar.” Quem nunca recebeu uma mensagem dessas? Com a IA, esses golpes ficaram ainda mais sofisticados. Criminosos criam vídeos e áudios manipulados, usando rostos e vozes de celebridades para promover prêmios falsos, tornando a farsa ainda mais convincente.

    “O primeiro passo para se proteger é lembrar que, se você não se inscreveu em nenhuma promoção, não há motivo para ganhar nada”, diz Oda. Além disso, ofertas excessivamente vantajosas devem ser vistas com desconfiança. Antes de acreditar na promessa, consulte o site oficial da empresa para verificar se a promoção realmente existe. E, em hipótese alguma, forneça dados bancários para liberar um prêmio.

    Informação e cautela são a melhor defesa

    Golpistas se aproveitam da desinformação e da urgência para enganar vítimas. Leonardo Oda recomenda que essas orientações sejam compartilhadas com familiares, especialmente idosos e adolescentes, que costumam ser alvos frequentes.

    “A melhor forma de evitar um golpe é desacelerar. Se algo parecer estranho, pare, pense e confirme antes de tomar qualquer decisão”, conclui o especialista.

  • Como se proteger dos golpes que usam Inteligência Artificial

    Como se proteger dos golpes que usam Inteligência Artificial

    Os golpes sempre existiram. No passado, criminosos batiam à porta fingindo ser funcionários do banco. Hoje, usam Inteligência Artificial para enviar áudios com a voz de parentes pedindo dinheiro. A tecnologia potencializou as fraudes, tornando-as mais realistas, mas quem conhece as estratégias usadas pelos golpistas tem mais chances de escapar.

    Leonardo Oda, especialista em marketing e tecnologia, alerta que a IA mudou o jogo. “Os criminosos exploram o susto e a urgência para fazer as vítimas agirem sem pensar. Por isso, a melhor forma de se proteger é saber reconhecer os sinais e adotar verificações extras antes de tomar qualquer decisão”, afirma.

    Golpes de áudio e vídeo: desconfie da sua própria percepção

    A clonagem de voz por IA atingiu um nível preocupante. Atualmente, criminosos precisam de poucos segundos de áudio para replicar a voz de alguém com precisão. Isso significa que uma simples mensagem de WhatsApp ou um vídeo nas redes sociais pode ser suficiente para criar áudios falsos que enganam até familiares próximos.

    Para se proteger, Oda recomenda confirmar a identidade da pessoa antes de tomar qualquer atitude. Se receber um pedido de dinheiro por áudio, ligue de volta para o contato e verifique a informação. Caso a pessoa não atenda ou responda com frases vagas, como “não posso falar agora”, redobre a desconfiança. Outra medida eficaz é combinar uma palavra-chave secreta com familiares para ser usada em emergências.

    Também é importante prestar atenção a detalhes que podem denunciar a fraude. Pausas incomuns, um tom de voz levemente distorcido ou um ritmo de fala mecânico são sinais de manipulação por IA.

    Nos casos de vídeo, a tecnologia deepfake torna ainda mais difícil diferenciar o que é real do que foi manipulado. Movimentos labiais desalinhados com o áudio, expressões faciais artificiais, piscadas irregulares e distorções no fundo da imagem podem indicar falsificação. Além disso, a voz pode apresentar entonação incomum ou pausas robóticas.

    “A melhor defesa é desconfiar, mesmo que pareça real. Golpistas usam IA para manipular emoções e criar um senso de urgência. Se algo parecer estranho, cheque antes de agir”, reforça Oda.

    Bancos e empresas não pedem dados por mensagem

    “Mensagens supostamente enviadas por bancos ou empresas, alertando sobre bloqueios urgentes, são outra tática comum”, alerta Oda. Com o uso da IA, golpistas conseguem criar e-mails e SMS convincentes, simulando comunicações oficiais para induzir vítimas a clicar em links fraudulentos.

    Para evitar esse tipo de golpe, a orientação é nunca clicar em links recebidos por e-mail, SMS ou WhatsApp. O ideal é verificar diretamente no site oficial do banco ou entrar em contato pelo telefone que consta no cartão. Também é importante nunca compartilhar senhas ou códigos de verificação e desconfiar de mensagens alarmistas, já que criminosos exploram o medo para levar a vítima a tomar decisões precipitadas.

    Promoções falsas e sorteios inexistentes

    “Parabéns! Você ganhou um carro zero, só precisa pagar uma taxa para liberar.” Quem nunca recebeu uma mensagem dessas? Com a IA, esses golpes ficaram ainda mais sofisticados. Criminosos criam vídeos e áudios manipulados, usando rostos e vozes de celebridades para promover prêmios falsos, tornando a farsa ainda mais convincente.

    “O primeiro passo para se proteger é lembrar que, se você não se inscreveu em nenhuma promoção, não há motivo para ganhar nada”, diz Oda. Além disso, ofertas excessivamente vantajosas devem ser vistas com desconfiança. Antes de acreditar na promessa, consulte o site oficial da empresa para verificar se a promoção realmente existe. E, em hipótese alguma, forneça dados bancários para liberar um prêmio.

    Informação e cautela são a melhor defesa

    Golpistas se aproveitam da desinformação e da urgência para enganar vítimas. Leonardo Oda recomenda que essas orientações sejam compartilhadas com familiares, especialmente idosos e adolescentes, que costumam ser alvos frequentes.

    “A melhor forma de evitar um golpe é desacelerar. Se algo parecer estranho, pare, pense e confirme antes de tomar qualquer decisão”, conclui o especialista.

  • Como a IA e as redes sociais afetam o senso crítico?

    Como a IA e as redes sociais afetam o senso crítico?

    Soa improvável imaginar nossa sociedade vivendo suas rotinas sem o uso dos inúmeros recursos digitais que temos atualmente, das quais podemos destacar a inteligência artificial (IA) e as redes sociais. Seja para fins profissionais ou de lazer, essas tecnologias estão presentes em diversas tarefas do nosso dia a dia – as quais, por mais benefícios incontestáveis que tragam, também estão impactando, negativamente, o senso crítico das pessoas. Um efeito preocupante que pode gerar consequências ainda maiores se não for devidamente compreendido e combatido.

    Ambos os recursos estão fortemente presentes em nosso país. Em 2024, como exemplo, dados do Datareportal identificaram que o Brasil contava com 144 milhões de usuários ativos em redes sociais, representando 66,3% da população total. Quanto o uso da IA, o cenário não poderia ser diferente: três a cada quatro brasileiros utilizam essa tecnologia no trabalho, segundo uma pesquisa feita pela Opsos e pelo Google – considerada como algo crucial para lidar com informações complexas e encontrar soluções inovadoras para os desafios empresariais.

    Nem toda tecnologia, contudo, apresenta apenas vantagens. Mesmo que amplamente utilizadas pela sociedade, a IA, como exemplo, apresenta um enorme desafio de ampliação no que condiz seu consumo energético. Estima-se que é necessário usar mais de 10 vezes energia para uma pesquisa em IA em comparação aos buscadores tradicionais. Nas redes sociais, o empecilho é quanto a disseminação e fake news, o que se mostra cada vez mais difícil no âmbito de polarização global.

    Tanto a  médio quanto longo prazo, há uma desvantagem mais preocupante no uso excessivo desses recursos, os quais poderão impactar, severamente, o foco e senso crítico das pessoas. Isso porque, todo dia, somos expostos a uma enxurrada de informações (pandemia de informação), cuja análise e verificação dessa alta quantia acaba se tornando um grande desafio sem a devida orientação de mecanismos seguros para isso.

    Com o foco dos usuários gradativamente sendo prejudicado, esse senso crítico se torna cada vez mais difícil de ser aplicado. Afinal, em um mundo cada vez mais instantâneo, é complexo separar tempo de qualidade para aprofundar o tema e verificar se ele está correto ou não. Saber, em outras palavras, “minerar” e separar o “joio do trigo” no que tange as informações recebidas no dia a dia.

    Indo além desse impacto na superficialidade nas informações, muitos estudos acadêmicos mostram uma correlação do aumento da ansiedade e depressão por conta da utilização massiva das redes sociais, além de correlação a outros distúrbios associados pelas diversas horas conectados e plugados em uma tela. Foi o que mostrou o Panorama da Saúde Mental 2024, realizado pelo Instituto Cactus em parceria com a AtlasIntel – o qual informou que 45% dos casos de ansiedade em jovens de 15 a 29 anos estão relacionados ao uso intensivo dessas plataformas.

    No mercado, a falta desse senso crítico também tende a prejudicar a inovação, a qual é criada e investida, principalmente, para solucionar dores e problemas da sociedade. Uma das grandes “entradas” para gerar a inovação é o conhecimento sobre algo, porém, quando não entendemos esse algo e delegamos essa análise para uma tecnologia, muito se perde no processo, elevando o impacto na criação de novos produtos, serviços, processo e, consequente, na inovação.

    Estamos em um cenário delicado em conciliar, de forma saudável e inteligente, o uso dessas tecnologias em nosso cotidiano, sem que afetem nosso senso crítico e desencadeiem impactos severos para a população e todo o mercado. E, no que tange as empresas, a melhor forma de evitar ou mitigar esses problemas é a utilização de modelos de governança destinados a analisar cada um desses pontos e fornecer orientações mais precisas de como usufruir desses recursos da melhor maneira possível.

    Um dos modelos que mais vem se destacando nesse sentido é a ISO de Inovação, metodologia recém-publicada que visa analisar todas as oportunidades e ameaças do mercado e de tecnologias para gerar a inovação dentro das organizações. Ela fornece as melhores diretrizes a serem seguidas por cada empresa, a fim de que conquistem seus objetivos e aspirações de destaque competitivo.

    Não há como eliminar a IA ou as redes sociais das nossas rotinas, o que exige uma alta responsabilidade em manuseá-las com inteligência, de forma que sejam aliadas benéficas ao invés de tecnologias prejudiciais ao senso crítico da população. Com esse discernimento e o apoio de metodologias robustas nesse sentido, teremos em mãos soluções altamente eficazes para nossas tarefas.

    Alexandre Pierro é mestre em gestão e engenharia da inovação, bacharel em engenharia mecânica, física nuclear e especialista de gestão da PALAS, consultoria pioneira na ISO de inovação na América Latina

  • Onda de atestados antes de feriados preocupa empresas e acende alerta para fraudes

    Onda de atestados antes de feriados preocupa empresas e acende alerta para fraudes

    Feriado de carnaval se aproximando e um alerta se acende em empresas que não param nesta época, o famoso atestado médico, que em muitas empresas é frequente com a chegada de feriados prolongados, como carnaval, natal e ano novo. Essa tendência tem gerado preocupações quanto à possibilidade de fraudes e ao impacto na produtividade das organizações.

    Recentemente, um caso chamou a atenção no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Um metalúrgico foi demitido por justa causa após apresentar 18 atestados médicos, cada um com duração de dois dias, sempre coincidindo com vésperas de feriados. Os documentos foram emitidos por um médico que estava sob investigação por fraude. A 3ª Turma do TST manteve a decisão que validou a demissão, destacando a irregularidade dos atestados apresentados. 

    O advogado especialista em direito trabalhista, Eduardo Calixto, destaca que a apresentação de atestados médicos falsos é uma prática que fere a confiança necessária na relação de trabalho e pode justificar a demissão por justa causa. O especialista aponta que as empresas devem estar atentas a padrões suspeitos, como a frequência de atestados em datas que antecedem feriados, mas não ficando restrito a essas épocas festivas.

     “É fundamental que o departamento de recursos humanos implemente políticas claras de verificação de atestados e, quando necessário, realize investigações para confirmar a autenticidade dos documentos apresentados”, orienta o advogado.

    Além disso, Calixto ressalta a importância de programas de conscientização para os funcionários sobre as consequências legais e profissionais da apresentação de atestados falsos. “A informação e a transparência são ferramentas essenciais para prevenir esse tipo de conduta e manter um ambiente de trabalho saudável e confiável”.

    Vídeos ensinam como conseguir atestados

    Recentemente, um vídeo viralizou na internet, onde uma maquiadora ensinou um truque inusitado para conseguir um atestado médico sem estar doente. No vídeo, ela demonstra como criar ferimentos falsos usando apenas maquiagem, simulando uma infecção grave na mão.

    Com habilidade, ela utiliza sombras, base e outros produtos para criar um efeito realista de “perebas” na pele. O resultado impressiona e pode facilmente enganar quem não olhar de perto. Segundo ela, a técnica foi testada em uma consulta, onde conseguiu um atestado sem dificuldades.

    O advogado alerta que se for comprovado que o atestado é falso, além das sanções trabalhistas, o trabalhador poderá responder criminalmente.

    “Além das repercussões trabalhistas, o empregado pode enfrentar sanções criminais. O Código Penal Brasileiro, em seu artigo 297, tipifica a falsificação de documento público, incluindo atestados médicos, como crime, com penas que variam de dois a seis anos de reclusão, além de multa, mostrando a gravidade da situação”, finaliza.

  • O futuro do e-commerce em 2025: tendências e oportunidades para crescer

    O futuro do e-commerce em 2025: tendências e oportunidades para crescer

    O e-commerce segue em constante evolução, e 2025 promete ser um ano de grandes transformações impulsionadas por mudanças no comportamento do consumidor, avanços tecnológicos e novas estratégias de marketing digital. Para médias e grandes empresas, compreender essas mudanças e se antecipar às oportunidades será fundamental para garantir crescimento sustentável e competitividade no setor. O desafio não é apenas acompanhar as novas tendências, mas integrá-las de forma eficiente às operações, garantindo escalabilidade e diferenciação no setor cada vez mais disputado.

    Com o mercado brasileiro de e-commerce projetado para faturar R$ 224,7 bilhões em 2025, segundo a ABComm, a simples presença digital já não é suficiente. As companhias que souberem combinar estratégia, tecnologia e inteligência de dados tendem a maximizar seu retorno sobre investimento e consolidar um posicionamento forte. 

    Nesse contexto, a transformação digital deve ser pensada de maneira estratégica, priorizando a experiência do consumidor e a automação dos processos. Entre as principais tendências que moldarão o comércio eletrônico neste ano, quatro aspectos se destacam:

    Expansão da personalização em escala com IA

    A inteligência artificial (IA) está revolucionando a forma como as empresas interagem com os consumidores, tornando as experiências de compra cada vez mais personalizadas e eficientes. Neste ano, a personalização em escala será ainda mais sofisticada, permitindo que marcas ofereçam recomendações altamente individualizadas com base em dados de comportamento e preferências do usuário.

    O uso de algoritmos avançados possibilita a análise em tempo real do histórico de navegação e compra dos consumidores, ajustando automaticamente vitrines virtuais, ofertas e campanhas de marketing para aumentar a conversão. Além disso, ferramentas de IA generativa estão facilitando a criação de conteúdos específicos para cada perfil de cliente, tornando a comunicação mais assertiva. Quem investir nessa tecnologia terá uma vantagem competitiva significativa, reduzindo atritos no funil de vendas e maximizando o lifetime value do cliente.

    Crescimento do retail media como canal estratégico

    O retail media tem se consolidado como uma das principais alavancas de crescimento para o e-commerce, transformando plataformas de varejo em espaços estratégicos de publicidade. O modelo permite que marcas invistam diretamente em mídia dentro dos ambientes digitais onde seus produtos são vendidos, impactando os consumidores em momentos decisivos da jornada de compra e aumentando a previsibilidade do retorno sobre investimento.

    Uma pesquisa recente da Newtail revelou que 79% das indústrias brasileiras já utilizam retail media, e 100% delas consideram como uma das principais tendências varejistas. O investimento global em mídia no varejo deve atingir US$ 110 bilhões em 2026, ultrapassando os gastos com Social e Search. Com a possibilidade de segmentação avançada e integração de dados de compra, a abordagem possibilita que as marcas direcionem suas campanhas de forma mais eficiente, otimizando a conversão e fortalecendo o relacionamento com os consumidores.

    Estratégias de longo prazo para evitar dependência de sazonalidades

    A Black Friday e outras datas comerciais continuam sendo relevantes para impulsionar o faturamento, mas a dependência excessiva dessas sazonalidades pode limitar o crescimento sustentável. Hoje, o desafio é construir estratégias que priorizem a fidelização e o engajamento contínuo ao longo do ano, evitando oscilações bruscas de receita e garantindo previsibilidade financeira.

    Para alcançar um equilíbrio, marcas devem apostar em programas de assinatura, benefícios exclusivos para clientes recorrentes e campanhas baseadas em jornadas personalizadas. O uso de dados comportamentais para criar ofertas relevantes em momentos planejados pode ampliar o ticket médio e a retenção de clientes. Estratégias omnichannel que integram lojas físicas e digitais também se tornam importantes para criar pontos de contato constantes e fortalecer o vínculo com o consumidor.

    Marketing de conteúdo interativo

    Em um ambiente digital cada vez mais competitivo, captar e manter a atenção do consumidor é um desafio constante. O marketing de conteúdo interativo surge como uma solução eficaz para aumentar o engajamento e otimizar as taxas de conversão. Esse formato inclui quizzes, vídeos explicativos, experiências imersivas e gamificação, tornando a experiência de compra mais dinâmica e envolvente.

    De acordo com um estudo da Design Hill, 93% dos profissionais de marketing consideram o conteúdo interativo mais eficaz para educar potenciais compradores do que os formatos estáticos. Isso melhora a retenção da informação e incentiva a participação ativa do consumidor, criando um vínculo mais forte com a marca. Empresas que investirem nesse tipo de conteúdo terão uma vantagem competitiva ao transformar a comunicação digital em um canal mais atrativo e eficiente para a tomada de decisão de compra.

    Fato é que o cenário do e-commerce para 2025 será marcado por um ambiente de inovação contínua, no qual a adoção de novas tecnologias e estratégias será essencial para a diferenciação e o crescimento sustentável. A personalização impulsionada por IA, o fortalecimento do retail media, a construção de estratégias de longo prazo e o marketing de conteúdo interativo são apenas algumas das principais tendências que devem moldar o setor nos próximos meses. Para médias e grandes empresas, o sucesso estará atrelado à capacidade de adaptação e à implementação dessas estratégias de forma integrada, garantindo uma experiência mais fluida e eficiente para os consumidores.

  • O futuro do e-commerce em 2025: tendências e oportunidades para crescer

    O futuro do e-commerce em 2025: tendências e oportunidades para crescer

    O e-commerce segue em constante evolução, e 2025 promete ser um ano de grandes transformações impulsionadas por mudanças no comportamento do consumidor, avanços tecnológicos e novas estratégias de marketing digital. Para médias e grandes empresas, compreender essas mudanças e se antecipar às oportunidades será fundamental para garantir crescimento sustentável e competitividade no setor. O desafio não é apenas acompanhar as novas tendências, mas integrá-las de forma eficiente às operações, garantindo escalabilidade e diferenciação no setor cada vez mais disputado.

    Com o mercado brasileiro de e-commerce projetado para faturar R$ 224,7 bilhões em 2025, segundo a ABComm, a simples presença digital já não é suficiente. As companhias que souberem combinar estratégia, tecnologia e inteligência de dados tendem a maximizar seu retorno sobre investimento e consolidar um posicionamento forte. 

    Nesse contexto, a transformação digital deve ser pensada de maneira estratégica, priorizando a experiência do consumidor e a automação dos processos. Entre as principais tendências que moldarão o comércio eletrônico neste ano, quatro aspectos se destacam:

    Expansão da personalização em escala com IA

    A inteligência artificial (IA) está revolucionando a forma como as empresas interagem com os consumidores, tornando as experiências de compra cada vez mais personalizadas e eficientes. Neste ano, a personalização em escala será ainda mais sofisticada, permitindo que marcas ofereçam recomendações altamente individualizadas com base em dados de comportamento e preferências do usuário.

    O uso de algoritmos avançados possibilita a análise em tempo real do histórico de navegação e compra dos consumidores, ajustando automaticamente vitrines virtuais, ofertas e campanhas de marketing para aumentar a conversão. Além disso, ferramentas de IA generativa estão facilitando a criação de conteúdos específicos para cada perfil de cliente, tornando a comunicação mais assertiva. Quem investir nessa tecnologia terá uma vantagem competitiva significativa, reduzindo atritos no funil de vendas e maximizando o lifetime value do cliente.

    Crescimento do retail media como canal estratégico

    O retail media tem se consolidado como uma das principais alavancas de crescimento para o e-commerce, transformando plataformas de varejo em espaços estratégicos de publicidade. O modelo permite que marcas invistam diretamente em mídia dentro dos ambientes digitais onde seus produtos são vendidos, impactando os consumidores em momentos decisivos da jornada de compra e aumentando a previsibilidade do retorno sobre investimento.

    Uma pesquisa recente da Newtail revelou que 79% das indústrias brasileiras já utilizam retail media, e 100% delas consideram como uma das principais tendências varejistas. O investimento global em mídia no varejo deve atingir US$ 110 bilhões em 2026, ultrapassando os gastos com Social e Search. Com a possibilidade de segmentação avançada e integração de dados de compra, a abordagem possibilita que as marcas direcionem suas campanhas de forma mais eficiente, otimizando a conversão e fortalecendo o relacionamento com os consumidores.

    Estratégias de longo prazo para evitar dependência de sazonalidades

    A Black Friday e outras datas comerciais continuam sendo relevantes para impulsionar o faturamento, mas a dependência excessiva dessas sazonalidades pode limitar o crescimento sustentável. Hoje, o desafio é construir estratégias que priorizem a fidelização e o engajamento contínuo ao longo do ano, evitando oscilações bruscas de receita e garantindo previsibilidade financeira.

    Para alcançar um equilíbrio, marcas devem apostar em programas de assinatura, benefícios exclusivos para clientes recorrentes e campanhas baseadas em jornadas personalizadas. O uso de dados comportamentais para criar ofertas relevantes em momentos planejados pode ampliar o ticket médio e a retenção de clientes. Estratégias omnichannel que integram lojas físicas e digitais também se tornam importantes para criar pontos de contato constantes e fortalecer o vínculo com o consumidor.

    Marketing de conteúdo interativo

    Em um ambiente digital cada vez mais competitivo, captar e manter a atenção do consumidor é um desafio constante. O marketing de conteúdo interativo surge como uma solução eficaz para aumentar o engajamento e otimizar as taxas de conversão. Esse formato inclui quizzes, vídeos explicativos, experiências imersivas e gamificação, tornando a experiência de compra mais dinâmica e envolvente.

    De acordo com um estudo da Design Hill, 93% dos profissionais de marketing consideram o conteúdo interativo mais eficaz para educar potenciais compradores do que os formatos estáticos. Isso melhora a retenção da informação e incentiva a participação ativa do consumidor, criando um vínculo mais forte com a marca. Empresas que investirem nesse tipo de conteúdo terão uma vantagem competitiva ao transformar a comunicação digital em um canal mais atrativo e eficiente para a tomada de decisão de compra.

    Fato é que o cenário do e-commerce para 2025 será marcado por um ambiente de inovação contínua, no qual a adoção de novas tecnologias e estratégias será essencial para a diferenciação e o crescimento sustentável. A personalização impulsionada por IA, o fortalecimento do retail media, a construção de estratégias de longo prazo e o marketing de conteúdo interativo são apenas algumas das principais tendências que devem moldar o setor nos próximos meses. Para médias e grandes empresas, o sucesso estará atrelado à capacidade de adaptação e à implementação dessas estratégias de forma integrada, garantindo uma experiência mais fluida e eficiente para os consumidores.