Category: Artigos

  • Sazonalidade e estratégia: Como datas especiais podem impulsionar vendas

    Sazonalidade e estratégia: Como datas especiais podem impulsionar vendas

    A sazonalidade é um fenômeno que alcança diversos setores do mercado e faturar em determinados períodos pode servir como um plano para os negócios. O primeiro passo é planejamento de datas que são importantes para o público-alvo e mapear as estratégias possíveis para aumentar as vendas, como o período do Carnaval, por exemplo. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em 2025 a data deve movimentar R$12,03 bilhões em receitas. Um dos setores beneficiados neste período é o da moda, que registra alta na procura de peças e fantasias. Negócios com foco na economia circular também se destacam e devem registrar aumento positivo nas vendas. Para Michelle Svicero, especialista em moda e diretora da Release, rede de brechó premium, é fundamental adiantar-se a estratégia de venda. “Para os meses de fevereiro e março estamos com uma projeção promissora, com aumento nas vendas de 20% comparado ao ano passado”, comenta.

    Para a diretora da rede, a antecedência permite ações com maior criatividade e organização, o que é um grande diferencial. “O timing perfeito faz com que o cliente já tenha você como primeira marca em mente, saindo na frente da concorrência. Para isso, sempre começar a trabalhar a data de 15 a 30 dias antes do evento. O correto é fazer um planejamento anual que ao mesmo tempo que seja planejado, é maleável a ocasiões que surjam ao decorrer dos meses. Planejamento e maleabilidade devem andar de mãos dadas, e não serem caminhos opostos”, explica.

    Para atrair o público, as redes sociais são uma das principais fontes de pulverização do marketing. Além de estar ao alcance das mãos o tempo todo, também possibilita métricas do resultado que especificam o público, possibilitando o teste de várias formas de comunicação. Para Michelle, a partir de uma análise certeira de público e do marketing bem aplicado, a consequência é o aumento da procura. “Outro ponto importante é utilizar-se do momento como forma de fidelizar os clientes para além das datas. A receita é fazer o simples bem feito. Ou seja, um atendimento excelente e humanizado fará com que o cliente volte a querer viver a experiência agradável que teve”, completa a empresária.

  • Sazonalidade e estratégia: Como datas especiais podem impulsionar vendas

    A sazonalidade é um fenômeno que alcança diversos setores do mercado e faturar em determinados períodos pode servir como um plano para os negócios. O primeiro passo é planejamento de datas que são importantes para o público-alvo e mapear as estratégias possíveis para aumentar as vendas, como o período do Carnaval, por exemplo. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em 2025 a data deve movimentar R$12,03 bilhões em receitas. Um dos setores beneficiados neste período é o da moda, que registra alta na procura de peças e fantasias. Negócios com foco na economia circular também se destacam e devem registrar aumento positivo nas vendas. Para Michelle Svicero, especialista em moda e diretora da Release, rede de brechó premium, é fundamental adiantar-se a estratégia de venda. “Para os meses de fevereiro e março estamos com uma projeção promissora, com aumento nas vendas de 20% comparado ao ano passado”, comenta.

    Para a diretora da rede, a antecedência permite ações com maior criatividade e organização, o que é um grande diferencial. “O timing perfeito faz com que o cliente já tenha você como primeira marca em mente, saindo na frente da concorrência. Para isso, sempre começar a trabalhar a data de 15 a 30 dias antes do evento. O correto é fazer um planejamento anual que ao mesmo tempo que seja planejado, é maleável a ocasiões que surjam ao decorrer dos meses. Planejamento e maleabilidade devem andar de mãos dadas, e não serem caminhos opostos”, explica.

    Para atrair o público, as redes sociais são uma das principais fontes de pulverização do marketing. Além de estar ao alcance das mãos o tempo todo, também possibilita métricas do resultado que especificam o público, possibilitando o teste de várias formas de comunicação. Para Michelle, a partir de uma análise certeira de público e do marketing bem aplicado, a consequência é o aumento da procura. “Outro ponto importante é utilizar-se do momento como forma de fidelizar os clientes para além das datas. A receita é fazer o simples bem feito. Ou seja, um atendimento excelente e humanizado fará com que o cliente volte a querer viver a experiência agradável que teve”, completa a empresária.

  • O futuro dos pagamentos: como a tecnologia está redefinindo a forma de comprar em 2025

    O futuro dos pagamentos: como a tecnologia está redefinindo a forma de comprar em 2025

    Há alguns anos, imaginar um mundo sem dinheiro em espécie parecia coisa de ficção científica. No entanto, hoje já nos acostumamos a pagar com um simples toque no celular ou até mesmo de maneira imperceptível, com transações acontecendo automaticamente em segundo plano. Em 2025, essa transformação continua acelerada, moldando novos hábitos de consumo e desafiando empresas a oferecer experiências mais rápidas, seguras e personalizadas.

    No Brasil, o impacto dessa evolução é evidente. O Pix, que rapidamente conquistou os consumidores, se consolidou como o método de pagamento preferido para compras online e presenciais. Com a chegada do Pix Automático, que permite pagamentos recorrentes sem a necessidade de autorização manual, e do Pix Internacional, que promete facilitar transações globais, a praticidade nunca esteve tão presente na rotina dos brasileiros. Essa mudança não apenas acelera o consumo, mas também força empresas a repensarem suas estratégias, garantindo que ofereçam opções compatíveis com essa nova realidade.

    Ao mesmo tempo, as carteiras digitais ganham ainda mais espaço. Com um simples gesto no celular ou até em dispositivos vestíveis, consumidores podem realizar pagamentos sem esforço. Além da praticidade, essas carteiras se tornam verdadeiros hubs financeiros, integrando serviços como crédito instantâneo, cashback e até investimentos. A experiência de compra se torna mais fluida, sem a necessidade de inserir cartões ou preencher longos formulários, eliminando barreiras que antes levavam ao abandono de carrinho.

    Outro fator determinante para o futuro dos pagamentos é o avanço da inteligência artificial e do aprendizado de máquina. Esses recursos não apenas otimizam a segurança das transações, identificando e prevenindo fraudes em tempo real, mas também personalizam a jornada do consumidor. Já é possível que um sistema de pagamento sugira a melhor forma de finalizar uma compra com base no histórico do usuário, oferecendo parcelamentos flexíveis, descontos em determinadas modalidades ou até mesmo crédito pré-aprovado no momento exato da necessidade.

    A expansão do “compra agora, paga depois” (BNPL) também reconfigura a relação das pessoas com o crédito. Esse modelo, que já se tornou popular entre os mais jovens, permite que consumidores adquiram produtos sem a necessidade de um cartão de crédito tradicional, dividindo o pagamento em parcelas sem juros e com aprovação instantânea. Em 2025, a tendência é que esse formato se diversifique, atendendo desde pequenos valores no e-commerce até compras mais robustas em setores como turismo e educação.

    Enquanto isso, o avanço das moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs) promete revolucionar ainda mais o sistema financeiro global. Países como Brasil, China e Estados Unidos já testam suas versões de moedas digitais oficiais, abrindo caminho para um futuro onde transações internacionais possam ser feitas sem intermediários e com custos reduzidos. Para empresas que operam no comércio exterior, isso significa mais eficiência e maior competitividade em mercados antes inacessíveis.

    Olhando para esse horizonte, uma coisa é certa: pagar nunca foi tão fácil, rápido e invisível. O futuro dos pagamentos não é apenas digital, mas inteligente, intuitivo e adaptável ao estilo de vida de cada consumidor. E para empresas que entendem esse movimento e se preparam para ele, as oportunidades são infinitas.

    Por Walter Campos, Gerente Geral da Yuno

  • O futuro dos pagamentos: como a tecnologia está redefinindo a forma de comprar em 2025

    O futuro dos pagamentos: como a tecnologia está redefinindo a forma de comprar em 2025

    Há alguns anos, imaginar um mundo sem dinheiro em espécie parecia coisa de ficção científica. No entanto, hoje já nos acostumamos a pagar com um simples toque no celular ou até mesmo de maneira imperceptível, com transações acontecendo automaticamente em segundo plano. Em 2025, essa transformação continua acelerada, moldando novos hábitos de consumo e desafiando empresas a oferecer experiências mais rápidas, seguras e personalizadas.

    No Brasil, o impacto dessa evolução é evidente. O Pix, que rapidamente conquistou os consumidores, se consolidou como o método de pagamento preferido para compras online e presenciais. Com a chegada do Pix Automático, que permite pagamentos recorrentes sem a necessidade de autorização manual, e do Pix Internacional, que promete facilitar transações globais, a praticidade nunca esteve tão presente na rotina dos brasileiros. Essa mudança não apenas acelera o consumo, mas também força empresas a repensarem suas estratégias, garantindo que ofereçam opções compatíveis com essa nova realidade.

    Ao mesmo tempo, as carteiras digitais ganham ainda mais espaço. Com um simples gesto no celular ou até em dispositivos vestíveis, consumidores podem realizar pagamentos sem esforço. Além da praticidade, essas carteiras se tornam verdadeiros hubs financeiros, integrando serviços como crédito instantâneo, cashback e até investimentos. A experiência de compra se torna mais fluida, sem a necessidade de inserir cartões ou preencher longos formulários, eliminando barreiras que antes levavam ao abandono de carrinho.

    Outro fator determinante para o futuro dos pagamentos é o avanço da inteligência artificial e do aprendizado de máquina. Esses recursos não apenas otimizam a segurança das transações, identificando e prevenindo fraudes em tempo real, mas também personalizam a jornada do consumidor. Já é possível que um sistema de pagamento sugira a melhor forma de finalizar uma compra com base no histórico do usuário, oferecendo parcelamentos flexíveis, descontos em determinadas modalidades ou até mesmo crédito pré-aprovado no momento exato da necessidade.

    A expansão do “compra agora, paga depois” (BNPL) também reconfigura a relação das pessoas com o crédito. Esse modelo, que já se tornou popular entre os mais jovens, permite que consumidores adquiram produtos sem a necessidade de um cartão de crédito tradicional, dividindo o pagamento em parcelas sem juros e com aprovação instantânea. Em 2025, a tendência é que esse formato se diversifique, atendendo desde pequenos valores no e-commerce até compras mais robustas em setores como turismo e educação.

    Enquanto isso, o avanço das moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs) promete revolucionar ainda mais o sistema financeiro global. Países como Brasil, China e Estados Unidos já testam suas versões de moedas digitais oficiais, abrindo caminho para um futuro onde transações internacionais possam ser feitas sem intermediários e com custos reduzidos. Para empresas que operam no comércio exterior, isso significa mais eficiência e maior competitividade em mercados antes inacessíveis.

    Olhando para esse horizonte, uma coisa é certa: pagar nunca foi tão fácil, rápido e invisível. O futuro dos pagamentos não é apenas digital, mas inteligente, intuitivo e adaptável ao estilo de vida de cada consumidor. E para empresas que entendem esse movimento e se preparam para ele, as oportunidades são infinitas.

    Por Walter Campos, Gerente Geral da Yuno

  • O futuro do tráfego pago no e-commerce: como vender mais gastando menos em 2025 

    O futuro do tráfego pago no e-commerce: como vender mais gastando menos em 2025 

    Em 2025, o marketing digital está passando por grandes transformações, impulsionado por inovações tecnológicas e novas formas de consumo de conteúdo. Segundo dados divulgados pelo Sebrae, com base na pesquisa do Interactive Advertising Bureau (IAB) Brasil, os investimentos em publicidade digital no país atingiram cerca de R$ 32,4 bilhões. Por outro lado, um estudo realizado pela Nielsen, revelou que, em média, 34% do investimento em mídia digital é desperdiçado no mercado brasileiro, devido a um resultado não visível, off-target e fraudulento, o que representa mais de R$ 5 bilhões perdidos anualmente.

    Inteligência artificial e automação

    A inteligência artificial e a automação começaram a fazer parte das estratégias de tráfego pago, trazendo uma maneira mais eficiente de gerenciar as campanhas. Ferramentas como Google Ads e Meta Ads, por exemplo, estão ficando cada vez mais inteligentes, permitindo ajustes em tempo real. Isso ajuda as marcas a alcançarem seu público de maneira mais assertiva, tornando os resultados mais relevantes.

    Luís Gustavo Parrela, CEO da Dbout Mídia, reforça que “o sucesso no tráfego pago está em entender como as plataformas estão evoluindo e usar os dados para fazer uma segmentação mais precisa.” Ele também destaca que esse avanço tecnológico não é só sobre automação, mas sobre melhorar a experiência do usuário, tornando as campanhas mais eficazes.

    O crescimento do comércio social

    O comércio social vem sendo uma das grandes apostas, como, por exemplo, as redes sociais Instagram, TikTok e Facebook, que não são mais apenas espaços para socializar, mas também para fazer compras, sem sair da plataforma. Em 2024, o comércio social representou quase 20% das vendas online, e as projeções indicam um crescimento gigantesco, podendo alcançar US$ 8,5 trilhões até 2030, segundo a Vogue Busines.

    Parrela afirma ainda que “estamos deixando para trás as campanhas tradicionais e indo para algo mais imersivo, onde a personalização e a automação são chave para engajar e gerar bons resultados.” O comportamento dos consumidores está mudando e agora eles preferem uma experiência de compra mais direta e prática, nas redes sociais que já frequentam.

    Mudanças no comportamento do consumidor

    Os consumidores também estão mais exigentes. Eles buscam conveniência, relevância e uma experiência mais fluida com as marcas. O conteúdo publicitário precisa ser bem direcionado e entregar também o que os clientes realmente querem, no momento certo.

    Parrela observa: “O marketing digital do futuro será uma combinação entre inteligência artificial, as novas expectativas dos consumidores e estratégias mais ágeis, que se adaptam em tempo real.” Ou seja, as empresas precisam estar prontas para responder rapidamente às necessidades e expectativas de um público que está em constante mudança.

    O CEO da Dbout Mídia ressalta que o segredo está no uso inteligente de dados e automação. “Muitas empresas investem sem identificar onde estão errando. Com ajustes estratégicos, é possível escalar vendas sem inflar o orçamento”, afirma.

    Com a concorrência digital cada vez mais acirrada, o desafio não é apenas investir mais, mas investir com inteligência. Reavaliar métricas, testar constantemente e adotar uma abordagem estratégica pode ser a diferença entre crescimento e desperdício no e-commerce.

    A convergência entre plataformas e anúncios

    E, por fim, temos a convergência das plataformas sociais com os anúncios nativos. Hoje em dia, os consumidores preferem comprar diretamente nas redes sociais, sem ter que sair delas. As redes sociais se tornaram verdadeiros pontos de venda, e quem souber usar bem as ferramentas de compra direta e anúncios nativos terá um grande diferencial competitivo.

    Parrela conclui: “As plataformas sociais estão se tornando os novos pontos de venda. Quem souber aproveitar as ferramentas de compra direta vai sair na frente.”

  • Vale a pena manter documentos físicos no escritório?

    Vale a pena manter documentos físicos no escritório?

    Os aluguéis comerciais no Brasil tiveram a maior alta da década em 2024 – com o retorno das empresas à modalidade presencial, o setor imobiliário vai se recuperando dos anos de pandemia. Se é bom por um lado, por outro, os locatários corporativos têm que lidar com um aumento de 8% nos aluguéis, o que supera a inflação oficial do ano passado, que foi de 4,83%, segundo informações do índice FipeZAP, que monitora o custo de salas comerciais de até 200m2 em 11 grandes cidades.

    A demanda repentina por espaços comerciais maiores ou mais bem localizados pressionou os preços dos imóveis, criando um ciclo de alta que não deve se estabilizar tão cedo. Além disso, a busca por imóveis que atendam às novas exigências de segurança e bem-estar dos funcionários, como áreas de circulação mais amplas, sistemas de ventilação aprimorados e facilidades de acesso, contribuiu para a escassez de ofertas e, consequentemente, para o aumento dos preços.

    O ponto é que, nos anos subsequentes à pandemia, várias empresas reduziram drasticamente seu espaço físico. Voltar à operação presencial significa que as empresas precisarão realocar as pessoas sem redimensionar o espaço de maneira significativa, já que uma renegociação no preço do aluguel neste momento pode levar a um aumento expressivo. A saída para este impasse fica por conta da otimização do espaço existente, o que pode significar desde uma mudança de layout interno até a realocação de documentos físicos.

    Soluções para a falta de espaço

    De acordo com a AIIM – Association for Information and Image Management, entre 10% e 30% do espaço de um escritório pode estar ocupado por armazenamento de documentos físicos.

    Nesse contexto, temos visto que muitas empresas adotam como alternativa a terceirização da guarda de documentos. Historicamente, muitas empresas mantinham grandes arquivos físicos em seus escritórios – e, embora uma parte desses arquivos tenha sido digitalizada ou terceirizada após a pandemia, muitas organizações ainda mantêm esse arquivo físico. A busca por esses serviços continua alta.

    Empresas especializadas em gestão documental oferecem serviços robustos de digitalização, armazenamento e gerenciamento de documentos, garantindo segurança, acessibilidade e conformidade com regulamentações locais e internacionais. Além de liberar espaço físico nos escritórios, a terceirização da guarda de documentos proporciona uma série de benefícios adicionais, como a redução de custos com manutenção de arquivos, aumento da eficiência no acesso e compartilhamento de informações, e mitigação de riscos relacionados a perdas ou danos de documentos físicos.

    De fato, a transformação digital tem sido uma das maiores aliadas na otimização de espaços e na redução de custos operacionais. Com tecnologias cada vez mais avançadas, a digitalização de documentos não só facilita o acesso e o compartilhamento de informações, como também aumenta a segurança dos dados, minimizando o risco de perdas por desastres naturais, incêndios ou roubos. A implementação de sistemas eletrônicos de gestão de documentos (GED) permite que as empresas centralizem suas informações em plataformas seguras e acessíveis remotamente, promovendo um ambiente de trabalho mais ágil e colaborativo.

    Esses números são particularmente relevantes quando consideramos o impacto financeiro do aumento dos aluguéis. Ao liberar espaço anteriormente destinado a arquivos físicos, as empresas podem reduzir a necessidade de áreas maiores, optando por escritórios mais compactos e, consequentemente, mais econômicos.

    Benefícios da terceirização

    Além dos benefícios financeiros diretos, a terceirização da guarda de documentos contribui para a melhoria dos processos internos. O serviço de guarda pode também incluir a digitalização do acervo, permitindo que todos os documentos fiquem organizados e acessíveis via sistemas na nuvem, com a segurança necessária.

    Outro ponto importante a ser considerado é a conformidade normativa. Muitas empresas enfrentam desafios para manter-se em conformidade com as regulamentações de armazenamento e proteção de dados, especialmente com a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil. Um fornecedor está preparado para garantir que todos os requisitos legais sejam cumpridos, reduzindo o risco de penalidades e danos à reputação. A terceirização da guarda de documentos tem melhor custo-benefício e traz mais vantagem operacional que o aumento do espaço físico.

    Em resumo, a terceirização da guarda de documentos aliada à digitalização representa uma solução estratégica para as empresas que buscam otimizar espaço, reduzir custos e aumentar a eficiência operativa. Além de promover um ambiente de trabalho mais organizado e colaborativo, essas práticas contribuem significativamente para a conformidade regulatória e a segurança das informações, preparando as organizações para os desafios de um mercado cada vez mais competitivo e digital.

  • Muito além do hype: o consumidor está realmente disposto a interagir com máquinas?

    Muito além do hype: o consumidor está realmente disposto a interagir com máquinas?

    As ações de hype se tornaram uma constante, quando o objetivo é aproveitar um tema em voga nas redes sociais para ser capitalizado como estratégia de marketing. De fato, não dá para abrir mão desse movimento; entretanto, as soluções tecnológicas disponíveis podem e devem ser muito melhor aproveitadas para atrair consumidores, transformá-los em clientes engajados e fiéis. 

    O grande salto do momento, necessário para os negócios na internet, está em se apropriar das inovações para promover a personalização no relacionamento com o cliente. O fato de se tratar de um e-commerce não significa que o consumidor esteja disposto a interações mecanizadas, robotizadas, frias. 

    Nada disso. Centralização e automação de canais de contato não podem ser sinônimos de comunicação impessoal. A vantagem, atualmente, é que os recursos de inteligência artificial disponíveis já permitem o desenvolvimento de soluções que personifiquem as relações entre empresa e consumidor, promovendo uma completa e assertiva jornada do cliente. 

    Não se trata da famosa tecnofobia do “as máquinas vão substituir pessoas”. Os robôs podem e devem substituir o trabalho operacional, liberando a inteligência humana para tarefas estratégicas, de criatividade e inteligência propriamente dita. Mas os robôs podem e devem ser concebidos para uma interação com os consumidores que capte e responda às especificidades de cada consumidor. 

    Um exemplo da personalização no atendimento, proporcionada pela inteligência artificial, é o que pode reconfigurar o conceito de loja. Seja física ou virtual, o atendimento padronizado vai dar lugar à relação personalizada, viabilizada por algoritmos e análise de dados cada vez mais profunda e rápida, praticamente em tempo real. 

    Histórico de compras, interações nas redes sociais, as palavras utilizadas pelo consumidor tanto em sua fala como em suas buscas, como esse consumidor se comporta na loja – tudo isso fornece informações para a tecnologia devolver ao cliente respostas que vão ao encontro de suas preferências pessoais, específicas, de modo a satisfazer seus anseios e desejos. 

    Dessa forma, o varejo terá condições não apenas de atender ao que pede o consumidor, como, principalmente, de se antecipar a esse pedido e necessidade. Ocorre que a coleta, armazenamento e análise de dados, por meio da inteligência artificial, ampliam-se em escala exponencial; a capacidade generativa da tecnologia possibilita respostas segmentadas, personificadas, sob medida.

     A tendência é a de que, em um futuro não muito distante, as lojas de varejo se tornem tão personalizadas como são hoje os perfis de usuários em plataformas de streaming ou plataformas musicais, por exemplo, que já oferecem a esses consumidores cardápios de filmes e músicas que não só atendem às preferências como mantêm tais usuários conectados e fiéis. 

    Nesse sentido, apresentação de lançamentos, descontos e promoções poderão ser feitos sob medida para cada cliente. O comportamento do cliente em cada momento também é possível de ser compreendido. 

    Ou seja, apesar do histórico de buscas, compras e visualizações, a inteligência artificial acompanha eventuais mudanças de gosto ou mesmo o sentimento do consumidor naquele instante de interação. Desse modo, um chatbot com inteligência artificial detecta alguma variação de humor diante de uma frustração por não ter sua necessidade atendida, por exemplo. 

    O investimento em provedores de tecnologia que oferecem um ecossistema de soluções (gestão, atendimento ao cliente, venda) se mostra, então, imprescindível para que o varejista incorpore uma transformação digital plena. Afinal, de nada adiantam ações segmentadas e personalizadas se, na hora em que o cliente precisar dar sequência à sua jornada, o sistema não estiver estruturalmente preparado para comportar demandas e fluxos. 

    Por César Baleco, fundador e CEO do Grupo Irrah*, hub de tecnologia para gestão e comunicação de negócios

  • Geração Z: Futuro vazio ou força transformadora?

    Geração Z: Futuro vazio ou força transformadora?

    Albert Camus disse certa vez que “cada geração imagina que está destinada a refazer o mundo. A minha sabe, no entanto, que não o refará. Mas sua tarefa é talvez maior: impedir que o mundo se desfaça”. Essa reflexão ressoa de forma contundente quando falamos sobre a Geração Z. Nascida entre meados dos anos 1990 e o início de 2010, essa geração cresceu em um contexto de hiperconectividade, crise climática e profundas transformações culturais. Mas será que ela será capaz de reverter o declínio das instituições e promover mudanças estruturais significativas?

    Estudos indicam que a Geração Z já representa cerca de 30% da população mundial e, até 2025, constituirá aproximadamente 27% da força de trabalho global. No Brasil, segundo dados do IBGE, os jovens de 10 a 24 anos já somam mais de 47 milhões de pessoas, um contingente que moldará o futuro da economia e da sociedade.

    Frequentemente rotulada como alienada ou narcisista, a Geração Z, ao contrário do que se pensa, está profundamente engajada em questões sociais. Segundo uma pesquisa da Deloitte, 77% dos jovens dessa geração afirmam que seu maior objetivo é trabalhar em empresas alinhadas com seus valores, priorizando causas como sustentabilidade, diversidade e bem-estar mental. Ao mesmo tempo, 49% dizem estar dispostos a deixar seus empregos se sentirem que sua saúde mental não está sendo levada a sério pelo empregador.

    Esse comportamento reflete uma desconfiança crescente em relação às instituições tradicionais. O Edelman Trust Barometer 2023 aponta que apenas 37% dos jovens da Geração Z confiam plenamente em governos e grandes corporações. No entanto, essa mesma geração está disposta a agir por meio do consumo consciente e do ativismo digital, transformando suas crenças em ação.

    Um dos traços mais marcantes da Geração Z é sua relação com a tecnologia. Cresceram em um mundo digital, com acesso ilimitado à informação, mas também sofrem com o impacto desse ambiente na saúde mental. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a ansiedade e a depressão entre jovens aumentaram 25% desde 2019, um fenômeno que muitos especialistas atribuem à pressão das redes sociais e à cultura da performance.

    O filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, em “No Enxame”, descreve essa realidade como um estado de vigia contínua, onde os indivíduos se tornam performers de si mesmos. Essa superexposição leva à busca incessante por validação, o que pode resultar em um vazio existencial. Viktor Frankl, em “Em Busca de Sentido”, diria que esse vácuo é um chamado à transformação, e é justamente essa inquietação que pode se tornar um motor de mudança.

    Se por um lado a Geração Z demonstra fragilidade emocional, por outro ela também carrega um potencial de resiliência e criatividade. Em um mundo fragmentado, esses jovens procuram formas alternativas de expressão e participação. O crescimento de movimentos como o minimalismo, a economia colaborativa e o nomadismo digital são exemplos claros de como essa geração está buscando novos modelos de vida, trabalho e consumo.

    É possível dizer, portanto, que o recorrente questionamento “essa geração vai dar para alguma coisa?” está mais relacionado às expectativas de produtividade e conformidade do que sobre a própria Geração Z. Michel Foucault, em “As Palavras e as Coisas”, argumenta que discursos como esse perpetuam formas de controle, enquanto a Geração Z desafia exatamente essas normas. Talvez ela não “dê para alguma coisa” no sentido tradicional, mas essa pode ser sua maior força: questionar e desconstruir padrões obsoletos.

    A verdadeira questão não é se a Geração Z está preparada para o mundo, mas se o mundo está pronto para compreender e absorver suas novas dinâmicas. Essa geração não quer apenas se adaptar; ela quer redefinir as regras do jogo. O trabalho remoto, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional e o foco em bem-estar mental não são caprichos, mas demandas reais que estão forçando mudanças estruturais.

    Se a Geração Z romper com os velhos padrões e nos mostrar novos caminhos, sua maior contribuição será provar que a verdadeira transformação começa onde termina o conformismo.

    (*) César Silva é diretor Presidente da Fundação de Apoio à Tecnologia (FAT) e docente da Faculdade de Tecnologia de São Paulo – FATEC-SP há mais de 30 anos. Foi vice-diretor superintendente do Centro Paula Souza. É formado em Administração de Empresas, com especialização em Gestão de Projetos, Processos Organizacionais e Sistemas de Informação

  • Geração Z: Futuro vazio ou força transformadora?

    Geração Z: Futuro vazio ou força transformadora?

    Albert Camus disse certa vez que “cada geração imagina que está destinada a refazer o mundo. A minha sabe, no entanto, que não o refará. Mas sua tarefa é talvez maior: impedir que o mundo se desfaça”. Essa reflexão ressoa de forma contundente quando falamos sobre a Geração Z. Nascida entre meados dos anos 1990 e o início de 2010, essa geração cresceu em um contexto de hiperconectividade, crise climática e profundas transformações culturais. Mas será que ela será capaz de reverter o declínio das instituições e promover mudanças estruturais significativas?

    Estudos indicam que a Geração Z já representa cerca de 30% da população mundial e, até 2025, constituirá aproximadamente 27% da força de trabalho global. No Brasil, segundo dados do IBGE, os jovens de 10 a 24 anos já somam mais de 47 milhões de pessoas, um contingente que moldará o futuro da economia e da sociedade.

    Frequentemente rotulada como alienada ou narcisista, a Geração Z, ao contrário do que se pensa, está profundamente engajada em questões sociais. Segundo uma pesquisa da Deloitte, 77% dos jovens dessa geração afirmam que seu maior objetivo é trabalhar em empresas alinhadas com seus valores, priorizando causas como sustentabilidade, diversidade e bem-estar mental. Ao mesmo tempo, 49% dizem estar dispostos a deixar seus empregos se sentirem que sua saúde mental não está sendo levada a sério pelo empregador.

    Esse comportamento reflete uma desconfiança crescente em relação às instituições tradicionais. O Edelman Trust Barometer 2023 aponta que apenas 37% dos jovens da Geração Z confiam plenamente em governos e grandes corporações. No entanto, essa mesma geração está disposta a agir por meio do consumo consciente e do ativismo digital, transformando suas crenças em ação.

    Um dos traços mais marcantes da Geração Z é sua relação com a tecnologia. Cresceram em um mundo digital, com acesso ilimitado à informação, mas também sofrem com o impacto desse ambiente na saúde mental. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a ansiedade e a depressão entre jovens aumentaram 25% desde 2019, um fenômeno que muitos especialistas atribuem à pressão das redes sociais e à cultura da performance.

    O filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, em “No Enxame”, descreve essa realidade como um estado de vigia contínua, onde os indivíduos se tornam performers de si mesmos. Essa superexposição leva à busca incessante por validação, o que pode resultar em um vazio existencial. Viktor Frankl, em “Em Busca de Sentido”, diria que esse vácuo é um chamado à transformação, e é justamente essa inquietação que pode se tornar um motor de mudança.

    Se por um lado a Geração Z demonstra fragilidade emocional, por outro ela também carrega um potencial de resiliência e criatividade. Em um mundo fragmentado, esses jovens procuram formas alternativas de expressão e participação. O crescimento de movimentos como o minimalismo, a economia colaborativa e o nomadismo digital são exemplos claros de como essa geração está buscando novos modelos de vida, trabalho e consumo.

    É possível dizer, portanto, que o recorrente questionamento “essa geração vai dar para alguma coisa?” está mais relacionado às expectativas de produtividade e conformidade do que sobre a própria Geração Z. Michel Foucault, em “As Palavras e as Coisas”, argumenta que discursos como esse perpetuam formas de controle, enquanto a Geração Z desafia exatamente essas normas. Talvez ela não “dê para alguma coisa” no sentido tradicional, mas essa pode ser sua maior força: questionar e desconstruir padrões obsoletos.

    A verdadeira questão não é se a Geração Z está preparada para o mundo, mas se o mundo está pronto para compreender e absorver suas novas dinâmicas. Essa geração não quer apenas se adaptar; ela quer redefinir as regras do jogo. O trabalho remoto, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional e o foco em bem-estar mental não são caprichos, mas demandas reais que estão forçando mudanças estruturais.

    Se a Geração Z romper com os velhos padrões e nos mostrar novos caminhos, sua maior contribuição será provar que a verdadeira transformação começa onde termina o conformismo.

    (*) César Silva é diretor Presidente da Fundação de Apoio à Tecnologia (FAT) e docente da Faculdade de Tecnologia de São Paulo – FATEC-SP há mais de 30 anos. Foi vice-diretor superintendente do Centro Paula Souza. É formado em Administração de Empresas, com especialização em Gestão de Projetos, Processos Organizacionais e Sistemas de Informação

  • Como construir uma identidade de marca nas redes sociais

    Como construir uma identidade de marca nas redes sociais

    Em uma era cada vez mais digital, as redes sociais vêm se tornando progressivamente mais presentes na criação de autoridade e consolidação de grandes empresas. Esse movimento não significa somente conexão direta com o público alvo, mas também transmite valores e propósitos necessários para criar uma imagem consistente e autêntica. Com mais de  4,8 bilhões de usuários no mundo, de acordo com a Small Business Trends, as mídias sociais permitem que as companhias se conectem com seu público e abra caminhos para engajamento nesse ambiente interativo. 

    A construção de imagem nas redes sociais é uma jornada que combina autoconhecimento, criatividade e estratégia. Ao definir seu propósito, criar conteúdo de valor e engajar-se com o público, a empresa não apenas se destaca no mundo digital, mas também construirá conexões duradouras que refletirão em toda a marca. Com mais de 600 mil seguidores no Instagram, Fritz Paixão, CEO da CleanNew, uma das maiores franquias de higienização e conservação de estofados do Brasil, aponta que um dos pontos cruciais para aplicação de estratégias online é a definição de propósito e público-alvo. “Tudo deve começar com a escolha do nicho para entender o que pode viralizar ou tornar-se uma tendência. Estar nas redes sociais possibilita uma comunicação transparente e rápida, que resulta em uma confiança maior com o público. As redes têm um papel fundamental de quebrar barreiras existentes, trazendo a marca para perto e humanizando os interesses”, explica o empresário.

    Com alcance de 9 milhões de visualizações por mês, o CEO acredita que o escalonamento do negócio junto à internet é uma das principais estratégias de crescimento. “Utilizar as ferramentas gratuitas que hoje estão disponíveis para qualquer empresa e qualquer pessoa, de fato, se consegue atingir mais pessoas por meio da internet. Esse tipo de marketing tem o poder de criar conexões verdadeiras com seus consumidores, utilizando do poder da narrativa pessoal e da identificação emocional fazendo a marca aumentar as taxas de conversão, fidelização do cliente, além de ampliar a visibilidade, credibilidade e relevância nesses espaços”, completa Paixão.