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  • IA e computação quântica vão puxar inovação na nuvem este ano

    IA e computação quântica vão puxar inovação na nuvem este ano

    O ano de 2024 foi marcado pela aceleração da nuvem em todo o mundo – inclusive no Brasil, onde o ambiente cloud tem sido adotado pelas empresas por conta da sua escalabilidade, diminuição de custos, e flexibilidade. Sem a complexidade da infraestrutura física, a cloud acelera a inovação e o desenvolvimento do negócio.

    De acordo com o Gartner, até 2028 mais de 95% das novas iniciativas digitais serão baseadas em plataformas nativas da nuvem – e essa demanda vai fazer com que a nuvem incorpore ainda mais recursos tecnológicos – como a IA e a computação quântica – e também amadureça algumas abordagens que não são exatamente novidade – como os ambientes multicloud e híbridos. Neste sentido, separamos as principais tendências que devem nortear o desenvolvimento cloud neste ano.

    A IA está no centro da transformação da nuvem

    A inteligência artificial transformou vários setores, e a computação em nuvem não é exceção. Neste ano, a IA não será apenas mais um serviço em execução na nuvem — será a força inteligente otimizando as operações cloud. Esse avanço permite que o ambiente cloud tenha recursos de automação avançada, possibilitando a alocação de recursos em tempo real, e o dimensionamento automatizado – o que deve levar as empresas a gerenciar custos e desempenho de forma mais eficiente.

    Estratégias híbridas e multicloud seguem em expansão

    A adoção de estratégias de nuvem híbrida e multicloud devem seguir crescendo em 2025 – pois fornecem uma abordagem mais flexível e com mais segurança.

    A nuvem híbrida permite que as organizações movam dados e aplicativos entre ambientes diferentes sem interrupções, proporcionando uma escalabilidade que é difícil de alcançar com infraestruturas tradicionais.

    Já a multicloud, que envolve o uso de diferentes provedores de serviços de nuvem ao mesmo tempo, possibilita a otimização do desempenho e da disponibilidade do ambiente. A flexibilidade para escolher as melhores soluções de cada fornecedor e a possibilidade de evitar a dependência de um único provedor são os pontos-chave para a adoção de ambientes multicloud.

    Além disso, a multicloud facilita a implementação de práticas de continuidade de negócios e recuperação de desastres, tornando-se essencial para empresas que buscam resiliência e agilidade em um cenário tecnológico em rápida evolução.

    Serviços de nuvem gerenciada devem ganhar mais tração

    Os serviços de nuvem gerenciada estão ganhando tração à medida em que o ambiente se torna mais complexo – com a integração da nuvem híbrida e multicloud – exigindo a administração de vários fornecedores de tecnologia.

    Fornecedores de serviços gerenciados oferecem suporte contínuo, monitoramento e otimização de recursos, permitindo que as empresas se concentrem em suas atividades principais. No Brasil, as empresas têm adotado os serviços de nuvem gerenciada para melhorar a eficiência, e reduzir a carga administrativa. Essa tendência é particularmente relevante para empresas que não possuem expertise interna em gestão de nuvem.

    Servless computing: simplificando a infraestrutura para soluções escaláveis

    A computação sem servidor está transformando a forma como os serviços de software são criados e implantados, reduzindo a necessidade de gerenciamento de infraestrutura.

    Essa abordagem permite que as empresas se concentrem no desenvolvimento de aplicativos, enquanto os fornecedores de nuvem cuidam da escalabilidade e manutenção. Isso tem vários benefícios, incluindo tempo de lançamento no mercado mais rápido, escalabilidade e custos mais baixos para novas implantações de serviço. Dadas essas vantagens, a computação sem servidor verá ampla adoção entre empresas globalmente nos próximos anos.

    Computação quântica como serviço: generalizando a computação quântica por meio da nuvem

    A computação quântica está começando a encontrar aplicações no mundo real. E o acesso a essa tecnologia vai acontecer por meio dos serviços em nuvem, com a oferta a partir dos grandes provedores, que devem tornar os recursos quânticos mais acessíveis.

    Mesmo que a popularização da computação quântica como serviço esteja ainda em seus passos iniciais, seus impactos potenciais são profundos: de descobertas inovadoras de medicamentos a criptografia forte, os serviços de nuvem quântica serão a base para a inovação.

    DevEdgeOps: DevOps para a era da Edge Computing

    A edge computing (ou computação de borda) está transformando a forma como os dados estão sendo processados ​​e utilizados. Ao contrário dos métodos tradicionais de nuvem, a edge computing traz poder computacional diretamente para a fonte de dados. O DevEdgeOps é uma abordagem especializada que combina a agilidade e a automação do DevOps com os requisitos específicos dos ambientes edge, trazendo mais velocidade operacional.

    Infraestrutura como código

    A automação e a orquestração de infraestrutura estão se tornando cada vez mais importantes para gerenciar ambientes de nuvem complexos. Ferramentas de infraestrutura como código (Infrastructure as Code – IaC) permitem que as empresas provisionem e gerenciem recursos de nuvem de maneira automatizada e consistente.

    No Brasil, empresas estão adotando IaC para melhorar a eficiência operacional e reduzir o risco de erros humanos. A orquestração de infraestrutura também facilita a implementação de estratégias de recuperação de desastres e continuidade de negócios, garantindo a disponibilidade contínua dos serviços.

    Em resumo, as tendências em tecnologias de computação em nuvem para 2025 estão moldando um futuro em que a nuvem se torna um componente essencial da infraestrutura digital das empresas. No Brasil, a adoção dessas tendências está permitindo que as empresas inovem, melhorem a eficiência operacional e respondam às mudanças nas demandas do mercado.

    Por Átila Arruda, diretor de Vendas da Solo Network

  • Formas de tornar o marketing para o e-commerce mais assertivo em 2025

    Formas de tornar o marketing para o e-commerce mais assertivo em 2025

    Ampliar tráfego e aumentar as conversões são dois dos principais desejos dos gestores de e-commerce em qualquer lugar do mundo. Alcançar esses objetivos não costuma ser tarefa simples, mas as estratégias de marketing costumam se apresentar como aliadas importantes nesse processo. “Usar as ferramentas corretas, no momento certo, com a mensagem ideal, para o público de interesse pode ajudar a ampliar a taxa de conversão das lojas online em até 30%”, afirma Felipe Rodrigues, CEO da Enviou – plataforma multicanal especializada em ferramentas para automatização do e-commerce.

    De acordo com Rodrigues, ter uma estratégia de marketing inteligente é fundamental, inclusive, para ajudar no desenvolvimento de consciência de marca e na fidelização de clientes. Elas devem ser somadas às ferramentas de automação, para gerar resultados satisfatórios.

    Entre as soluções para automação do marketing, Rodrigues indica o uso de opções como ferramentas geradoras de Gatilhos Personalizados, para criar o desejo de compra; de Recompra Inteligente, que sinaliza que determinado produto de uso recorrente está perto do fim; Abandono de Navegação, que convida o consumidor a voltar à jornada de compra; Abandono de Carrinhos, que faz lembretes a respeito de compras não concretizadas; e outras, que oferecem ‘cobertura’ completa a praticamente todo tipo de situação e comportamento do consumidor.

    “Uma orientação que costumo passar aos gestores de lojas online tem relação com o uso da automação do marketing a favor da operação. É válido, por exemplo, fazer testes relacionados à comunicação com o consumidor e avaliar quais provocam mais retornos”, explica o CEO da Enviou.

    Segundo Rodrigues, fazer upsell ou cross-sell dos produtos pode ser uma ação inteligente para conquistar clientes ou ampliar o ticket médio das vendas. Da mesma forma, é interessante criar comunicações personalizadas, que mostrem ao consumidor uma certa atenção em relação aos seus gostos. “Um e-mail marketing lembrando que determinado item da lista de desejos está com preço promocional, por exemplo, pode gerar vendas. Assim como um e-mail de novas vindas para um novo cliente, com um cupom de desconto ou de frete grátis”, ensina.

    O especialista também orienta para o uso inteligente dos dados gerados pelo próprio negócio. Uma ideia que costuma gerar bons retornos é identificar regiões com uma grande concentração de clientes e criar ações especiais para essas localidades especiais. Rodrigues também indica que aqueles clientes fiéis sejam recompensados, seja com programas de fidelidade ou por meio de outros mecanismos. “A criatividade pode e deve ser levada em conta para surpreender positivamente esses consumidores”, finaliza o CEO da Enviou – plataforma multicanal especializada em ferramentas para automatização do e-commerce.

  • Formas de tornar o marketing para o e-commerce mais assertivo em 2025

    Formas de tornar o marketing para o e-commerce mais assertivo em 2025

    Ampliar tráfego e aumentar as conversões são dois dos principais desejos dos gestores de e-commerce em qualquer lugar do mundo. Alcançar esses objetivos não costuma ser tarefa simples, mas as estratégias de marketing costumam se apresentar como aliadas importantes nesse processo. “Usar as ferramentas corretas, no momento certo, com a mensagem ideal, para o público de interesse pode ajudar a ampliar a taxa de conversão das lojas online em até 30%”, afirma Felipe Rodrigues, CEO da Enviou – plataforma multicanal especializada em ferramentas para automatização do e-commerce.

    De acordo com Rodrigues, ter uma estratégia de marketing inteligente é fundamental, inclusive, para ajudar no desenvolvimento de consciência de marca e na fidelização de clientes. Elas devem ser somadas às ferramentas de automação, para gerar resultados satisfatórios.

    Entre as soluções para automação do marketing, Rodrigues indica o uso de opções como ferramentas geradoras de Gatilhos Personalizados, para criar o desejo de compra; de Recompra Inteligente, que sinaliza que determinado produto de uso recorrente está perto do fim; Abandono de Navegação, que convida o consumidor a voltar à jornada de compra; Abandono de Carrinhos, que faz lembretes a respeito de compras não concretizadas; e outras, que oferecem ‘cobertura’ completa a praticamente todo tipo de situação e comportamento do consumidor.

    “Uma orientação que costumo passar aos gestores de lojas online tem relação com o uso da automação do marketing a favor da operação. É válido, por exemplo, fazer testes relacionados à comunicação com o consumidor e avaliar quais provocam mais retornos”, explica o CEO da Enviou.

    Segundo Rodrigues, fazer upsell ou cross-sell dos produtos pode ser uma ação inteligente para conquistar clientes ou ampliar o ticket médio das vendas. Da mesma forma, é interessante criar comunicações personalizadas, que mostrem ao consumidor uma certa atenção em relação aos seus gostos. “Um e-mail marketing lembrando que determinado item da lista de desejos está com preço promocional, por exemplo, pode gerar vendas. Assim como um e-mail de novas vindas para um novo cliente, com um cupom de desconto ou de frete grátis”, ensina.

    O especialista também orienta para o uso inteligente dos dados gerados pelo próprio negócio. Uma ideia que costuma gerar bons retornos é identificar regiões com uma grande concentração de clientes e criar ações especiais para essas localidades especiais. Rodrigues também indica que aqueles clientes fiéis sejam recompensados, seja com programas de fidelidade ou por meio de outros mecanismos. “A criatividade pode e deve ser levada em conta para surpreender positivamente esses consumidores”, finaliza o CEO da Enviou – plataforma multicanal especializada em ferramentas para automatização do e-commerce.

  • Conheça cinco cursos profissionalizantes que podem dar um up na sua carreira

    Conheça cinco cursos profissionalizantes que podem dar um up na sua carreira

    As matrículas na educação profissional crescem 27,5% no intervalo de dois anos, segundo o último Censo Escolar divulgado em 2024. Isso mostra o interesse e a necessidade que as pessoas estão tendo em se profissionalizar.  Para impulsionar a carreira e se destacar no mercado de trabalho, investir em cursos pode ser um grande diferencial. Eleandro Costa, CEO e sócio da Jumper! Profissões e Idiomas, selecionou cinco opções de curso para destravar sua jornada profissional: 

    Língua estrangeira

    Aprender uma língua estrangeira pode ser a virada de chave que sua carreira precisa. O inglês é a língua mais falada do mundo, abre portas para oportunidades acadêmicas e profissionais. “Quem fala inglês ou espanhol, está um passo à frente na hora de concorrer a uma vaga de trabalho. O mercado é carente de pessoas fluentes e é possível começar a aprender em qualquer idade”, explica Eleandro. 

    Oratória

    O curso de Oratória é destinado a todos que desejam aprimorar suas habilidades de falar em público ou em contatos individuais. “O curso aprimora a capacidade de persuasão e transmite maior credibilidade por meio da comunicação e expressão verbal. Não basta ter uma boa ideia se não for bem transmitida e articulada. O objetivo é que esse profissional desenvolva uma boa comunicação no dia a dia e principalmente no mercado de trabalho”, explica o CEO de Jumper! Profissões e Idiomas.

    Executivo Júnior/Administração

    Habilidades em gestão e administração são sempre necessárias, especialmente em ambientes corporativos dinâmicos. Proporcionando uma base sólida e preparando os alunos para atuar com eficiência em diferentes setores. “As soft skills, ou habilidades interpessoais, são características pessoais que influenciam a forma como nos relacionamos e interagimos uns com os outros. Elas são fundamentais em diversas áreas, especialmente no empreendedorismo. Empregadores buscam candidatos que não apenas tenham habilidades técnicas, mas que também possam colaborar eficazmente, construir relacionamentos e lidar com desafios emocionais. Investir no desenvolvimento dessas competências pode levar a melhores resultados, maior satisfação no trabalho e um ambiente organizacional mais saudável”, comenta.

    Vendas, Marketing e Propaganda

    Com o crescimento do marketing digital, profissionais que entendem de vendas e marketing são essenciais para as empresas. “O mercado oferece diversas oportunidades para quem domina esse assunto. Para quem se capacita, é possível ter excelentes retornos financeiros”, disse Eleandro. 

    Técnico em manutenção industrial

    A manutenção de equipamentos é crucial para a operação eficiente das fábricas, fazendo deste um campo promissor. Prepara profissionais para diagnosticar, reparar e otimizar máquinas e equipamentos utilizados na indústria. Com uma abordagem prática e focada em soluções, com uma visão abrangente das necessidades do setor. 

    O CEO da Jumper! Profissões e Idiomas  ressalta que os cursos profissionalizantes desempenham um papel fundamental na capacitação para um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. “Essas formações permitem que os alunos desenvolvam habilidades específicas, aumentem suas chances de empregabilidade e alcancem crescimento na carreira”, finaliza.

  • Olhar externo: como os shoppers contribuem para um varejo mais competitivo alinhado ao interesse do consumidor

    Olhar externo: como os shoppers contribuem para um varejo mais competitivo alinhado ao interesse do consumidor

    Com a concorrência cada vez mais acirrada, o varejo se vê numa encruzilhada na busca pela fidelidade do cliente. A experiência de compra, que representa uma combinação de  diversos fatores como preço, estoque e atendimento, tornou-se fator determinante para o público, impactando diretamente na rentabilidade dos estabelecimentos. Um estudo da Opinion Box revela que 81% dos consumidores estão dispostos a gastar mais em empresas que proporcionam uma boa experiência de compra, reforçando a importância do investimento neste setor. 

    Com isso, o conceito de shopper tem ganhado destaque como uma solução estratégica focada em otimizar o desempenho das lojas e marcas ao promover a satisfação do público. Definidos como pessoas contratadas para uma atuação sob demanda, os shoppers são responsáveis por realizar missões estratégicas para o varejo, como auditorias de mercado, verificação de precificação, pesquisas de satisfação do cliente, organização de estoques e gôndolas e até mesmo realizam compras em lojas físicas de pedidos que foram feitos de forma online. A partir destas funções, os profissionais fornecem dados que  permitem que varejistas ajustem processos e melhorem a gestão dos pontos de venda. 

    Segundo Thales Zanussi, fundador e CEO do Mission Brasil, maior plataforma de serviços recompensados do país, os shoppers serão responsáveis por colocar à prova os serviços e produtos de uma marca, identificando meios de aparar arestas, intensificar sua percepção perante o consumidor e também facilitar a experiência de compra. “Basicamente, os contratados são responsáveis por testar a jornada de compra de ponta a ponta com o objetivo de gerar insights sobre a percepção de marca e concorrência, e também fornecer serviços essenciais para o varejo que facilitam o dia a dia do lojista”, explica. 

    Ainda de acordo com o especialista, que lidera uma marca que registra mais de 800 mil usuários cadastrados e 700 mil missões efetuadas em mais de 5 mil municípios brasileiros, a adoção do serviço de shoppers proporciona benefícios diretos para o varejo. A partir da atuação e da base de informações coletadas pelos profissionais, o contratante pode identificar tendências de consumo, corrigir falhas operacionais, aprimorar o atendimento e ainda realizar tarefas do dia a dia de forma mais rápida e eficiente.

    “Para se ter uma ideia do impacto, em 2024 foram realizadas 18.703 missões de shoppers na nossa plataforma do Mission Brasil, atendendo a chamados como reposição e organização de gôndolas, manutenção de estoque e compras para pedidos feitos online”, ressalta Zanussi. Segundo ele, o dado representa um aumento de 289% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. 

    “Estamos falando de um mercado atual em que a experiência de compra se tornou essencial para atrair e reter clientes, logo um serviço completo, ágil e de qualidade fazem toda a diferença na hora de garantir a fidelidade do consumidor. Ou seja, o shopper proporciona um olhar externo sobre a operação e promove atividades essenciais para o varejo, ajudando a assegurar que o que está sendo oferecido está alinhado ao que o público espera e deseja”, adiciona. 

    Dentre os exemplos das melhorias práticas apoiadas no serviço, Zanussi destaca a atenção ao posicionamento acessível dos produtos ao público-alvo, a melhora do atendimento, a redução do efeito de ruptura do estoque, além da identificação de tendências do consumidor e também a agilidade para realização e recebimento de pedidos feitos por aplicativos. “A análise exercida pelos shoppers ajuda marcas a ajustarem suas estratégias com agilidade, garantindo um diferencial competitivo em um setor que exige cada vez mais personalização e eficiência”, conclui o CEO da Mission Brasil.

  • DeepSeek e o futuro da IA no Brasil: inovação ou risco para as empresas?

    DeepSeek e o futuro da IA no Brasil: inovação ou risco para as empresas?

    Impulsionada por avanços tecnológicos e uma crescente aceitação no mercado, a inteligência artificial tem se consolidado como um elemento estratégico para empresas no Brasil. Segundo uma pesquisa da IPSOS e Google, 54% dos brasileiros utilizaram IA generativa em 2024, superando a média global de 48%. No entanto, esse crescimento acelerado também traz desafios, principalmente no que diz respeito à segurança e governança dos dados corporativos. 

    A chegada do DeepSeek, um chatbot chinês de IA com código aberto, intensificou esse debate. Lançada discretamente no Brasil em janeiro de 2025, a plataforma rapidamente ganhou popularidade e se tornou uma concorrente promissora para o ChatGPT, da OpenAI, e o Gemini, do Google. Até porque, enquanto esses gigantes exigiram investimentos bilionários, o DeepSeek foi criado com um orçamento significativamente mais enxuto, gerando dúvidas sobre a real necessidade desses superinvestimentos.  

    A suposta eficiência e o desempenho do modelo chinês sugerem que, talvez, o mercado de IA possa estar avançando por um caminho mais econômico, levando à reflexão sobre a viabilidade de investimentos tão vultosos em empresas ocidentais, cujos modelos de negócios agora parecem ser superados por alternativas mais acessíveis e igualmente eficientes. 

    Entretanto, o Deepseek levanta questionamentos críticos, além das diferentes sensibilidades éticas. A natureza aberta da plataforma levanta questionamentos em relação à segurança, logo, empresas que usam IA de código aberto precisam ficar atentas à preservação de suas informações. 

    Recentemente, uma falha do Deepseek expôs prompts de usuários e chaves de API, aumentando os receios sobre a privacidade no sistema. Além disso, diversos países, como Austrália, Coreia do Sul, Taiwan, Holanda e Itália, têm restringido seu uso devido ao risco de compartilhamento de informações com servidores chineses. 

    IA no mundo corporativo: como equilibrar inovação e segurança
    Enquanto algumas nações adotam uma postura mais cautelosa, o Brasil avança rapidamente na adoção da inteligência artificial. O estudo da IPSOS e do Google ainda mostra que 65% dos brasileiros enxergam a tecnologia como promissora, e 60% acreditam que ela criará mais empregos. A confiança na transformação do mercado de trabalho pela IA cresceu de 62% para 68% em um ano, enquanto o receio de perda de empregos caiu de 20% para 15%. 

    Para as empresas, essa realidade representa tanto uma oportunidade quanto um desafio. O crescimento do uso de IA exige um equilíbrio entre inovação e segurança, com diretrizes que incluam uma avaliação criteriosa de riscos, implementação de transparência e governança, capacitação de equipes e parcerias com fornecedores confiáveis. Adotar tecnologias como o DeepSeek sem uma estratégia sólida pode expor negócios a riscos regulatórios, vazamento de informações e instabilidades operacionais.  

    Além disso, a falta de conformidade com normas locais de proteção de dados e a vulnerabilidade a ciberataques podem comprometer a integridade da empresa, prejudicando sua reputação e a confiança do cliente. Portanto, é essencial que as organizações realizem uma avaliação cuidadosa antes de implementar essas tecnologias, garantindo que suas escolhas estejam alinhadas com as regulamentações e com a proteção de dados sensíveis, minimizando potenciais prejuízos a longo prazo.  

    Uma estratégia que ajuda as empresas a manter sua segurança cibernética sempre atualizada e eficiente, por exemplo, é a Security Lifecycle Management (SLM). Ela garante que todas as etapas da proteção da informação – desde a identificação de riscos até a resposta a incidentes – sejam monitoradas e aprimoradas constantemente. 

    Na prática, isso significa que a segurança não é tratada como algo estático, mas sim como um processo contínuo. Novas ameaças surgem o tempo todo, e, por isso, é imprescindível revisar, ajustar e fortalecer as medidas de proteção regularmente. O SLM permite que as organizações se antecipem a possíveis problemas e mantenham seus dados e sistemas sempre protegidos. Ou seja, a adoção da IA deve ser acompanhada de políticas claras de compliance e segurança, garantindo que seu uso esteja alinhado com os objetivos corporativos e com a proteção dos dados sensíveis. 

    A inteligência artificial generativa já faz parte da realidade empresarial brasileira e continuará a se expandir nos próximos anos. O caso do DeepSeek evidencia a necessidade de um olhar crítico sobre segurança e governança, mas também reforça o potencial transformador da IA no mundo corporativo. Empresas que souberem integrar essa tecnologia de forma responsável e estratégica terão vantagem competitiva, impulsionando inovação e crescimento sem comprometer a proteção de dados e a confiança dos clientes. 

  • DeepSeek e o futuro da IA no Brasil: inovação ou risco para as empresas?

    DeepSeek e o futuro da IA no Brasil: inovação ou risco para as empresas?

    Impulsionada por avanços tecnológicos e uma crescente aceitação no mercado, a inteligência artificial tem se consolidado como um elemento estratégico para empresas no Brasil. Segundo uma pesquisa da IPSOS e Google, 54% dos brasileiros utilizaram IA generativa em 2024, superando a média global de 48%. No entanto, esse crescimento acelerado também traz desafios, principalmente no que diz respeito à segurança e governança dos dados corporativos. 

    A chegada do DeepSeek, um chatbot chinês de IA com código aberto, intensificou esse debate. Lançada discretamente no Brasil em janeiro de 2025, a plataforma rapidamente ganhou popularidade e se tornou uma concorrente promissora para o ChatGPT, da OpenAI, e o Gemini, do Google. Até porque, enquanto esses gigantes exigiram investimentos bilionários, o DeepSeek foi criado com um orçamento significativamente mais enxuto, gerando dúvidas sobre a real necessidade desses superinvestimentos.  

    A suposta eficiência e o desempenho do modelo chinês sugerem que, talvez, o mercado de IA possa estar avançando por um caminho mais econômico, levando à reflexão sobre a viabilidade de investimentos tão vultosos em empresas ocidentais, cujos modelos de negócios agora parecem ser superados por alternativas mais acessíveis e igualmente eficientes. 

    Entretanto, o Deepseek levanta questionamentos críticos, além das diferentes sensibilidades éticas. A natureza aberta da plataforma levanta questionamentos em relação à segurança, logo, empresas que usam IA de código aberto precisam ficar atentas à preservação de suas informações. 

    Recentemente, uma falha do Deepseek expôs prompts de usuários e chaves de API, aumentando os receios sobre a privacidade no sistema. Além disso, diversos países, como Austrália, Coreia do Sul, Taiwan, Holanda e Itália, têm restringido seu uso devido ao risco de compartilhamento de informações com servidores chineses. 

    IA no mundo corporativo: como equilibrar inovação e segurança
    Enquanto algumas nações adotam uma postura mais cautelosa, o Brasil avança rapidamente na adoção da inteligência artificial. O estudo da IPSOS e do Google ainda mostra que 65% dos brasileiros enxergam a tecnologia como promissora, e 60% acreditam que ela criará mais empregos. A confiança na transformação do mercado de trabalho pela IA cresceu de 62% para 68% em um ano, enquanto o receio de perda de empregos caiu de 20% para 15%. 

    Para as empresas, essa realidade representa tanto uma oportunidade quanto um desafio. O crescimento do uso de IA exige um equilíbrio entre inovação e segurança, com diretrizes que incluam uma avaliação criteriosa de riscos, implementação de transparência e governança, capacitação de equipes e parcerias com fornecedores confiáveis. Adotar tecnologias como o DeepSeek sem uma estratégia sólida pode expor negócios a riscos regulatórios, vazamento de informações e instabilidades operacionais.  

    Além disso, a falta de conformidade com normas locais de proteção de dados e a vulnerabilidade a ciberataques podem comprometer a integridade da empresa, prejudicando sua reputação e a confiança do cliente. Portanto, é essencial que as organizações realizem uma avaliação cuidadosa antes de implementar essas tecnologias, garantindo que suas escolhas estejam alinhadas com as regulamentações e com a proteção de dados sensíveis, minimizando potenciais prejuízos a longo prazo.  

    Uma estratégia que ajuda as empresas a manter sua segurança cibernética sempre atualizada e eficiente, por exemplo, é a Security Lifecycle Management (SLM). Ela garante que todas as etapas da proteção da informação – desde a identificação de riscos até a resposta a incidentes – sejam monitoradas e aprimoradas constantemente. 

    Na prática, isso significa que a segurança não é tratada como algo estático, mas sim como um processo contínuo. Novas ameaças surgem o tempo todo, e, por isso, é imprescindível revisar, ajustar e fortalecer as medidas de proteção regularmente. O SLM permite que as organizações se antecipem a possíveis problemas e mantenham seus dados e sistemas sempre protegidos. Ou seja, a adoção da IA deve ser acompanhada de políticas claras de compliance e segurança, garantindo que seu uso esteja alinhado com os objetivos corporativos e com a proteção dos dados sensíveis. 

    A inteligência artificial generativa já faz parte da realidade empresarial brasileira e continuará a se expandir nos próximos anos. O caso do DeepSeek evidencia a necessidade de um olhar crítico sobre segurança e governança, mas também reforça o potencial transformador da IA no mundo corporativo. Empresas que souberem integrar essa tecnologia de forma responsável e estratégica terão vantagem competitiva, impulsionando inovação e crescimento sem comprometer a proteção de dados e a confiança dos clientes. 

  • 7 motivos para utilizar inteligência artificial nas ações de marketing

    7 motivos para utilizar inteligência artificial nas ações de marketing

    O cenário do marketing está passando por transformações significativas, impulsionado por avanços tecnológicos e mudanças na expectativa dos consumidores. Para se manterem competitivas, as marcas precisam estar atentas ao futuro como, por exemplo, se beneficiando da inteligência artificial em ações no digital.

    Para explorar mais o tema, o especialista em marketing Gleyber Rodrigues, reconhecido por unir estratégias inovadoras e ferramentas tecnológicas no mercado brasileiro e americano, separou 7 principais benefícios da utilização da inteligência artificial no marketing digital. Confira a seguir:

    1. Aperfeiçoamento no relacionamento com o cliente: ferramentas de IA propiciam suporte contínuo com assistentes virtuais, sendo extremamente úteis para otimizar o atendimento;
    2. Tomada de decisão baseada em dados: ferramentas de IA possibilitam a coleta e análise de dados em tempo real, permitindo às empresas personalizarem suas ofertas, já que geram insights valiosos ao analisar dados e identificar padrões, comportamentos e tendências, auxiliando as empresas a entenderem melhor suas preferências;
    3. Otimiza investimentos: com análises mais precisas do perfil e jornada do cliente, a IA qualifica leads e o ROI das estratégias de marketing é otimizado e melhor direcionado;
    4. Posicionamento à frente do mercado: com a IA é possível personalizar conteúdos distribuídos, colocando a marca à frente no mercado e na concorrência;
    5. Automação de tarefas: a IA permite automatizar tarefas repetitivas, como envio de e-mails, criação de relatórios, gestão de campanhas e muito mais;
    6. Menos possibilidade de erros: a IA corrige erros de digitação e troca de informações em CRMs, por exemplo.
    7. Segmentação de público-alvo: com o uso da inteligência artificial, é possível segmentar audiências de forma mais precisa, gerando ações com muito mais retorno.

    Todos esses pontos tendem a escalar resultados, beneficiando marcas a serem mais assertivas em suas campanhas de marketing digital. Sejam bem-vindos ao futuro!

  • 7 motivos para utilizar inteligência artificial nas ações de marketing

    7 motivos para utilizar inteligência artificial nas ações de marketing

    O cenário do marketing está passando por transformações significativas, impulsionado por avanços tecnológicos e mudanças na expectativa dos consumidores. Para se manterem competitivas, as marcas precisam estar atentas ao futuro como, por exemplo, se beneficiando da inteligência artificial em ações no digital.

    Para explorar mais o tema, o especialista em marketing Gleyber Rodrigues, reconhecido por unir estratégias inovadoras e ferramentas tecnológicas no mercado brasileiro e americano, separou 7 principais benefícios da utilização da inteligência artificial no marketing digital. Confira a seguir:

    1. Aperfeiçoamento no relacionamento com o cliente: ferramentas de IA propiciam suporte contínuo com assistentes virtuais, sendo extremamente úteis para otimizar o atendimento;
    2. Tomada de decisão baseada em dados: ferramentas de IA possibilitam a coleta e análise de dados em tempo real, permitindo às empresas personalizarem suas ofertas, já que geram insights valiosos ao analisar dados e identificar padrões, comportamentos e tendências, auxiliando as empresas a entenderem melhor suas preferências;
    3. Otimiza investimentos: com análises mais precisas do perfil e jornada do cliente, a IA qualifica leads e o ROI das estratégias de marketing é otimizado e melhor direcionado;
    4. Posicionamento à frente do mercado: com a IA é possível personalizar conteúdos distribuídos, colocando a marca à frente no mercado e na concorrência;
    5. Automação de tarefas: a IA permite automatizar tarefas repetitivas, como envio de e-mails, criação de relatórios, gestão de campanhas e muito mais;
    6. Menos possibilidade de erros: a IA corrige erros de digitação e troca de informações em CRMs, por exemplo.
    7. Segmentação de público-alvo: com o uso da inteligência artificial, é possível segmentar audiências de forma mais precisa, gerando ações com muito mais retorno.

    Todos esses pontos tendem a escalar resultados, beneficiando marcas a serem mais assertivas em suas campanhas de marketing digital. Sejam bem-vindos ao futuro!

  • Estratégias essenciais para o representante comercial se destacar no mercado competitivo

    Estratégias essenciais para o representante comercial se destacar no mercado competitivo

    Em um cenário de vendas cada vez mais dinâmico e competitivo, a atualização constante dos profissionais da área comercial tornou-se um fator decisivo para o sucesso. O setor exige conhecimentos aprofundados sobre produtos, tendências do mercado e técnicas eficazes de negociação para se destacar diante da concorrência.

    Uma das principais estratégias recomendadas para otimizar resultados e melhorar a gestão de clientes é a implementação de softwares de CRM (Customer Relationship Management). Essa tecnologia permite um acompanhamento mais eficiente do funil de vendas, possibilita a personalização do atendimento e contribui para a fidelização do cliente.

    De acordo com Paulo Nauiack, presidente do Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Paraná (CORE-PR), a gestão de relacionamento com clientes é um dos principais benefícios que o CRM de vendas traz para as indústrias. “Com essa ferramenta, todas as interações com os clientes, desde o primeiro contato até o fechamento de um pedido, ficam centralizadas em um único lugar. Isso permite que a equipe de vendas tenha uma visão completa do histórico de compras, preferências e necessidades de cada cliente, facilitando o atendimento e tornando-o mais personalizado”, explica Nauiack.

    Além da automação e análise de dados, a personalização no atendimento segue como um dos pilares essenciais para o sucesso comercial. Adaptar a abordagem às necessidades específicas de cada cliente cria uma relação mais próxima e gera confiança, resultando em maior conversão de vendas. Segundo um estudo da PwC (2024), 73% dos consumidores consideram a experiência de compra tão importante quanto a qualidade do produto ou serviço oferecido.

    Outro ponto crucial para os profissionais da área, segundo Nauiack,  é o desenvolvimento de um networking eficaz: “Participar de eventos do setor, utilizar plataformas como LinkedIn para interações estratégicas e manter contato frequente com clientes e parceiros comerciais são ações que fortalecem a presença no mercado e ampliam as oportunidades de negócios”

    O avanço do e-commerce e do ambiente digital também tem impactado significativamente a atuação dos representantes . Com o crescimento das vendas online, compreender e aplicar estratégias de marketing de relacionamento e inbound sales tornou-se indispensável. 

    O e-commerce brasileiro faturou mais de R$ 200 bilhões em 2024, com crescimento superior a 10%, impulsionado pela personalização por Inteligência Artificial, que aumentou vendas e fidelização. Para 2025, a ABComm prevê faturamento acima de R$ 234 bilhões (+15%), ticket médio de R$ 539,28 e três milhões de novos compradores.

    “Para se manter relevante e competitivo, o profissional de vendas deve investir continuamente em capacitação e inovação. Cursos de atualização, treinamentos em novas ferramentas tecnológicas e o acompanhamento das tendências do setor são diferenciais que garantem crescimento e destaque no mercado”, afirma o presidente do CORE-PR.

    Dicas e estratégias para profissionais de vendas:

    • A concorrência no setor de representação comercial exige atualização constante sobre produtos, tendências do mercado e técnicas de vendas.
    • Algumas práticas recomendadas incluem o uso de CRM para gestão de clientes, personalização no atendimento e desenvolvimento de networking eficaz.
    • A adaptação ao ambiente digital e ao e-commerce se torna essencial, com ênfase no marketing de relacionamento e na fidelização do cliente.