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  • Empresas que resistem à digitalização perdem espaço e clientes, alerta especialista

    Empresas que resistem à digitalização perdem espaço e clientes, alerta especialista

    Muitas empresas tradicionais ainda veem a digitalização como algo distante ou desnecessário, mas o cenário mudou. Os negócios que não se adaptam acabam perdendo clientes para concorrentes mais ágeis e conectados. Basta olhar para o consumo: cada vez mais pessoas pesquisam produtos online, fazem compras pelo celular e esperam atendimento rápido em aplicativos de mensagens. Quem ainda não entrou nesse mundo, está ficando para trás.

    Um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que 58% das grandes empresas no Brasil iniciaram processos de digitalização. Mas o dado que chama atenção é que apenas 29% conseguiram implementar essas mudanças com sucesso, o que mostra que muitas ainda enfrentam dificuldades para se adaptar. 

    Para Thiago Finch, empreendedor e CEO da Holding Bilhon, o erro de muitas empresas está em enxergar a digitalização apenas como um gasto, sem entender os benefícios reais. “A transformação digital não é só sobre tecnologia, é sobre eficiência e novas formas de vender e se conectar com clientes. Hoje, quem não investe nisso está jogando dinheiro fora, porque deixa de alcançar um público enorme que já espera esse tipo de experiência”, sinaliza.

    O que as empresas ganham ao migrar para o digital

    A digitalização permite que negócios tradicionais alcancem mais clientes sem precisar investir em grandes estruturas físicas. Com um e-commerce, por exemplo, uma loja de bairro pode vender para o Brasil inteiro. Um restaurante que adota pedidos online ganha mais praticidade e reduz filas. Um pequeno comércio que usa redes sociais para atendimento pode vender mais sem depender apenas dos clientes que passam na porta.

    Além disso, automatizar processos internos economiza tempo e dinheiro. Sistemas de gestão ajudam a organizar estoques, controlar vendas e até evitar desperdícios. Plataformas de pagamento tornam as transações mais rápidas e seguras. Tudo isso melhora a experiência do cliente e traz resultados diretos para o faturamento.

    Outro ponto importante é a coleta de dados. Ferramentas digitais permitem entender melhor o comportamento dos clientes, o que ajuda a oferecer produtos e serviços mais alinhados com o que eles realmente querem. “Em vez de tentar adivinhar o que pode funcionar, as empresas passam a tomar decisões baseadas em informações concretas”, Thiago Finch aponta.

    Porquê algumas empresas ainda resistem à digitalização 

    Mesmo com tantas vantagens, muitas empresas tradicionais ainda evitam essa mudança. O principal motivo é o medo do desconhecido. Muitos empreendedores têm receio de errar, de gastar dinheiro sem retorno ou simplesmente não sabem por onde começar.

    Outro fator é a cultura da empresa. Negócios familiares ou empresas que operam do mesmo jeito há décadas podem ter dificuldade para convencer a equipe e os gestores de que a digitalização vale a pena. O desafio não está só na tecnologia, mas em mudar a mentalidade de quem está acostumado a fazer tudo de forma manual.

    Finch explica que essa barreira precisa ser superada para que a empresa continue competitiva. “O mercado não espera. Hoje, se o consumidor encontra um concorrente que oferece mais praticidade, ele troca de fornecedor na hora. Não importa o quão tradicional ou bem estabelecida a empresa seja, se ela não facilitar a vida do cliente, vai perder espaço. Isso vai de coisas simples, como aceitar pagamentos em cartão de crédito, até facilidades mais avançadas, como antecipar desejos do consumidor”, exemplifica o CEO.

    Como começar a digitalização sem complicação

    Para quem quer dar os primeiros passos sem grandes riscos, o ideal é começar pequeno. Um restaurante pode testar pedidos online antes de criar um app próprio. Uma loja pode vender pelo Instagram antes de abrir um e-commerce completo. Pequenos ajustes já fazem diferença na operação e na percepção dos clientes.

    Investir na capacitação da equipe também é essencial. Muitos funcionários podem resistir à mudança porque não se sentem preparados para usar novas ferramentas. Treinamentos e suporte interno ajudam a tornar essa transição mais tranquila e eficiente.

    Além disso, contar com parceiros especializados pode acelerar o processo. Empresas de tecnologia oferecem soluções prontas que facilitam a digitalização sem exigir grandes investimentos iniciais e com interfaces intuitivas. O importante é começar e ajustar conforme a necessidade do negócio.

    Para Thiago Finch, o erro é pensar que essa mudança pode ser adiada. “Quem ainda não deu esse passo precisa agir agora. A digitalização deixou de ser uma tendência para se tornar a única forma de garantir crescimento nos próximos anos”, enfatiza.

  • Buscando emprego? Veja 5 dicas do LinkedIn para se proteger de golpes

    Buscando emprego? Veja 5 dicas do LinkedIn para se proteger de golpes

    No Dia da Internet Segura, celebrado globalmente no dia 11 de fevereiro, o LinkedIn, maior rede social profissional do mundo, reforça seu compromisso em ajudar profissionais a se protegerem durante a busca por emprego online. Reconhecida em mais de 100 países, a mobilização deste ano tem como tema “Educação para a Cidadania Digital” e visa capacitar a sociedade para a utilização do ambiente digital de forma crítica, ética e responsável.

    Em um cenário onde a procura por novas oportunidades de trabalho está cada vez mais digitalizada, o tema é especialmente importante para os brasileiros, já que em 2025, 3 em cada 5 profissionais planejam mudar de emprego e 65% dos(as) usuários(as) da plataforma no País afirmam utilizar o LinkedIn para essa função. Para que esse processo ocorra de forma segura e sem imprevistos, é essencial que adotem práticas que protejam suas informações pessoais, garantindo que a busca por uma nova carreira se desenvolva de maneira tranquila e sem riscos.

    Entre os esforços do LinkedIn para garantir a segurança de seus usuários e usuárias, destaca-se a ferramenta de verificação de perfil, que pode ser usada para confirmação de identidade e gera um selo visível nos perfis de forma gratuita, mostrando que aquela conta foi autenticada é, de fato, idônea. 

    “No LinkedIn, exigimos que cada perfil represente uma pessoa real e temos políticas claras que proíbem perfis falsos. Para isso, as equipes de Confiança e Segurança trabalham todos os dias identificando e restringindo atividades não autênticas. Uma das formas utilizadas para garantir que as contas sejam verdadeiras é o Sistema de Detecção Automatizado em Escala, em que mais de 97% das contas falsas são identificadas e removidas da plataforma”, explica Milton Beck, Diretor Geral do LinkedIn para a América Latina. 

    Para melhorar ainda mais a busca por empregos e a utilização geral da rede, o LinkedIn listou algumas dicas para tornar a usabilidade da plataforma ainda mais segura:

    1- Desconfie de ofertas boas demais para serem verdade: pessoas mal intencionadas costumam atrair suas vítimas com promessas tentadoras, como, por exemplo, salários acima da média para funções básicas. Se a proposta parecer irreal, vale a pena pesquisar mais informações sobre a empresa e até mesmo se conectar com outros funcionários para entender mais sobre a oportunidade. 

    2- Cuidado com pedidos suspeitos: não é comum que recrutadores confiáveis solicitem que o(as) usuário(a) faça o download de arquivos criptografados para entrevistas. Esse pedido deve reforçar a atenção do(a) candidato(a). Além disso, tenha cuidado com supostas vagas que exigem pagamento antecipado para cursos, materiais ou inscrições e nunca forneça dados bancários na plataforma. 

    3- Pesquise sobre a empresa, recrutador(a) e vaga: é importante confirmar se a empresa possui uma página verificada no LinkedIn, selo que indica que a organização passou por um processo de autenticação. Além disso, existem formas de checar se o(a) recrutador(a) está realmente vinculado(a) à empresa, como a análise do seu perfil e conexões, por exemplo. Muitas empresas costumam divulgar vagas diretamente em seus canais oficiais, por isso, é sempre válido comparar as informações.

    4- Para garantir uma busca mais segura, o LinkedIn oferece ferramentas como:

    • Filtro de vagas verificadas – permite visualizar apenas oportunidades postadas por empresas com perfis autenticados.
    • Mensagens com alerta de risco – o LinkedIn pode sinalizar mensagens que contêm conteúdos suspeitos.
    • Verificação em duas etapas – esse recurso adiciona uma camada extra de segurança à conta, reduzindo o risco de acessos não autorizados.

    5- Denuncie atividades suspeitas: ao identificar uma vaga ou mensagem suspeita, a denúncia pode ser feita diretamente na plataforma. O LinkedIn mantém uma equipe dedicada a investigar possíveis fraudes e a garantir um ambiente mais seguro para profissionais em busca de novas oportunidades.

    Procurar emprego exige cautela, mas com as ferramentas certas e atenção redobrada, é possível encontrar boas oportunidades sem cair em armadilhas. Além disso, o LinkedIn continua investindo em ferramentas para garantir um ambiente seguro e confiável para profissionais ao redor do mundo. Para saber mais sobre as iniciativas de segurança da plataforma, acesse.

  • Buscar o lucro a qualquer custo, custa caro – e muito

    Buscar o lucro a qualquer custo, custa caro – e muito

    Nos últimos anos, temos visto a evolução das práticas de sustentabilidade das empresas, com ressalvas, é claro. A sigla ESG (ambiental, social e governança) tomou conta da agenda dos investidores, consumidores e colaboradores das corporações, mas o momento parece ser de retrocesso com a volta da busca pelo lucro a qualquer custo. Com o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, observamos grandes corporações como o grupo Meta e a rede de fast food McDonald´s recuarem em suas práticas sociais. E a expectativa é de que todas as áreas prioritárias da Agenda ESG sejam prejudicadas.

    Não há como negar que a finalidade maior de uma empresa é a geração de valor e que sua perpetuidade está relacionada ao desempenho econômico. Desta forma, a sigla ESG deve ser EESG, em que o econômico vem em primeiro lugar. Afinal, sem caixa ou retorno, não há como investir nas práticas sociais e ambientais. O problema é que o único objetivo não pode ser garantir o lucro a qualquer custo, pois a companhia acaba colocando sua imagem e marca em risco. E, com o crescimento das redes sociais, estar longe das ansiedades e exigências da população é um grande problema e pode provocar o cancelamento e boicote, mesmo que momentâneo, da marca. Aí pesa no bolso.

    Há cerca de 10 anos, mais especificamente, em agosto de 2015, foram concluídas as negociações que culminaram na adoção, em setembro, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), por ocasião da Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. Na ocasião, chegou-se a um acordo que contempla 17 Objetivos e 169 metas, envolvendo temáticas diversificadas de sustentabilidade que vão de questões como a erradicação da pobreza e redução das desigualdades ao crescimento econômico inclusivo. A agenda deve ser cumprida até 2030.

    Desde que foram lançados os ODS, grandes corporações aderiram à agenda e melhoraram seus processos para atender as metas. Destacam-se, por exemplo, as iniciativas em busca da diversidade, equidade e inclusão que passaram a fazer parte das políticas de contratação de empresas de todos os portes. Tal política permitiu que pessoas de diversos gêneros, raças, com deficiência ou neurodiversos tivessem oportunidades no mercado de trabalho, ainda que o acesso a cargos mais elevados seja restrito.

    Do lado das empresas, contratar pessoas com diferentes perfis permite que a organização entenda as particularidades de seus consumidores, ampliando a rede de atendimento, as vendas e, por consequência, o lucro. Afinal, uma marca para todos gera mais valor e mais retorno no longo prazo.

    Tal fato, entretanto, começou a ser questionado e uma onda de empresas e instituições. Recente pesquisa divulgada pela Conference Board, entidade empresarial americana com mais de mil associados, mostra que metade das empresas já ajustou suas terminologias para os programas de diversidade e outras 20% consideram mudança semelhante.

    A rede de fast food McDonald´s está entre as companhias que abandonaram os compromissos com os chamados objetivos de diversidade, equidade e inclusão (DEI), interrompendo as exigências de que os fornecedores assumam tais práticas. A decisão ocorre após a Suprema Corte dos Estados Unidos encerrar o uso da ação afirmativa em admissões universitárias.

    A Meta também recuou de uma série de políticas nessas áreas e informou aos funcionários que eles não serão mais obrigados a entrevistar candidatos de grupos sub-representados para vagas abertas ou a buscar negócios com fornecedores diversificados. Walmart, Nissan Motors, Boing, Ford, Toyota e Harley Davidson já seguiram o mesmo caminho. O Walmart anunciou que não usará mais parâmetros de raça e gênero para selecionar contratos de fornecimento e reduziu treinamentos sobre equidade racial. Outras companhias como Johnson & Johnson, Coca-Cola e Uber retiraram ou suavizaram, nos seus relatórios corporativos, menções a critérios de diversidade em suas políticas de remuneração.

    Aqui pegamos os programas DEI como exemplo, mas o retrocesso para as décadas de 70 e 80, quando a visão era de busca pelo lucro sem escrúpulos, é nítido em diversas áreas da sustentabilidade, seja no campo social ou ambiental. A princípio, a visão é de que tais objetivos geram despesas e não lucro. Um equívoco claro quando se coloca a reputação em jogo. Rechaçar a sustentabilidade é dar tiro no pé da sociedade e das próprias companhias. O lucro a qualquer custo, custa muito.

  • Buscar o lucro a qualquer custo, custa caro – e muito

    Buscar o lucro a qualquer custo, custa caro – e muito

    Nos últimos anos, temos visto a evolução das práticas de sustentabilidade das empresas, com ressalvas, é claro. A sigla ESG (ambiental, social e governança) tomou conta da agenda dos investidores, consumidores e colaboradores das corporações, mas o momento parece ser de retrocesso com a volta da busca pelo lucro a qualquer custo. Com o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, observamos grandes corporações como o grupo Meta e a rede de fast food McDonald´s recuarem em suas práticas sociais. E a expectativa é de que todas as áreas prioritárias da Agenda ESG sejam prejudicadas.

    Não há como negar que a finalidade maior de uma empresa é a geração de valor e que sua perpetuidade está relacionada ao desempenho econômico. Desta forma, a sigla ESG deve ser EESG, em que o econômico vem em primeiro lugar. Afinal, sem caixa ou retorno, não há como investir nas práticas sociais e ambientais. O problema é que o único objetivo não pode ser garantir o lucro a qualquer custo, pois a companhia acaba colocando sua imagem e marca em risco. E, com o crescimento das redes sociais, estar longe das ansiedades e exigências da população é um grande problema e pode provocar o cancelamento e boicote, mesmo que momentâneo, da marca. Aí pesa no bolso.

    Há cerca de 10 anos, mais especificamente, em agosto de 2015, foram concluídas as negociações que culminaram na adoção, em setembro, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), por ocasião da Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. Na ocasião, chegou-se a um acordo que contempla 17 Objetivos e 169 metas, envolvendo temáticas diversificadas de sustentabilidade que vão de questões como a erradicação da pobreza e redução das desigualdades ao crescimento econômico inclusivo. A agenda deve ser cumprida até 2030.

    Desde que foram lançados os ODS, grandes corporações aderiram à agenda e melhoraram seus processos para atender as metas. Destacam-se, por exemplo, as iniciativas em busca da diversidade, equidade e inclusão que passaram a fazer parte das políticas de contratação de empresas de todos os portes. Tal política permitiu que pessoas de diversos gêneros, raças, com deficiência ou neurodiversos tivessem oportunidades no mercado de trabalho, ainda que o acesso a cargos mais elevados seja restrito.

    Do lado das empresas, contratar pessoas com diferentes perfis permite que a organização entenda as particularidades de seus consumidores, ampliando a rede de atendimento, as vendas e, por consequência, o lucro. Afinal, uma marca para todos gera mais valor e mais retorno no longo prazo.

    Tal fato, entretanto, começou a ser questionado e uma onda de empresas e instituições. Recente pesquisa divulgada pela Conference Board, entidade empresarial americana com mais de mil associados, mostra que metade das empresas já ajustou suas terminologias para os programas de diversidade e outras 20% consideram mudança semelhante.

    A rede de fast food McDonald´s está entre as companhias que abandonaram os compromissos com os chamados objetivos de diversidade, equidade e inclusão (DEI), interrompendo as exigências de que os fornecedores assumam tais práticas. A decisão ocorre após a Suprema Corte dos Estados Unidos encerrar o uso da ação afirmativa em admissões universitárias.

    A Meta também recuou de uma série de políticas nessas áreas e informou aos funcionários que eles não serão mais obrigados a entrevistar candidatos de grupos sub-representados para vagas abertas ou a buscar negócios com fornecedores diversificados. Walmart, Nissan Motors, Boing, Ford, Toyota e Harley Davidson já seguiram o mesmo caminho. O Walmart anunciou que não usará mais parâmetros de raça e gênero para selecionar contratos de fornecimento e reduziu treinamentos sobre equidade racial. Outras companhias como Johnson & Johnson, Coca-Cola e Uber retiraram ou suavizaram, nos seus relatórios corporativos, menções a critérios de diversidade em suas políticas de remuneração.

    Aqui pegamos os programas DEI como exemplo, mas o retrocesso para as décadas de 70 e 80, quando a visão era de busca pelo lucro sem escrúpulos, é nítido em diversas áreas da sustentabilidade, seja no campo social ou ambiental. A princípio, a visão é de que tais objetivos geram despesas e não lucro. Um equívoco claro quando se coloca a reputação em jogo. Rechaçar a sustentabilidade é dar tiro no pé da sociedade e das próprias companhias. O lucro a qualquer custo, custa muito.

  • DeepSeek: a inteligência artificial chinesa que “quebrou” o mercado e a hegemonia americana em IA

    DeepSeek: a inteligência artificial chinesa que “quebrou” o mercado e a hegemonia americana em IA

    O cenário da iInteligência Artificial (IA) foi recentemente abalado com a chegada de um novo protagonista: o DeepSeek. Desenvolvido por uma startup chinesa, a ferramenta promete redefinir o que entendemos por IA generativa, desafiando gigantes do setor como OpenAI, Google e Microsoft. Mas o que torna o DeepSeek tão especial?

    Trata-se de uma plataforma de IA de código aberto, que se destaca pela eficiência e baixo custo de desenvolvimento, conquistados a partir de uma arquitetura tecnológica inovadora e bastante disruptiva versus os modelos mais conhecidos de inteligência artificial generativa no mercado. Uma das inovações técnicas mais notáveis é a assim chamada “quantização inteligente”, que em termos mais leigos seria entendida como a fórmula de arredondamento utilizada para facilitar os cálculos. Tal abordagem reduz significativamente a necessidade de memória e os custos associados, sem comprometer a precisão dos resultados.

    Assim, enquanto empresas como a OpenAI investiram cerca de US$ 6 bilhões ao longo de uma década, com uma equipe de 4.500 funcionários, o DeepSeek alcançou resultados comparáveis em apenas dois anos, tendo uma equipe de menos de 200 funcionários e investimentos aproximadamente 1000 vezes menores, entre 5 e 6 milhões de dólares.

    Além disso, o DeepSeek é construído sobre uma arquitetura híbrida, que mescla redes neurais profundas com mecanismos de atenção esparsa e algoritmos de aprendizado por reforço avançados. A combinação permite processar dados de forma mais eficiente, reduzindo o consumo computacional enquanto mantém alta precisão.

    Outro diferencial é que o DeepSeek adota a abordagem de “mixture of experts” (mistura de especialistas), ativando apenas os recursos computacionais necessários para cada tarefa. A técnica não só aumenta a eficiência, mas também reduz o consumo de energia, tornando o modelo mais sustentável. Já uma das maiores vantagens é o fato de ser um sistema de código aberto. Isso significa que qualquer pessoa, seja pesquisador, desenvolvedor ou entusiasta da tecnologia, pode acessar seu código-fonte, estudá-lo, modificá-lo e aprimorá-lo de acordo com suas necessidades.

    A democratização da IA faz com que países e regiões em desenvolvimento tenham acesso a tecnologias de ponta sem depender exclusivamente de soluções proprietárias e de alto custo, nivelando o campo de jogo e permitindo que diferentes comunidades se beneficiem dos avanços da IA para resolver desafios locais.

    Impacto no mercado

    A introdução do DeepSeek causou impacto significativo no mercado tecnológico e financeiro. Empresas como a Nvidia, fornecedora líder de chips para IA, viram uma queda acentuada em suas ações (que vinham de meses de excessiva valorização) após o lançamento do DeepSeek, resultando na perda de capitalização de mercado de aproximadamente 600 bilhões de dólares (até o momento em que escrevo este artigo). Isso demonstra o quanto o “fenômeno”  DeepSeek desafiou o status quo e provocou a reavaliação das estratégias de desenvolvimento de IA pelas grandes empresas.

    Tudo isso foi tão impactante e transformador, que até mesmo o recém-empossado presidente dos EUA Donald Trump, que tem como uma de suas principais bandeiras de governo a liderança global em IA pelas empresas norte-americanas, foi forçado a se pronunciar.

    Além disso, a acessibilidade e o baixo custo do DeepSeek abrem oportunidades para pequenas e médias empresas adotarem soluções de IA avançadas, anteriormente restritas a grandes corporações em função de altos custos. O resultado pode ser maior inovação em diversos setores, desde saúde até finanças.

    O sucesso do DeepSeek sinaliza uma mudança no paradigma de desenvolvimento de IA (que era liderado e dominado pelos EUA), trazendo novos concorrentes de peso para a indústria, que enfatizarão a eficiência com acessibilidade. Espera-se que essa abordagem incentive outras empresas a adotarem modelos de código aberto, buscando soluções mais eficientes em termos de recursos.

    Todavia, o preparo para essa revolução exige que profissionais e empresas tenham alguns comportamentos:

    • Atualizem-se continuamente: Manter-se informado sobre as últimas tendências e avanços em IA é crucial. Ler notícias e participar de cursos, workshops e conferências pode ajudar a acompanhar o ritmo acelerado das inovações.
    • Adotem uma mentalidade aberta: Estar disposto a experimentar novas ferramentas e abordagens, como as oferecidas pelo DeepSeek, pode proporcionar vantagens competitivas significativas, uma vez que todo dia há literalmente dezenas de novidades – e esse processo tenderá a se acelerar.
    • Fomentem a colaboração: A natureza de código aberto do DeepSeek destaca a importância da colaboração na comunidade de IA. Contribuir para projetos open source e compartilhar conhecimentos são ações que podem acelerar o progresso coletivo, contrapondo os principais modelos até então vigentes no mercado, pagos e fechados.

    A transformação digital está em ritmo acelerado, e o DeepSeek exemplifica como inovações podem surgir de maneira inesperada, desafiando players estabelecidos e redefinindo o futuro da tecnologia. Estar preparado para mudanças é fundamental para se manter relevante e competitivo no mercado atual. Estou muito curioso e interessado em seguir acompanhando aonde tudo isso nos levará! E você?

  • As tendências que estão redefinindo o varejo e a experiência do consumidor

    As tendências que estão redefinindo o varejo e a experiência do consumidor

    O varejo está passando por uma transformação acelerada, impulsionada pela tecnologia, pela personalização e pela experiência do cliente, aspectos que se fundem em uma jornada unificada. Eventos como a NRF 2025, o mais relevante na área de varejo e consumo do mundo, que ocorreu em janeiro nos EUA, reforçam que o setor não pode mais adiar mudanças estratégicas, pois o momento presente já exige novas abordagens para se manter competitivo. 

    Entre as principais tendências em destaque, apresentadas na NRF, cinco se mostram essenciais para marcas que querem liderar essa nova era do varejo. 

    A jornada unificada: uma experiência seamless

    A jornada do consumidor está cada vez mais integrada com as linhas entre o mundo físico e o digital se diluindo. A NRF 2025 evidenciou a importância de oferecer uma experiência seamless, isto é, fluida, em tradução livre, na qual o cliente pode iniciar uma compra online e finalizá-la em loja ou vice-versa.

    Este ciclo de interação com o cliente exige:

    • Integração de canais: uma visão holística do cliente, com dados compartilhados entre os diferentes pontos de contato;
    • Personalização: oferta de produtos e serviços personalizados em cada etapa da jornada, desde a descoberta até a pós-venda; e
    • Facilidade: simplificação da experiência de compra com processos ágeis e intuitivos.

    Nos Estados Unidos, a Starbucks é um exemplo bem-sucedido na implementação da jornada seamless. A rede de cafeterias demonstra que o varejo, em diferentes regiões e modelos de negócios, está substituindo a visão fragmentada da compra por uma abordagem holística, que conecta e integra – com personalização e conveniência – todos os pontos de contato com os consumidores.

    Também deixa outra lição: a de não estagnar com o sucesso. Mesmo diante dos bons resultados obtidos, Deb Hall Lefevre, vice-presidente executiva e diretora de Tecnologia da Starbucks, destacou, no painel sobre transformação digital, que a empresa “ainda não chegou lá”. Para ela, ainda há muito trabalho a ser feito frente à diversidade das franquias e dos modelos de negócios espalhados pelas regiões do país. O propósito da Starbucks, segundo a executiva, é continuar avançando na unificação dos seus canais para atender melhor. Nas palavras de Lefevre, “tudo se resume, novamente, a uma experiência de toque consistente”.

    Retail Media 2.0: a audiência no centro das estratégias

    O Retail Media está evoluindo para uma nova era em que a combinação entre dados e comportamento permite construir perfis de consumidores com precisão cada vez maior. Esta transformação tem implicações significativas para o varejo:

    • Audiência segmentada: a capacidade de identificar e segmentar a audiência de forma granular permite campanhas mais direcionadas e eficazes;
    • Mensagens personalizadas: criar mensagens personalizadas que ressoem com as necessidades e interesses de cada consumidor; e
    • Otimização de resultados: medir o impacto das campanhas e otimizar as estratégias em tempo real.

    Nas palavras de Pete Nordstrom, presidente e diretor de Marca da Nordstrom, “a jornada do consumidor, antes fragmentada, agora se unifica em uma experiência omnichannel, personalizada e altamente tecnológica”. A companhia, fundada como sapataria em 1901, em Seattle, é uma referência em inovação e experiência de compra.

    Instalada ao lado do Central Park, a megaloja da Nordstrom focou na venda de artigos de luxo exclusivos para o público feminino. Combinou o alto valor de marcas como Gucci e Yves Saint Laurent a dois andares de restaurantes e cafés proprietários e serviços próprios de costura e maquiagem ultrapersonalizados oferecidos pelo “Beauty Services”. Para exemplificar a capacidade de integração e conveniência, uma cliente da flagship pode solicitar uma bebida de um dos restaurantes enquanto prova um vestido. Caso opte por fazer sua refeição em casa, os estabelecimentos entregam no endereço solicitado.

    A análise de cases como o da Nordstrom deixa claro que o futuro do varejo está marcado pela convergência entre o físico e o digital.

    Inteligência Artificial: a chave para a análise de dados

    A Inteligência Artificial (IA) está revolucionando a forma como as empresas analisam e interpretam grandes volumes de dados. Na NRF 2025, ficou evidente a importância da IA para:

    • Previsão de demanda: antecipar as necessidades dos consumidores e otimizar os estoques;
    • Personalização em massa: criar experiências personalizadas para milhões de clientes; e
    • Otimização de preços: definir preços dinâmicos com base na demanda e no comportamento do consumidor.

    Isso significa que a IA impacta a tomada de decisões, e esta é uma revolução que está apenas começando. É certo que transformará tudo o que conhecemos, desde os negócios às relações de consumo, de trabalho e entre pessoas.

    A ideia de ruptura promovida pela Inteligência Artificial permeou inúmeras palestras desde a abertura do evento, no painel intitulado Game-Changing, apresentado pelo CEO do Walmart e presidente da NRF, John Furer, e por Azita Martin, vice-presidente e gerente geral de IA para varejo, da Nvidia. Para além da tradução literal “Mudança de Jogo”, o termo busca expressar o conceito de disrupção que o uso da tecnologia representa para o mundo a partir de agora.

    Azita Martin fez jus ao tema e nos contou sobre um dos processos aplicados pela Nvidia em logística. Ela disse que, com software e testes cíclicos de agentes de IA, é possível avaliar e refinar como o sistema se adapta à imprevisibilidade do mundo real. Caso ocorra um incidente ao longo da rota planejada dos AMRs (robôs móveis automatizados), a visão computacional atualiza o mapa de ocupação em tempo real e o envia ao modelo de IA com uma nova rota otimizada.

    Esse exemplo demonstra a capacidade da IA de modelar e se adaptar a dados em tempo real, como observado nos centros de distribuição, otimizando operações logísticas. Utilizada para prever demandas, otimizar preços, personalizar experiências e muito mais, dada a capacidade de analisar grandes volumes de dados, no varejo, favorecendo tomadas de decisão mais ágeis e assertivas.

    In-Store: o novo digital

    Como já percebemos, as lojas físicas estão se transformando em espaços cada vez mais digitais e interativos. Logo, o quarto destaque apresentado na NRF 2025 foi a adoção das mesmas práticas do digital pelo in-store:

    • Experiências imersivas: utilização de tecnologias como realidade virtual e aumentada para criar experiências únicas;
    • Integração com o e-commerce: oferta de opções de compra online e offline de forma integrada; e
    • Análise de dados em tempo real: coleta dados dos clientes dentro da loja para personalizar a experiência e otimizar as operações.

    Uma das gigantes do mercado de luxo de beleza, a Sephora, mostrou que “omni” não é apenas uma palavra e, sim, uma estratégia enraizada no DNA da empresa. Artemis Patrick, CEO da companhia na América do Norte, enfatizou o compromisso de longa data da rede com a abordagem omnichannel unificada. Segundo Patrick, os investimentos massivos na digitalização do in-store envolvem, por exemplo, a automação dos meios de pagamento para que a experiência de compra física tenha a mesma fluidez do online.

    OmniADS: a convergência dos canais

    Por fim, a união do online e do offline deu origem a um novo conceito: o “OmniADS”. Essa abordagem remete à criação de campanhas que se estendem por todos os canais, oferecendo uma experiência consistente e personalizada para o consumidor.

    A NRF 2025 deixou claro que o futuro do varejo já começou. A fusão entre tecnologia, personalização e integração não é apenas uma tendência, mas a nova regra do jogo. As empresas que colocarem essas transformações em prática, investindo em tecnologia, dados e experiência do cliente, estarão preparadas para os desafios do mercado e para liderar a próxima era do consumo. Esta é a oportunidade de redefinir estratégias, reinventar experiências e conquistar um novo patamar de relevância.

    *Célio Martinez é CEO da Converta Ads

  • Futuro incerto das redes sociais exige adaptação na comunicação de marcas

    Futuro incerto das redes sociais exige adaptação na comunicação de marcas

    Nos últimos meses, o mundo digital presenciou uma série de mudanças que evidenciam um risco crescente para empresas e criadores de conteúdo que dependem exclusivamente das redes sociais para sua receita. 

    O caso mais recente foi a instabilidade do X (antigo Twitter) no Brasil, que ficou fora do ar por meses, deixando muitos negócios vulneráveis. Mas e se isso acontecer com outras plataformas? E se o Facebook e o Instagram limitarem o acesso a notícias, como já ocorre no Canadá? Como os produtores de conteúdo e as empresas que baseiam sua receita exclusivamente em redes sociais poderiam reagir?

    Para Riadis Dornelles, CEO – LATAM da PremiumAds, principal empresa de monetização e soluções de mídia programática da américa latina, a resposta está na construção de uma plantaforma digital proprietária. 

    “Ter um site próprio é essencial para garantir a segurança e continuidade dos negócios, isso proporciona um ambiente minimamente controlado, menos dependente das regras impostas por terceiros. Hoje, vemos uma valorização crescente desse modelo, com empresas investindo mais em seus próprios sites, domínios e inventários digitais”, explica Dornelles. 

    Historicamente, grandes grupos de comunicação sempre valorizaram suas emissoras de TV, rádios e jornais impressos. No entanto, quando se trata de suas próprias plataformas digitais, muitos ainda priorizam as redes sociais ao invés de fortalecer seus sites. 

    “O problema é que essas redes não pertencem a eles. O algoritmo pode mudar, as regras podem ser alteradas e, em casos extremos, o acesso pode ser bloqueado”, destaca.

    E então, como garantir a sobrevivência digital?

    Plataformas como TikTok, Instagram e Facebook são ferramentas valiosas para distribuição de conteúdo e aquisição de audiência, mas não devem ser o único canal de receita. Construir uma estratégia de mídia que inclua um site robusto, com SEO bem estruturado e um modelo de monetização sustentável, é um passo fundamental para evitar dependência excessiva de terceiros.

    “No cenário digital atual, a pergunta que fica é: você está construindo seu negócio em um terreno próprio ou no de outra pessoa? A resposta a essa questão pode definir a segurança e a longevidade do seu projeto no digital”, finaliza Dornelles.

  • Tendências do marketing imobiliário para 2025

    Tendências do marketing imobiliário para 2025

    O mercado imobiliário é um dos mais aquecidos da economia brasileira e para atingir o seu público-alvo, o marketing é fundamental com trabalho diário para alcançar a meta. Por conta disso, em meio a um cenário competitivo, achar a palavra certa pode ser determinante para o sucesso ou fracasso do negócio.

    Vamos imaginar que um potencial cliente está de olho num apê em BH. Para alcançar esse potencial comprador, o marketing precisa listar uma série de demandas nas plataformas para apresentar ótimas opções e conseguir fechar um bom negócio para todos os lados.

    Devido às palavras e tags disponíveis no mundo digital, o marketing precisa estar atento para apresentar além do empreendimento, as opções que o comprador terá na região ao adquirir esse imóvel.

    Tendências do marketing para 2025

    Por conta dessa importância do marketing no mercado imobiliário, confira abaixo algumas demandas que são fundamentais para que todos os lados tenham êxito e ajudem o cliente a comprar a casa dos sonhos.

    Inteligência Artificial

    O ano de 2025 é fundamental para que a Inteligência Artificial seja introduzida e facilite a otimização do tempo. Por conta disso, o marketing pode ser voltado para descrever imóveis, promover campanhas, análise dos mais variados perfis e ter êxito na hora da conversão.

    Realidade Virtual

    Outra tendência que tem muito a ver com inteligência artificial e tecnologia é a realidade virtual. Também conhecida como VR, essas ferramentas ajudam os possíveis compradores a ver o imóvel como se estivesse no próprio local, porém, sem sair de casa! Apesar de mais cara, essa tecnologia agrega muito e é um grande diferencial para quem está investindo em marketing imobiliário.

    Segurança na web

    Outro ponto que o marketing precisa se atentar é dar total segurança ao cliente na hora de preencher uma ficha online e evitar que esses dados sejam vazados. Por conta disso, a proteção de dados ganha uma importância no setor e gera leads para angariar novos clientes.

    Atendimento humanizado

    Pode até parecer um pouco contraditório falar sobre isso na época das IAs, mas o atendimento humanizado faz toda a diferença no marketing imobiliário. Muitas vezes os clientes têm muitas dúvidas sobre um imóvel e querem conversar com os corretores, e não apenas receber respostas prontas de um robô. Aliás, um atendimento humanizado pode ajudar na hora de fechar vendas.

    Força nas redes sociais

    É necessário que o marketing trabalhe de forma intensa na rede social. Para cada plataforma, a linguagem é diferente e o objetivo é colocar a forma mais clara possível para que o usuário fique encantado pelo apartamento e faça a aquisição ou até mesmo entre em contato com o corretor e construtora.

    Nicho

    Na hora de acertar em cheio o cliente, o marketing precisa entender qual é a necessidade do comprador e qual tipo de imóvel ou região ele está disposto a colocar o seu dinheiro. Por isso, quanto mais informação do determinado nicho estiver disponível, melhor para todos os lados. Exemplo: caso o potencial comprador esteja focado na compra de imóveis de 1 dormitório, o marketing poderá encontrar as melhores opções para que a aquisição seja realizada. Como podemos notar, o marketing tem o papel fundamental na hora de sacramentar a negociação imobiliária e tem total importância para o sucesso do empreendimento ou até mesmo encontrar um apartamento para locação daquele cliente que está indeciso.

  • Tendências do marketing imobiliário para 2025

    Tendências do marketing imobiliário para 2025

    O mercado imobiliário é um dos mais aquecidos da economia brasileira e para atingir o seu público-alvo, o marketing é fundamental com trabalho diário para alcançar a meta. Por conta disso, em meio a um cenário competitivo, achar a palavra certa pode ser determinante para o sucesso ou fracasso do negócio.

    Vamos imaginar que um potencial cliente está de olho num apê em BH. Para alcançar esse potencial comprador, o marketing precisa listar uma série de demandas nas plataformas para apresentar ótimas opções e conseguir fechar um bom negócio para todos os lados.

    Devido às palavras e tags disponíveis no mundo digital, o marketing precisa estar atento para apresentar além do empreendimento, as opções que o comprador terá na região ao adquirir esse imóvel.

    Tendências do marketing para 2025

    Por conta dessa importância do marketing no mercado imobiliário, confira abaixo algumas demandas que são fundamentais para que todos os lados tenham êxito e ajudem o cliente a comprar a casa dos sonhos.

    Inteligência Artificial

    O ano de 2025 é fundamental para que a Inteligência Artificial seja introduzida e facilite a otimização do tempo. Por conta disso, o marketing pode ser voltado para descrever imóveis, promover campanhas, análise dos mais variados perfis e ter êxito na hora da conversão.

    Realidade Virtual

    Outra tendência que tem muito a ver com inteligência artificial e tecnologia é a realidade virtual. Também conhecida como VR, essas ferramentas ajudam os possíveis compradores a ver o imóvel como se estivesse no próprio local, porém, sem sair de casa! Apesar de mais cara, essa tecnologia agrega muito e é um grande diferencial para quem está investindo em marketing imobiliário.

    Segurança na web

    Outro ponto que o marketing precisa se atentar é dar total segurança ao cliente na hora de preencher uma ficha online e evitar que esses dados sejam vazados. Por conta disso, a proteção de dados ganha uma importância no setor e gera leads para angariar novos clientes.

    Atendimento humanizado

    Pode até parecer um pouco contraditório falar sobre isso na época das IAs, mas o atendimento humanizado faz toda a diferença no marketing imobiliário. Muitas vezes os clientes têm muitas dúvidas sobre um imóvel e querem conversar com os corretores, e não apenas receber respostas prontas de um robô. Aliás, um atendimento humanizado pode ajudar na hora de fechar vendas.

    Força nas redes sociais

    É necessário que o marketing trabalhe de forma intensa na rede social. Para cada plataforma, a linguagem é diferente e o objetivo é colocar a forma mais clara possível para que o usuário fique encantado pelo apartamento e faça a aquisição ou até mesmo entre em contato com o corretor e construtora.

    Nicho

    Na hora de acertar em cheio o cliente, o marketing precisa entender qual é a necessidade do comprador e qual tipo de imóvel ou região ele está disposto a colocar o seu dinheiro. Por isso, quanto mais informação do determinado nicho estiver disponível, melhor para todos os lados. Exemplo: caso o potencial comprador esteja focado na compra de imóveis de 1 dormitório, o marketing poderá encontrar as melhores opções para que a aquisição seja realizada. Como podemos notar, o marketing tem o papel fundamental na hora de sacramentar a negociação imobiliária e tem total importância para o sucesso do empreendimento ou até mesmo encontrar um apartamento para locação daquele cliente que está indeciso.

  • 4 estratégias para facilitar trocas e devoluções

    4 estratégias para facilitar trocas e devoluções

    Lidar com trocas e devoluções de produtos nem sempre é uma experiência agradável para consumidores, que tendem a adiar a operação. Essa demora, inclusive, pode ser relacionada ao receio de enfrentar uma operação burocrática, o que não é bem visto pelos clientes: 58% buscam simplicidade ao fazer suas devoluções, segundo estudo da agência Invesp. Nessas horas, contar com um atendimento de qualidade faz a diferença para conquistar uma consideração pela marca.

    Prova disso é que 92% das pessoas comprariam novamente na loja se o processo fosse simplificado, de acordo com o mesmo estudo. Tendo isso em vista, mais do que elaborar mudanças para evitar que clientes troquem ou devolvam o produto — que, sem dúvidas, é um ponto importante na estratégia de qualquer negócio —, as empresas precisam entender que essa probabilidade existe e, portanto, devem se munir de soluções estratégicas.

    “Processos de devolução podem ser um diferencial na fidelização de clientes, e donos do negócio devem recorrer a ferramentas eficazes para colocar o atendimento como protagonista. Dessa forma, apesar da troca e devolução, a experiência do consumidor se torna positiva e ele tem seu problema resolvido, aumentando as chances de que ele volte no futuro”, comenta Oswaldo Garcia, CEO da NeoAssist, plataforma referência em atendimento omnichannel. 

    Pensando nisso, o especialista aponta 4 processos que as empresas podem incluir no atendimento para proporcionar uma jornada satisfatória de troca e devolução. Confira:

    Deixe claros os requisitos e o protocolo das trocas e devoluções

    É importante que as empresas tenham uma política de trocas e devoluções bem definida e, sobretudo, acessível durante toda a jornada do cliente, independentemente da data comemorativa.

    Desde a pré-venda até o pós, é fundamental oferecer informações claras e transparentes sobre requisitos, prazos para a troca e como funciona a devolução. O cliente quer soluções práticas, e não entregar essa experiência desejada pode prejudicar o engajamento com a marca. 

    Ofereça vários canais de atendimento

    Ter acesso a vários canais de suporte é um ponto favorável para consumidores, ainda mais quando as plataformas estão integradas e o fluxo da conversa não se perde. Oferecer opções de atendimento diversas, como redes sociais, telefone, e-mail, WhatsApp e chatbot, facilita a jornada e ajuda a resolver a troca ou devolução de forma ágil e do jeito que o cliente preferir.

    Disponibilize autosserviços 

    Para quem gosta de resolver questões de trocas e devoluções por conta própria, sem necessariamente ter interação com vendedores, como é o caso de muitos brasileiros — 77% dos entrevistados querem opções “self-service”, segundo pesquisa da ServiceNow —, os autosserviços são uma opção favorável. 

    Exemplo disso são bots, que automatizam o autoatendimento 24/7 em diferentes canais com ajuda de IA, e FAQs inteligentes, que reconhecem erros gramaticais e termos semelhantes, proporcionando pesquisas mais abrangentes. Tais serviços são ágeis na resolução e em entregar informações claras sobre o processo.

    Seja ágil nas respostas – a inteligência artificial pode ajudar 

    Um dos fatores que atraem clientes é uma resposta rápida. O que ele mais quer é conseguir resolver sua dúvida e seguir com a troca ou devolução. Com ajuda de inteligência artificial, equipes de atendimento podem proporcionar essa experiência positiva. 

    Hoje, soluções disponíveis no mercado já permitem perceber as emoções dos clientes durante a interação e recomendar ações inteligentes baseadas no tom da conversa, muitas vezes sugerindo respostas que aceleram o tempo de atendimento. Por exemplo, a Núb.ia, da NeoAssist, que é capaz de identificar pontos críticos e oferecer intervenções proativas, garantindo a satisfação do cliente em todas as etapas da jornada de compra.